Observatório Alviverde

30/03/2011

DEIXA QUE DIGAM, QUE PENSEM, QUE FALEM…

 

Esse Palmeiras de Felipão não é o time de nossos sonhos, mas é o time da nossa realidade.

A nossa realidade é a da humildade, da simplicidade, da união, do empenho da luta, da raça e do amor pela camisa que, nos dias de hoje, salvo raras exceções, significa doação e empenho profissional.

O Palmeiras é tudo isso e muito mais do que isso.

Vejam o que disse Kléber, pois é extremamente importante:

“ Em 2008, o nosso time era melhor tecnicamente, mas a gente não tinha a mesma determinação. Em 2008, era só amizade mesmo. Hoje, além da amizade, há muita vontade. É o espírito, o jeito Felipão de ser e de querer ganhar o jogo. A gente tem assimilado isso bem".

É ótimo poder ouvir isso, sobretudo quando a citação parte de uma inquestionável liderança dentro do elenco, de um jogador reconhecidamente muito importante, vivido e identificado com as nossas cores.

Mas não limitaram-se a apenas isso as declarações do “Gladiador”. Ele, com coragem e personalidade,  estendeu a sua arguta observação, interpretando o comportamento vicioso e viciado da imprensa paulistana, que mede futebol, exclusivamente,  através de uma fita-métrica de duas faces, uma do São Paulo e outra do Corinthians.

Leiam o que disse Kléber em um rasgo de desassombro e coragem, haja vista que jornalistas adoram criticar, mas não toleram ser criticados:

"Antes mesmo de o campeonato começar, a gente ouve e lê comentários, acompanha os programas esportivos e percebe que nunca estamos entre os favoritos. Ninguém confia em nós. Se alguém fala que o Palmeiras vai ser campeão, são os palmeirenses. O resto fala que Corinthians, São Paulo e Santos estão mais preparados. Mas nós estamos na nossa".

Estou achando interessante que os próprios jogadores já estão incomodados com o tratamento discriminatório da imprensa ao clube.

É assim que todos teriam, na prática, de agir, com o fito de desmascarar os mal-intencionados que trabalham, na cara dura, pelos seus times de interesse ou de coração em detrimento do Palmeiras.

É uma campanha sórdida, em pleno andamento há décadas que os soretes da mídia, quando cobrados, vêm, na maior desfaçatez, com a resposta pronta como sopa requentada, despropositada e mentirosa na ponta da língua, afirmando, com a maior cara-de-pau  que tudo não passa de teoria da conspiração.

Longe de ser uma teoria, é uma constatação de perseguição explícita, constante e interminável. Parafraseando Churchil, “nunca, na história dos conflitos do futebol, tantos trataram tão mal a poucos”

Na verdade, é inadmissível e inexplicável como a mídia paulistana, a pior do país, ( esta é a mais pura expressão da verdade), trata o clube que tem, reconhecidamente, a terceira maior torcida do Brasil.

Não, não venham contestar os meus argumentos com os números apresentados pelo mais furado instituto de pesquisas do país, o Data-Folha, que não consegue acertar quase nada nem na política.

Esse instituto de pesquisa pertence ao famigerado jornal “Folha de São Paulo”, sem a menor credibilidade na área esportiva, se constituindo no pior jornal do segmento. Quem não sabe que não é, como eles gostam de dizer, “um jornal a serviço DE São Paulo, mas um jornal a serviço DO São Paulo;

Que os facciosos da mídia, quando forem falar em tamanho de torcidas, louvem-se no Timemania, sem qualquer dúvida, a maior, a melhor e a mais honesta mostragem entre todas que se possa fazer no sentido de apurar-se a estatística mais compatível com a realidade. A mostragem desse concurso da Caixa e do Governo federal tem dimensões nacionais.

O importante nesta hora é que a bolerada já tomou conhecimento e já tem consciência da discriminação e da perseguição da mídia para com o Palmeiras. Valdívia, Marcos Assunção e até o humilde Márcio Araújo já se manfestaram e protestaram contra a desagradável situação.

Felipão tem encarado a turma da mídia de cima para baixo, como convém que sejam as coisas, haja vista o baixo nível profissional de mais de 90% dos repórteres que o entrevistam, frequentadores assíduos das escolas de jornalismo do histriônico Milton Neves ou do tendencioso Juca Kfoury.

Inconformados com as réplicas de Felipão, que os colocou em seus devidos lugares, a “reportada” como forma de protesto, vestiu nariz-de-palhaço para espicaçá-lo e desmoralizá-lo.

Felipão os ignorou e quem os viu pela TV com cara de tacho de fazer sabão, ficou convencido de que agora não falta mais nada para que continuem a representar os seus ridículos papéis no picadeiro da comunicação.

O que causa espanto e perplexidade é que ninguém da diretoria tem crista suficientemente ereta para enfrentar a mídia. Isso é incrivel!

A subserviência, a conveniência e a leniência têm sido a marca registrada do comportamento de nossos dirigentes, fracos, passivos e, na maior parte das vezes, medrosos, poltrões e convenientes.

Domingo enfrentaremos o Santos, cuja campanha é inferior a nossa e cujo time também é inferior, posto que é desentrosado, inexperiente, passa por processo de transição de treinador e é ganso-dependente.

Ganso, o jogador mais promissor do futebol brasileiro, muito mais do que Neymar ou qualquer outro, tenta readquir o decantado ritmo de jogo, mas, pelo que vem mostrando, está, ainda, bem longe de seu objetivo.

O meia paraense ainda não vive a plenitude de suas formas física e técnica e tem poucas condições de fazer a diferença, domingo, contra o Palmeiras, como sempre fez. Pode, até, fazê-la, posto que é craque, mas é pouco provável que aconteça.

Em meu modo de entender, o Palmeiras, se não é o favorito, tem muito boas chances de vencer.

Dos quatro clubes grandes de São Paulo, é o time que tem o melhor aproveitamento em 2011 (77,19%), é o time que menos perdeu e também é a equipe com a zaga menos vazada. A imprensa jamais vai falar isso, mas nós falamos!

Eles vão continuar cantando, decantando e badalando os marmanjos, digo, meninos da Vila (meninos?) e tudo farão para deslustrar e desmerecer o melhor time do momento no Paulistão, a SE Palmeiras.

Mas como disse aquele que foi, talvez, o primeiro “rag” da música popular brasileira, gravado por Jair Rodrigues na década de 60 e que empresta o título a esta postagem,

“DEIXA QUE DIGAM, QUE PENSEM, QUE FALEM!”

29/03/2011

COMPLEXO DE VIRA-LATA!

 

Só os mais velhos sabem o que estou dizendo. Aos mais novos, explico.

A perder a Copa de 50 para o Uruguai, em pleno Maracanã, começaram a correr por aquele Brasil que ainda dormia em berço explêndido, uma série de teorias acerca do Maracanazzo.

Uma delas, por exemplo, não sei da autoria de quem, falava da inferioridade da raça negra em relação aos brancos.

Outra delas, ainda na esteira desse absurdo, afirmava que os negros não tinham equilíbrio e condições emocionais para jogar no gol.

Nelson Rodrigues, a quem a história e tantos atribuem um valor exageradamente acima do que ele representou no cenário esportivo enquanto cronista, também expôs a sua tese e afirmou, após a derrota na Suiça, já na Copa de 54, que o brasileiro tinha complexo de vira-lata.

A expressão, fortíssima para a época, englobava em um só contexto os jogadores, a torcida e o próprio povo brasileiro.

Vira-Latas se definia e caracterizava por um estado mental de inferioridade, pessimismo e subserviência, crônicos, dos atletas brasileiros em competições internacionais, da torcida nas arquibancadas e dos dirigentes nos bastidores.

A “menas” verdade de Nelson, contagiou negativamente os jogadores, as autoridades, o povo e, enfim, todo o país, criando uma atmosfera eivada de negativismo e pessimismo. Ninguém supunha que o Brasil pudesse, um dia, vir a ser campeão mundial de futebol.

Na contramão das idéias e da imagem projetada por Nelson, surgiu aquela que foi, em meu ângulo de visão, a melhor seleção já formada na história do futebol Brasileiro e abiscoitou, como se dizia naquela época, o título mundial na Suécia.

E se me perguntam porquê considero aquela seleção a melhor, respondo que não foi apenas por ter sido a pioneira na conquista de uma Copa e , nem porque tinha Pelé, muito novo e Mané, a quem acusavam de desequilibrado mental, eram, apenas, emergentes.

Gilmar, Nilton Santos, Zito e o maior ídolo da época, Valdir Pereira, o genial Didi, a maior estrela do time, eram os craques e os grandes comandantes daquela fabulosa equipe, que tinha, também, os operários De Sordi, Beline, Orlando, Vavá e Zagalo, para que se fale apenas do time principal.

Pois saibam aqueles que consideram a Seleção de 70 a melhor entre todas já formadas, que o grupo de 58, não ganhou uma, mas duas Copas do Mundo, pois foi a base da Seleção de 62 que venceu o Mundial do Chile.

Foi em razão dessas duas conquistas que o complexo de vira-lata desapareceu. Nelson Rodrigues, e os seus seguidores, certamente, o engoliram. Assim como fazem Juca e seus amestrados nos dias de hoje em relação à Lei Pelé e aos tantos equívocos que cometem.

Porém, em relação ao Palmeiras, a tese de Nelson Rodrigues nunca esteve tão atual. A torcida palmeirense, salvo exceções, também está vivendo o seu momento de “complexo de vira-lata”.

Há um inexplicável pessimismo pairando no ar, apesar da campanha altamente positiva desse time de operários montado por Felipão.

Só se ve, se le ou se ouve expressões de desânimo, desalento e desesperança, embora o time em campo venha correspondendo, plenamente, a todas as expectativas.

Somos líderes, temos a melhor defesa do Brasil, os números provam. Temos um meio de campo sólido, eficiente e um ataque ainda em fase de ajuste, mas muito promissor com as voltas de Lincoln (se mantiver a condição física) e Valdívia, mas tem gente que reclama, que não acredita…

É óbvio que eu quero o título, mas se o Palmeiras chegar às finais ou, até mesmo, às semifinais do Paulistão, a equipe terá  cumprido a sua tarefa de representar com dignidade as nossas cores. Lembremo-nos de que o campeonato só pode ter um vencedor. Tomara que sejamos nós!

O que é preciso acabar é o complexo de vira-lata, que nos enche de maus eflúvios mentais, de pessimismo e de falta de confiança. Tudo isso acaba contaminando o grupo de jogadores.

A propósito, certa vez lí um desses livros de auto-ajuda, que abordava o imenso valor do pensamento positivo, cujo título era “o pensamento da possibilidade conduz ao êxito”.

Sei que com todas as elocubrações dos dirigentes que têm inveja do salário de Felipão e dos jogadores e dos quintas-colunas que infestam os bastidores do Palmeiras, às vezes fica difícil superar certas barreiras.

Fique claro porém que ser difícil não significa ser impossível.

Depois de tudo o que disse Felipão ontem no Sportv, de sua luta insana para superar esses obstáculos, do crescimento indesmentível desse elenco do operários, do apoio que vem recebendo de Frizo e do presidente Tirone e, principalmente, de seu amor pelo Palmeiras, como não acreditar?

Lembremo-nos, uma vez mais, que “ o pensamento da possibilidade conduz ao êxito”.

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26/03/2011

PALMEIRAS 3 X 0 BRAGA NÃO SE ENGANEM E NEM SE EMPOLGUEM COM OS NÚMEROS DO PLACAR!

 

Os 3 x 0 estampados no placar do Canindé não traduziram a dureza do jogo e os problemas enfrentados pelo Palmeiras.

O Braga, como se esperava, foi o adversário de sempre, tinhoso, complicado, difícil, uma autêntica pedreira no caminho do verdão.

O gol de falta, marcado logo no início do jogo, uma vez mais acabou sendo o fator determinante de nossas dificuldades, por paradoxal que possa parecer a nossa afirmativa. Explico:

Felipão gosta de encolher o time a partir de qualquer vantagem estabelecida e, a partir daí, explorar os contrataques.

Eu sempre soube que a armação de qualquer esquema de jogo, depende das peças de que se dispõe. O Palmeiras, exceção feita a Adriano, não tem jogadores especialistas em puxar contrataques.

Entendo que Felipão está marcando bobeira nesse aspecto e não sou capaz de me lembrar quando foi que marcamos um gol, a partir de um contrataque bem urdido, saindo de nosso campo defensivo em direção ao gol adversário.

O gol e a vantagem conduziram o time do Palmeiras para o campo defensivo e sofremos, novamente, outra pressão, absolutamente desnecessária, embora leve, haja vista que o ataque do Braga é muito fraco.

Ainda assim, por duas ou três vezes o time interiorano criou chances de gol esteve a pique de empatar o jogo.

Sinceramente, eu não me conformo em ver o time do Palmeiras acuado por equipes sem o mínimo potencial técnico que, apesar disso, se impoem sobre o Palmeiras e conseguem quase sempre colocar em risco as vantagens que conseguimos estabelecer.

O defensivismo exagerado da equipe no primeiro tempo, foi criticado, pasmem, pelo próprio pai do sistema, Felipão, conforme registrou o repórter Marcos Perez do Sportv.

O relativo sufoco que sofremos, incomodou, muito, o treinador que começou a gritar e a gesticular, pedindo aos jogadores que adiantassem a marcação e procurassem jogar, isto é, defender e atacar de acordo com as circunstâncias do jogo.

O lado positivo dessa preciosa informação de Perez é que, muitas vezes, o time assume uma postura tática circunstancial que está longe da filosofia preconizada pelo treinador e abrimos o nosso fogo verbal contra o próprio treinador. Hoje, certamente, deve ter ocorrido isso.

Felipão tentou melhorar o posicionamento tático da equipe aos 13 do segundo tempo, quando retirou o inibido e improdutivo Adriano, fazendo entrar Luan, um jogador de mais força e presença que, se não luziu, deu muito mais objetividade e pragmatismo ao time..

Embora tenha ajudado muito na marcação, dentro de sua melhor característica, a função precípua de Luan foi ofensiva.

Com Luan o Palmeiras melhorou muito a presença em campo, e reequilibrou as ações. com a desvantagem da queda de produção de Lincoln, que, a partir dos 15 ou 20 minutos do segundo tempo perdeu o gás, o fôlego e a mobilidade e passou a jogar só com a bola no pé.

O Palmeiras, ontem,  mostrou uma defesa firme com alguns vacilos e titubeios naturais principalmente nas bolas alçadas. Mas quem tem sorte e um goleiro chamado Deola dificilmente leva gols. Mais uma vez a meta palmeirense manteve-se incólume.

Cicinho foi bem, até ser substituido aos 24 do segundo tempo. Era a forma de preservá-lo para o clássico de sábado que vem contra o Santos.

Quando Cicinho saiu, aplaudidíssimo, entrou João Vitor para reforçar o meio e o versátil Márcio Araújo ocupou, com propriedade, a ala pelo lado direito.

Leandro Amaro compôs muito bem a zaga com Thiago Heleno, este a expressão superlativa do jogo, sobre quem falaremos mais à frente.

Rivaldo me passa a impressão de que está com medo de alguma coisa, principalmente de errar. Em que pese a melhor qualidade técnica de Gabriel Silva, eu sinto mais firmeza na ala esquerda com Rivaldo, mais maduro eexperiente.

Não sei, mas me parece que tem faltado a esse jogador a conclusão de um lance bonito, uma assistência perfeita ou a feitura de um gol para que ele adquira a necessária autoconfiança.

Já o imaginei um pé duro, um perna-de-pau, um grosso, mas, de vez em quando, ele me surpreende com algumas jogadas brilhantes, drbles desconcertantes, passes sob medida, fazendo-me, novamente, mergulhar na dúvida.

Há jogadores que estendem demais a fase de adaptação a um novo clube. Quem sabe seja o caso de Rivaldo, que, originalmente, não era ala ou lateral, mas meia-de-ligação e, até agora, jogou sempre no sacrifício.

João Vitor vem agradando a cada jogo pela condição técnica, pelo preparo físico, pelo ritmo que impõe ao jogo e, principalmente, pela chegada ao ataque e pela incessante procura do gol.

João Vitor teve a ousadia brindada por um belíssimo gol, que assinalou com sangue frio e muita técnica, após belíssima jogada de tabela do lado esquerdo  para o meio em bola que passou pelos pés de vários jogadores, Luan, Rivaldo, Patrick e do próprio autor do gol.

Alguém sentiu saudades de Assunção?

Ou o time sem ele e com João Vitor é muito mais rápido, mais contundente, mais ofensivo e muito mais forte?

Márcio Araújo, sem qualquer dúvida, é um dos atletas de maior importância desse grupo do Palmeiras, não só pela sua indesmentível categoria e  grande versatilidade, mas pelo fato de ser um curinga, atuando em múltiplas funções e posições.

O garoto Patrick vem melhorando a cada jogo e quando não brilha, como ocorreu ontem, desempenha um trabalho tático interessante e importante, ajudando na marcação e correndo o tempo todo, o campo todo..

Chico, um canhoto de físico privilegiado, só apareceu individualmente em uma incursão ofensiva pela meia esquerda, culminando com um arremate dele, rasteiro, desviado para o canto, mas que o goleiro Gilvan conseguiu desviar com a ponta dos dedos mandando a córner.

Kléber atuou de forma bastante contida com dois cartões em sua conta, Um terceiro poderia impedi-lo de enfrentar o Santos.

Kléber deu muito trabalho à defesa do Braga e, mais uma vez, sofreu um número absurdo de faltas, sem que o árbitro Magno de Souza Lima Neto expulsasse nenhum entre os vários jogadores do Bragantino que usaram e abusaram do jogo violento e desleal.

Encerramos este comentário falando sobre os dois destaques do time do Palmeiras, Lincoln e Thiago Heleno.

Lincoln pode não ter marcado tanto quanto Scolari pretendia, mas no aspecto criatividade, jogou muita bola. Ficou travado a partir dos 15 minutos do segundo tempo e, àquiela altura, deveria ter sido substituido.

Certamente ficou em campo para adquirir mais ritmo de jogo. Felipão, agora, tem certeza de que se Valdívia não puder jogar ele tem um substiuto quase (eu disse quase) à altura do gringo.

Dizem que jogador em vias de renovar contrato sempre joga muito, Espero que não seja essa situação que esteja levando o mineiro a jogar tudo o que jogou. Esta semana, possivelmente, Lincoln se reune com a diretoria do Palmeiras para acertar um novo vínculo contratual.

A expressão maior do Palmeiras 3 X 0 Bragantino não poderia ser outra senão o zagueirão Thiago Heleno. Firme, resoluto e absoluto em seu trabalho defensivo, converteu os dois primeiros gols do Palmeiras e abriu o caminho para a ótima vitória.

O gol que inaugurou o placar, veio através de uma perfeita cobrança de falta quase que ao rés do chão, muito forte, que passou pelo meio da barreira, sem chances para o goleiro do Braga.

O segundo aconteceu após uma cobrança de falta perfeita de Lincoln, que Thiago raspou de cabeça estufando a rede.

Pela ótima conduta defensiva e pelos dois belíssimos gols assinalados, Thiago Heleno, cada dia mais adaptado ao time do Palmeiras, recebe com méritos e distinção e a condição de “a personagem do jogo”.

Agora é esperar o clássico, digo o brega de amanhã entre Bambis e Gambás. Clássico, mesmo é só quando o Palmeiras participa! O “majestoso” bregão de amanhã pode, de repente, nos colocar na ponta da tabela.

Não torcerei nem por um, nem pelo outro. Um empate seria o resultado ideal, mas a gambazada tem saldo de gols maior do que o nosso. Na verdade, decidi por não assistir ao jogo pois o que realmente importava nesta rodada era vencermos o Bragantino.

SPORTV

Osvaldo Luiz, voz de repórter, não de narrador, não seria, exatamente o locutor que eu ouviria, tivesse opções. Como o jogo era isolado, tive de assistir ao PFC.

Mas o Osvaldinho me surpreendeu, compensando a falta de um material vocal de melhor qualidade, com uma transmissão vibrante, séria, correta, quase perfeita, casando, perfeitamente voz e imagem, imagem e voz, como muito poucos na TV conseguem fazer.

Ateve-se, em 95% da transmissão, exclusivamente, ao desenrolar do jogo e fez pouquíssimos comentários sobre assuntos aleatórios como costumam fazer os narradores do PFC.

Foi sóbrio ao falar sobre os erros da arbitragem para um lado ou para o outro. Trocou um ou outro nome de jogador, mas isso é normal porque quando um locutor acompanha pouco uma equipe, tem dificuldades de identificação de alguns atletas que, à distância, se confundem.

Muito bom o Renato Leal, ele, sim, de excelente material vocal, o melhor padrão (vocal) entre todos os comentaristas do Sportv e PFC. Pena que seja aproveitado tão pouco e esteja sempre prestando serviços em jogos menos importantes. Tem clareza, expressão e ótima dicção.

Excelente o trabalho do Perez que, atrás de Felipão, divulgou todas as ações e reações do técnico do Palmeiras em face do jogo.

Através de uma informação preciosa do Perez tomamos conhecimento da zanga de Scolari com o time, no primeiro tempo, que recuava mais do que recomendava o treinador.

A transmissão do Osvaldo foi tão boa que parecia ser parte do próprio jogo. Quando um narrador consegue chegar a essa condição, é porque ele esteve (quase) perfeito.

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PALMEIRAS X BRAGA, ETA JOGO PERIGOSO!

 

Desde os meus pouco gloriosos tempos de repórter, na década de 60, é que se fala que o Bragantino é o gambá do interior.

Não tanto pela camisa preta e branca, ou completamente branca usada pelo time de Bragança Paulista, mas pelas ligações quase que seculares da família Chedid com o Corinthians.

Coincidência ou não, o Palmeiras, tradicionalmente, sempre teve imensas dificuldades para derrotar essa equipe que sempre se agiganta quando enfrenta o Verdão.

Os números do confronto são amplamente favoráveis ao Palmeiras, que tem o dobro de vitórias, 16, em relação a eles, que têm oito, tendo ocorrido, também, oito empates.

Entretando, no auge do time de Bragança, primeiro com Luxa e depois com Parreira, esses números não foram assim tão favoráveis e o Palmeiras perdeu muito para o Braga (royalties para Osmar Santos) sobretudo em fases agudas e decisivas da competição.

A retrospectiva dos números pretéritos para quem vive a expectativa de que possam interferir no jogo de hoje, eu não acredito, é muito mais folgada, mas não perderei tempo em divulgá-la.

O acesso a esses números poderá ser conseguido no site Palmeiras Todo Dia, neste endereço:http://www.verdao.net/noticia.php?n=5968

Eu prefiro, apenas, dizer que Felipão está encarando o confronto com a seriedade que lhe é peculiar e que o jogo merece.

A confirmação da escalação de Kléber, ainda que com o risco de levar o terceiro amarelo e ficar fora do clássico contra o Santos é o sinal mais revelador das intenções de Scolari.

Prova cabal e argumento irrefutável de que Felipão não abre mão da vitória e da busca pela qualificação da equipe para o octogonal final, mediante uma grande vitória hoje e de um tropeço gambático amanhã contra os bambis.

Aliás, em relação ao importante “brega” de amanhã, eu jamais vou afirmar que torcerei pelo São Paulo. Torcerei, sim, por um tropeço do Corinthians.

A propósito, para aqueles que vão perguntar o porquê do epíteto de “brega” ou “bregão” para o jogo de amanhã, nomenclatura que dou por criada a partir deste momento, é que clássico mesmo, na acepção mais perfeita da palavra, eles só fazem mesmo quando enfrentam o Palmeiras.

Clássico é clássico! Brega é Brega!

DEIXE O SEU COMENTÁRIO ANTES, DURANTE E NO FINAL DO JOGO ATÉ QUE FIQUE PRONTA A POSTAGEM DO PALMEIRAS X BRAGA!

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25/03/2011

O GRITO QUE ESTÁ FALTANDO!

 

Saiu de moda citar frases, conceitos e filosofias de vultos da história do Brasil, tomando-os como exemplo e diretriz de vida.

As novas gerações, com raríssimas exceções,  nem se importam com as figuras importantes de nossa história, citadas apenas superficialmente pelos livros didáticos de hoje, formadores da vigente “cultura superficial, ou de verniz”.

Como sobrevivente de épocas mais iluminadas, de pouca tecnologia, mas de muita leitura, estudo e aplicação, recorro a essa legenda da história do Brasil, considerado em seu tempo, como o homem mais inteligente do país, para explicar o manifesto do Palmeiras contra a reacionária Folha de São Paulo.

Exilado e deportado para a Inglaterra, Ruy,  para sobreviver, pregou uma placa no portão da casa alugada em Londres, com os seguintes dizeres: “Ensina-se Inglês!”.

Subtraio da privilegiada inteligência de Rui, entre tantas, uma frase que vem, bem a propósito da perseguição que a maior parte da mídia paulistana, especialmente “ A Folha, move,  há décadas, contra o Palmeiras.

A frase de Ruy, muitas vezes citadas por este editor aqui no OAV é esta: “QUEM NÃO SE DEFENDE, NÃO TERÁ DEFENSOR!

A diretoria do Verdão, finalmente, reage e coloca em seu devido lugar um faccioso e imaturo jornalista da Falha de São Paulo, jornal tendencioso, de coloração e filosofia essencialmente sãopaulinos em sua área esportiva,  em campanha incessante e perene contra a SE Palmeiras.

A reação está contida em um comunicado que vale a pena ser lido, pois dá nome ao boi, isto é, ao boy!

Forneço o endereço da página do site oficial, com o qual nos alinhamos a fim de dar mais força à reação de nossa diretoria.

http://www.palmeiras.com.br/noticias/2011/03/24/17h03-id4531-nota+de+repudio+a+folha+de+s.paulo.shtml

Ápesar de muito bem elaborada, faltou contundência à nota, que deveria ser escrita em termos muito mais duros. Ah. como eu gostaria de ter escrito essa nota.

Cita, por exemplo, o ombudsman, mas essa ridícula figura é comprovadamente decorativa, pois em sua essência, desvia o olhar do público das grandes falhas do jornal criticando e censurando miudezas e perfumarias de parco valor..

Desde o final da década de 80 que não compro um mísero exemplar desse pasquim e só o vejo, por curiosidade, quando um exemplar cai em minhas mãos em um consultório, escritório, ônibus ou avião. Mas a forma de tratamento à SE Palmeiras não se altera. Continua a mesma!

Cortei a assinatura à época, em razão da perseguição maldosa, rancorosa, contínua e escancarada desse órgão de imprensa de tão baixa estaura moral no âmbito do futebol e do esporte, à SE Palmeiras.

Só publicavam e fazem isso até hoje, notícias de crises e problemas na SE Palmeiras. Mas são eles, em última análise, que instalam,  vira e mexe, constantemente, as crises em nosso clube, com o apoio evidente de conselheiros e sócios inescrupulosos que gostam mais de sí e de suas ambições do que do Verdão..

Da mesma forma, deixei de assinar a Folha porque, estupidamente, de forma absolutamente colonizada, publicavam notícias do voley, do tênis, do basquete, da NBA e de esportes exóticos, imitando os jornais norte americanos, em páginas e mais páginas absolutamente inúteis. Sobre o Palmeiras, nenhuma linha.

Havia um editorzinho japonês um tal Mathias Suzuki que tinha uma coluna em que só escrevia asneiras, pelo seu parco conhecimento do esporte. Imagino que ele devia ter sido remanejado de alguma outra área, pois não sabia nada mesmo no âmbito esportivo.

Soube, mais tarde, que esse senhor havia escrito um livro sobre futebol. Fiquei estupefato! Só no Brasil, mesmo…

O único cara que sabia aguma coisa de esportes entre todos os “repórteres”  da Folha daquela época era o Luciano Borges, ainda um foca,

Os demais eram figurinhas absolutamente  amorfas, inexpressívas, todos apedêutas da profissão. Quando eles chegavam ao Palestra e se aproximavam para colher as informações, o Enio Andrade comentava entre os dentes.” Não gosto de falar nada para esses caras. Eles não sabem nada e distorcem tudo o que eu digo”,.

Dizem que até hoje é assim. Para cada jornalista formado, 15 ou 20 focas entre provisórios e estagiários..

Recebo, semanalmente, e-mails de idiotas da Folha, me oferecendo assinatura de graça por um mês. Eu tentei, várias vezes retornar pelo mesmo e-mail e dizer que a Folha, nem de graça, porque é O PIOR JORNAL EM ESPORTES DO BRASIL, na forma, no conteúdo e na filosofia. Infelizmente as minhas mensagens não chegam e eles continuam poluindo a minha caixa de e-mails.

Espero que a reação da diretoria palmeirense, tomada em boa hora, não fique por aí.

Desculpem-me os bons jornalistas, mas gentalha da profissão tem de nos respeitar. A reação tem de ser contínua, mais ou menos como aquela propaganda antiga do leite que dizia: “Bateu, tomou”.

Que a frase lapídar de Ruy Barbosa possa nortear as atitudes de nossa nova diretoria: “QUEM NÃO SE DEFENDE, NÃO TERÁ DEFENSOR!

Que Tirone não se acomode, não se acovarde e nem se omita como fizeram todos os mais recentes presidentes do Palmeiras, dando sempre o troco à altura toda a vez que tentem nos depreciar e desmoralizar!

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24/03/2011

PALMEIRAS VENCEU, CONVENCEU E GOLEOU O LINENSE EM BARUERI. QUE A MÍDIA NÃO VENHA COM A MANJADA CONVERSA QUE NÃO GANHAMOS DE NINGUÉM!

 

O modéstissimo Linense não chega a ser, sequer, um São Caetano, quanto mais um Real Madrid.

Mas tenham a certeza de que se enfrentasse o Corinthians e o Corinthians vencesse, o “Elefante” seria considerado como tal. Não foi assim no primeiro turno?

As vitórias dos gambás, dos bambis, e até as do Santos, são sempre amplificadas e valorizadas, recebendo, sempre, um tratamento especial por parte da mídia.

Quaisquer vitórias dessas equipes sobre adversários de menor envergadura técnica são superdimensionadas a fim de que a mídia suspenda o diabólico turíbulo do clubismo e da subserviência e lance sobre esses clubes a fumaça oloríssima do incenso do elogio.

O Palmeiras não merece esse tipo de consideração ou de realce. Quando vence, dizem, e, se não dizem dão a entender, que não faz mais do que a obrigação. Mas, se perder, pau nele!  Há anos é assim…

Ainda bem que a Internet disponibiliza, hoje, de forma democrática, um espaço na rede a todos os que se habilitam e que existe um antídoto porreta contra o veneno midiático, nominado Mídia Palestrina.

Não fosse a mídia palestrina, com seus blogs combativos, com seus twitters de atalaia e com seus sites repletos de  trabalhos jornalísticos de primeiro mundo, na maioria das vezes melhores do que os da mídia profissional, as nossas vitórias e os nossos feitos permaneceriam ocultos, omitidos ou, em melhor hipótese, sub-avaliados e subvalorizados.

Vira e mexe um locutorzinho, um repórter ou um comentaristazinho qualquer, se insurge com o contraditório e reclama da rede, colérico, furioso e raivoso, por não tolerar reparos ao seu trabalho ou por considerar-se o dono da verdade. A esses eu respondo, HA HA HA HA HA HA HA, parafraseando Zagalo: ” Eles vão ter que nos engolir”…

Eu quero ver o que tantos caras da mídia, ressalvados poucos, vão dizer sobre a maiúscula e convincente vitória do time de operários de Felipão, Palmeiras & Companhia, ontem, sobre o Linense.

Essa nova  empresa do ramo futebolístico, atuou, ontem, contra o Linense, com um mestre, Lincoln, um contra-mestre, Kléber, um experiente chefe de seção, Assunção, alguns operários qualificados como Cicinho, Deola, Araújo e Danilo, outros chegando como Amaro e Chico, o braçal Rivaldo e os dois aprendizes, o genial Patrick e o promissor Miguel. E olhem que o nosso engenheiro-arquiteto, Valdívia, não pôde, excepcionalmente ontem, comparecer ao trabalho.

O Palmeiras 2011 é assim: pode não ser (e não é) uma máquina, mas é, efetivamente, uma fábrica… De resultados, naturalmente.

Em quase todos os aspectos esse jovem time do Palmeiras reflete a personalidade, a imagem e o DNA de seu técnico, na medida em que é um time simples, obediente, trabalhador, produtivo, objetivo, cooperativo, superativo, que tem sabido crescer e explodir na hora certa.

Sei que esse Palmeiras humilde (mas que não se humilha) não é o Palmeiras dos sonhos de muitos palmeirenses, sobretudo daqueles que, como eu, tiveram a felicidade de  acompanhar a fabulosa saga de nossas academias.

Culpa dos novos tempos e do pragmatismo do futebol moderno que abre poucas ensanchas ao futebol-arte, a marca registrada da qualidade,  “made in Palmeiras” no decorrer daqueles e de outros tempos.

Hoje, jogar bonito pouco ou nada adianta. Quem joga assim, sem as necessárias força, e pegada, comete suicídio. O tempo do futebol romântico expirou faz tempo. Quem viu, viu! Quem não viu, jamais vai ver.. Meninos, eu ví! Ví  e curti!

Como jogava bonito o meu Verdão!  E como enfeitava, e como envolvia, e como ganhava, e como moia os adversários. Até o Santos de Pelé sentiu nos ombros tantas vezes, a categoria e o peso  do time que melhor tocou a bola em toda a história do futebol brasileiro.

Voltemos à realidade!

O Palmeiras de Felipão, com todas as suas cantadas e decantadas limitações, tem sido um time essencialmente pragmático, ao feitio do futebol de hoje, que deixou de lado o adereço, o enfeite a firula e todas as perfumarias do futebol,

Busca o resultado com avidez, volúpia e ganância. Os lampejos de arte que se vê, ficam por conta do Mago, quando temos o privilégio ímpar de vê-lo em campo, driblando, contornando o adversário como em roda de peru, indo em direção a um lado e girando desconsertantemente para sair pelo outro, aplicando canetas, lençóis, chapéus, banhos-de-cuia e tudo o mais que o jogo permite e, até, fazer o chão de bola, chutando-o, para enganar o adversário.

Tudo isso, meus amigos, sem prejuízo da produtividade da empresa, mas em pról dela própria, haja vista que a presença de Valdívia em campo, além de um colírio para os olhos, é a garantia perene de que teremos agressividade, ofensividade, e, principalmente, gols, os produtos mais nobres de sua extraordinária criatividade a serviço do Palmeiras..

Ontem Felipão ofereceu um genérico de Valdívia, Lincoln, novamente de bem com o técnico e com o clube. Surpreendentemente bem na parte física, embora com pouco ritmo de jogo, Lincoln jogou muito bem

Não só pela ausência de Tinga, que esquentou o banco, mas pela exuberante presença do categorizado jogador mineiro, o time do Palmeiras ontem, apresentou boa presença ofensiva e muita criatividade.

As minhas dúvidas no que se refere a Lincoln são decorrentes de sua condição física porque jogar bola ele sabe e muito bem, por sinal. Será que conseguiremos recuperá-lo?  Será que ele, com a idade que tem, readquire a velha forma?

Será que ainda teremos o imenso prazer de vermos em ação, vestindo a nossa gloriosíssima “maglia” verde e  jogando juntos, Kléber, Valdívia e Lincoln?

Ou Felipão, pela sua filosofia tática marcantemente defensiva não toparia criar um esquema com mais ofensividade e menor poder de marcação?

Para encerrar, ressalto que o Palmeiras fez um ótimo jogo, contra o Linense, sobretudo no primeiro tempo.

O solitário pecado da equipe, que tocava esplendidamente a bola, que trabalhava  bastante pelo flanco direito com Cicinho, que tabelava ameaçadoramente pelo meio com a aproximação em rodízio de Kléber, Lincoln, Adriano e Patrik, era a falta de arremate ao gol.

Felipão, do banco insistia com os jogadores e cobrava esse tipo de atitude, uma carência, aliás, da equipe em quase todos os jogos que disputou, em que pesem as vitórias obtidas.

O primeiro gol ocorreu da forma como Felipão queria e teve, em seu nascedouro, um toque de calcanhar genial de Lincoln que desmontou a defesa do Linense e culminou com  um arremate forte e certeiro do garoto Patrik, de longa distância que pegou na veia um tiro cruzado, absolutamente indefensável.

Aberta a porteira o Palmeiras se acalmou, se tranquilizou e não teve muito trabalho para assinalar mais dois gols que refletiram a sua ampla supremacia sobre um Linense que poucas vezes conseguiu ultrapassar o meio de campo.

O Palmeiras de ontem tem de ser reconhecido, enaltecido, elogiado e cumprimentado,  recebendo todos os encômios e parabéns pela eficiência e pela predominância em campo.

Não venham com essa que o adversário era fraco. A gambazada sofreu e suou muito para batê-los, em Lins, por 2 x 0. O Palmeiras ganhou com folga e com muita autoridade. Parabéns aos operários do Palmeiras!

Agora, quero fazer um pedido a quem lê ou comenta neste blog.

Vamos todos, meus amigos, colocar o nosso time pra cima e reconhecer o esforço, a dedicação e a superação de cada atleta.

Vamos criar uma corrente de apoio a Felipão e repudiar os diretores e conselheiros que trabalham contra esse honesto, correto e competente profissional, o mais respeitado entre todos os treinadores em atividade no país.

Sei, perfeitamente, que os nossos problemas estão muito longe de ser solucionados, mas, ao menos no futebol, parece que estamos no caminho certo, ainda que muitos o julguem errado.

Sei, também, que o nosso time não é a oitava maravilha do futebol mundial, mas sou convicto de que temos melhorado muito e, para consumo doméstico, nada devemos, creiam,  aos demais grandes do futebol paulista.

Temos chances vívidas e reais de ganhar este paulistão que se nivela, não por baixo como dirão se o Palmeiras for campeão, mas, por cima, posto que todos os grande estão se dando bem e, certamente, dois deles devem fazer a final deste ano.

Tudo indica que será assim, ao contrário do ano passado, quando Santos e Santo André chegaram à final. Quem não se lembra que o time andreensee foi estuprado pelas arbitragens nos dois jogos finais, em favorecimentos vergonhosos que a mídia paulistana não ousou divulgar.

Esperamos, todos, que o Palmeiras esteja nessa final, que será, pelo visto, muito mais interessante do que aquela que disputamos, há dois anos, contra a Ponte!

NOTA MIL A FELIPÃO 

Ao  se insurgir e bronquear contra o time que se exibia para a torcida no segundo tempo, completamente desinteressado pelo jogo, Felipão mostrou seriendade profissional e pleno conhecimento do regulamento.

Mais uma vez (é preciso acabar com isso) o time e a torcida que estava no estádio queriam “olé”, mas Felipão e 17 milhões de Palmeirenses que estavam em casa, nas ruas, nos bares, nos ônibus, nos carros e em toda a parte, queriam outros gols.

O Palmeiras poderia, perfeitamente, tê-los feito sem grandes esforços.  Parece que só a boleirada bronca não sabia que um bom saldo de gols pode até decidir o campeonato.

OS BAMBIS SE LASCARAM

Estou duplamente feliz. O Palmeiras ganhou e os bambis, nossos piores inimigos, perderam em Jundiaí, do Paulista, por 3 x 2. Vale registrar que eles sofreram três gols, o que não é muito frequente.

Com o Corinthians, nosso maior adversário, não me importo tanto, pois sei que se os encontrarmos novamente neste Paulistão em jogo “prá valer”, vamos ganhar. No último clássico jogamos muitíssimo melhor, mas a sorte esteve ao lado deles.

TELEVISÃO

Assisti ao jogo pelo PFC com Jota Júnior. A transmissão do Jota foi o espelho do jogo.

Primeiro tempo, padrão de transmissão muitos furos superior ao que desenvolvem Galvão, Luís Roberto e Kléber na matriz. Narração precisa, objetivam sem retoques, sem troca de nomes, em cima da jogada. Paradigma de audio-visual!

No segundo tempo Jota não segurou a onda. Caiu junto com o jogo, perdendo-se, novamente, pelo excesso de comentários paralelos em detrimento do jogo, seccionando seguidamente o relato.

Quando é que os locutores vão perceber que parar de narrar para fazer comentários paralelos longos, que ficam ainda mais longos, uma eternidade, com a complementação do comentarista não agradam o telespectador? 

Sobre o Vilaron, embora eu não concorde com muitos de seus conceitos, tenho de admitir que foi bem. Foi perfeita e pertinente a sua crítica a Felipão, pela morosidade em colocar os reservas em campo, num momento em que os principais titulares já estavam inteiramente desinteressados pelo jogo e só tocavam para trás e para os lados.

Os repórteres do Sportv e do PFC, rotineiramente, pouco ou nada acrescentam, às transmissões. Não por eles, mas pela imposição do próprio esquema. Aliás, se querem saber, nem sei quem trabalhou na reportagem do PVC ontem à noite, tal o obscurantismo do trabalho dos repórteres nos canais fechados da Globo e do próprio Sportv.

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22/03/2011

EU QUERO FALAR DE OTIMISMO, DE COISAS BOAS. NEM TUDO É CRISE NO PALMEIRAS!

 

Quando Felipão reitera que não quer deixar o Palmeiras ele dá mostras evidentes e cabais de que não é um indivíduo fraco, imaturo e sem personalidade.

Pelo contrário, Felipão cresce a cada novo desafio que arrosta.

Não tem sido poucos os problemas que ele tem enfrentado, a partir do momento em que ousou assumir um Palmeiras conturbado e sem dinheiro, em plena efervescência política e vivenciando uma situação sem precedentes em sua história.

Acompanho o clube desde a década de 50 e nem a crise de abstinência de títulos de parte dessa década, nem a gestão fraudulenta de Sacomani, nem o apequenamento do time sob Mustafá, tiveram o impacto avassalador dos problemas atuais, com tão graves conseqüências na vida do clube.

Desta vez temos, como de hábito, um elenco limitado, não temos grana, não temos estádio, não temos clube, não temos quase nada.

O pouco que temos é a nossa sobrevivente alma palestrina em seu ingente amor pela nossa camisa. pela nossa bandeira, pelos nossos símbolos, pelo nosso passado, pelas nossas glórias, pelas nossas tradições e pelo respeito devido à luta de nossos antepassados

Com tudo e apesar de tudo, o palmeirense segue como um incorrigível otimista, consoante com as nossas cores que simbolizam a esperança.

Eu vivencio, neste instante, esse nobre sentimento de otimismo e esperança e, não fosse assim, como poderia sentir-me um verdadeiro e autêntico palmeirense?

A manifestação firme de Felipão que continuará, sem trocadilho, segurando o timão, materializa as minhas expectativas.

A anunciada reintegração de Lincoln, iminente, também é um sinal revelador de que há um trabalho de conciliação no clube em pleno curso.

Os primeiros recados, via twitter, do empresário Walter Torre, que toca a obra da Arena, aplacam os ânimos mais exaltados dos conselheiros e da própria torcida.

Aliás, essa satisfação à coletividade palmeirense já não era sem tempo e ao passar a agir dessa forma, com a necessária transparência, a construtora e o responsável pela obra não estão nos prestando qualquer favor.

Diga-se, pelo contrário, que, única, pura e simplesmente estão cumprindo embora tardiamente a obrigação que lhes cabe. Antes tarde, do que nunca!

Walter Torre, como parte interessada tanto ou quanto o clube, garante que está acelerando as obras, o que parece corresponder com exibição das fotos divulgadas em seu twitter.

Ele garante que a Arena Palestra estará disponível para a Copa das Confederações, na metade de 2013.

W. Torre também faz questão re ressaltar que a obra pode ser entregue antes do previsto. O prazo de conclusão é de 30 meses e a capacidade do estádio será de 45 mil lugares.

Agora é esperar pelo desfecho das negociações com a televisão. Sinceramente, não tenho opinião formada sobre o assunto, haja vista que não o conheço em todos os seus meandros.

Entendo, apenas, que o Palmeiras não pode caminhar de forma solitária nessa questão, pois, rejeitado e perseguido que o é, pela CBF, pelos poderes e pela mídia, corre o severíssimo risco de retaliações, esvaziamentos e perda do poder de barganha.

É muito fácil dizer “fecha com a Record e cobra, depois, dos clubes que fecharem com a Globo para permitir o televisamento.”

Esse é um raciocínio de leigos ou de fanáticos porque não é assim e nem será assim que esse processo vai funcionar.

Vejam que estamos falando de uma situação que só vai ser colocada em prática daqui a um ano e muita água correrá, ainda, antes e depois, sob essa ponte de clubismos, egos, vaidades e necessidades.

Agrada-me, bastante, a posição de ambiguidade adotada pela diretoria palmeirense, ora anunciando um caminho, ora outro, indefinidamente, enquanto aguarda as tendências da situação.

Convenhamos que o jogo é pesado, de alto cacife, de enorme responsabilidade…Quem tomar decisões precipitadas poderá pagar um altíssimo preço.

Tirone está contrariando a tradição de precipitação nas decisões e de irreflexão em negociações de nossos antigos dirigentes que, pelas próprias características da raça italiana, franca, objetiva e imediatista , querem encontrar as soluções de problemas com acelerado imediatismo.

Quem não sabe que uma antecipação de receita poderia minimizar a  combalida situação financeira do Palmeiras, reabrir os investimentos e recolocar o clube nos trilhos.

Mas, antes disso, Tirone e a diretoria têm um longo caminho a percorrer e esse caminho tem um nome: negociação.

O Palmeiras precisa percorrer esse caminho com tato, prudência e inteligência e o presidente sabe disso. Um passo em falso nos colocará em uma posição de completa vulnerabilidade com perspectivas imprevisíveis mas muito desfavoráveis com relação ao nosso futuro.

Aí eu começo a me dar conta do tamanho do buraco que cavou o teórico Belluzo e para onde nos empurrou o seu apedêuta diretor de futebol, que de futebol parece não entender, absolutamente, nada. Dirigentes assim, só o Palmeiras consegue produzir e ter!

Apesar de tudo, continuo otimista e considero que a má fase vai passar, sobretudo se o time, em campo, obtiver resultados posiitivos como tem acontecido.

Sou, sim, um otimista confesso e incorrigível! Mas que palmeirense não é ?

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20/03/2011

1º TEMPO: FELIPÃO RECUOU O TIME E TODOS VIRAM NO QUE DEU. 2º TEMPO: SE NÃO FOSSE DEOLA…

 

A primeira parte desta postagem, redigida no intervalo de São Caetano X Palmeiras, eu a deixei publicada no OAV até o final do jogo.

Em seguida, emendei a matéria do segundo tempo.

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O resultado de 1 X 1 é justo.

O Palmeiras começou muito melhor. Abriu o marcador logo aos 4 minutos, dando a impressão de que poderia ia dar um passeio no ABC e conquistar os tres pontos com absoluta facilidade.

Felipão é o maior responsável pelo mau resultado, na medida em que com o 1 x 0 voltou a apostar no jogo de contrataques e abdicou de tomar as iniciativas.

O time, que entrou focado, ligado, tomando as iniciativas e partindo pra cima do adversário, de repente sofreu uma grande metamorfose, recuando e guarnecendo a defesa, e só subindo na boa.

É inadmissível que um time da grandeza do Palmeiras possa agir dessa maneira e tentar administrar um resultado mínimo de vitória logo a partir dos quatro minutos do primeiro tempo.

Se não fosse Deola e as traves, teríamos virado em desvantagem em um jogo no qual tinhamos (e temos) tudo para virar com uma vantagem superior ao 1 x 0 consignado no placar.

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(continuando, após o jogo) 

Quando me perguntam quem é melhor, Felipão ou Luxa, eu não titubeio na resposta: Quanto mais jogos do Palmeiras eu vejo, após as inevitáveis cmparações, concluo que “Luxa está anos-luz” à frente de Scolari sob qualquer aspecto que se queira analisar.

Não, não digam que é extemporânea a comparação, mas irrita-me, demais, ver como Felipão, certas vezes, complica o seu próprio trabalho perdido em seus esquemas visceralmente defensivos.

Felipão, Tite, Roth, Mano e, de certo modo, até o mais liberal dos técnicos de ponta do futebol sul-riograndense da atualidade, seguem, à risca, a doutrina fundamentalista do futebol de resultados, legado da vitoriosa escola gaúcha dos mestres Froner e Enio Andrade, de seus discípulos Daltro, Foguinho, Dória  e tantos outros que ganharam títulos em grandes, médios e até em pequenos clubes, sem que, jamais, formassem equipes que passassem perto do chamado “futebol-arte”.

O Palmeiras de Felipão é, exatamente, assim. guerreiro, lutador, aplicado, focado, obediente taticamente, mas desprovido de qualidade técnica e de força ofensiva, exceto nas vezes em que pode escalar, simultaneamente, Cicinho, Araújo, Kléber, os melhores jogadores e o craque Valdívia.

Quero deixar claro que este comentário fortúito, de passagem, não está sendo feito visando a desestabilizar o nosso treinador, mas, pelo contrário, tem como objetivo alertá-lo e despertá-lo para que se conscientize de um erro palmar nas duas acepções do termo, insistentemente cometido pelo gaúcho.

Às vezes tenho a impressão de que Felipão não tem muita noção da grandeza do Palmeiras, embora ele tenha corporificado, em determinada época de nossa história, essa própria grandeza.

Jogar, da forma como temos jogado, como time pequeno, retrancados, mais no erro dos adversários, tudo bem, embora não fosse exatamente o que todos nós palmeirenses desejávamos e esperávamos.

Somos todos conscientes e sabemos, é lógico, das enormes limitações de nosso elenco.

Compreendemos o cuidado de Felipão em formular uma tática adequada às nossas limitações, de uma filosofia mais defensivista. O problema é que Felipão tem exagerado na dose, se esquecendo de que no meio é que está a virtude. É preciso balancear o nosso modo de jogar, isto é, saber como defender e como contragolpear, sem, no entanto que nos esqueçamos de como e quando tomar as iniciativas e atacar.

O que não se admite é que a equipe, a partir do instante em que o Palmeiras faz um gol, domina amplamente o adversário e impõe o seu jogo, que abdique de atacar e atue herméticamente fechado na defesa,  com uma linha de dois e duas linhas de quatro, e todos atuando, basicamente, do meio campo para trás.

Foi, exatamente, o que aconteceu hoje no Anacleto Campanela, pasmem, a partir dos quatro minutos de jogo, quando o Palmeiras fez o primeiro gol.

É inadmissível que um clube da grandeza do Palmeiras, aspirante ao título, se encolha tanto na defesa, como se estivesse enfrentando não o São Caetano, mas um Manchester, um Milan, um Barcelona, um Real…

O Palmeiras atraiu para o seu campo defensivo e contra o seu gol, uma verdadeira avalanche azul, que só não soterrou o Verdão, pela presença marcante de Deola que pegou quase tudo e salvou a pátria palmeirense.

Quando não foi ele, foi o zagueiro “travessão” que salvou gols certos em, ao menos, duas ocasiões.

Também contribuiu muito para evitar a derrota palmeirense, a falta de tranquilidade e de pontaria dos caetanenses que desperdiçaram sucessivas oportunidades de gol.

Se na quarta-feira em Uberaba Felipão descomplicou e ganhou, pode-se dizer que nesta vez ele complicou e empatou.

Pelo desenho, do jogo, pela mostragem dos primeiros quatro minutos até o gol de Kléber, era para ter ocorrido tanta complicação?

E óbvio que não, mas o conservadorismo doentio de Felipão e sua obsessão em administrar vitórias magras, isto é, resultados que ameaçam, foi o fator desencadeante do empate,  engolido como derrota.

Tiremos o chapéu para o São Caetano, que tem atletas de qualidade e um time que, ouso afirmar (os comentaristas têm medo de admitir), em várias posições, sobretudo do meio de campo para a frente, tem jogadores muito melhores do que o Palmeiras.

Reconhecemos que a a filosofia e a metodologia de Felipão, adotadas para uma equipe fraca e sem criatividade como a nossa ( sejamos humildes, sábios e reconheçamos) , são pertinentes.

Temos de jogar assim mesmo, com força de marcação, obediência tática, luta, empenho, raça e tudo o mais que queiram. 

Isso é, até, inteligente e nos tem garantido a invencibilidade, o moral alto e a classificação, consolidada hoje pelo ponto que, matematicamente, nos inclúiu no octogonal segundo cálculos do próprio Scolari.

Só não é inteligente recuar um time aos 4 minutos do primeiro tempo, render-se ao adversário, viver, exclusivamente, de contrataques e jogar, como se diz, no erro do adversário por mais uma bola.

As alterações efetivadas por Felipão foram primárias, decepcionantes para um profissional de seu jaez e de sua experiência.

Ele retirou Adriano no intervalo e colocou Tinga. Mas será que só Felipão desconhece que o posicionamento de Adriano, um jogador franzino que ele insiste em colocar jogando entre os beques, pelo meio, é errado?

Por que ele não insistiu um pouco mais com Adriano, alterando o seu posicionamento, tirando-o das regiões mais povoadas pelos zagueiros do São Caetano, quase todos galalaus, muito fortes, que levavam sempre vantagem contra Adriano no corpo a corpo?

Por que não o fez atuar aberto pelos flancos, exatamente como ele atuava no Bahia? Ele poderia fazer um rodízio interessante de passagem pelos dois lados com os nossos dois laterais, principalmente com Cicinho.

Mais uma vez Felipão afinou, taticamente, para o técnico adversário e foi castigado por isso. Por que não teve ousadia? Por que não tomou a iniciativa?

A tentativa com Tinga, foi estéril.Tinga, até agora, é só uma promessa e, mais uma vez, não jogou bem.

Colocar Chico para recompor e reforçar a defesa, em razão da expulsão de Thiago Heleno é correto. Errado é tirar o melhor apoiador e atacante da equipe, Cicinho.

Com Cicinho em campo e apertando o adversário em lances individuais pela direita, o Palmeiras, no mínimo, seguraria o lateral adversário e um zagueiro da sobra, equilibrando, taticamente, a partida.

Ademais, não obrigaria que Márcio Araújo, o melhor palmeirense em campo depois de Deola, deixasse o seu setor e fosse cobrir a ala direita, desprotegendo completamente o miolo da defesa.

O deslocamento de Araújo quebrou a estruta tática da defesa e permitiu que o São Caetano atacasse com perigo em um verdadeiro boqueirão que se abriu entre a defesa do São Caetano e a nossa defesa.

Os zagueiros caetanenses aproveitaram-se do buraco e partiram em bloco para ajudar o ataque, empurrando a defesa palmeirense contra a linha de fundo. Só não venceram porque Deola fechou o gol.

Se Felipão queria tanto aguentar na defesa, por que não colocou em campo João Vitor, no lugar de um Marcos Assunção cansado e sem força para correr?

Aí vem aquele argumento furado dos comentaristas esportivos segundo o qual o batedor de falta tem de ficar até o fim porque pode decidir o jogo!

Conversa mais do que furada. Pela falta de marcação no miolo, o Palmeiras tomou um sufoco e, isto sim, só não perdeu por causa da trave, dos erros dos adversários e, principalmente, pela atuação magnífica de Deola.

Além de não estar mais sendo feliz nas cobranças a qualquer distância, Assunção virou batedor exclusivo e ninguém mais tem chances na função. O Palmeiras precisa encontrar alternativas para a tarefa e, principalmente, para os cruzamentos em direção à área adversária. Assunção já está prá lá de manjado.

A entrada de Max Santos no lugar de Luan seria positiva, mas não aos 36 do segundo tempo e nas circunstâncias em que ocorreu.

Essa situação que coloca o jogador recém-chegado do banco para a fogueira, não é boa para um que chegou como Pardalzinho e tem premente necessidade de afirmação já que foi recebido com desconfiança, desprezo e descrédito pela torcida, de há muito ressabiada com o “bom e barato”.

Quantas vezes Max tocou na bola? Quantas vezes passaram-lhe a bola?

Max, eu o conheço bem, é muito talentoso, mas está com medo de tentar os lances individuais que, até agora, ele apenas tem ensaiado e não tem coragem para colocar em prática.

Entretanto, melhor do que a entrada de Max, Vinicius poderia ter sido uma alternativa muito melhor para o Palmeiras. Vinícius que começa a se firmar como profissional, em bom físico, forte arremate e joga perto da área. Com Vinicius em campo, os zagueiros do São Caetanos pensariam duas vezes antes de deixar a defesa e aventurar-se no ataque.

De qualquer forma, meus amigos, vamos ter paciência, acreditar e esperar, porque o importante é chegarmos entre os oito classificados.

A partir daí é que vai começar, efetivamente, o Paulistão 2011.

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TELEVISÃO

O Sportv e o PFC não exibiram o jogo do Palmeiras para Belo Horizonte. Fui obrigado a acompanhar a transmissão pela Band com “Luciano Troca Nome” e Neto ponta-de-gol. Um horror, como se não bastasse o pêso   que põem no Palmeiras. Desculpem-me mas sou supersticioso confesso!

Foi muito legal ver e ouvir o Milton Leite narrando futebol-de-areia pela Globo Matriz. Se há um profissional que merece a promoção é o MIlton, muito à frente de Kléber Machado, o atual segundo.

Se for como me disse, certa vez José Magnoli, o grande Hélio Ribeiro, “o segundo nunca, mas o terceiro pode, um dia, ser o primeiro”, quem sabe poderemos ver e ouvir Milton, brevemente, como titular do cast esportivo global. Ele merece! (AD)

PALMEIRAS X SÃO CAETANO: UM JOGO PARA A NOSSA AFIRMAÇÃO DEFINITIVA!

 

Tive problemas no CPU e não pude atualizar o blog como devia. Peço desculpas a todos os amigos e frequentadores deste espaço.

Sem Valdívia, mas motivadíssimo, o Palmeiras vai a São Caetano enfrentar o time do ABC.

A derrota do concorrente direto, o Santos, ontem, além dos tropeços dos concorrentes indiretos, Mirassol e Ponte Preta, também na rodada de ontem, aninam o Palmeiras.

Hoje o Verdão seca os gambás no Pacaembu contra o Americana e  os bambis que jogam em Prudente.

Mas todos sabem que, muito mais do que torcer contra os adversários, é necessário, primeiro, fazer a lição de casa e ganhar do São Caetano;

Pelos cálculos de Felipão, com um ponto, apenas, o Palmeiras estará garantido entre os oito.

Entretanto, é necessário qualificar a classificação para poder usufruir de todas as vantagens dos times mais bem classificados, no octogonal.

Hoje eu não vou dizer que vencer é uma obrtigação, posto que, apesar de não estar bem na pontuação, o São Caetano sempre foi um adversário de respeito e o jogo é muito difícil. A obrigação existe na medida em que o Palmeiras é grande e tem muito mais tradição.

É uma necessidade premente vencer o jogo de hoje, pois ele representa a nossa afirmação. O Palmeiras é o grande paulista que menos perdeu neste ano e precisa provar, também, que não basta não perder, é preciso também ganhar, pois as vitórias contabilizam três pontos.

Com este time, o Palmeiras tem chances?

PALMEIRAS: Deola, Cicinho, Danilo, Thiago Heleno e Gabriel Silva; Márcio Araújo, Marcos Assunção, Tinga e Patrik; Adriano (Luan) e Kleber. Técnico: Felipão.

É a nossa melhor constituição? Melhor com Luan ou com Adriano?

É justo sacar Luan após a exibição dele em Uberaba?

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(Antes do jogo, durante o jogo ou no final, até que fique pronta a postagem do jogo)

17/03/2011

NEM LUAN, NEM KLÉBER E NEM VALDÍVIA. O CRAQUE ONTEM EM UBERABA FOI FELIPÃO!

 

A atuação soberba e impecável do time do Palmeiras ontem, em Uberaba remeteu-me aos tempos em que o Verdão exercia a supremacia absoluta no futebol paulista e brasileiro.

Foi uma vitória, como se dizia antigamente, lídima, insofismável, e absolutamente incontestável da melhor equipe em campo.

Quem é que pode negar que o Palmeiras exerceu o domínio absoluto e o controle completo das ações do começo ao fim do jogo?

O que será que os setores reacionários da mídia, que tanto trabalham contra o Palmeiras vão alegar após a vitória retumbante de ontem?

Será que vão falar que o Verdão ganhou o jogo com sobejo e jogou bem?

O que dirão sobre a eliminação do jogo número dois que seria em São Paulo?

Será que, ao menos terão a hombridade de dizer que o Palmeiras, entre os grandes paulistas, é o time que menos perdeu nesta temporada e que mesmo perdendo para o Corinthians jogou muito melhor?

Será que vão mencionar que o Palmeiras tem, hoje, a melhor defesa entre todos os grandes do futebol brasileiro?

Ou vão continuar o trabalho de solapa e depreciação do Palmeiras, a serviço claro e óbvio do SP, condestável inconteste dessa vergonhosa trama midiática contra a imagem e os interesses palestrinos?

Agora, por algum tempo, eles vão se calar. Vão colocar o galho dentro, mas, traiçoeiramente, tal e qual as cobras venenosas, ficarão à espreita do primeiro tropeço palmeirense para vociferar, mais uma vez, que o Palmeiras entrou em crise.

Enquanto isso não ocorrer, trabalharão com outros referenciais e permanecerão na expectativa de alguma queixa de Felipão, do grupo de jogadores, ou alguma palavra comprometedora proferida por engano pela nossa diretoria.

Se nada disso for ao encontro de seus propósitos, procurarão registrar as manifestações maledicentes dos quintas-colunas que pululam há anos nos bastidores palestrinos a fim de continuarem trabalhando pelo esvaziamento e destruição de nosso Palestra.

A diretoria precisa estar unida, coesa e dar toda a força possível a Felipão e ao elenco, porque a imprensa gambambi excluidas as exceções de praxe, tudo fará para evitar que a Leal comemore mais um título.

Voltemos ao jogo.

Não pensem, apesar da goleada, que o jogo de ontem tenha sido fácil, daqueles a que chamam de “mamão com açúcar”.

Se o Uberaba houvesse saído na frente, como quase saiu, as nossas dificuldades seriam decuplicadas, em razão do péssimo estado do campo de jogo e poderíamos ter corrido limitados riscos.

Entretanto, pelo que jogou e rendeu, o Palmeiras, ao meu sentir, teria futebol suficiente para reverter e inverter qualquer placar adverso.

O Palmeiras de ontem, foi um time pesado e solto como requeria o jogo, altamente competitivo, como de há muito não se via.

Ainda que tenha evidenciado muito empenho e competitividade em todos os jogos deste ano, o time, ontem, esteve muito melhor.

A grande diferença é que, até ontem, o time vinha ganhando com extrema dificuldade, fazendo um ou outro gol na “bacia-das-almas” , fechando-se em retrancas para administrar e segurar os resultados.

Essa atitude transmitia à torcida desalento e desconfiança. A falta de ofensividade da equipe era notória e preocupante. Todos sentiam que faltava algo mais a Felipão, justamente o acerto da peça ofensiva da equipe.

Então, se o time mostrava em campo muita luta, muito eforço, determinação e comprometimento,  carecia do rendimento satisfatório também de nossa peça ofensiva. Isso ocorreu ontem em Uberaba.

Se houve um jogador decisivo ontem em Minas, foi Luan, a quem tantas vezes criticamos por ter ser um jogador absolutamente óbvio,marcável e de pouca produtividade ofensiva.

Ontem ele foi a antítese de tudo isso, jogando um partidão, com muita propriedade e personalidade, arrematando muito ao gol, cruzando sempre bem em direção à área, tabelando com perfeição e arriscando, com sucesso, dois ou três lances individuais, levantando a torcida.

Isso tudo, aliás, sem prejuízo de sua função tática de marcação pelo lado esquerdo em constante revesamento com Rivaldo, que, pela primeira vez cumpriu atuação satisfatória na função de lateral esquerdo.

Falar mais o que sobre Luan? Que marcou dois belíssimos gols?  Que jogou muita bola? Que foi o bambambam do jogo?

Isso é chover no molhado, com muito mais força, aliás, do que choveu, ontem, em Uberaba. Luan, entre todos, foi, inegavelmente, o melhor, a expressão superlatIva do espetáculo!

Kléber, em paz com Felipão, mostrou os mesmos atributos que o consagram como um dos melhores atacantes do futebol brasileiro. Força física, condição técnica, tenacidade, coragem para encarar zagueiros de maior porte físico, facilidade para tabelar e mira de atirador de elite nos arremates ao gol. Fez dois gols maravilhosos e esbanjou personalidade e categoria.

Valdívia, mais uma vez, esmerilhou. Mesmo com o campo pesado, encharcado, impraticável, incompatível com a prática do futebol arte, o Mago mostrou que é, quer queiram ou não, um craque no atual futebol brasileiro.

Ele nos brindou com uma série infindável de jogadas de efeito que também o colocam na condição de malabarista e de prestidigitador da bola, um verdadeiro saltimbanco verde dentro de campo.

O chileno fez de tudo, Marcou (não deveria ser obrigado a exercer essa função desgastante porque o time atua compactado atrás e ele precisa estar inteiro para criar) correu, se deslocou, recebeu, lançou, virou o jogo, enfiou ótimas bolas e habilitou Kléber com uma notável assistência no lance do terceiro gol.

Numa partida em que até o inseguro Rivaldo conseguiu jogar bem, o elenco todo conduziu-se a contento, a começar do ótimo Deola, passando por toda a defesa, meio de campo, até chegar ao ataque, surpreendentemente, ponto alto do time em Uberaba.

Deixei por último aquele que, em meu modo de analisar futebol, foi o responsável maior pelo triunfo com folga e pela conseqüente classificação antecipada para as oitavas de final da Copa do Brasil.

Mais do que Luan, Kléber e Valdívia, Luiz Felipe foi o grande artífice da vitória, na medida em que ele mostrou uma ousadia que não teve nas substituições processadas na equipe do Palmeiras em jogos anteriores.

Mais do que ousadia, ressalte-se a coragem de Felipão, mostrando que, efetivamente, ele tem o grupo nas mãos e quem realmente manda no time é ele mesmo e mais ninguém.

Isso ficou comprovado pelas alterações profundas que introduziu na equipe antes de começar o jogo, ao constatar que, apesar do campo encharcado,o árbitro manteve a realização da partida.

Mostrando um raro senso de lógica, incomum entre técnicos comuns, Felipão ousou sacar um dos mais importantes jogadores do time, Cicinho, pela sua condição de atleta leve e sem força para o jogo de contato sob a água e sobre a lama.

Por motivos idênticos, também sacou o jovem Gabriel Silva, substituindo-o pelo forte e rústico Rivaldo.

No meio de campo manteve Assunção mas introduziu o fortíssimo Chico, um canhoto que deu consistência à marcação pelo meio e assistência, nas coberturas, aos jogadores que ocupam o lado esquerdo da defesa.

O grande mérito de Felipão foi o de retirar do jogo os atletas leves, que poderiam comprometer a marcação e o esquema tático, aliás os pontos mais fortes da equipe.

Pelo comando firme e pela decisão insólita e inteligente tomada com determinação e coragem, Felipão merece, com todos os méritos, encômios e louvores, ainda mais do que Luan, Kléber ou Valdívia, o título de “senhor absoluto do jogo”. Parabéns!

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TELEVISÃO

Band, Sportv e ESPN Brasil transmitiram Uberaba X Palmeiras.

Como é bom para nós, telespectadores, poder escolher o Canal pelo qual vamos assistir ao jogo.

Ontem assisti 60% com Milton Leite e Noriega pelo Sportv 2, 30% com Rogério Vaughan e PVC pela ESPN-Brasil e 10%, se tanto, pela Band com Nivaldo Prieto e Neto.

Avalio como a melhor entre as três, a de Milton Leite, ontem, aliás, inspiradíssimo. Parecia, até, que ele transmitia, como mais gosta, um jogo de seu time de coração, o Corinthians.

Leite deu um show no primeiro tempo mas perdeu um pouco a vibração no segundo tempo, talvez em decorrência da queda do ritmo do jogo. Noriega, mais uma vez, esteve sóbrio e eficiente, dentro de suas características.

Gostei, também, da transmissão do Vaughan que passa pela telinha a impressão de que é palmeirense. PVC o acompanhou nos comentários os quais às vezes aprecio, outras não, pois se trata do maior teórico da imprensa brasileira. Especificamente ontem, nos momentos em que o acompanhei, esteve, surpreendentemente, bem!

A transmissão da Band, apesar da qualidade de Prieto, potencialmente, eu disse potencialmente, em minha opinião, o melhor narrador do país, foi muito fraca. Não tanto pelo Prieto, mas pelo Neto, um comentarista de lances, não de futebol.

Neto encarna aquela função que nem sei mais se existe, pois há vários anos não acompanho um jogo pelo rádio, a de ponta de transmissão. Essa função é exercida pelos locutores que se posicionam atrás das traves e complementam a fala do narrador nos lances de área.

Neto não foi, não é, e, sequer será, nunca, um comentarista de rádio ou tv, mas, simplesmente, um ponta de transmissão, “faláverdade” fraquíssimo, por sinal. A Rede Bandeirantes de Rádio e Televisão está morrendo, só o Johnny não vê.

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16/03/2011

UBERABA X PALMEIRAS, O JOGO É HOJE!

 

Só não posso dizer que é um jogo inusitado, porque o Palmeiras, em todo o decorrer de nossa história jogou três vezes contra o Uberaba, no tempo da bola de capotão uma vez e duas vezes na década de 50..

O futebol bombou em Uberaba até os anos 60, e três times disputavam a condição de líder na cidade: O Uberaba, o Nacional e o Independente.

Era um tempo de intensa rivalidade entre essas equipes que tinham boas estruturas para a época, mas o Uberaba, sem qualquer dúvida, sempre foi o maior.

Não me lembro mais do estádio do Independente, mas lembro-me, perfeitamente, do estádio do Nacional e do velho estádio Boulanger Pucci, do Uberaba EC que abrigava o time de maior torcida e nosso adversário desta noite.

Esse estádio tinha uma peculiaridade. Ficava próximo à torre da Rádio Sociedade do Triangulo Mineiro e realizar uma transmissão naqueles estádio não era trabalho para qualquer técnico de som incipiente ou inexperiente..

Aprendi com Nelson Antonio Gonçalves, o NAG, grande líder, narrador e comandante de equipes esportivas em Ribeirão, Rio Preto e outras cidades, o maior malandro da história do rádio brasileiro em todos os tempos, que a única forma de não se sofrer interferência da emissora de Uberaba seria aterrar a linha.

Aterrar a linha era um procedimento extremamente simples, mas um segredo que pouquíssimos conheciam.

Nag era uma águia, vivo, inteligentíssimo, de uma velocidade de raciocínio impressionante, um locutor de belíssima voz, narração rápida, precisa, em cima do lance, com muita vibração. Em resumo, um homem que se situou, sempre, muitas décadas à frente de seu tempo.

Paralelamente, era uma máquina de vender publicidade e as rádios em que trabalhava, (trabalhou em dezenas), cobriam todos os eventos dos clubes locais, mesmo que não houvesse linhas disponíveis. Ele fazia mágicas e, de uma forma ou de outra, tirava um coelho da cartola e a transmissão sempre saia.

Na década de 50 o América de Rio Preto realizou uma excursão pelo norte do Paraná, um lugar ainda sem a pujança de hoje, mas já marcado pelo progresso e pelo desenvolvimento. Tanto é verdade que o campeonato mais importante e de mais público do estado do Paraná era o do norte, comandado por Londrina, Maringá e outras cidades da região;

Naquele tempo, as companhias telefônicas por lá eram minúsculas, quase todas de alcance exclusivamente regional, particulares.  Uma ligação de cidades dessa região para Rio Preto eram quase impossível. Quando completadas, era com esperas que alcançavam quase um dia e, às vezes, vários dias. Ainda assim,  chegavam em condições precaríssimas. Só quem viveu essa época sabe e têm idéia do que estou falando..

Mas Nag roncou grosso e garantiu que transmitiria a excursão, mesmo sem a existência das linhas telefônicas, através de um plano engenhoso, cuidadosamente calculado sobre a potência das rádios que possuiam ondas curtas (tropicais). Era muito comum as emissoras cederem ou alugarem as suas ondas diferentes da faixa de onda-média para a transmissão de jogos em locais onde não havia linhas disponíveis.

Algumas semanas antes da viagem, ele se debruçou sobre mapas, portando um compasso, uma régua e a relação das emissoras que possuiam ondas tropicais. Nenhuma emissora do norte do Paraná tinha suficiente alcance para ser captada em Rio Preto.

O ideal seriam as ondas-curtas, que levavam o sinal mais longe  e com muito mais clareza, nas faixas de 40, 31 e até 25 ou 19 metros,mas ter ondas curtas era privilégio das emissoras das capitais.

Ao que me consta, entre as rádios do interior de São Paulo, apenas a Rádio Clube, a famosa PRA7 de Ribeirão Preto tinha, à época,  uma onda curta legítima de 19 metros, que não falava para pequena e média distâncias, mas só para muito longe e era captada e ouvida apenas no norte e nordeste do Brasil e em alguns países..

Era muito comum, repito, pela própria falta de estrutura da comunicação brasileira, esse procedimento da utiização de ondas-curtas e tropicais para que qualquer emissora pudesse transmitir jogos em locais onde não havia disponibilidade de linhas.

O plano de Nag para irradiar os jogos do América no norte paranaense era inédito, revolucionário. Com o compasso sobre o mapa ele circulava o alcance das três emissoras da faixa tropical que levariam o sinal a Rio Preto, em uma engenharia elaborada mais ou menos assim;

Uma rádio de Londrina transmitiria para uma rádio de Presidente Prudente que retransmitiria o sinal para uma rádio de Araçatuba ou Bauru, completando a ponte. 

Assim, o som, ainda que sem tanta qualidade chegaria a São José do Rio Preto, na central técnica da Rádio Indepenência, então a melhor rádio do interior do Brasil.

Como não havia uma maneira de o locutor comunicar-se com a emissora, Nag fez os jogos no escuro, o que os locutores chamavam de “vôo cego”.

Finda a excursão, voltou, então, a Rio Preto, o time do América, dirigido pelo meu grande amigo, o saudoso João Avelino, também conhecido como 71.

Dois dias depois, volta Nag, com ares de gênio e com o entusiasmo contagiante de sua magnética personalidade, adentrando-se pela portaria da rádio.

Não falou com ninguém, Foi direto para a sala do diretor artístico, o extraordinário Alexandre Macedo, (aínda vivo, graças a Deus, de aparência jovial e gozando de ótima saúde no alto de seus 80 anos) e perguntou:

“- Chefe, como chegaram as transmissões”.

Com fleugma brtânica e com a educação que sempre o caracterizou, Alexandre respondeu na “lata”.

“- Transmissões, Nelson, mas que transmissões”?

A ponte de emisoras não funcionara e Nelson não conseguiu mandar a Rio Preto uma única palavra em suas “transmissões”.

Quando eu, Nelson e o saudoso comentarista de Batatais, o Magalha, (que voz, que português, que inteligência que a bebida nos roubou) íamos a Uberaba, era de lei uma passagem pela casa do mais famoso e importante narrador de Uberaba na época, Luiz Gonzaga, ainda conosco.

O repórter dele, sabem quem era?

Ninguém mais do que Fernando Vanucci, que atendia pelo diminutivo de Fernandinho, jovem, imberbe, simpático, iniciando a sua brilhante trajetória na profissão, ele, que marcou época na Rede Globo e hoje presta serviços à Rede de TV.

Tudo isso que escrevo é em tom de saudade, retratando uma época em que tudo era diferente e o futebol uberabense era pujante chegando a ter dois representantes em campeonatos mineiros da primeira divisão em sua melhor era, a do Mineirão.

Lembro-me que, em Uberaba, nos hospedávamos sempre no Hotel Regina e um passeio noturno pela “zona” também era obrigatório. A cidade tinha, naquela época, casas de meretrício de alto luxo, com mulheres lindíssimas, maravilhosas, que se vestiam luxuosamente.

Chico Xavier estava chegando, mas, naquela época, quem queria saber desse tal Chico que ninguém sabia nem quem era e o que fazia.

Neném Mamá era o homem forte do Uberaba. Não sei se ele chegou a ser presidente do clube, mas, à época, como diretor de futebol, distribuia as cartas e jogava de mão, como se diz na gíria, tal era a sua importância no contexto do Uberaba Esporte Clube.

Isso tudo foi dito para caracterizar uma época romântica do futebol e da comunicação, em que as dificuldades materiais e profissionais existentes eram compensadas por uma vida mais gregária, mais qualitativa, em um tempo em que, parafraseando Ataulfo Alves, no mais belo verso da música popular brasileira, ‘eu era feliz e não sabia!’

Serve para mostrar que o time que enfrentamos hoje, o Zebu, tem lastro e tradição. É bom que os jogadores do Palmeiras saibam que não estarão enfrentando um timinho qualquer do interior sem história e tradição.

A decadência do Uberaba tem as mesmas raizes da decadência de seu maior rival regional, o Uberlândia. Ambos perderam força e prestígio com o esvaziamento dos regionais (debite-se a Juca e seus amestrados) e com a construção de grandes estádios. O Parque do Sabia liquidou com o Uberlândia e o Uberabão com o Uberaba, quase que nas mesmas proporções.

Com a edificação do Uberabão, o Uberaba perdeu, completamente, o poder de pressionar os adversários através de sua vibrante torcida.

Vencer, hoje, não é, apenas, uma palavra de órdem para o time do Palmeiras. Mais do que isso, uma obrigação!

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15/03/2011

TIRONE FRIZZO E DIRETORIA JOGAM BEM NOS BASTIDORES, MAS FELIPÃO E KLÉBER SEGUEM ESTREMECIDOS!

 

Intra muros podemos dizer que a reconciliação Felipão/Kléber foi, apenas fachada, um jogo de cena, a pedido da diretoria.

Eu não acredito na sinceridade de nenhum dos dois, no momento em que fazem a tal rasgação de seda com troca de encômios e elogios que visam, apenas, ao reequilíbrio do ambiente do elenco.

Kléber e Felipão são duas personalidades muito fortes, explosivas.. Saiu faíscas no duelo verbal que promoveram através da imprensa.

Em condições normais, o que não ocorre hoje, eu apostaria em Felipão, na hipótese de uma queda de braços que demarcasse posições..

O momento atual, entretanto, não é de Felipão, fragilizado pelo tsunami das ondas que partem de dentro para fora do clube visando a tirá-lo do cargo, sob a alegação estúpida de que ele ganha mais do que merece qualquer treinador e tem de sair.

Isso deveria ter sido considerado, antes de sua contratação, não agora.

Aliás, não compreendo porquê o estremecimento entre Kléber e Scolari tomou o vulto e as proporções assumidas. Ah, esqueci que eles prestam serviço ao Palmeiras, não ao São Paulo.

A crítica de Felipão à conduta de Kléber, que compareceu aos desfiles carnavalescos mesmo estando contundido, analisando-se friamente, tinha procedência.

Quem está contundido, se é um profissional dedicado e responsável, não sai de casa e perde uma noite de recuperação nos camarotes de um sambódromo.

O erro de Felipão. aliás, recorrente em sua carreira, foi o de dar dimensão pública a um fato que poderia ter sido tratado internamente. Mas Felipão não consegue se conter em situações assim e, novamente, explodiu.

Ir à imprensa para repreender qualquer jogador, sobretudo alguém como o Kléber, um dos astros do time, não é uma atitude profissional.              

É tão antiprofissional quanto a atitude do jogador em passar a noite em sambódromos ou em bailes carnavalescos.

A crítica de Felipão foi rebatida, incontinenti, por Kléber em flagrante desafio a autoridade e a hierarquia.

Felipão foi quem perdeu, sobretudo do ponto de vista moral.

Em sã consciênciam quem perdeu mais, iniludivelmente, foi o próprio Palmeiras.

A mídia, como se esperava, aproveitou o ensejo dessa briga de egos absolutamente inútil, passando a publicar supostas cizanias e divisões no elenco palmeirense e, muito pior, que grande parte do elenco não suporta Felipão e nem deseja mais trabalhar com o treinador.

Pelo que tomei conhecimento, a reconciliação Felipão/Kléber foi, apenas, burocrática, parcial e que as mágoas decorrentes do evento ainda não se dissiparam completamente, se é que um dia vão se dissipar.

Interessante que o fato acontece num momento em que se propala um possível interesse do futebol inglês por Kléber.

Da mesma forma, também se fala que o Galo Mineiro já teria feito uma excelente proposta financeira pelo jogador.

Enquanto isso, no Palmeiras, alguns dirigentes, já de gorro de “maitre” e avental, frigideira à mão, acendem o fogo da discórdia e aquecem o óleo da maldade, e iniciam mais a fritura de Felipão.

Ainda que a gélida reconciliação entre o técnico e o capitão da equipe tenha sido “para inglês ver”, a diretoria de Tirone, a exemplo do que ocorrera em episódios anteriores, coloca panos quentes e abafa o caso divulgando declarações elogiosas recíprocas de ambas as personagens, tornando novamente “clean”, limpo, um ambiente que começava a se deteriorar.

Parece que a nossa diretoria, ao menos nesse quesito, está correspondendo, inteiramente, às nossas expectativas. Estamos cansados de soluções bruscas, impensadas, insensatas e intempestivas, como ocorreu na celebérrima briga entre Obina e Maurício, no intervalo de um Gremio e Palmeiras em Porto Alegre.

Os mineiros, há séculos consagram a expressão e nos ensinaram que o mais importante não é o fato em si, mas a versão. Pouco ou nada importam as farpas que Felipão e Kléber trocaram reunidos diante da diretoria.

Apesar de toda a aversão entre o técnico e o jogador, a versão de que tudo está bem, divulgada por Tirone, Frizzo e Cia, isto é,  diretoria, impede a exploração pública maldosa do episódio.

Foi excelente o trabalho de abafa desenvolvido por Tirone e sua turma, que mostraram inteligência, tato, trato e habilidade na condução da intrigante e incômoda questão administrativa.

Melhor para o Palmeiras que vai inteiro para Uberaba, em sua difícil trajetória em busca de uma das vagas da Libertadores 2012, via esse atalho denominado Copa do Brasil

Felipão e Kléber não precisam ser amigos, trocar visitas ou fazerem churrasco um na casa do outro.

Na realidade, precisam ser, apenas, profissionais e um saber que o seu direito começa onde termina o do outro, ressalvado o abismo hierárquico que os separa.

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PS - Quero falar, rapidamente, sobre os grandes clássicos nacionais serem inseridos na rodada final do Brasileirão. Ninguém da mídia, na ânsia de defender os “pontos corridos” que só agradam e convencem a própria mídia, falou no formidável prejuízo financeiro dos clubes compulsoriamente escalados para o sacrifício final.

Pela lógica, a maioria dos clássicos será travada, é natural, sem a menor motivação, posto que muitos clubes já não estarão disputando mais nada.

A CBF vai arcar com os prejuízos decorrentes da paraplegia do Brasileirão por pontos corridos que só a mídia, com raríssimas exceções, não vê?

14/03/2011

DISSE SERAPHIN DEL GRANDE: O PALMEIRAS VAI VIVER NO SACRIFÍCIO MAIS DOIS ANOS. E DISSE MAIS, A GRANDE OPOSIÇÃO DE TIRONE ESTÁ NA PRÓPRIA SITUAÇÃO!

 

Ontem assisti ao programa do Avallone pela CNT paulista.

Apesar das muitas restrições que faço à filosofia de trabalho desse cronista, eu o respeito como um bom profissional e grande palestrino.

Quando fala sobre os outros times é um cronista nota 10.

Quando fala sobre o Palmeiras está abaixo da média e não consegue uma nota superior a 4, pois a exacerbada paixão o deixa cego.

De qualquer forma eu o acompanho.

Apesar de seu enfoque absolutamente equivocado de ver e tratar o Palmeiras, ele é o único jornalista que concede ao clube o espaço televisivo à altura de sua grandeza.

Às vezes me aborreço com Avalonne por seu apreço e apego a jogadores de nome que, ele ainda não parou para observar, não resolveram e nem resolverão os problemas do Palmeiras.

Também não gosto quando ele diz que a camisa do Palmeiras pesa, porque a expressão, de sua autoria, simplesmente, revela uma certa arrogância e um pretenso sentimento de superioridade em relação aos outros clubes.

Na verdade a nossa camisa pode, até, pesar, mas não pesa tanto quanto a intolerância da torcida, cega e guiada por tantos cegos que pululam na mídia paulista, ou por espertalhões midiaticos que querem ver a caveira do Palmeiras.

Vejam que o Corinthians, o São Paulo e o Santos podem contratar quem quiserem, podem fazer subir da base o jogador que quiserem que a mídia, de um modo geral, ou aplaude ou diz que vai esperar para emitir opinião. Críticas no ato, só quando o Palmeiras ousa fazer o mesmo.

Se o Palmeiras se atreve a contratar jogadores baratos, esse mesmo grupelho se insurge e inicia o processo de esvaziamento das contratações, usando o mesmo rótulo “made by Avallonne” de que o “bom e barato” não presta.

O bom e barato, sobretudo para as grandes equipes brasileiras que passam por crises financeiras, é a melhor solução.

Eu só não digo a única porque há o recurso das categorias de base, um autêntico tesouro que, por causa de dirigentes apedêutas ou politiqueiros e de empresários inescrupulosos, o Palmeiras ainda não explorou convenientemente.

Investimento em jogadores de nome e marketing?

Somente e, simplesmente, se estiverem em boas condições físicas, nos chamados negócios de oportunidade. Fora disso é um tiro no pé.

A nossa torcida e o próprio Avalonne ainda não entenderam que as razões pelas quais o Palmeiras nunca tem grandes jogadores e, muito menos, craques, é porque investe, erradamente, equivocadamente, em jogadores de uma certa idade, simplesmente porque têm nome.

Essa política suicida de contratações é o fator que nos impede que de ter jogadores do mesmo nível de nossos adversários e nos impede de termos craques.

O último craque que o Palmeiras contratou, Valdívia, foi um raro acerto de Palaia.

Será que Avalonne e a torcida estavam satisfeitos com Edmundo, Juninho Paulista, Ewerthon e tantos outros jogadores em final de carreira que custaram o “olho da cara” e não resolveram os nossos problemas?

Até quando vamos continuar com essa história de que a nossa camisa pesa e vamos deixar livre e aberto o mercado brasileiro para os nossos concorrentes?

A contratação de Cicinho não é a prova real do que estou dizendo. Se o Palmeiras houvesse comprado Carlinhos, Branquinho, Bruno César daquele time do Santo André não teria investido melhor do que em Lincoln e Ewerthon?

Será que ninguém notou que os bambis, toda a vez que o Palmeiras se interessa por algum jogador que tem perspectivas de resolver os nossos problemas, eles atravessam as negociações e contratam o jogador?

Eles só não colocaram areia no negócio de Cicinho, porque não acreditavam no potencial de nosso lateral.

Outro dia meu irmão me lembrava que,  quando o Palmeiras tentou contratar o centro-avante Lima do Atlético PR, os bambis atravessaram as negociações e cobriram a oferta.

Quantos jogos esse atacante jogou com a camisa dos bambis? Muito poucos! A finalidade visível do inimigo (Corinthians e Santos são adversários) era impedir que o Palmeiras seguisse rumo ao título da Libertadores.

O São Paulo sabe que seu concorrente direto não é o Corinthians, mas o Palmeiras. Se tirar o Palmeiras da frente, o que está conseguindo até com uma certa facilidade, abre caminho para se tornar a segunda força do futebol paulista.

Só que esse processo não é tão rápido, como pretende aquele jornaleco escancaradamente sãopaulino, a Folha do São Paulo, digo, de São Paulo, impor ao meio.

Essa transformação envolve várias gerações que têm de ser mensuradas. Não será porque assim o deseja a direção do Data-Folha que o São Paulo já ultrapassou o Palmeiras em número de torcedores.

A maior, mais séria e abrangente pesquisa que pode existir no Brasil, absolutamente específica e real, é a Timemania.

Pelos números desse concurso lotérico, o Palmeiras segue impávido como dono da terceira torcida brasileira, mas a imprensa paulistana não registra porque não interessa.

Os jornalistas tricolores, amestrados, têm verdadeiro pavor de citar o Timemania, porque os números governamentais, oficiais, não lhes favorecem ou  interessam nessa grande batalha pela desquaslificação palmeirense em benefício do São Paulo.

Dizer que o São Paulo não está nem aí para isso é sofismar. Quem não se lembra de quando o São Paulo trocava ingressos dos jogos por comprovantes de participação do público na Telemania?

Voltemos à dura e triste realidade de nosso clube.

Vejam, todos, que o endividamento surreal do Palmeiras, começa pela falta de personalidade e de conhecimento de futebol de nossos dirgentes, arrogantes, vaidosos e cheios de sí…

Pela impaciência de torcedores que não têm a suficiente calma para esperar os jogadores que chegam desabrocharem os talentos e desenvolverem todo o potencial que os levou a serem contratados pelo Palmeiras…

Que ficam exigindo contratações de impacto, que, na realidade, só impactam mesmo é nas finanças do clube.                                                                                                                                               

São contratações que só nos trazem duas alegrias. A primeira na estréia do contratado e a segunda quando ele é demitido.

O palmeirense, leia-e dirigentes e torcedores, têm de se modernizar para se adaptar as exigências de um futebol cada vez mais competitivo, em que os clubes, reconheço,  precisam de elencos com jogadores experientes, talvez uns dois ou três, mas, muito mais do que isso e acima de tudo precisam ter a força da juventude.

O Palmeiras no decorrer dos anos tem sido um autêntico INSS, concedendo poplpudas aposentadorias a jogadores que perderam o físico e o futebol, mas que foram contratados dentro das exigências de Avalonne (muito visto ouvido, considerado e influente dentro do clube) e da torcida desavisada e tresloucada que ainda acredita em tudo o que diz a mídia.

Ontem, fiquei muito triste com tudo o que disse o cardeal Del Grande no programa do Avalonne:

1) Que as dívidas são enormes e com economia, o Palmeiras vai levar dois anos para saldá-las e recompor o caixa.

2) Que o movimento “Fora Felipão” continua em pleno processo corrosivo, não através de Tirone e Frizzo, que apoiam o treinador,  mas de outras pessoas, cujos nomes ele não citou. Mas, precisa citar?

3) Que o presidente e o diretor de futebol estão entre vários fogos cerrados, da situação, da oposição e de muitos setores de associados e torcedores. Com tão pouco tempo assim de gestão, menos de tres meses, Pode?

4) Que a maior e mais feroz oposição que a atual diretoria vai sofrer, virá da própria (atual) situação.

Eu fiquei assustado com o final da entrevista de Felipão, em que ele usou de um duplo sentido para deixar um “suspense” no ar que, segundo alguns intérpretes, poderia ser o anúncio de que pode deixar o clube.

Meus amigos, como é doloroso e penoso falar-se em crises quando o time está supimpa e bonito na tabela de classificação.

Mas o Palmeiras respira crise, nada na crise, chafurda na crise, vive em crise… Já nos acostumamos a viver em crise.

Pelo que disse Seraphin, teremos de esperar mais dois anos por dias melhores!

Dá para esperar?

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13/03/2011

MAIS UMA VEZ VALDÍVIA FEZ A DIFERENÇA. VERDÃO 2 X 0 SÃO BERNARDO. FELIPÃO GARANTE: ESTAMOS, APENAS, A UM PONTO DA CONFIRMAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO! ENQUANTO ISSO, NO JORNALISMO, OS TRAIDORES DA PROFISSÃO RELANÇAM MAIS UM EX-JOGADOR EM DETRIMENTO DA CLASSE!


1) CANINDÉ, UM ESTÁDIO SOB MEDIDA
Quem desconhece que o Pacaembu, neste momento, é grande demais para o costumeiro público que assisnte aos jogos do Palmeiras.
Com 7.676 pagantes, o Verdão lotou o Canindé. Esse público, no velho Pacaembu, não marcaria grande presença e nem faria a diferença.
======================
3) PALMEIRAS 2 X 0 SÃO BERNARDO
O resultado em si foi justo, justíssimo, mas o Palmeiras só jogou bola no primeiro tempo. No segundo tempo foi dominado, completamente, pelo time do ABC paulista,  que chegou a ameaçar por várias vezes o gol de Deola.
=======================
 5) FICOU DIFÍCIL SEM VALDÍVIA   A retirada do único craque em campo,  Valdívia, sacado por precaução após acusar dores nas pernas, igualou o jogo e prejudicou bastante o rendimento ofensivo do Palmeiras, que não conseguia mais atacar com eficácia e nem segurar a bola na frente atraindo o São Bernardo para o seu campo defensivo. Concordo com Felipão quando disse que o adversário merecia ter feito um gol, mas ele só não disse que temos um goleiro espetacular que se renova e melhora a cada dia, Deola. ======================        7) FELIPÃO PISOU NA BOLA   Quando Scolari, aos 20 do 2º tempo, chamou João Vitor para entrar no jogo eu me disse: " - Pronto, vamos reequilibrar o jogo e retomar a zona de raciocíno. Sairemos do sufoco e, de quebra, vamos aumentar o nosso saldo de gols em relação aos maiores adversários".  Àquela altura Assunção, que correra muito no 1º tempo, apenas andava em campo, sem condições de marcar ninguém. Sabem quem Felipão ousou tirar? O centro-avante Vinicius em uma das mais bizarras substituições a que assisitr em 40 anos de militância no futebol.                                      ======================       9) FELIPÃO CONHECE O REGULAMENTO?                         Quem faz uma substituição primária e ridícula como fez Felipão, certamente deve desconhecer o regulamento da competição que priivilegia, em caso de empate, em importância decrescente, o número de vitórias, o saldo de gols e o número de gols marcados. O único argumento que poderia, eu disse poderia justificar a atitude inesperada, exageradamente  medrosa e defensivista em um jogo fácil em que se está ganhando por 2 x 0, seria a limitação de elenco. Mas Felipão não tem dito que embora muito jovem e inexperiente, o elenco do Palmeiras é muito bom? Ou só diz isso para motivar a garotada? Na prática, como se vê, a teoria de Felipão não vale. ======================= TELEVISÃO: SPORTV                         Compreendo que, ontem, o Sportv tenha dado preferência e transmitido o jogo do Santos. O time praiano estava líder e havia uma enorme expectativa pelo retorno de Ganso, após longa inatividade. Havia uma grande expectativa em torno de volta desse jogador aos gramados. Mas a pergunta que o Brasil inteiro faz é "por quê o Santos é sempre privilegiado e a maior parte dos jogos exibidos por esse canal, no Paulistão ou no Brasileiro, entre os paulistas,  é da equipe praiana? Por que semelhante proteção se o Santos é a quarta torcida paulista e perde, longe, para os outros três?  Por que essa quase exclusiva promoção? Uma coisa é o jogo na TV aberta, outra, no Sportv, Espn e canais semi-abertos. Outra, ainda, muito diferente é o jogo no Pay-Per-View, lugar que a turma da Globo reservou com desprezo e ironia ao Palmeiras, pelo imenso número de assinantes existente em nossa torcida.. Na TV aberta, em circuito nacional, só aparecemos quando enfrentamos Bambis, Gambás, Urubus e outros bichos, mais considerados, valorizados e prestigiados pela Rede Globo, não se entende porquê. Nem a decisão da Copa do Brasil contra o Goiás, este ano, foi mostrada a todo o país A maior parte das transmissões de jogos do Palmeiras na TV aberta, leia-se TV Globo,  têm sido restritas ao estado de São Paulo. E a nossa diretoria doidivanas e inconsciente, rompe com o Clube dos 13,  diz que vai negociar isoladamente, diretamente com a Globo. E vai fazê-lo com um interlocutor (Rede Globo) que considera o Palmeiras um time sem valor de audiência, de segunda linha. A Globo, certamente, pagará ao Palmeiras 1/3, se tanto, do que pagará ao Flamengo, ao Corinthians e ao São Paulo e não será nenhuma surpresa se pagar mais também ao Santos. Parafraseando aquela interessante propaganda de uma marca de Tv japonesa "os nossos italianos são mais burros do que os outros italianos.                                                                                              COMENTE COMENTE COMENTE                                                                                                                                                                    

2) INTERIOR, MELHOR PERSPECTIVA DE $$

        Se Palmeiras X São Bernardo fosse realizado no interior, a perspectiva de renda  seria muito melhor. Todos sabem que o Verdão, no interior de São Paulo,  tem uma torcida numerosíssima, que adora o clube e que prestigiaria os espetáculos em grande número, como sempre aconteceu.

========================
 4) VALDÍVIA, O MAGO, FEZ A DIFERENÇA
Com Valdívia em campo, o jovem time do Palmeiras impressionou pela personalidade, pela marcação forte e implacável, pelo acerto pleno de passes, pela velocidade que imprimiu ao jogo e pela objetividade mostrada em busca do gol.                         
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 6) TINGA O INDIVIDUALISTA
As observações que fazemos, não visam a denegrir a imagem do jovem jogador nem a rebaixá-lo, pois somos cientes de seu grande potencial. Tinga, que entrou no intervalo substituindo Valdívia, esteve perdido, dispersivo, o menor senso coletivo de jogo e, outra vez, abusou do individualismo . Eu disse outro dia e  reafirmo hoje, sem medo de erro: Tinga tem  de continuar no banco, até aprender a se comportar, tática, técnica e individualmente dentro das exigências do grupo..
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 8) FELIPÃO,  NÃO TEM PERDÃO!
 Com todo o respeito a um profissional rodado, vivido, campeoníssimo, essa, do Felipão, eu não posso perdoar. Tento dar tratos a bola e procurar um grama de lógica na alteração, sem, no entanto, conseguir. Com o placar positivo de dois gols, tornava-se absolutamente desnecessária a continuidade em campo de Assunção que, com a lingua de fora, apenas fazia "footing" no gramado, literalmente andando de um lado para o outro. Defender 2 x 0 contra um time limitadíssimo como o São Bernardo??? Felipão, não tem perdão!
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 10) TRÊS PONTOS IMPORTANTÍSSIMOS
Pelas contas de Scolari, conquistando  mais um ponto e totalizando 29,  o Palmeiras garantiria, a oitava vaga e já estaria na fase final do Paulistão. O Verdão vai jogar, ainda, seis vezes nesta fase classificatória, com o São Caetano, em São Caetano (domingo 20/03), Linense, em casa, (4ª, 23/03), Braga, em São Paulo (sábado, 26/03), Santos, na Vila (Domingo, 03/04), Grêmio Prudente, em casa (Domingo,10/04) e Ponte, em Campinas (Domingo17/04). Serão 18 pontos em disputa. Classificados, com certeza, já estamos. Precisamos agora é de nos qualificar  melhor para usufruir de todas as  vantagens oferecidas pelo regulamento.
======================      TRAIDORES DA  CLASSE JORNALÍSTICA!                             O jornalista que ousar me contestar, é um pelego, um pau-mandado, um puxa-sacos, um traíra ou um quinta-coluna da classe. Há apedêutas, imbecis e maus profissionais em todo lugar, mas o Sportv tem se revelado uma verdadeira fábrica de péssimos  narradores, comentaristas nulos, repórteres  desinformados e gente que não é do ramo, num autêntico festival de vozes feias, péssimas dicções e erros crassos de português. A inclusão de  mulheres absolutamente analfabetas em futebol e regras (de futebol, de futebol) nas transmissões, tem levado ao ridículo o Sportv, o PFC e a própria rede Globo que empresta a chancela e avaliza tanta mediocridade. Vou excluir desse pacote 99% dos  profissionais que, imagino, sejam celetistas, em razão da frequencia com que participam das trasnsmissões. Se nem todos são extraordinários, ao menos não comprometem,.Agora, a turma "papa-cachê", excluindo-se os gaúchos (profissionais de alto padrão exceto Batista) e um ou outro dos demais estados, é de dar arrepios de tanta ruindade. O diretor que os escolhe e os reutiliza,   em meu modo de entender, é tão medíocre quanto aqueles que contrata. A nova "performance" de Valdir Perez no Sportv deixa claro que os idiotas da profissão continuam de calças arriadas para as celebridades e ex jogadores, ainda que nem saibam falar ou se expressar, em flagrante prejuízo de toda a classe jornalística do Brasil. Eu, ainda, hei de ver, antes de morrer, uma personalidade dessas, que cai de paraquedas na profissão, ou um semianalfa qualquer tomar o lugar de um desses "diretorzinhos" traíras, submissos e patronais. Esses caras, assim como o Trairão da Band que iniciou esse famigerado processo na TV Brasileira, têm de ser sagrados, canonizados e imortalizados na história da comunicação brasileira como santos traidores da profissão e dos colegas..                                               COMENTE COMENTE COMENTE