(Esta primeira parte da postagem foi publicada no intervalo do jogo)
Tecnicamente não fomos um portento, mas tivemos boa disposição física, muita dedicação e reconhecível espírito de luta.
O Palmeiras finalizou cerca de 12 vezes, neste primeiro tempo, contra 2 do Ceará, mas a maior parte das vezes de forma equivocada.
Esses números revelam perfeitamente qual foi o time superior dentro das quatro linhas.
Fernando Henrique, o goleiro, foi o melhor em campo e isso evidencia e confirma que o Palmeiras envolveu completamente o Ceará, acuando-o na defesa.
O domínio territorial do Palmeiras foi avassalador, um verdadeiro ataque contra defesa.
O Ceará só atacou em duas ou três oportunidades e não levou grande perigo à meta do Palmeiras
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ARBITRAGEM E TRANSMISSÃO DO PFC: MUITO RUINS
Duas coisas calamitosas no jogo: a arbitragem e a transmissão do PFC.
O pênalti sobre Fernandão, derrubado ao girar o corpo, foi clamoroso.
O penalti do toque do zagueiro cearense Tiago Matias foi claro e visível, mas não foi marcado.
Houve outro, um terceiro, sobre Tinga, empurrado na hora da cabeçada, sobre a linha do gol, mas a turma da TV preferiu, como sempre, omitir e não apresentou o replay elucidativo. Para mim, pênalti!
Luiz Ademar e Linhares nada falaram sobre o pênalti em Tinga, limitando-se a dizer que a torcida reclamou.
Em compensação, radicalizaram contra o Palmeiras ao pedirem a expulsão de Assunção que já tinha amarelo.
Foi um lance faltoso, sim, mas fruto de falta leve, proveniente da utilização irregular do ombro, valorizada pelo jogador do Ceará que atirou-se espalhafatosamente.
Entretanto, logo em seguida, quando Vicente calçou Tinga que partia em direção à área, por trás, Linhares e Ademar fizeram vistas grossas, e voz tartamudica, isto é dissimularam e se omitiram.
Quando Ramos e Roger bateram cabeça feito touros em briga, eles pediram a expulsão dos dois, em lance que o árbitro não viu, porque ocorreu longe de onde estava a bola.
Teria de ter cartão, sem dúvida, mas amarelo, para os dois, desde que o árbitro ou o os auxiliares enxergassem.
O que irrita ´´e que quando lances semelhantes envolvem jogadores dos bambis, dos gambás ou das sereias da Vila, a mídia sempre fala em cartão amarelo.
Detalhe: eles não se dignaram em dizer que Roger começou a encrenca e Ramos só reagiu.
Linhares encheu o saco, novamente, com dados históricos frigidíssimos de um jogo, absolutamente, sem a menor tradição.
Repetiu, exaustivamente, a história de antigos confrontos, baita estupidez, ao mesmo tempo em que provou que sabe muito pouco da história do Palmeiras.
Sabem o que ele disse? Que com Dudu, Ademir da Guia, César e Leivinha estava nascendo a Academia Palmeirense. HAHAHAHAHAHAHAHAHAH
Esse moço é pândego, é um piadista!
Estamos jogando bem e eu não tenho dúvidas de que iremos ganhar, porque temos mais time, mais bola e jogamos em nossa casa.
(ATÉ A POSTAGEM FINAL!)
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(Postagem após o jogo)
PALMEIRAS 1 X 0 CEARÁ
O Palmeiras venceu e mereceu. Não tem nem dúvida!
E venceu, apesar de Felipão, o paraplégico tático.
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Como é bom o nosso treinador!
O Palmeiras tem marcação, tem pegada, tem força física!
Como é ruim o nosso técnico!
O Palmeiras é um time de futebol tosco, feio , sem nenhuma criatividade.
Só tem, hoje, a jogada da bola parada e, taticamente, talvez seja a maior retranca, para que não se diga o maior desastre deste Brasileirão!
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Se Felipão, de fato, como dizem, está tirando leite de pedras, ele tem sido muito mau ordenhador!
Apesar de limitado, o elenco e o time do Palmeiras têm muito mais a oferecer e pode jogar muito mais do que vem jogando! Só Felipão não ve!
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A RESPEITO DE FELIPÃO
Concluí, findo o jogo de ontem: Felipão é um treinador, mas está longe de ser um técnico.
Na verdade, ele não passa de um formador de grupos aguerridos, nada mais que isso.
Taticamente o Homão é um desastre.
Não sabe mexer no time e realiza alterações absurdas.
Seu imobilismo, sua teimosia e a sua falta de visão de jogo saltam aos olhos de qualquer leigo ou do mais desavisado observador.
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Quando retirou Tinga, aos 20 do segundo tempo, quase suicidou-se e só não foi para os quintos infernos do mau resultado porque Deus não quis.
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Qualquer desses donos de bola ou de jogo de camisas que mantem um time varzeano em uma cidadezinha distante do interior, imaginava Maicon Leite substituindo o garoto que veio da Ponte.
Era uma alteração clara, lógica e previsível que até Murtosa faria. Felipão, não!
A velocidade e a picardia de Leite retirariam o Palmeiras da letargia e o colocariam em condições de realizar com eficácia o jogo de velocidade, em contra-ataques, levando o perigo contra o gol de Fernando Henrique.
Mais do que isso, evitaria os avanços dos beques do Ceará que, com o inexplicável recuo palmeirense observado no segundo tempo, passaram a atuar do meio de campo para a frente aumentando a operação abafa e ameaçando constantemente o nosso gol..
Thiago Matias, por exemplo, virou atacante e quase empatou o jogo em duas ou três oportunidades.
A entrada de Maicon Leite reequilibraria tática, técnica e territorialmente a partida, àquela altura dominada c-o-m-p-l-e-t-a-m-e-n-t-e pelos cearenses.
Mas esperar o que de um treinador turrão e obstinado em suas idiossincrasias, cuja filosofia é covardemente, essencialmente, exclusivamente e inexplicavelmente defensivista?
Deu o previsível, o trivial, o comum, o que tinha que dar: quem entrou foi João Vitor! Pior para o Palmeiras!
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Felipão é um incorrigível cabeça-dura, um técnico que, concluo, parou, sob todos os aspectos, no tempo, no espaço e na dimensão.
Definitivamente, ele não altera seus métodos, conceitos e práticas de jogo e, por isso, muitos já o chamam de “técnico de uma nota, digo, de uma jogada, só!”,
Eu, particularmente, em função da mesmice e do imobilismo prefiro chamá-lo de paraplégico tático. Retrata com mais fidelidade!
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Felipão, sem tirar e nem por, é, exatamente como era Yustrich, certamente o seu alter-ego.
Yustrich foi buscar no futebol, inglês a fórmula da famosa tática da cavadinha e nunca mais deixou de utiliza-lá sob qualquer circunstância, mesmo em condições adversas e desaconselháveis.
Mas, se há tantos pontos em comum entre Yustrich e Scolari, a grande diferença reside no fato de que os times de Yustrich, que também eram fortes, disciplinados, marcadores e determinados, praticavam sempre um bom futebol. Os de Scolari, não! O Palmeiras de hoje é a prova inconteste e definitiva!
A grande semelhança é que tanto o Homão carioca sabia, quanto o Homão gaúcho sabe, atuar dentro de uma única e exclusiva sistemática de jogo, desprezando outras alternativas ou variantes por melhores que fossem ou que sejam.
Além disso, têm como ponto comum a preferência mórbida por jogadores toscos, grossos, sem qualidade técnica, cada qual em seu tempo.
A similitude continua na hora em que se fazia e se faz necessário mudar tática ou individualmente o time e promover as alterações necessárias.
Yustrich ousava mais. Quando precisava atacar ou fazer resultado, mandava o seu time inteiro para o ataque, em cima dos adversários exercendo o abafa, exigindo a superação de seus atletas, sem, no entanto, abdicar de sua tática.
Sabem quando Felipão fez ou vai fazer isto? Nunca!
Não o fez nem quando decidimos o mundial de clubes. O Palmeiras perdia para o Manchester com Evair no banco e, mesmo com a necessidade de vitória, privilegiava a defesa e mantinha a tática suicida de nosso treinador.
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CHEGA DE LOROTAS!
Felipão diz a semana inteira que vai jogar na frente, que vai agredir, que vai fazer, que vai acontecer, mas na prática tudo é igual, rigorosamente igual, exatamente como está sendo, como tem sido e como sempre foi.
Portanto, desistam de ter um time voltado à ofensividade e aos importantíssimos gols.
Enquanto Felipão for o técnico, o Palmeiras vai jogar, invariavelmente, da forma que estamos jogando.
Cada vez que fizermos um gol o time vai recuar para defender ou garantir o resultado, abdicando de atacar, de jogar e de agredir, facilitando a vida dos adversários.
Ontem, novamente, foi assim, após um primeiro tempo animador!
Quando Scolari voltar a dizer que o time vai jogar agressivamente, eu não vou mais acreditar.
Creio que Felipão só canta o nosso hino até o trecho em que a letra fala da “defesa que ninguém passa”.
Daí em diante ele emudece completamente porque o assunto passa a ser linha atacante. Ele odeia atacar!
Quando retirou Tinga, acertou no que tirou, mas quando fez entrar João Vitor, errou no que colocou. É sempre assim!
A história se repetiu porque depois que Felipão fechou o time, começamos a sofrer um forte bombardeio do Ceará e tivemos a vitória ameaçada em várias oportunidades.
E vamos falar baixinho, só aqui entre nós, houve dois toques em nossa área, ao final do jogo, que poderiam ter sido interpretados como pênaltis, embora, no meu entendimento, não tenham sido.
Quando Maurício Ramos tocou na bola com a mão, o fez porque foi empurrado por Washington.
O toque de Luan foi semelhante ao de Thiago Mathias no primeiro tempo, que o árbitro também não houvera assinalado
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Em apenas 10 minutos Maicon Leite conseguiu realizar, ofensivamente, mais do que todos os escalados, do meio de campo para a frente, exceção feita a Luan, o nosso melhor em campo!
Com Tinga, jogador de vocação ofensiva, mais criativo do que João Vitor, estavamos sendo dominados. O Palmeiras não tinha mais saída de bola nem força para atacar ou contra-atacar. Tinga tinha de sair!
Com a entrada do volante nos restringimos taticamente ainda mais e o Ceará empurrou o Palmeiras para a sua linha de defesa.
João Vitor cuja função era, apenas, a de guarnecer a entrada de área na função de “limpador de pára-brisas”, como se falava antigamente raramente passou do meio de campo até a entrada de Maicon Leite.
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Vivemos péssimos momentos e maus bocados, oprimidos e subjugados vergonhosamente por um time de expressão técnica muito inferior por pura teimosia e obstinação de nosso treineiro.
Quando Felipão retirou Fernandão, aos 39 do segundo tempo e colocou Maicon, já era muito tarde para uma mudança radical no panorama tático do jogo, na medida de nossas necessidades.
Entretanto Maicon Leite entrou com personalidade e provou que o treinador estava equivocado na leitura tática do jogo. Só a partir daí restabeleceu-se a ordem das coisas, o equilíbrio tático e territorial do jogo e pudemos respirar um pouco mais aliviados.
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Não é nenhum exagero afirmar-se que o Palmeiras venceu, apesar de Felipão, que conseguiu complicar um jogo de desdobramentos muito mais fáceis do que tudo o que se viu ontem no Canindé.
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Esclarecimento: O blog não está engajado em qualquer campanha que vise a demissão de Felipão, mas não pode se omitir diante de erros tão grosseiros e tão primários cometidos pelo nosso treinador
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FICHA TÉCNICA:
PALMEIRAS 1 X 0 CEARÁ
Estádio: Canindé, em São Paulo (SP)
Data 22/9/2011 Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)
Auxiliares: Rodrigo Pereira Jóia (Fifa-RJ) e Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ)
Público: 6.629 pagantes
Renda: R$ 189.789,00 GOLS: Thiago Matias (contra), 43'/1ºT (1-0);
PALMEIRAS: Deola; Márcio Araújo, Maurício Ramos, Henrique e Gabriel Silva; Chico, Marcos Assunção (Thiago Heleno, 47'/2ºT), Tinga (João Vitor, 23'/2ºT) e Luan; Kleber e Fernandão (Maicon Leite, 39'/2ºT). Técnico: Luiz Felipe Scolari.
CEARÁ: Fernando Henrique; Boiadeiro (Thiago Humberto, 13'/2ºT), Fabrício, Thiago Matias e Vicente; Michel (Eusébio, intervalo), Heleno, João Marcos e Rudnei; Roger (Marcelo Nicácio, 20'/2ºT) e Washington. Técnico: Estevam Soares. Cartões amarelos: Marcos Assunção, Luan e Chico (PAL); Heleno e Roger (CEA);
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INDIVIDUALMENTE
Deola foi bem mas quase entregou o ouro em uma saída de gol em falso ao tentar interceptar a bola pelo alto.
Araújo não é lateral mas jogou com raça e eficiência. O outro lateral, Gabriel teve altos e baixos e está longe de ser o lateral de nossos sonhos.
Foi muito bem o Chico, que, infelizmente, ficará fora do jogo de Goiânia pelo terceiro cartão.
Assunção, novamente, jogou bem, mas se fosse substituído por volta dos 3o minutos só faria bem ao fôlego e à pegada da equipe.
Ele saiu somente aos 47 minutos como uma forma de ganhar tempo, substituído por Tiago Heleno que nem sei se tocou na bola.
Tinga, desta vez, não foi nulo como em outras oportunidades, mas teria sido muito melhor se Maicon Leite houvesse iniciado o jogo como titular.
Maicon Leite substituiu Fernandão, uma peça perdida no esquema de Scolari, que rendeu muito menos do que sabe e pode.
Maicon, em apenas 10 minutos de atuação, quase marcou um gol e, de quebra, conseguiu segurar os zagueiros do Ceará na defesa dando ao Palmeiras a condição de respirar e de ter posse de bola.
Em resumo, Maicon realizou muito mais em curtíssimos dez minutos de atuação do que Tinga em setenta e Fernandão em quase oitenta minutos.
Antes da entrada de Maicon a defesa inteira do Ceará avançou e sufocou o Palmeiras. Quando Maicon entrou no jogo. os zagueiros arriscaram-se menos porque passaram a temer os contra-ataques através da velocidade de Maicon.
Kléber foi lutador, combativo, mas pouco criativo. Com a presença de um centro-avante enfiado, ele ainda não se encontrou taticamente.
Luan, em meu entendimento, foi a figuraça do jogo. Atuando com simplicidade, ao seu feitio, errou muito, acertou muito e foi, de longe, o atacante que mais deu trabalho à defesa cearense.
Além disso, psicografou o gol espírita, como disse o Edson, do ex-palmeirense Thiago Mathias que estava louco para aprontar em cima do Verdão que, até há bem pouco tempo, era dono de seus direitos econômicos.
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VOLTANDO AO ASSUNTO TV
Linhares e Luiz Ademar, flagrantemente, torceram contra o Palmeiras na transmissão de ontem.
A ênfase que colocaram no relato do jogo e nos comentários nos momentos finais do jogo em que o Ceará pressionava o Palmeiras, os denunciou.
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Essa tchurminha de produtores e diretores do PFC tem pouca sensibilidade e conhece muito pouco das preferências dos telespectadores.
Aos 23 minutos, com o jogo no auge da disputa, interromperam a transmissão para mostrar um gol do Botafogo no Beira-Rio.
Na seqüencia quase que perdem um gol do Palmeiras, depois de uma falha de Fabrício na entrega de bola.
Em jogo segmentado tipo pay-per-view, visto por 90% de torcedores do Palmeiras ou do Ceará, ninguém quer saber das imagens de gols de outros jogos.
Fosse no tempo do Armando Nogueira eu até compreenderia, posto que ele era botafoguense.
O filho dele, não sei!
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