MAIS UMA DERROTA DOÍDA! A DIFERENÇA É QUE ESTA PARECIA DESENHADA!
Não gostei da escalação do time que começou o jogo.
A defesa, claro está, tinha de ser mesmo a que começou com Deola, Cicinho, Henrique, Thiago e Gabriel Silva.
Eu só alteraria uma peça, retirando Gabriel e colocando em campo Gérley ou Rivaldo.
O erro de escalação, em meu entendimento, está na colocação de cinco jogadores no meio de campo o que me faz pressupor que Felipão queria jogar na retranca, abdicando de atacar.
Quando eu vejo Tinga no time, parafraseando Caetano na música Sampa, “alguma coisa acontece no meu coração, igual quando eu vejo Paulo César ou qualquer outro ladrão”, pois compreendo que é um sinal visível que outra derrota vai entrar em nosso caminho.
Deus do céu, pra que tantos volantes, pra que tanta centralização de jogo e por que tão poucas jogadas pelos flancos? Hoje, temos o homem de referência e temos de explora-lo convenientemente.
Tinga saiu, entrou Ricardo Bueno e a nossa proposta de jogo parece, a partir de agora, um pouco mais ofensiva.
Mas, pelo que eu vi, vamos ter de jogar muito mais para começarmos a jogar mal, quanto mais para jogar bem.
Creio que só uma grande mudança tátitca e, principalmente, de atitude, a sorte, a força de nossa tradição ou o peso de nossa camisa possam tirar-nos dessa enrascada e alterar o curso da vitória do Bota.
O time deles está jogando muito melhor do que o nosso.
Além disso, perdoem-me pela superstição explícita, fui obrigado a assistir ao jogo pela Globo matriz e ouvir aquele que, em meu entendimento, é o pior locutor da TV aberta brasileira, Kléber Machado, o rei da abobrinha e dos assuntos aleatórios. O peso que esse narrador e o Marsiglia colocam sobre o Palmeiras, é incrível.
Telespectador palmeirense sofre! Como sofre!
COMENTÁRIO REDIGIDO NO INTERVALO DO PRIMEIRO PARA O SEGUNDO TEMPO, QUANDO ESTAMOS PERDENDO POR 2 X 0 E LEVANDO UM VAREIO DE BOLA DO TIME DE CAIO JÚNIOR.
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Foi lastimável a atuação do Palmeiras, também, no segundo tempo.
O time continuou desarrumado, sem toque de bola, sem imaginação, sem criatividade e não conseguiu entrar na área botafoguense senão em raras oportunidades
Foi um jogo em que ninguém do Palmeiras conseguiu atuar, individualmente, bem.
A exceção foi Fernandão que mostrou boa preparação física, consciência de jogo, qualidade nos passes, disposição e muita raça na disputa de bola.
Uma pena que ele tivesse de atuar recuado para receber e trabalhar a bola, em função de ninguém se aproximar para tabelar, nem Ricardo Bueno que foi escalado para exercer essa função..
Da mesma forma, faltaram, também, ao Palmeiras as jogadas pelas pontas, principalmente as de passagem dos laterais. Um time que atua com dois centro-avantes altos necessita, prementemente, desse tipo de jogada,
Entretanto voltamos a tocar “o samba de uma nota só” da bola parada com o solista solitário, Márcio Araújo que, novamente, bateu faltas e cobrou córneres o jogo inteiro para achar um golzinho sem graça, apenas quando a vaca já estava atolada no brejo de nossa incompetência.
Não há muito o que comentar neste aspecto, mas fomos, novamente prejudicados pelo alagoano Francisco Carlos do Nascimento que deixou de marcar um pênalti claríssimo sobre João Vitor aos 36 minutos, aproximadamente, do segundo tempo.
Enquanto isso, no Morumbi o árbitro de Fluminense e São Paulo deu um pênalti para os bambis num lance em que o beque se antecipou a Dagoberto, desviou a bola e o atacante, na seqüencia do lance, chocou-se com o zagueiro. É mole, ou querem mais?
Antes de pedirmos a cabeça de Felipão, é bom que se frise que sofremos um gol relâmpago, logo aos 3 minutos,
Esse gol fatídico abalou o moral do time e alterou toda a esquematização tática prevista por Felipão e Murtosa, em um jogo no qual atuamos sem quatro titulares, Marcos, Kléber, Luan e Valdívia e sem a nossa melhor alternativa ofensiva de banco, Maicon Leite.
De qualquer forma, os 3 x 1 que levamos (poderia ter sido mais), representam não, apenas, um castigo, a Felipão, mas um sinal revelador de que ele tem de mudar urgentemente os seus conceitos sobre futebol ou vai morrer profissionalmente sob as pechas de gagá e de ultrapassado.
Não vou dizer que esta partida contra o Botafogo era o prenúncio de uma morte anunciada, mas, sem os nossos principais atacantes, já se esperava um rendimento a menor da equipe e de nossa peça ofensiva.
As esperanças de um ataque forte, se depositavam em Fernandão que, diga-se de passagem, não frustrou as nossas expectativas. Pelo contrário, ele as superou, e mostrou potencial para um rendimento cada vez maior, mas um periquito só não faz revoada e nem verão!
O que não se esperava é que o nosso ataque, como um todo, rendesse tão pouco ao ponto de não conseguir infiltrar-se pela área adversária e nem chutar ao gol do Botafogo. O goleiro Jéferson, como se dizia antigamente, foi um expectador privilegiado do clássico.
Com quatro volantes mais Tinga, contumaz peladeiro, improdutivo, condutor de bola, e, jogando com um único atacante, como é que poderíamos jogar bem e ganhar?
A substituição de Tinga foi correta mas a entrada de Ricardo Bueno, completamente sem ritmo de jogo, não! O homem a entrar, ainda que com todas as suas limitações, seria Patrik.
Teoricamente escalado para encostar em Fernandão e tabelar ou para fazer o um-dois com quem viesse de trás, Bueno não conseguiu, nunca, cumprir a função.
Que não se cobre dele, porém, a presença no jogo aéreo porque o Palmeiras não conseguiu cruzar com eficiência e perigo, nenhuma bola contra o gol de Jeferson.
Perdemos mais uma, mas perdemos em função, principalmente, de nossos desfalques, para um adversário que apresentou uma esquematização tática mais eficiente e jogadores mais talentosos.
FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO 3 X 1 PALMEIRAS
Data 31/8/2011 Local: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Francisco Carlos Nascimento (AL)
Assistentes: Alessandro Rocha de Matos (BA) e Erich Bandeira (PE)
Gols: Herrera, 3'/1ºT (1-0), Gustavo, 22'/2ºT (2-0), Maicosuel, 17'/2ºT (3-0), Marcos Assunção, 46'/2ºT (3-1)
BOTAFOGO: Jefferson; Lucas, Gustavo, Fábio Ferreira e Cortês; Marcelo Mattos (Lucas Zen, 30'/2ºT), Renato, Maicosuel (Felipe Menezes, 33'/2ºT) e Elkeson; Herrera (Caio, 36'/2ºT) e Loco Abreu. Técnico: Caio Junior.
PALMEIRAS: Deola; Cicinho (João Vitor, 27'/2ºT), Thiago Heleno (Leandro Amaro, intervalo), Henrique e Gabriel Silva; Chico, Márcio Araújo, Marcos Assunção, Rivaldo e Tinga (Ricardo Bueno, 34'/1ºT); Fernandão. Técnico: Luiz Felipe Scolari. Cartões amarelos: Cortês e Elkeson (BOT) Rivaldo e Henrique (PAL)
TELEVISÃO
Ontem aconteceu o que eu mais temia. A ausência de uma alternativa obrigou-me, após aproximadamente quatro anos, ao supremo sacrifício de assistir a um jogo na Globo. Só a Globo transmitiu o Botafogo x Palmeiras.
E, pior, do que um jogo pela Globo, é ser compulsoriamente obrigado de ouvir um jogo retaliado, digo, relatado por Kléber Machado, que, sem qualquer dúvida é o pior narrador da televisão aberta no Brasil. Quem seria pior do que Machado?
Ás vezes eu me pergunto, como é que um cidadão como esse pode ser a segunda voz esportiva da maior rede de tv. do país?
Kléber, sem qualquer dúvida, pode ser chamado de comentarista-locutor ou se quiserem de anti-narrador
Sem material de voz compatível para a função, palrador contumaz de assuntos aleatórios e inoportunos, imita seu chefe em final de carreira, poluindo as transmissões com bla-bla-bla e conversa mole em detrimento da única coisa que interessa, o relato do jogo.
Ontem ele muito mais conversou e enganou do que relatou se é que ele relata alguma coisa!
Passou o tempo todo conversando com Marsiglia, o incompetente, que teve o desplante de dizer pela emissora mais prestigiosa e mais vista no país, que um árbitro na iminência de apresentar o segundo cartão amarelo tem mesmo de pensar porque esse cartão tem mais peso do que o primeiro.
Marsiglia acaba de inventar uma nova regra ao sustentar que o segundo cartão tem de ser aplicado, como ele disse, apenas em lances mais carregados e que o primeiro é como se fosse um sinal marca-texto.
É preciso dizer mais?
Quando Arnaldo Cesar Coelho esbravejava, há anos, contra os árbitros que cumpriam a regra da aplicação de tempo extra em função de paralizações e dizia: “ele está querendo se complicar. Devia encerrar logo o jogo” ilustra bem o quanto esses dois senhores, ressuscitados pela Globo, foram “competentes” no exercício de suas funções.
Arnaldo pensa que esquecemos de 1978 quando ele foi uma peça importante e fundamental no esquema do título nacional do Guarani subtraindo-o, na mão grande, da SE Palmeiras.
Ele acredita que não lembramos mais de sua arbitragem facciosa pró bugre, da expulsão inexplicável e injusta do goleiro Leão e de quando ele marcava as faltas para o Palmeiras a fim de tirar a velocidade das jogadas de nosso ataque e permitir a defesa bugrina de se reagrupar.
São esses os nomes que a Globo apresenta como palavras jurisprudenciais da arbitragem brasileira! A Rede Globo é patética, é uma piada!
Ontem, logo no início do jogo, Henrique foi proteger a bola e foi empurrado por Herrera. Sabem o que disse o gaúcho, na maior cara-de-pau? Que fora uma disputa normal de bola. Marsiglia, antes que eu esqueça, VTNC.
Quando um beque do Botafogo derrubou João Vitor na grande área, nem ele e nem Kléber disseram, absolutamente, nada sobre o lance. Ia passar batido se a produção não o reprisasse.
Repetido o lance, Marsiglia sussurrou que havia sido pênalti, com o que concordou, com a mesma ênfase, isto é, sem nenhuma, Kléber Machado. Essa é a forma usual de tratamento que a mídia dispensa ao Palmeiras.
O lance da agressão de Herrera a Gabriel não foi objeto do relato de Kléber, nem do comentário de Marsiglia. Eles, simplesmente, não tocaram no assunto e como eles mais gostam de dizer quando o prejudicado é o Palmeiras, “segue o jogo”!
Enfim, meus amigos, perdemos outra ótima oportunidade de melhorar a nossa situação na tabela e de nos aproximarmos dos primeiros postos.
Que venha, agora, o Cruzeiro!
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