Observatório Alviverde

30/09/2010

VALDÍVIA DESEQUILIBROU E ASSUNÇÃO DECIDIU! FINALMENTE PODEMOS DIZER QUE TEMOS UM TIME

Foi primoroso o primeiro tempo do Palmeiras contra o Inter. O segundo, muito seguro e responsável.

O time foi compacto, atacando em bloco, defendendo em bloco, marcando em bloco,  com um sentido de jogo comunitário, simplesmente, espetacular.

A vitória imposta ao Inter,  foi conseqüência da imposição de um time aplicado, determinado e muito bem treinado sobre outro, técnica e individualmente melhor.

Azar, o deles!

 

O Palmeiras de Felipão vem se articulando e encorpando a partir de um sistema tático que incomoda a imprensa e os comentaristas.

Sonhadores, partidários de esquemas ofensivos a que chamam de futebol-arte, os homens da mídia fazem seriíssimas restrições ao esquema palmeirense de povoar o meio de campo com muitos volantes, a maioria especializada na contenção. Só tenho ouvido críticas, reparos e retaliações.

Ficam batendo na tecla conveniente de que o futebol tem de ser, antes de tudo,  belo, bonito e proporcionar um espetáculo visual que agrade a torcida. Mas isso só falam quando o Palmeiras joga fechado. O São Paulo joga assim há anos e é sempre elogiado.

Faz tempo que o Palmeiras vem sendo fiel a essa exigência, com resultados catastróficos em todos os campeonatos e torneios que vem disputando no suceder das temporadas.

Dócil e sensível ao comando invisível da mídia, e de uma torcida que se orgulha em proclamar-se exigente, o Palmeiras vem procurando atuar assim, preocupado em jogar bonito e em se exibir, mas sempre sem raça, sem garra e sem alma,  perdendo jogos incríveis e enchendo de luto e de tristeza a sua torcida.

A perífrase "Academia" virou estigma e eles querem, a pulso, que o Palmeiras jogue bonito num 4-2-4 ou, no máximo num 4-3-3.

Felipão acabou, graças a Deus, definitivamente com essa idiotice e montou o Palmeiras de acordo com as exigências do futebol atual, ciente e consciente de que quem vive de passado é professor de antropologia.

Felipão, ao que me consta, é professor de Educação Física.

 

Quem acompanha este blog é testemunha e as postagens antigas (disponíveis) comprovam que este jornalista, particularmente, sempre foi partidário de um time de força, valente, competitivo, com muitos jogadores negros (que o Palmeiras sempre evitava contratar), repleto de meio-campistas, que jogasse fechado, no erro dos adversários, exatamente como sempre fizeram e fazem o Inter, os bambis os gambás e tantos outros times vencedores.

Nestes anos todos temos perdido milhares de jogos, centenas de torneios e campeonatos em função de times fisicamente fracos de baixotes e enfeitadores.

De minha parte, eu não quero jogar bonito, pois a minha primeira opção é sempre ganhar. Jogar bem tem de ser conseqüência, não  objetivo.

Se sou, como dizia Nelson Rodrigues, um idiota da objetividade, a maior parte da nossa torcida é composta por "idiotas da perfumaria".

Por mais de uma vez censurei o nosso time pela falta de gana pelo gol, substituída, infelizmente pelo tal "olé", o grande orgasmo da mesma massa ignara que valoriza muito mais bola na trave, chapéu, caneta e outras perfumarias do que o próprio gol e que vive dizendo que o time tem de dar um chocolate no adversário.

Aliás, a crônica também usa o termo, mas não sabe de onde vem e nem de onde veio. Não vou contar aqui porque quem dá  luz a cego é Santa Luzia. Vai sair quando eu me dispuser a escrever um livro.

 

Há um incômodo geral pelo que chamam de retranca do Felipão.

À medida em que o time vai ganhando e incomodando, o tom das críticas vai aumentando.

Os caras (ressalvadas as exceções de praxe) se matam e se mordem a cada vitória do Palmeiras.

Como só sabem criticar o clube, não criticam o resultado em si, mas criticam o esquema e os jogadores. Ninguém escapa, nem Valdívia.

Aliás eu ouvi semana passada, através da voz pueril de Juca Kfoury pela CBN que Valdívia não era nada daquilo com que sonhava a torcida palmeirense, pois se tratava apenas de um bom jogador.

Lembro-me de quando esse faccioso enchia o meu rádio de abobrinhas (para não dizer de outra coisa) e dizia que Lulinha e Dentinho eram jogadores extraordinários.

Quem sabe ele estivesse querendo dizer extra ordinários. Para ele, craques são os dois, não Valdívia. HAHAHAHAHAHAHA . Conte outra, Juquinha!

O que será que ele vai dizer hoje após ter visto Valdívia "esmerilhar" e mostrar, não apenas, que é um cracasso, mas que tem raça, espírito de luta e amor à camisa do verdão?

Contaram-me, também, que Juca comprou duas caixas de rojão de vareta para festejar as vitórias do Corinthians sobre o Botafogo e do Inter sobre o Palmeiras.

Como os resultados não foram bem os que ele queria, ele não sabe onde os vai enfiá-los. Alguém tem uma sugestão?

 

Voltando ao que interessa, o Palmeiras tem de jogar sempre no mesmo esquema que vem jogando, independentemente das críticas.

Não apenas pelo sistema em si, muito eficiente e vencedor, mas também pelo fato de os melhores e mais experientes jogadores palmeirenses serem volantes.

Temos, sempre,  de escalar os melhores e ponto.

Se os outros times podem jogar com quantos volantes  sem serem molestados pela mídia, por que só o Palmeiras não pode?

 

Eu quero adiantar aos eternos sonhadores da imprensa que o futebol artístico, essencialmente ofensivo, morreu e foi sepultado na longínqua década de 70.

O palmeirense Rubens Minelli montou, então,  a mais eficiente máquina de jogar futebol que apareceu no Brasil após a primeira copa da Alemanha, o Internacional, cujo time

começava com Manga, passava por Marinho Perez e Figueroa, seguia com Carpegiani depois Falcão e terminava com Valdomiro, Dario e Lula.

Era uma equipe quase perfeita tática, técnica e fisicamente, muito alta para os padrões da época, muito forte, com preparo físico de soldado em tempo de guerra e que aplicava com perfeição a linha burra que com eles era mais que inteligente, genial.

Esse time foi um divisor de águas no futebol brasileiro. Tinha no meio de campo Carpegiani, Caçapava, Batista e Valdomiro, um ponta estilo trabalhador, extraordinário, que voltava para auxiliar na marcação compondo um quarteto. além de puxar os contrataques e se aproximar para os arremates. Se o Inter podia jogar fechado, por que o Palmeiras não pode?

 

O futebol essencialmente ofensivo, presente nos sonhos e no imaginário da mídia já não existe e, provavelmente, não voltará a existir.

Se existir, será derrotado sempre pelo futebol da força e da aplicação tática.

Santos (de Zito, Pelé) contra e Palmeiras de Julinho Botelho e Djalma Santos ou o Santos (de Pelé e Clodoaldo) contra Palmeiras de Ademir da Guia e Dudu, o maior espetáculo da terra, nunca mais.

Quem viu, viu. Quem não viu, jamais verá. Nem em tape.

Meninos, eu vi!

 

O atual jovem time do Santos cantado em prosa e verso pela imprensa ganhou a Copa do Brasil pela moleza da tabela, pelo caráter decisivo dos jogos contra adversários fracos e desestruturados e pela surpresa que representou o seu jovem time, com uma proposta diferente e inesperada para a maioria dos clubes do país.

O Campeonato Paulista foi ganho escandalosamente no apito, em um furto aviltante e revoltante que a imprensa toda omitiu.Que mídia!

Que se diga, também,  que a maior parte da crônica preparou, vergonhosamente, o terreno para a caminhada do Santos, na vã esperança da ressureição do futebol-arte.

Criticaram violentamente os árbitros a qualquer entrada mais dura em cima de qualquer jogador mais jovem do Santos, mormente Neymar e Ganso.

Como se não bastasse, tudo o que envolveu esses jogadores foi convenientemente omitido pela mídia.

Ganso saiu na mão com Fábio Costa na concentração e ninguém repercutiu o assunto.

Ganso agrediu covardemente Ronaldo  do Corinthians e disse, para quem quisesse ouvir, que o fez para que todos soubessem que no Santos não havia só meninos, mas  homens, também. Detalhe: não foi expulso,

O que disse a imprensa? Com raras exceções das broncas de alguns cronistas corintianos, nada. Agora censuram levemente Neymar sem assumir que ajudaram a criar a "fera" a quem chamam de "o melhor jogador em atividade no futebol brasileiro". Nem Ganso um jogador espetacular, que joga para o time, mereceu tal honraria.  

Foi patético ver e ouvir um cronista da estatura de Alberto Helena condenar Dorival Júnior pela punição aplicada a Neymar, censurar quem censurou o jovem jogador, como fez Renê Simões e criticar Mano Menezes pela não convocação de um rebelde, mascarado e desrespeitador da hierarquia do clube.

Conhecido pelo equilíbrio, desta vez Alberto Helena perdeu-se completamente ao tentar defender o indefensável. De qualquer forma, ninguém é mesmo perfeito!

Já imaginaram se fosse Valdívia ou algum garoto da base do  Palmeiras, o que teriam dito?


VOLTANDO AO PALMEIRAS

Felipão não introduziu no Palmeiras um futebol ofensivo e eu o agradeço por isso.

Cansei de apanhar, de perder para times medíocres, de reabilitar a reborréia e de torcer por um time também conhecido como o "Robin Hood brasileiro", isto é, aquele que tira dos grandes mas entrega para os pequenos.

Vocês repararam como está sendo difícil para os outros times derrotarem o novo Palmeiras de Felipão?

Perdemos o jogo para os bambis em razão das ausências de Kléber e de Edinho, da arbitragem facciosa e de duas falhas individuais.

Se o jogo fosse hoje e com uma uma arbitragem correta, não perderíamos para eles. A nossa fase é melhor.

A propósito, alguém da imprensa vai anunciar a crise tricolor? Duuviiidoo! Vou ficar de olho nas manchetes.

 

Desculpem-me, por tudo o que eu disse, dessa forma informe e sem ordem, sem seqüencia, fugindo do foco do jogo, mas procurei externar tudo o que estava preso no âmago de minh´alma palestrina.

Falei tanto que esqueci de abordar o principal, a vitória espetacular, importantíssima sobre o campeão da Libertadores, considerado o de melhor elenco deste brasileirão.

A vitória contra o Inter teve o condão de pulverizar , definitivamente, o pesadelo do descenso.

Foi uma grande meta alcançada, pois o próprio Felipão afirmara no início de seu trabalho que corríamos riscos. Ufa!

Mais que isso, o estupendo resultado de ontem confirma, definitivamente,  a ascensão palmeirense.

Finalmente, e com toda a certeza, podemos dizer que temos um time, com amplas chances de ganhar a Sul-Americana.

O resultado de ontem foi tão bom que me leva, novamente, a exercer o meu direito de sonhar com a Libertadores e, quem sabe, até com coisas muito maiores, se os deuses do futebol assim o permitirem.

Só estou esperando a hora de parar de torcer  pelo Fluminense.

SOBRE O JOGO, COMENTE VOCÊ. DEIXE  SUA OPINIÃO!

29/09/2010

QUANDO O FOGO ESTAVA SE EXTINGUINDO, PALAIA ATIROU GASOLINA!

Tenho muito respeito pela opinião de todos os que escrevem neste espaço e não podia ser diferente.

Nem sempre concordo com tudo o que dizem, mas sou convicto de que muitos também não concordam com tudo o que escrevo.

A bem da pluralidade de idéias e visando ao melhor consenso de pensamentos, tem de ser mesmo assim.

Muitos não concordaram com o que eu disse sobre Palaia.

Na verdade fiz, apenas, críticas pontuais ao dirigente, calcadas no comportamento (radical, exagerado, hiperbólico, indomável e irascível) que o caracteriza , nada mais.   

Em nenhum momento o acusei de inepto, de incapaz, de ineficiente, de burro, de incompetente…

Tudo isso, só o tempo vai mostrar,  se Palaia, efetivamente, ganhar um mandato além deste exclusivamente emergencial que ostenta, a que chamamos. na gíria do futebol, de tampão.

A minha maior crítica refere-se à forma brusca, grosseira e desumana com que demoliu o departamento de futebol e a maneira desrespeitosa como descartou Cipullo, Genaro, Savério e até Seraphin Del Grande.

Isso revela a sua falta total de habilidade e de jogo de cintura, fatores, hoje, absolutamente indispensáveis para o sucesso de um administrador.

Para Palaia, o mais importante era chegar com tudo, chutando o pau da barraca para impor a dominação e demarcar uma liderança. Pelo menos é o que ele pensa.

Inconseqüente que fol,  não pensou que o Palmeiras tinha um jogo importante e vital esta noite contra o Internacional.

Imediatista que é, nem considerou que tínhamos eleições no próximo final de semana, isto é, tempo de sobra para tomar a atitude de forma natural. 

Se tivesse cálculo e frieza, ele poderia, perfeitamente, esperar o jogo de hoje, a fim de diluir a dose cavalar de estresse que passou a Felipão e ao elenco.

Ele deveria, a bem da harmonia e da satisfação dos egos que votam nas eleições do Palmeiras, preparar o técnico, os jogadores e os seus pares de diretoria para a tomada de uma medida tão radical, que abala, sem qualquer dúvida, os alicerces do futebol profissional. Foi um tiro no pé.

Ele agiu exatamente como o fez quando dispensou Tite, deixando-se "emprenhar pelos ouvidos" ao escutar a resenha de um dos jogadores mais malandros e indisciplinados que já vestiram a nossa camisa, Edmundo, que estava sendo deixado a margem por um técnico que queria ganhar.

Acho um contra-senso afirmar-se que Palaia tomou as medidas que tomou,  simplesmente, por um extremado amor ao Palmeiras. 

Concordo, sim, que ele tenha muito amor pelo clube, mas  não tenho dúvidas que seu amor ao próprio ego (hipertrofiado) é muito maior.

Por falar em concordar eu digo que concordo com Palaia quanto à dissolução do departamento de futebol.

Não concordo é com a forma abrupta (pronuncia-se ab- rupta) com que tomou a medida atropelando a tudo e a todos.

Se uma simples extração dentária exige anestesia, por que não se usar de tato e boa educação ao efetuar a troca dos dirigentes, todos seres humanos, pais de família, homens, até prova em contrário,  probos, honestos, decentes e não menos apaixonados do que nós e do que o próprio Palaia pelas cores do Palmeiras?

Palaia, paulistano da gema a julgá-lo pelo sotaque, está inserido na sociedade de um centro urbano desumano em que as pessoas não tem nomes, apenas números e são descartadas sem a menor cerimônia desculpa ou consideração. Quem sabe isso possa explicar a sua atitude…

O que ele fez com Tite, anos atrás,  foi patético, vil, de um péssimo gosto e de um total desrespeito.

O Palmeiras teve sorte que Tite, ótimo caráter,  não recorreu à CLT reivindicando danos morais. De posse  de uma simples gravação de áudio ou vídeo, arrolando duas fáceis testemunhas, o gaúcho teria faturado uma fortuna através de uma ação por danos morais.

Certas pessoas ainda não entenderam que estamos vivendo uma outra época, pouco ou nada fértil à irascibilidade, socos na mesa, xingamentos, bravatas, desrespeitos e a atitudes empresariais precipitadas. Precisam abrir os olhos e, principalmente, a cabeça…

O mundo moderno exige tato e jogo de cintura.

Custava alguma coisa a Palaia chamar os demitidos, conversar com eles e explicar os novos planos?  Por que submetê-los à desmoralização e à execração?

Isso faz recrudescer o ódio,  piorando e deteriorando o já péssimo ambiente do clube, potencializando a mesma corrente de pensamento negativa que vem aniquilando as nossas equipes dentro de campo.

PALMEIRAS X INTER

O INTER é um daqueles incômodos adversários que enfrentamos anualmente.

É um dos poucos clubes contra o qual, na história da rivalidade e dos confrontos, não conseguimos levar vantagem.

Além de ser o atual campeão da Libertadores, tem um time espetacular e um elenco invejável.

Vai jogar desfalcado por cinco jogadores, mas isso nada representa para um grupo de 20 titulares.

Quando a nós estamos firmando, pegando no breu.

O time vem se ajustando e encontrando um jeito de jogar.

Resta saber agora se o "Furacão Palaia" (Eta homem inábil) vai interferir no emocional dos jogadores e no rendimento da equipe dentro de campo.

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28/09/2010

AMOR, ÓDIO E TRAIÇÃO EM "LA CAVALLERIA PALAIANA", A NOVA ÓPERA DO PALMEIRAS.

Uma trama repleta de ódio, oportunismo, autoritarismo, vingança e traição.
O resumo de mais uma ópera bufa na vida do clube mais confuso e conturbado do planeta, a S.E. Palmeiras:

LIBRETO SINÓPTICO
Local da exibição: Sede da S.E. Palmeiras em São Paulo
Autor: Salvador Hugo Palaia
Atores: Luiz Gonzaga Belluzzo, Salvador Hugo Palaia, (tenores)///Gilberto Cipullo e Seraphin Del Grande (barítonos)/// Genaro Marino, Savério Orlandi, (Baixos) Vozes femininas (Não há), Acompanhamento da  grande Orquestra e Coral da Oposição, sob a batuta do maestro Mustaphá Contursi.

1º ato
CENA – o REI submete-se a uma cirurgia cardíaca nesta 3ª feira,  entra em licença oficial por 40 dias.
Aria 1, A RETIRADA – CANTA BELLUZZO (TENOR) em dueto com PALAIA (TENOR PRINCIPAL)
CENA – O VICE-REI assume. Salvador Hugo Palaia passa a ser o presidente legal da SE Palmeiras.
Aria 2, A MARCHA TRIUNFAL – CANTA PALAIA (TENOR PRINCIPAL)

2º ato
CENA – Já com o epíteto assumido de Dom Palaia, o louco, nem bem assume e dá um golpe de estado. Demite todo o Departamento de Futebol. Seu desafeto, Cipullo, volta a ser, como sempre foi, apenas e tão somente  o vice-presidente geral do clube, sem mais nenhuma ingerência no Departamento de Futebol.
Aria 1, A VINGANÇA – CANTA PALAIA (TENOR PRINCIPAL)
CENA – Perplexidade e alegria. Muitos não acreditam no que vêem, consideram um desrespeito,  mas aplaudem a saída de Cipullo
Melodia 1 – NÃO MEREÇO SAIR (CANTAM CIPULLO (BARÍTONO EM TRIO COM GENARO MARINO E SAVÉRIO ORLANDO (BAIXOS)
Melodia 2 – O REGOZIJO NO REINO (COM ORQUESTRA E CORO DE MUSTAPHÁ CONTURSI

3º ato
CENA – Também conhecido agora como "Il capo di tutti capi", Palaia cria um conselho de gestão para cuidar do futebol e das obras da arena.
Aria 4 – A GRANDE MUDANÇA, AQUI MANDO EU  (CANTA PALAIA, O TENOR PRINCIPAL)
Aria 5 – AQUI MANDO EU (CANTA PALAIA, O TENOR PRINCIPAL)

4º ato
CENA - Dom Palaia marca para terça-feira, (hoje) uma reunião para a escolha dos nomes dos novos componentes do conselho. Seraphin Del Grande, convidado, declinou do convite.
Melodia 3 – A RENÚNCIA (CANTA SERAPHIN, BARÍTONO)
Aria 6 – A MARCHA TRIUNFAL 2 (CANTA PALAIA, O TENOR PRINCIPAL)
E assim termina, por hoje, o inesperado e tragicômico espetáculo, que terá seqüência, certamente, no decorrer dos próximos dias.

Reação do público e da crítica: 1) surpresa, 2) choque 3) Incredulidade 4) espanto 5) pasmaceira e perplexidade 6) desconfiança, 7) receio 8) medo 9) horror 10) terror.
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AGORA, FALANDO SERIAMENTE!
A irreflexão, a impulsividade, a falta de tato, a vingança, o individualismo, o excesso de amor próprio, e o desrespeito desafiante e explícito aos companheiros, têm sido a prática corriqueira na política vil e rasteira que, há anos, grassa no Palmeiras.
A inabilidade da elite que comanda o clube,  na condução das relações humanas e sociais e a imposição constante do direito da força sobre a força do direito, vão transformando o nosso Palestra, a cada dia,  em um cadinho de ódios e de ressentimentos.
Quem não sabe que Cipullo e os seus comandados do Departamento de Futebol são fracos, muito aquém de nossas necessidades?
Quem desconhece que eles precisavam ser substituídos?
Até os meninos da natação da patinação, da ginástica  e das escolinhas sabiam disso.
Todo mundo, enfim,  já sabia, mas é inadmissível e inaceitável que saiam por força do primeiro ato de um presidente que está interino e que, por dever de lealdade, não deveria agir de forma tão atrabiliária e precipitada, traindo a confiança do presidente enfermo.
Uma atitude dessa natureza, além do mencionado desrespeito a Belluzzo, incide e reflete diretamente sobre o rendimento do time.
Sou convicto de que a atitude impulsiva, intempestiva e autoritária de Palaia (uma constante em suas ações anteriores quando diretor de futebol), deve ter chocado até o próprio Felipão, quanto mais o grupo de atletas.
E isso, numa hora em que o time se acalmava, se arrumava, se ajustava e já conseguia encontrar um rumo tático e técnico dentro das quatro linhas.
Sei que, às vezes, é necessário um toque de loucura para o ajuste de um clube ou de um time, mas assim já é demais.
Sem querer, Palaia atirou no próprio pé, na medida em que, conforme Seraphin Del Grande, era o candidato natural da situação para a sucessão de Belluzzo.
Respaldado pelo mesmo grupo que levou Belluzzo ao poder, tinha tudo para obter sucesso na empreitada e ficar por muitos anos como o presidente do clube.
A sua falta de cuidado e de previsão fez com que ele dividisse a própria situação, com prejuízos não apenas para a sua natural candidatura, como também para o próprio ambiente do Palmeiras.
O inferno, que era grande e agora vai ficar muito maior. Será que ele dará conta de administrar?  Quem planta fogo tem que apagar grandes incêndios.
Quero deixar claro que nada tenho contra o Palaia, cujo grande feito como diretor de futebol foi a primeira contratação de Valdívia.
Acho que ele tem ousadia  e gosta de futebol,  requisitos básicos para um grande presidente.
Ele tem tudo para sê-lo, mas precisa agir mais friamente com a cabeça, do que através de impulsos ou de temperamento.
Sua primeira amostra como presidente, não foi positiva. Sobrou impulsividade e coragem, mas faltaram tato e inteligência e isso é muito grave!.
Como diretor de futebol, repito, presenteou-nos com Valdívia.
Em compensação, caiu na conversa de Edmundo e demitiu Tite, nas mesmas circunstâncias em que Cipullo, mais tarde, demitiu Muricy. O roto não pode falar do mal-vestido.
Ah como ferve em nossas veias verdes esse sangue italiano,  à menor contrariedade!
Como somos intolerantes!
Como somos carentes de calma e serenidade nos momentos de decisão para a melhor resolução dos problemas!
Como somos inábeis para acomodar situações sem desafiar frontalmente ou ferir os nossos semelhantes!
Como somos impulsivos, como somos vaidosos, como somos orgulhosos, como somos vingativos, como somos imediatistas….
O Palaia é tudo isso, mas o palmeirense que não for que atire a primeira pedra!
Nele e em mim!

COM PALAIA, AGORA VAI ?
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27/09/2010

QUE RODADA MARAVILHOSA!

Assim fossem todas as rodadas do Brasileirão iguais a deste fim de semana. 
Sem querer fazer humor negro, com uma rodada dessa na semana passada, Belluzzo talvez não fosse hospitalizado e nem tivesse de operar o coração.
A maior parte dos resultados favoreceu direta ou indiretamente o Palmeiras, culminando com desgraça de nossos maiores adversários.
Como reza no catecismo do futebol, o triunfo, para ser perfeito, e a alegria, para ser completa, têm de contar, também,  com a desgraça dos inimigos.
Então, se o Palmeiras ganhou, se á gambazada perdeu e se a bambizada, em casa, quase cai de quatro para o Goiás, um dos lanterninhas do Brasileiro, a semana foi completa, foi perfeita.
O Santos, garantido na Libertadores,  poderia , até,  ganhar, como ganhou, porque isso nos beneficiaria.
Se perdesse, o Cruzeiro chegaria mais perto dos gambás na classificação e esse resultado não seria tão ruim. A vitória santista foi melhor porque o Cruzeiro concorre conosco por uma vaga na Libertadores.
Aliás, o Santos não só ganhou como goleou e desmoralizou a equipe mineira que vai ter de juntar os cacos de uma derrota acachapante que pode desestabilizá-la e complicá-la na seqüencia do campeonato.
Entretanto ainda está muito longe para que comemoremos o principal, a derrocada corintiana neste Brasileirão. Pelo que vejo, nem sei se vamos ter o prazer de comemorar.
Forçoso é reconhecer que o time deles é redondo, bem treinado, entrosado, maduro, experiente e sabe o que quer. O jogo de ontem contra o Inter, apesar da derrota, mostrou claramente isso.
Ademais, a política de aproximação Gambás/CBF (Um gambá cheira o outro e acha a maior delícia) tem lhes proporcionado o valiosíssimo auxílio das arbitragens. ]
Ontem, em Porto Alegre, bem que a arbitragem tentou ajudar, mas as circunstâncias não permitiram e o auxílio foi, apenas, superficial.
Quanto aos bambis, pouco ou nada poderão acrescentar à campanha atual e, ao que tudo indica, talvez os encontremos, ano que vem, na sul-americana.
De um ponto de vista prático, o triunfo do Fluminense em Salvador,  sobre o Vitória, não foi bom para o Palmeiras.
Mas é uma vitória festejada porque rouba a liderança de nosso maior rival, impedindo-o de disparar na liderança.
Um título corintiano, no exato ano do centenário gambático, não é exatamente com o que sonha a torcida do Verdão.
Sabemos que a conquista da vaga é difícil, sobretudo agora que estão reduzidas a apenas três.
Mas, por nossa atual pontuação, pelo nosso crescimento, pela nova motivação do elenco, pelos pontos que ainda temos a disputar, pela volta de Lincoln, pela plena recuperação de Valdívia, pelo novo ambiente no elenco, ainda podemos sonhar com isso.
O empate entre Botafogo e Atlético segura dois concorrentes abraçados, permitindo-nos tirar dois pontos na diferença  existente.
Por incrível que possa parecer, até a derrota do Atlético Mineiro pode ser comemorada, pois aumenta a diferença entre a nossa equipe e as equipes ameaçadas pelo rebaixamento.
Agora já estamos a nove pontos do Atlético GO, o primeiro da turma da rabeira. Matematicamente, ainda corremos riscos de descenso, mas essa já é uma hipótese remotíssima e só viria se ocorresse um desastre.
A vitória do Guarani sobre o Vasco incomoda um pouco, porque o bugre encosta perigosamente com 33 pontos, fica apenas a dois de distância e vira concorrente direto.
Os demais resultados não sem muita importância em nossa trajetória.
Nosso próximo adversário será o Inter que vem cheio de moral pelo triunfo espetacular em cima do Corinthians.
Mas vem sem Índio (zagueiro artilheiro ótimo no jogo aéreo), sem Tinga (um dos dois pulmões de seu meio de campo), sem seu melhor articulador, D´Alessandro e sem o vigoroso e onipresente "zagueiro-ala-atacante",  Ney. São desfalques e tanto essas ausências. O verdão tem de aproveitar.
O Palmeiras, ao contrário, terá o elenco completo  à disposição de Felipão  e pode e vai colocar em campo a sua força máxima.
Vai mandar o jogo na Arena Barueri, fugindo do aziago Pacaembu que. ultimamente não tem proporcionado muita sorte ao time de Felipão.
Considerando-se que o Inter é um entre os três melhores elencos do Brasil, você acredita que os gaúchos vão ter o poder de superar as ausências dew quatro atletas muito importantes e superar o Palmeiras nesta quarta-feira?
Ou a vitória sobre o Flamengo em pleno Rio de Janeiro, na primeira vez em que o time vence e convence sob o comando de Felipão, credencia o Palmeiras como favorito?
Ainda temos alguma chance de título?
Chegaremos entre os melhores ao menos na Libertadores, via Brasileirão?
Ou terá de ser pelo atalho da sul-americana.

Sua opinião é importante.
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25/09/2010

O VISITANTE INDIGESTO!

PALMEIRAS 2 X 0 FLAMENGO. TEMOS TUDO PARA VENCER!

Estou escrevendo o comentário no intervalo do primeiro para o segundo tempo e o Palmeiras vence por 2 x 0.

Vitória justa e merecida de um time melhor, mais maduro, mais bem postado e com um empenho em campo, simplesmente, comovente.

Eu não posso deixar de dizer isto:

Onde estão os idiotas da imprensa que promoviam frases feitas e diziam a La Vanpeta: " O Palmeiras finge que paga e a boleirada finge que joga".

Os jogadores do Verdão se empenharam muito e deram uma verdadeira aula de profissionalismo à banda bambi da mídia.

Vamos ver se, a partir de agora,  a boca dos caras se cala mais um pouco mais, devolvendo tranquildade ao time.

Os bambis estão perdendo agora para o Goiás por 2 x 0 e a tendência é que percam o jogo. Mas é óbvio que, tendo mais time do que o Goiás, ainda podem virar.

Mas, se não virarem, os mesmos FDPs que disseram que havia crise no Palmeiras vão dizer que há crise no SPFW?

Meus amigos, podemos até perder, também, por circunstâncias inerentes ao próprio futebol, mas acho difícil. Isso, por dois motivos: o time joga muito bem, se empenha, se doa e, acima de tudo, a arbitragem não está sendo caseira.

Taticamente atuamos bem fechados, como manda o almanaque, com Deola, Danilo e Fabrício. Vitor, Tinga, Edinho, Marcio Araújo, Marcos Assunção  e  Daniel Silva. Valdívia e Kléber.

O Flamengo foi asfixiado neste primeiro tempo,  pelo bom posicionamento do time do Palmeiras e pela anulação de suas jogadas laterais, mormente pela direita.

Leonardo Moura e Juan foram anulados pela dobra de marcação tanto pela direita (Vitor e Tinga) como pela esquerda (Marcio Araújo e Gabriel Silva).

O comentarista do Sportv dizia que era uma marcação especial sobre Léo Moura. A marcação era forte, mas não era especial.

Os times de Felipão sempre tiveram como característica, a existência de um meio-campista encostado nos alas, bilateralmente. O procedimento tem  o objetivo de dar o primeiro combate aos laterais adversários e  impedir a tabela curta com quem encoste, mormente os jogadores que cambam para as pontas.

Outra função é a de fazer a cobertura quando os alas amigos avançam, ou tornar-se uma opção para o toque de bola curto em desafogo, quando da marcação forte da saída de bola pelo adversário.

Quando por volta de 30 minutos Silas tirou Juan e colocou para jogar o garoto Vitor Saba ele sabia que sem o recurso tático de explorar as laterais, ele teria chances muito reduzidas de reverter ou de inverter o resultado

No meio campo, então, a marcação palmeirense foi ainda mais forte e cerrada e o Flamengo não apenas se entregou a ela, mas começou a dar pancadas.

O time carioca, então, foi tomado por uma grande indecisão e ficou sem saber se atacava ou defendia, se jogava em toques ou em  lançamentos em profundidade.

Optou mais pelo ataque sempre desordenado e sem objetividade. Não criou, praticamente, um único lance de perigo efetivo para Deola.

O Palmeiras beliscou nos contrataques a partir da estupenda performance de Valdívia, o melhor entre os nossos no primeiro tempo, e por aí encontrou o caminho dos dois a zero

Os homens de meio de campo chegaram, hoje, mais ao ataque e conseguiram tirar Kléber da solitária tática em que esteve preso nos últimos jogos.

Vencemos pela imposição de nosso melhor futebol, em um jogo no qual, até agora, ao final do primeiro tempo, o narrador do Sportv Jota Júnior foi, simplesmente, perfeito.

O comentarista Paulo César também foi muito bem e conseguiu a façanha de não irritar, hoje, a torcida do Palmeiras.

O Flamengo é forte, mas pelo futebol compacto que mostramos neste primeiro tempo considero a virada deles uma hipótese improvável.

Vamos torcer neste dia de felicidade duplicada, ao menos até agora. Os bambis estão sendo derrotados dentro de casa, também por 2 x 0.

Olha, gente, aquele lance do penalti contra o Palmeiras, em meu entendimento, aconteceu. Vocês acham que não?

Daqui a pouco o comentário para o segundo tempo.

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QUASE ENTREGAMOS   DE NOVO.

Os 2 x 0 do primeiro tempo fizeram o Palmeiras, visivelmente, se acomodar. Esses números são, na maior parte das vezes, fatídicos pois dão ânimo e moral aos adversários que constroem sobre eles homéricas viradas.

O Palmeiras correu esse risco pela forma como atuou a partir do reinício do segundo tempo. Em vez de atuar de uma forma natural, o Palmeiras tentou tocar a bola de pé em pé e fazer o tempo passar.

Mais uma vez Felipão tentou a estratégia  equivocada de ordenar ao time para tocar a bola sem objetividade ou profundidade para deixar o tempo passar e garantir o resultado.

Era muito cedo para a adoção desse procedimento, sobretudo se considerarmos que o adversário era o Flamengo e atuávamos na casa de nosso perigoso adversário.

Havia ordens expressas de Felipão para que Valdívia segurasse o jogo no meio de campo e que o time retivesse a posse de bola pelo maior tempo possível.

A forma de jogar do Palmeiras, completamente recuado, chamou contra si o time rubro-negro que estava determinado a atacar.

Os cariocas foram pra cima do Palmeiras a partir da entrada de Correia em lugar de Toró e de Petkovic no lugar do improdutivo Renato e passaram a dominar inteiramente a partida.

Depois de vários lances de muito perigo, chegaram ao gol aos 34 minutos do segundo tempo, assustaram Felipão e o time e emudeceram a torcida verde que esteve no Engenhão.

O gol do Flamengo, em minha forma de analisar, foi fruto de um erro de arbitragem, já que Vitor, ainda que viesse por trás na marcação em cima de Diogo, tocou apenas o bico da chuteira na bola, conforme as imagens demonstraram claramente.

Felipão, preocupado com o desfecho do jogo retirou o jogador do Palmeiras que mais houvera corrido em campo, Márcio Araújo e fez entrar Rivaldo para reforçar a marcação e para proporcionar não apenas a saída de bola pelo lado esquerdo, como para avançar pela esquerda e cruzar.

Foi assim que o Palmeiras chegou ao gol que cristalizou a vitória e matou qualquer perspectiva de reação por parte do rubro-negro carioca. O gol veio a calhar porque o árbitro, inexplicavelmente, havia sinalizado um acréscimo de quatro minutos ao tempo normal de um jogo que não merecia nem os três minutos de praxe.

Como está bem o Deola não é mesmo? De uns tempos até hoje, que me perdoem os palmeirenses apaixonados, não tenho sentido saudades de Marcos, embora ainda o considere bem melhor e muito mais experiente do que o garoto. Vitor subiu de produção como um rojão. Tem, agora, de manter a produtividade.

Nossa dupla de zaga, séria, aplicada e compenetrada, que muitos gostam de censurar não sei bem porquê, foi o esteio da equipe. Danilo é um zagueiraço e vem provando isso há muito tempo e a cada jogo. Hoje não jogou Maurício Ramos e ele teve de atuar pelo lado direito onde, em meu entendimento,  consegue render muito mais.

Fabrício que é canhoto, funcionou muito bem na quarta-zaga e o garoto Gabriel Silva completou bem a defesa, marcando forte sem ser faltoso e apoiando muito o ataque no primeiro tempo. No segundo tempo cumpriu função tática de lateral defensivo fixo e. por tudo, mostrou que pode ser titular.

Tinga começou o jogo arrasando, atacando, defendendo, tabelando com Vitor e Edinho, apoiando o ataque, tabelando na frente e passando bem. Perdeu-se um pouco pelo excesso de preciosismo e pelo individualismo em alguns lances, mas no cômputo geral, sua atuação foi muito boa. Pierre entrou no lugar de Tinga, no finalzinho do jogo, apenas para reforçar a defesa e dar mais consistência de marcação ao setor como, de fato, deu.

Edinho arriscou-se pouco ao ataque, também cumprindo funções de ordem tática. Aquela jogada de infiltração pela ala direita e pela meia que ele cumprira tão bem e que fora decisiva no jogo contra o Prudente, quase não aconteceu no jogo de hoje, senão em uma ou duas oportunidades.

Marcos Assunção foi um leão no auxílio a defesa e hoje, de quebra, conseguiu encostar muitas vezes nos homens de ataque com opção para o arremate. Seu posicionamento em campo foi perfeito e apenas superado pela sua extrema dedicação nas quatro linhas durante toda a partida.

Marcio Araújo foi o mesmo jogador regularíssimo de outros jogos, mas correu tanto, marcou tanto, que acabou se cansando ao final do jogo, sendo substituído por Rivaldo que entrou motivado, superou-se na correria e no empenho, participando do lance do gol da vitória.

Agora vamos falar nos três que decidiram o jogo.

Valdívia foi um portento na etapa inicial e mostrou lampejos de genialidade. Foi decisivo nos dois primeiros gols e constituiu-se na figura superlativa do espetáculo no primeiro tempo.

Valdívia foi caçado em campo, principalmente pelo zagueiro Jean que não o tolera desde os tempos em que Jean defendia o SPFC. Um cartão de amansar louco aplicado pelo árbitro a Jean, ainda no primeiro tempo, conteve, em parte a violência sobre o chileno. A partir daí os cariocas fizeram uso do famigerado rodízio de faltas, com a condescendência e leniência da arbitragem.

O cansaço de Valdívia, cumpridor fiel do esquema de Felipão, ensejou a entrada de Lincoln que mesmo fora de forma e sem ritmo de jogo, mostrou que é um jogador muito acima da média. Foi ele quem assinalou o gol que finalizou o Flamengo.

Mas a expressão superlativa do jogo, sem qualquer dúvida, foi Kléber. Para que não se alongue na análise, seria possível tirar-se a condição de melhor em campo de um jogador que bateu exemplarmente um penalti, marcou um gol de bela feitura e foi o autor intelectual do gol que definiu o placar do jogo?

Agora vamos jogar em Barueri e o adversário será o poderoso Internacional. Felipão já declarou que o Pacaembu não é a nossa casa. Ao menos não tem sido.

Mas, entre jogar em Barueri ou em Araraquara, Ribeirão Preto e Rio preto, eu, particularmente prefiro as três últimas praças onde o Palmeiras tem condições de levar ao estádio públicos perto dos 30 mil expectadores.

Ademais nos jogos realizados nessas praças, além da promoção natural, o Palmeiras mandaria a sua loja móvel, faturaria horrores na venda de produtos e cooptaria, certamente, milhares de novos torcedores.

E VOCÊ O QUE PENSA DE TUDO ISSO? DO TIME E DOS JOGOS NO INTERIOR.

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ESSE PALMEIRAS É EXTRAORDINÁRIO!

Ainda me lembro, era meniníssimo e só sabia brincar, jogar futebol futebol e torcer pelo Palmeiras.

A influência do melhor amigo, Wilson e de outros tantos amigos de infância levaram-me a torcer pelo time dos  poucos epítetos: dos que me lembro e que remontam aquela época,  apenas periquito e alvi-verde do Parque Antártica.

Um cronista palmeirense que bandeou para o Corinthians e, na televisão, assim como Pedro negou  Cristo três vezes, negou 33 vezes o nome do Palmeiras, criou, na década de 80, quando militava na Rádio Jovem Pan, o epíteto de Verdão, que perdura até hoje.

Muito longe de ser um gênio criativo como muitos insistem em dizer até hoje, ele apenas copiou os aumentativos do próprio Flamengo, o Mengão, do Corinthians, Timão, do Fluminense, Flusão, do Botafogo, Fogão e de outros clubes brasileiros, em um tempo no qual tudo no futebol era colocado no aumentativo.

De qualquer forma, o apelido pegou e foi ótimo para a projeção da imagem do Palmeiras. Ao menos nesse aspecto ele colaborou, malgrado a sua mania em projetar o Corinthians e rebaixar o Palmeiras.

Não foi só isso que o seu comportamento falso, dúbio, festivo, interesseiro e  polidamente prepotente destruiu, mas esse indivíduo foi o pioneiro, no rádio, a iniciar o processo de  apequenamento e da redução de importância da classe dos cronistas esportivos chamando publicitários, cantores. famosos e celebridades para comentarem os jogos de futebol. Acho que já falamos desse assunto.

Voltemos a minha infância. Com uma bola brincávamos eu e meus amigos em frente a nossa casa, numa época em que e podia jogar futebol nas ruas e nas praças..

Lembro-me de um dia em que o som dos imensos aparelhos de rádio, na hora do jogo, soavam alto e o Palmeiras jogava com o Flamengo.

A época, o Rio de Janeiro era a capital e a cidade mais importante do Brasil. Flamengo e Vasco eram os dois times de maior investimento no pais e detentores de elencos com as maiores estrelas do futebol brasileiro.

De minha parte, criança que era, nada entendia de futebol, a não ser elogiar o time e os jogadores do Palmeiras, a exigir que o meu time nos campeonatos de futebol de botão fosse o Palmeiras e festejar os gols que, nesse dia, contra o Flamengo, surgiram em profusão.

A cada gol parávamos o jogo de bola na rua que ainda não era conhecido pelo codinome de pelada, corríamos para próximo dos imensos aparelhos ligados e perguntávamos. Gol de quem? Quem "furou" o gol?

Lembro-me, como se fosse hoje, do Sr. Lúcio, da família Palmieri, tio do Wilson, saindo de casa e dizendo, "de quem poderia ser, do Parmera" e parou de assistir ao jogo em casa indo direto par o bar do Nato, também palmeirense, para comemorar com uma Antártica  bem gelada (pouquíssimas casas davam se ao luxo de ter uma geladeira).

A Antárctica, com C no meio da palavra, era a cerveja preferida pelos palmeirenses, em decorrência do nome de nosso estádio. Os corintianos bebiam a  Brahma.

Naquela época só havia palmeirenses e corintianos, ao menos em Pederneiras. Sem medo de errar, conheci mais torcedores da Portuguesa em minha infância,  do que torcedores do "tricolor do canindé", como era chamado o SPFC.

Mas nesse dia em que o todo poderoso Flamengo, que tantos jogadores cedera à Seleção Brasileira, se curvava ante o peso do mais poderoso esquadrão da época, campeão do Mundo, nós, meninos palmeirenses, paramos oito vezes o nosso jogo de rua e comemoramos, para sempre, os 7 x 1 do time de Valdemar Fiúme e Jair da Rosa Pinto, mas que teve em Liminha o seu maior destaque, com quatro gols.

Um dia, perguntei a um Flamenguista, desses que acham o 'urubu' o maior time do mundo, se ele se lembrava dos 4 x 1 do final da década de 70 em cima de Zico, Andrade, Júnior e companhia e ele me respondeu que só se lembrava de um 6 x 2, um pouco depois, no início da década de 80 rotulada por ele como o jogo da vingança rubro-negra.  

Perguntei-lhe, então pelos 7 X 1 de 1951.

Ele respondeu-me que logo após aquele jogo, logo em seguida, o Flamengo nos sapecara um 6 X 2. Encerrei o assunto dizendo que um 6 x 2 não é maior do que um 7 x 1. Portanto, a vantagem continua do nosso lado.

Esse Palmeiras é extraordinário, nunca nos deixa sem uma resposta imediata sobre os nossos rivais.

Hoje enfrentamos o Flamengo, em péssima fase e é aí que mora o perigo.

Com Lincoln e Valdívia vai melhorar a nossa qualidade.

Como temos sido indigestos visitantes quando jogamos sem aquela importunante horda de críticos que constituem a maioria de nossa torcida em Sampa, eu acredito na confirmação da recuperação da equipe e em um grande resultado. Arrisco até um palpite, 2 x 0.

DEIXE VC TAMBÉM O SEU PALPITE PARA O JOGO DE HOJE NO ENGENHÃO, ÀS 18,30 h.

22/09/2010

UM PRIMEIRO TEMPO HORRÍVEL DO PALMEIRAS CONTRA O GRÊMIO PRUDENTE.

Escrevo no intervalo do Palmeiras e Grêmio.
Mas dizer o que de tudo o que vi? Ou seria do que não vi?
Que o Palmeiras é um aglomerado de jogadores sem alma, sem vida?
Que é um time absolutamente óbvio sem a mínima criatividade?
Que do meio campo para a frente, simplesmente,  o time não existe?
Que mesmo repleto de volantes não consegue impor o jogo na zona de raciocínio?
Que o toque de bola do time é previsível, sem nenhum refinamento?
Que, às vezes, dá a impressão de que o Grêmio Prudente é o Palmeiras e que o Palmeiras é o Grêmio Prudente?
Que não temos nenhum jogador capaz de driblar, exceção feita ao Kléber, ou de tentar uma jogada individual?
Olha, foi penalti, sim, aquele toque de mão do Maurício Ramos.Claríssimo.
Eder Lopes não marcou porque não quis.
O moço da TV desta vez foi condescendente conosco, talvez porque o jogo era com um time pequeno.
Ele disse que não foi, mas foi.
Entretanto, fomos esbulhados em três lances de impedimento, dois do Kléber e e um do Rivaldo em lances cruciais que poderiam ter redundado em gol..
O bandeirinha que acompanhou o ataque do Palmeiras neste primeiro tempo nos prejudicou demais.
Mas um time que quer alçar vôos mais altos, tem de passar por cima disso e superar as adversidades.
Vamos esperar pelo segundo tempo.
A saída de Rivaldo e a entrada de Gabriel Silva, talvez possa melhorar a nossa saída de bola e os nossos avanços pela esquerda.
De qualquer forma, precisamos melhorar muito para começar a jogar mal.
Já pensaram do que precisamos, então, para jogar bem?
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(postada um pouco antes do início do segundo tempo)
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(Continuando a postagem após o jogo).
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 O SEGUNDO TEMPO
Surtiu efeito a entrada de Gabriel Silva.
Perdemos o peso pelo lado esquerdo e ficamos mais leves e velozes no setor.
Faltou acreditarem no garoto porque ele fazia a passagem e ninguém tocava pra ele. Preferiam, sempre,  afunilar.
Mas a grande nuance tática palmeirense no segundo tempo foi a passagem de Edinho pelo lado direito e Marcio Araújo ter jogado mais pelo lado esquerdo.
Essa mexida de Felipão foi decisiva, aliada ao fato do time ter avançado a marcação e assumido uma postura tática mais ousada.
Revezando, sempre, com Vitor, Edinho conseguiu o que faltou ao Palmeiras no primeiro´ tempo, isto é, a passagem pelo lado direito com bons cruzamento para a área.
O esquema de Felipão depende muito do trabalho de passagem dos laterais. Sem isso vira um time mais do que defensivo, sempre previsível.
Se não existem lances individuais ou de criatividade a partir dos meias, através de dribles sobre defesas hermeticamente fechadas o "overlaping" é um bom caminho.
Porém esse estilo de jogo não é o ideal se Kléber for o centro-avante e o último passe for através de bolas alçadas procurando o jogo aéreo..
Kléber é muito mais afeito ao drible, à tabela, à criatividade, ao jogo no chão e ao improviso pois é um atacante de estatura baixa.
Ademais, como ninguém cria nada na frente ele se sente compelido a recuar e vai armar o jogo. Mas armar para quem?
Hoje ele até teve alguém para acionar, o estreante Diney, mas o desentrosamento da dupla era visível.
Nosso gol surgiu de uma projeção de Edinho pela direita e de um cruzamento raso que passou por Dinney que furou, sobrando para Márcio Araújo que acompanhava o lance pelo lado esquerdo e que cobriu com êxito a falha grotesca do estreante.
Como curiosidade é bom que se ressalte que o gol só saiu porque Diney falhou. Se ele houvesse tocado na bola ela, certamente, seria defendida pelo goleiro que estava em cima do lance, bem a sua frente.
O erro de Diney teve o efeito de um corta-luz para o arremate fraco, de pé esquerdo, por parte de Araújo, quase aparado por uma defesa reflexa do goleiro do Prudente que chegou a tocar na bola..
Depois do gol o Palmeiras adotou o jogo da espera, isto é, posicionou-se defensivamente, marcou com força e atenção.
Entretanto, puxou pouquíssimos contrataques posto que não tem jogadores com  características de velocidade.
A entrada do pivozão Tadeu no lugar do esbaforido Diney mostra que Felipão sabia disso.
Daí a postura defensiva e atenta do Palmeiras visando a garantir a vitória que, afinal, acabou, penosamente, garantindo.
A vitória, conseguida através do esforço e da superação dos jogadores, é uma resposta aos setores da imprensa que vêm acusando os jogadores de boicote ao clube e ao treinador, em decorrência do atraso nos salários.
É exatamente ao contrário do que dizem. Na verdade, os jogadores têm dado tudo de si e se superam cada vez que entram em campo, atuando com muita dedicação e profissionalismo. O que tem faltado mesmo é bola.
De um péssimo primeiro tempo para um razoável segundo tempo concluímos que a conduta do time foi, apenas, discreta, mas suficiente para derrotar um adversário desesperado e que deu tudo de sí em busca da vitória..
Deola esteve muito bem, Vitor melhorou muito mas também falta muito para ser o mesmo ala do Goiás. Maurício Ramos esteve bem e Danilo, muito bem. Rivaldo, nervoso e mal.Gabriel Silva jogou bem, embora sem a confiança dos titulares que não lhe devolviam os passes, ainda que estivesse em posição privilegiada.
Pierre jogou para o time. Guardou posição, marcou e cobriu bem, sem abusar da virilidade, principalmente no segundo tempo, dando condições para que Edinho e Márcio Araújo se projetassem tranqüilos para o ataque.
Edinho e Marcio Araújo foram a alma da equipe, com ótima atuação. A dupla concebeu o gol da vitória. Assunção foi um lutador. Correu o tempo todo sem marcar posicionamento, ora atacando, ora defendendo.
Kléber não teve com quem dialogar e abusou muito do individualismo, completamente desentrosado com Diney. Tadeu entrou tarde e não teve tempo de aparecer.
Foi, em meu entendimento, uma vitória suada que só veio em decorrência da aplicação de um time tecnicamente fraco, e que ainda busca suprir no coletivo as suas deficiências individuais.
E agora, o que aqueles mesmos da imprensa vão dizer a propósito de atraso de salários e má vontade da equipe, em face de tamanha atitude e doação de uma equipe que se supera em busca da afirmação ainda dentro deste brasileiro?
Não vão mais tocar no assunto até a próxima derrota quando o assunto voltará à baila.
Apesar de tudo eu acredito, que esse time do Palmeiras vai nos proporcionar algumas alegrias neste final de temporada.
Digo isso porque os próprios jogadores, sob o comando de Felipão, estão trabalhando muito e acreditando.. Mas ainda temos um longo caminho a percorrer até atingirmos a condição de um time forte, competitivo e que possa resgatar as nossas maiores e melhores tradições.
Com tudo e apesar de tudo, o importante é que a emoção sobreviva!
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ALGUMA COISA ACONTECE NO CORAÇÃO DE BELLUZZO!

No domingo passado fui internado às pressas e nem pude assistir ao "choque-rei". Sofri muito, por isso. Fico com a impressão de que se tivesse assistido ao jogo o Palmeiras não teria perdido. Afinal, tenho o direito, também, de ter as minhas superstições.

Ontem foi a vez de Belluzzo, o nosso presidente, ser internado no Sírio-Libanês. Sorte, a dele, que o Palmeiras só joga hoje à noite.

A cautela e a recomendação médica deveriam dissuadí-lo de assistir ao Palmeiras X Gremio, mas aposto e, mais que isso,  garanto que Belluzzo verá o jogo.

Nem a bico de carabina os  cautelosos cardiologistas do importante hospital vão tirá-lo da frente da TV, ainda que ele esteja internado.

Belluzo ama o Palmeiras e, apesar de Cipullo, da oposição, de tantos erros  e dos maus resultados, está em minha lista de grandes presidentes.

Seu grande pecado foi manter Cipullo, mais do que um inepto, inapto para a função de diretor de futebol.

As contratações de grandes técnicos e de grandes jogadores, após muitos anos, voltaram a acontecer e o Palmeiras concorreu forte no mercado da bola, ainda que em buscas equivocadas de  jogadores superados.

Na verdade, após as aquisições de  Kléber e Valdívia e a chegada de Felipão, em que pesem os custos estratosféricos, corrigiu-se, ao menos em parte, os primeiros erros cometidos.

Infelizmente a falta de competência de Cipulo, aliada a alguns rompantes e sonhos delirantes do próprio Belluzo, como a dispensa de Luxemburgo para contratar Muricy,  foram danosos e fatais levando o clube à desestabilização e às derrotas.

Não nos esqueçamos, porém, que sob Belluzzo ganhamos um Paulistão. É pouco para as nossas necessidades, mas é substancial.

Ou vocês vão fazer coro com Sócrates e com a imprensinha de merda que continuam afirmando "Tanto gasto para ganhar só um Paulistinha"?

O Santos ganhou este ano e ele e eles não só disseram que foi um Paulistão, carregando no aumentativo, como ajudaram a proteger os "meninos" da Vila. Só falam do título, mas nada disseram ou dizem do roubo, a mão de apito, em cima do Santo André. Que  mídia!!!

Voltando a Belluzzo, considere-se, também, a construção da Arena que já está  saindo do papel e que vai representar a redenção econômica do clube. Isso se os invejosos da oposição não impedirem o empreendimento como vêm tentando à exaustão.

Ressalte-se, também,  a modernização (pequena) administrativa de um clube de gueto como era o Palmeiras, sendo Belluzzo o primeiro presidente a assistir aos jogos no meio da torcida. Foi um avanço e tanto.

Foi o primeiro presidente a "peitar" de forma real e acintosa um juiz que nos prejudicou, Simon, o finório.Conquanto errasse na forma da pressão e na medida dos termos, encarnou o pensamento da torcida e firmou uma liderança como de há muito não se via na história recente do clube.

São marcas indeléveis da capacidade executiva de Belluzzo, certamente o presidente mais apaixonado pelo futebol do Palmeiras, entre os tantos que conheci.

Infelizmente, Cipullo, por seu amplo desconhecimento da intricada matéria chamada futebol, impediu que Belluzzo colocasse em prática os seus planos e idéias de modernidade administrativa, pois o futebol em sí o absorveu e asfixiou.

Belluzzo errou ao ouvir Cipullo e contratar Luxemburgo, mas errou muito mais em dispensar Luxa por um motivo banal.

Errou, novamente, em dispensar Jorginho, o interino substituto, que engatou uma série de formidáveis resultados, para a contratação de Muricy que pegou o bonde em movimento e deu no que deu.

Deveria ter procrastinado mais um pouco a saída do interino e ter paciência para esperar até onde iria a série de tantos bons resultados conseguida por Jorginho. cuja continuidade era recomendada até pelo próprio elenco.

Errou ao permitir que Cipullo, em pleno ar, via rádio e tv, fizesse o que mais desejava a imprensa, isto é, demitir Maurício e Obina por uma briga banal, na reta final do Brasileirão quando não tínhamos reservas a altura para Obina e disputamos os jogos decisivos sem nenhum centroavante.                                                                                                
Cipullo apareceu em rede nacional de tv exibindo "otoridade" e seus exibicionismo e  vaidade, apoiados pelo presidente, custaram-nos o título do brasileiro e a ausência da Libertadores neste 2010.

Belluzo tinha de entender que quem não tem competência para administrar uma simples crise disciplinar de elenco, como pode administrar todo o futebol do Palmeiras?

Errou ao permitir o visível boicote, ou, se querem um eufemismo, a má-vontade de Cipullo em relação a Muricy.

Como pôde admitir a  própria demissão milionária de Muricy em hora imprópria, pelo simples fato de Cipullo não gostar de Muricy?

Essa foi outra chance que teve Belluzzo para encerrar a medíocre carreira de Cipullo e, no entanto, não o fez. Foi leal a Cipullo, não  ao Palmeiras.

Errou ao permitir que Cipullo inventasse e parisse o estagiário Antonio Carlos. Foi uma autêntica aventura sem a necessária medida de conseqüencias, em plena disputa do Paulistão, quando o certo seria, novamente, a demissão do próprio Cipullo.

Errou, logo em seguida,  ao permitir que Cipullo demitisse Antonio Carlos nas circunstâncias em que ocorreu, após um incidente interno, que já fora devidamente contornado, desmoralizando o técnico, a hierarquia e a própria instituição perante os jogadors, torcedores, imprensa e a opinião pública.

Deixou o time nas mãos do interino Parraga por um lapso de tempo extenso, enquanto contatava Felipão, gerando um clima de instabilidade e insegurança no elenco, que perdurou por muitos meses.

Sim, Belluzzo tem sido um presidente de muitos erros, embora esses erros tenham mais a ver com Cipullo, a quem, por motivos políticos, de fidelidade pessoal, de amizade, ou, não se sabe de que órdem, não ousou demitir. Chegaram a dizer que eram irmãos maçônicos. Quem sabe, sim, mas isso eu não posso garantir.

Como consequência Belluzzo está pagando uma dívida monumental decorrente de todas as precipitadas ações e  demissões perpetradas pelo seu perdulário diretor de futebol que endividou o clube en proporções geométricas e mandou a contra para o presidente.

Mas as boas intenções de Belluzzo, sua popularidade junto à maior parte da torcida, a vascularização, oxigenação da mentalidde do clube e o pequeno passo de modernidade dado pelo Palmeiras em  sua gestão, são fatores extremamente favoráveis em um tempo de excessiva turbulência política, que devem ser realçados e ressaltados.

Ah, como eu poderia esquecer que Belluzzo quase acabou com a ditadura da Traffic. Isso foi ótimo e conta pontos demais para Belluzzo. O Palmeiras para os palmeirenses, não para os empresários ambiciosos e visionários.

Ligando-se todos esses fatos ocorridos no Palmeiras à internação do presidente, explica-se e elucida-se, agora, outro fato muito importante.

Belluzzo vinha dizendo, afirmativamente, categoricamente, que não queria e nem aceitaria a reeleição. Com todas as condições para ganhar um segundo mandato, Belluzzo declinou formalmente da candidatura e hoje se sabe porquê!

De há muito ele já devia estar sentindo o estresse decorrente de  um cargo espinhoso e difícil que acabou minando as resistências de seu coração, culminando com a sua hospitalização. No Palmeiras, verdade seja dita, não há coração que aguente tamanha é a pressão..

Se havia alguma dúvida quanto à real intenção do presidente, (muitos garantiam que era jogo de cena) creio que o fato, agora, está plenamente consumado. Sem querer fazer futurologia penso que Belluzzo pensará, não uma nem duas, mas, dez vezes, antes de arriscar-se em um novo mandato.

Aliás, já não estou nem contando com a presença forte e com a força atuante de nosso presidente até a entrega do cargo em 2.011. As recomendações médicas  e a cautela devem afastá-lo do cargo e dos encargos.

Positivamente, não é nada fácil ser presidente de um clube em que a inquietude, a traição, o terrorismo, o motim e a ambição alimentam egos vorazes na luta pelo poder.

O velho orgulho e o intrínseco anarquismo dos italianos dos primeiros tempos se multiplica como praga através de seus descendentes que, hoje, comandam o clube.

O  "non ducor duco" da bandeira paulista é a definição mais exata da conduta de cada sócio, em um clube que tem mais alas do que a escola-de-samba da Mancha.

O mal do Palmeiras pode ser, realmente, definido pelo "não sou comandado, comando" em um clube em que todo mundo quer ser, antes de tudo, " capo di tutti capi", isto é chefe de todos os chefes.

Transformando e traduzindo tudo para o mais elementar português eu diria que "é muito cacique para tão poucos indios".
VOCÊ APROVA A ADMINISTRAÇÃO DE BELLUZZO?  APESAR DE TUDO ELE DEVERIA TENTAR A REELEIÇÃO?

20/09/2010

A POSTURA MARCANTEMENTE (pró) "BAMBI" DE VILARON, JOSÉ JÚLIO E DE UM TAL ESTAMINO NO ARENA SPORTV SINALIZA QUE EXISTE UM LOBBY TRICOLOR E QUE PARTE DA CRÔNICA VIROU, DEFINITIVAMENTE PORTA-VOZ DO SÃO PAULO FC.

Os homens da imprensa, mormente da esportiva, e em absoluta maioria, adoram criticar, mas detestam ser criticados.

Desunidos entre si, cultivam brigas pessoais e grupais, ciúmes, aleivosias e  predadora competitividade. Nessa profissão, quem pode mais, chora menos..

Curiosamente, encontram  convergência quase unânime solidarizando-se se com colegas demitidos, criticados ou em conflito com dirigentes, ainda que não mereçam solidariedade. Trata-se de puro e conveniente corporativismo.

As críticas dirigidas à classe, ainda que pertinentes, são elevadas à potência de ofensas graves, e, na maioria das vezes respondidas com grosserias e xingamentos, matérias em que o grande mestre, entre tantos e todos é o atrabiliário José Trajano, "o perfeito", ironicamente conhecido no meio como "ministro da educação".

É muito comum alegarem que a imprensa não marca gols, não apita os jogos e apenas repercute aquilo que vê. Argumentação pueril. Não é por mero acaso que a chamam de quarto poder, tamanha é sua influência,.

Eu definiria a imprensa como "o poder da influência que ajuda a decidir". Em muitos casos, até decide.

Especificamente no futebol ela influi muito mais do que se entrasse em campo, marcasse gols ou apitasse jogos ou do que possa crer a nossa vã filosofia.

Quero ver se o que vou dizer agora, a propósito da secular perseguição e desprezo de parte da mídia ao Palmeiras, terá defensores ou contestadores diante da clareza meridiana dos fatos que serão expostos.

Comandados pelo amorfo Odinei Ribeiro, Júlio Clemant,Vagner Vilaron e um "tal Estamino (não sei se a grafia dos nomes é correta) bostejavam o vetusto e surrado discurso das críticas ao Palmeiras no Arena Sportv.

Críticas que seriam normais fossem Clemant e Vilaron cronistas normais (não conheço o tal Estamino) e não meros analistas de resultados como se depreende daquilo que, corriqueiramente, costumeiramente, colocam no ar.

Por que estão no Arena tão semelhantes e previsíveis "cronistas"?

Para emitirem as suas "constatações fictícias"?

Para teorizar sobre a quadratura ou ovalidade da bola?

Por que e para que, se já se sabe, antecipadamente, o que vão dizer?

Por que o Sportv nos obriga a perder tempo e ouvi-los,  se já os conhecemos e a todos os os seus discursos farpas e diatribes direcionados contra o Palmeiras?

José Júlio e Vilaron não podem ser incluídos ou inseridos, jamais, na seleta classe dos comentaristas esportivos, posto que pouco conhecem da essência da matéria.
 
Eles só têm lugar  na ampla relação dos argumentadores esportivos e palpiteiros que pululam na crônica paulistana, cujo representante mais autêntico é o vaziíssimo Neto.

Comentaristas, mesmo,  eles nunca foram, não são e jamais serão. Apenas pensam que são.

O tal Estamino, pela amostra paga, e  paga pelo enorme preço da  paciência e resignação em ouví-lo, parece trilhar pelos mesmos (des)caminhos.

Como argumenta muito bem e tem bom improviso, esperei o tempo todo pelo comentarista que não veio.

Os três argumentaram à vontade sobre qualidade de jogo, beleza de jogo e outras perfumarias, mas nenhum deles abordou o que interessava, isto é, os aspectos táticos do "choque-rei" que levaram o Palmeiras à derrota e o São Paulo à vitória.

Falaram, nos quase 20 minutos do bloco de programação, cinco minutos, se muito, sobre, ou, pior, contra o Palmeiras. Os demais 15 minutos foram inteiramente dedicados ao SPFW, como se apenas uma equipe houvesse entrado em campo.

O São Paulo tem, na tabela, apenas dois pontinhos a mais do que o Palmeiras, mas a comparação que o trio de argumentadores estabelecia,  elevava os bambis ao nível de um Manchester United e relegava o Palmeiras às dimensões de um Ibis.

Dos cinco minutos dedicados ao Palmeiras, quatro destinaram-se, como reza o atual almanaque de postura e de procedimentos da imprensa, a um rosário de críticas e um mundo de menosprezo ao time, ao elenco e, principalmente, a Felipão.

Os outros 15,  para tecer loas e engrandecer o "magnífico futebol desempenhado pelo soberano" e por Lucas, vulgo Marcelinho, que tem de ser elogiado, sim, por dois ou três lances individuais, mas nunca por um super desempenho do ponto de vista coletivo como ousaram afirmar.
 
Quando a produção colocou no ar a prova real, cabal e irrefutável da pertinência da crítica de Felipão à arbitragem, o lance da falta, nem olharam para o monitor a fim de se inteirarem do ocorrido, dirimirem dúvidas e se necessário, honestamente, até mudar de opinião.

O discurso já estava pronto, na ponta da língua, decoradíssimo e a metodologia de uso, que eles imaginam que ainda não conhecemos, também.

Foram os mesmos a que já estamos acostumados. Citar bem rapidinho o que interessa (para que não digam que não falei) e mudar o assunto imediatamente para o que não interessa.

Primeiro disseram en-clemant, isto é, en-passant, que a barreira, de fato, adiantou-se mas só  "um pouquinho".Um pouquinho ou muito, e foi muito, o árbitro não tem de intervir?

Ah, eu me esqueci que se for para o SPFW tudo é permitido, até gols com a mão.

É muita desfaçatez, muita dissimulação, muita cara-de-pau e um desprezo total aos "idiotas" que assistem ao canal e que estão, nitidamente, vendo outra coisa.

Ademais, o assunto não será debatido pois o debate os obriga a contrariar os interesses do "soberano".

Mas,se mal pergunto, se não será debatido, por que a exibição da imagem?
 
A partir daí, só críticas ao Felipão.

Aos FDPs da FPF, leia-se árbitro e um dos bandeirinhas, nenhum reparo, nenhuma observação, nenhuma crítica, como soe sempre acontecer quando o favorecido é "o bambi".

Os árbitros já sabem que não serão censurados ou molestados se errarem contra o São Paulo. Nessas circunstâncias a imprensa deixa barato e muda sempre o foco do assunto ou do debate.

Quantas vezes dissemos isso?  Aconteceu de novo! Até quando perdurarão semelhantes antiprofissionalismo e  indignidade?

Uma vergonha a conduta parcial e facciosa dos três, sem que o moderador interviesse para devolvê-los ao foco primordial da questão, isto é, o prejuízo do Palmeiras e o erro gravíssimo da arbitragem. 

E, mais uma vez, o velho recurso de colocar as arbitragens contra os jogadores do Palmeiras foi colocado em prática por Estamino, sabe-se bem com que propósito.

Desta vez o alvo foi Tadeu que, segundo o boquirroto argumentador, vai ficar na mira dos árbitros porque joga abrindo os braços e atinge os adversários.

Quem bateu foi só Tadeu? Até as crianças cantaram ontem no Pacaembu: "Pirulito que bate e bate, Pirulito que já bateu". 

Então, não é só Tadeu que joga assim?  Se não é, por que Estamino omitiu os demais nomes?

Ou isso foi dito porque os árbitros têm de ter a atenção desperta apenas para irregularidades de jogadores do Palmeiras?

Por que Estamino não falou da violência explícita de Dagoberto, da violência dissimulada de Pirulito, de Miranda e de Jorge Vagner, do rodízio de faltas, do excesso de faltas que o São Paulo comete impunemente no decorrer dos jogos, poucas vezes apenadas com cartões?

Para o argumentador Estamino esse assunto tem "menas" importância e nada significa.

De tática de jogo e de aspectos que interessam ao telespectador ele nada disse, certamente porque seu conteúdo é nulo e ele não sabe e nem tem o que dizer…

O próprio programa Arena Sportv da tarde de ontem, também esteve, lamentavelmente, a serviço dos bambis.

Após o latifúndio de tempo usado para enaltecer e elogiar o "extraordinário triunfo do soberano", Cereto, o produtor,  torcedor corintiano e lobista tricolor teve a coragem e a ousadia de colocar no ar, de quebra, ao vivo, mais uma longa e cansativa entrevista ao vivo com Alex Silva, direto do CT Barbie.

O objetivo da matéria, além do realce da "grande vitória do líder do campeonato", teria sido o de marcar o time do Palmeiras como violento?

Aém das várias indagações do repórter sobre o ferimento no rosto do Pirulito, a reportagem foi feita, quase que o tempo todo, com câmera e foco fechados no lado ferido do rosto do jogador.

Se a reportagem brindava a torcida que ganhou o clássico, por que Alex Silva e não a personagem do jogo foi entrevistada. Seria estranho se já não conhecessemos as cartas desse baralho da conveniência.

É muita servilidade, muita subserviência, muito amadorismo, Ou, quem sabe, eu esteja redondamente enganado e o procedimento adotado faz parte do caderno de encargos e compromissos do canal?

Nunca se sabe, mas sempre se desconfia, pois a linha de conduta dos programas em face do Palmeiras, ratifica a nossa desconfiança dia após dia.

O programa de ontem nem parecia um programa de jornalistas e comentaristas de veículos independentes.
Muito longe disso parecia um programa oficial da assessoria e do departamento de marketing do SPFW.

Diante de tudo o que vem ocorrendo, repetitivamente, recorrentemente, reiteradamente, torna-se mister que a diretoria do Palmeiras pague com a mesma moeda os achincalhes e a campanha de esvaziamento e de desmoralização que lhe é movida pela maior parte dos cronistas esportivos.

Não defendo censuras, mutismo dos jogadores ou retaliações físicas e pessoais contra ninguém, mas o Palmeiras pode, sim, restringir e obstacular o trabalho daqueles veículos cujos profissionais trabalham abertamente contra o clube. São muitos, aliás...

Melhor, entretanto, seria se o Palmeiras, que atira pelo ralo e desperdiça tanto dinheiro, comprasse espaço, ainda que semanal, em uma rede de TV, como fazem vários clubes do Brasil, para falar direto com a sua torcida, de há muito abandonada ou relegada a um quarto plano pela mídia paulistana, em posição inferior ao próprio Santos FC

Um jornal próprio, ainda que fosse um  hebdomadário e uma equipe esportiva competente em uma rádio AM ou, preferentemente FM,  em São Paulo, exclusivamente para transmitir os jogos do Palmeiras, somados à atual mídia eletrônica que está se conduzindo muito bem, livraria a nossa torcida da ditadura dos contras.

Só uma medida moderna como essa poderá devolver ao Palmeiras a sua verdadeira importância no cenário esportivo paulistano.Senão...

Mas isso Belluzzo e Cipullo jamais vão fazer. Eles não acreditam na força da mídia palestrina, só em alienígenas.

HOSPITALIZADO, NÃO PUDE ASSISITIR AO PALMEIRAS X SÃO PAULO!

Infelizmente não pude assistir ao "choque-rei" de ontem.
Fui acometido de um mal-súbito por volta de 15 horas.
Passei mal, mas tão mal que imaginei que houvesse chegado a data de minha "baixa".
Fui conduzido a um hospital, onde permaneci de 15,30 às 21 horas para receber atendimento, apurar as razões do problema e reverter o quadro preocupante.
Os exames não dectaram, a princípio, que houvesse ocorrido um problema cardíaco.
O otorrinolaringologista descartou qualquer hipótese de labirintopatia ou labirintite.
Resumo do drama: ninguém soube ou sabe o que aconteceu, só eu sei!
Por essas razões não pude assistir ao clássico.
Vi, apenas, os melhores momentos e os gols.
MAS,,,
Falei com meu irmão que esteve no Pacaembu assistindo ao jogo.
Ele me disse que o time não jogou bem e que  a arbitragem teve um peso decisivo na derrota.
Segurou e truncou constantemente o jogo, inverteu faltas e laterais, não contou a metragem regulamentar para a formação de barreira, sempre em prejuízo do Palmeiras.
Parou o jogo quando o Palmeiras contratacava e tinha perspectivas de gol com o subterfúgio de dar cartão a um  jogador bambi.
Expulsou Felipão sem qualquer condescendência logo à primeira reclamação e, como sempre acontece, colocou-se a serviço do "soberano".
Sobre o time,ele elogiou Vitor, Maurício Ramos, Márcio Araújo, Marcos Assunção e fez um comentário simpático a Tadeu que teria infernizado a defesa dos bambis, principalmente no jogo aéreo.
Entretanto, segundo ele,  Tadeu não contou com a aproximação de ninguém para preparar as jogadas e nem recebeu nenhum passe ou lançamento para que exercesse a sua função de finalizador.
Criticou muito Ewerthon afirmando que foi um jogador nulo . Disse que Valdívia  foi apenas regular e que o mago insistiu em reclamar da arbitragem para levar cartão amarelo e não viajar quarta-feira à Presidente Prudente. Tinga, segundo ele, também não foi bem.
Meus amigos, de minha parte culpo o Depto de Futebol do Palmeiras por termos sido "operados" novamente contra os bambis, porque, como haviamos escrito ontem, era previsível.
 A prevenção deveria vir a partir da colocação da arbitragem  sob suspeita, independentemente de quem fosse escalado.
Mas como esperar que um ausente como Cipullo tomasse a iniciativa?
A história adverte que esse procedimento deve ser sempre padrão quando o Palmeiras enfrentar esse adversário, o "soberano" dos favorecimentos de arbitragem.
Um protesto antecipado e a colocação da arbitragem sob suspeita, conteria, certamente, o ímpeto e os arroubos tricolores de José Henrique de Carvalho e do bandeirinha que correu do lado correspondente às tribunas, o mesmo, aliás, que exigiu do árbitro a expulsão de Felipão e que, na dúvida, não teve dúvidas em beneficiar a bambinagem.
JÁ QUE NÃO PUDE DEIXAR O MEU, DEIXE O SEU COMENTÁRIO.

PS – Peço desculpas se o meu estado de saúde não permitir a atualização do blog. Se isso acontecer peço a todos que continuem postando os comentários. Ajudem-me a mantger o blog vivo a serviço do verdão!

18/09/2010

TEMOS TUDO PARA VENCER OS BAMBIS, MAS VAI DEPENDER MUITO DA CORREÇÃO DA ARBITRAGEM. ELES JÁ SE ACOSTUMARAM A NOS DERROTAR COM O AUXÍLIO VERGONHOSO DOS ÁRBITROS QUE SÓ SERÃO CRITICADOS SE ERRAREM CONTRA O SPFW, O SOBERANO DOS BASTIDORES E DOS FAVORECIMENTOS.

Tem sido assim. O Palmeiras ganha do Corinthians, que ganha do São Paulo, que ganha do Palmeiras.
Muito longe de ser uma ciência exata, os duelos entre o "trio de ferro" têm terminado mais ou menos dessa maneira nos últimos anos.
Coincidência ou tendência? Eu diria que ambas as coisas.
É bem verdade que o São Paulo, como diz Luís Melodia,  tem encontrado sempre "o auxílio luxuoso" mas sempre vergonhoso das arbitragens quase sempre que enfrenta o Verdão.
Algumas vezes de forma quase imperceptível nas inversões de faltas, laterais, escanteios, na tolerância com o rodízio de faltas e na economia explicita e notória da aplicação de cartões aos bambis.

Quem não se lembra?
1) Do gol de mão de Adriano validado absurdamente por uma bandeirinha apedêuta, com o respaldo de um árbitro sobejamente conhecido pela coincidência e viciosidade de errar sempre contra o Palmeiras, Paulo César de Oliveira.
Na época, em vez de reconhecer o erro, fez o mesmo que Simon,  quando o finório gaúcho  invalidou o gol legítimo de Obina contra o Flu, que detonou a nossa crise do ano passado.
Sem qualquer pejo, vergonha ou embaraço, criou um factóide, um simulacro da verdade.
Para salvar a banda da bandeirinha apedêuta, certamente muito mais do que uma simples colega de profissão, sustentou, pela mídia,  que o toque de Adriano não fora intencional e que, assim, não houvera a falta, justificando,  com a maior desfaçatez e cara-de-pau, o injustificável.
E a imprensa, como era de esperar, pois o lance era contra o Palmeiras, não apenas aceitou, ratificou e convalidou o soprador de apito,  assim como aprovou e adotou a nova e exótica  interpretação da regra, oportunisticamente colocada por Paulo Sérgio, em propria causa.do trio que comandava.
Então quer dizer que se eu salto pelo alto, erro a cabeçada e, com a mão empurro, sem querer,  a bola para o gol , o gol vale porque eu não tive a intenção de fazê-lo?
Por que, então,  quando um beque, ainda que sem intencionalidade, abre os braços e toca na bola dentro da área os árbitros dizem que ele aumentou o volume do corpo para obter vantagem no lance e dão penalti?
O tal aumento de volume para obtenção de vantagem vale só para zagueiros?
Que árbitro no mundo validaria un gol desses que PCO validou? Nenhum!
Mas se for ao rés do chão, então vale?
Claro que não deveria valer e, no entanto, valeu.
A bandeirinha e PCO de há muito já sabem que um gol do "soberano" não deve ser anulado, sob pena pena de severíssimas sanções das confederações, federações e respectivos departamentos de árbitros.
Como se isso não bastasse, ficam a mercê de vituperinas críticas da imprensa que tanto os atrapalharm na carreira arbitral...               
OBS: Em ambos os casos os árbitros, apesar de errados, tiveram o apoio integral de 90% da mídia.
Esses lances marcaram a minha decepção com o invasor de profissão Júnior a quem imaginava um cidadão inatacável, consciente e isento, mas que tem se revelado quando em ação, um inimigo ferrenho do Palmeiras..
Seria represália àquele 4 x 0 em pleno Maracanã, no final da década de 80, quando o Flamerda colocou Beijoca em campo apenas para agredir os jogadores do Palmeiras?  Derrotas acachapantes assim são traumáticas e deixam grandes ressentimentos, mas esse é um assunto para outro dia.
2) Do gol anulado de Max, sob a alegação de que ele houvera cometido a infração denominada, há anos, pelo saudoso comentarista Mário Morais, como "perigo de gol"? Aliás os árbitros, via de regra,  só assinatlam o tal "perigo de gol" quando favorece o SPFW.
3) Daquele gol do Cacá que empurrou o zagueiro Palmeirense sob as vistas grossas do árbitro e do auxiliar, entrando livre na área fazendo o gol?
4) Daquele jogo pela Libertadores apitado por um dos piores árbitros da história do futebol brasileiro, o pernambucano Wilson Mendonça?
Além de marcar um penalti que só ele viu, do Cristian, contra o Palmeiras, não expulsou Rogério Ceni que fez o que quis, e não deixou mais ter jogo a partir dos 30  minutos do segundo tempo?.
Foi uma explícita, acintosa , desrespeitosa  e irritante cera. O pior: Mendonça não acrescentou mais do que três minutos em um jogo que deveria ter, no mínimo mais dez. Se não me falha a memória, os bambis estavam com um jogador a menos.
E a imprensa? A maior parte dela não só ignorou e omitiu os fatos como elogiou o faccioso Mendonça, enalteceu a inteligência de Ceni  e festejou a vitória dos bambis.
Eu tinha anotados todos os dados de favorecimento ao "soberano" mas eram tantos, que desisti de publicá-los.
Soberano com o vergonhoso e vilipendioso auxílio constante e incessante das arbitragens? Assim,  até o Ibis!
A omissão da imprensa, principalmente quando trabalha no Morumbi, é vergonhosa. Os caras parece que morrem de medo da diretoria bambi que, segundo disse em pleno ar o Pascoal, tem o péssimo hábito de telefonar para a direção das emissoras e reclamar, quando é criticada ou se tem seus interesses contrariados por qualquer profissional que ousa  ir de encontro, isto é, enfrentar e desafiar o "status quo" vigente de proteção e blindagem ao "soberano". Soberano?  HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA !
Não fossem os súditos das arbitragens e os amestrados e vassalos da imprensa, com poucas exceções,  o "soberano" seria, simplesmente, um bom time do futebol brasileiro, como todos os outros. Por que ninguém diz isso?
Eu mencionei esses episódios porque o que mais me preocupa nesse clássico de amanhã, em que temos tudo para vencer, é, justamente, a conduta da arbitragem.
Aqui  a escala da CBF

image
Os árbitros são todos da FPF e é aí que mora o perigo. Sofrem influências diretas ou indiretas do presidente da entidade que é palmeirense, sim, mas da oposição e quer ver a caveira de Belluzzo.
Além disso, o diretor de árbitros da FPF que também exerce lidernça e influência sobre eles, é sãopaulino. Ademais, os árbitros paulistas já sabem que errar contra o Palmeiras é tolerável e pode, porque  as consequências são mínimas.
Nessas ocasiões a mídia desconversa, não sempre cita-lhes os erros ecoloca panos quentes. Quando o faz não reitera, não repete e fica só na citação. As raríssimas críticas são apenas pontuais ou en-passant, jamais repetidas.
Mas se errarem contra o São Paulo os árbitros sabem que as consequências são graves.
Além das críticas longas e reiteradas nos programas de TV com reprise incessante, à exaustão, das imagens, correm sempre o risco de suspensões pela ação forte da diretoria do "soberano" que, nos bastidores, consegue jogar e render sempre mais do que o time dentro de campo.
Na comparação, time por time, hoje, eles tem melhores atacantes, mas, neste momento, a nossa defesa é melhor e temos melhores  meio-campistas.
Além disso, a crise deles é muito pior do que a nossa, apesar de a imprensa esconder o fato e dizer que apenas nós estamos em crise,
E depois vêm meia dúzia de três ou quatro tentar me convencer de que a mídia é totalmente isenta, unanimemente honesta e que trata com isonomia as duas equipes. Contem outra!
Se vamos vencer os bambis? Temos todas as condições, mas vai depender muito de uma arbitragem correta e imparcial, sem os costumeiros favores e favorecimentos ao adversário,
DEIXE A SUA OPINIÃO

16/09/2010

PALMEIRAS 2 X 1 GRÊMIO FOI UMA VITÓRIA ÚTIL E ANIMADORA, MAS O GRANDE TESTE SERÁ DOMINGO CONTRA OS BAMBIS!

SOBRE O RESULTADO
1) Os analistas de resultado vão cantar, decantar e exaltar, em prosa e verso, a vitória do Palmeiras em Porto Alegre que eu definiria, apenas, como útil..

2) Alguns, exagerados, dirão que foi uma epopéia, uma odisséia e farão adjetivações gongóricas que definem sempre os resultados, não o conteúdo do jogo.

3) Quem conhece futebol sabe que a vitória verde foi merecida, mas que não  nos traz a certeza ou a garantia de que os nossos problemas estão equacionados ou solucionados. Na melhor hipótese estão, eu diria, encaminhados...

4) Credite-se a vitória palmeirense sobre o Grêmio a dois fatores: primeiro: a felicidade de Marcos Assunção na cobrança de uma  falta aos 14 do 1º tempo, concedendo-nos o importante gol de abertura. Foi uma cobrança de perito, de especialista, linda, perfeita. Ponto.

5) O segundo diz respeito a doação, a aplicação  e a atitude belicista da equipe que, mais do que lutou, guerreou o tempo todo para manter o resultado favorável alcançando, plenamente, os seus objetivos.

6) Tirante isso, foi um jogo de um ataque inoperante, o do Gremio, contra uma defesa sólida, consciente e consistente, a do Palmeiras, respaldada sempre pelo recuo de todos os componentes da equipe, exceto Kléber.

7) O jogo de ontem consagrou a teoria deste OAV que o Palmeiras de Scolari tem de buscar um caminho tático através daquilo que tem de melhor no elenco, os volantes.

8) Sei, perfeitamente,  que o esquema de volantes adotado, provisório e emergencial, não é uma panacéia para as gravíssimas moléstias dos empates e dos maus resultados que infectaram o time.

9) Tampouco é a solução final para um clube que almeja a prática de um futebol eficiente que o conduza aos resultados positivos e às grandes conquistas.

10) Sei que estamos jogando como time pequeno, mas não me incomodo e não me envergonho nem um pouco por isso.

11) O importante, neste momento de uma transição que parece interminável, é respirar, tomar fôlego  e esperar que, com o passar do tempo, com os ajustes no time, com novas contratações ou promoções de garotos da base,  possamos dar a volta por cima e,ufa, finalmente, conseguir montar uma equipe à altura de nossas melhores tradições

SOBRE O JOGO   
1)  O Palmeiras foi um time macho, sacudido  e decidido, ontem, contra o Gremio. Entrou focado exclusivamente no jogo não se desconcentrou em nenhum momento.

2) Enfrentou um Grêmio motivado pela vitória em pleno Pacaembu sobre os Gambás, aguerrido, determinado a vencer pois, assim como o Palmeiras, necessitava,  também, prementemente, do resultado.    

3) Mais do que isso o tricolor gaúcho era apoiado por quase 40 mil fanáticos de uma torcida partícipe e vibrante. Mas o Verdão não se impressionou e nem tomou conhecimento de nada disso. Jogou como deveria jogar sempre, com personalidade, autoridade,  sem medos, receios, sem traumas e sem complexos, do início ao final do espetáculo.                                                                                                                            

4) No início o Grêmio parecia dominar o jogo, mas era ilusão de ótica. O Palmeiras tinha uma linha de quatro bem recuada e muito bem posicionada com Vitor, Ramos, Danilo e Rivaldo que quase encostavam em Deola

5) Logo à frente, Felipão posicionou outra linha, agora de cinco, na intermediária, com  Araújo, Edinho, Assunção, Tinga e até Ewerthon que recuou para colaborar na marcação.O Palmeiras só tinha Kléber isolado como atacante e jogou assim até o final.

6) Não vou creditar, exclusivamente, ao gol precoce de Marcos Assunção, o razoável, ou, melhor, vá lá,  bom  rendimento do time de Felipão porque o Palmeiras transcendeu esse limite.

7) Quando o gol surgiu aos 14 minutos do 1º tempo, era fruto da melhor organização tática de nosso time, que atuava conscientemente, obediente a um desenho tático marcantemente defensivo, é verdade, mas com muita inteligência e presença. nos contra-ataques.

8) Antes do gol o Palmeiras já havia incomodado o Grêmio em uma bicicleta mal direcionada de Tinga, na entrada da pequena área, aos 4 minutos e em um arremate de Marcio Araújo de dentro da área, que cobriu o gol de Vitor.

9) O Grêmio a essa altura, tinha a bola e a ilusão de que controlava o jogo. Impossibilitados de tabelar e de arrematar,  seus atacantes, por mais de uma vez simularam penaltis que, ainda bem, não foram assinalados pelo árbitro carioca Gutemberg de Paula Fonseca, que teve ótima atuação.

10) O Palmeiras armou vários contrataques durante todo o primeiro tempo, e o mais perigoso ocorreu em uma pontada de Ewerthon pelo lado esquerdo, aos 25 minutos quando Vitor fez grande defesa e salvou a pátria gremista..

11) O Grêmio desfrutou de algumas situações relativas para a feitura de gols com Douglas e Gabriel ao final do 1º tempo, mas o Palmeiras conseguiu manter a vantagem para a virada dos tempos.

12) Quando o Palmeiras pontuou pela segunda vez, logo aos quatro minutos da segunda etapa, após lançamento milimétrico de Assunção para a fulminante cabeçada de Ewerthon,  ficava claro que o Palmeiras abdicaria de atacar e tentaria exclusivamente segurar o resultado.

13) Nem a entrada de Valdívia aos 20 minutos alterou o panorama tático do jogo, porque o Chileno recebeu ordens explícitas para, primeiro, marcar e tocar a bola visando a administrar o jogo e fazer passar o tempo. Se houvesse o encaixe de uma bola ou um lance de contrataque ...aí sim ele tinha ordens de ir em frente.

14) Foi exatamente assim que funcionou o Palmeiras no segundo tempo, acuado, recuado, empurrado contra o gol e a linha de fundo, mas que não contestou, ousou ou abusou, em momento algum, das ordens expressas de Scolari para guarnecer a defesa e garantir o resultado.

15) Foram escassos os nossos ataques na segunda fase porque o  Palmeiras entrincheirou-se na defesa e lutou com unhas e dentes visando, exclusivamente, à conquista  do resultado.

16) Nem o sufoco territorial pelo qual passou na segunda fase, nem a bola trave demoveram Felipão e a equipe em perserverar no jogo defensivo que deu o presente da vitória ao Palmeiras, no dia em que o aniversariante era o Gremio.

17) Deola jogou demais e Felipão deve estar pensando: "volto com Marcos, ou mantenho o garoto no clássico contra os bambis? Como é boa a nossa escola de goleiros!

18) Vitor melhorou de rendimento, mas está longe do ideal. Não disse que essa nossa dupla de zagueiros (Ramos e Dnilo) é ótima? Rivaldo começou nervoso, mal, disperso, mas conmseguiu se equilibrar. Ainda prefiro Fabrício!

19) Araújo e Edinho vêm sendo os dois jogadores mais regulares de nosso meio de campo. Na comparação entre os dois, Edinho foi melhor contra o Vasco, Araújo foi melhor contra o Gremio, mas Assunção os superou pois foi o fator decisivo na vitória de ontem. Como ele fez falta diante do Vasco. Tinga ficou restrito à esfera do empenho e da doação, não passando de um esforçado. Do mesmo modo que o seu substituto, Pierre,  que marcou, lutou e correu e que pouco apareceu.

20) Fico feliz em poder, finalmente,  elogiar Ewerthon, um investimento altíssimo que não vinha correspondendo. Hoje ele jogou bem e mostrou uma surpreendente condição física como não havia mostrado em partidas anteriores. Será que a partir de agora ele vai pegar no breu? Tomara...

21) Foi substituido por Valdívia que cumpriu apenas uma missão tática e não luziu. Kléber, mais uma vez, isolado à frentre, não passou de um gladiador. Só lutou, pouco produziu.

22) A conquista de vitórias fora de casa, prova, comprova e ratifica o que nós e tantos outros analistas deste blog tem afirmado. O time, neste momento, precisa muito mais de afagos do que de críticas ou reparos. Felipão sabe disso e hoje teve outra linha de conduta no comando do time.

23) Uma pena que ele tenha declarado na coletiva após o jogo que o Palmeiras não está brigando pelo título, restrito, segundo Felipão a Fluminense, Gambás, Cruzeiro, Inter e Santos que, segundo ele, tem elencos mais numerosos e mais qualificados.

Será que ele pensa realmente assim? Ou está querendo, apenas, desviar o foco visando a uma volta por cima?

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15/09/2010

FELIPÃO, NÃO TIRE O CORPO FORA. ASSUMA, TAMBÉM, A SUA PARCELA DE CULPA, DÊ A VOLTA POR CIMA E PARTA PARA A REAÇÃO. APESAR DOS PESARES E APESAR DE TUDO, CONTINUAMOS ACREDITANDO EM VOCÊ. MUITO!

A postura profissional de Felipão em face das dificuldades que vem enfrentando para ajustar o time do Palmeiras, explicáveis, mas injustificáveis, está causando um estrago de grandes proporções no elenco, com interferência direta no rendimento em campo e conseqüências desastrosas na tábua classificatória.
O excesso de empates tem sido cruel com o técnico, com o elenco, com a diretoria e com a torcida levando Felipão às raias do transtorno e do desespero
FELIPÃO NÃO MUDOU 
Muito sincero, contundentemente franco, Felipão sempre foi daqueles raros homens que ousam dizer a verdade, a qualquer um, a qualquer hora, em qualquer situação, em qualquer lugar, doa a quem doer, sem salvaguardas ou conveniências.
Apesar de garantir que mudou,  procurando praticar um discurso mais leve, menos direto, menos agressivo e menos ofensivo, o gaúcho  tenta, sem sucesso, o caminho da dissimulação e da desconversa, incompatíveis com sua formação e com o seu temperamento.
Como ele mesmo declarou,  a nova atitude, visa a gerar dúvidas, despertar interrogações e suscitar interpretações para os seus atos e palavras,  na expectativa de que não o decifrem, com o claro objetivo de não se expor e ao próprio clube às indiscrições e inconfidências da mídia,  ávida por sensacionalismo e por notícias negativas. Acontecera isso em Salvador e, sejamos honestos, por culpa única e excluisiva do Sr. Scolari que falou demais e depois veio com a desculpa de que fora mal interpretado.
Só que Felipão não mudou e nem vai mudar, nunca. Ele não consegue agir, apenas, de forma racional, posto que é um homem de temperamento marcantemente passional e emocional. Quem nasce assim, morre assim.
ENTREVISTAS INTEMPESTIVAS
Suas entrevistas continuam ácidas, carregadas de ferocidade e braveza com um acentuado toque de amargura, retratos fiéis de seu atual estado de espírito. Felipão está abatidíssimo e, por mais que tente, não consegue dissimular o sentimento. Ele é um profissional de brio e não esperava tamanha dureza e tantas dificuldades para acertar  um time de boa qualificação como o Palmeiras.
O problema é que o seu estado d´alma, quer queira ou não, incide diretamente sobre um elenco que, é verdade, o respeita, admira e aceita a sua liderança.
Porém, moralmente fragilizado, desequilibrado, com salários atrasados o grupo de jogadores treme na base a cada pronunciamento do sanguíneo treinador que já bradou, repetitivamente, ostensivamente, estupidamente, que "o elenco é fraco e precisa ser reformulado radicalmente para 2.011".
O "SUICÍDIO" DE SCOLARI
Essas declarações de Scolaria foram como atirar no próprio pé ou no próprio corpo. Afinal,  quem pode ter tranquilidade para jogar bem  e render em campo mediante a insegurança provocada por tais declarações?
Quando Felipão, com enfática certeza e precária inteligência, afirma peremptoriamente, categoricamente, que " títulos só no ano que vem", ele não percebe que cometeu suicídio profissional. Ao mesmo tempo em que abdica de vencer. coloca dúvidas no elenco sobre a perspectiva de vaga na Libertadores e isso não é bom .
Ao proferir semelhante impropriedade, digna de neófitos e iniciantes, Felipão aniquila o muito pouco, ou o quase nada que restou da motivação de um elenco acuado, pressionado, assustado, apavorado, aterrorizado, que  pressente ou já sabe que, em reduzido espaço de tempo, dois ou três meses, no máximo, cabeças vão rolar e muitos vão receber um atestado implícito de incompetência, o incômodo e detestável "bilhete-azul" .
ASSIM NÃO DÁ
Como jogar  nessas condições? Como acreditar? Como ganhar? Como sobreviver?
Felipão tem sido no Palmeiras um técnico essencialmente empírico, um perfeito professor Pardal. Vem alterando as escalações ao sabor dos resultados, sem perseverar por um caminho que possa levar o time à harmonização tática, ao entrosamento e ao entendimento.
Ademais, tem revelado uma faceta pouco vista em seu trabalho até então, a de protetor de jogador. Ele mexe no time inteiro mas não saca nunca o canhoto Rivaldo que, ao menos até aqui, jogou um futebol caricato com uma ou outra jogada produtiva.
Não sei se pelo fato de haver recomendado a contratação de Rivaldo,  Felipão o protege tanto  ou quanto protegia Paulo Nunes, que,  no crepúsculo de sua jornada com a camisa do Palmeiras, arrastava-se em campo, não fazia nada e era mantido, misteriosamente, inexplicavelmente como titular. Com Rivaldo vem sendo assim.
ABRA OS OLHOS, FELIPÃO
Por outro lado, em completa e incompreensível inversão de valores, Scolari tem um nome preferencialmente certo para retirar de campo em todos os jogos, Fabrício. Esse jovem jogador vem encantando a torcida palmeirense exercendo a dupla função de zagueiro e de ala, defendendo com consistência e apoiando com eficiência. Só Felipão parece não enxergar!  Não dá para entender!
ERROS INADMISSÍVEIS DE FELIPÃO
Felipão tem demonstrado nervosismo, intranqüilidade e falta de confiança quando, premido por cartões ou contusões,  é obrigado a mudar peças e escalar ou alterar o time.
Em vez de, simplesmente, fazer o trivial, como reza na cartilha do bom-senso,  isto é, trocar uma peça por outra da mesma posição, ele ataca de professor Pardal e mexe em dois ou mais compartimentos para adaptar um jogador de outra posição que lhe pareça mais conveniente. Normalmente entra o de maior nome e influência junto ao elenco.
A REVOLTA SILENCIOSA
Esse procedimento revolta os reservas de cada posição, que, inconformados com o desprestígio, protestam à socapa com os companheiros nos bastidores, contribuindo para deteriorar o ambiente de boa convivência no elenco. Por que Márcio Araújo na lateral direita se ele é volante e o Palmeiras tem Vitor? Por que Vitor na ala esquerda se ele é um ala pelo outro lado e o Palmeiras tem várias opções de ofício, entre as quais Gabriel Silva? Por que Rivaldo de lateral se o reserva da posição é Gabriel Silva?
Assim tem sido e tem acontecido, jogo a jogo, com resultados pífios obtidos em campo, para os quais só existe uma única e surrada desculpa "o elenco é muito fraco", ainda que não seja.
Já passou da hora de testes, improvisações e experimentações. Já zeramos o velocímetro do primeiro turno e estamos em uma posição muito incômoda na tabela. Uma derrota, hoje, para o Grêmio nos leva para onde não queremos ir e nos deixa onde não queremos ficar. Todo cuidado é pouco!
FELIPÃO TAMBÉM FOI VARZEANO                
Voltando a Felipão, ele não esconde que está sendo econômico nas palavras e evasivo nas respostas quando entrevistado, pois declarou publicamente, explicitamente que adotou uma nova postura comportamental em face da mídia.
Na verdade, a atitude de Felipão embute um protesto por conta da exploração negativa da entrevista que concedeu, semana passada, após o incômodo empate contra o Vitória.
Com a sinceridade e a franqueza rude que lhe são peculiares, Felipão fez críticas fortes à equipe, afirmando que "nem na  várzea os times tomam um gol como o que o Palmeiras tomou, após um chutão do goleiro adversário".
Como sempre ocorre, com os aspectos negativos da vida do Palmeiras, parte da imprensa (os mesmos) incrementou e potencializou as declarações de Scolari, contaminando o elenco.
JOGADORES SOB DOIS FOGOS
Uma onda de desânimo, tristeza e depressão tomou conta, a partir de então, do grupo de jogadores, duplamente metralhado após o jogo contra o Vitória: Por Felipão (é brincadeira) e pela mídia.
As repercussões e consequências dessas inoportunas críticas, principalmente as de nosso treinador, tiveram influência decisiva no mau rendimento verificado posteriormente, também no jogo com o Vasco.
E depois Scolari vem a público para dizer que a torcida não devia ter chamado o time de sem-vergonha, que não pode ofender a rapaziada, coisa e tal e que todos têm de apoiar o grupo de jogadores...
Só que ele fez muito pior ao chamar o time de varzeano e deu munição aos homens da mídia para que desancassem a equipe.
É o tal negócio: "façam só o que eu mando, não façam o que eu faço". Ele, certamente, queria que as coisas fosse assim mas, não são. O peixe morre pela boca...
E, se querem saber, desta vez, pela primeira vez, a mídia estava certa. O errado era Felipão, mas como técnico de fama e nomeada, campeão do mundo,  pode tudo e não recebe nunca a contestação dos jornalistas. Ficou imune aos reparos e às críticas e  ninguém  o repreendeu.
FAZENDO JUSTIÇA
Faça-se justiça, porém, ao time palmeirense, pois o empate em si, em pleno Barradão, não foi um mau resultado e, muito menos, um desastre. Jogar bem ou mal é outra questão.
Em Salvador o time teve atitude e conduziu-se em campo com muita dignidade, mas Scolari preferiu o oportunismo da crítica, ao elogio do reconhecimento do esforço da equipe, certamente para salvar o seu prestígio e a sua própria banda.
COMPLEXO DE VIRA-LATA
A consequência: mais deletéria da atitude egoista de Felipão, foi a de reduzir a zero a auto-estima da rapaziada, criando no elenco o complexo de vira-lata, parafraseando-se Nelson Rodrigues, a propósito da Seleção Brasileira, que era uma espécie de Palmeiras entre 1950 e 1957, antes de ganhar em 58 o seu primeiro título mundial.
Aliás, é disso mesmo que estamos sofrendo, de complexo de vira-lata, caracterizado pela inferioridade, pelo medo e pela falta de confiança.
O tratamento desse mal requer trabalhjo, austeridade e comando fortes, mas pressupõe, também, compreensão, paciência, tolerância e carinho do técnico, da diretoria e da torcida em relação ao elenco,  a fim de levantar o moral da rapaziada que veste a nossa camisa.
Felipão deveria telefonar para o Rio e tomar conselhos com Papai Joel no Botafogo sobre como se afaga e se levanta a moral de times à beira de um ataque de nervos
HORA DE AGIR
O que foi dito é, justamente, tudo o que o contumaz reclamante Felipão NÃO tem feito até agora.
Ninguém está querendo que, com tantos maus resultados, Scolari bata palmas e sorria o tempo todo para os jogadores e para a imprensa ou que ria para as câmeras.
Entretanto é absolutamente necessário que ele assuma atitudes mais inteligentes e perspicazes no trato com o atual o elenco, ciente e consciente de que é com este grupo que ele vai contar e trabalhar até o fim do ano.
Felipão também tem de evitar choques com o elenco, a partir da diminuição das manifestações de seu ego sabidamente hipertrofiado,  da moderação das palavras e atitudes extremas.
É necessário, enfim que erradique as ameaças e as críticas ao time e aos jogadores e que mantenha o astral sempre alto quando estiver no banco, ainda que em tempos de adversidade.
FELIPÃO VARZEANO
Felipão falou em várzea quando do gol sofrido contra o Vitória em Salvador. Porém  ele superou os jogadores em "varzeanismo" ao adotar uma postura marcantemente antiprofissional em pleno banco do Palmeiras, domingo passado contra o Vasco, no momento em que o time mais necessitava do apoio, do incentivo e da palavra de seu comandante.
Todos se recordam que Scolari, ao perceber as dificuldades do jogo, fechou a cara, enrubesceu, aborreceu-se, calou-se e passou o comando do time para Murtosa. Na verdade, Felipão foi além do limite e fosse o Palmeiras um clube organizado e estruturado, aplicar-lhe-ia reprimenda e multa exemplar. Por muito menos Luxa foi demitido!
Ao omitir-se de trabalhar e recusar a passar instruções a um grupo de jogadores completamente à deriva, desorientado e perdido no tempo e no espaço do gramado do Pacaembu, Felipão prevaricou, isto é, deixou de cumprir o seu dever.
O PAPEL DO COMANDANTE
Quando o próprio comandante sucumbe à pressão, o que dizer do grupo de jogadores sob a sua responsabilidade?
A atitude injustificável de Felipão jogou a torcida contra o time, projetando toda a culpa do mau resultado aos jogadores.
O que se viu no fim do jogo foi um verdadeiro massacre moral de vaias, xingamentos e imprecações e de toda a forma de pressão contra um elenco psicologicamente fraco, abatido e emocionalmente derrotado.
FUGINDO DA "RESPONSA"
O estratagema do todo-poderoso treinador serviu, simplesmente, para que ele, ladinamente, convenientemente, oportunisticamente  se eximisse da responsabilidade pelo mau rendimento do time.
A conta, na íntegra,  foi paga somente pelos jogadores.
A bem honestidade e da justiça, que têm de existir e de prevalecer sobre todas as coisas, acima de postos, cargos glórias imagens e conquistas, censuramos o procedimento profissional do técnico palmeirense, em face da omissão da imprensa que deveria faze-lo  com grande veemência e, no entanto, não o fez.
Em meu entendimento e no entendimento de quem tem bom-senso, a maior parte da responsabilidade pelo desastrado empate em casa contra um desfalcado e mutilado Vasco tem de ser debitada, nas devidas proporções e responsabilidade, sobretudo a Scolari, mas ninguém na mídia teve peito ou ousou, ao menos, insinuar.
FELIPÃO ERRA MAS É INTOCÁVEL
O título de campeão mundial e o seu status como técnico, o imunizam da censura midiática. Com o mesmo oportunismo do treinador, a esmagadora maioria da imprensa poupa, incompreensivelmente, Felipão, incensa o treinador e prefere cobrar, apenas, dos jogadores. Muitos acham que elogiar famosos aumenta a audiência e que criticá-los diminui o prestígio de quem  faz uso dessa prática. E assim caminham, juntos, a injustiça,  as conveniências, os interesses e a subserviência e a mediocridade.
CONCLUINDO E ISTO É MUITO SÉRIO
Meus amigos,  um técnico de 700 mil reais mensais, rodado, experiente, campeão do mundo, com todo o respeito que Felipão merece, tem a obrigação de fazer de um time ruim um time razoável. De fazer de um time  razoável, um bom time. De fazer um time bom ser ótimo. De fazer um time ótimo ser excelente. De fazer, finalmente,  um time excelente ser campeão. Essa tem de ser a lógica que norteia a contratação milionária de um treinador de referência mundial como Felipão.
Ora, se o atual time do Palmeiras, ainda que o subestimemos, é apena razoável, o futebol apresentado sob o novo técnico teria de ser, pelo menos, bom. Mas Felipão conseguiu transformar a razoabilidade do time em medo, em insegurança, em irregularidade e, o que é pior,  em maus resultados. 
Se for pra obrigar o clube a investir alto, a encher o time de craques e formar um esquadrão a peso de ouro, por que contratar um técnico tão caro?
Com açúcar, meu irmão, até jiló fica doce!
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