Observatório Alviverde

30/08/2010

COM CINCO VOLANTES DE CONTENÇÃO, O PALMEIRAS REENCONTROU A FORÇA E O EQUILÍBRIO E DERROTOU O GALO DE LUXA, DIEGO SOUZA, FÁBIO COSTA, RICARDINHO E COMPANHIA!

Modéstia às favas, eu estava certo! A maior parte da imprensa paulistana, não!

O Palmeiras, conforme afirmei na postagem anterior, precisava colocar em campo mais volantes e atuar cautelosamente, se quisesse se ajustar, se equilibrar e voltar a ganhar. O triunfo sobre o galo mineiro confirmou, plenamente,  a minha tese.

Os desprezados volantes, tão criticados, tão malhados, tão censurados e até amaldiçoados nos programas de tv, conduziram o Palmeiras ao equilíbrio e à vitória, histórica e espetacular, e de virada, sobre o Clube Atlético Mineiro. O Palmeiras não só venceu, mas mereceu!

Se era o equilíbrio do time que Felipão buscava,  ele o encontrou, nesse sistema altamente defensivista, execrado pelos homens da mídia, mas consagrado pela realidade dura, nua, crua e fria dos resultados dentro de campo.

Em outra temporada traumática de perdas e desilusões, o Palmeiras não pode afundar-se ainda mais nos desvãos das derrotas fáceis.

Tem, isto sim, de lutar estoicamente pelas vitórias redentoras, mirando um futuro mais promissor de, na impossibilidde de obter título nacional, alcançar, ao menos, uma classifcação para a Libertadores..

Com um elenco desprovido em quantidade e qualidade de jogadores de ataque, o Palmeiras tem de colocar em campo aquilo que tem de melhor, os seus volantes de contenção. Eu reclamava isso na postagem anterior e acabou acontecendo no jogo de ontem.

Foi como se Felipão houvesse lido e atendido as minhas reclamações. A providência teve o condão de conduzir o Palmeiras a uma importatíssima vitória após uma performance quase irretocável da equipe..

Ressalte-se, antes de tudo, que poucos times brasileiros têm em seu elenco tantas peças de qualidade nesse setor quanto o Palmeiras. Se tem, por que não escalá-las?

O povoamento da zona de raciocínio e a marcação forte e rígida impõem-se como a fórmula mais viável para o aproveitamento pleno daquilo que o Palmeiras tem de melhor, atualmente, em seu elenco.

É elementar que qualquer formulação tática que se queira adotar, depende das peças de que se dispõe. Se os melhores tem de ser escalados e os melhores do Palmeiras estão no meio de campo, por que não adotar-se um sistema de jogo que coloque em campo todas essas importante e experientes peças?

A decisão de Felipão em colocar no jogo  todos os seus volantes, com funções díspares e muito bem distribuidos aliás, redime o treinador de seus graves erros cometidos no jogo contra o Atléitico de Goiás.

O 1-3-5-2 de ontem, (às vezes 1-3-6-2) caiu como luva e deu cara e corpo ao espectro desfigurado que vinha sendo, na maioria dos jogos, o time do Palmeiras.Agora é manter o esquema e procurar aprimorá-lo.

O Palmeiras de  ontem não é um fim, mas um ponto de partida para um trabalho sério e profundo de recuperação técnica e regenaração moral de um time abalado e quase destruído, do ponto de vista psivcológico. Será que Cipullo e a velha, eterna e irracional oposição vão deixar?.

Afinal, jogar bonito e ofensivamente sem colher bons resultados por quê e para que? Porque a mídia opositora e inimiga (com raras exceções) assim o exige?

Para o técnico ganhar afagos e elogios, nem sempre sinceros de pessoas que pouco ou nada sabem do jogo de bola?

Só porque elas falam diante de câmeras e microfones, sendo que se sabe que a maioria torce, fervorosamente, para que o Palmeiras se afunde de vez e vire uma nova Portuguesa. Não é isso o que vivem falando?

Aliás, diga-se de passagem, tem sido ridícula a postura da mídia no que se relaciona ao devaneio de cobrar um futebol exclusivamente ofensivo para a Seleção Brasileira, sem homens de contenção, sem marcação forte no meio de campo.

A vetusta tese, antiga quimera,  voltou à moda, principalmente nos programas esportivos do Sportv e da ESPN.

A mídia já cobra e exige que a nova Seleção seja eminentemente, exclusivamente ofensiva. Eu já  antecipo, garantindo que não será. Ainda bem!

Mano Menezes é um homem inteligente e sempre formou e dirigiu times equilibrados, baseados, primeiro, na postura defensiva sólida e na marcação forte no meio de campo e só a partir daí, ofensivos.

Não será ele, por certo, quem vai cair na esparrela da irresponsabilidade tática,  por conta de elogios fáceis e discursos laudatórios de cronistas românticos e sonhadores.
 
Voltemos ao Palmeiras. Eu também falei na última postagem que Felipão deixou-se contaminar pela palavra dos profissionais da mídia e seus discursos e creio que acertei na mosca..

Em razão do fracasso da seleção de evangélicos de Dunga e Jorginho, de vocação nitidamente defensiva, a crônica, agora, quer o futebol brasileiro com outra atitude e outra postura, mas isso é, apenas, uma ilusão, uma miragem. Nem tanto ao mar, nem tanto á terra.

O que essa gente não considera é que os times essencialmente ofensivos, exceção feita ao Santos de Pelé em outras épocas, pouco ou nada ganham.

O atual time do Santos, armado segundo essa filosofia ganhou com extrema dificuldade a Copa do Brasil e ganhou no apito, com o amparo, apoio e cumplicidade de grande parte da mídia, na bacia das almas, o último Paulistão e com Ganso, Neymar e todos os "cavalões" da Vila.

Os times mais vencedores são aqueles que conseguem o equilíbrio e a harmonização tática, com a prevalência de um estilo, mas sem desprezar ou abrir mão de outros, se necessários,

Calcados em individualidades de boa capacitação, muitas delas polivalentes e versáteis,  atuam, concomitantemente, com cautela ou ousadia, dependendo do jogo e do adversário. Parafraseando o maior de todos os mestres, "estão aí a lei e os profetas", ==============================                                                                                                                                       
PALMEIRAS 2 X 1 GALO MINEIRO

1) Voltemos a falar sobre a impagável vitória sobre o Atlético de Luxa, Diego Souza, Fábio Costa e Ricardinho, no próprio terreiro do Galo Mineiro...
Uma vitória sobre essa gente tem um sabor todo especial. È muito bom ganhar deles!

2) Os 2 x 1 de virada, foi um resultado magnífico, espetacular, daqueles que enchem de alegria o coração da LEAL torcida do Verdão.

3) Foi uma vitória que lavou a nossa alma esmeraldina, fazendo-nos esquecer das agrúrias e tristezas dos últimos resultados, devolvendo-nos novamente o orgulho de ser palmeirense.

4) Uma vitória construida sobre os alicerces do trabalho sério e honesto de cada jogador, do empenho e do corporativismo de um elenco cada dia mais unido e comprometido por esta grande causa chamada Palmeiras.

5) Um triunfo importantíssimo, do espírito de luta, da doação e da atitude de cada jogador, sob o comando de um líder sut\~entico e verdadeiro, identificado com as nossas cores e tradições e, principalmente, com a nossa justa e santa  causa palestrina.

6) Parabéns São Marcos que, mais uma vez, brilhou. Nossa trinca de zagueiros, Maurício Ramos, Danilo e Fabrício esteve firme e implacável na marcação, com um formidável senso de cobertura e posicionamento, sobretudo no jogo aéreo.

7) Fabrício provou novamente que tem de ser titular.Ontem jogou exclusivamente atrás e não apoiou,  para poder marcar individualmente o perigosíssimo Neto Berola, contra quem levou vantagem na maioria dos lances.

8) Fabrício foi substituido por Luan por questões exclusivamente táticas, no segundo tempo. Premido pela desvantagem de 1 x 0, o Palmeiras tinha de partir inteiro para o ataque s fim de tentar reverter e inverter o marcador o que, afinal, acabou, merecidamente, conseguindo. Luan participou do primeiro gol e atuou muito bem.

9) À frente dos três zagueiros o Palmeiras colocou cinco volantes de contenção: Marcio Araújo na ala direita, Pierre, no meio da zaga, guarnecendo mais o lado direito, Edinho e Marcos Assunção, um pouco mais a frente para o primeiro combate e para o apoio e para a saída rápida no contrataque além de Rivaldo, que ocupou apenas a faixa esquerda do campo e cumpriu funções muito mais de órdem tático-estratégica.

10) O eficiente e polivalente Márcio Araújo, outra vez, estraçalhou , Em minha opinião ele é, hoje, seguramente, é o melhor ala pelo lado direito do futebol brasileiro. Vitor vai ter de rebolar e treinar muito se quiser reassumir a titularidade. E antes que eu esqueça, parem de dizer que Araújo não é um lateral de ofício porque ele é muito mais do que isso.

11) Pierre foi tão bem, mas tão bem que, pela primeira vez em muitos jogos não recebeu cartão-amarelo. Sua atuação desta vez foi discreta e a sua utilidade pode ser medida pelo estupendo trabalho tático que desenvolveu, proporcionando o apoio com cobertura a Edinho, Marcos Assunção e, principalmente Márcio Araújo.

12) Marcos Assunção e Edinho jogaram um bolão e foram dois jogadores amplamente decisivos no grande resultado do Verdão.

13) Mais do que cães de guarda são leões que se impõem pelo físico e pela técnica, dando força, pegada, sustentação e, principalmente, personalidade ao nosso meio de campo. Patrick entrou no lugar de Assunção no finalzinho do jogo.

14) A atuação de Valdívia, pode ser considerada boa pela preocupação e pelo  enorme trabalho que deu a defesa do Galo. Girou e rodou pelo campo ocupando muito mais o lado direito.

15) Foi marcado de forma implacável pela defesa atleticana que revesou-se nas faltas usando o sistema de rodízio visando a parar o chileno e escapar dos cartões. Valdívia apanhou muito e jogou mais no chão do que em pé, sem que o árbitro Marcelo de Lima Henrique punisse as seguidas infrações dos jogadores ateleticanos.

16) Tinga substituiu Valdívia quando o chileno sentiu uma contusão e perdeu o pouco que restava de sua condição física. A entrada do garoto Tinga serviu para restabelecer e robustecer a pegada palmeirense no meio de campo.

17) Sem a classe de Valdívia, claro,  mas com muito mais produtividade do que o Mago,  o garoto Tinga contribuiu muito para que o jogo tivesse um desfecho favorável para o Palmeiras.

18) Kléber ficou mais à frente, isolado, solitário e foi o único atacante de Felipão. Não marcou a saída de bola e procurou descansar para participar com efetividade dos lances decisivos.

19) Escondido entre os beques ele só aparecia quando Edinho e Marcos Assunção, Márcio Araújo ou Rivaldo chegavam ao ataque e faziam o trabalho de apoio e aproximação.

20) Apesar do imobilismo, Kléber foi a expressão superlativa do jogo. O gol do empate surgiu quando ele apertou e roubou a bola do zagueiro atleticano servindo Luan que chutou forte. Fábio Costa rebateu e Marcos Assunção mandou para as redes.

21) O gol da vitória surgiu após Kléber driblar Réver duas vezes e tabelar com Marcos Assunção, chutando consciente de pé esquerdo para o fundo do barbante.

22) Em um jogo de tantos destaques como Márcio Araújo,  Edinho e Marcos Assunção o meu realce fica para Kléber, o homem que decidiu.

23) Nota 10 para Felipão que desta vez escalou bem o time, armando  taticamente o Palmeiras ao seu feitio, isto é, guarnecedio na defesa, para atuar em função dos erros do Atlético.

24) Por paradoxal que possa parecer, a vitória veio pelo caminho diferente do jogo arquitetado e construído,  quando o Atlético, sim, é que estava tentando jogar em nosso erro.

25) Inferiorizado no marcador, Felipão mexeu com capacidade e inteligência na equipe,  habilitando-a para a importantíssima e reabilitadora vitória em cima do Atlético Mineiro.

Que venha agora o líder, Fluminense... Mas que venha quente porque o Palmeiras está fervendo.

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27/08/2010

FELIPÃO PAGOU UM ALTO PREÇO PELAS DESNECESSÁRIAS MUDANÇAS TÁTICAS E ESTRUTURAIS! PIOR PARA NÓS QUE NÃO PUDEMOS COMEMORAR OS NOSSOS 66 ANOS!

1) Os 3 X 0 que o lanterna Atlético goianiense impôs ao Palmeiras, representou um autêntico presente de grego à leal torcida do Verdão, exatamente no dia do 66ª aniversário do clube .

2) Antes de qualquer consideração sobre o jogo, diga-se, de chofre, no dia em que amargou o nosso chope: o Atlético venceu, convenceu e mereceu. Não temos nada a reclamar ou de quem reclamar, a não ser de nós próprios.

3) Felipão, ontem,  foi infeliz na condução da equipe. Escalou mal, abusou de mexer nas peças e nas posições, não manteve a estrutura tática dos jogos anteriores. Tentou 
incursionar pelo novo e pelo surpreendente, quando se sabe que esse não é o melhor caminho para times em formação que buscam 
a harmonização e o entrosamento. 

4) Mesmo jogando contra um lanterna, Felipão deveria saber que  não há jogos fáceis no Brasileiro e que a cautela e prudência se faziam necessárias. Quem desconhece que toda mudança drástica de rumo é intempestiva e significa perdas de trabalho, de tempo e um novo recomeço? Até quando continuaremos recomeçando?

5) Entende-se e compreende-se que Márcio Araújo e Marcos Assunção, dois de nossos principais jogadores,  estavam fora do jogo e que, em decorrência disto o time estaria enfraquecido. De qualquer forma, havia peças de reposição compatíveis para ambos em suas posições. As entradas simples de Vitor e Pierre não exigiriam  mudanças táticas, estratégicas ou estruturais em vários outros setores, como acabou ocorrendo. Não se esperava mudanças tão radicais em um time que começava a pegar no breu, e que, imperceptivelmente, por si só se ajustava, paulatinamente, jogo a jogo. 

6) A defesa, noves fora Vitor, estava pronta, perto de chegar aos 700 minutos sem sofrer gols. Fabrício, o canhoto que deu consistência ao setor, inexplicavelmente estava fora da onzena que começou o jogo, mutilando um setor que ganhava a cada jogo, corpo e estabilidade. Da mesma forma têm sido inexplicáveis e inaceitáveis as sequentes substituições desse atleta em todos os jogos.

7) Rivaldo, que parece só saber atuar pela faixa esquerda, foi escalado de cara, no meio, para formar um meio campo paupérrimo na marcação e indigente na criação. Á rigor, apenas Edinho sabia exercer a função de marcação. Faltou Pierre no time, para ajudar  Edinho,  liberar Tinga e, sobretudo Valdívia. Para quem busca as razões do péssimo rendimento de Tinga, encontra aí a explicação. Tinga pode, sim, eventualmente, ajudar na marcação, mas não pode, durante todo o transcorrer do jogo, exercer a dupla função. Nem ele e nem  Valdívia sobre quem falaremos mais adiante. Por que Felipão mudou de 8 para 80? Ou teria sido de 80 para 8?









8) No ataque Luan correu muito e rendeu pouco. Tadeu correu pouco e não rendeu nada. Sem a devida conexão no meio de campo, onde Tinga não marcava porque não sabia e não atacava porque não podia, o meio campo palmeirense, com Valdívia e tudo, acabou sendo uma presa muito fácil para a defesa atleticana formada por jogadores de físico avantajado e de enorme disposição.A inoperância do ataque verde, com Tadeu e Luan isolados e anulados, foi cnseqüencia disso.

9) Felipão disse após o jogo que errou ao retirar Fabrício (estou lendo isso agora no MSN) confirmando a minha tese escrita ontem após o jogo, mas que não foi ao ar por um problema em meu CPU. O reconhecimento é válido, mas cabe a pergunta: Por que ele não colocou, simplesmente, Fabrício em lugar de Gabriel? Por que jogou a responsabilidade de uma virada sobre o jovem, inexperiente e tímido Patrick que, até agora, pouco ou nada fez envergando a nossa camiseta principal?

10) Antes de falar sobre o erro maior de Scolari, quero fazer uma digressão. Há um modismo rolando na mídia, tentando impor o dogma do jogo essencialmente ofensivo, sem volantes, um sistema que arranca suspiros e aplausos de nove entrre cada grupo de dez cronistas. Pareceu-me que, ontem, Felipão quis receber os afagos da mídiia ao escalar um time tão devassável, do ponto de vista defensivo, muito longe de suas características e filosofia. O preço pago foi altíssimo e Felipão agora parece reconhecer a situação que ele próprio criou,  a julgarmos por suas declarações.

11) O erro monumental de Felipão, entretanto, diz respeito ao craque do elenco, Valdívia. A opaca atuação do mago contra o Guarani pareceu insuficiente para que Scolari reconhecesse que ele ainda está inteiramente fora de forma e sem condições de render o que sabe e pode.. Sua escalação ontem, fosse um outro treinador e não Felipão, eu classificaria como uma irresponsabilidade. A situação foi agravada pelo fato de Valdívia ter começado o jogo quando o certo seria entrar apenas depois para tirar proveito do desgaste dos adversários.

12) Sem medo de errar ou de ser injusto, debito a acachapante derrota de ontem aos múltiplos equívocos de nosso excelente treinador que, simplesmente, confirmou que até Felipão tem o seu dia de Dunga.

AGORA, QUE VENHA O OUTRO ATLÉTICO, O GALO MINEIRO QUE ESTÁ MAL NO BRASILEIRO, MAS TEM UM ELENCO SUPERIOR AO NOSSO
TENHO MEDO DESSE JOGO NÃO APENAS POR ISSO, MAS PORQUE O PALMEIRAS NÃO PODE VER UM TIME EM CRISE QUE TRATA DE REBILITÁ-LO.

APESAR DOS PESARES, ESTAREI EM IPATINGA PARA PRESTIGIAR O VERDÃO AO VIVO. AFINAL, SOU PALMEIRAS NA VITÓRIA, NO EMPATE OU ATÉ EM DERROTAS VERGONHOSAS COMO A DE ONTEM.


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26/08/2010

PALMEIRAS; QUASE 700 MINUTOS SEM LEVAR GOL! AGORA, VAI! PARABÉNS AO VERDÃO, QUE FAZ 96 ANOS HOJE!

1) O Palmeiras pode alcançar esta noite a excelente marca de700 minutos sem tomar gols. Não é nada excepcional, mas pode chegar a isso se o time, notadamente o compartimento defensivo,  mantiver o empenho, a garra,  a atenção e a boa qualidade do futebol apresentado até agora.

2) Foram múltiplos os fatores que levaram a essa mobilização defensiva. Felipão sabia que quando um time está mal, o ajuste tem de começar, sempre, necessariamente, pela porta da cozinha. E foi por aí que ele iniciou o processo de reforma que visa a criar um novo Palmeiras, maduro e competitivo.

3) A adoção do esquema de três zagueiros foi uma ótima medida para o acerto de um time com excesso de volantes de contenção e nenhum lateral marcador de qualidade que desse tranquilidade ao treinador, ao menos em um dos setores do compartimento defensivo

4) As improvisações pelas laterais, censuradas por muitos, vieram em razão visão, da experiência,  e da engenhosidade de Felipão. Mas, diga-se, também, en-passant, que foram adotadas, principalmente, pela própria necessidade decorrente de um elenco muito mal balanceado, com excesso de jogadores para algumas posições e escassez em outras.

5) Àqueles que criticam as improvisações eu pergunto: O Palmeiras tem alguém melhor do que Araújo pelo lado direito? Tem alguém melhor do que Rivaldo fazendo agora aquele revesamento inteligente com o espetacular Fabrício?  Vitor só deve voltar se rezar pela cartilha de Felipão, mas Rivaldo vai, com certeza, continuar sendo titular.

6) Apesar de meu amigo Mestre-dos-Magos discordar, como o Palmeiras melhorou pelo flanco esquerdo com a entrada de Rivaldo,,, Mas eu acho que quando Felipão conseguir domar " Chucro Armero" e ensiná-lo a cruzar e arrematar ele volta a ser o lateral principal.

7) Poucos  dos times brasileiros têm, hoje, um ala de tanta qualidade quanto Araújo. Mas o torcedor, infelizmente, prefere seguir o pensamento de muitos cronistas do óbvio que, insensatamente,  proclamam aos microfones que a improvisação dele atrapalha o time. Pelo contrário, nos proporciona um up-grade pelo lado direito do campo.

8) Para quem entende de futebol, Araújo como ala é, iniludivelmente, um dos melhores do país, quer os cronistas queiram ou não. Para que mencionemos apenas o último jogo mais importante, ele foi  um dos fatores decisivos da classificação para a Copa Sul-Americana. De seus pés surgiram as melhores jogadas da goleada do Palmeiras sobre o Vitória.

9) É uma pena que com Araújo de ala Felipão veste um santo e despe outro. Ele faz falta no meio de campo por sua categoria, lucidez, passe e saída de bola. Reconheçam-lhe o real valor polivalente e digam que,  como lateral, há,  hoje, poucos no país que podem equiparar-se a ele. Araújo é uma das raríssimas coisas boas do irregularíssimo elenco formado por Cipullo e companhia..




10) A improvisação de Márcio foi fundamental para o acerto defensivo de um time que não tinha marcadores em número e em qualidade para a função,  mas que necessitava de um homem que exercesse a dupla tarefa de marcar e atacar pelo setor. Vítor só cumpria a função ofensiva. Saiu do Goiás por isso. Por isso perdeu o lugar no Palmeiras. É evidente que, bom jogador que o é,  pode pode retornar a qualquer momento desde que atue como deseja Scolari. 

11) Paralelamente, Felipão dispunha no elenco de um  excesso de bons volantes de contenção.A utilização deles em largo número e a adaptação dos mesmos à múltiplas  emergências táticas, como tem ocorrido, não significam  que ele esteja tentando retrancar o time, mas aproveitar as melhores peças de que o elenco dispõe. Que ele gosta de jogar mais fechado e contragolpear, não é novidade para ninguém.

12) Dito tudo isso, eu também diria que o fator fundamental da ascensão da defesa palmeirense não foi outro senão o retorno de Maurício Ramos. Ele houvera sido o nosso melhor zagueiro no Brasileirão do ano passado mas uma pomba-gira,  digo uma pumbalgia o tirou precocemente da competição.


13) O trocadilho tem a sua razão de ser. Os supersticiosos, e eu sou um deles em certa medida, acreditam que só magia-negra e daquelas brabas poderia arrebatar-nos o caneco e a classificação para a Libertadores. 
A onda de contusões e de problemas que tomou conta do Palmeiras na reta final daquela competição foi avassaladora.  A saída de Ramos, na plenitude do entrosamento com Danilo,  aniquilou, completamente,  a força defensiva palmeirense.


14) Hoje vamos enfrentar o Atlético goianiense, de memória recente pouco grata à nossa torcida. Mas  vamos enfrentá-lo em outras circunstâncias, com um time confiante, consciente, conquanto limitado, mas respaldado por uma ótima defesa, protegida e resguardada por ótimos volantes de contenção.

15) Falta saber como se comportará o nosso ataque. Não teremos Lincoln, mas poderemos ter Valdívia o que, convenhamos,é muito melhor, ainda que o chileno não esteja cem por cento em forma. Não teremos Kléber, mas teremos Tadeu que, absolvido pelo STJD,  vai poder ter uma sequência de jogos que possam proporcionar-lhe a aquisição da imprescindível auto-confiança.

16) Para encerrar: não posso dizer que vai ser  melhor sem Kléber, mas, seguramente, posso afirmar que também é muito bom com Tadeu que do alto de seus quase dois metros de altura, vai nos proporcionar, finalmente, a possibilidade da exploração do jogo aéreo como mais uma estratégia para vencer o rubro-negro de Goiânia.

16) Mas, melhor do que tudo, vamos contar no banco com a presença de nosso comandante-em-chefe, Luiz Felipe Scolari. Absolvido pelo STJD, Felipão marcará presença em campo,  de onde a sua liderança se irradiará como um fogo santo e motivador sobre o ânimo e o caráter de todos os jogadores. Por tudo isso e, sobretudo pelo fato de jogar em casa, eu nunca estive tão convicto de uma vitória.

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23/08/2010

INOPORTUNA A ESTRÉIA DE VALDÍVIA

As precipitação e pressa de Felipão por colocar o chileno para jogar merecem um reparo crítico.

Quando o próprio Luiz Felipe declarou após o jogo de ontem em Campinas ter constatado que Valdívia ainda precisa de uns quinze dias para alcançar a condição de jogo ideal, foi réu confesso do erro que cometeu.

Se um jogador só vai se recompor fisica e tecnicamente em quinze dias, o bom-senso impõe que ele não pode e não deve ter a estréia antecipada, por mais tentadora que seja essa alternativa.

Além do risco de lesões sérias, o jogador, sem o indispensável respaldo físico, corre o risco de fracassar também do ponto de vista técnico.

Todos têm consciência de que uma coisa é decorrente da outra. Até os leigos sabem disso. Felipão também sabe, mas não considerou e, como castigo, quase perdeu o jogo.

Muito longe de mim, porém, de censurar Valdívia e afirmar que o Mago tenha sido peça decorativa ou que tenha fracassado, no meio tempo de sacrifício do qual participou.

Pelo contrário. Enfiou três ou quatro bolas espetaculares para os companheiros, o chamado último passe, a sua especialidade, mas não encontrou ninguém com quem pudesse trabalhar satisfatoriamente em campo, em igualdade de QI.

Kléber não estava em tarde inspirada e, com uma contratura, pedu para sair. Luan, extenuado após inútil correria foi substituído pelo fraquíssimo Ewerthon.

Tinga, sobrecarregado pela necessidade de marcação, pouco rendeu ofensivamente.

Além disso, com a expulsão de Marcos Assunção e a entrada de Patrick, este um meio-campista ofensivo, mas com mínima capacidade de combate, Valdívia, que também é fraco no quesito, viu-se na obrigação de ajudar na marcação, ainda que inferiorizado fisicamente em relação aos companheiros e adversários.

Um segundo erro de Felipão tem de ser ressaltado e sublinhado: o momento inoportuno da entrada do chileno, justamente no intervalo de um jogo em que o Palmeiras estava mais bem postado do que o Guarani e que, apesar do aparente equilíbrio nas ações, levava certa vantagem.

O correto seria continuar com o time que começou o jogo por mais uns dez ou quinze minutos também na etapa complementar. Só depois, então, já com o adversário mais cansado, fazer entrar o Mago.

Entrando logo no intervalo, em um jogo extremamente difícil de zero a zero, Felipão colocou exclusivamente sobre os ombros do chileno uma  enorme carga de responsabilidade, aquela de mudar o panorama e a sorte do jogo sem se preocupar em saber se o jogador reunia condições ou estava preparado para tal.

Do ponto de vista teórico, Felipão acertou na alteração. Não acertou, sob o aspecto prático, em razão das precaríssimas condições físicas do mago, muito abaixo de qualquer expectativa mais pessimista, em seu retorno após a copa.

Resumo da ópera; Foi discreta a volta de Valdívia. Não tão apagada quanto apregoou a maior parte da mídia, nem tão brilhante quando pressupunha e imaginava a otimista e entusiasmada torcida palmeirense.

E VOCÊ, COMO VIU O RETORNO DE VALDÍVIA?

21/08/2010

EU CONTRATARIA RIVALDO, E VOCÊ?

1) RIVALDO, o original, cairia, hoje, como uma luva no time do Palmeiras. Seria aquele meia canhoto que estamos procurando.

Sou sempre contra a volta de veteranos, mas entendo que Rivaldo seja um caso à parte, uma exceção.

Tem uma personalidade diferente de Edmundo, nossa última experiência, temperamento dócil,  técnica muito mais refinada, chute poderoso, mais corpo, mais presença física e, principalmente, mais responsabilidade profissional.

Mais do que isso, é um torcedor do Palmeiras e nunca escondeu que gostaria de encerrar a carreira no Verdão. Isso conta muito!

Quem sabe se  Rivaldo ainda tem condições de atuar em alto nível é o próprio Luiz Felipe, que trabalhou, recentemente, com ele no Uzbequistão. Belluzzo já deu o sinal Verde. Você considera uma boa? Você contrataria Rivaldo?
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2) VALDÍVIA está na relação dos jogadores que vão enfrentar o Guarani hoje em Campinas. O jogador intensificou os treinamentos e disse que está louco para entrar em campo e a ficar à disposição de Felipão.

Desde que Cleiton Xavier foi embora, temos atuado sem um meia de criatividade, já que Lincoln vive mais no Depto Médico do que dentro do campo.

Com o Mago, o quanto poderemos melhorar? Você começaria o jogo com ele? Ou daria um tempo até que estivesse 100%?
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20/08/2010

SE CIPULLO DEIXAR, AGORA VAI!

Que espírito, que alma, que palma... Palmas, Palmeiras.

Que força, que raça, que empenho, que luta, que sangue, que atitude, que determinação, que coração!

O Palmeiras, ontem, valeu por muitos Corinthians de Pacaembu lotado...

Por tantos São Paulo(s) de muitos Morumbis...

E por todos os Santos que estão por aí... Meninos, eu vi!

É por isto que os adversários se incomodam tanto, quando o Palmeiras se reestrutura, pois começam a sentir o peso pesado da verde clava palestrina.

Depois da epopéia de ontem já se mostram tensos, inquietos, nervosos, insones, apavorados...

Já se escondem.. Enrolam-se em lençóis...

Tremem de medo antevendo a implacável vingança verde, prestes a se cumprir em sua plenitude, dentro do campo de jogo. Sabem que ela será santa, impiedosa e avassaladora. Quem viver, verá! Hei de viver!

O Pacaembu, ontem, conquanto não estivesse lotado, foi um palco acanhado e modesto para conter e repercutir em seu bojo a imensurável onda de satisfação, entusiasmo e contentamento que emanava da torcida do Verdão.

Terminado o jogo, a onda virou um incontrolável tsunami que inundou de alegria os vibrantes corações paulistas e brasileiros que pulsam pelo Verdão, massageando o ego e devolvendo o orgulho e a auto-estima à coletividade palestrina em todo o país.

Como dizia Mario Vianna, "a torcida palmeirense canta ópera. Não há outra que grite ou cante mais forte do que ela". O alarido e a explosão de alegria dos palmeirenses foi tamanho que faria tremer muitos Maracanã(s).

Certamente que o Pacaembu só não veio abaixo, porque é solidamente construído sobre um estável barranco.

Agora é hora de festejar. Vamos festejar sim, muito! Sem pejo, sem culpas, sem traumas e sem preocupações. Os bons tempos voltaram. E continuarão se deixarem Felipão trabalhar com carta-branca.

Os adversários, certamente vão caçoar, vão tentar nos gozar, vão fazer troça e tentar nos ridicularizar dizendo: "Mas vocês estão festejando uma vitória simples sobre um time apenas mediano do futebol brasileiro? Festejam como se fosse um título a classificação para a Sul-Americana? Isso é ridículo!

Digam lá o que disserem, deixem que digam, que pensem, que falem... No fundo, esperneiam e não se conformam porque sabem que, com Felipão, o Verdão voltou! Definitivamente!

Todas as honras ao grande comandante, a quem devemos, diretamente, a vitória e a classificação. Eu disse na postagem de ontem. Vai ser um jogo duríssimo, mas eu acredito no Felipão. Ele não me decepcionou!

Parabéns, palmeirenses. Se o Cipullo deixar, AGORA VAI!

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19/08/2010

COMO PODE FAZER MUITOS GOLS UM TIME QUE NÃO ESTÁ HABITUADO A FAZÊ-LO? PASSAREMOS PELO VITÓRIA? SERÁ QUE A PARTE BOBA DE NOSSA TORCIDA VAI QUERER JOGO BONITO E GRITAR OLÉ?

Não, não se trata de péssimo ou de descrédito. Sou ciente e consciente de que o Palmeiras tem tudo para impor-se ao Vitória e ganhar o jogo. O que me parece pouco provável é que atinjamos com facilidade os números necessários para ganharmos por largos três gols de diferença.

De qualquer forma vou vestir-me de esperança e torcer, considerando que o nosso técnico chama-se Luiz Felipe Scolari! O meu crédito de confiança eu o entrego nas mãos desse poderoso motivador de grupos, o rei das competições por eliminação no Brasil.

Porém, estou preocupadíssimo com o desfecho do jogo de hoje. A vocação do Palmeiras dos últimos anos, não é a de um time goleador, mas a de um time contido e precavido. Dois a zero tem sido um resultado elástico nas raras vezes em que conseguimos vencer qualquer adversário. Sem recorrer aos números impressos, eu não consigo lembrar de quando aplicamos a nossa última goleada.

Ca entre nós, sequer temos as peças adequadas para a elaboração de um sistema de jogo, ainda que emergencial, fora de nossas características habituais, que nos leve, de sopetão,  a praticar um futebol agressivo, ofensivo, envolvente e que nos proporcione conseguir estabelecer a diferença de três gols sobre os baianos, imprescindível à nossa classificação.

Vejam que, em primeiro lugar,  estamos sem o nosso principal atacante, Kléber, suspenso. Nossa. maior esperança de um ataque efetivo e produtivo, Valdívia, ainda não está, física e tecnicamente, pronto para jogar.

Aliás o chileno sequer teve a sua situação regularizada junto à CBF e CSF com vistas a sua participação na Copa Sul-Americana. Se o Palmeiras não se classificar ele fica fora da competição e amargaremos o grande desperdício..

Como se não bastassem esses aspectos e o fato de o Vitória ser um time muito bom e competitivo, temos uma equipe ainda em formação que não assimilou inteiramente o pensamento e a filosofia de trabalho do novo treinador.

A rigor, nossa defesa é semi-pronta e ganha força com a volta de Marcos e a entrada do canhoto Fabrício.Já o meio de campo é desentrosado e indefinido, sem nenhum craque ou alguém mais técnico na distribuição do jogo. Lincoln também não joga.

Para terminar, não temos ataque. Pior do que isso, pior do que tudo e antes que eu me esqueça, também não temos um esquema de jogo nem a definição do time titular. Isso não é bom!.

Lembremo-nos, também, que não estamos tendo, ultimamente, a tradição de chegar forte em decisões e isso, em meu entendimento, é decorrente dos tantos e velhos problemas que temos apontado e denunciado por este blog.

Entre eles, a estupidez de abdicar de contratar centro-avantes natos e homens-de-área, a contratação em série de jogadores franzinos (poucos cabem no futebol de hoje), e a interminável seqüencia de contratações de zagueiros e de meio-campistas que joguem bonito.

Acrescente-se, também, a mentalidade imprópria da maior parte de nossa torcida, manipulada por meia-dúzia de prepotentes que ficam pregando a volta das "academias" e a continuidade do romantismo nostálgico no futebol do Palmeiras que vem sendo tão nocivo e corrosivo na história recente do clube.

Para essa gente um drible, uma "caneta" e um chapéu valem muito mais do que um gol. Um jogo com o estúpido "Olé" vale tanto ou quanto um título.

São os mesmos que criticam as contratações de revelações dos clubes menores ou de jogadores promissores. São ele que não querem a renovação a partir da base e que ficam exigindo jogadores de "grife", imaginando que o elenco possa ser formado por um álbum de figurinhas carimbadas.

Quem conhece futebol sabe que esse não é o melhor caminho para os títulos, nem para a saúde das finanças de qualquer clube. Esses palmeirenses tacanhos e míopes, viciaram o time em fazer poucos gols, ao exigirem o estúpido "olé" nas raras vezes em que o Palmeiras impõe vantagem sobre os adversários.

A diferença entre a torcida do Palmeiras para a dos gambás, do Santos e de outros tantos clubes é que quando estamos com a vantagem a nossa grita olé e a deles "mais um". Os times em campo, têm por norma atender os pedidos das torcidas. Santos e Corinthians têm por filosofia ataques atuantes, muitos gols e não perdoam os adversários. Já o Palmeiras ...Que decepção! Será que hoje vai ter algum idiota pedindo "olé" no Pacaembu?

17/08/2010

ABRA O OLHO, CIPULLO!

Quem leu os comentários de nossa última postagem, verificou o recado de nosso amigo Marcelo, de Santa Catarina, a propósito da viagem do presidente do Corinthians àquele estado. André Sanchez foi buscar os dois excelentes atacantes que o Avaí revelou para este brasileirão, ao menos até agora: Roberto e Vandinho.

Se Cipullo disser que já esteve lá e trouxe Rivaldo eu vou ficar muito irritado. Responderei que Rivaldo veio emergencialmente, a pedido de Felipão que tinha pressa em acertar o time na meia-cancha e valeu-se do primeiro jogador razoável que apareceu.

Rivaldo não é diferenciado e, muito menos, um craque. É um jogador, apenas e tão somente, dentro da média que pode ser útil no contexto do grupo. Não tem bola, classe presença ou inteligência  para ser protagonista, apenas coadjuvante.

Fosse Rivaldo um diferenciado ou com potencial para craque estaria até hoje no clube que o revelou, o Santos FC. Os dirigentes do Peixe entendem de futebol e sabem contratar.

Além disso, tem uma torcida que sabe manter-se em seu lugar respeitando as ações e decisões emanadas da diretoria. Por isso o Santos pode promover à vontade a garotada da base, formar equipe de jovens e contratar  atletas sem nome e sem marketing, isto é,exercer o salutar "bom e barato", inaplicável ao Palmeiras que já se acostumou ao "ruim, caro e velho".

Rivaldo está no Palmeiras em decorrência da falta total de planejamento do clube (leia-se incompetência do departamento de futebol). É outra aposta do Palmeiras feita em momento de aperto e desespero.

Como há poucos jogadores disponíveis nesta época do ano, o clube, compulsoriamente, vê-se obrigado a arcar com um preço acima do mercado para ter um meia "boca", em face da circunstância da contratação, flagrantemente intempestiva.

O "inteligente e atualizado" diretor de futebol palmeirense, nem com muito dinheiro em mãos para gastar,(nunca se gastou tanto no Palmeiras) soube contratar jogadores à altura para compor um elenco digno de nossas tradições. Rivaldo foi um custo adicional a pagar por sua incúria e total desconhecimento da matéria.

Continuamos, em pleno século XXI, trilhando pelo mesmo caminho da contratação de jogadores ditos experientes mas superados fisicamente, com data de validade profissional vencendo, já com a vida financeira consolidada, viciados... Preferencialmente os contratamos se vêm da Europa ou se custam caro aos cofres do clube. Jogador barato e promissor, como esses do Avaí, nunca servem. Fossem zagueiros ou meio campistas, teriam uma pequena chance.

O Palmeiras de Belluzzo e Cipullo não gosta de contratar atacantes. Kléber e Valdívia só vieram por extrema necessidade. Nossos diretores acreditam, piamente, que, pelo vulto dos investimentos em Kléber e Valdívia o Palmeiras resolveu todos os seus problemas ofensivos. A lição de 2009 parece que de nada lhes valeu. Eles continuam se esquecendo que ganha-se campeonatos com elencos, não, apenas, com dois craques, embora eu não considere Kléber um craque. E os cartões e as contusões?

Agora, alguém sabe explicar por que o Palmeiras só se envolve em negócios e contratações caros, acima dos preços do mercado? Por que só quer gente do exterior, sobretudo da Europa? É estranho que isso continue ocorrendo se temos uma categoria de base formidável e o Brasil é o maior mercado futebolístico do planeta e tem o melhor futebol do mundo. Seria burrice? Ou sabedoria demais? Alguém sabe e pode me responder?

Roberto, o atacante mais veloz do atual futebol brasileiro, um tipo Euler de antigamente não serve para o Palmeiras. Vandinho, arisco, driblador, finalizador, um capeta dentro da área, também não serve.

Vamos ter de colocar os nossos beques para correr atrás deles também no ano que vem.  E quem vai levar vantagem? Em Floripa, mesmo com dez em campo eles infernizaram a nossa defesa, como vêm fazendo com os demais times, e não nos restou alternativa senão a de cair de quatro. Abra o olho, Cipullo!

15/08/2010

EU SOU UM IDIOTA DA OBJETIVIDADE!

Por meu gosto, no que respeita a forma de atuar de um time,  incluo-me  entre aqueles a quem Nelson Rodrigues definia como "idiotas da objetividade". Prefiro ganhar por 1 x 0 atuando com alma, raça e objetividade, do que jogar bonito, dar espetáculo e perder por 5 x 4.
Quem gosta de jogo bonito e de futebol-espetáculo é a imprensa que o cultiva e cultua porque a sua responsabilidade limita-se a constatações e análises. Não sei quem foi que disse, mas o disse muito bem que comentarista não perde jogo. É verdade, porque Neto está invicto até hoje. Jamais perdeu ou empatou um único jogo em que atuou como comentarista. O homem é um "jênio" e, melhor, com J de Jeca.
Um ou outro profissional arrisca a previsão séria, embasada em fatos concretos, em treinamentos ou em preparação dos times, mas 99% dos cronistas esportivos são meros palpiteiros ou analistas de resultado. Adoram retrospectivas, estatísticas  e a busca de fatos coincidentes ou parecidos de um ano para o outro, como se o passado interferisse decisivamente no presente e no futuro de técnicos, jogadores e equipes. PVC da ESPN, o maior decoreba da história da mídia,  é o melhor exemplo dessa bobagem e, por isso, é considerado um gênio pelos tantos bobocas que pululam na profissão.
Há ainda os que, despojados da mínima condição vocal ou do necessário talento para exercer a função, tentam aparecer incursionando  pelos desvãos do denuncismo barato como se fossem eles os únicos donos da verdade e os detentores exclusivos da ética e da moral, mas que não conseguem ir ao ar sem pronunciar por incontáveis vezes o nome do time pelo qual torcem e promover uma verdadeira lavagem de marketing na cabeça dos ouvintes evidenciando um facciosismo doentio pela promoção de sua equipe de coração. Leia-se Juca, o maior de todos os gambás e pretenso líder de classe.
No tempo em que fui comentarista de rádio e tv e, modéstia à parte, disputando sempre o topo da audiência, adotei o seguinte sistema. Ao comentar escalações ou situações de jogo e substituições de jogadores com as quais não concordava, eu explicava porque o treinador estava, sob o meu ponto de vista, errado. Então argumentava expondo minhas as razões, deixando que o desenvolvimento do jogo apontasse quem tinha razão.
Em pleno ar propunha uma "aposta" com o treinador. Afirmava que se o time ganhasse ou, ainda que perdesse,  mas se desenvolvesse um bom futebol, que se as alterações e substituições contrárias ao meu ponto de vista surtissem efeito, o técnico estaria certo e o errado seria eu.
 Fico feliz por haver ganho essas "quedas de braço" de 70 a 80% das vezes. Mas as perdi entre 20 a 30%. Nessas oportunidades, tive sempre a humildade de dizer que os técnicos tinham razão, conferindo-lhes, publicamente, todos os créditos e os elogios que mereciam, em detrimento de meu próprio prestígio junto aos menos escolarizados que não estavam acostumados a assistir a retratações e a confissões de erro por parte dos hoemns da imprensa. 
Já fui partidário ferrenho do futebol bonito e bem jogado. Era assim antes dos anos 70s, que representam, o ápice da beleza do jogo, o apogeu do futebol arte. A melhor referência dessa época, foi, indubitavelmente, a Seleção Brasileira campeã mundial de 1970, conquanto existissem no Brasil muitas equipes com esse perfil.
Mas eu lhes asseguro que nem o Santos de Pelé, o Botafogo de Garrincha, nem o Cruzeiro de Tostão e Dirceu Lopes, nem os fantásticos time do Palmeiras daquela época de ouro, primeiro com Djalma Santos e Julinho e, depois, com  Dudu e Ademir da Guia, ombrearam-se àquela fantástica e inesquecível seleção.
Porém o romantismo  do futebol foi sepultado pela Copa de 74, com o surgimento de uma nova máquina de jogar futebol, a Seleção da Holanda, com um jeito novo de atuar, inédito e inaudito, cujos maiores méritos residiam na proposta de um futebol com 10% de inspiração (essa inspiração chamava-se Cruyff) e 90% de transpiração, corporificados pela formidável presença física e atlética de uma equipe envolvente, superobjetiva, fisicamente forte, preparadíssima, aplicadíssima, que corria o tempo todo e ocupava em velocidade todos os espaços do campo. Com justa razão, apelidaram-na de "laranja mecânica".
Mesmo essa equipe espetacular esbarrou no futebol pragmático da Alemanha uma equipe mais madura, mais ajustada, tão forte fisicamente quando a Holanda, dotada de um goleiro que entra na relação dos maiores de todos os tempos, Sepp Meyer, de um dos maiores artilheiros de todas as Copas, Gerd Müller e do kaiser Beckenbauer líder inconteste da grande vitória alemã.
A influência da Copa de 74 foi imediata no futebol mundial e todo mundo queria jogar como a Holanda, mas ninguém jamais conseguiu.
No Brasil, inspirado pela Holanda e pela Alemanha, Rubens Minelli, sob o meu ponto de vista, montou o time mais eficiente de todos os tempos em campeonatos brasileiros, o Inter de Manga, Figueroa, Carpegiani, Falcão, Valdomiro, Batista, Lula, um grupo de invejável condição atlética, que também corria o tempo todo, preparado por um profissional que revolucionou a preparação física no futebol brasileiro, Professor Gilberto Tim.
É óbvio que esse time, tinha talentos, mas talentos adaptados ao jogo coletivo e à tática, com a aplicação e imposição mais perfeita da linha de impedimento de que se tem notícia até hoje em todo o futebol mundial.
Falando de forma desapaixonada eu diria que o Inter de 75 e 76 foi o melhor time que apareceu neste país após a Copa de 74. Nem o Flamengo de Zico, com todos os seus talentos individuais, nem o Galo Mineiro de 77, nem o Palmeiras da Parmalat dos anos 90s chegaram ao nível do colorado gaúcho dessa época, um time quase imbatível.
A partir daí e das teorias corretas de Minelli a respeito na necessidade da prevalência de jogadores altos e fortes como arcabouço de um bom time de futebol que dei-me conta de que vivíamos uma outra era e que fora imposto um novo "establishment" no futebol mundial que, aliás,  perdura até hoje. Mirem-se no exemplo da última Copa. Só não afirmem que a Espanha e a Holanda jogaram ofensivamente pois isso é ridículo. Digam, por favor, que eram equipes mais bem balanceadas e equilibradas do ponto de vista tático com três ou quatro expoentes individuais, principalmente no ataque.
O Palmeiras não pode e nem deve embarcar na onda nostálgica que está tomando conta da crônica esportiva, cujo espelho é o atual time do Santos FC e que, agora, lança a moda dos times eminentemente ofensivos. Essa nova formatação, esse novo modelo, esse novo modismo que alguns cronistas ditos de vanguarda estão tentando impor ao futebol brasileiro a partir do jovem time do Santos, não passa de um sonho quimérico e, sobretudo, utópico.
Pode-se, sim, e é o que Mano, certamente, vai fazer na Seleção, criar-se um esquema responsável, com mais vocação ofensiva a partir das características dos jovens santistas, nada mais do que isso. O resto é delírio midiático.
O Palmeiras de Scolari mostrou-se promissor após a  boa vitória de ontem contra o Atlético do Paraná. Foi sólido na defesa a partir do retorno de Marcos, da formação com três zagueiros com Maurício Ramos, Danilo e o estreante  Fabrício, do deslocamento de Márcio Araújo para a lateral, da entrada do garoto Tinga, da titularidade de Marcos Assunção e do esforço de Rivaldo. Faltou-nos ataque pois Tadeu jogou muito pouco e Luan, enfiado, não rendeu o que rende cambando pelos lados do campo. Com as próximas entradas de Valdívia e Kléber, o Palmeiras terá o toque técnico de que precisa para alcançar, consequentemente,  objetividade e força de ataque e capacidade para a feitura de mais gols..
O hibridismo tático-estratégico, decorrente da amálgama técnica e força física, obsessão de Scolari em busca do time ideal, está prestes a ser conseguido. Basta que Valdívia, Kléber e até Lincoln passem a reunir condições físicas ideais para entrar em campo, dando nova cara a esse novo Palmeiras colimado por Scolari.
Com o retorno dos bons resultados e com o ajuste do time, aí sim eu poderei responder aos delirantes sonhadores de um passado que não volta mais, a Nelson Rodrigues e aos seus seguidores: "não existem mais times vencedores sem a necessária força física. Nem esse jovem e bom time do Santos que ganhou o Paulistão jogando bonito, mas que contou com substancial ajuda das arbitragens, mormente nas finais quando esbulharam o Santo André. Diga-se, en passant que a maior parte da imprensa foi conivente e cúmplice com as falcatruas arbitrais , sob a justificativa da prevalência do sonho de um pretenso futebol-arte. Inexplicável conveniência de uma classe que quase não pensa, apenas delira ao sabor de seus interesses imediatos, com raríssimas e honrosas exceções. 
O Palmeiras tem de ser forte, coeso, entrosado, dotado do espirito de vencedor para conseguir, na prática, os resultados que a torcida tanto espera. De nada adianta jogar bonito e perder. Jogar bonito tem de ser, apenas, uma consequência.
 Só pensam em jogo bonito antes das vitórias,  os plantadores de quimeras ou os "idiotas do abstrato".

12/08/2010

O TEMPO VAI CONSAGRANDO A INCAPACIDADE ADMINISTRATIVA E A FALTA DE CONHECIMENTOS FUTEBOLÍSTICOS DE CIPULLO

Creio ser ponto pacífico, já fora de discussão, a  incompetência administrativa do diretor de futebol da S.E. Palmeiras.
Sua soberba. e sua auto-suficiência,  revelam-no um dirigente de espectro de visão estreito, absolutamente mal informado em um assunto em que, pelo cargo que ocupa, ele deveria  ser um mestre, mas não passa de elementar discente.
Na verdade, Cipullo foi um desastre à frente do futebol do Palmeiras e arruinou, definitivamente, completamente, a promissora administração Belluzzo.
É perda de tempo recorrer-se à retrospectiva de seus erros e desacertos à frente do futebol do Verdão. Todos já os conhecem de cor e salteado.
O que se visualiza hoje são as inconseqüências de sua administração  e a derrota de ontem para o Vitória é um reflexo da miopia futebolística de Cipullo.
Goleiro, defesa, volantes de contenção e gente para defender, temos, mas sempre os tivemos em razão da velha filosofia de contratação de zagueiros, já consagrada pelo uso na S.E. Palmeiras.
Mas onde estão os nossos jogadores de qualidade para armar o jogo e atacar?
Também, por filosofia, basta a qualquer jogador ter pequenas habilidades para ser meio-campista avançado do Palmeiras. A história mostra isso. De preferência que seja um baixote, destro e enfeitador. Se tiver nome, um tanto melhor. O clube abre mão de ter canhotos.
Atacantes?
Baixotes, fracos anêmicos, velhos sempre fizeram a preferência do clube.
Goleador, homem de área, artilheiro? Isso não interessa. Vocês se lembram de quando o Washington dava sopa? Eles preferiram esperar que vencesse o contrato do baixote, velho, mediano e ineficiente Alex Mineiro com o Atlético do Paraná. É mole ? Não, é duro, e como é…
Você se lembram quando foram buscar o Pierre, o Cristian e o Marcelo no Paraná Clube?  O goleador, Borges, não interessou, porque artilheiros natos nunca interessam ao Palmeiras. Só meio-campistas.
Quando resolvem buscar centro-avantes altos e fortes vão procurar Tadeu, o "molóide". Felipão mostrou a Cipullo e companhia no jogo de ontem que igual ao Tadeu já tínhamos em casa o Max.
Agora é que a coisa tem mudado, mas Everton, Lenny, Lincoln e outros vão continuar no Palmeiras até quando? O Lincoln, com preparo físico (será que ele consegue entrar em forma?) até que dá porque noves fora a indispensável condição física ele está acima da média geral e é quase um craque
O Palmeiras, a diretoria, Cipullo e a maior parte da torcida ainda não perceberam  que precisamos, para o acerto definitivo de nosso time, de jogadores que tenham a força desse novato que chegou, Luan ou de um Pierre, de um Danilo, de um Pablo Armero… Time fisicamente fraco não tem força para reagir aos maus resultados quando fica em desvantagem. Fica implíicito, também, de que necessitamos de alguns jogadores acima da média, do ponto de vista técnico. De qualquer forma, já melhoramos muito nesse quesito...
Felipão ontem pisou na bola ao sacrificar Armero que, mesmo dentro de suas limitações é uma opção positiva. Ruim com ele, pior sem ele. O homem a ser sacrificado era o improdutivo Ewerthon que, inexplicavelmente, permaneceu na equipe até o final do jogo. O teste final de Ewerton virá com a escalação de Valdívia. Se ele não produzir ao lado do Mago, tem de ser feito com ele o que foi feito com Léo.
Tirar Marcio Araújo, um dos poucos que fazia a ligação meio campo ataque foi outro erro crasso de Felipão. Nunca se tira um jogador da qualidade e, principalmente, do fôlego de Márcio Araújo nas circunstâncias do jogo de ontem. A entrada de Tinga era necessária, mas o jogador a sair teria de ser o inútil Ewerthon. Felipão errou de novo.
Rivaldo atuou sob pressão e errou muitos passes. Tem bom potencial mas não se revelou um craque. Gostei da movimentação e do espírito de luta de Luan que deve melhorar.
De qualquer forma o time se empenhou e lutou, embora o rendimento em campo fosse pífio. Deola, com grande atuação, salvou o Palmeiras de uma sonora goleada e foi o nosso melhor jogador. Apesar de tudo, ainda sinto mais tranqüilidade e confiança com Marcos, cuja simples presença em campo transmite-nos e ao time, muito mais confiança.
Agora é esperar a inversão desse resultado contra o Vitória em casa, semana que vem, e torcer para que o time se amolde e se ajuste para o jogo de sábado contra o perigosíssimo Atlético do Paraná.
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09/08/2010

FELIPÃO, KLÉBER E VALDÍVIA: OU VAI OU RACHA!

Minha ausência larga desta lide, levou-me, nesse interregno, a muitas reflexões e algumas constatações a propósito da S.E. Palmeiras.

Uma delas é a de que o clube não é tão pobre quanto proclamava Mustafá, nem tão rico quanto possamos imaginar, assistindo, impávidos e perplexos, ao exercício de perdularismo explícito de Belluzzo, Cipullo & companhia.

Essa trupe está conduzindo o clube ao perigosíssimo vermelho do endividamento e do aperto, com o fito exclusivo de encobrir os próprios erros, salvaguardar a própria imagem e resgatar o amor-próprio ferido, pois é consciente de que cometeu erros grosseiros à frente da administração do futebol da S.E. Palmeiras.

Mais popularmente falando, promove a festa e solta os rojões, mas deixa para os futuros mandatários a conta da festa, dos fogos e da dura missão de correr atrás das varetas. A quem caberá pagar essa irracionalíssima conta?

De qualquer forma, hão de dizer, a diretoria investiu. Mas investiu com o fito exclusivo de reverter e resgatar os próprios erros e encontrar uma saída honrosa para aquela que vai se caracterizando em uma das mais desastradas administrações na história da SE Palmeiras.

Outra conclusão a que chego, diz respeito à nossa torcida, principalmente à torcida paulistana, isto é àquela que, efetivamente, gravita em torno do clube, organizada ou não, que influencia diretamente na vida do Palmeiras e que tanto tem prejudicado a vida do clube através de exigências irracionais, sobretudo a contratação de jogadores de grife e a rejeição aos garotos da base.

Qualquer jogador sem fama e sem marketing é hostilizado e rejeitado antes mesmo de juntar-se ao elenco. Já está acontecendo com Tadeu e o processo talvez se instale já quando dos primeiros jogos de Rivaldo pois o Rivaldo que a torcida quer é aquele que já está com quase 40 anos. Quando é que vai acabar isso?

De qualquer forma, ainda acredito que a equipe possa pegar no breu pois se com Felipão, Kléber e Valdívia a equipe não decolar, Beluzzo, Cipullo e trupe não terão alternativa senão a de entregarem os cargos.

Mas, nessa hipótese, que não saiam sem antes receber o diploma por ineficácia e incompetência de gestão.

 

UM ABRAÇO A TODOS E A PARTIR DE HOJE O BLOG VOLTA À NORMALIDADE. OBRIGADO PELA COMPREENSÃO!