Observatório Alviverde

29/04/2010

ZAGO SACOU DIEGO E O PALMEIRAS PASSOU A JOGAR BEM. PAULO HENRIQUE E EWERTHON, MELHORES DO QUE DIEGO E ROBERT, ACERTARAM TATICAMENTE O TIME!

Quando um time não se acerta, não se ajusta, o problema, via de regra, está na zona de raciocínio, isto é, no meio de campo.

Seraphin Del Grande, do alto de sua experiência, detectou o problema. Mais do que isso, ele teve a coragem de dizer que tudo de ruim que ocorria no time do Palmeiras tinha como causa a má qualidade na saída de bola da defesa para o ataque, no que está coberto de razão.

Seraphin só não acertou completamente o diagnóstico porque deixava transparecer que a culpa era dos volantes, encarregados de ligar defesa e ataque, mas a coisa não é bem assim.

De fato, nossa saída de bola tem sido fraca, impotente, mas a causa não é individual no que tange aos nossos meio-campistas. Senão, vejamos!

Pierre, grande marcador, não tem como marca registrada o passe perfeito, mas não é um mau
passador.

Marcio Araújo originariamente um volante, tem como forte justamente o passe e a saída de bola, mas nem com ele no setor conseguimos ter um boa transição.

O mesmo se pode dizer com relação a Figueroa que também já transitou pelo setor e é uma opção.

Edinho é ótimo nesse quesito. Ele não apenas passa bem, mas encosta nos meias e nos atacantes Quando tem liberdade para avançar tenta até arrematar ao gol.

Falar o que de Cleiton Xavier, um dos mais perfeitos meio-campistas do país e exímio passador?

E de Lincoln que apesar da visível falta de ritmo e das limitações de ordem física vai mostrando a cada jogo a sua genialidade?

Então, por que o Palmeiras não encaixa?

Elementar, meus amigos, estamos jogando com um a menos em nossa zona de raciocínio e esse um a menos tem nome, Diego Souza.

Diego Souza é, antes de tudo, um carregador de bola, fominha, sem noção de jogo coletivo e um jogador que os adversários, com o passar do tempo, aprenderam a marcar e a anular.

Seu repertório de improvisação e seus dribles antes desconsertantes, tornaram-se manjados, óbvios, previsíveis, para o que muito contribuiu, também, a sua visível decadência física.

Quem não se lembra de Diego, fininho, magro e esguio, no último brasileiro, quase que onipresente em campo, em jogadas pelas pontas, driblando os adversários e partindo pra cima dos zagueiros em fulminantes arrancadas e em seu melhor estilo individual?

Quem pode esquecer daquela marca de ousadia que Diego ostentava, característica típica de todo grande atacante? Só que Diego parece ter esquecido de tudo, pois tornou-se, ultimamente, um jogador absolutamente comum.

Bastou, ontem, que Diego deixasse o time para que o Palmeiras se transfigurasse e mostrasse que tinha uma equipe capacitada e de muito respeito dentro de campo.

O jovem Paulo Henrique que o substituiu, entrou disposto a mostrar que pode ser titular e infernizou a defesa do Atlético GO, impondo, ofensivamente, um jogo agudo, envolvente, veloz e de toques rápidos.

O time melhorou tanto que em 15 minutos fez mais do que deixou de fazer em 75. Nesse curto espaço de tempo, obrigou a defesa adversária a cometer três penaltis.

Gaciba deixou de marcar dois mas não teve como não assinalar o terceiro, sobre Paulo Henrique, convertido de forma competente por Cleiton Xavier no finalzinho do jogo, coroando a ótima atuação palmeirense nos 15 minutos finais do espetáculo.

Antonio Carlos demorou demais para tirar Diego, respeitando o jogador por seu "status" de craque. Se demorasse um pouco mais o resultado talvez não sorrisse para o Verdão.

Da mesma forma bobeou ao tirar Robert, artilheiro do time e um jogador precioso no chamado lance aéreo. Se a bola não chega ao centro-avante, o que é que ele pode fazer? Diego não jogou nada e quem pagou o pato foi o artilheiro palmeirense.

Diga-se, de passagem, que Ewerthon, o seu substituto jogou muito bem, embora a figura superlativa do jogo tenha sido Marcos que com duas defesas espetaculares garantiu o zero necessário para a vantagem no jogo de Goiânia .

Interessante é que antes nós tinhamos um técnico, mas não tinhamos jogadores. Hoje temos jogadores mas não temos um técnico. Falta muito para que Zago se torne um treinador de ponta.
Mas ele não é burro e pode chegar lá.

Há, entretanto, uma coisa de que não se pode acusar Zago: a de falta de coragem. Ele ousou, ontem, a fazer o que nem Muricy ousou, isto é, sacar Diego Souza e tentar outra formulação técnico-tática. Nesse aspecto, parabéns a ele!

VOCE ACHA QUE A SAÍDA DESSE DIEGO QUE NÃO VEM JOGANDO NADA É O NOSSO MAIOR PROBLEMA? ELE, NO BANCO, POR ALGUM TEMPO, ATÉ SE RECICLAR, PODE AJUDAR O PALMEIRAS A SE ENCONTRAR?

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O ATLÉTICO GOIANIENSE NÃO É UM TIME DE ESQUINA. VAMOS TER MUITO TRABALHO ESTA NOITE NO PALESTRA, MAS EU ACREDITO NESSE NOVO VERDÃO! E VOCÊ, ACREDITA?

Conheço muito bem a história do Atlético Goianiense que o Palmeiras enfrenta esta noite no Palestra.

Essa história remonta ao início da década de 30, século passado, quando o Bairro Campinas, onde ele nasceu, era um subúrbio distante, como se fosse uma cidade satélite de Goiânia.

O Bairro Campinas de então, era maior do que a nova cidade levantada por Pedro Ludovico.

Tinha vida própria, charme, progresso, comércio forte, independência e um time de futebol chamado Atlético.

Para quem não sabe, o Atlético é o clube mais velho da cidade de Goiânia, fundado em 1937, antes mesmo da cidade, recém fundada, ser proclamada a capital do estado de Goiás em 1942.

O Atlético foi o primeiro time de futebol a se profissionalizar no estado e o primeiro campeão oficial de Goiás.

Foi o primeiro clube goiano a disputar uma partida internacional, o primeiro a disputar jogos noturnos, o primeiro a ter estadio próprio e o primeiro a conquistar a taça dos invictos naquele estado.

Rivalizava com o Vila Nova e com o Goiânia em tamanho de torcida e superava em muito o Goiás que só conseguiu ser campeão goiano em 1966, sob o comando de Hailé Pinheiro talvez o mais importante dirigente da história do esmeraldino goiano.

Tudo isso foi dito não apenas como curiosidade, mas para que todos saibam que o Atlético Goianiense não é um timinho qualquer com sede na esquina, mas um clube forte, organizado, poderoso e dono de uma grande e apaixonada torcida...

Esse é o adversário que vamos enfrentar esta noite, na sequencia da Copa do Brasil.

Um adversário duro, difícil de ser batido, que está e motivado e vitaminado pelo entusiasmo de ser o virtual campeão goiano e um dos caçulas da primeira divisão brasileira neste ano.

Elias, habilidosíssimo, é o seu principal jogador mas o time como um todo é excelente e joga do jeito que o Palmeiras não gosta, em velocidade, com muito envolvimento ofensivo e muito arremate ao gol.

Seu técnico, Geninho, é uma figura nada simpática aos palmeirenses, pois, reiteradas vezes, negou-se a dirigir o Verdão quando convidado. Espero que nunca o convidem mais!

Sem esconder sua preferência pelo Corinthians, Geninho adora derrotar o Palmeiras o que, diga-se de passagem, ocorre na maioria das oportunidades em que o Palmeiras enfrenta as equipes por ele dirigidas.

Curiosamente, coincindentemente, na maioria dos jogos que fizemos contra os times de Geninho, atuamos perturbados por ausências de jogadores ou por crises pontuais que nos impediram de vencer.

Desta vez, porém, tudo mudou. Vamos enfrentar Geninho no Palestra, com um time novo, com técnico novo, com grande motivação, enorme disposição e coma nossa força máxima. Pode existir algo melhor?

Geninho sempre apresenta um brilho diferente no olhar na hora das entrevistas , toda a vez que consegue derrotar o Palmeiras. Algo me diz, porém, que, desta vez, seu olhar sádico de corintiano, vai se tornar opaco.

Respeito Geninho, respeito a força da tradição desse clube simpático, pioneiro no futebol de Goiânia e caçula da primeira divisão, mas, desta vez, eu sou muito mais Palmeiras.

Sinto que há algo diferente no ar impregnado pelo cheiro delicioso de outra vitória do Verdão!

Não sei porquê mas estou tomado por um grande entusiasmo e creio, sinceramente, que vamos construir a nossa classificação a partir de uma vitória elástica e convincente esta noite sobre o rubronegro goian0.

Marcos, Márcio Araújo, Léo, Danilo e Armero. Edinho,
Marcos Assunção, Cleiton Xavier e Lincoln. Diego Souza e Robert.

Com este time, meus amigos, muito superior ao do ano passado, temos tudo para cumprir boa figuração na Copa do Brasil e no Brasileirão.

Você também pensa assim, ou ainda estamos longe do chamado ponto ideal?

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27/04/2010

O PALMEIRAS QUE SE CUIDE. A CBF JÁ COMEÇOU AS RETALIAÇÕES E NEGOU O REGISTRO DO ZAGUEIRO LEANDRO AMARO CONTRATADO JUNTO AO BOTAFOGO DE RIBEIRÃO PRETO!

Com arrogância e frieza o diretor de registros da CBF Luiz Gustavo, já garantiu que o zagueiro Leandro Amaro, que o Palmeiras foi buscar no Botafogo de Ribeirão Preto, não será inscrito pela CBF para defender o clube na Copa do Brasil.

O gerente palmeirense Sérgio do Prado, que participava do seminário de abertura do campeonato Brasileiro, ficou contrariado com a notícia, passada em viva voz perante os representantes de todos os clubes do futebol brasileiro.

A reação da platéia foi de estupefação, haja vista que o Palmeiras cumpriu todos os trâmites exigidos pela entidade e efetuou o depósito referente ao registro do jogador em dinheiro.

Os próprios clubes sentiram-se atingidos pela infantil alegação do diretor de registros que afirmou que o depósito só seria considerado amanhã e que só então seria publicado no BID, isto é, fora do prazo limite de inscrições que se encerraria ontem, terça-feira.

O Palmeiras já acionou os seus dispositivos jurídicos para corrigir a aberração e espera que a CBF faça em breve um comunicado por escrito liberando a inscrição do jogador.

Independentemente de qualquer alegação referente à demora do Palmeiras ou da má vontade da CBF em registrar o jogador, é bom que se faça um importante alerta a nossa diretoria.

O episódio, para quem sabe ler nas entrelinhas, é apenas um quesito do inesgotável repertório de maldades que a CBF deve ter armado contra o Palmeiras em razão de ter votado em Fábio Koff na eleição do clube dos 13.

No ano passado, com toda a falta de competência de nossa equipe na fase final da competição, se as arbitragens fossem um pouco menos prejudiciais, teríamos chegado, minimamente, à Libertadores.

Teixeira e seus "amarra-cachorros" não vão deixar passar em branco a "petulância" do Palmeiras por votar em Fábio Koff. Luiz Gustavo deu, hoje, a primeira amostra.

A segunda virá em seguida, no julgamento de Danilo. A CBF, certamente, não vai manter-se neutra, na posição de magistrado e Danilo corre riscos de uma punição recorde.

O Palmeiras precisa estar preparado para o terrível trabalho extracampo de que será vítima este ano. Vindo de cima para baixo, vai recrusdescer bastante, de uma forma avassaladora contra os interesses do verdão.

Você também acha que a CBF está se vingando do Verdão?

Ou é de opinião que o culpado da situação seria o próprio Palmeiras que contratou tarde e tentou o registro ao apagar das luzes do período de inscrições?

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26/04/2010

FRACASSA O PROGRAMA SÓCIO-TORCEDOR DO PALMEIRAS!

"O Lance" divulgou, ontem, o fracasso do programa sócio torcedor do Palmeiras, mas não era nenhum furo de reportagem.

Hoje o blog do Avallone e outros espaços cibernéticos afins, repercutiram a notícia, divulgada por este Observatório há mais de um mês.

O "programa sócio-torcedor" esperava sensibilizar e mobilizar 100 mil palmeirenses em torno do clube, mas não conseguiu arrebanhar, sequer, 2 mil abnegados contribuintes.

O Lance e o blog do Avallone não acrescentaram nenhuma novidade a nossa publicação. Apenas revelaram o número exato de palestrinos que a campanha conseguiu sensibilizar: 1.937.

Isso, convenhamos, é quase nada para um clube que se jacta de ter a terceira maior torcida do planeta.
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Antes de chamar de incompetentes os nossos homens de marketing, como tantos o fazem, prefiro refletir e a analisar coerentemente os fatos.

Apresso-me em dizer que não conheço o programa palmeirense de sócio-torcedor a fundo, mas não creio que ele seja tão ruim.

Esses programas de sócio-torcedor são muito parecidos. Variam muito pouco de clube para clube e, via de regra, um é a cópia do outro.

Portanto, se os outros clubes os vendem aos borbotões, por que só nós não haveríamos de vendê-los?
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A resposta desse enigma está, a princípio, ligada à tristeza e ao desencanto que tomam conta da coletividade alviverde nos dias de hoje, e que parecem não ter mais fim.

Quem desconhece que o palmeirense anda muito chateado ultimamente, frustrado, cabisbaixo, desesperançado, e não sabe mais o que pode ser feito no sentido de melhorar o seu time de coração?

Há uma interminável sucessão de fracassos dentro e fora de campo, em sequencia jamais vista na história do clube, nas duas últimas décadas e o fracasso do programa sócio-torcedor passa a ser só mais um.

A falta de títulos e conquistas, a facilidade com que o time é derrotado, a ausência de elencos à altura de nossas tradições, e as inevitáveis comparações com os rivais alimentam essa teia de sentimentos negativos que sufoca o decantado orgulho palmeirense.

A perda do Brasileiro, nas circunstâncias em que ocorreu no ano passado, foi o ápice do desapontamento dos palestrinos, outro banho de água fria sobre a nossa leal torcida, que ainda não acredita no que viu, mas sabe que aconteceu.
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Mas há outros aspectos, também.

O Palmeiras, no suceder dos anos, dedicou-se menos ao futebol e muito mais à parte social de nossa sociedade esportiva.

Uma sociedade, aliás, prepotente, elitizada, fechadissima, discriminadora, sem nenhuma tolerância, sem nenhum fair-play, sem a menor simpatia.

Experimente alguém, ainda que de outra cidade ou estado, tentar entrar ocasionalmente no clube ainda que seja apenas para ver a nossa sala de troféus. Vai ter uma enorme decepção. Nem pagando...

Meus amigos, eu só vim a saber dessas nossas idiosincrasias já em idade provecta. Eu não tinha idéia do tamanho dos egos, e nem imaginava a dimensão do orgulho, da vaidade e da prepotência desse clube social do Pameiras, que se antepõe antagonicamente ao futebol e que tanto o prejudica. do ponto de vista popular e da massificação. Uma pena!
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Mas nenhum desses aspectos tem mais relevância do que o desprezo que as sucessivas diretorias do Palmeiras devotaram à torcida no suceder dos anos. Isso é histórico e, para mim, explica, em parte a pouca resposta da torcida no "programa sócio-torcedor".

Assim, a torcida palmeirense não está acostumada a ser convocada, a ser chamada, a ser mobilizada, pois nunca lhe ligaram mínima importância.

Estupidamente minimizaram a relevância da participação popular. Sequer perceberam que o Palmeiras, de simples clube da colonia italiana, havia se trasnsformado em um gigantesco clube de massa de dimensões nacionais.

Tratada pelos diretores com total desdém, a torcida do Verdão sempre foi usada, apenas, como massa de manobra. Os preços que o Palmeiras cobra por um ingresso de arquibancada em seus jogos, o maior que se pratica no Brasil, mostram que a diretoria não está nem aí para o povão.
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Só "as organizadas", respeitadas pela truculência e pela violência com que se impõem, recebem a deferência, a preferência e, até, generosos auxílios financeiros de nossos dirigentes, posto que são politicamente importantes nos processos eleitorais do clube.

Infelizmente, só elas são reconhecidas, não o verdadeiro torcedor que nada quer do clube senão comprar a sua camisa, pagar o seu ingresso, assistir aos jogos e obter resultados que lhe proporcionem alegrias.

As "organizadas" não têm interesse nenhum na formação de outros grupos concorrentes e o grupo dos sócios torcedores a partir do momento em que se complementasse, passaria a ser o maior concorrente delas.

Os que vivem de torcida organizada sabem que eles só tem a perder com uma mobilização diferente da torcida em benefício do próprio clube, uma de suas maiores fontes de arrecadação.

A elas também não interessa em ter o clube como concorrente no processo de cooptação, formação e adoção de novos adeptos, ainda que aparentemente argumentem que uma coisa nada tem a ver com outra.

Para mim não será nenhuma surpresa se por trás do fracasso do programa de sócios estiverem as digitais dos que vivem da exploração das torcidas organizadas e que fizeram dessa atividade as suas profissões.

O Depto de Marketing do Palmeiras tem de averiguar se existe isso e, se existir, como tudo o indica, tomar as providências que o caso requer. As organizadas já provaram que são capazes de tudo!

PERGUNTA SIMPLES, INGÊNUA, INOCENTE, MAS MUITO ÚTIL:

" POR QUE CADA COMPONENTE DAS TORCIDAS ORGANIZADAS NÃO SE INTERESSA EM SER TAMBÉM UM SÓCIO-TORCEDOR ?"

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VALDIVIA, PALMEIRAS E AL AIN, CADA VEZ MAIS PERTO DO ACERTO! BAMBIS ANUNCIAM QUE TAMBÉM QUEREM O MAGO! VEJAM OUTRAS POSSÍVEIS CONTRATAÇÕES DO VERDÃO!

Ronaldinho e Deco continuam nas manchetes como possíveis contratações do Palmeiras, mas estas são informações imprecisas e inexatas, a que chamamos de factóides.

A diretoria do Palmeiras não tem se dado ao trabalho de desmentir semelhantes "balões de ensaio", haja vista que, neste momento, interessa-lhe a difusão dessas pseudo-informações.
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Na realidade é uma forma de desviar a atenção para o avanço das negociações com Valdívia, que estão chegando, a cada dia, a um desejável denominador comum.

O próprio Valdívia está tentando, de todas as formas, viabilizar a sua volta ao clube de onde jamais deveria ter saído, a S.E. Palmeiras, mantendo constantes conversações com o principe árabe detentor de seus direitos federativos e econômicos.
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A desclassificação do Al Ain da Copa Asiática pode contribuir muito para a volta do mago, embora a sua equipe esteja em terceiro lugar no campeonato local e com perspectivas de ganhar o título.

Segundo informações que obtivemos, o Palmeiras tenta trazer Valdívia por empréstimo de um ano e esse ano seria acrescido no contrato do chileno com o El Ain.
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Voces acreditam que ontem, no programa do Avallone na CNT o Marco Aurélio Cunha deixou transparecer que os bambis estão no páreo para tentar contratar o chileno?

É muita cara-de-pau do SPFW! Esse time não tem escrúpulos e não respeita memo os co-irmãos!
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De qualquer forma a notícia referente a Valdívia é auspiciosa. O que se nota é que a diretoria está, pouco a pouco, tirando a força da Traffic (apesar do Cipullo) e dando a Zago tudo o que foi negado a Muricy.
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Com a possibilidade da suspensão de Danilo, o Palmeiras está em negociação com o zagueiro Toninho, do Santo André, que deve ser contratado tão logo termine a decisão do Paulistinha.

O lateral Carlinhos, também do Santo André, já concluiu negociações com o Verdão e também aguarda o término do campeonato para assinar contrato.

Espero, para esta semana, que o Palmeiras contrate um ou dois jogadores do São Caetano, ex-clube de Zago que está decidindo o campeonato do interior.

Isso sempre acontece quando um treinador deixa um time pequeno e vai para um grande. O atacante Eduardo, que fez 10 gols no Paulistão pode ser um dos nomes.
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O Palmeiras também fala em Deivid, atualmente no Fenerbace da Turquia, cuja contratação só seria viável após a Copa do Mundo.

O plano B para o ataque é o luso-argentino Ernesto Farias que, dizem, voltou a jogar bem com a camisa do Porto, mas cujo contrato com o time tripeiro vence no final do mes de junho.
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Já Diego, Cleiton Xavier e Pierre podem ser negociados a qualquer momento, embora seja desejo da diretoria preservá-los até o fim da participação do Palmeiras na Copa do Brasil.

A Traffic quer fazer dinheiro em cima do investimento e a diretoria do Palmeiras acha muito justo que as coisas ocorram dessa maneira.
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Diego, entre os tres, apesar do imenso potencial, não vai deixar saudades pois não consegue render em campo um futebol pleno, à altura de sua capacidade total.

Cleiton é muito bom, mas além de contundir-se com grande facilidade, não encarna a figura daquele jogador diferenciado que deveria liderar o time a partir do meio de campo.

Pierre, certamente, vai deixar muita saudade pelos desarmes, pela forte marcação e pelo grande empenho mostrado ao vestir nossa camisa que ele soube transformar em sua segunda pele.

Só não deixará saudades pelo excesso de faltas, pelo excesso de cartões que o tiravam sempre do jogo seguinte e pela falta de qualidade no passe e, principalmente, na saída de bola.
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E você, o que pensa dessas contratações e dessa política adotada de renovar aos poucos o nosso elenco mirando o próximo Brasileirão?

Estaríamos no caminho certo?

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25/04/2010

AGORA É PRA VALER! PALMEIRAS INICIA EM JUNHO AS OBRAS DA NOVA ARENA! AAALEEELUUUIIIAA!

Começa a sair do papel a nossa Arena. O projeto, antes um sonho, vai se materializando a cada dia, ao ponto de já ter data para o "start" da obra.

Confesso-lhes que, ainda, algumas dúvidas e incertezas me dominam, pois, tantas vezes, eu tive o prazer de anunciar o início da obra e, outras tantas, tive o desprazer e a frustração de anunciar última forma.

Tudo faz crer, nesnte instante, que não existe mais possibilidade de erro e o processo será, finalmente, efetivamente, detonado.

Essa Arena, prevista para ser concluida em 2012, vai chegar em ótima hora.

Vai chegar, exatamente, num momento de transição, em que o futebol passa a ser tratado como um grande negócio e está a exigir da SE Palmeiras atitudes de modernidade e de adaptação aos novos tempos.

Pela localização privilegiada do novo Palestra, pelo aspecto multiuso do espaço, pela infra-estrutura anunciada e pelo conforto que proporcionará ao torcedor a nova Arena será muito bem-vinda.

Ela poderá, a médio prazo, representar a redenção financeira da SE Palmeiras, na medida em que vai poder receber quase o dobro público eem seus jogos.

Paralelamente a Arena do Palestra deverá servir de palco à maioria dos mega-shows que se realizam em São Paulo, proporcionando considerável aumento das receitas do clube.

As condições de conforto e bem-estar que passarão a ser oferecidas àqueles que gostam de assistir aos jogos do Verdão também deve aumentar as médias de público e de renda do Verdão.

Cessarão, certamente, as brigas e o terrível sacrifício da torcida na dura batalha pela compra de ingressos.

Mas, o mais importante, é que tenhamos times à altura da importância do novo estádio.

VOCÊ, PALMEIRENSE, ESTÁ MAIS CONFIANTE, AGORA, DE QUE SAI A NOSSA ARENA?
OU CONTINUA COM O PÉ ATRÁS?

23/04/2010

BLOG DO NETO ANUNCIA OPERAÇÃO EMPRESARIAL NO PALMEIRAS PARA CONTRATAR RONALDINHO DO MILAN. DECO TAMBÉM INTERESSA. MAS A TORCIDA QUER MESMO É VALDÍVIA!

Não acredito no factóide do Neto. Ele está lançando um blog e precisa de informações bombasticas para dar publicidade ao evento.

Sabe-se que tanto Ronaldinho quanto Deco, faz tempo, querem voltar ao Brasil, mas não necessariamente para o Palmeiras.

O DNA futebolístico desses jogadores não tem nada a ver com o Palmeiras.

Em minha avaliação essa notícia é uma cortina de fumaça para preservar a verdadeira negociação em pleno curso, Valdívia.

Voce contrataria Ronaldinho, Deco ou Valdívia?

Qual das três opções seria melhor para o Palmeiras.

Quem vestiria melhor e com mais dignidade a nossa camisa?

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21/04/2010

COPA DO BRASIL: PALMEIRAS SE CLASSIFICA COM UM EMPATE NA CASA DO ADVERSÁRIO, EM JOGO QUE PODERIA TER VENCIDO COM FOLGA.

O soprador de apito Gutemberg de Paula Fonseca, como de hábito, meteu a mão grande em cima do Palmeiras e por pouco não decidiu o jogo e a classificação em favor do Atlético PR . Faltou pouco!

Outra vez fomos prejudicados escandalosamente por um árbitro carioca, como de hábito, ocorre toda a vez em que eles apitam os nossos jogos. Isso, acontece há anos. Já virou rotina!
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Muitos hão de argumentar: ele expulsou Bruno Costa aos 15 do primeiro tempo. Isso, por sí, mostra que Gutemberg não tinha intenção de prejudicar o Palmeiras.

Mas como poderia agir diferentemente, se já havia mostrado cartão a Bruno num lance no qual ele agarrou Diego e, depois, em jogada parecida, cometeu penalti sobre Lincoln, ao ser driblado dentro da área?
*****
A partir dessa expulsão, tudo o que aconteceu, em termos de interpretação de arbitragem, ocorreu em flagrante prejuízo da SE Palmeiras.
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Começou pelo cartão amarelo aplicado a Lincoln em lance no qual sequer ocorreu a falta. O jogador do Atlético pisou na bola, desequilibrou-se e caiu, sem ser tocado, nem de leve, pelo palmeirense.

Os cartões amarelos apresentados na sequencia a Pierre e Diego, foram exagerados e não se justificavam.

O árbitro, claramente, deixava transparecer que estava louco para expulsar um palmeirense a fim de compensar a expulsão de Bruno e ajeitar as coisas para o time da casa. Não o fez por falta de melhor oportunidade.

O penalti do zagueiro Rodolfo, quando o jogo ainda estava 0 x 0, claro e cristalino, também confirma o que afirmamos.

Quem não viu o "hands" do Rodolfo abrindo os braços na área e tocando, ostensivamente, a mão na bola?

Fosse um jogo dos gambás ou dos bambis, os comentaristas de tv fariam um escândalo e diriam: "ele aumentou o volume corporal dentro da área e interceptou a bola com a mão. Isso é penalti".

Foi exatamente o que aconteceu mas o carioca preferiu fazer "vistas grossas" para o lance que poderia ter decidido o jogo, sem a mínima reprovação da imprensa.
*****
Na jogada que resultou no penalti que originou o primeiro gol deles, foi (escandalosamente) visível o toque de mão (grosseiro, mesmo) do atacante do Atlético PR, antes da bola ser lançada para a área e acontecer a suposta infração penal.

E, afinal, o penalti, existiu?

Absolutamente, não!

Foi mais uma invenção de Gutemberg de Paula Fonseca em detrimento do Palmeiras.

Para que não digam que estamos aumentando ou distorcendo os fatos, vejam o que publicou "A Gazeta de Curitiba" sobre o lance, cujo início em sí, já fora irregular:
(SIC)
"Quando a torcida já começava a ficar preocupada, Bruno Mineiro caiu dentro da área e o árbitro Gutemberg de Paula Fonseca caiu na dele".

Ninguém em todo o estádio viu o tal penalti, nem a torcida do Atlético, nem ninguém, só o árbitro. Foi desse lance, irregularíssimo, que surgiu o gol paranaense...

Mas o gol de Lincoln, no finalzinho do jogo, salvou o Palmeiras da frustração de ter de disputar a vaga na loteria dos penaltis, em que tudo poderia acontecer de bom ou de ruim, e que, felizmente, foi evitado.

A ARBITRAGEM NOS PREJUDICOU, SIM, MAS MUITA COISA TEM QUE SER DITA A RESPEITO DE NOSSO TIME.

Jogar com o regulamento embaixo do braço pode, e deve.

O que não pode é o time ser covarde por causa do regulamento e abdicar de atacar. Isso, nunca! E, no entanto, abdicamos!

Não venham com essa de que o time jogou com inteligência e que procurou administrar o jogo à base do toque de bola, porque a realidade é outra.

O Palmeiras, sejamos honestos, não jogou com inteligência. Foi, apeanas, um time sem força ofensiva e sem capacidade para criar jogadas agudas e fazer gols, mostrando um ataque absolutamente inoperante.

Não tinhamos ligação meio-campo/ataque e os nossos atacantes jogavam completamente recuados. A grande verdade é que faltou-nos competência para atacar.

Tivemos, sim, reconheço, mais posse de bola, do que o Atlético. Reconheçamos, porém, que os nossos adversários, mesmo com dez jogadores em campo foram mais agudos e perigosos do que nós e bateram muito mais faltas próximas da área e córneres do que o Palmeiras.
*****
ANALISANDO O TIME

Individualmente, será que vão dizer que Marcos jogou mal e que precisa aposentar? São Marcos fez duas defesas monumentais, abençoadas, que garantiram a nossa classificação. É preciso dizer mais? Apesar de tudo, ninguém é melhor do que ele (ainda)!

Márcio Araújo, atuação espetacular. Será que Vitor vai conseguir ser melhor do que Márcio?

Léo e Danilo foram muito bem. A julgarmos pelo clima tenso do jogo e pela enorme pressão sofrida, Danilo jogou muito bem, com técnica e competência.

Armero vinha magnificamente bem no jogo até ter sido substituido e ninguém entendeu a entrada de Eduardo no lugar do colombiano. Quem perdeu foi o time que não teve mais a menor força ofensiva pelo flanco esquerdo e sofreu muitas investidas perigosas pelo setor.

Pierre jogou dentro de sua faixa de normalidade, desarmando muito, entregando pouco e com pouca capacidade para a a saída de bola. Recebeu o cartão amarelo no primeiro tempo e Zago demorou demais para substituí-lo. Além do adversário estar jogando com dez trata-se de um jogador que apenas defende, comete muitas faltas e corria riscos de expulsão.

Ademais, não havia a necessidade de tantos volantes. Pierre deveria ter saído logo no primeiro tempo, quando Zago viu a possibilidade, e até chamou Ewerthon para o aquecimento, mas não teve peito parar tirar Pierre.

Edinho foi muito bem e vai ganhando ambiente e personalidade a cada jogo, justificando, plenamente, a sua contratação. Apoiou muito pouco o ataque porque realizou um trabalho tático defensivo muito importante.

Figueroa contribuiu muito para o time, mas é um jogador que dificilmente vai ser titular no Palmeiras em razão de suas limitações técnicas e físicas. É o chamado "bonzinho", que serve apenas para compor o elenco e entrar eventualmente quando da ausência dos titulares.

Lincoln está carente de um preparo físico mais acurado e de ritmo de jogo, mas mostra a cada jogo que é um craque. Sofreu o penalti deperdiçado por Robert e assinalou o gol da classificação.

Robert, correu, lutou e esforçou-se em campo, ajudando muito na marcação. Mas em termos de rendimento ofensivo, esteve muito abaixo do ideal. Após perder o penalti sumiu completamente em campo.

Ewerthon criou uns dois ou três bons lances, enre os quais uma cabeçada que quase entrou. Participou, também, da triangulação do gol de empate com Márcio e Lincoln, mas ainda está fora de forma e sem rítmo de jogo.

Diego Souza fica como um capítulo à parte em nossa análise. O Diego, efetivamente, jogou? Ele enfrentou, mesmo, o Atlético PR? Ou só entrou em campo?

E a pergunta fica no ar... Por que Diego não sai? Por que Diego não vai para o banco? Qual o segredo da manutenção desse jogador tão ineficiente ultimamente?

São os interesses da parceira que impedem, ao menos, a substituição desse jogador?
Mas, afinal, os interesses da parceira sobrepõem-se aos interesses do Palmeiras?

SOBRE ZAGO
Não queremos queimá-lo, nem tirá-lo do time, mas...

Por que ele jogou tão atrás contra o AtléticoPR, mesmo com um homem a mais?
Por que, precisando de um gol para matar o jogo por antecipação, não partiu em busca desse gol?
Por que o Palmeiras, até hoje, não tem ainda nenhum entrosamento e nem padrão tático de jogo?
Por que o Palmeiras não tem (ainda) um ataque com profundidade ofensiva e eficiência?
Por que continua escalando Marquinhos (bom jogador), mas que ainda não deu certo no clube?
Por que demorou e hesitou tanto para tirar um volante já amarelado e colocar um atacante?
Por que os atacantes recuaram tanto chamando os zagueiros do Atlético sobre a nossa defesa?
Por que povoou tanto o meio de campo econtinuou assim mesmo com a vantagem numérica?
Por que demorou tanto para "agredir" o adversário e procurar o gol?
Por que o exagero do toque de bola sem profundidade sobre um time tecnicamente e numericamente inferior? Para cansar o adversário? Para dar olé?
Por que ele bateu no peito e disse que não ia improvisar ou inventar, mas, na prática, está fazendo exatamente o que condenou.

Não sou o dono da verdade, mas estas são as minhas verdades. Você concorda com elas?
Concordando ou discordando deixe a sua opinião.

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20/04/2010

DANILO LIVROU-SE DA SUSPENSÃO PREVENTIVA. ELE.VAI PARA O JOGO CONTRA O ATLÉTICO PR.VERDÃO DENUNCIOU AO STJD A SUA PREOCUPAÇÃO COM REPRESESÁLIAS !

O presidente em exercício do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Virgílio Val, indeferiu o pedido da Procuradoria em suspender preventivamente Danilo, do Palmeiras, e Manoel, do Atlético/PR.

Com a decisão, os dois jogadores estão aptos a entrarem em campo nesta quarta-feira, dia 21 de abril, na Arena da Baixada, no duelo que vale vaga nas quartas de final da Copa do Brasil.

Apesar da negativa do STJD sobre a punição preventiva, Danilo e Manoel não se livraram dos problemas com a Justiça Desportiva.

Denunciados, os dois aguardam a definição do julgamento, que deverá acontecer na próxima semana, e poderá resultar em suspensões para o seguimento da Copa do Brasil e até mesmo na disputa do Campeonato Brasileiro.

O advogado do Palmeiras, André Sica, marcou presença no STJD para conversar pessoalmente com Virgílio Val. E deu resultado.

Disse o advogado:"Não era um caso para suspensão preventiva. A minha conversa com o Virgílio foi importante, até para que ele tivesse mais elementos para decidir. A atuação pró-ativa do advogado num caso deste é essencial".

"O Danilo é um jogador muito importante para gente, para buscarmos a classificação lá em Curitiba".

Após o episódio envolvendo Danilo e Manoel, o Palmeiras mostrou preocupação com represálias na Arena da Baixada.

O time desembarcou no aeroporto Afonso Pena, em Curitiba, e foi escoltado pela Polícia até o hotel. Os torcedores do Furacão se mobilizam para ir ao estádio com os rostos pintados de preto, em protesto contra a ofensa racista.

O Palmeiras fez bem em se acautelar contra possíveis represálias?

Com DANILO no time a classificação fica mais fácil?

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(fonte: site Justicadesportiva.com.br).

PALMEIRAS, O CLUBE BRASILEIRO CAMPEÃO DA ARROGÂNCIA, DA PREPOTÊNCIA, DA ANTIPATIA E DO DESPREZO À TORCIDA. NESSES QUESITOS SOMOS CAMPEÕES MUNDIAIS !

A torcida palmeirense do estado do Paraná também sofreu na própria pele o desprezo da cartolagem do Verdão.

Aliás, essa geração de apedêutas, orgulhosa, insana e inconsequente, não acaba nunca no Palmeiras.

Os anos se sucedem, dirigentes vem e vão, o tempo passa, os costumes mudam, tudo muda, exceto a mentalidade ultrapassada que predomina no clube, repassada de geração em geração, como um câncer incurável nas entranhas da S.E. Palmeiras.

Os 50 torcedores que foram ontem ao aeroporto Afonso Pena, em Curitiba, para proporcionar ao clube uma grande recepção, levaram para a casa o travo amargo de outra decepção.

Exatamente o mesmo que aconteceu em Teresina, em Belém, em Prudente, em Ribeirão e que ocorre, costumeiramente, em qualquer praça em que o Palmeiras se exibe.

Como se esperava, repetiram-se as cenas pretéritas de maltrato à torcida, também em Curitiba.

Malditos cartolas verdes, orgulhosos, prepotentes, arrogantes, metidos a sebo que estão acabando com o que restou do carisma de um dos clubes de história mais bonita em todo o planeta.

Dirigentes parvos, velharia mental, discriminadora, reacionária e nazifacista que tomou de assalto o nosso Palmeiras (com algumas exceções), peçam pra sair. Vão embora e devolvam-nos ao menos os escombros de nosso clube que saberemos reconstruí-lo.

Desta vez voces vão alegar o que, em mais um episódio de desprezo cabal e explícito aos nossos irmãos paranaenses que amam o Palmeiras?

Que não havia clima favorável para que a torcida fosse saudada, afagada e pudesse receber a recíproca, confraternizando com os atletas?

Mentira, o aeroporto estava calmo e não havia torcedores hostís nem ninguém do Atlético PR.

Vão inventar de novo que a Infrero exigiu que o ônibus saísse da pista do aeroporto diretamente para o Hotel?

Por que será que a Infraero só faz isso com o Palmeiras? Já chega de conversa para boi dormir.

Ou voces amarelaram mesmo sob a desculpa de que teriam de evitar problemas?

Por que alguém da delegação, ou, uns dois ou três jogadores em comissão não foram ao saguão do aeroporto para saudar, dar um alô ou uma pequena satisfação aos 50 palmeirenses que levaram amor, carinho e até uma batucada para recepcionar o time?

O Palmeiras, time de futebol mais orgulhoso e prepotente do Brasil, deu, novamente, mais um show e antipatia, mal crônico de um clube de mentalidade arcáica, retardada, atrasada e que não quer crescer.

Como é que voces querem vender material esportivo e levar a loja itinerante às cidades se voces não têm o menor respeito à torcida? Vendam os seus produtos para as outras torcidas, que voces parecem valorizar muito mais do que a nossa!

Maldito orgulho palestrino que há anos nos estigmatiza, e impede o crescimento da torcida e do próprio clube, que era o terceiro mais popular do país e está virando o quarto e sem que esses dirigentes parasitas façam algo para impedir.

O Palmeiras, no conceito nacional, continua sendo o campeão, mas apenas fora de campo em campeonatos de orgulho, discriminação e antipatia. A torcida palmeirense em todo o Brasil que o diga.

Cada vez que o time joga em outra praça, as tentativas das torcidas desses lugares em recepcionar bem a equipe, de afagar, passar carinho e de levar bons flúidos aos jogadores, terminam sempre em desprezo, humilhação, decepção e frustração.

Os estúpidos cartolas palmeirenses sobem nas tamancas, enchem-se de vaidade e sob a desculpa de uma pseudoproteção tornam os atletas inacessíveis para aqueles que gostam tanto do clube, ao ponto de ir esperá-lo no aeroporto. É muito sadismo, muita sacanagem, muita falta de educação e consideração... Assim é o Palmeiras...

Você também é responsável por isso, Belluzzo. O maior de todos, se voce quer saber mesmo!

O Palmeiras precisa, urgentemente, de modernização, de um choque de gestão e de marketing.

Essa italianada que dirige o time mostra a cada dia que é incompetente, demodê, arrogante, auto-suficiente e acredita que não precisa da torcida e nem de ninguém.

Eles transformaram o Palmeiras em um clube de gueto, antipático, casmurro e discriminatório.

Aí vem o Sr. Danilo e consagra tudo isso dentro do campo. Era só o que faltava.

18/04/2010

STJD PODE PUNIR PREVENTIVAMENTE DANILO E MANOEL TIRANDO-OS DO JOGO DE 4ª FEIRA. ISSO PODE SALVAR O JOGO E ACABAR COM A GUERRA ANUNCIADA PELO ATLÉTICO?

17/04/2010

O ATLETICO PR CRIOU UM FACTÓIDE PARA TRANSFORMAR O JOGO DE 4ª FEIRA NUMA GUERRA. VOCE ACHA QUE DANILO BOBEOU E CAIU NA ARMADILHA DOS ADVERSÁRIOS ?

15/04/2010

NA RETRANCA E COM VÁRIAS IMPROVISAÇÕES, PALMEIRAS CONSEGUIU NÃO LEVAR GOLS E VENCEU O FURACÃO POR 1 X 0. VOCÊ GOSTOU? O TIME APROVOU? VAMOS CHEGAR?

DIRETORIA DEIXA TRANSPARECER QUE A DESCLASSIFICAÇÃO DA COPA DO BRASIL PODERÁ SER O "START" PARA UMA RENOVAÇÃO COMPLETA DO ELENCO. VOCE CONCORDA?

14/04/2010

ZAGO PROMETE UM "NOVO" PALMEIRAS COM MARCIO ARAÚJO NA ALA DIREITA, EDINHO NA ZAGA E FIGUEROA NO MEIO CAMPO. O TIME PODE MELHORAR?

Marcos, Márcio Araújo, Léo, Danilo e Armero. Pierre, Edinho, Figueroa e Lincoln. Diego Souza e Robert. Voce considera que esta seja a melhor formação do Palmeiras para o jogo contra o Atlético do Paraná? Ou dá para formar um time melhor do que este?
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BELLUZZO TEM CONCEDIDO ENTREVISTAS DEMAIS E ISSO ESTÁ PREJUDICANDO A SUA ADMINISTRAÇÃO E O PRÓPRIO PALMEIRAS!

Ligue um rádio, uma TV, abra a internet, um jornal, uma revista e lá está o nosso guapo presidente concedendo entrevistas.
O Palmeiras viveu e conviveu, anos a fio, com presidentes que entravam mudos e saiam calados no exercício do cargo, e isso, por demais, no prejudicou.
Belluzzo é a antítese deles todos e com ele, o Palmeiras conseguiu estabelecer um diálogo com a imprensa, aumentando o nosso tempo de exposição na mídia.
Só que Belluzzo exagerou. Como dizem por aí, ele não é batom mas está em todas as bocas.
O presidente precisa repensar esse aspecto de sua administração, pois tem servido de inocente-útil a muito jornalista ordinário.
Belluzzo ainda não percebeu que ele só é chamado para programas de rádio e tv ou para entrevistas em jornais ou revistas nas horas podres.
Belluzzo tem de continuar concedendo tanta entrevista? Ou tem que pensar na importância e na grandeza que o cargo lhe empresta e só aparecer na mídia quando necessário?

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PALMEIRAS MUDA A POLÍTICA. QUALQUER JOGADOR PELO QUAL TIVER UMA BOA PROPOSTA A DIRETORIA ADMITE NEGOCIAR.

A diretoria do Palmeiras garante que mudou a política de compra e venda de jogadores.

Quando comprar, vai privilegiar jogadores jovens, que tenham futuro e que sejam negociáveis.

Com relação à venda, não vai segurar nenhum atleta pelo qual tenha uma boa proposta.

Você acha correta essa nova visão da diretoria palmeirense?

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IMPRENSA INSISTE:O PALMEIRAS TEM QUE GANHAR DO ATLÉTICO PARA NÃO PERDER SEMESTRE. MAS O SEMESTRE NÃO SERIA GANHO QUANDO ENFRENTAMOS O PAISANDU?

Lá vem de novo os mesmos idiotas da imprensa com as mesmas frases prontas, com os mesmos conceitos requentados e, se me permitem a redundância, com as mesmas mesmices:

"O Palmeiras vai ter de ganhar do Atlético PR para salvar o semestre".

Mas ainda não salvou? Não seria salvo se ganhássemos do Paysandu? Ou eles se esqueceram que já publicaram isso?

Afinal, isso é dito para aumentar a responsabilidade dos jogadores, ou, simplesmente, para fazer terrorismo?

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13/04/2010

O PAINEL DA FOLHA FAZ ONDA NOVAMENTE E PUBLICA QUE ANTONIO CARLOS PEDIU DEMISSÃO NO INTERVALO DO JOGO COM O PAULISTA. CIPULLO RESPONDEU: É MENTIRA!

Se há um jornal no qual eu não acredito é a Folha embora digam que é o de maior circulação no país.

Impecável na forma, modelar do ponto de vista gráfico, A Folha está longe, entretanto, de ser paradigmal no que respeita a sua filosofia e ao seu conteúdo, sobretudo em seu caderno de esportes, facciosíssimo.

A minha decepção com a Folha é antiga. Vem desde os tempos em que um japonês apedeuta comandava a redação do esporte por lá e passou a inventar como se estivesse empreendendo uma revolução no jornalismo impresso do Brasil.

Na verdade esse cara conseguiu criar uma página esportiva que só agradava a ele e aos seus estagiários em nome de um modernismo que tinha como sinônimo a palavra mediocridade.

Lembro-me ainda de quando se dizia: " A Folha é um ótimo jornal, mas a página de esportes é uma merda". É assim até hoje, conquanto, particularmente, eu não veja nada ótimo na Folha, com uma ou outra exceção.

E pensar que tudo começou em função do exagerado valor que esse pasquim atribuia a esportes de minoria, elitizados, e a modalidades alienígenas, em detrimento do futebol brasileiro.

Milhares de edições foram redigidas sem que em seus segmentos esportivos sequer fosse mencionada a palavra Palmeiras, conquanto nunca faltassem notícias do Corinthians e do time preferido do jornal, o SPFC, o famoso Bambi, que a Folha tanto ajudou a crescer e a encorpar.

Interessante é que para agigantar o SP a folha passou a apequenar o Palmeiras, dirigindo-lhe uma campanha de esvaziamento total, do século XX para o XXI, impiedosa e sem trégua.

Através do seu principal antro de fofocas, a coluna Painel FC, a Folha dissemina a guerra, a crise e o pessimismo contra a instituição S.E. Palmeiras, conforme temos denunciado diariamente neste blog.

Desta vez vejam o que divulgaram:(SIC)
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Por pouco.
Após a derrota do Palmeiras para o Paulista, o técnico Antônio Carlos chegou a entregar o cargo ainda nos vestiários em Jundiaí. Mas recuou após ser demovido da ideia pelos jogadores.

Lado a lado. Luiz Gonzaga Belluzzo e seu principal opositor, Mustafá Contursi, encontraram-se na última sexta no lançamento de um livro do deputado federal Aldo Rebello (PC do B-SP). Próximo ao presidente palmeirense, que não tirava o olho dele, Mustafá, em entrevistas, dizia que o principal problema do time "está fora de campo".
*****
Tudo o que o Painel divulgou não passa de "gossips", como o jornal, que adora barbarismos e expressões estrangeiras, gosta de dizer, e que se traduz como fofoca, como intriga das "comadres" que redigem a coluna, em plena e contínua campanha de difamação e de desmoralização contra a S.E. Palmeiras.

No episódio do lançamento do livro do deputado, Belluzzo e Mustaphá, de fato, estavam presentes ao evento, mas mantiveram respeitosos distância e desprezo um em relação ao outro, nada mais. O resto ficou por conta da criatividade das referidas "comadres" fofoqueiras.

Quanto a Antonio Carlos, Cipullo disse, ontem, em entrevista que o que houve no vestiário foi uma "bronca" muito forte de Antonio Carlos em cima do grupo, que não fez em campo tudo o que ele solicitou, do ponto de vista tático, apenas isso.

Eu não acredito em nadica de nada do que disse, maldosamente, a Folha DO São Paulo, useira e vezeira em semear crises no clube, apoiada sempre por sócios e conselheiros inconsequentes, irresponsáveis, que colimam a presidência do Palmeiras, colocando os seus interesses particulares acima dos interesses da agremiação.

E você?

Acredita que Antonio Carlos, de fato, não está conseguindo "segurar as pontas"?

Será que ele já está fraquejando e não vai aguentar a pressão?

Embora Cipullo diga que a cabeça do técnico não está a premio, você acha que Zago resistiria a um tropeço contra o Atlético PR?

O Painel da Falha, isto é, da Folha, desta vez está com a razão?

OU FOI OUTRA PUBLICAÇÃO MALDOSA PARA DESESTABILIZAR O TIME ÁS VÉSPERAS DO JOGO MAIS IMPORTANTE DO PALMEIRAS DAQUI ATÉ O INÍCIO DO BRASILEIRÃO?

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12/04/2010

ANTONIO CARLOS ESTEVE ONTEM NO PROGRAMA DO AVALLONE. VAMOS ANALISAR TUDO O QUE ELE DISSE SOBRE O VERDÃO!


RESUMO DA ENTREVISTA DE ANTONIO CARLOS NO PROGRAMA DO AVALLONE


PRIMEIRA DECLARAÇÃO, SOBRE O TIME ESTAR ASSUSTADO.

Essa questão de susto repercutiu sim entre os jogadores até há pouco tempo. Quando cheguei todos falavam nisso, mas tinha que ser esquecido para a gente recomeçar um novo ano de trabalho. Hoje o problema está superado.

SOBRE JOGADORES QUE ESTÃO SENDO CONTATADOS
Os jogadores com quem estamos conversando são difíceis, a conversa é complicada. Precisamos de jogadores importantes para a qualificação do elenco. É difícil porque os times disputam a Libertadores, a Copa do Brasil e os jogadores de fora não podem vir neste momento. Mas o time será reforçado para a Copa e para o Brasileiro que é disputado em um tempo mais longo, temos que contratar.

SOBRE JOGADORES QUE ESTARIAM SE RECUSANDO A JOGAR NO PALMEIRAS
O Palmeiras é sempre relevante para qualquer jogador. É um grande clube não só de São Paulo mas do Brasil. É o terceiro em conquistas de títulos do Brasil ao lado do Corinthians. O Palmeiras é bom para qualquer jogador que quer se destacar na profissão. Isso não existe.

DIEGO SOUZA
Diego sempre foi colocado em negociações, mas até agosto contamos com ele.Se aparecer outra negociação ele será vendido, mas isso só depois de 04 de agosto, porque vamos contar com ele e com todos se o Palmeiras for às finais da Copa do Brasil. Diego ia ser negociado antes da final do Campeonato Paulista mas o negócio não deu certo. Se aparecer qualquer outro clube , não só ele mas qualquer outro, estará aberto à negociação.

CHEGA DE FALAR EM HIPÓTESES
Não sei porquê mas continuamos falando em hipóteses. O Diego é sempre envolvido em negócios mas continua no Palmeiras e é um dos mais importantes jogadores que temos no Palmeiras. Lincoln também pode jogar na mesma função dele e é sempre importante contar com dois jogadores importantes para a mesma função.

OS PROBLEMAS DO PALMEIRAS
Vêm desde o ano passado por causa da desclassificação. O time tinha 6 ou 7 pontos à frente de todos e perdeu o Brasileiro. Isso gerou conflito no elenco e com a torcida mas o clima, hoje, está tranquilo. No último da Copa do Brasil a torcida apoiou. Quanto a situação política a repercussão dela não chega ao Centro de Treinamento e lá os jogadores ficam blindados contra isso.

SOBRE A PRESSÃO
Um ou outro jogador sempre sente a pressão da torcida e do dia a dia. Repercute sobre uns, mas sobre outros, não. Aí a gente tem que entrar com a conversa e acalmar todos.

SOBRE A TORCIDA
É importante ter a torcida do seu lado, principalmente quando você joga em casa. Eu quero que seja assim quinta-feira contra o Atlético do Paraná. Mas a torcida tem que dar tranquilidade para o time jogar e para o técnico trabalhar independentemente do momento.

TEMPO PARA TREINAR
Desde que cheguei eu procurei conversar com todos, porque a gente não teve tempo para treinar
nem uma semana cheia. Jogamos quase sempre às quartas e sábados. Isso atrapalhou. Espero que as coisas, nesse aspecto, melhorem o mais rapidamente possível.

SOBRE PANELINHA NO ELENCO
Panelinha não tem, mas os que estão há mais tempo no clube, exercem uma ótima liderança sobre os mais novos. Às vezes a voz do povo é errada e quando dizem que existe panelinha, estão enganados. Quanto ao Danilo, às vezes alguém tem que dar bronca e a gente precisa ter tranquilidade para superar tudo.

COMO O SÃO CAETANO GOLEOU O PALMEIRAS
O resultado foi anormal, mas o São Caetano já treinava há oito meses sob o meu comando e estava muito mais entrosado do que o Palmeiras. Prefiro uma equipe entrosada do que uma que tenha um ou outro que decida.

A DERROTA PARA O SANTO ANDRÉ
Quando pegamos o Santo André, era o meu terceiro jogo comandando o time é eles já vinham trabalhando desde o ano passado com o Sérgio Soares há sete meses.

O ELENCO NÃO É FRACO
Cada um tem uma forma de ver. Nosso time é bom e estou contente com os jogadores que temos no Palmeiras. Vamos com eles até o fim da Copa do Brasil

LÉO NÃO FALHOU CONTRA O PAULISTA
No lance, Léo marcava o Mazola, um jogador muito rápido. Ele foi driblado e não tinha ninguém na cobertura. Logo a falha não foi dele mas dos quatro ou cinco que estavam dentro da área para a função de combate. Logo, o que faltou foi cobertura. O futebol não é um esporte individual, mas coletivo. Se você tiver sempre o pensamento de ajudar seu companheiro, fica mais fácil.

TÉCNICO NÃO GANHA SOZINHO
Você treina o time durante a semana e o jogador tem que cumprir o que você manda, mas quando entrar em campo tem que ter percepção para jogar e a iniciativa de fazer também o que não foi combinado, se precisar.

A MUDANÇA DE TÉCNICO
O Palmeiras manteve a base do elenco, mas mudou o treinador e quando isso acontece, muda tudo e o próprio estilo da equipe jogar. O Muricy esteve sete ou oito meses no comando e fez a pré-temporada. Eu não quero entrar no mérito do trabalho dele que é um excelente treinador e com quem tenho uma boa relação de amizade, mas toda mudança de treinador é complicada.

SOBRE FALHAS NA SAÍDA DE BOLA
Isso só se consegue corrigir com o tempo e com muito treinamento e falta tempo para a gente trabalhar e treinar. Isso, em parte, vai ser resolvido nas próximas semanas quando vai sobrar tempo para a gente treinar e ajustar melhor a equipe.

SEM ACOMODAÇÃO
Você não pode nunca se acomodar. Estou começando agora o meu trabalho em uma equipe de ponta do futebol e preciso acertar. Vou fazer força e dar tudo de mim para vencer no Palmeiras.
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O que você achou do depoimento de nosso treinador? Dá para acreditar em tudo o que ele falou? Você acha que Antonio Carlos vai dar certo?

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09/04/2010

DIEGO SOUZA CONTROVERTIDO OU CONTROVERSO?

Aparentemente sinônimas, há uma tênue diferença no significado das palavras, controvertido e controverso, segundo o dicionarista Silveira Bueno.

Controvertido, ele define como discutido, posto em dúvida.

Controverso também quer dizer posto em dúvida, mas pode significar impugnado, contestado.
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Afinal, vamos falar sobre o controvertido ou sobre o controverso Diego Souza?
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Eu diria, sem medo de errar, que Diego se enquadra em ambas as definições.

Diego é controvertido na medida em que é discutido e posto em dúvida quanto a sua capacidade e utilidade, pela torcida palmeirense.

Mas, também, é controverso porque, de há muito, vem sendo impugnado, contestado pela maior parte da torcida, por alguns companheiros e pela própria diretoria.
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Na verdade, já começou a vigorar a contagem regressiva no Palmeiras e muitos parecem contar os dias, na expectativa de que, tão logo termine a Copa, Diego venha a ser negociado com o futebol europeu.

Por enquanto, Diego continua na berlinda e é motivo para acaloradas discussões entre seus admiradores e seus detratores.
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Assim, alguns, querem Diego no time por tudo o que ele fez de positivo até hoje, traduzido por suas grandes arrancadas, desconsertantes dribles, pelos seus muitos gols, belíssimos, decisivos e por algumas atuações espetaculares com a camisa verde.

Outros, o querem longe do time, por tudo o que Diego apresenta de negativo, tipificado pela irregularidade, indolência, falta de empenho, de explosão física e em determinados jogos por ostentar um posicionamento incompatível que o faz esconder-se do jogo.
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Alguns o têm como um craque, ao nível de Valdívia ou, até, muito mais completo, porque além de jogar muito, marcar mais, ser mais forte fisicamente do que o chileno, é um artilheiro.

Outros, porém, discordam e o vêm, apenas, como um jogador de muita força física, que, de vez em quando, "por abortos da natureza", transpõe a linha limitrofe entre o jogador comum e o diferenciado.
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Alguns crêem que ele faz falta, porque sem ele a equipe perde a única referência de arremate.

Outros, entendem que não, e afirmam que a presença dele inibe os companheiros e os induz a se transformarem em meros servidores e abastecedores de Diego.

Assim, todos abdicam dos chutes de finalização e transferem, exclusivamente, toda a responsabilidade dos arremates a Diego, limitando as já reduzidas opções ofensivas do Palmeiras.
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Muitos garantem que está ruim com ele, mas que seria muito pior sem ele.

Muitos têm certeza de que está ruim com ele e que será muito pior se Diego continuar no time.
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Acusam-no, tantos, até o goleiro Marcos, de ser muito irregular, de não manter uma média de produtividade à altura de seu potencial, capacidade e qualidade.

Afirmam outros que Diego joga sozinho, que não tem um centro-avante competente e nem alas para tabelar.

Que os volantes são péssimos passadores e que as bolas que chegam a Diego são sempre forçadas e quadradas.

Que quando Cleiton Xavier não entra em campo ele joga sozinho.
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Acusam-no, vários, de levar uma vida pessoal incompatível com a de um profissional de futebol.

Defendem-no, também vários, ressaltando que ele é família, recém casado e que curte a filha e a esposa no recôndito de seu lar sem grandes envolvimentos com o mundanismo.
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Fotos que rolam via Internet exibem-lhe uma proeminente e indisfarçável barrriguinha quando a camisa se levanta do calção.
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Quando Seraphin Del Grande fala que o time não tem saída de bola, e que joga como sempre jogou nos tempos de Luxa e de Muricy, será que estaria se referindo a Diego?

Por que, de uma hora para a outra, a diretoria começa a admitir a saída de Diego que, até há bem pouco tempo era um jogador de alta confiança dela e da parceira, considerado intocável?
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Seria por que Diego é carregador de bola e não procura o jogo à base do toque de primeira?

Seria em decorrência do seu exagerado individualismo e do fato de prender, excessivamente, a bola?

Seria por que é fominha, egocêntrico no jogo e tenta driblar toda a vez que tem a bola? Por que quer fazer tudo sozinho?

Seria por que é um jogador que procura primeiro aparecer individualmente, para só depois se preocupar com o time?

Seria por que é um centralizador de jogo e o time só ataca se ele "carimbar" a bola?
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Que outras virtudes e defeitos teria Diego, além das ressaltadas por este comentário?
******
Afinal, ele é controvertido, ou, controverso?

Não seria um exagero debitar-se, exclusivamente, na conta de nosso principal jogador a responsabilidade decorrente dos maus resultados, das más campanhas e dos desastres de 2009?

Voce quer Diego no Palmeiras ou longe do Palmeiras?

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08/04/2010

O DILEMA DE JUCA.

Em sua obstinação por ditar normas, estabelecer condutas e apontar (des) caminhos para o futebol brasileiro, lá vem ele de novo...

Desta vez para propor a fundação de uma liga de futebol profissional no Brasil.

Como se já não bastassem as suas deletérias imposições ao futebol brasileiro, Lei Pelé, extinção do passe, dos estaduais e outras barbaridades, agora ele sugere outra excrescência, para a desintegração e fragmentação definitiva do pouco que restou em pé do futebol tupiniquim.

A diferença é que, desta vez, ele, apenas, sugere, pois está ciente de que, neste momento o seu engajamento político é desfavorável e o impede de impor ao futebol mais uma ação, via Brasília.

Ah, esses vazios "cronistas de vanguarda" que com seus olhares de verniz só enxergam e se preocupam com o invólucro "chic" do pacote da primeira divisão brasileira.

Será que eles sabem a extensão do mal que causaram ao futebol do interior do Brasil, em todas as nossas latitudes e longitudes, extirpando-lhe as raízes e condenando-o à extinção?

Na verdade, isso nem mais os incomoda ou comove, pois continuam preocupados apenas em perpetuar a casta clubística estabelecida pelo famigerado clube dos 13, uma entidade com força de liga no futebol do país, malgrado as suas controvérsias e divisões.

E em seu pretensioso desvario de comandar nas entrelinhas, entrecameras e entremicrofones o processo administrativo e a filosofia do futebol brasileiro, indica até os quadros diretivos para a tal liga que concebe e colima, fruto de suas delirantes elocubrações.

Fala em Patrícia Amorim em Luís Álvaro de Oliveira e em Maurício Assunção que, segundo a sua ótica e análise, são sangue novo e desprovidos de vícios.

Mas tudo isso é dito, porém, como preâmbulo de um outro propósito, o de criar uma atomosfera favorável para que ele analise a sucessão do clube dos 13 por um viés que lhe seja favorável e que não colida com os seus interesses profissionais e pessoais.

Na verdade o "vanguardista" está, hoje, sob o fogo cerrado do ricochete de suas próprias balas, disparadas no decorrer do tempo, a esmo, irresponsavelmente, inconsequentemente, sobre tudo o que se mexia ou tinha vida no futebol brasileiro, fosse do bem ou do mal.

Assim, como ele vai apoiar Kléber Leite depois de tudo o que falou fala e insinua a respeito desse cartola?

Mas como pode falar mal se Kléber é "pau-mandado" da Rede Globo, e defende-lhe, intransigentemente, os interesses?

O jornalista é funcionário da Globo que o projeta em nível nacional e deve pagar-lhe um salário bem razoável. Quem é que se arriscaria, por uma opinião, perder semelhantes prerrogativas?

É duro o dilema que ele vive neste instante. Manter a roupa branca, a aparência de vestal ou locupletar-se com a candidatura preferencial do patrão, apoiando-a, ainda que seja veladamente.

Ele critica Koff e insinua que o gaúcho é senil. Diz que seu estômogo "rejeita" essa candidatura, mas que gostaria (?) que ela fosse vitoriosa para atingir o presidente da CBF e o quarteto Teixeira$Leite$Havilla$Pinto$ que a partir de uma eleição de Kleber, tomaria conta, completamente do futebol brasileiro.

Em seguida toma partido e alega que o quarteto (SIC)"tem mais a oferecer do que a alegada dupla Koff/Bispo, uma parceria, se houver mesmo, circunstancial, não tradicional como é a do harmônico quarteto".

Na sequencia fala que o quarteto tem negócios que, ele, colunista, simboliza como (T$L$H) na exploração dos negócios da Seleção. O que é isso? Ninguém sabe, só ele.

Mas se é verdade comprovada, por que não a divulga sem cifras ou subterfúgios?

Depois, vem com a desculpa de que se trata de uma "jogada diabólica" e afirma categoricamente
(SIC)
" a ponto de este colunista se ver diante da necessidade de dizer que Leite é menos ruim que Koff, embora torça para o pior?

E termina assim:
(SIC)
"Mas se há algo que um jornalista não pode fazer é brigar com os fatos. E o fato é que Koff já era e Leite pode ser. Mesmo que venha a ser mais um engodo. O que é, aliás, o mais provável".

Engendrar maquiavelicamente desculpas inverossímeis e publicar constações fictícias, para salvaguardar posições profissionais conflitantes com a própria consciência, isto sim eu considero uma "jogada diabólica".

Conclusão: Neste mundo de meu Deus pessoas existem, mimetistas, mais convenientes do que a conveniência, mais espertos do que a esperteza e mais inteligentes do que a própria inteligência. Pelo menos assim se julgam.

Quando lhes convêm não dizem nem que dois mais dois somam quatro, para não magoar o um e o três. Assim é o vanguardista Juca de tantos e fervorosos adeptos!

Será que do alto de sua empáfia ele imagina que somos, todos nós, apedêutas, parvos, néscios, incultos, incompreensivos, idiotas e sua mais perfeita massa de manobra?


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07/04/2010

PARA CIPULLO LER E MEDITAR!


Há anos que eu venho falando, clamando, verberando e me esgoelando:
"- Chega de tentar formar times essencialmente técnicos".

O tempo e o uso provaram e ratificaram que eles não dão certo em nenhum lugar, muito menos no Palmeiras.

Sabem por que?

Não existe, hoje em dia, material humano suficiente no mercado, para que se atinja, de imediato, esse objetivo.

Formar times técnicos, como exige a deslumbrada torcida palmeirense, só com muitos milhões de dólares para investir, como nos tempos da Parmalat.

É necessário, porém, que algum diretor venha a público, abra o jogo e explique para a torcida.

Que diga, claramente, "- não temos dinheiro para gastar com contratações caras, porque estão fora da realidade financeira do clube".
******
Precisamos iniciar etapas e temporadas, como fazem os nossos maiores rivais, com times, a princípio, de muita força.

É óbvio que, para isso, necessitamos de jogadores de razoável para boa qualidade técnica, mas é necessário, primeiro, que se imponham pelo físico ou, ao menos, estejam em igualdade de condições nesse quesito com os nossos adversários.

Porém eles devem ser altos, de preferência acima da média, exatamente como recomendava Rubens Minelli e devem se impor nos jogos por essa condição.

Essa é a única saída.

Só a partir daí, na medida do possível e do surgimento de outras opções, que se vai retocando o elenco, devagarinho, até chegar ao ponto ideal de uma amálgama entre a força e a técnica".

Não foi assim e não tem sido assim que os Bambis têm montado equipes eficientes, campeoníssimas?

Um time fisicamente muito forte dará, de início, sustentação e amparo ao projeto, servindo de arcabouço e base à onzena de melhor qualidade que se pretende formar.

E, no entanto os nossos dirigentes, teimosamente, iniciam a formação de nossos times todas as temporadas, com jogadores de biotipo baixo, brevilíneos.

Essa é uma das razões porque só os nossos investimentos no bom e barato nacional nunca dão certo e os de nossos adversários, sim.

Aliás, diga-se de passagem, estamos agora na fase do "bom e barato" internacional, que envolve enormes riscos técnicos e financeiros.

Os riscos técnicos advém da impossibilidade de constatarmos se a mercadoria adquirida, apesar do rótulo, é de boa qualidade. Sabe-se que, na maioria das vezes não é ou deixou de ser.

Os riscos financeiros são altíssimos pois o investimento é em sempre euro ou dólar. Quando um bom e barato internacional não dá certo, os prejuízos são incalculáveis.
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Voltemos aos baixotes.

Nenhum time no Brasil teve tantos baixotes, ultimamente, quanto o Palmeiras.

Para que não se vá tão longe, citemos Christian, Lenny, Marcinho, Marcinho Guerreiro, Correia, David Sacconi, Tiago Gentil, Ricardinho, Vagner Love e outros

Tècnicamente todos eles são bons, mas não têm a força necessária para enfrentar o repuxo do futebol essencialmente de contato físico que se pratica hoje no Brasil.
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Em minha justificada indignação eu imploro aos nossos diretores:
"-Parem de contratar tantos armandinhos!"

E no entanto eles só contratam armandinhos, preferentemente enfeitadores e de baixa estatura.
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A exemplo da maior parte de nossa torcida, os nossos diretores parece que não querem gritar gol, querem gritar, apenas, Olé! Esse é o nosso maior mal, o complexo de academia!

Quando eu vejo o time do Santos goleando todo mundo, confesso que me dá uma baita inveja.

O Palmeiras faz dois gols e fica tocando a bola para os lados para que idiotas fiquem gritando Olé.

Faltam ambição, motivação e inteligência aos jogadores porque o saldo de gols, em qualquer torneio ou campeonato, é sempre critério de desempate.

E, entretanto, ninguém os orienta no sentido de uma mudança de atitude.
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Há muitos anos eu venho solicitando, pedindo, implorando:

"- Contratem atacantes, homens de área, matadores, artilheiros! Vamos privilegiar o gol.

Mas eles insistem em buscar volantes e zagueiros.
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Há muitos anos eu falo, eu sugiro, e obtempero:
"- Chega, pelo amor de Deus, de contratar jogadores de baixa estatura!

E no entanto continuam chegando para o elenco, baixotes e franzinos."

Jogador de compleição física pequena, só se for um motor como Pierre, um cracaço como Valdívia ou um atacante da qualidade de Kleber Gladiador que aguenta o tranco e enfrenta de igual para igual a fúria e a deslealdade de zagueiros marrentos e botinudos.

Espero, sinceramente, que Lincoln e Ewerthon se enquadrem na relação dos baixinhos excepcionais, pois, se não acontecer, serão mais muitos milhões de reais que teremos jogado no ralo.

Que se coloque na equipe, no máximo, tres ou quatro brevilíneos entre os onze que entram em campo, desde que joguem melhor e sejam mais efetivos do que os gigantes longelíneos. Se não forem, tchau-tchau...
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Desde a década de 80 que advirto.
"-Esqueçam que fomos a Academia".

E no entanto todos exigem que sejamos uma Academia mesmo sem os PHD(s) da bola daquela época, como Dudu, Ademir, Luís Pereira, César ou nosso último mestre, Jorge Mendonça.
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Necessitamos hoje de aguerrimento, espírito de luta,mobilização e determinação porque craques, na acepção da palavra, já não temos mais. O último, Valdívia, foi vendido por preço vil ao futebol árabe.
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Já chega de times de enfeitadores no Palmeiras, especialistas na pratica do futebol horizontal e do jogo do caranguejo, para os lados e para trás.

Nenhum time gira tanto a bola para os lados quanto o nosso. É um pé no saco!

Gira pra lá, pra cá, pra direita, pra a esquerda e depois fica sem saber o que fazer com a bola.

O Palmeiras nunca tem referências na área adversária, a não ser quando descem os zagueiros.

Também, pudera... Há quantos anos jogamos sem um centro-avante de ofício?
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Já chega de jogadores de chute fraco e que não representam perigo para o adversário.

Quando forem contratar atacantes, por favor, verifiquem se mais do que tocadores de bola são bons chutadores e arrematadores

Invoco, para ilustrar e comprovar a tese, a semi-final do Paulistão de 2009, quando perdemos para o Santos a chance de passarmos para a final.

Vagner Mancini, então, espertamente, decretou a Domingos.
"- Tire o Diego Souza do jogo porque é o único do time deles que sabe fazer gols"

Assim foi feito. Domingos tirou Diego e o Palmeiras perdeu o jogo e o Paulistão sem chutar mais uma única bola ao gol de Fábio Costa.
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Como é que pode uma equipe não ter atacantes que chutam ao gol e nem, sequer, um único batedor de falta para média ou pequena distância?

Quando Cleiton Xavier não joga, o Palmeiras não tem nem cobrador de córneres.

Nossa bola parada já parou há muito tempo, desde que Diego, no ano passado fez um gol de falta contra o Cruzeiro.
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Como se justifica um time não ter jogadores canhotos e atuar com alas desequilibrados?

Antes da chegada de Ivo, só tinhamos um canhoto, Armero, então em péssima fase.

Wendel era obrigado a jogar torto pela esquerda para tentar cumprir o papel de ala, ele que nunca foi ala, sempre um meio-campista.

Quem não sabe que os canhotos fazem a diferença em um time de futebol? Só Cipullo e a Traffic não sabem.
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Como se explica um time não ter laterais que saibam cruzar?

Se não sabem cruzar, por que atuam como alas?

O único que sabe cruzar, Figueroa, é pequeno, atarracado, marca muito mal e vive no Departamento Médico.

Ah, eu ia esquecendo de dizer que os salários dele estão na estratosfera.

Agora digam-me, honestamente, voces que tanto exigem jogadores de nome e marketing para o Palmeiras:

Esse Figueroa é melhor do que os laterais que atuam no Brasil em equipes menores do que o Palmeiras?

Para que não se vá tão longe, ele é melhor do que os garotos de nossa base?

Por que se gastou tanto dinheiro com um jogador absloutamente comum sem nada de especial?
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Por falarmos em base, por que a diretoria não tem uma política de aproveitamento de jogadores da base?

Por que enfiou tantos e belíssimos jogadores revelados na última Copa São Paulo no Palmeiras B, que disputa a série A3? Para desmotivá-los e queimá-los, dexando-os longe do time principal?

Aquele time, com um centro-avante de qualidade e turbinado por três ou quatro jogadores experientes com certeza cumpriria campanha muito melhor do que os profissionais cumpriram neste Paulistão.

Mas como Cipullo vai saber disso se ele só enxerga futebol pelas lentes da Traffic?
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Como se explica o fato de que todos os jogadores contratados chegam ao Palmeiras após complicadas negociações que se transformam em verdadeiras batalhas para que sejam liberados?

Por que ninguém chega em forma e apto para entrar em campo de imediato, de acordo com as necessidades do técnico e do time?

Alguém explica um investimento de quase 6 milhões em um zagueiro lento e limitadíssimo como Léo?

Voces acham, sinceramente, que não havia melhores alternativas no mercado nacional e por um preço muito mais módico?
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Outro assunto importante:

Há muitos anos eu venho falando, vamos colocar mais negros em nossas equipes.

No entanto os times que formamos a cada ano são sempre times macarrão, alvos e sem a proporcional e necessária miscigenação.

Voces querem apostar que o Marcos Assunção vai acertar o time do Palmeiras?
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Está provado de que precisamos de técnicos durões para exercer a difícil tarefa de treinar um time de uma torcida de tão grande nível de exigência, talvez a maior do Brasil nesse aspecto.

E no entanto gastaram milhões para rescindir com Luxemburgo e para sacar Muricy, que tinham esse perfil, promovendo, um ex-jogador, sem a mesma liderança, inexperiente e que há bem pouco tempo deixou o futebol.
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E se, agora, Antonio Carlos não conseguir classificar o time para continuar na Copa do Brasil, quem será o próximo treinador?

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06/04/2010

O FUTEBOL BRASILEIRO CRESCE PRA BAIXO FEITO RABO DE CAVALO! O FUTEBOL DO INTERIOR ESTÁ NO FIM. A LEI PELÉ E A CLT INVIABILIZAM CADA VEZ MAIS OS CLUBES

Tão logo sejam apurados os campeões estaduais, o futebol do interior, com raríssimas excessões, vira urso e hiberna até a próxima temporada.

Clubes de importantíssimas cidades, vão dispensar os elencos profissionais, guardar os uniformes, e por em campo, apenas, as categorias de base.
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Parte considerável da crônica esportiva, ressalvadas as exceções, vai ter muito o que comemorar por aquilo que chamam de modernidade e que, por injunções mais políticas do que midiáticas conseguiram instituir e implementar no futebol do Brasil...

Os que se auto-denominam "Cronistas de Vanguarda", leia-se "Juca, sua trupe & amestrados" alçarão, certamente, um brinde em companhia de empresários, agentes Fifa e políticos afins.

Beberão à saúde da desavisada massa de manobra, cartolas subservientes-incompetentes, ouvintes e leitores de pouca compreensão e de poucas letras.

Mas, comemorarão o que?

A ineficácia da Lei Pelé, a extinção prática dos estaduais, o monstrengo "Brasileirão por pontos corridos", de maio a dezembro?

Ou, comemorarão tudo de "bom e moderno" que construiram e implantaram no futebol deste país?

No auge do festim, convidarão a falar o chefe da máfia que os une, para a desgraça e o mal cada vez maior do futebol brasileiro.

E ele, o grande delator, mentor intelectual de tantas atrocidades cometidas contra o desorganizado e indefeso futebol brasileiro, será aplaudido de pé, às pamparras, ao final de seus "bostejos" orais ditados por sua voz de gralha, aguda, fina e irritante.

Na certa, mirando-se ao espelho do palco dirá em voz bem alta para todos os discípulos ouvirem: "espelho meu, existirá jornalista mais importante, influente e honesto do que eu?".

Na sequencia do discurso condenará colegas que, por questão de sobrevivência, fazem "merchandising" em programas de rádio e tv, mas, certamente, não terá a hombridade de propalar publicamente que não as faz porque não consegue vender uma agulha e que, ainda assim, faz muito pior do que eles.

Sabem por que? Porque se utiliza do condenável mecanismo do engajamento político, o maior de todos os "merchans", para atingir objetivos que "per sí" e de acordo com a valoração de suas palavra, personalidade e influência, jamais conseguiria nesta vida.

Vão aplaudí-lo, seus discentes, pelo seu maior legado, a Lei Pelé, redigida por ele, "capo di tuti capi", míope, de parcos conhecimentos da realidade do futebol brasileiro, cujo espectro de visão dista da poltrona em que senta à parede mais próxima de seu escritório, nada mais que isso.

Não dirão, certamente, que a Lei Pelé trouxe funestas consequencias aos clubes, no processo de corrosão, destruição e miséria que se instalou, desde ela, no futebol brasileiro.

Ninguém dirá que a hedionda lei apequenou os grandes, empobreceu os medianos e aniquilou os pequenos clubes em proporções geométricas, seguramente, em plano nacional.

Muitos jornalistas comemorarão o término do que chamavam da escravidão dos jogadores em relação aos clubes, em alegre tilintar de taças com os empresários e agentes Fifa.

Baterão no peito e dirão "sim, fomos nós, os baluartes da mídia, que libertamos a classe oprimida dos profissionais de futebol no Brasil, da guante e do jugo opressor dos famigerados clubes".

Mas nenhuma palavra vão proferir quanto à segunda fase escravagista do futebol brasileiro à qual servem, muito pior e sub-humana, a da submissão dos atletas a inescrupulosos empresários.

Comemorarão as inúteis compatibilidades do calendário brasileiro com o europeu que, por pressões e injunções políticas, deles próprios "et camorra" conseguiram impor aos clubes, às federações e a própria CBF.

Comemorão o brasileirão de maio a dezembro, um tiro disparado contra o próprio coração do futebol brasileiro, cuja existência em período tão longo, aniquilou completamente o futebol do interior de São Paulo e do Brasil.

Comemorarão o turismo de trabalho, garantido de maio a dezembro, via aérea e em hotéis de primeira, à custa de suas empresas.

Em "tournée" pelas melhores capitais brasileiras, viajarão despreocupados com as consequencias advindas de seus atos, verdadeiros trabalhos de sapa contra os alicerces do futebol brasileiro.

Não venham me dizer que, nessas eventualidades, só se dedicam ao trabalho porque sou do meio e conheço, muito bem, esse baralho.

Comemorão a predominância e a eternização dos grandes na elite do futebol brasileiro. Muitos deles têm a petulância de sugerir publicamente que os grandes não sejam atingidos nunca pelo mecanismo igualitário e democrático do descenso.

Comemorarão o campeonato dos pontos corridos que, desde que foi implantado, proporcionou tanta sujeira, como entrega vergonhosa de jogos em cima e em baixo da tabela nos momentos cruciais da competição.

Pouca gente sabe, mas o Palmeiras foi para a segundona porque o Inter arrumou um resultado com o Paysandu em Belém, na rodada final e o Palmeiras, eticamente, recusou-se a pagar 3 milhões para que lhe entregassem o jogo derradeiro que decretou-lhe a degola. Vem sendo assim, ano a ano.

O Santos de Luxa em 2009, claramente, não se interessou em vencer o Cruzeiro, entregando-lhe, de mãos beijadas, a vaga da Libertadores. O Gremio fingiu que queria vencer o Fla facilitando-lhe o título. Isso eles não investigam...
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Debochadamente, ironicamente, às vezes eles perguntam por seus meios de comunicação: "O que foi feito do América de Rio Preto? O que fizeram com o Santa Cruz? O que aconteceu com o Ferroviário do Ceará ou com a Ferroviária de Araraquara? Como é que conseguiram acabar com Inter de Limeira?

É muito oportunismo, muita cara-de-pau, muita desfaçatez e completa falta de caráter, pois o Brasil sabe que foram eles mesmos que conduziram o futebol brasileiro ao cáos, ao fosso e a fossa, impondo-lhe via politicalha de Brasília, irreversível crise existencial, levando-o à falência e milhões de torcedores de médios e pequenos clubes à orfandade e à perplexidade.
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Será que essa gente imagina que o futebol brasileiro se resume a 13 únicos clubes ungidos pelas glórias do passado? Tirem a viseira, mirem o futuro. O futebol tem de ser honesto, transparente e democrático, tanto e quanto os comunicadores e formadores de opinião.

Essa fórmula colonizada de calendário, essa elitização, essa europeização do futebol brasileiro, não faz bem aos clubes e não tem razão de ser.
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O futebol tupiniquim, hoje, tem donos. Não passa, simplesmente, de uma espécie de fazenda destinada a produção de jogadores, a serviço do mercado exterior.

Aí eles reclamam... Já não se tem mais craques no Brasil como antigamente. O futebol está muito pobre, muito igual e muito previsível. Nossos craques estão indo embora muito precocemente...

Mas quem, senão eles, criou essa atmosfera derrotista e essa crise sem fim no cenário do então rico, forte, vibrante e pujante futebol brasileiro, que era assim, principalmente pela riqueza e força do interior?
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Mas os tempos, hoje, são outros em decorrência do mal que os tais "cronistas de vanguarda" causaram ao futebol brasileiro, promovendo, em mutirões midiático e político, tantas excrescências.

Se a família é a celula-mater da sociedade, os clubes são a célula-mater do futebol. Os clubes, aos poucos, vão morrendo e se eles morrerem morrerá o próprio futebol. E, no entanto, eles estão morrendo...
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Essa gente nos fez perder a identidade, em nome de uma adaptação a outros costumes, outras culturas, outras necessidades e outros interesses.

Canais tipo ESPN, que colocam o futebol internacional em plano superior ao nacional, consolidaram esse golpe mortal contra o futebol brasileiro e estão criando uma nova geração de cronistas e torcedores que colocam em segundo plano as equipes e os valores nacionais.

A doença é crônica. Até a Rádio Bandeirantes outrora o templo do rádio, hoje uma radiozinha inexpressiva, aderiu aos novos tempos.

Com péssimas vozes, repleta de cronistas-moleques que vivem, constantemente, rindo, brincando, fazendo piadas uns com os outros, em pleno ar, a Band parece ter um triste fim.

Pode-se dizer, sem medo de erro, que a Rádio Bandeirantes, hoje, brinca de fazer rádio esportivo, com raras exceções em seu cast artístico-esportivo. O noticiário internacional corre solto pelo ar como se os clubes europeus fosssem clubes brasileiros. Quanto entreguismo e submissão cultural! Como eles adoram ser colonizados!

Quem diria? Até a velha Band, de tantas e maravilhosas tradições, aderiu aos modismos, às conveniências e a todas essas filosofias sazonais equivocadas e destrutivas que estão, em última análise, assassinando o futebol brasileiro.

Por osmose, isso já passou para a TV. Nem a Rede Globo, tv padrão do país, livrou-se disso. Que o diga o Globo Esporte com as abomináveis palhaçadas do intragável Sr. Tiago Leifert.

VOLTEMOS AO BRASILEIRÃO, TÚMULO DO FUTEBOL BRASILEIRO

Apesar de tudo, o Campeonato Brasileiro ainda monopoliza as atenções do público pois além de reunir a nata dos clubes do país, é exibido em sua totalidade pela TV, paga ou não.

Assim, quem irá assistir a um Rio Branco de Americana x Inter de Limeira, tendo na TV um Palmeiras, Corinthians ou qualquer dos grandes em ação?

Na série B, um Rio Claro X Ponte, um Botafogo RP X Portuguesa ou qualquer outro jogo dessa natureza, não teriam receitas de bilheteria suficientes para cobrir as despesas. Série B só motiva e interessa mesmo, na reta final para efeito de classificação, de promoção ou de rebaixamento.

As rendas são ridículas, exceto quando um pequeno enfrenta um grande que ocasionalmente transita por lá com já transitaram Palmeiras, Corinthians, Vasco, Gremio, Atlético Mineiro e outros.

Se na série B é assim, imaginem como são as séries C e D? Que clube pode sobreviver com dignidade em um quadro como esse?

Nem o meu Rio Preto, o meu Comercial, a minha Ferroviária, a minha Inter de Limeira, o meu XV de Jaú e outros clubes do interior pelos quais nutro uma enorme simpatia e que sucumbiram diante de tanta insensibilidade, tanta burrice e de tanto jogo de interesse.

Todos são, em última análise, vítimas dessa armação brutal de uma minoria da crônica esportiva, que muitos companheiros, infelizmente, apoiaram por estreitamento de visão e ignorância de conceitos.

Os vanguardistas adoram censurar os companheiros e ditar regras de conduta, mas fazem pior, porque são engajados, politicamente, a fim de auferirem prestígio e força para influirem diretamente no futebol, como o fizeram, de forma exclusivamente negativa até agora.

Perdoem-me se estou sendo extenso e excessivamente crítico, nesta análise, mas assim me permito proceder pela gravidade da situação do futebol atual, em todos os quadrantes do território nacional.

Há um outro aspecto a ser analisado. A Lei trabalhista, da forma como ela existe e está sendo aplicada, vai acabar, cedo ou tarde, com TODOS os clubes brasileiros, os grandes, inclusive. Ninguém vai escapar.

O futebol deveria ter uma legislação própria e resolver tudo por sí mesmo, sem ter de se render à outras esferas da justiça.

Quanto à CLT, é muito bom receber as benesses dessa lei, absolutamente paternal, facciosa e injusta.

Para quem está empregado ela é ótima, visto que o trabalhador tem direito a tudo e o patrão não tem direito a nada, nem a chamar a atenção de um empregado relapso, pois está sujeito ao pagamento de absurdas indenizações por dano moral.

A Lei Trabalhista e a Lei Pelé, apequenaram TODOS os clubes do interior do Brasil. Muitos até sucumbiram, fecharam as portas e tiveram de entregar o patrimônio construido por muitas gerações a jogadores inescrupulosos.

Por que não votam em Brasília uma lei semelhante a da inalienação da casa propria, para que os clubes não percam as suas sedes e continuem existindo?

A Lei Trabalhista, da forma como está colocada no Brasil, só favorece a quem está empregado, porque além de usufruir de todas as benesses decorrente da lei, o operário já aprendeu que há um segundo caminho para surrupiar à mão grande, mais dinheiro do patrão.

A Lei Trabalhista é um deboche, um atentado à moralidade, à decência, a integridade e a honestidade do homem de bem, na medida em que está consagrando o mau-caratismo e fomentando a vagabundagem.

Não existe mais demissão sem a correspondente ação na justiça, com raras exceções, ainda que o patrão tenha cumprido todos os seus compromissos e pactuações legais. Há sempre algo mais a ser cobrado em uma sem-vergonhice que não tem mais fim. Os boleiros são mestres nisso!

Os idiotas que aplaudem a Lei não passam de desavisados porque a CLT é, hoje, o maior fator de desemprego e de miséria no país.

Ninguém mais quer empregados porque a CLT é assim mesmo, injusta, paternalista e só olha um lado da demanda.

Os clubes do interior deveriam se unir, a partir de São Paulo, Paraná, Minas, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que têm os melhores estaduais e, em conjunto, realizar um gigantesco movimento de protesto.

Tinha de ser um movimento de abrangência nacional, suspendendo as atividades por tempo indeterminado, protestando veementemente contra esse estado de coisas decorrente da Lei Pelé, da CLT e do calendário,que os mina e destrói a cada dia.

O número de desempregados decorrentes das consequencias de um movimento como esse, provocaria um grave problema social e obrigaria o governo, os políticos, as federações e a CBF a reverem conceitos, mudarem de atitude e tomarem providências para resolver a grave situação.

Terminando, quero citar a hipocrisia do Sebrae e de outros órgãos governamentais quando fazem campanhas pelo empreendedorismo, visando a formar e criar novos empresários e novas emrpesas em multiplos setores.

Com tanto imposto, tantas taxas, imposto de renda altíssimo, com tantas armadilhas legais, arrocho fiscal, com visitas constantes de fiscais prepotentes, opressores e incompreensivos, e, principalmente com o facciosismo explícito da CLT, eu não quero abrir porta empresarial nem para bancar bingo ou carteado. Muito menos, ainda, para ter um clube de futebol. Só louco!
Alcides Drummond

03/04/2010

ESTE BLOG NÃO TEM RELIGIÃO OU CULTO!

O tema é TNT puro, mas sinto-me a vontade para transitar por ele sem o risco de explosões, posto que não professo nenhuma religião ou culto, sendo um livre-pensador.

Creio na existência de Deus, nas leis naturais, e na sobrevivência do espírito.

Procuro, por princípio, seguir o modelo de vida instituído pelo mestre Jesus como o paradigma de salvação da forma como entendo essa palavra.
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A atitude de Robinho e de jogadores santistas que se identificam como evangélicos, recusando-se a entrar em veneranda e respeitadíssima casa assistencial, foi ridícula.

O fato mostra bem o tamanho do cérebro, a dimensão minúscula da inteligência e da compreensão dos fatos do existir e da própria vida, por parte desses jogadores.

Ela denota orgulho, sectarismo religioso, e um deslumbramento excessivo com a vida que hoje lhes sorri, mas, amanhã, ninguém sabe.
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Então quer dizer que um evangélico não pode relacionar-se com um espírita ou com alguém de crença diferente, mesmo esta pessoa exerça um trabalho apostólico, nobre e edificante?

Por que discriminar pessoas que realizam uma tarefa missionária penosa e difícil, que assumem cargos e encargos que ninguém quer assumir, de assistência a doentes, em estado terminal, absolutamente indefesos, desamparados, discriminados, muitas vezes, pela própria família?

Que "evangelismo" é esse do Robinho e dos sectários seguidores do pretensioso pregador Roberto Brum que, agora se entende por que foi posto fora do Santos por Luxa mesmo sendo um ótimo jogador?

Luxa, diga-se de passagem, é, segundo o acusam seus detratores, um macumbeiro, um espírita pé-de-chinelo, sem o nível de conhecimento de um kardecista.

Mas, poucos sabem, é um homem generoso, de coração aberto, amigo dos amigos e que cumpre, como poucos, no mais completo anonimato, ações caritativas.

Uma certa dama da imprensa esportiva paulista, de péssimo caráter, autoritária, arrogantíssima, envelheceu, perdeu o emprego, empobreceu e, por muito tempo, foi mantida pela generosidade e pelo magnânimo coração de Luxa.

Quem sabe não esteja aí a razão do sucesso desse que é o maior de todos os treinadores?

Para Roberto Brum e Robinho, eu recomendo a leitura de livros de auto-ajuda edificantes e se eles insistem em falar de bíblia, que leiam, então, a parábola do bom samaritano.

"Um homem, que descia de Jerusalém para Jericó, caiu nas mãos de ladrões que o despojaram, cobriram-no de feridas e se foram, deixando-o semimorto. Aconteceu, em seguida, que um sacerdote descia pelo mesmo caminho e tendo-o percebido passou do outro lado. Um levita, que veio também para o mesmo lugar, tendo-o considerado, passou ainda do outro lado. Mas um Samaritano que viajava, chegando ao lugar onde estava esse homem, e tendo-o visto, foi tocado de compaixão por ele. Aproximou-se, pois, dele, derramou óleo e vinho em suas feridas e as enfaixou; e tendo-o colocado sobre seu cavalo, conduziu-o a uma hospedaria e cuidou dele. No dia seguinte, tirou duas moedas e as deu ao hospedeiro, dizendo: Tende bastante cuidado com este homem, e tudo o que despenderdes a mais, eu vos restituirei no meu regresso".

A caridade está simbolizada na ação do samaritano que, ateu e sem o menor conhecimento das leis de Deus, fez o que deveria ser obrigação daqueles que creem e conhecem a palavra.

Apesar de tudo, entende-se e perdoa-se os jogadores, jovens, sufocados pelo jugo das riquezas materiais, que detestam tudo o que foge do hedonismo materialista, a verdadeira religião que professam.

Quem é Robinho, um réles habituée de prostíbulos, cabarés e das boates européias, chamado a depor pela justiça inglesa por acusação de estupro dentro da própria boate, para criticar uma casa de caridade?

Pior do que tudo e do que todos, foi a atitude incompreensível do jornalista Cosme Rímoli que elogiou a conduta dos jogadores santistas, ao se recusarem a entrar no estabelecimento caritativo.

O apoiamento de Cosme a atidude cruel, deselegante e materialista dos jogadores, evidencia quanto este jornalista é despreparado para a profissão e para a vida.

Creio que ele adora festas (quem não gosta) e as frequenta, mas não creio que ele visite creches, educandários, prisões(embora hoje esteja perigoso), hospitais e que compareça a velórios.

Do hospital André Luiz em São Paulo ou dos "Caminhos para Jesus" em Belo Horizonte que atendem a pessoas com deficiências cerebrais, imagino, ele nunca ouviu falar. Será que já colaborou financeiramente com algum deles?

Ao afirmar que Marcos sentiu-se abatido quando aquele garoto palmeirense leucêmico que o adorava faleceu, reprovando o carinho de Marcos por ele, Rímoli, que não gosta de ser contestado (leiam na aba esquerda a coluna imprensa), mostrou que parece conhecer apenas um lado, uma faceta da vida.

Aos jogadores eu perdoo, a Cosme Rímoli, por enquanto, não!

DEIXE A SUA OPINIÃO

Nota: em Belo Horizonte são frquentes as visitas de jogadores do Cruzeiro, do Atlético e do América ao Núcleo Assistencial Caminhos para Jesus, entidade que cuida exclusivamente de pessoas com paralisia cerebral.

Nem por isso, senhor Cosme, os jogadores se sentem deprimidos. Pelo contrário, muitos dizem que renovam as suas forças e a vontade de viver quando saem de lá.

Não apenas os clubes, mas os próprios jogadores ajudam a manter a instituição, semelhante a casa André Luiz em São Paulo.

Se são espíritas ou não as pessoas que cuidam desses deficientes, não interessa. O que interessa é que todos os internos são tratados com respeito e carinho.

Toninho Cerezo, até hoje, é um dos maiores colaboradores da instituição.

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01/04/2010

A HOMENAGEM DO OBSERVATORIO ALVIVERDE A ARMANDO NOGUEIRA, O GENIO DAS PALAVRAS E DA POESIA DA BOLA!


RÉQUIEM AO MESTRE ARMANDO NOGUEIRA, O GÊNIO DAS PALAVRAS E DA POESIA DA BOLA!

Mestre, como odeio escrever seu necrológio, na hora lúgubre e triste de sua partida.

Como é duro encontrar palavras, eu também vivo delas, que traduzam a nossa tristeza e o nosso luto por seu lamentável desenlace.

Você, o gênio ímpar das palavras, merecia, em vida, as frases mais lindas que elas podem construir.

Perdoa-me por não tê-las, e pela incapacidade de tecê-las...
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Receba, porém, as nossas reverências, as nossas homenagens, os nossos versos, as nossas flores e os nossos presentes...

Receba, também, as vibrações imateriais de todos nós que, tantas vezes, nos rendemos, extasiados, ao encanto inigualável de sua pluma e a elegância incomparável de seu texto.
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Quem não apreciaria vê-lo, mestre, pleno de vida, senhor da lucidez e do entendimento, sorver a onda sensível do aplauso e do carinho que emanam espontâneamente de nossos espíritos, submissos ao seu incomparável talento na arte de escrever?

Quem não gostaria de entregar-lhe em mãos todos os diplomas, certificados, fitas, medalhas e honrarias da vida, como um reconhecimento formal e explícito da sua condição de cronista de escol e de escritor número 10 das melhores histórias do futebol brasileiro?
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Pergunto-me, a mim mesmo, um discente das palavras, por que não me atrevi a compor ao menos uma pequena ode ao grande mestre em outras épocas?

Épocas em que a vida pulsava viva pelo seu corpo e você pensava, falava, ria e escrevia?

Tempos em que você nos brindava com a mais pura essência de sua verve e com a magnificência incomparável de seu estro?

Teria sido a glória para este humilíssimo escrevinhador desportivo, homenageá-lo, ainda em vida, no sincero reconhecimento de seu talento e de sua genialidade.
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Recordo-me, ainda hoje, de nosso primeiro encontro em 1968, através de sua coluna "Na Grande Área", atração diária, imperdível do inesquecível Jornal do Brasil, o famoso JB da família Carneiro, um portento periódico, um baluarte heróico na luta contra a ditadura.

Você se lembra, era um tempo de turbulência total na vida política do Brasil e o esporte, mormente o futebol, servia como a grande válvula de escape para uma população trabalhadora e oprimida.

As suas colunas, Armando, de teor essencialmente esportivo, eram esperadas com muita ansiedade e expectativa, numa época em que o futebol carioca predominava e se impunha por todos os meridianos e paralelos do mapa do Brasil, exceto nas cercanias do Trópico de Capricórnio.

Acostumado à rigidez inflexível e à contundência letal dos marrentos cronistas paulistanos, causou-me perplexidade e espécie, no início de nossa relação autor-leitor, a convivência com sua postura cavalheiresca e amena no trato, até, dos piores acontecimentos do esporte.

É que eu não tinha ainda o que Vinicius de Morais chamava de dimensão da poesia.

Identificava-me com Geraldo Bretas, Mário Morais, Pedro Luiz, Roberto Petri, Milton Peruzzi, Peirão de Castro, José Italiano e tantos outros cronistas paulistas daquela época, de rádio e jornal, durões, objetivos, pragmáticos, carrascos implacáveis do mau futebol e críticos ferinos das tramoias de bastidores.

Contundentemente francos, não pesavam, economizavam e nem mediam as palavras, quando se tratava de criticar veementemente o lado "dark" e nebuloso do futebol...

Você há de concordar comigo, mestre, que todos, sem exceção, eram lúcidos e competentes, no exercício de um estilo que representava, porém, a sua antítese, o seu viés.

Você, Armando, foi sempre, por ideologia e formação, muito mais céu do que terra, mais flor do que espinho, mais carinho do que reproche, mais sonho do que realidade, mais abstrato do que concreto, mais espírito do que matéria, conquanto seus pés estivessem sempre firmes, imantados ao chão pela razão de suas atitudes e de seu proceder ...

Você era sábio na arte de viver e conviver e ensinava sempre que "é possível elogiar sem bajular e criticar sem ofender"!

Não me foi difícil adotá-lo como leitura didática, obrigatória, regularíssima... Você foi, sem qualquer dúvida, o nosso "Phisolosophy Doctor", o nosso PHD nas intrincadas teses do futebol em face do jornalismo e da própria vida.

Você, mestre, não transitou, nem militou nas hostes primitivas dos "idiotas da objetividade", como definiu Nelson Rodrigues, os que buscavam, exclusivamente, resultados e constatações lógicas em um futebol essencialmente ilógico, indecifrável, incompreensível.
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Você, Armando, enxergou o futebol sob outro espectro, por prisma privilegiado, olhando sempre de cima por ângulos inimagináveis que nem o Canal 100 de seu amigo Carlinhos Niemeyer, jamais conseguiu focar...

Sua praia literária eram a arte, a beleza, a classe, a habilidade, o virtuosismo e, sobretudo, a poesia, que só voce conseguia extrair do futebol, esporte essencialmente machista, circunscrito exclusivamete ao universo masculino até a bem pouco tempo.

Mestre, agradavam-me por demais os seus textos que transitavam livremente entre o simples e o rebuscado, entre o real e as figuras, entre os lugares comuns e os preciosismos, entre a prosa e a poesia.

Sua escrita, Armando, eclética e versátil, tinha o mágico condão de ser lida, admirada e compreendida por gente de todas as classes, do vulgo à elite e seu estilo era peculiar, personalíssimo, tanto ou quanto um drible de Garrincha ou um gol de placa de Pelé

Ninguém, como você, de uma simples notícia de um mero enunciado, conseguia extrair-lhe a essência, valorizar-lhe o conteúdo e impor-lhe repercussões.

Qualquer assunto, Armando, por banal que fosse, ganhava dimensões inimagináveis quando você o incluia na lógica poética de suas análises, fosse um chute, uma cabeçada, um grito, uma palavra, uma ação, uma reação, a debruando-as com colocações poéticas romanticamente casimirianas.

São antológicas as suas colocações e dissertações sobre a razão de ser do futebol, a bola.

E nesse ponto há uma convergência unânime entre todos nós, seus leitores e admiradores:
os que leram e viveram o "DRAMA E GLORIA DOS BICAMPEÕES,
os que estiveram 'NA GRANDE ÁREA",
os que chutaram a 'BOLA NA REDE",
os que continuam cultivando a relação de "O HOMEM COM A BOLA",
os que tentam enxergar o futebol por sua 'BOLA DE CRISTAL",
os que sabem contemplar e admirar "O VÔO DAS GAZELAS",
os que não viram a "A COPA QUE NINGUÉM VIU E A QUE NÃO QUEREMOS LEMBRAR",
os que estarão sempe entoando '"O CANTO DE MEUS AMORES",
os que na "GINGA DO JOGO" da vida perseveram nas suas lutas e,
os que são conscientes da imortalidade de sua obra, 'UMA CHAMA QUE NÃO SE APAGA".

Mestre Armando, ninguém cortejou ou galanteou a bola com palavras tão doces e bonitas quanto as suas. Nem Zico, nem os Da Guia, nem Leonidas, nem Ademir, nem Zizinho, nem Gerson, nem Mané, nem Pelé. Parafraseando-o, se a bola namorasse, teria sido com você...
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Como é possível, eu me pergunto, extrair tanta poesia da inflexão de um chute, da medida de um passe, do ruído de uma bola na trave, da rigidez de uma defesa, ou do espasmo adrenalizante de um gol?

E, no entanto, você, mestre, extraiu abundante essência poética de um cenário de improváveis inspirações.
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O meu sincero preito de gratidão, fervor, respeito e reverência, por tudo o que você nos legou em seu longo trajeto pela crônica esportiva.

Esteja convicto de que será perpetuado em nossa lembrança e terá o culto perene de nossa admiração.

Você já não habita entre nós, mas continua entre nós, vive entre nós. Agora atende pelo nome de saudade...

Saudade, mestre!

Agora você é, simplesmente, saudade, que, como definiu o parnasianíssimo Bilac, "é a presença de alguém ausente".

Você, Armando, é, e será, constantemente, para todos nós que cultuamos a ética, que cultivamos o bom jornalismo, e que nos emocionamos diante da beleza de um texto, uma presença ausente, até que a morte nos una, por toda a eternidade.

Decole em paz, comandante-em-mestre, Armando Nogueira!