Observatório Alviverde

29/10/2009

JOGAMOS MUITO CONTRA O GOIÁS. QUE VENHAM OS GAMBÁS!

Foi uma dessas partidas que conduzem o torcedor ao paroxismo da emoção esse Palmeiras X Goiás. Um jogo, certamente, além de todas as expectativas, posto que ninguém esperava uma partida de tal qualidade em face dos últimos resultados de palmeirenses e de goianienses. O Palmeiras, como era de se esperar, entrou para o gramado do Palestra, simplesmente, determinado a se impor como melhor equipe e a vencer, custasse o que custasse, atingindo, plenamente, os seus objetivos.
Impelido por sua leal torcida, que em momento algum parou de apoiar e de incentivar, o Palmeiras encontrou a força interior que houvera desaparecido do time nos últimos jogos e, definitivamente, aplicou um "showcolate" no esmeraldino goiano.
Vitória lídima, incontestável, insofismável, clara, meridiana e cristalina em que o Palmeiras ainda foi prejudicado pela não marcação de um penal visibilíssimo que só o árbitro não viu.
Com os três pontos obtidos, o Palmeiras reencontra a liderança e estabelece dois pontos de vantagem sobre os bambis. Aí entra a enorme vantagem de atuar depois do adversário no próximo domingo em Presidente Prudente. Os bambis entram com a obrigação de vencer, no sábado, o Barueri, mais ou menos no clima de quando enfrentamos o Santo André e podem se dar mal. Nessa hipótese teremos a possibilidade de atuar diante dos gambás já sabendo o que podemos fazer e, nesta circunstância, às vezes, até um empate cristaliza a nossa liderança se eles empatarem ou vierem a perder para o Barueri.
Quando vencemos o jogo de hoje, ocorreu-me um pensamento. Nunca foi tão fácil para o Palmeiras ganhar um brasileirão.
Domingo teremos um jogo dificílimo diante de nosso maior adversário. Mesmo desmoralizados na competição, já vivendo a expectativa de uma nova temporada, eu não tenho nenhuma dúvida de que os gambás vão fazer o jogo do ano visando a atrapalhar a trajetória do Verdão em busca de mais um título. Mas o que mais me causa maus presságios é que eles estarão presentes em dois dos principais jogos decisivos, haja vista que ainda vão enfrentar o Flamengo em casa e o Atlético Mineiro em Belo Horizonte. Voces já pensaram se o Palmeiras depender dos dois resultados deles, justamente na penúltima e na última rodada? Por isso é melhor que o Palmeiras trate de
manter o tabu e derrotá-los domingo em Prudente, a fim de nos acautelarmos contra o corpo mole e a entrega de jogos que eles podem, perfeitamente, fazer, caso essas atitudes sirvam para tolher-nos e impedir-nos de chegar ao título.

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27/10/2009

COMO JOGAR CONTRA O GOIÁS?

Jogar com raça, empenho, determinação e atitude é, antes de tudo, obrigação. Mas jogar com um time diferente, aproveitando o melhor material humano em disponibilidade, é, absolutamente, imperioso. E, sob esse aspecto, Muricy já deixou transparecer que fará alterações, procurando uma escala diferente, alterada, modificada, haja vista que quem vinha jogando não deu conta do recado e nem supriu, à altura, as ausências dos jogadores que estão fora da equipe por contusão.
A primeira informação dá conta de que está de volta o sistema de três zagueiros, a cara tática de Muricy, cuja adoção seria para evitar os muitos gols que a equipe vem sofrendo ultimamente.
O time preliminarmente anunciado não teria Marquinhos entrando de imediato. Em compensação teria as voltas de Sandro Silva e David Saconi além do deslocamento de Edmilson para compor a zaga.
Se não for um estratagema de Muricy o time que começaria o jogo contra o Goiás seria este:
Marcos, Maurício Silva, Edmilson e Danilo. Figueroa, Souza, Sandro Silva, David Saconi e Armero. Diego Souza e Obina.
Você concorda com Muricy? Ou teria uma alternativa melhor para colocar em campo?

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25/10/2009

ARGG QUE RODADA DESGRAÇADA!

Que rodada horrível para o Palmeiras! Se as anteriores foram muito favoráveis, a deste final de semana foi desconfortante e incômoda para a torcida palestrina. Sei que todos nós sempre proclamamos,"eu acredito", mas não há quem, no fundo, não tenha uma pequena ponta de medo e desconfiança do que pode acontecer nesta reta final do Brasileirão.
Mas, fazer o que, se não temos um elenco à altura de nossas necessidades e responsabilidades. Todo ano é a mesma coisa. Na hora H faltam-nos recursos que nos levem a uma melhor destinação. Tudo isso em face do mau planejamento e de investimentos incertos. para o que muito contribui o mórbido gráu de exigência de nossa torcida, sem qualquer dúvida, o mais alto entre todos os grandes de São Paulo e do Brasil. Conquanto tenha havido melhoras nesse aspecto, parece que só agora vai arrefecendo aquela estúpida história de "Academia", que só agrada aos saudosistas, aos piégas, aos tolos e aos sonhadores e que corrói, há anos, as entranhas da SE Palmeiras. Na verdade, o futebol mudou, radicalmente, e o Palmeiras talvez tenha sido o último dos grandes do futebol brasileiro a ter caído nessa indesmentível realidade. De uns tempos para cá, temos apostado um pouco mais em jogadores de força e abdicado dos ineficazes meias enfeitadores que sempre ocuparam lugar de importância no ranking de nossas contratações.
Paralelamente, o que se observa, é que os nossos principais advcrsários investem no bom e barato, colhem os frutos e estão aí todo o ano disputando e ganhando títulos. O Palmeiras investe todo o ano em dois ou três jogadores caros e o restante do investimento é em cima de jogadores com algum destaque, normalmente enfeitadores, ficando cada vez mais longe das conquistas.
Este ano foi um pouco diferente, mas, ainda assim, as contratações foram e estão muito aquém das exigências de um clube do naipe do Palmeiras. Digamos que acertamos em 50% delas, o que já foi um progresso, admitindo-se que em anos anteriores esse percentual chegava a, no máximo, 20%.
Dito tudo isso fica a pergunta: Seria por isso, talvez, que estamos, uma vez mais, nadando perto da praia ? Ou este ano seriam outros os aspectos que tanto nos desfavorecem?
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PS - Como está fazendo falta aquele meia esquerda, preferentemente canhoto, que eu reivindicava(videm postagens anteriores) para fechar o nosso elenco! E esse meia esteve nas mãos do Palmeiras mas foi rejeitado, acusado de desagregador de grupos. Mas o Atlético Mineiro não tomou conhecimento da teoria e contratou Ricardinho, que ajudou a guindar o Galo a vice-liderança deste brasileirão, colocando-o como sériíssimo candidato ao título.

22/10/2009

CALMA COMPANHEIROS, AINDA SOMOS LÍDERES.AINDA DESTA VEZ NINGUÉM NOS DERRUBA!

Verde é a cor da esperança. Eu uso camisa verde, a minha esperança não esmorece, não morre!
Eu continuo acreditando, em que pesem as circunstâncias desfavoráveis do novo desenho que vai tomar a tábua de classificação no próximo fim de semana.
Ontem, mais uma vez, Murici perdeu o jogo ao colocar em campo um time absolutamente óbvio, facilitando o trabalho dos adversários. Além de óbvio, equivocado, haja vista que não tivemos volante de contenção em um jogo em que, com o avanço necessário de nossos laterais, seria uma peça obrigatória, a fim de proporcionar consistência à defesa e resistência aos contrataques que trucidaram a nossa equipe.
Foi o mesmo erro da partida anterior e esse erro tem um nome, Murici. Mais uma vez ele escalou Edmilson como volante, quando se sabe que esse jogador não tem características para exercer a função. Edmilson, consagrado, vaidoso, cheio de sí, não consegue guardar posição e nem se limita a defender, ainda que a tática adotada o obrigue a exercer esse papel. Que não se culpe tanto a defesa, sobrecarregadíssima, mas, muito mais, Edmilson que já não aguenta atacar e defender com a mobilidade e velocidade exigidas pelo futebol de hoje.
Fala-se muito que os laterais avançaram pouco, notadamente Armero. Mas como avançar se ficava um buraco às suas costas sem a necessária cobertura de um volante que não se apresentava nunca?
Por que Muricy não inverteu, mais uma vez, as posições de Souza e Edmilson? Souza é bom para desarmar, mas não apoia e nem entrega bem. Edmilson não é bom para desarmar mas apoia e entrega bem.
E lá na frente, hein? Que gracinha o senhor Diego Souza! Sempre embolado, sempre pela faixa do meio, sem cair para os lados do campo, sem tentar uma mísera jogada individual. Lembrem-se de quantos gols ele fez cambando pelo lado direito do campo, local que favorece ao drible e a chegada, fora o fato dele tirar sempre o seu marcador da área, facilitando os companheiros.
E o Vagner Love, meus amigos ? Sempre individualista, querendo dar uma de estrela e resolver o jogo sozinho, tentando, sistematicamente. o drible desnecessário. Ele também foi outro dos responsáveis pela "debacle" de ontem em Santo André. Que decepção!
Mas nós ainda temos chances sim, senhor. Temos, em primeiro lugar, de torcer por derrotas de nossos principais adversários e isso é absloutamente factível. Ou vocês acham que o Vitória não tem condições de aprontar em cima do Galo, mesmo em Belo Horizonte? Ou que o Grêmio não pode segurar o Internacional mesmo no Beira Rio? O São Paulo terá moleza contra o Santos na Vila? O Flamengo vai ganhar fácil do Bota dentro do Engenhão?
Sei que é difícil, mas não seria surpresa se continuássemos mantendo a mesma distância sobre os nossos adversários.
Mais díficil, entretanto, está sendo voltar a jogar bem. A fraqueza de nosso elenco se expõe como as visceras de um porco abatido pelo ventre. Não temos Maurício Ramos, não temos Pierre, não temos Cleiton Xavier e, por conseqüencia, não temos Diego, o nosso principal jogador. Nossa espinha dorsal foi partida ao meio sem que pudessemos consertá-la convenientemente. Precisamos, agora, dar uma volta por cima. Sinto-me, neste momento, como se estivessemos em meio do deserto, com apenas um cantil de água, representado pelo pontinho que nos mantém na LIDERANÇA. Apesar de tudo, continuamos melhor do que todos os outros que não têm nada. Meus amigos, não vamos perder a fé, não vamos perder a esperança. No frigir dos ovos, esse pontinho pode fazer a diferença a nosso favor. Sei que é difícil, mas não é impossível para nós que torcemos para um clube que usa camisa verde! Vamos agora atropelar o Goiás na quinta-feira que vem. Temos uma semana para pensarmos as feridas, repensarmos o grupo, as atitudes, o time e partir para uma vitória consagradora que nos deixará a seis degráus, apenas, da consagração final AVANTI, PALESTRA!

20/10/2009

O Palmeiras já teve tudo para encaminhar e garantir o título deste Brasileirão. Entretanto o time tem se mostrado incapaz de arrematar o trabalho, elaborado a custo, no decorrer desta temporada.
Na verdade o Palmeiras nunca esteve tão próximo de um título nacional a 12 rodadas da final de um campeonato. Só que aí começam os azares das perdas, por contusão, do melhor volante de contenção do país, Pierre, e do melhor zagueiro central de 2009 até então, Maurício Ramos. Isso sem contar a convocação absolutamente inútil de Diego Souza, no momento de sua melhor interação com o time, quando era, disparadamente, o melhor jogador deste brasileirão. Assim, foi um suceder de erros e derrotas absolutamente explicáveis por todas as ausências reais que colocamos, assim como por outras ausências ocasionais determinadas, sobretudo, pelos cartões e suas conseqüencias. Isso sem falarmos em nosso guapo treinador, monotático, monocórdico e sem qualquer inventividade, atuando sempre de forma absloutamente previsível, ao feitío dos adversários.
Nesta quarta-feira enfrentaremos o Santo André, clube já com a corda no pescoço, brigando para fugir do rebaixamento. Vencer é imperioso, é obrigatório! Uma vitória significará o descarte de mais um dos sete jogos que temos de vencer, reduzindo a necessidade para seis, sem depender dos outros resultados. Exemplifico: temos mais oito jogos a cumprir contra o Santo André, o Goiás, em casa, o Corinthians, mando nosso, o Fluminense, no Rio, o Gremio, em Porto Alegre, o Galo, em casa e o Botafogo, no Rio de Janeiro. Como temos a gordura de um jogo e um ponto em relação ao segundo adversário, o Atlético Mineiro, descartamos uma possível derrota. Mesmo que percamos uma vez, ainda não seremos alcançados, Ganhando do Santo André, destacaremos mais um jogo, isto é, poderemos perder, ainda, outro jogo e assim o será, sucessivamente, até o final. Cada jogo que vencermos podemos perder outro, não só pela poupança estabelecida mas pelo fato de que aumentamos o número de vitórias que é o primeiro critério de desempate enquanto o campeonato vai se encolhendo até o final. Apesar das preocupações decorrentes das más atuações da equipe, tudo se encaminha para um desfecho favorável. O título, por enquanto, é um problema nosso. Vai ser ruim se tivermos de começar a depender dos outros para conquistá-lo. Por enquanto, depende, apenas, de nós mesmos! Avanti, Palestra!

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18/10/2009

FALTOU FUTEBOL AO TIME; FALTARAM VISÃO E OUSADIA A MURICY!

O futebol nos ensina que a montagem de qualquer time ou esquema de jogo, depende, essencialmente, fundamentalmente, das peças de que se disponha. Trata-se de máxima futebolística já consagrada que o indefectível Sr. Muricy Ramalho, digníssimo treinador da SE Palmeiras teima em querer contrariar.
Na verdade, Muricy, que muitos, açodadamente, querem colocar em patamar de conhecimento superior a Vanderley Luxemburgo, do ponto de vista tático, não passa de um ótimo treinador, trabalhador, esforçadíssimo, cidadão correto, honesto, mas, certamente, não chegará nunca, pelo menos em meu ponto de vista, à condição de TÉCNICO com T maiúsculo ou de um estrategista.
Seu grande erro no Palmeiras foi o de tentar transformar uma equipe rápida, aguda, ofensiva, de um toque de bola agilíssimo, em um time lento, modorrento, monotático que passou a atuar da noite para o dia em bolas alças à área do adversário, como fora o SPFW sob o seu comando. Quando Jorginho deixou de ser técnico, o Palmeiras estava no auge de sua produtividade e, pode-se dizer, quase que jogando por música. Foi só Muricy assumir que, em poucos jogos tudo, aquilo se acabou e assistiu-se ao declínio de uma equipe que parecia vocacionada ao título deste brasileirão de 2009.
O que mais irrita em Muricy é que ele não se dispõe nunca a mudar a sua forma de jogar, ainda que premido pelas circunstâncias e seu esquema é absolutamente incompatível com as características do atual elenco. Ademais trata-se de um treinador previsível, sem as necessárias inventividade e atitude para tentar romper, por exemplo, com um resultado adverso.
Hoje, contra o Flamengo, ele deveria ter mexido na equipe logo no intervalo. Quem estava jogando mal? Edmilson, Souza, Cleiton Xavier, Robert e Diego Souza. Como jogadores do porte e do estofo de Cleiton e Diego voce só os substitui em extrema instância, havia tres peças que poderiam haver sido retiradas ou manobradas no tabuleiro. A saída de Edmilson réu confesso no primeiro gol, com o recuo de Souza para marcar Pet e a entrada de alguém mais lúcido para a função de segundo volante, certamente poderiam alterar o ambiente no setor e propiciar a melhora de rendimento de Cleiton e Diego, perdidos na forte marcação adversária. Vejam que Souza era o único de nossos volantes que tinha campo e espaço para jogar, mas não jogou por falta de talento para procurar o jogo e aliviar a pesada marcação sobre os dois companheiros.
Se Muricy quisesse mudar o panorama sem mexer no time, bastaria apenas permutar as funções de Souza e Edmilson, embora a melhor alternativa fosse o sacrifício de um dos dois volantes.
A única alteração efetuada por Muricy ( a segunda não conta) foi produto de seu estado confuso de ser. Muricy está apavorado diante da perspectiva de perder este brasileirão e por isso é incapaz de arriscar.
Considerando-se que Ortigoza é um jogador tipo pivô que atua de costas ou procurando os espaços pelas laterais, encostando nos alas, não sendo um jogador alto como Robert, o que poderia ele realizar em campo, já que o Palmeiras continuava alçando bolas para a área do Flamengo? Já não bastava Vagner Love que é baixote? Precisava de mais um? Se vai fazer a alteração, que também altere o esquema. Para que o suicídio tático? Por medo de perder o que já estava perdido? Perdido por dois, por tres ou mais é a mesma coisa, sobretudo em campeonatos de pontos corridos!
E as outras duas alterações que poderiam ser realizadas, por que Muricy não as fez? Por que colocar Marquinhos apenas aos 43 minutos do segundo tempo e, ainda assim, mediante a perspectiva do gol de penalti que Vagner Love, infantilmente, perdeu? Se não houvesse o penal ele jamais teria chamado Marquinhos. Aliás, por essa atitude nota-se, claramente, que Muricy sabia que o defeito estava, sobretudo, em Souza. Mas se sabia, por que não antecipou a mudança?
Um técnico que vê o seu time perdendo, afogado em campo, sem perspectivas para mudar o resultado adverso e que realiza, apenas, uma substituição burocrática tendo tres para fazer não pode ter o seu nome inserido entre os melhores.
O São Paulo foi três vezes campeão sob o comando de Muricy. Mas o técnico, certamente, se esqueceu que o São Paulo tem o maior cruzador do futebol brasileiro, Jorge Vagner, jogadores muito altos e dúzias de árbitros e bandeiras que sempre o ajudam a fazer o resultado. Muricy parece não ter ainda se dado conta de que ele dirige o Palmeiras. A ficha ainda não caiu.

16/10/2009

ANSIEDADE!

Desta vez, já não suporto a terrível ansiedade. E como suportá-la se a cada rodada o Palmeiras fraqueja diante de adversários anêmicos, muito aquém de nossas forças e de nossa potencialidade? A esta altura, sinto como se houvesse um vazio dentro de mim e divide-me o dilema de crer ou não crer em uma equipe boa, porém tíbia, indecisa, flutuante.
Há instantes em que penso, sèriamente, em desistir de torcer a fim de sossegar o meu coração tão maltratado pelas incertezas que o time me transmite. E penso que sofreria bem menos, se deixasse que as minhas ilusões de título fossem levadas ao capricho e sabor dos acontecimentos, fleugmaticamente, até o fim.
Mas como deixar de torcer, de vibrar, de "pelear", se no dizer do poeta "a vida é combate que aos fracos abate, mas aos fortes e aos bravos só pode exaltar". E assim mergulho novamente no universo adrenalizante do futebol em busca de emoções vívidas que só o Palmeiras tem o condão de me proporcionar.
Hoje é sexta-feira e o tempo parece estanque. A hora do jogo contra o Flamengo não chega e sinto-me como se fosse entrar em campo. E voces acham que não vou ? Certamente que vou e o meu duplo-etérico, se for possivel, tentará ajudar os nossos craques a empurrar muitas bolas para dentro do gol do Flamengo. E, se conseguí-lo, vou festejar e partir para o abraço!

Deixe voce também a sua mensagem para esse Palmeiras X Flamengo.

13/10/2009

MURICY TEM CULPA NO CARTÓRIO

Sei que é fácil falar e criticar após o jogo terminado e o resultado negativo. De qualquer forma arrisco-me a dizer que Muricy Ramalho tem culpa no cartório e foi um dos responsáveis principais pela degringolada palmeirense no Recife. Muitos hão de dizer que estou sendo injusto, que o treinador não dispunha de fartura de bons jogadores para a escalação de um time competitivo e outras coisas mais. Interessante é que técnico quando atinge o estrelato passa a ser considerado onipotente em suas decisões, sem receber por parte da mídia o corretivo necessário ainda que erre escancaradamente.
Pois Muricy errou e ninguém o criticou. Preferem dizer que ele tem crédito. Tem crédito, sim, mas, repito, errou rotundamente a partir do time que escalou e, principalmente, nas alterações.
Por que errou na escalação? Porque, se ele sabia que o Náutico era um time forte pelo setor direito com Patrick e Carlinhos Bala, jogadores de extrema velocidade, não fechou o lado esquerdo da defesa? O jogo foi decidido por ali a partir desse setor. Escalar Marcão e Willians para anular dois jogadores velocíssimos, significa falta de visão da estratégia do jogo. Quando sentiu que o meio de campo palmeirense era flagrantemente dominado, que havia um vácuo no setor e que seu time só tinha dois compartimentos, ataque e defesa, por que não tomou logo as providências? Por que, no intervalo, apostar novamente em um time improdutivo, tão carente de alterações? Por que, com o jogo marcando 3 x 0 para o adversário substituir Willian por um zagueiro, Paulo Miranda? Para não perder por uma goleada maior ? Ou não seria preferível tentar o gol dando ritmo de jogo a jogadores como David Sacconi e Lenny ? Willians deveria sair, sim, mas muito tempo antes do que saiu. Figueroa também mereceu a substituição, mas no intervalo do jogo. Quanto à saída de Souza, que também não jogou bem eu a atribuo como medida de preservação do jogador, então com cartão amarelo, para o jogo decisivo diante do Flamengo.
Sei, perfeitamente, que com um grupo de jogadores muito fraco, ninguém faria milagres, nem mesmo Muricy. Mas, para um técnico tres vezes consecutivas campeão do Brasil, faltaram-lhe visão, sensibilidade e bom-senso para, mesmo em sua filosofia essencialmente defensivista, tirar o máximo proveito de um time que se não era nenhum portento, certamente era uma equipe à altura da fraqueza do time pernambucano, ante-penúltimo colocado neste brasileirão.
Um grande treinador não pode ser tão óbvio quanto está sendo Muricy, a quem os deuses do futebol têm ungido com uma sorte de tamanho descomunal. Só que, agora, o adversário é o Flamengo que vem aí respaldado por boas atuações e por uma vitória incontestável sobre os bambis. Até a hora do jogo contra eles teremos de ser gratos ao Flamengo que garantiu a continuidade de nossa liderança malgrado os nossos erros e defeituações. Mas uma eventual derrota pode despertar o gigante carioca que, se chegar, certamente não vacilará tanto e quanto estamos vacilando!


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11/10/2009

ESTÁ PINTANDO O CAMPEÃO DO BRASILEIRÃO 2009

Não, eu não vou dizer, a esta altura que "já somos campeões". Em primeiro lugar porque, "ipso facto" não somos e, depois, porque esses vaticínios, ditados por rompantes de entusiasmo terminam, às vezes, em amaríssimas decepções. Contudo, se não posso afirmar que "somos campeões", posso, sim, proclamar que está pintando o novo campeão brasileiro. E se o Palmeiras, por ventura, impuser um revés amanhã ao "timbu coroado" no Recife, eu não terei dúvidas em dizer que, de fato, pintou o campeão.
Na verdade, uma vitória em Recife faz com que o Palmeiras dispare na pontuação, estabelecendo uma larga diferença de oito pontos sobre o SPFW, o segundo colocado e de nove sobre o Inter, o terceiro. Com o Atlético Mineiro eu só vou me preocupar se ele conseguir vencer o Cruzeiro.
Dessa forma, só seríamos alcançados mediante três derrotas nossas consecutivas e três vitórias consecutivas de nossos dois adversários. Ainda que essa remota possibilidade se materializasse, estaríamos juntos com os dois rivais na ponta da tabela para a disputa final, jogo a jogo, ainda a seis rodadas do fecho do campeonato. Destaque-se que Inter e São Paulo não se enfrentaram neste segundo turno e um comerá o outro, se não morrerem abraçados. Teoricamente a nossa planilha de jogos é mais fácil do que a dos dois adversários mais próximos. Ademais, se até aqui só perdemos em quatro oportunidades, tudo leva a crer que que não será agora, em que tudo conspira a nosso favor, mormente a tabela, que vamos fraquejar. Porém é imprescindível que vençamos o Náutico. Para que coloquemos a mão na taça, a vitória deve ser o objetivo único do Verdão, nesse jogo em que vivenciamos tantos desfalques e ausências, sobretudo a do grande craque do campeonato, Diego Souza. Mas se os bambis venceram o Náutico jogando com nove, por que não venceremos jogando com onze?
Se derrotarmos o Náutico eu vou proclamar em altos brados: Pintou o Campeão! E você?
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09/10/2009

QUASE TUDO COMO ANTES

Não fosse o triunfo do Internacional sobre o Náutico, tudo estaria inalterado para o Palmeiras em sua luta pelo título. Tirante a vitória colorada que custou dois pontos ao Verdão em relação aos gaúchos, o Palmeiras ganhou um ponto em relação a alguns adversários que o circundavam perigosamente. Assim foi em relação ao Galo Mineiro e ao Goiás que perderam na rodada desta quinta-feira. Em suma, foi mais uma rodada amplamente favorável ao time verde. Como temos mais dez rodadas a cumprir antes do final do campeonato, o Palmeiras está a nove da conquista.
Perdemos contra o Avaí outra oportunidade de deslanchar na tabela sendo que uma vitória nos daria a perspectiva de estarmos a oito jogos do título, ainda que restassem dez a cumprir.
O jogo contra o Avaí revelou um retrato realístico de nosso time, realçado francamente por Muricy ao assumir: não temos um elenco qualificado com peças de reposição a altura de nossas necessidades. Estamos pagando um alto preço por isso, mas poderia ser pior não fosse a responsabilidade, o empenho e, acima de tudo, a superação individual de todos os jogadores.
Contra o Avaí mostramos vulnerabilidades, fraquezas defensivas e uma aguda falta de criatividade, fatores esses, talvez, decorrentes das ausências de Pierre e Diego Souza, muito mais deste. Só jogamos bem no segundo tempo quando merecemos o empate diante de um time coeso, disciplinado, obediente tàticamente, muito bem treinado e que mostrou que não é por acaso que ocupa o meio da tabela com 39 pontos positivos, ostentando posição mais qualificada do que, até, Corinthians, Santos e outros grandes do futebol brasileiro.
Diante das circunstâncias do jogo, considerando-se a luta e o empenho do Palmeiras, eu diria que a sorte, ao menos por enquanto, continua no Parque Antártica! Porém, até quando?

07/10/2009

A banda podre da imprensa já fez tudo para deslustrar e desvalorizar este brasileirão. O argumento mais comum era o de que o Palmeiras não é um líder como os de anos anteriores e que não inspirava confiança. Esse factóide parece haver se desgastado porque à medida em que o Palmeiras vai vencendo, estabelecem-se novos números aritméticos incontestáveis, levando à loucura os detratores do Verdão. Contra o Avaí, estamos a pique de igualar o Gremio em sua campanha eminentemente caseira, citada sempre com ênfase desnecessária quando se trata de desqualificar a liderança verde. Friso, "en-passant" que os gaúchos conquistaram 91% dos pontos disputados no Olímpico enquanto o Palmeiras conquistou 89% da pontuação colocada em disputa no Palestra Itália e que se ganhar nesta quinta-feira, iguala a campanha do time gaúcho. O que eles não salientam com a ênfase necessária é a campanha palmeirense fora de casa, uma campanha espetacular, com 52% dos pontos jogados amealhados pelo Verdão.
Tudo tem sido feito no sentido de desestabilizar a equipe. Agora estão partindo para o anúncio de contratações. Borges e até o veteraníssimo Roberto Carlos já estão sendo lançados como prováveis postulantes à nossa camisa, ainda que o presidente Belluzzo tenha afirmado, peremptòriamente, que o Palmeiras não está, neste momento, em negociação com nenhum jogador.
No que respeita a Borges, ainda bem que desestabiliza também o SPFW. Muito mais do que o Palmeiras, por sinal. Ah, mas por quê eu fui dizer isso? Quando a banda-podre da imprensa esportiva se der conta disso, vai parar, imediatamente, de anunciar qualquer interesse do Palmeiras pelo centro-avante tricolor, que foi um daqueles jogadores que fizeram onda contra Muricy por ter sido colocado pelo treinador como reserva de Washington no elenco dos bambis.
Na verdade, meus amigos, se ganharmos do Avaí, serão apenas 9 jogos que teremos pela frente, e, quem sabe, até 8 na hipótese d0s Bambis empatarem ou perderem. Temos um jogo e 2/3 de gordura acumulada que estão fazendo a diferença.
O que eu espero, sinceramente, é que o nosso time que engoliu uma baleia inteirinha, com barbatana e tudo fora de casa, não venha se engasgar com uma formiga dentro de nossa própria casa.

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05/10/2009

GANHAMOS APENAS UM JOGO, NÃO GANHAMOS O CAMPEONATO (AINDA)...

Cultivo, neste momento, não ser otimista ou pessimista, em relação às possibilidades do Palmeiras, neste Brasileirão. Sou, simplesmente, realista. Sei que muitos de nossos torcedores estão, e não sem justo motivo, vivenciando imensa euforia pelos últimos resultados do time e superestimando as nossas possibilidades. Alguns, mais afoitos, já se arriscam em proclamar o novo (Palmeiras) campeão. Só que a realidade do campeonato é outra, diametralmente oposta a análises precipitadas, palpites ou suposições, calcada, apenas, na dura realidade dos resultados dos jogos e ainda temos 11 jogos dificílimos a cumprir.
Sei que há motivos de sobra para que aumentem as nossas esperanças. Afinal, o time vem bem, atuando com firmeza, madureza e equilíbrio, sabendo se portar em campo e mesmo quando não joga o que sabe e é dominado pelo adversário, consegue obter a vitória, conforme ocorreu contra o Atlético do Paraná. De minha parte, prefiro dizer, apenas, que estamos no caminho certo e caminhamos firmemente, a cada rodada, em direção ao objetivo colimado.
Ontem, contra o Santos, o Palmeiras foi um time de obediência tática total no primeiro tempo, tentando jogar no erro do adversário, fiel ao estilo de Muricy Ramalho, mas o Santos não errou. Assim, o Palmeiras só jogou bola no segundo tempo, após sofrer o gol de Luizinho que abriu vantagem para o Santos aos 9 minutos do 2º tempo. Foi um gol importante porque teve o condão de despertar o time de Muricy que, mesmo em desvantagem no marcador, assimilou o golpe e partiu resoluto para cima do adversário, empatando o jogo aos 18 minutos com Diego Souza, passando à frente aos 26 com Robert, liquidando a fatura aos 3o em lance espetacular de Cleiton Xavier para Robert que tocou entre as pernas do goleiro para a penetração de Vagner Love que fulminou de cima da linha para o fundo do barbante. Que se diga, "en passant", foi o gol mais bonito deste brasileiro.
3 X 1 sobre o perigoso time do Santos foi um resultado justo e perfeito, compatível com o rendimento dos dois times. Marcos, sem nenhuma culpa no gol que sofreu, cumpriu o seu papel com duas ou tres estupendas intervenções. Figueroa ótimo no apoio e razoável na marcação. Participou com os seus cruzamentos perfeitos nos dois primeiros gols. Maurício e Danilo compuseram bem o miolo de zaga e Armero, outra vez, esteve muito bem, sem aventurar-se tanto ao ataque como de outras vezes, só apoiando quando necessário. Edmilson colocou suas categoria e experiência a serviço do time e também quase não atacou. Souza foi quem se apresentou mais à frente, arriscando, embora sem sucesso, vários arremates de longa e média distâncias. Cleiton Xavier e Diego, mais uma vez, foram as expressões superlativas do time. Um pouco escondidos por força do próprio esquema de jogo, apareceram na hora certa, no segundo tempo e decidiram o jogo para o Palmeiras. Obina foi a nota destoante do time palmeirense que só melhorou ofensivamente com a entrada de Robert, muito mais rápido, muito mais insinuante, muito mais atrevido, muito mais decisivo.
Vagner Love correu muito, deslocou-se muito, apresentou-se sempre para as trocas de bola sendo um verdadeiro tormento para a zaga santista. Foi substituido por Willians ao final do jogo, que não teve tempo de aparecer.
Foi muito importante a vitória de ontem, mas, fique claro, ganhamos apenas mais um jogo, não ganhamos o campeonato. É natural e compreensível que se tenha alegria, que se comemore o resultado e que se alimente a esperança da conquista do título. Só que é muito importante que o palmeirense tenha em mente que ainda teremos 11 rodadas pela frente em que tudo pode acontecer. A grande diferença em relação aos outros times é que somos o único time que depende apenas de sí para ser campeão.
Os outros possíveis candidatos dependem, principalmente, de nós.

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02/10/2009

RECEIO POR ESSE CLÁSSICO CONTRA O SANTOS!

Eu estou cabrero a propósito do clássico de domingo. Não que, malgrado as ausências, não tenhamos time suficiente para derrotar o Santos. Fique muito claro que temos, ainda que o jogo se desenvolva na casa do adversário. Só que as circunstâncias do jogo parecem, às vezes, pender um pouco mais para o nosso rival. Alguns aspectos chamam-me a atenção nesse clássico levando-me a uma conduta de cautela e receio em face do jogo. Senão, vejamos: 1) O jogo será no alçapão da Vila onde, ultimamente, não temos tido grandes atuações 2) Luxa está com o Palmeiras atravessado na garganta e, embora o negue, está preparando e motivando os seus jogadores para uma revanche. 3) Perdemos peças-chaves de nossa defesa que compunham o perfil do melhor sistema de retaguarda deste brasileirão e não temos peças de reposição à altura 4) Vamos enfrentar uma equipe em início de crise, muito alerta, e que possui algumas peças individuais com capacidade de decisão, incluindo bons chutadores. 5) Apesar de termos um time mais poderoso, muito superior, temos tido muito pouca sorte contra o Santos nos últimos confrontos realizados.
Eu poderia acrescentar a estes aspectos vários outros que traduzem os meus temores de um resultado menos bom, vou salientar somente mais um. A pressão bambi voltou a incomodar e precisa ser debelada, afastada a qualquer custo. Então, nada melhor do que a insubstituível vitória nesse clássico contra as sardinhas para nos trazer, mais do que nunca, a esperança verde do título deste ano. Alea jacta est. (a sorte está lançada)!

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