Observatório Alviverde

31/08/2012

QUANDO A ÁGUA BATE NO QUEIXO, QUALQUER MAROLA VIRA UM TSUNAMI!

 

O Sport empatou com o Flamengo ontem em Volta Redonda.

Em condições normais, seria um resultado comum que não interessaria à torcida palmeirense.

Mas, diante da incômoda situação palmeirense na tábua de classificação, o resultado desse jogo passou a ter uma grande importância.

O Sport disputa o mesmo segmento do campeonato que o Palmeiras, e também luta para não ser rebaixado. 

É triste constatar que, a partir de agora, teremos de lutar pelos pontos e permanecer com a calculadora nas mãos torcendo contra a “reborréia” da competição.

Em tempo:

estamos inclusos, até o momento, na categoria!

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APESAR DE TUDO,

não dá para que se fique lamentando indefinidamente a nossa incômoda posição ou para que se chore pelo leite derramado.

Só os fracos agem assim! 

Aqui é Palmeiras, meu!

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Para que se drible a crise, para que se contorne a situação, se faz mister que o gerenciamento dos problemas comece a ser feito imediatamente.

Para isso é necessário que haja muito mais do que união, uma total integração entre todos os palmeirenses, a partir da diretoria, passando pela Comissão Técnica, chegando ao elenco, aos funcionários do clube e, principalmente, à torcida.

Na verdade, cada qual desses grupos contribuiu negativamente, de uma forma ou de outra, para o insucesso técnico do clube.

Não quero estabelecer graus de culpa, mas se a diretoria pecou por não contratar bem, por não trabalhar bem os bastidores, a comissão técnica falhou na organização tático-técnica do time e não soube indicar bons reforços. 

Entre os funcionários – não todos – cabe a culpa pelo vazamento das notícias negativas que prejudicaram demais o ambiente no elenco desde o início do ano.

No que diz respeito à torcida, os erros cometidos pelas organizadas são crônicos, recorrentes e nem é preciso que se os nomine.

A torcida comum, com formidáveis exceções, peca pela ansiedade, pelo negativismo e pela mania de criticar acerbadamente o time, com razão ou sem razão!

Irracionalmente!

Nossa torcida é flagrantemente bipolar e não consegue entender que no meio é que está a virtude.

Assim, qualquer técnico que dirige o Palmeiras ou qualquer jogador que faça parte do grupo ou venha jogar no Verdão, é julgado por um duplo parâmetro:

ou é craque (ainda que não seja e na maior parte das vezes não é) ou é “uma bosta”! Não há meio-termo!

Espero que posto tudo isso, que cada um converse com a sua consciência, faça um “mea culpa” e, se tiver culpa, que assuma a sua responsabilidade no processo.

Como a situação que vivemos nesta virada de turno é irreversível, – só a situação, não o rebaixamento --  temos de expiar os nossos erros mediante um apoio amplo total e irrestrito ao time.

Vamos, todos, ter um pouco de esperança e otimismo, silenciando as nossas altissonantes cornetas palestrinas, certamente as mais barulhentas do planeta bola!

Vamos contribuir, de alguma maneira, para criar um campo mental positivo e uma atmosfera propícia à recuperação técnica da equipe.

Apesar de tudo, lembremo-nos que somos os campeões da Copa do Brasil e que 2012.

Consideremos que este está sendo um ano especial em nossa história e, termos da recuperação de nossa auto-estima e de nosso prestígio.

Lembremo-nos e consideremos que o nosso elenco, se não é excepcional, é bom e só estamos em maus lençóis porque a máfia do apito nos surrupiou, no mínimo, dez pontos.

Acrescente-se que o nosso treinador gosta do clube e tem um importante nome a zelar.

Além disso, tem muita força interior e experiência, fatores esses que podem motivar e mobilizar o time para a nossa volta por cima.

Lembrem-se, finalmente, que o Palmeiras, sob Felipão, pela primeira vez conseguiu levantar um título importante com um time considerado por muitos como muito fraco.

Não me inclui entre esses muitos e considero que, com a volta dos contundidos, a maioria titulares, o Palmeiras tem um time de razoável para bom.

Acredito que, motivado, o elenco palmeirense tem tudo para driblar o descenso e restabelecer a paz entre a coletividade verde de todo o Brasil, a maior torcida verde do mundo!.

VAMOS ACREDITAR NA VOLTA POR CIMA E NA REABILITAÇÃO TOTAL DA EQUIPE.

O PALMEIRAS SEMPRE FOI, É, E SERÁ MAIOR DO QUE QUALQUER CRISE!

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A-V-A-N-T-E  V-E-R-D-Â-O!

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30/08/2012

MUDE FELIPÃO, OU O PALMEIRAS VAI MUDAR DE TÉCNICO!

 

Quem escala o atacante Betinho, limitadíssimo até no exercício de sua própria função, para marcar e correr atrás de beques,

d-e-f-i-n-i-t-i-v-a-m-e-n-t-e,

não está querendo vencer!

Raciocine , “professor” Scolari, ao menos uma vez e aprenda o que todos sabem exceto o senhor e, talvez, Murtosa:

“Se o senhor jogar privilegiando a defesa, como sempre jogou, por que não escala um zagueiro, um volante ou um especialista em marcação em vez de um atacante?”

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Não dá pra entender!

Quem coloca em campo um time recuado, plantado na defesa, cheio de volantes e com preocupações excessivas de marcação, está passando ao adversário um sinal muito claro e evidente de impotência, fraqueza e submissão.

O objetivo claro de Felipão, identificado por sua filosofia derrotista de jogar, pressupõe, como já dissemos em outras oportunidades aqui no OAV  é o de entrar, sempre, em campo para, antes, não perder e, depois, se possível, ganhar.”

Com essa atitude, Scolari está passando aos adversários a senha para que nos devassem a defesa, cheguem fácil ao nosso gol e acabem conosco.

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O Palmeiras, de há muito, deixou de ser aquele time ofensivo e agressivo, de outras épocas.

Quem não se lembra do tempo em que exercia, mesmo antes dos jogos, uma pressão psicológica terrível, infundindo medo e pavor nos adversários.

Naqueles tempos heróicos, eles, sim, é que recuavam, e se guarneciam atrás, covardemente encastelados, na defesa. Justamente como fazemos hoje, sob Felipão.

Hoje, nenhum time - nenhum mesmo - respeita mais os nossos atletas, a nossa tradição e a nossa camisa.

Quando os bambis, as galinhas e outros inimigos,  sarcasticamente,       ironicamente, tripudiam sobre o Palmeiras afirmando que o alviverde transformou-se em uma nova Portuguesa  ou no Guarani da Turiaçu, como rebater tais agressões se o nosso técnico coloca um time da tradição e da dimensão do Palmeiras para jogar como time pequeno?

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Quem deixa um atacante da qualidade de Obina assistindo aos jogos no banco de reservas e escala Betinho e outros iguais, devia ser punido, multado por desperdício de talento.

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Quem coloca Obina, tardiamente, em um jogo, cujo placar tem de ser revertido, com a função de marcar laterais e de cumprir atributos essencialmente defensivos, fora das características desse jogador, mostra, claramente, que sabe muito pouco de bola!

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Quem mantém um esquema tático manjado, pra lá  de ultrapassado, sem alterá-lo sob qualquer hipótese, mesmo com sucessivas e vergonhosas derrotas, passa, publicamente dois atestados nada recomendáveis: um, de teimosia, e o outro, de burrice!

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Se dizia antigamente, quem não arrisca, não petisca!

Felipão é um homem antigo. Será que ele nunca ouviu ou aprendeu isto?

Neste difícil Brasileirão dos pontos corridos, o time que não ousa, empata muito, perde muito e pouco consegue vencer! 

Sem tirar e nem por, esse é o retrato revelado, irretocável, fiel  e em verde e branco,  colhido pelas câmeras implacáveis da lógica, do bom-senso e do conhecimento de todos os palmeirenses que conhecem um pouco de futebol.

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Felipão, técnico consagrado, de passado glorioso, de muitas virtudes e de tantas conquistas, já provou gostar do Palmeiras, Que nem se fale mais nisso!

Entretanto o homão tem se revelado um refratário às mudanças e reciclagens que o futebol moderno impõe a cada temporada e no próprio dia-a-dia..

Não há quem o demova ou dissuada de continuar aplicando a sua imutável e, (com licença de Magri) “imexível” tática, decorrente de seus pensamentos equivocados acerca do futebol que se pratica, hoje, no Brasil.

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Será que Felipão assistiu ao menos o segundo tempo do Fluminense e CU-rintia, ontem, no Rio?

O time da retranca, outra vez ajudado por Meira Ricci e Altemir Hausman, abriu o marcador aos 36 do primeiro tempo e recuou.

Os jogadores do Flu, entrevistados no intervalo do jogo, disseram (todos) que o time partiria pra cima da galinhada e que, perdido por um, ou perdido por dois, três ou mais, seria a mesma coisa.

O Flu, de fato, partiu pra cima deles e, não apenas empatou,como esteve perto de ganhar.

Não fossem a condescendência de Ricci para com o excesso de faltas do CU-rintia e dois ou três impedimentos assinalados erroneamente (ou propositadamente, não sei) pelo corintianíssimo Altemir e o Fluminense teria, não apenas revertido, mas invertido o marcador e ficado com os três pontos.

Se Felipão não viu o jogo, informem-lhe, por favor, o horário da reprise!

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O futebol moderno tem lugar para uma certa cautela em alguns jogos, dependendo das circunstâncias, das ocasiões e das necessidades..

Mas, fato comprovado, não há mais espaço para a covardia tática, pois o futebol reserva sempre os títulos e as grandes conquistas para os times valentes e providos de ousadia.

Não é, atualmente, o caso do Palmeiras de Scolari!

Longe disso!

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Felipão, nem mesmo diante da situação grave e perigosa em que o time se encontra, faz menção de se reciclar, de mudar a forma e a fórmula de jogo do Palmeiras. Em uma pequena frase, “de se atualizar”!

.Já não é sem tempo!

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As lições de cada jogo perdido (muitas e muitos) têm sido insuficientes para que Felipão se apeie da gigantesca torre de marfim em que se encontra, abraçado a sua incomensurável teimosia.

É necessário que baixe a bola, coloque os pés no chão, calce as sacrossantas sandálias da humildade e admita a necessidade premente de mudanças.

O que ele tem mudado, até agora, é, apenas e tão somente, os jogadores, visto que considera a sua superada tática uma panacéia, quando se sabe que não é nada disso…

Entra jogador, sai jogador em constante roda viva e o Palmeiras não se acerta, não se apruma.

Continua sempre na mesma!

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A primeira reciclagem de Scolari deveria ter o “start” na mudança de sua filosofia, eminente e exclusivamente defensivista..

Defesa só ganha jogo no basquete e, mesmo assim, se o time tiver, paralelamente, uma boa força de ataque.

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A segunda, tem de ser na mudança da fórmula de jogo e da forma de jogar.

Está provado, por a + b, que o Palmeiras não pode mais continuar jogando no “estilo Felipão” sob pena de caminhar a passos largos e rápidos em direção do rebaixamento.

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A formatação de um plano de jogo depende sempre das peças de que se dispõe, não o contrário.

Felipão quer adaptar os jogadores à sua tática e isso, na esmagadora maioria dos casos,  é impossível.

Mudança tática urgente, ainda que tardia!

Ontem, se for possível!

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A terceira, em relação ao respeito que qualquer treinador tem de ter em relação à capacidade individual de cada jogador no contexto do jogo e do próprio grupo, onde cada qual, teoricamente, exerce uma tarefa

Exemplifico:.

Se Valdívia marca pouco e mal como exigir que ele marque muito e bem?

Se Obina é atacante, se Betinho é atacante, o que eles vão fazer toda a hora na defesa, se a função deles não é marcar o adversário, mas, marcar gols?

Repito.

Nessa hipótese não seria muito mais viável escalar um especialista em marcação e desarme do que sacrificar um atacante?

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Outra coisa:

será que somente Felipão não enxerga que a carga imposta ao elenco em termos físicos, pelo que se verifica no decorrer dos jogos, tem sido desproposital?

Para atender as exigências estapafúrdias de um esquema derrotista, os jogadores teriam de ter músculos de ferro, pulmões de aço e fôlego de maratonista.

Uns poucos, privilegiados, tem! A maioria, não!

O pior: tudo isso voltado e direcionado, exclusivamente, para defender!

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Ora, um time de futebol tem de saber dosar o preparo físico e controlar a carga de trabalho aplicada ao grupo.

Tem de diminuir essa carga a partir do momento em que a maioria chegue ao ápice da forma.

A partir daí, realizar apenas a manutenção, de acordo com o calendário, necessidades e as conveniências decorrentes dos jogos e das competições que se disputa.

O que se tem visto nos jogos do Palmeiras é um esforço descomunal e sobre-humano de todos os jogadores.

Ganhamos a Copa Brasil assim, na base da garra, da luta, do empenho e da superação e estamos pagando um preço altíssimo pela conquista

Tudo Isto, acredito, deve-se ao fator, se não determinante, importante, para que se explique tantas e reiteradas contusões no elenco, as de articulações e, principalmente, as musculares.

Será que não está havendo necessidade urgente e premente de uma imediata diminuição da carga física?

Muitos jogadores, é visível e notório, já não tem mais a mesma explosão muscular, pique e disposição como tinham no final do Paulistão e no início do Brasileirão.

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A quarta reciclagem deveria ser direcionada à manutenção, sempre que possível, de um time base,  a partir do momento em que um grupo se encaixe e se entrose.

O temperamento irascível, ansioso, a inquietude e o estresse constantes de Scolari o fazem alterar nervosamente as formações da equipe jogo a jogo, com escalações eivadas de improvisações nem sempre necessárias.

Em razão disso ele precipita uma tremenda insegurança no grupo, provocando as rivalidades decorrentes das disputas entre os egos hipertrofiados da boleirada.

Isso é extremamente nocivo ao ambiente pois exacerba as disputas internas e as rivalidades, contaminando o ambiente. 

Com exceção de um ou outro jogador como Assunção ou Henrique, ninguém desfruta da garantia de titularidade e esta também não é uma boa medida.

João Saldanha, com todos os seus erros e irresponsabilidades, mostrou ao Brasil, em 1969, o quanto é importante a definição do estatus de cada jogador perante o grupo.

Todos, no Palmeiras, jogam pressionados pelo fato correrem riscos de serem sacados do time por um erro, um passe errado, ou coisa assim.

Trata-se de um capricho do treinador, embora também possa ser o tal do ”dividir para reinar com autoridade e tranqüilidade”.

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Ultimamente, há de se reconhecer que Felipão tem mudado em demasia as peças, em face das freqüentes contusões que transformaram o Palmeiras em um verdadeiro hospital.

Mas, se mal pergunto, e antes, quando ele dispunha de elenco completo para escolher e escalar livremente?

Por que ele mudava tanto o time, jogo a jogo, mesmo que o grupo houvesse rendido bem e vencido a partida anterior?

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Outra vez sugiro ao nosso treinador que releia a cartilha do futebol, se é que ele, algum dia, já leu. Imagino que sim.

Ela recomenda, como princípio básico, a manutenção de uma escalação que se afigure como promissora pelo maior tempo possível, a fim de que o time adquira conjunto e firme o entrosamento, 

Felipão, de forma arrogante e primitiva, tem olhado tudo e todos por cima, indiferente, como se fosse, ele,  portador das qualidades divinas da onipotência e onisciência e o senhor absoluto e poderoso, amém!

Mas o que ele tem mostrado mesmo, é prepotência e teimosia, pois, parece, não há meios suficientes para convencê-lo de colocar o time para atuar ofensivamente com os seus melhores jogadores, tomando, sempre que possível, as iniciativas do jogo.

Para isso, teria de mudar radicalmente a tática, o estilo de jogo, a filosofia e suspender, por uns tempos, o atual “modo Felipão de jogar”, essencialmente defensivo.

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Quer jogar com quatro volantes?

Pode!

E pode sem se tornar vulnerável na defesa.

O beabá do futebol ensina que é muito mais fácil defender do que atacar. assim como a vida nos ensina de que é mais fácil destruir do que construir.

Que o time se defenda com seis, sete ou oito, mas que o esquema permita, também, que ataque com quatro ou cinco jogadores, não apenas com um ou dois como ocorre na maioria das vezes.

Muitas vezes, em diversas circunstâncias da vida, a melhor defesa  é o ataque. Na fase atual do Palmeiras essa é a única circunstância!

Felipão, com a derrota de ontem, premido por todos esses eventos negativos, tem de por na cabeça que é chegada a hora de atacar, de impor a força da camisa e de ganhar os jogos e os pontos.

Como é que o Palmeiras pode ser temido ou respeitado se atua como time pequeno?

Se não sacrificasse tanto os seus atacantes em razão de uma marcação escravizante e suicida, eles teriam fôlego e força para correr, atacar com perigo e, principalmente, chutar e fazer gols.

Isto, entretanto, é tudo o que o time não sabe e nem consegue fazer.

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Felipão irá mudar a sua forma de ver futebol?

Nunca!

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Eu só não entendo o seguinte:

Por que ele exige tanto que os outros mudem quando ele próprio não tem humildade para mudar os seus velhos e arraigados conceitos táticos!

É coisa de louco!

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MUDE, FELIPÃO, OU O PALMEIRAS VAI MUDAR DE TÉCNICO!

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29/08/2012

VENCER A PORTUGUESA ESTA NOITE NO CANINDÉ É UMA QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA!

 

Quem diria que isso viesse a acontecer, mas a torcida do Palmeiras está morrendo de saudade do Luan.

Muito longe de ser o craque apregoado por Felipão, não foi, não é, nem será nunca um craque.

Luan sequer passará, jamais, de um jogador lutador, aplicado, essencialmente de transpiração.

Isto não significa que ele não desenvolva um bom futebol e seja, do ponto de vista técnico incompatível com o grupo e com clube.

Do mesmo modo, também não quer dizer que ele que não possa, vez por outra, realizar uma boa jogada, um lance brilhante, uma assistência perfeita ou fazer um belo gol,

Os medianos, como ele, também podem ter o seu dia de craque, conforme o próprio Luan  já provou várias vezes.

Dentro de suas características de jogador guerreiro e batalhador, quando se aplica taticamente ao superado esquema de Felipão, o faz sempre de corpo e alma, com muito coração

Seus méritos como jogador tático que o é e que produz muito para a equipe são inquestionáveis.

Com Luan em campo, o Palmeiras apresenta muito mais poder de marcação, volume e qualidade de jogo e se torna muito mais ofensivo.

Ouso afirmar que, com Luan, o sistema tático arcaico e defensivista de Felipão apresenta sensível melhora.

O trabalho de fundista-maratonista, exercido incansavelmente por Luan, durante os 90 minutos de um jogo, proporciona um pouco mais de respiro, fôlego e folga aos atacantes palmeirenses que, menos preocupados com a marcação e  mais descansados, melhoram o rendimento ofensivo e acertam mais o gol..

É uma pena que Luan esteja fora do jogo desta noite contra a lusa, pois, se há um jogador fazendo muita falta, mais do que qualquer outro, creiam, é ele.

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O Palmeiras, hoje, tem de esquecer o rotundo e vergonhoso fracasso do primeiro turno e tratar de ganhar o jogo da Portuguesa, custe o que custar.

Uma impensável derrota esta noite, provocaria uma situação perigosa, preocupante e dificilmente reversível da permanência do Palmeiras no corredor morte, com ampla perspectiva da perda de posições e cada vez mais ameaçado..

A rodada de hoje e amanhã, para os clubes da parte de baixo da tabela mostra, além de Palmeiras x Portuguesa, no Canindé, os seguintes jogos:

Coritiba X Inter em Curitiba

Santos e Bahia, em Santos.

Atlético GO X Cruzeiro, em Goiânia

Náutico X Figueirense, em Recife

e amanhã, quinta-feira, Flamengo x Sport em Volta Redonda

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Vejam como está a classificação do pelotão dos oprimidos::

Coritiba 19 pontos, 5 vitória, saldo negativo de 6 gols

Bahia 17 pontos, 3 vitórias, saldo negativo de 9 gols;

Palmeiras, 16 pontos, 4 vitórias, saldo negativo de 5 gols.

Atlético GO 16 pontos, 3 vitórias, saldo negativo de 13 gols 

Sport 15 pontos, 3 vitórias, saldo negativo de 13 gols.

Figueira 14 pontos, 3 vitórias, saldo negativo de 15 gols.

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A depender dos resultados, o Verdão ´pode, até, assumir a lanterna, se não vencer a Portuguesa.

Senão, vejam o que seria necessário:

Se o Palmeiras não pontuar, o que é, perfeitamente factível pois joga um clássico no campo do adversário, poderá assumir a lanterna  a partir dos seguintes resultados, desde que ocorram simultaneamente:,

1) Empate simples ou vitória do Atlético GO que joga em casa contra o instável Cruzeiro. O Atlético é o favorito!

2) Vitória do Figueirense sobre o Náutico em Recife, muito difícil, mas, perfeitamente, possível.,

3) Triunfo do Sport sobre o Flamengo em Volta Redonda, é um resultado pouco ou nada provável de ocorrer.

Porém, ninguém está livre de receber um formidável coice de zebra, nem mesmo um dos times protegidos pela Rede Globo.

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De minha parte, prefiro ser otimista na análise da rodada, acreditando em uma vitória tranquila do Palmeiras sobre a lusa..

Se Luan ainda vai ficar fora, Artur e Thiago Heleno estão voltando e praticamente confirmados no time titular para esta noite..

A ausência de Maurício Ramos vai ser sentida, haja vista que esse zagueiro vinha atuando bem e era um os destaques do time.

Será substituído por Leandro Amaro que vem dando conta do recado, atuando com boa desenvoltura e melhorando, jogo a jogo.

Márcio Araújo e Maikon Leite devem reforçar o banco palmeirense, a espera de uma oportunidade para que retornem à titularidade. 

A melhor notícia, entretanto, é confirmação da escalação de Valdívia.

O Mago fará o segundo jogo seguido após recuperar-se da contusão.que o afastou por muito tempo.

Sua presença, teoricamente, garante a criatividade de nosso meio de campo e cria a esperança, se ele estiver em noite inspirada, de que possamos marcar vários gols.

No ataque, só Barcos, titular absoluto,  está confirmado. Seu companheiro de dupla estará entre Mazinho e Obina.

Por mero palpite, conhecendo a filosofia defensivista de nosso treinador, imagino que Obina deva ficar no banco porque Mazinho, muito mais novo, corre mais e ajuda muito na marcação.

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O time provável para enfrentar a lusa::

Bruno; Artur, Leandro Amaro, Thiago Heleno e Juninho; Henrique, João Vítor, Correa e Valdivia; Obina (Mazinho) e Barcos.

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O corintiano Wilson Seneme, aspirante à Fifa, apita o clássico desta noite no Canindé!

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QUAIS SÃO AS REAIS PERSPECTIVAS DO PALMEIRAS DIANTE DE UM ADVERSÁRIO  PERIGOSO QUE PONTUOU MUITO MAIS DO QUE O VERDÃO ATÉ AGORA´NESTE BRASILEIRO?

A ESCALAÇÃO DE SENEME, CONSIDERADO POR MUITOS COMO O MELHOR ÁRBITRO BRASILEIRO DA ATUALIDADE TRAZ ALGUMA SEGURANÇA DE QUE NÃO SEREMOS PREJUDICADOS?

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28/08/2012

POLÍCIA INVESTIGA ENRIQUECIMENTO ILÍCITO E DESVIO DE DINHEIRO NO PALMEIRAS.


A vida me ensinou e as leis confirmam que o ônus da prova cabe a quem acusa.

Não posso acusar nenhum dirigente do Palmeiras de irregularidades administrativas e de enriquecimento ilícito, conforme inquérito policial de averiguação que rola na 23* delegacia do bairro Perdizes em, São Paulo..

O processo é velho, de 2005, mas as notícias parecem novas, conforme matéria publicada no portal Uol e que leva a assinatura do jornalista Danilo Lavieri.

Se algum palmeirense ainda não teve a oportunidade de ler as gravíssimas acusações , entre  neste link., mas não se esqueça de voltar ao nosso OAV. 
 http://terceirotempo.bol.uol.com.br/futebol/times/palmeiras/noticias/2012/08/policia-investiga-19-suspeitos-de-enriquecimento-ilicito-e-lavagem-de-dinheiro-no-palmeiras-71830.htm

Apesar de não poder acusar ninguém, tenho o legítimo direito de suspeitar e de exigir satisfações públicas da parte dos envolvidos, denunciados sei lá por quem.

Como toda a denúncia haverá de ter, necessariamente, um autor, creio ser pouco provável, para não dizer impossível, que alguém apresente denúncias desse grau e importância sem estar alicerçada em provas muito robustas.

O fato é que aquilo que qualquer torcedor de percepção mediana podia notar sem muito esforço, parece, finalmente, e já não era sem tempo, está aflorando, crescendo e ganhando corpo.

A serem confirmadas, essas acusações terão o condão de explicar o que, até hoje, era misterioso e, simplesmente, inexplicável dentro do clube.

Muita coisa poderá ser elucidada e esclarecida a partir das seguintes indagações:
 1) Por que só o  Palmeiras, entre todos os grandes do futebol paulista, nunca tem dinheiro para contratar jogadores novos e de qualidade?


2) Por que só contratamos jogadores que os outros grandes não querem e desprezam?

3) Por que enchemos o clube de jogadores meias-bocas em todas as temporadas através de negócios sempre intermediados por empresários?

4) Por que, nas poucas vezes em que uma ou outra diretoria se dispõe a gastar um pouco mais para acalmar a torcida, parte em busca de veteranos tipo Lincoln, Ewerton, Juninho, Edmundo e tantos outros jogadores envelhecidos e superados, que chegam, via de regra, inexplicavelmente, hipervalorizados?

5) Por que, mesmo sendo o clube da terceira maior torcida do país, que recebe cotas altíssimas da TV, que tem sempre grandes patrocínios e está sediado na capital econômica da América Latina, o Palmeiras consegue a proeza de ter um orçamento no futebol abaixo de Cruzeiro, Atlético, Grêmio e Inter? 

3) Por que o Palmeiras vende qualquer jogador por qualquer oferta e não mantem os seus ídolos?

4) Por que vende, a preço de banana, as suas revelações como ocorreu com Vagner Love, (negócio nebuloso) Edmilson e mais recentemente com Diego Cavalieri que agora está fazendo muita falta?

5) Por que tanta rotatividade de elencos, sem a manutenção de uma base capaz de suprir as necessidades futuras? Por que um time diferente por ano? Precisava vender Danilo? Por que vendeu Edinho?

6) Por que o desprezo à base? Por que o Palmeiras é o único clube entre os grandes brasileiros que não revela ninguém? Ninguém mesmo!

7) Por que a nossa base é a que mais negocia jogadores, muitos até com o exterior, sempre sob a alegação de que não existe ninguém pronto” para o time principal?

8) Por que há tantos empresários “emprestando” jogadores à base, cabendo ao Palmeiras todas as despesas e responsabilidades, sendo que a "parte do leão" no produto das vendas é sempre deles?

9) Por que aqueles que estão fora da diretoria ficam tão preocupados com o orçamento do clube cujo estatuto prevê que é uma sociedade sem fins lucrativos?

10)  Lucrar para que e para quem? Para as mesmas "famiglias”  que há anos monopolizam as administrações de um clube que transcendeu em muito os limites intra-muros de suas dependências e que é hoje um patrimônio de 20 milhões de brasileiros?
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Eu poderia ficar citando N situações semelhantes, mas vou deixar para que você que lê e acompanha este OAV possa também levantar as suas questões acerca do assunto.

De qualquer forma o simples inquérito policial, lamentável, que rola já há sete anos, tem o seu lado positivo.

Está sinalizando tudo aquilo que as pessoas de maior vivência, visão e entendimento mais do que supunham ou suspeitavam,  já sabiam.

HÁ ALGO PODRE NO REINO ESMERALDINO!

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PS – Por favor, fale de suas suspeitas, mas não acuse ninguém nominalmente sem provas.

27/08/2012

SERIA BRUNO O GOLEIRO IDEAL?

 

Uma das poucas imagens positivas que a mídia projeta a respeito do Palmeiras é a da “Escola de Goleiros”.

O Palmeiras, no decorrer dos anos, tem sido exemplar no quesito formação de goleiros.

Nenhum outro clube, conseguiu revelar para a posição, tantos e tão bons goleiros quanto o nosso glorioso alviverde do Parque Antártica.

Pode-se dizer, sem medo de errar,  que o Palmeiras foi  precursor da formação específica e do treinamento especial, exclusivo e´à parte para goleiros, hoje em voga.

Antigamente os arqueiros – como eram chamados --treinavam e se preparavam através dos mesmos métodos aplicados aos demais jogadores.

O gaúcho Valdir Joaquim de Morais, pequeno-grande goleiro que chegou ao Palmeiras no final da década de50 e tornou-se um ídolo, foi o fundador da decantada escola

Credenciado pelo título de campeão pan-americano com a Seleção Gaúcha que representou o Brasil no campeonato realizado no México, Valdir jogou por mais de uma década com a camisa do Verdão conquistando quatro campeonatos brasileiros, três paulistas e um Rio-São Paulo.

Ao encerrar a carreira de jogador, foi contratado pelo Palmeiras e fundou a nossa escola de goleiros na transição da década de 60 para a de 70.

A partir da inauguração da Escola,  o Palmeiras, apenas em raríssimas oportunidades recorreu à compra de atletas para a posição.

Se, hoje, o Brasil consegue exportar goleiros – Dida e Júlio César são os maiores e mais recentes exemplos – tudo é fruto do trabalho iniciado por Valdir de Morais e sua força tarefa, na SE Palmeiras, a partir dos anos 60s, que revolucionou a posição.

Antigamente os goleiros brasileiros não eram admirados, respeitados, valorizados e nem objeto ou sonho de consumo do futebol europeu.

Hoje tudo tornou-se diferente. pois. graças à revolução causada pelos métodos de treinamento introduzidos por Valdir e pelo Palmeiras, os nossos “camisas-um” não devem nada aos melhores goleiros de qualquer parte do planeta.

Tudo, porém, se deve à visão futurista amplificada e de largo espectro do Valdir, que encontrou um campo fértil para crescer  e prosperar na S.E. Palmeiras e, em seguida, ser consagrada nos clubes que copiaram e na seleção, inclusive!

Que se exalte e proclame  sempre a iniciativa e o pioneirismo do Palmeiras, um clube que muitos da mídia continuam execrando.

Essa gente deveria, primeiro, escovar os dentes, enxaguar e enxugar a boca imunda antes de pronunciar o nome da Sociedade Esportiva Palmeiras.

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Desnecessário seria nominar os frutos preciosos produzidos por essa escola, não apenas no processo de formação, mas de aprimoramento de tantos jovens que chegavam do interior, entre os quais o maior destaque foi, sem qualquer dúvida, Émerson Leão.

Dos formados na casa, Veloso foi um nome forte, mas nenhum deles pode ser comparado a Marcos que a mídia e a torcida canonizaram como São Marcos pelas defesas miraculosas que fazia..

Porém, quem assistia aos milagres de “São” Marcos em campo, sequer imaginava que eram frutos de muito treino.

Era um treinamento diuturno, sem pausas ou esmorecimentos, dedicado, forte e contínuo, sob a orientação, liderança do competentíssimo Carlos Pracidelli, até hoje apontado como o melhor preparador de goleiros do país. 

Marcos, jubilado recentemente,  foi o maior e o mais vitorioso entre todos os que vestiram a nossa incomparável  “maglia verde número um”, desde Oberdan Catani, ainda vivo para contar a história como protagonista e testemunha ocular, até os dias de hoje.

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Tudo isso foi dito para que se chegue a Bruno, o atual “goalkeeper” titular do Verdão.

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Em algum espaço deste OAV eu escrevi, a propósito de Bruno, uma frase inesquecível de José Magnoli, gênio e maior comunicador da história do rádio brasileiro em todos os tempos, mais conhecido pelo nome artístico de Hélio Ribeiro.

Assim falou Hélio Ribeiro:

“O terceiro, sim, jamais o segundo, será o primeiro”.

Eu antecipei a promoção de Bruno à titularidade num momento em que ele era o terceiro goleiro, reserva de Marcos e de Deola que se revesavam de acordo com as possibilidades de Marcos participar ou não os jogos.

Deola vinha jogando muito, mas falhava em alguns lances fáceis, se abatia com isso e começava a perder a autoconfiança.

Depois disso perdeu tudo, até a posição,  e acabou melancolicamente emprestado ao Vitória.

Bruno, apesar de alguns gols fáceis que vem tomando, mostra potencial para se tornar um goleiro de primeira linhagem e assumir, definitivamente, a titularidade.

Mas os dois gols que levou, domingo, contra o Santos, assustam a torcida e a comissão técnica, levantam a suspeita da dúvida e muitos consideram que ele ainda não está devidamente preparado para ser o titular

Para a confirmação da condição de titular Bruno terá de trabalhar muito, de ter dedicação integral e aplicação radical nos treinamentos, sem o que não vai progredir..

Embaixo dos paus Bruno é bom, tem bom reflexo, elasticidade e em razão de seu tamanho, ótima presença de área.

Entretanto, precisa ter mais velocidade, aprimorar as defesas de bolas rasteiras e a saída do gol, além de posicionar-se melhor quando das cobranças de falta.

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Há um porém!

No caso específico de Bruno, a correção definitiva desses e de outros defeitos só poderá vir com o decorrer do tempo, a longo prazo, talvez a perder de vista.

É mais ou menos como aprender a fazer amor.

Você só aprende, se fizer!

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Ameaçado pelo descenso, o Palmeiras não tem condições de esperar por Bruno, nem por ninguém.

De uma forma ou de outra, terá de resolver o problema decorrente da falta de um goleiro a altura de sua grandeza, importância e responsabilidade no contexto do futebol brasileiro, sob pena de dar com os costados, novamente, na segunda divisão..

Como há poucos goleiros de qualidade disponíveis nesta época do ano, creio que Bruno será mantido como titular e essa manutenção torna-se uma faca de dois gumes.

Tanto Bruno pode se recuperar e se firmar, – ele tem potencial suficiente –, como terminar na mesma barca de Deola e acabar se transferindo, em  breve num goleiro de time pequeno.

O reserva de Bruno, Rafael Alemão, um gigante na altura e, ao menos até agora, um craque nas categorias de base, parece reunir um potencial maior do que o atual titular.

Quem acompanha de perto as categorias de base, garante e afirma que Rafael Alemão é, potencialmente, ainda melhor que Bruno, com plenas condições de assumir o posto de imediato.

Detalhe: Alemão era o terceiro goleiro, a partir da aposentadoria de Marcos.

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Que é preciso resolver o problema de nosso gol, isto é preciso, se me permitem parafrasear Fernando Pessoa.

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Qual seria, então, a melhor solução?

CONTINUAR COM BRUNO?

PROMOVER RAFAEL ALEMÃO?

OU CONTRATAR OUTRO GOLEIRO?

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26/08/2012

AS DERROTAS HONROSAS NÃO CONTAM PONTOS!

 

Deixem-me lhes dizer primeiro que o Palmeiras não merecia perder o clássico.

O Palmeiras fez um grande jogo contra o Santos, ontem, no Pacaembu, 

E, no entanto, perdeu!

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O futebol não é um esporte decidido por merecimento ou por placar moral, senão por gols.

De que adiantam as desculpas frágeis e esfarrapadas de merecimento ou de que o placar moral do jogo foi de 3 a 1 para o Palmeiras?

Para quem gosta de eufemismos nos momentos amargos das derrotas, deixo uma frase:

“Foi outra derrota honrosa do Palmeiras”.

Derrotas honrosas trazem consolo e resignação ao treinador, aos jogadores e, principalmente à torcida,  mas não trazem aquilo de que mais precisamos, os pontos!

Já chega de derrotas, estamos fartos de derrotas, mesmo as honrosas!

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Que o time exibiu um futebol coletivo, integrado, solidário, de muita obediência tática e aplicação, mormente no primeiro tempo, é ponto pacífico.

Ninguém discute.

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Nem Milton Leite e nem Noriega, no Sportv, discutiram ou colocaram o assunto em discussão.

Pelo contrário, reconheceram e realçaram os méritos do Palmeiras!

Noriega, excelente profissional, ponderado, corretíssimo, acima da média geral dos comentaristas de verdade do canal, anos-luz à frente dos argumentadores e palpiteiros que o Sportv vem recrutando no passado do futebol, transforma-se em um profissional exótico e diferente quando comenta os jogos do Palmeiras.

Para ele o time, por melhor que se apresente, nunca joga bem, nunca tem méritos.

Isso é inexplicável, embora ontem não tenha sido exatamente assim, posto que ele reconheceu o bom futebol apresentado pelo time de Felipão.

Pior do que isso, ele, via de regra, referenda TODOS os lances da arbitragem que venham DE encontro (contra) aos direitos Verdão.

Esses lances ele os destaca com alguma veemência verbal, a mesma veemência, aliás, que lhe falta nas raras vezes em que relata alguma decisão arbitral em prejuízo do Palmeiras.

Ontem, houve dezenas de erros de pequena monta cometidos pelo soprador Guilherme Cereta contra o Palmeiras sem o devido registro da turma do Sportv.

Tivemos inversões de faltas e laterais, muitas, além do cartão amarelo tardio só apresentado ao botineiro Adriano, o jogador que mais faz faltas no futebol brasileiro, após ele haver cometido um rosário interminável de infrações, impunemente.

Ninguém da mídia tem coragem de denunciar Adriano ou de chamá-lo (sugestão) de “falta-falta”. da mesma maneira que chamam Valdívia de “cai-cai”.

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Os dois erros mais graves da arbitragem, justamente contra o Palmeiras, não foram, sequer, abordados pelo Sportv.

Henrique foi derrubado por volta dos 38 minutos da segunda fase na entrada da área santista, setor esquerdo do ataque palmeirense, de forma violenta e proposital, indo, incontinente para o terreno, sem que o tal Cereta assinalasse a infração.

Leite e Nori sequer destacaram a falta, a gravidade da mesma e os prejuízos que a incorreção do árbitro causavam ao Palmeiras que buscava, àquela altura, o gol que pudesse reverter o marcador.

Nori, apenas e tão somente nos jogos do Palmeiras, faz tanta força, mas tanta força e tanta força para manter-se imparcial ao microfone, que acaba desandando pelos desvãos da interpretação equivocada das imagens, tendência habitual de 90% da crônica paulistana em face do Verdão.

Há vários outros exemplos de cronistas palmeirenses que têm por hábito e cultivam ser mais realistas do que o rei e em qualquer circunstância, tudo eles falam contra o clube.

Entre todos destaco o tal PVC que, a julgar pelas suas iniciais, parece sempre disposto a ver o Palmeiras entrando pelo tubo, isto é, pelo cano!

Seriam, todos, aqueles casos que a gente define como “quem ama, maltrata”?

Como maltratam o Verdão!

Moral da história:

Quando Nori reconhece que o Palmeiras, ontem, contra o Santos, jogou mais e melhor, que dominou as ações e que se impôs ao adversário é porque jogou muito mais m-e-s-m-o!

Enxergo nisto um evento tão raro quanto Arnaldo Cesar Coelho ou Godoy admitirem que houve um pênalti a favor do Palmeiras ou que um árbitro tenha errado e favorecido os interesses do Flamengo ou do Corinthians.

Apesar de tudo, a transmissão do Sportv foi muito boa.

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Nada tenho a me queixar da parte técnica, do narrador Milton Leite, ou dos repórteres, apenas deixando uma observação construtiva acerca do trabalho do comentarista que deveria se policiar mais, neste aspecto, quando comentar os jogos do Palmeiras.

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Quando Leite e Nori criticavam Valdívia por receber o cartão amarelo e o narrador desancou o chileno falando até em folha corrida, eles não observaram (as imagens mostraram claramente) que Adriano puxava Valdívia pelo braço e Valdívia tentava se desvencilhar.

Cereta não considerou, por medo ou conveniência, a ação de Adriano, já amarelado, mas, apenas, a reação do chileno.

Se os profissionais do Sportv consideram que esta observação é conversa de torcedor apaixonado, vejam novamente a jogada e o que ocorreu no final da reprise da mesma!

Valdívia apenas reagiu à ação faltosa de Adriano que não queria que o Palmeiras desse seguimento rápido ao jogo, em outra falta, muito visível, que não foi punida.

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O Palmeiras não conseguiu transformar volume de jogo em gols, como, de hábito, sempre acontece.

Pagou um preço altíssimo por isto, perdendo um clássico importante. Agora vai dar com os costados na zona de rebaixamento.

Vai terminar, inapelavelmente, o primeiro turno no corredor da morte e os presságios não são nada otimistas para o time, que terá de se reciclar e fazer um segundo turno exemplar, de total recuperação, para poder fugir da segundona,

Vai ser muito difícil afrouxar o nó dessa gravata que, de tão apertada, está se transformando em forca!

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Como se tudo o que foi dito mão bastasse, a virada do primeiro turno pode se tornar ainda mais prejudicial ao Palmeiras

Com apenas 16 pontos, o time de Felipão vai ficar a mercê dos resultados dos clubes que estão envolvidos na luta contra o rebaixamento ainda na rodada de hoje.

Dependendo das circunstâncias, as coisas podem até piorar.

Muito!

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O Sport, com 14 pontos, se vencer o clássico pernambucano contra o Náutico, ultrapassa o Palmeiras chegando aos 17.

Bahia e Atlético GO vão se enfrentar em Salvador. e um dos dois necessariamente, passa à frente do Palmeiras.

Se vencer, o tricolor baiano vai a 19 pontos e estabelece a vantagem de uma vitória sobre o alviverde.

Se houver um empate, o Bahia, que tem 16 pontos, passa a 17 e toma a frente do Palmeiras.

A igualdade também proporciona ao Atlético Go se igualar ao Verdão em pontos, embora perdendo nos demais critérios de desempate, já a partir do número de vitórias.

Na eventualidade de o Atlético GO vencer, o Palmeiras será ultrapassado pelo Dragão que atingirá 18 pontos, estabelecendo-se, também, o empate em número de vitórias.

Os goianos passariam à frente do alviverde por uma diferença de dois pontos. 

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Resumo dessa ópera que seria bufa não fosse tão trágica:

O Palmeiras só não será o lanterna porque o Figueirense, que tem 11 pontos, mesmo que vença o Coritiba, só pode chegar ao máximo de 14, isto é, dois a menos do que o Palmeiras que tem 16.

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No início do segundo turno o Palmeiras enfrentará, de cara, um suposto concorrente ao descenso,  a Portuguesa.

Ainda que vença o jogo, o Palmeiras passará a ter 19 pontos, sem alcançar a lusa que já soma 22.

A partir de agora o Palmeiras começa a ter a obrigação de vencer todos os jogos.

Simultaneamente, terá de torcer para que as equipes colocadas um pouco acima na tabela, do limiar da faixa de classificação da sul-americana para baixo, comecem, a perder os seus jogos.

Quanto mais times permanecerem na parte de baixo da tabela, teoricamente, melhor para o Palmeiras safar-se da incômoda situação que está vivendo.

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Mas, hoje, para quem terá de torcer o Palmeiras?

Para o Naútico ou para o Sport?

Para o Bahia ou para o Atlético GO?

É claro que tem de torcer para o Figueira derrotar o Coritiba, mas o ideal seria que todos esses jogos terminassem empatados.

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Aliás, a partir de agora o torcedor palmeirense vai ter torcer para que o Palmeiras derrote os times a parte de baixo da tabela o que não ocorreu neste primeiro turno, exceto contra o Figueira.

Terá, também, de começar a torcer por todos os clubes que estão à frente na tabela, em todas as confrontações diante daqueles contra os quais ele próprio luta para não ser rebaixado.

Triste sina, a do torcedor palmeirense!

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Esse é o enorme buraco para onde Felipão nos conduziu! 

Primeiro: por sua teimosia em trabalhar com determinados jogadores que já deveriam, há tempos, estar longe do Palmeiras por insuficiência técnica

Segundo: por sua insistência em um sistema tático arcaico, ultrapassado, manjadíssimo, privilegiando o defensivismo e a retranca.

Terceiro: por sua mentalidade equivocada de colocar o time, antes para não perder para, depois, se possível, tentar ganhar.

Isso é mentalidade de técnico que desconhece as manhas e as demandas de um campeonato por pontos corridos em que há a necessidade que as equipes, de alguma forma, se arrisquem e, mesmo correndo riscos, busquem a vitória.

Quarto: pela inquietude de Felipão que, mesmo quando tinha aptos e em forma quase todos os jogadores, vivia mudando as escalações desnecessariamente, sem fixar um time titular e sem definir as necessárias hierarquias dentro de campo, com uma ou outra exceção,

Quinto: pelas opções equivocadas nas escalações colocando em campo jogadores que nem se imagina possam ser escalados, como se quisesse apostar que ninguém acerta o time que vai colocar em campo.

Tite disse certa vez a respeito de Felipão “ - Fala demais”!

Não é nada disso!

O que tem de ser dito é “ - Muda demais”!

Como gosta de mexer no time, mesmo que não haja nenhum motivo para tal!

Ontem ele sacou da cartola o fraquíssimo Betinho e o colocou para marcar lateral, fazendo a dobra pelo lado direito com João Vitor. Pode?

Como é que Betinho, centro-avante de ofício, pode fazer gols se é escalado apenas para cumprir a função de correr atrás de zagueiros o jogo inteiro e marcar. É o fim da picada!

Sexto: Quando se trata de proceder às substituições, Felipão é um desastre. Troca seis por meia dúzia quase todo o jogo e insiste com jogadores medíocres, a maior parte dos quais, por ele indicados. 

Eu poderia ficar aqui dedilhando a madrugada inteira discorrendo sobre os erros de Felipão na condução do time do Palmeiras, mas prefiro ficar por aqui.

Entretanto, não posso deixar de perguntar por quê o Palmeiras tem tanta contusão muscular e por que há tanta demora nas recuperações clínicas e, principalmente, físicas de nossos jogadores?

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Para encerrar, uma reflexão muito pertinente!

Um time que se defende com nove e ataca com dois (não estou falando em tática radical de contrataques quando se tem velocistas no time) vai fazer muitos gols?

Um time que não tem como objetivo principal vencer, mas, simplesmente, se defender e não perder, tem condições de ganhar um campeonato difícil de pontos corridos como o Brasileirão?

Um time que tem como jogada principal e quase solitária, a bola parada de Assunção e o jogo aéreo para o cabeceio dos beques, pode ser campeão nacional?

Um time que quase não chuta a gol e dificilmente arremata de fora da área (ontem arrematou uma vez e marcou) vai ter facilidade em fazer gols?

Um time penso, pendido pelo lado esquerdo e que não tem nenhuma jogada alternativa pelo lado oposto,  favorece ou não a marcação adversária?

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A LUZ AMARELA DA ADVERTÊNCIA ACABOU DE APAGAR PARA O PALMEIRAS!

ACENDEU-SE, AGORA, A LUZ VERMELHA DO PERIGO!

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PARABÉNS VERDÃO PELOS 98 ANOS

OBRIGADO POR VOCÊ EXISTIR!

25/08/2012

PALMEIRAS, COM VALDÍVIA, VAI COM TUDO PRA CIMA DO SANTOS. MAS SERÁ QUE VAI MESMO OU VAI JOGAR NOVAMENTE NA RETRANCA?

 

O Palmeiras, além de todos os contundidos, não terá, esta noite, Thiago Heleno, suspenso, nem  Roman, contundido.

São, novamente, 11 desfalques para o clássico, a ser travado no Pacaembu que, doravante, deve voltar, por exigência da torcida, a ser a casa do Palmeiras.

Horário do jogo,18h30.

Transmissão apenas em pay-per-view.

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Felipão, o imprevisível, continua fazendo segredo em relação ao time que começa o jogo..

Ele sabe que o clássico não será nada fácil porque o Santos, embora um pouco menos do que o Palmeiras, continua sob a pressão dos números em relação ao rebaixamento.

Por isso procura dificultar a análise do técnico adversário em relação ao time que vai escalar,

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Embora fora do “corredor da morte” o Santos ainda se preocupa com a proximidade dos adversários da parte de baixo da tabela.

Com 23 pontos e cinco vitórias, está muito perto do pelotão traseiro, com apenas sete pontos a mais do que o Bahia, o primeiro entre os quatro últimos colocados.

Detalhe: o Palmeiras empata em pontos com o tricolor baiano, superando-o em número de vitórias.

O Santos sabe que se perder hoje, volta a ficar muito próximo da zona do descenso, porque muitos times devem melhorar a pontuação, o Palmeiras, inclusive..

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A campanha do Santos neste brasileiro, é semelhante a do Palmeiras.

A equipe santista tem, apenas, uma vitória a mais, cinco, contra quatro do Verdão.

A diferença está no fato de o Santos ter perdido apenas cinco vezes enquanto o Palmeiras perdeu o dobro, dez.

Considere-se, porém, que o Palmeiras foi covardemente esbulhado pelas arbitragens e, uma conta pelo alto dos pontos surrupiados pela camorra do apito, o Palmeiras daria, ao Verdão, minimamente,, uma posição mediana na competição, semelhante ao Santos..

O Santos empatou oito vezes, e o Palmeiras, exatamente a metade, quatro.

O Santos marcou 21 gols e o Palmeiras, 14.

A defesa do Santos levou 22 gols e o saldo negativo santista é de menos um.

A defesa palmeirense sofreu 17 gols e o time também está em déficit de menos quatro.

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Para tentar superar o excelente time do Santos, que vem de uma vitória importante contra o CU-rintia, Felipão está queimando as pestanas para encontrar a formação ideal entre um grupo mais restrito de opções..

Em relação ao time que foi derrotado em Goiânia pelo Atlético-GO no domingo passado, o técnico Luiz Felipe Scolari não terá Thiago Heleno, suspenso, e Román, lesionado.

Por isso se prevê que, na zaga, Leandro Amaro volta como titular e fará dupla com Maurício Ramos.

Na lateral-direita, no lugar de Román deve aparecer Correa.

Mazinho deve jogar recuado, ajudando na marcação e ocupando o lugar de Correa no meio-campo.

Obina deve formar dupla de ataque com Barcos e Valdívia é a grande notícia, retornando ao time e comandado as ações na zona de raciocínio.

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A pressão e o sufoco serão os companheiros constantes do Palmeiras nos 90 minutos do clássico de hoje.

O alviverde não pode perder sob nenhuma hipótese e tem de evitar o empate se almeja virar o turno longe da turma da lanterna.

Como Bahia x Atlético-GO vão se enfrentar em Salvador, se o Palmeiras perder para o Santos ou empatar, pode ser superado em pontos pelo Bahia e cair na zona da degola.

Se alcançado em pontos pelo Atlético GO, na hipótese de o Dragão vencer e o Palmeiras perder, o time goiano não o ultrapassa porque, teria de reverter a diferença de saldo, na casa de nove gols,

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A mais provável formação do Palmeiras para iniciar o clássico é esta:

Bruno; Correa, Leandro Amaro, Maurício Ramos e Juninho; Henrique, João Vítor, Valdivia e Mazinho; Obina e Barcos.

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ESSA ESCALAÇÃO CREDENCIA O PALMEIRAS A VENCER O SANTOS DE NEYMAR, GANSO, AROUCA, MURICY  E COMPANHIA?

O ÁRBITRO GUILHERME CERETTA DE LIMA FOI UMA BOA ESCOLHA PARA APITAR O CLÁSSICO?

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23/08/2012

BOTAFOGO REVERTEU MAS NÃO INVERTEU A SUA SITUAÇÃO E O PALMEIRAS CHEGOU! ANTES A CLASSIFICAÇÃO COM MAU FUTEBOL, NO SACRIFÍCIO, DO QUE FICAR FORA DA SUL-AMERICANA!

 

Eu preparei um longo comentário sobre o jogo, lances e etc..., mas desisti de publica-lo para falar apenas que:

ganhamos a classificação porque que o Botafogo entrou em campo frouxo, acomodado, sem acreditar que poderia se classificar.

O ritmo lento e preguiçoso com que o time carioca iniciou o jogo, favoreceu bastante a classificação palmeirense.

Sorte, a do Palmeiras,

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Afirmo, logo de cara, que não há como culpar ou do que culpar Felipão pela derrota.

Primeiro porque o resultado negativo, mesmo por  3 x 1, significou a classificação palmeirense.

Segundo porque, poder perder pelo dilatado resultado era um mérito, uma prerrogativa adquirida pelo nosso treinador.

Lembremo-nos, antes de tudo que o Grêmio também perdeu e sofreu três gols em Coritba, mas levou a classificação.

Ao vencer o primeiro jogo em São Paulo fazendo dois gols sem levar nenhum, Scolari atingiu o alvo da classificação, e isso tem de ser reconhecido.

O objetivo do Palmeiras, repito, a  c-l-a-s-s-i-f-i-c-a-ç-ã-o, foi alcançado. Estamos classificados, ponto! 

Terceiro porque, como se previa, fomos novamente estuprados pela arbitragem em dois lances capitais.

O gol que sofremos, convertido por Seedorf, abrindo o  placar, foi, gritantemente, irregular, a partir de um impedimento visível de Lucas que até Arnaldo César Coelho na Globo, reconheceu.

Neto, na Band, não!

Ele garantiu, que Lucas estava na mesma linha do último zagueiro palmeirense, colidindo, frontalmente, com a imagem que era mostrada repetidamente pelas reprises.

Depois de uns dois minutos, voltou a abordar a jogada, sem a mesma certeza de sua primeira participação.

A essa altura, creio que alguém da produção tenha lhe informado em “off” que o ”tira-teima”  da Globo e Arnaldo detectaram e registraram o impedimento,

Sem dar-se por satisfeito Neto, continuou sustentando a sua furadíssima tese, agora, já sem tanta convicção, 

De repente, do nada, Neto afirmou, amadoristicamente, que o canal em que trabalhava não tinha um computador para fornecer a imagem detalhada da linha de impedimento.

Arrematou dizendo que, assim como o bandeira, ele também tinha dúvidas em relação ao impedimento, e que, na dúvida, a Fifa recomenda que o gol seja validado. 

Será que Neto está sofrendo da vista? O que será, mesmo, que ele tem?

Miopia? Hipermetropia? Astigmatismo? Ou presbiopia, também conhecida como vista cansada?

Estaria precisando de óculos? De uma luneta? De um periscópio? Ou de um telescópio?

Se alguém souber, por favor, diga-me,  que ajudo na “vaquinha” e aproveito para incluir um óculos, também, para Luciano!

Apesar de tudo, continuei sintonizado na Band, porque entre os “loucos” da Band e os mal intencionados da Globo, na falta de uma terceira opção, fico na Band.

Os “loucos”, dependendo do andamento do jogo e de seus humores acabam também, muitas vezes, falando as verdades.

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Houve um lance no segundo tempo, em jogada individual de Barcos que penetrou na área botafoguense driblando Fábio Ferreira que, ao cair, levou a mão em direção a bola e a tocou. Pênalti!

Sem ligar a mínima importância ao lance, gravíssimo, a Globo continuou mostrando o jogo como se nada houvesse acontecido.

Só que tudo aconteceu. Ferreira jogou basquete e o pênalti tinha, obrigatoriamente, de ser assinalado.

A Globo, convenientemente, como de hábito, afirmou, segundo me disseram, que a jogada fora acidental.

A Band, não.

Apresentou diversas vezes o lance, talvez umas dez, muito claro , mostrando a visível infração do zagueiro botafoguense que, ao sentir que estava dentro da área, puxou rápida e tardiamente o braço depois do toque.

Neto não apenas disse que houve o toque de mão, como frisou, diversas vezes, que o Palmeiras foi prejudicado.

Foi mesmo!

Por duas vezes em dois lances capitais que poderiam ter nos arrebatado a classificação.

Todo jogo é assim, e o de ontem não foi uma exceção.

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Para os torcedores palmeirenses que estão mais preocupados com “o jogar bem” do que com a classificação eu, que adoraria que o time houvesse atuado bem e vencido com facilidade , lhes pergunto:

E se houvéssemos jogado, sim, muito bem e não tivéssemos obtido a classificação? Não seria pior?

O Grêmio tomou um banho de bola do Coritiba, perdeu por 3 x 2 , mas a torcida gremista festejou e comemorou a classificação obtida em cima da hora no chamado “gol achado” de Marcelo Moreno.

Se a torcida do Grêmio, derrotado, também, pelo placar elástico de três gols, comemora alegre e entusiasmada a classificação, por que não haveremos de comemorar?

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22/08/2012

COPA SUL AMERICANA: PALMEIRAS 2 X 0 BOTA. VERDÃO ABRIU BOA VANTAGEM NO JOGO DE 180 MINUTOS E TEM TUDO PARA PASSAR À FASE SEGUINTE

 

Ao entrar no site da Conmebol li uma notícia nada agradável, pra lá de desagradável

LEANDRO PEDRO VUADEN apita Botafogo X Palmeiras esta noite no Engenhão..

 

Eu tinha esse árbitro em boa conta até que assisti ao Santos x CU-rintia pelas quartas de final da Libertadores deste ano

Acabei, entre milhões de brasileiros, virando testemunha do favorecimento absurdo e escancarado de Vuaden à-galinhada.

Será que o CU-rintia entregou uma faixa de campeão a Vuaden? Ele é merecedor!

Como o mais importante entre todos os árbitros que ajudaram o Curica a ganhar a Libertadores/2012,  ele tem direto, não apenas à faixa, mas, também, à medalha e a beijar e levantar o troféu.

Desprovido, completamente, de personalidade não apitou  o clássico em seu estilo habitual, à europeu, de deixar o jogo fluir sem pará-lo ou seccioná-lo por qualquer falta de somenos importância.

Fez questão de truncar completamente o jogo marcando faltas inexistentes em qualquer lance normal de disputa de bola, mesmo se a disputa não fosse acirrada.

Percebendo a tendência da arbitragem, os jogadores CU-rintianus se atiravam propositadamente ao chão e Vuaden não deixava por menos, assinalava de imediato a falta.

Vuaden sabia, perfeitamente, que o jogo corrido e desenvolto favorecia o time do Santos, muito mais veloz, muito mais leve

Ao truncar seguidamente os lances, sob a desculpa e o subterfúgio de controlar o jogo, Vuaden tratou de segurar a garotada santista.

O árbitro gaúcho fez de tudo para que o time de Muricy não jogasse e para que o CU-rintia não fosse surpreendido e sofresse o gol.

Chegou ao cúmulo de.marcar faltas em favor do próprio Santos, com o objetivo muito claro de paralisar o jogo a fim de que o time santista não pudesse contratacar com rapidez ou usufruir das vantagens. 

Para ajudar o time de Andres Sanches, ainda poderoso na CBF, Vuaden mudou até o estilo de apitar, constituindo-se em um dos pilares gambáticos da campanha da Libertadores.

Para que não digam que exagero e que estou censurando a arbitragem gratuitamente pelo despeito de ser palmeirense, vejam a alegria do auxiliar Altemir Hausmann pela vitória CU-rintiana naquele jogo, refletindo o sentimento, a tendência e a grande emoção do sexteto de arbitragem.

A imagem abaixo vai explicar todas atitudes e os erros certamente propositais de Braatz e de Hausmann  , auxiliares constantes de Vuaden quando bandeiram os jogos do Palmeiras.

Braatz, ao dizer que o Palmeiras era um “time de merda”, provou que odeia o clube.

Por que não foi citado pelo abominável Dr. Schimdt do STJD, aquele que adora enquadrar dirigentes, técnicos e jogadores do Palmeiras?

Braatz deve ser muito corintiano porque só um CU rintiano odeia tanto o Palmeiras, no grau e na intensidade da ofensa, indesculpável, proferida.

Hausmann deixou cair a sua máscara alvinegra no lance mostrado pelo vídeo abaixo, quando comemorou descaradamente, despudoradamente, antiteticamente, como se fosse um torcedor comum a classificação CU-rintiana para as semifinais da Libertadores!

A prova cabal e definitiva de que foi uma comemoração está estampada no placar, mostrando que o jogo já estava nos acréscimos.

Ao entrar, desnecessariamente, em campo, Hausmann não apenas retardou o início do jogo esfriando e prejudicando o time do Santos em hora crucial e ganhando tempo para o CU-rintia.

E depois a mídia diz que os árbitros e bandeiras não participam do jogo…

Detalhe: o comportamento absolutamente antiprofissional de Hausmann não foi censurado pela mídia, não foi punido, nem pelo STJD e nem pela Comissão de Arbitragem.

Guardadas as devidas proporções a atitude comemorativa do CUrintiano Hausmann é semelhante àquela da deputada joseense Ângela Guadagnin (PT-SP).

Ela dançou, rebolou e celebrou no plenário da Câmara Federal a salvação do mandato do deputado João Magno (PT-MG), hoje réu do mensalão! 

Menos mal que Braatz e Hausmann estão fora do jogo de hoje.

 

EIS O QUINTETO DE ARBITRAGEM PARA ESTA NOITE NO RIO:

Apita: Leandro Pedro Vuaden

Bandeiram: Márcio Santiago e Fabrício Vilarinho.

Árbitros complementares: Péricles Cortez e Aristeu Tavares

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O tipo de jogo que favorece o Palmeiras esta noite é o jogo amarrado, truncado, sem fluência e com muitas faltas.

Nesse aspecto, o Palmeiras que se cuide porque Vuaden não vai economizar na distribuição de cartões…

Bem entendido,

para os palmeirenses, para os palmeirenses, para os palmeirenses…

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Devido ao estilo Felipão, o Palmeiras vai jogar atrás, retraído, encolhido, retrancado, sentando, como sempre, na vantagem dos dois gols, com o objetivo principal de empatar em zero a zero.

Porém, desta vez, é lícito e lógico que Scolari atue dessa forma sem que possa ser criticado por isso.

Se for possível e as circunstâncias ajudarem, ele tentará achar um gol em contrataque, em alguma jogada individual ou através de um lance fortuito que garanta a classificação, sempre de de olho no relógio.

Em outras palavras, em futebolês bem atual, Scolari vai jogar por uma bola, mas pode se classificar até perdendo por 1 x 0.

Se o Bota vencer por 2 x 0 os times irão para as cobranças de pênaltis, mas se vencer por 4 x 2 o Palmeiras tira o Botafogo da Sul-Americana pelo critério dos gols fora de casa.

Se o Botafogo marcar três gols, o Palmeiras terá de fazer apenas um para se classificar também pelo mesmo critério. 

QUEREM APOSTAR QUE VUADEN NÃO VAI APITAR O BOTAFOGO X PALMEIRAS USANDO A MESMA DINÂMICA E O MESMO CRITÉRIO DE ARBITRAGEM QUE APLICOU NO SANTOS X CU-rica?

Sou convicto de que, esta noite, Vuaden será muito liberal, marcando poucas faltas, e vai, como é de seu estilo, deixar o jogo correr!

Será que vamos ter, outra vez, de ganhar, também, da arbitragem?

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Malgrado o mutilado e desfigurado time que põe em campo esta noite, o Palmeiras está muito perto da classificação.

Estão fora do jogo Artur, Marcos Assunção, Márcio Araújo, Fernandinho, Daniel Carvalho, Valdivia, Maikon Leite, Luan e Wesley, além do terceiro goleiro, Fábio.

Por isso, apenas 16 jogadores estão no Rio de Janeiro

Goleiros: Bruno e Raphael Alemão
Laterais: Luiz Gustavo e Juninho
Zagueiros: Leandro Amaro, Thiago Heleno, Román, Maurício Ramos e Wellington
Volantes: Henrique e João Vitor
Meias: Patrik
Atacantes: Mazinho, Barcos, Obina e Betinho

Eu nunca acerto, mas imagino e arrisco que Felipão, o imprevisível, escale este time para iniciar a decisão da vaga para a seqüencia da Sul-Americana:

Bruno, Roman, Maurício Ramos, Thiago Heleno e Juninho.         João Vitor, Henrique, Patrik e Mazinho.                                               Obina e Barcos. 

Teremos apenas cinco jogadores no banco,

Se acertei na escalação, Raphael Alemão, Luiz Gustavo, Leandro Amaro, Wellington e Betinho.

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COM A VANTAGEM DE DOIS GOLS, MAS COM TANTOS DESFALQUES, VOCÊ ACREDITA QUE O PALMEIRAS SE CLASSIFIQUE?

DA RELAÇÃO DOS 16, QUAL SERIA O MELHOR TIME PARA INICIAR O JOGO?

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21/08/2012

O CHINELINHO VERDE!




Fui buscar no Dicionário Informal o significado da palavra “chinelinho”, aplicada à gíria do futebol.

É um termo recente da crônica esportiva atual, e, certamente, nasceu da criatividade dos jogadores, dentro dos clubes e das concentrações, sem um autor identificado.

Daí foi parar nas páginas dos jornais, nas ondas do rádio e nos programas esportivos e mesas redondas e quadradas da televisão.
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Chinelinho talvez seja o bordão mais recente da atual geração de cronistas esportivos.

Tanto e quanto os termos “emblemático”, “a nível de”, “de repente”,  “então” (este usado para ganhar tempo quando se quer pensar mais antes de responder uma questão) colocado sem motivo no início das frases, a palavra chinelinho, enquanto gíria futebolística veio para ficar.

Chinelo calça quem está tranquilo, folgado, descansado, livre e descompromissado.

Um atleta, quando não quer nada com o trabalho, alega dor aqui, dor alí, ou acolá, principalmente as famosas “dores lombares ou musculares” que em 80% das vezes não passam de simulações.

Aí calça o indefectível chinelinho e passeia pelo departamento médico fingindo tratar-se através de duchas e massagens ou de um longo banho de piscina.

A palavra chinelinho, ao contrário das expressões populares mencionadas acima, algumas com incorreções gramaticais e que se agregaram indevidamente ao linguajar em uso no Brasil, é pertinente, definidora  e inteligente. 

Apesar de ser um termo relativamente novo, curiosamente eu o ouvi pela primeira vez, através do veterano Paulo César Vasconcelos, quando ele ainda fazia parte da equipe esportiva da ESPN Brasil.

Sem mais delongas, quero dizer que o vocábulo chinelinho, aplicado ao futebol, é assim definido pelo Dicionário Informal:

“Jogador de futebol que faz corpo mole, simulando estar contundido”.

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A GRANDE PERGUNTA NO PALMEIRAS É ESTA:

“ Valdívia deve ser considerado um “chinelinho”?

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Vou manifestar claramente o meu ponto de vista, respeitando todas as manifestações contrárias.

Não, Valdívia não está inserido nessa classe e nem pode ser comparado aos “Roger(s)” da vida.
Sei que ele vive no Departamento Médico e que tem ficado muito mais fora do que participado, efetivamente, dos jogos, mas há razões para isso.

Temos de considerar vários aspectos nessa problemática.

1) Felipão quer um grupo de gladiadores, não de jogadores de futebol.
A consequencia disso é a epidemia de contusões musculares que vem ocorrendo no elenco,
A maior vítima tem sido o próprio Mago, jogador franzino que qualquer leigo como eu sabe, deveria ser trabalhado de forma diferenciada, com menor carga física em relação aos demais.

2)  Exigências sobre-humanas de que os jogadores corram e marquem durante os 90 minutos de cada jogo.
Valdívia,  obrigado correr e a marcar o tempo todo, saída de bola, inclusive, fica correndo atrás dos beques se desgastando em funções que ele, por mais que tente ou se esforce, não sabe exercer.

Consequencia: Valdívia fica sem forças, sem pernas, exaurido e esbaforido, dominado pelo cansaço, completamente sem fôlego a partir da metade do segundo tempo dos jogos, sem conseguir render em suas melhores características, que são o  jogo pensado e a criatividade.

Felipão é o grande responsável pelo maior desperdício de talento que se verifica hoje entre todos os clubes do futebol brasileiro.

Valdívia e outros jogadores têm sido sacrificados de forma extrema, obrigados a jogar fora de suas reais características.

Scolari, jamais, poderia colocar um craque refinado como Valdívia, na vala dos jogadores comuns e dos chamados operários.

Vejam se, no Galo, time líder e que exibe o melhor futebol deste Brasileirão, Ronaldinho Gaúcho corre e desperdiça tanto fôlego e energia, marcando os zagueiros adversários o jogo inteiro, o tempo todo!

Isto não existe no esquema de Cuca que, além de ser flexível, respeita as características e as individualidades de cada jogador.

Gaúcho apenas “faz sombra” em sua faixa de terreno, lado esquerdo do ataque, onde tem o respaldo de dois jogadores jovens e de invejável condição aeróbica, Berrnard e Júnior César.

Com isso, Ronaldinho está sempre em condições de, ao receber a bola, encarar o corpo a corpo com qualquer zagueiro, de criar as assistências ou ele próprio mandar a bola para as redes.

Valdívia deveria, a exemplo de Ronaldinho Gaúcho, ter uma função semelhante no Palmeiras, mas quem é que vai colocar isto na cabeça de Felipão?

3) A perseguição constante da maioria da mídia
Mesmo sendo um craque, Valdívia é rejeitado pela maioria dos homens da mídia, simplesmente pelo fato de atuar no Palmeiras.

Os fanáticos idólatras midiáticos de Ganso e de outros pseudocraques, sejam eles do Santos, do Bambi e do CU-ríntia, malham incessantemente Valdívia, sem dó ou piedade, mesmo que ele jogue um bolão e tenha ótimas atuações.

Partem sempre do velho princípio que o Palmeiras não pode, nunca, ter craques e ainda que venha a ter eles sempre dirão que não tem.

Isso já virou dógma e está inserido indelevelmente na cartilha da maior parte da crônica esportiva paulistana, a pior do Brasil.

A campanha para que Valdívia não seja qualificado como craque é uma realidade indesmentível.

Os cronistas paulistanos só falam em problemas e defeitos do atleta e cultivam não reverenciá-lo, evitando mencionar as suas inegáveis qualidades de craque, ou, va lá, se acham que exagero, de um jogador refinado, muito acima da média geral do futebol brasileiro.

Interessante é que eles acabam escorregando na própria maldade e se desdizem quando se esquecem que criticaram Valdívia e comentam que “ o Palmeiras sem Valdívia é um e, com ele, é outro, muito melhor”!  Quanta incoerência!

4) A perseguição dos árbitros e a leniência dos mesmos em relação ao jogo violento sobre o chileno.

Arnaldo e Godoy “especialistas” em arbitragem, batizaram Valdívia de cai-cai, sem coragem suficiente para rotular Neymar, o “cai-cai” principal do futebol brasileiro.

Valdívia, de longe, é, estatisticamente, o jogador mais caçado do futebol brasileiro

Os árbitros, com solitárias exceções, permitem que ele apanhe à vontade de seus marcadores.

Tudo é consequencia da imagem negativa que Arnaldo e Godoy e seus seguidores da mídia imputaram criminosamente ao palmeirense.

A crônica, de um modo geral, ouviu, gostou e adotou o mentiroso “mantran” que, de tanto ser repetido, acabou virando verdade "verdadeira".

A consequencia dessa irresponsável maldade é que toda a vez que Valdívia sofre falta, parte ponderável da mídia,  a maioria narradores, comentaristas e repórteres da Globo, Sportv ESPN, Band, Fox e Premiere disparam esta anedota:

“ O árbitro não marcou a falta porque valdívia simulou. Ele é um “cai-cai”.

Interessante é que se ele, de fato, está simulando o “cai-cai” por que os homens da mídia nunca cobram dos árbitros a medida disciplinar correspondente, o cartão amarelo?

Da mesma forma, por que os árbitros não tomam as medidas cabíveis se, de fato, julgam que ele esteja simulando?

O que ocorre, simplesmente, é que tanto os homens da mídia quanto os árbitros reconhecem, subliminarmente, que mentem, respectivamente, nas avaliações e nas decisões.

Como o propósito é apenas o de desestabilizar emocionalmente Valdívia, nem é preciso cobrar dos árbitros o cartão pela pretensa  “simulação”.

A partir do momento em que a falta não é marcada ou quando o Mago recebe o cartão por reclamar da jogada, eles já atingiram os seus maquiavélicos objetivos.

Precisa mais?

Seria cômico se não fosse trágico!”

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Qualquer jogador diferenciado é marcado implacavelmente e sofre muitas faltas. Valdívia não seria a exceção. 

Porém nenhum deles, nem Neymar é tão caçado, tão insultado, tão chutado, tão agrediddo, tão desrespeitado e tão injustiçado quanto o chileno.

Até chute no saco ele levou, sem que a falta fosse assinalada ou o agresssor punido.

Quem, em sã consciência, conseguiria manter o equilíbrio em campo, sofrendo tanta pancada e tantas faltas desleais sem que os árbitros tomem nenhuma providência?

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Valdívia, e, por extensão, o Palmeiras, estão enfrentando uma campanha destrutiva demolidora e uma perseguição implacável por parte da maioria dos componentes da classe de árbitros brasileira.

Quase todos os apitadores revelam impaciência e tolerância zero na relação com os jogadores e com o próprio técnico palmeirense.

Todos os jogadores estão, constantemente, na berlinda, amarelados ou expulsos dos jogos por minúcias que, coincidentemente, são sempre relevadas nas transgressões dos técnicos e jogadores de outras equipes.

Fora do campo a perseguição é muito maior em função das ações injustas de quem deveria fazer justiça, mas que, quando se trata especificamente do Palmeiras, só promove a injustiça, o STJD

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Outro dia Valdívia ia entregar a bola para que o adversário batesse um lateral.

Fez menção de fazê-lo, refugou, mas, em seguida, um segundo após, entregou a bola diretamente nas mãos do adversário.

A brincadeira custou-lhe um injusto e inexplicável cartão amarelo, em lance flagrante de exagero e excesso de autoridade que determinou, posteriormente, a sua expulsão.

A mídia convenientemente silenciou e não comentou absolutamente nada a respeito, como sói sempre acontecer.

Preferiu, na sequencia, apenas, afirmar que Valdívia é indisciplinado!

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Meus amigos, ia parar por aqui, mas é obrigatório que eu acresça outras coisas muito importantes.

Vistam por uns instantes a pele do Mago e vejam se é possível que ele conviva com uma situação conflitante como essa que tem vivenciado em um país estranho, de outros costumes.

Ainda mais longe da esposa, dos filhos e da própria família, todos estigmatizados por um sequestro intempestivo, covarde e brutal que, com certeza, deve te-lo marcado, emocionamente, para o resto da vida.

Interessante é que muita gente insinuou que Valdívia forjara o próprio sequesto a fim de provocar a quebra de seu contrato com o Palmeiras.

Foi necessário que a polícia viesse a público e esclarecesse oficialmente os fatos, devidamente munida das imagens produzidas pelas câmeras dos estabelecimentos pelos quais Valdívia e esposa perambularam sob a mira ameaçadora de um revólver empunhado por um facínora.

O fato de Valdívia ter procurado a diretoria naquela ocasião propondo deixar o clube era uma situação absolutamente normal e ele não pode ser criticado por isso.

Quem não o faria, que atire a primeira pedra!

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Outro fato:

Valdívia estava contundido e ainda não houvera cumprido a sétima partida pelo brasileiro.

A mídia inimiga, de repente, do nada, lançou um factóide, verdadeiro torpedo, e começou a insinuar que ele estaria simulando contusões a fim de se transferir para os bambis ou para o Flamengo.

Coincidiu que o Flamengo, sempre o maldito Flamengo, a exemplo do que fizera em 2011 com Kléber, investia para tentar contratar o Mago, embora, desta vez, tenha sido pelo caminho da ética e do respeito ao co-irmão, ao telefonar para Tirone.

O próprio Valdívia encarregou-se de negar e desmentir a sua transferência para o clube carioca ao afirmar, categoricamente, que não deixaria o Palmeiras em nenhuma hipótese, para jogar em nenhum outro clube brasileiro.

Em seguida, completou os sete jogos regulamentares, que o impediam, também do ponto de vista legal, de transferir-se para qualquer clube brasileiro da Série A.

É preciso dizer mais sobre a correção de Valdívia em face do Palmeiras?

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Todavia, nem essas duas atitudes firmes e fortes foram suficientes para estancar a onda de críticas e de insinuações maldosas.

Como não tinham mais argumentos para perturbar a órdem no Palmeiras, os homens da mídia atacaram em outra frente.

Garantiam, agora, que Valdívia estava sendo negociado com o exterior, apesar dos desmentidos seguidos, da diretoria, do jogador e do maior investidor.

Uma outra leva de ataques destrutivos ocorreria quando Valdívia, contundido de forma crônica, ficou recolhido ao Departamento Médico e deixou de treinar por alguns dias.

Isso gerou uma série de acusações, entre as quais aquela que dá título a este post, segundo a qual, além de indisciplinado e podre, Valdívia era um “chinelinho”.

Muitos dos nossos torcedores entraram nessa barca furada e fizeram coro com os inimigos do Palmeiras, instando o jogador a deixar o clube.

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Em decorrência da demora exagerada na recuperação de Valdívia, o Palmeiras tomou uma iniciativa corretíssima, embora tardia, que deveria ter tomado há tempos, tão logo o Mago recidivou nas contusões.

Como todos se recordam o Palmeiras mandou fazer uma biópsia das fibras musculares do chileno e ficou constatado que ele tinha fibras pouco adequadas à atividade aeróbica.

Por consequência, a sua condição requeria, em caso de contusões musculares, muito mais tempo de recuperação do que os demais jogadores, entre uma atividade mais intensa e outra.

Isto, diziam, explicava o elevado número de lesões sofridas pelo jogador.

À época se especulava que tudo seria consequente do ritmo forte do futebol brasileiro e do calendário apertado que previa dois jogos semanais.

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Valdívia submeteu-se humildemente à biópsia sem qualquer relutância ou reclamação, quase que espontaneamente, embora fosse alertado que o procedimento, além de extremamente doloroso, poderia prejudicá-lo na carreira com a divulgação de um resultado desfavorável.

Apesar de tudo Valdívia topou o desafio e permitiu até a divulgação pública do exame.

O resultado foi bastante desfavorável e a permissão da divulgação do mesmo, foi uma tentativa de liquidar com os factóides, especulações maldosas  e com as notícias negativas a seu respeito.

Não conseguiu!

Sabem por que?

Porque o alvo não é Valdivia, mas a S.E. Palmeiras.

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Vejam o que disse, entre tantas outras coisas, o jornalista”(?) Neto a respeito de Valdívia:
(SIC)
“.. não passou nem um mês do título e o migué recomeçou. Sentiu uma lesão na coxa meio estranha e não vem atuando no Brasileirão”
“Soube que o Felipão já perdeu a paciência. Pelo treinador o chileno poderia ser negociado rapidinho. Ainda mais porque o comportamento dele está contaminando o ambiente do clube. Muitos jogadores são contrários a pernamência do gringo. Isso é fato. Não é invenção.”
“ …gostaria de dizer que apesar de adorar uma cerveja enquanto jogava (já parei de beber há mais de 10 anos), nunca cheguei atrasado ou faltei a um treino. Tinha gana por jogar todas as partidas. Não fugia da arena. Por isso, graças ao bom Deus, sempre tive o reconhecimento da torcida. Já o atual camisa 10 do Verdão não pode dizer a mesma coisa. Precisa definir o que realmente quer da vida”.

ALGUMAS RESPOSTAS DE VALDÍVIA A NETO
Estou cansado de ser questionado das minhas contusões como se eu fosse o primeiro e último a se machucar. Cansei de não ser reconhecido mesmo quando eu não podia jogar e dei o sinal de positivo para o treinador",
“ "Mercenário eu não sou, porque já estou cansado de falar que deixei de ganhar dinheiro para vir e ficar aqui, mesmo com o problema sofrido e longe da minha família".
“ "O apresentador e senhor Neto mente em cada uma das suas palavras. Ele coloca em dúvida o trabalho sério do nosso departamento médico ao se referir a minha lesão como se fosse estranha. Se ele quer falar da minha lesão, faça questão de entrar em contato com o nosso médico e perguntar da dimensão da minha lesão".
“ Outra grande mentira é onde ele diz que o treinador Felipão perdeu a paciência comigo. O próprio fala publicamente das minhas qualidades. Em momento nenhum ele pediu a minha venda com urgência para a diretoria".
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Meus amigos, um que tem a coragem e o destemor de responder publicamente ao principal comentarista da segunda rede de televisão do país da forma como Valdívia respondeu, não pode ser um mentiroso ou um dissimulado.

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Que a crônica faça onda, critique e perturbe, é natural e, até, compreensível.
A maior parte dos jornalistas sobrevive de críticas e de polêmicas.

O que causa estranheza é que muitos de nossa torcida se rendam aos argumentos de nossos inimigos midiáticos, os mesmos que fazem questão de argumentar e anunciar todos os dias que Valdívia não é craque, desvalorizando o nosso patrimônio.

A esses palmeirenses submissos aos formadores de opinião e proselitismo da cronica esportiva eu quero perguntar:

Voces se lembram o que esses mesmos jornalistas disseram quando os bambis tentaram contratar o Mago, antes que ele retornasse ao Palmeiras?

Foram unânimes em dizer, entusiasmados, que era uma “baita” aquisição porque Valdívia era um jogadoraço, muito acima da média e um dos grandes expoentes do futebol sul-americano.

Eles esperavam a contratação para proclamar, posteriormente, que Valdívia era um craque.

Bastou o Palmeiras recontratar Valdívia e, imediatamente, o rebaixaram â condição de um jogador comum e passaram a tratar como se ele fosse apenas um simples operário da bola.

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Sobre o chileno, fala-se muito, agora, em relação ao seu custo-benefício para o Palmeiras.

Os eternos detratores de  Valdívia, da mídia ou da torcida, levantam agora essa bandeira.

Afirmam que como Valdívia não pode atuar em 100% dos jogos, torna-se um jogador extremamente caro para o orçamento do clube.

A partir daí entram com a lorota da necessidade de dimuição de salário como se essa ação fosse legalmente respaldada pela CLT.

Discordo dessa tese e vou radicalizar afirmando que sem a atuação espetacular de Valdívia no primeiro jogo final da Copa do Brasil, não teríamos estabelecido a diferença de dois gols sobre o Coritiba e dificilmente teríamos sido campeões.

Mesmo que até o final de seu contrato Valdívia jogue um número menor de partidas, o Mago vale cada centavo nele investido e todos os salários que tem a receber de hoje ao final de seu contrato, pelo título e pela vaga na Libertadores,

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Vejam como as coisas são tratadas de maneira diferente lá no CU-rintia e aqui no Palmeiras.

Adriano, o tal imperador que está assinando um contrato de risco com o Flamengo, ganhava uma fortuna no time das galinhas sem levar a sério a profissão e o seu vínculo empregatício.

Assim, encostou o corpo, treinou pouco, bebeu muito, não compareceu regularmente às seções de fisioterapia, chegou sempre atrasado às atividades e atuou pouquíssimas vezes, sempre gordo e fora de forma.

Por tantos problemas disciplinares Adriano teve seu contrato rescindido e nem poderia ser diferente.

Mas nem por isso a diretoria, o técnico ou a própria torcida de nossos adversários criticaram o jogador em sua saída.

Muito menos falaram ou tocaram no assunto do tal custo benefício que, materialmente, foi uma tragédia para eles e representou um considerável rombo no cofre galináceo.

Todos, por lá, dizem que Adriano valeu cada centavo investido porque assinalou contra o Galo Mineiro o gol que encaminhou o CU-rintia ao título brasileiro.

Quem ficou, como eles 23 anos em jejum, sabe que um título não tem preço.  Eles sabem mesmo!

Valdivia fez pelo Palmeiras, infinitamente mais do que Adriano fez pelos gambás-galinhas e a nossa torcida ainda está falando em custo-benefício, como se o dinheiro investido houvesse saido de seus bolsos.

Quando é que vamos entender e aprender, também, essa lição?

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Mas a pergunta do OAV é outra

VOCE CONSIDERA VALDÍVIA UM CHINELINHO?
DIGA SIM OU NÃO.

SÓ NÃO FIQUE EM CIMA DO MURO!

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