Observatório Alviverde

30/09/2013

BRUNORO, INOCENTEMENTE, DIVULGA QUE O FLAMENGO QUER VALDÍVIA!


 
 Quem não quer Valdívia?

Todos, exceto Luxa e a mídia, esta, enquanto ele vestir verde.

Luxa porque ele, vaidoso, não admite ter jogadores que o ultrapassem em nome, fama e prestígio!

Só por isso criou uma atmosfera desfavorável, a fim de que o Mago deixasse o Verdão, em 2008, no auge de suas condições técnicas, psicológicas e atléticas.

Houve quem insinuasse outros interesses, coisas graves, para as quais não existem provas e, por isso, não me atrevo a cita-las. Sou convicto, entretanto, de que o fator vaidade de Luxa foi determinante na decisão.

Mesmo sabendo que o Mago era o melhor jogador do elenco, Vanderley defendeu, publicamente, inúmeras vezes, que ele fosse negociado. Assim foi feito!

É tradicional, no Palmeiras, a venda dos melhores jogadores para o exterior, mesmo que de forma atabalhoada, intempestiva e, na maioria das vezes, inexplicável.

Desde a década de 50, em que me conheço por gente, é assim.

O Palmeiras, nessas mesmas circunstâncias, vendeu Humberto Tozzi, seu maior artilheiro, até hoje, em média de gols por partida, para a Lázio e ficou de 51 a 59 sem ganhar nenhum título.

Por volta de 55 ou 56, chegou ao Palmeiras um centro-avante alto para os padrões da época, quase 1m80, forte, chute poderoso, emérito cabeceador, dono de uma técnica invejável, capaz de driblar uma defesa inteira para fazer um gol, de nome José João Altafini.

Com a alcunha de Mazola, em razão de sua semelhança física com o craque Mazola do Torino, lembro-me bem, era tido -junto com Pelé, quando os locutores esportivos ainda o chamavam de "Pelê"-
como uma das maiores revelações do futebol paulista.

Menino, ainda, lembro-me dos debates intermináveis nos bares da vila em que eu morava ou em qualquer lugar em que se discutisse futebol, sobre quem era melhor, se o branco Mazola ou o negro "Pelê", em razão de tudo o que ambos aprontavam nos gramados de São Paulo.

No rádio e na mídia, ganhava "Pelê" -naquela época já era assim-, mas, em minha cidade e região predominava a força da palavra dos ítalo-brasileiros e Mazola era maior e melhor. 

Fique claro, vi os dois à época, embora poucas vezes, mas, na consciência de meus 10 ou 12 anos já sabendo algo do jogo, e dava para compara-los, perfeitamente!

Eu era, mais Mazola e não sem justa razão. Tanto é verdade que em 1958 quem começou jogando a Copa foi Mazola, não Pelé, haja vista que, apesar dos 58 gols marcados no Paulista (grande feito, mas em um campeonato extremamente longo com turno de classificação e tudo), Mazola era titular e Pelé, banco!

Titularíssimo, o palmeirense fez dois gols na estreia do Brasil contra a Áustria, e, reza a lenda que, sabedor, na Súécia, de que o Palmeiras o negociara, por cifras milionárias, com o Milan, ele teria se poupado e evitado as divididas no jogo subsequente contra a Inglaterra, que terminou em 0 x 0.

Mazola só voltaria ao time, eventualmente, no jogo mais difícil daquela Copa, quando o Brasil enfrentou a quase inexpugnável retranca do País de Gales.

Mazola cumpriu uma atuação discretíssima, embora tenha participado do nascedouro do lance que ensejou a Pelé definir o jogo em esplêndida ação individual de preparo e arremate final. Daí em diante, virou, até o fim da Copa, virou, apenas, um torcedor privilegiado.

Bem, tudo isso foi dito para mostrar que a sociedade esportiva que comanda o Palmeiras, tradicionalmente, no suceder de tantas diretorias, nunca teve como objetivo precípuo o futebol, exceto, recentemente, Belluzo, apesar de Cipullo. 

Foi, é, e será sempre assim: qualquer jogador que aparecer e tiver mercado, será, imediatamente, negociado!

Valdívia não foi a exceção, haja vista que o Palmeiras o negociou com o futebol árabe, imediatamente após ganhar o título do paulistão de 2008. 

O craque -quer queira ou não a maior parte da parcialíssima crônica esportiva paulistana- vivia seu apogeu e estava no auge da forma! 

Sem tomar conhecimento ou questionar a  importância do jogador naquela conquista e, menos ainda,  do que ele poderia representar no Brasileiro de 2009 e no próprio futuro, a diretoria, friamente, o negociou! 

Outra vez houve falta de senso e de visão futurística, males que, há anos, tal e qual um câncer incurável, consomem as entranhas do Palmeiras!

Resgatado pelo próprio Beluzzo, a duras penas e após intermináveis negociações, Valdívia voltou ao Palmeiras, para o desgosto e desespero da maior parte da crônica esportiva paulistana, a pior do Brasil, aquela que trabalha, há anos, incansavelmente,visivelmente, declaradamente, escancaradamente, contra o clube, ressalvadas mínimas exceções e daqueles dirigentes que se acostumaram a ter o clube como um apêndice de suas posses, que não suportam quando o Palmeiras paga bem a qualquer profissional.

Vítima de Felipão, que o desconstruiu físicamente, obrigando-o a exercer tarefas inadequadas a seu porte físico e constituição atlética, Valdívia -por isso- sofreu contusões musculares dificeis de serem curadas e as decorrentes recaídas, sempre mais fora do que jogando...

Vítima de arbitragens podres, dirigidas, do lado de fora por uma eminência parda, suposto comentarista de arbitragem invasor da profissão aboletado indecentemente, à TV há vários anos, Valdívia mais joga deitado do que em pé, tal é a truculência -impune- que lhe impõem os adversários...

Esse antipalmeirense assumido, inexplicavelmente adotado pela mídia televisiva, é o mesmo que surrupiou-nos, à mão grande e na maior cara de pau o título brasileiro de 1978!

Foi ele quem forneceu aos árbitros a senha para permitir a violência impune sobre o craque, ao afirmar, irresponsavelmente, levianamente, que Valdívia é um "caicai".

Valdívia, enfim, é vítima da própria torcida palmeirense, que, submissa aos interesses escusos de pretensos e supostos "donos" de nossa dispensável sociedade esportiva, ataca o jogador sob o falacioso argumento de que ele é um acomodado"come e dorme". Nunca foi!

Agora se fala em interesse do Flamengo por Valdívia, o que, convenhamos, deve ser tratado como "piada", tanta é a falta de credibilidade e tantos são os descaminhos trilhados pelo clube mais inadimplente do país, sem crédito para comprar a crédito, sequer, um simples jogo de camisas.

Brunoro, inocentemente, admitiu, hoje, que houve uma sondagem dos cariocas!

Reparem, todos, a fala completa de visão do gerente alviverde, e sua completa alienação em face de todos os fatos que, rotineiramente, envolvem o noticiário do Palmeiras.

Esse é um tipo de notícia absolutamente contraproducente, cuja veiculação teria de ser evitada mediante uma omissão o que, em nada atrapalha, só ajuda!

Primeiro porque mexe com o jogador, principalmente com o seu emocional, da mesma forma em que cria expectativas positivas ou negativas, depende, dentro do próprio elenco em época aguda de decisão.

Ora, o Palmeiras vive uma situação cômoda de líder da Série B, em plena reta final da competição, com premente e insubstituível necessidade de vencer de quatro a cinco partidas para consolidar a sua volta à elite.

Para isso é necessário, acima de tudo ou de qualquer coisa, que o time tenha paz, confiança, tranquilidade, e, ainda mais do que isso, estabilidade.

A veiculação, inócua, de uma suposta venda de Valdívia, só provoca alvoroço em um elenco que desconhece, completamente, o seu futuro, em face de tudo o que a mídia vem divulgando acerca de mudanças radicais que estariam por acontecer no ano do centenário palmeirense. 

Isso tudo, como negar, tem incidência direta no comportamento do time em campo e, malgrado a acentuada diferença pontual que separa o Verdão de seus potenciais adversários à vaga, não se pode descuidar ou afastar a hipótese de que os desastres também acontecem.

A atitude que se espera da diretoria do Palmeiras é que ela venha a público e declare que Valdívia, ao menos neste momento, é inegociável, como o único craque de que o clube dispõe em seu elenco.

De minha parte, duvido que aconteça, porque, no fundo, Nobre, tal e qual seus antecessores, anda louco por desvencilhar-se de um salário altíssimo para os padrões a que se dispõe pagar a soviníssima Sociedade Esportiva Palmeiras.

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29/09/2013

UM PALMEIRAS BUROCRATA EMPATA EM CASA COM O MODESTÍSSIMO AMÉRICA DE NATAL!


 

 Na postagem de ontem que antecedeu o Palmeiras x América de Natal, falei sobre a diferença técnica abissal entre as campanhas e os elencos dessas duas equipes

Discorri, sobre tudo, sobretudo, acerca do favoritismo explícito do Verdão.

Não deixei, porém, de afirmar, categoricamente, que um resultado diferente poderia, perfeitamente, vir a ocorrer, ainda que em circunstâncias especiais. Aconteceu!

Sobrepondo-se a todas as expectativas, respaldado por um esquema essencialmente defensivista, o time natalense, ainda que abdicando de jogar, apostou no empate, e conseguiu atingir, plenamente, o seu objetivo de pontuar, para fugir do descenso..

Recluso na defesa e ultrapassando, raramente, a linha limítrofe do meio de campo, ainda assim o time potiguar chegou a criar três ou quatro situações reais de gol, muito, aliás,  para o pouco que realizou de prático em 101 minutos de bola rolando.

Nesse aspecto, o Palmeiras foi diferente. Dominou, completamente o jogo e, poucas vezes, deixou o adversário jogar, mas, infelizmente, cumpriu atuação meramente burocrátiva. 

Computadas e consideradas as situações de perigo real ou de relativo perigo, eventualmente criadas, pode-se dizer que o Palmeiras não jogou o que pode e sabe. Esteve, sempre, muito longe desse patamar!

E, se me permitem, para que sejamos bem francos, sou convicto de que o Palmeiras entrou em campo picado pela "mosquinha verde do já ganhou".

Como consequência pagou um bom preço pelo fato de seus jogadores entrarem em campo - salvo raras exceções - com o pé mole, cheios de si, acreditando que, pela péssima posição do adversário na tabela, ganhariam o jogo na hora em que quisessem e que melhor lhes aprouvesse. Não foi isso o que aconteceu!.

Vale a pena ler a retrospectiva das oportunidades criadas pelos dois times:

NO PRIMEIRO TEMPO

12 - Luís Felipe recebeu de Valdívia e chutou forte, de fora da área. Andrey defendeu em dois tempos.

18 - Adriano Pardalzinho em contra-ataque pela direita, bateu Henrique na corrida e chutou forte. A bola descreveu um trajeto distorcido em relação ao alvo, porém retilíneo, tomando um efeito diferente, como se fosse, não um arremate, mas um cruzamento. A bola atravessou a pequena área, a um metro do gol, sem que aparecesse nenhum jogador do vermelhinho para empurrar a bola para as redes.

19 - Juninho cruzou em direção à área, Kardec desviou com o pé direito, atingindo o travessão e perdendo ótima chance para abrir o marcador.

20 - Confusão na área do América em bola cruzada que Cléber desviou mal, quase fazendo gol contra.

35 - Rente a linha de fundo, quase na entrada da pequena área, sem ângulo, Valdívia dominou, levantou a cabeça, viu Leandro livre de frente para o gol, tocando-lhe, na medida. Em vez de simplificar, tocando de prima, Leandro optou pelo mais difícil, chutando forte para tentar estufar a rede, pegando errado na bola e cobrindo o gol. O lance exigia, apenas e tão somente, um toque lúcido e consciente, preferentemente à meia altura.

42 - Em bola alçada por Juninho, pela esquerda, Kardec cabeceou para o chão, mas Andrey, inspiradíssimo, saltou para a bola no tempo certo, fez excepcional defesa e evitou a abertura do marcador.

NO SEGUNDO TEMPO

2 - Leandro recebe na entrada da área e chuta por cima, mas assustando o goleiro.

5 - Valdívia ajeita para Leandro que chuta fraco, nas mãos do goleiro.
  
12 - O América arriscou - de longe - com o canhoto Chiquinho, cuja intenção era cobrir Prass, adiantado. De fato, cobriu Prass e, por pouco, o travessão, em lance muito perigoso.

31 - O time natalense descolou outro contra-ataque, novamente  com o velocista Pardalzinho, seu atacante mais lúcido, efetivo e perigoso, mas a .saída providencial com os pés, desse goleiraço chamado Fernando Prass, evitou a marcação do gol americano, que, em face, então, do tempo de jogo decorrido, poderia precipitar uma incômoda derrota em casa e liquidar o bom ambiente reinante no time.

33 - Valdívia enfiou uma bola a Caio que penetrou - livre - e chutou em cima do goleiro Andrey, desperdiçando a melhor chance palmeirense do segundo tempo.

46 - Kardec penetrou pela meia esquerda e caiu na área, sem que houvesse falta, mas recebeu, injustamente, cartão por simulação.

O OUTRO LADO DO EMPATE

PRASS, O MELHOR EM CAMPO!



Vou resumir meu pensamento a respeito do jogo em uma única  frase. 

um time -o Palmeiras- que teve em seu goleiro o melhor em campo, não pode ter jogado bem. 

De fato, o Palmeiras não jogou bem!

Muito longe disso, apesar do estéril domínio territorial, do exagero da posse de bola e de ter atuado cerca de 80% da partida do meio de campo à área americana.

As ausências de Mendieta e, principalmente, de Wesley, pesaram, demais,  na atuação da equipe  e foram fatores decisivos na falta de poder ofensivo evidenciada, ontem, no Pacaembu!

Sem esses dois jogadores, o América pôde simplificar seu sistema de marcação vigiando, individualmente, Valdívia, cujo poder de criação resumiu-se a pouquíssimas jogadas.

Quando atuam Mendieta e, principalmente, Wesley, o adversário se complica em razão de ter de realizar, sempre, uma tarefa, senão impossível, difícil, de vigiar individualmente três jogadores acima da média comum. 

Nessas eventualidades sempre sobra espaço e condições propícias para que um deles se destaque. Valdívia, hoje, não contou com essa prerrogativa, pois sofreu marcação forte e, reconheça-se, leal!

Ademais, quando atuam juntos, o tríplice deslocamento e a movimentação constante do trio os torna imarcáveis na chamada vigilância individual. Com os três em campo até Vinicius e Leandro conseguem jogar bem. Não foi de hoje!

Como, apenas, o diferencial Valdívia estava em campo, a vigilância sobre ele pôde ser mais rígida, embora seja forçoso reconhecer que cerca de 80% dos bons lances criados pelo Verdão, foram pensados e concebidos pelo chileno.

Tive a oportunidade de ler o prestigioso site PTD discorrendo sobre as atuações e notas atribuídas aos atletas pelos editores do site e pela torcida.

Discordo, frontalmente, radicalmente, completamente, das notas atribuídas ao chileno, que, embora longe de seus melhores dias e de suas mais inspiradas atuações pretéritas, não jogou tão mal.

Basta que se diga que as principais situações de ataque criadas pelo Palmeiras foram arquitetadas por ele, por sua visão e por seu imensurável talento.

O CRAQUE 

Valdívia não foi o melhor em campo, mas tem de ser eleito o craque do jogo!

 Não, pelo que jogou, mas por tudo o que falou em rápida coletiva após o jogo..

Na condição incontestável e indesmentível de craque, de ídolo e de um dos jogadores mais importantes em atividade no Brasil, Valdívia teceu críticas duras, explícitas, claras fortes e contundentes ao STJD, o folclórico tribunal de exceção do futebol brasileiro de Shimidt, Aprobato & Assemelhados, que, de há muito, deveria ter sido destituído e reformulado a bem da própria justiça esportiva brasileira.

Lamentável que um jogador injustiçado e sequioso por justiça seja obrigado a prestar-se a a esse papel, devido a omissão de uma diretoria cabaço, metida a moderna, que pouco sabe de futebol, de tribunais e de temas umbelicalmente ligados ao futebol.

De há muito que o Palmeiras deveria ter denunciado os dois pesos e duas medidas do tribunal curintiano-flamenguista ao julgar os casos Valdívia e Elias sob diferentes enfoques e perspectivas,  mas a inexperiência ou a pusilanimidade de Nobre e seus pares os fizeram se calar diante da injustiça perpetrada.

Foi preciso que o próprio jogador se manifestasse, o que gera, a partir de agora, uma nova preocupação. Alguém acredita que Shimidt, Aprobatto e os vaidosíssimos togados do STJD perdoarão o mago pelo que considerarão desrespeito e aleivosias, isto é, acusação infundada, calúnia, injúria e etc?

Furiosos por terem sido desmascarados, os doutos, egrégios, ilustres e ínclitos juízes, que, certamente se julgam mais importantes do que o próprio futebol a que, pretensamente,  servem, ou, do que o -em antítese- humilde, obscuro, rebelde, revoltado e contestante atleta, haverão de puni-lo, mais do que com o rigor da lei, com o rancor de seus egos inflados e contrariados! Quem viver, verá!

Será que em um universo tão amplo e infinito de jornalismo, relações públicas, direito e atividades afins, Paulo Nobre e diretoria não conseguem encontrar um porta-voz que evite a exposição de atletas e dirigentes e, ao mesmo tempo, reivindique, via mídia, os interesses do clube?

Não creio, outra vez, que Valdívia livre-se de uma exemplar punição!

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NA TELINHA

Excelente a transmissão de Osvaldo Luiz, sem maiores comentários, pois limitou-se a acompanhar a bola sem enrolar..
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Luis Ademar, foi o de sempre. 
Ademar parece-me, mais, um profissional de crônica escrita adaptado, do que, propriamente, um analista de TV.
Passa a impressão de não gostar de comentar os jogos do Palmeiras, mas esta é, apenas, uma dedução pessoal.

Esteve, surpreendentemente, bem, hoje, na análise de todos os lances de arbitragem. Não errou nenhum, nem no que se relacionou a supostos pênaltis favoráveis ao Palmeiras (dois) pois nenhum deles aconteceu.
O MELHOR REPÓRTER DO SPORTV

André Hernan, devagarinho, vai se consolidando como um dos expoentes da reportagem do Sportv!
Além de boa voz microfônica e ótima dicção, André é um dos poucos, entre os novos valores, que procura fazer, verdadeiramente, jornalismo em tv
Perguntando aquilo que os outros repórteres, por medo ou conveniência, nem sempre têm coragem de perguntar, pode-se dizer que ele seja uma revelação, embora diste, ainda, anos luz dos repórteres mais antigos, muito mais ousados do que os que atuam hoje!

Quando eu vejo papagaios e "coisas" como Joana Assis e outras, chovendo no molhado, realçando o óbvio e  efeminando a profissão - sem demérito a muitas mulheres repórteres espetaculares que conheci, que sabiam da matéria e tinham coragem de perguntar o que era preciso - eu fico pasmo e não acredito no que virou a minha profissáo!

André - fico satisfeito por isso - resgata, em parte, essa condição. Como é um profissional novo, com um largo caminho a percorrer, é uma das grandes promessas do jornalismo esportivo da atualidade!

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28/09/2013

AGORA É JOGAR ESPERANDO PELA DEFINIÇÃO MATEMÁTICA!


 

O América de Natal, é o time que o Palmeiras recepciona esta tarde no Pacaembu.

Os números obtidos neste brasileirão pelos potiguares, são irrelevantes e o América, tanto quanto o seu maior adversário, o ABC, são candidatos fortes ao descenso.

Em suma, o adversário de hoje é fraquíssimo, mas não deve ser encarado como incapaz de fazer uma surpresa ao Palmeiras. 

É desnecessário aprofundar-se nesse assunto, tantos são os exemplos, amaríssimos, vividos pelo Verdão em tantas jornadas infelizes no decorrer de sua conturbada história, carregadas de decepção, de revolta e melancolia.

Entretanto, ainda que espeitando, muito, o passado e a história -respeitei, respeito e respeitarei- não creio que o América de Natal, clube de orçamento reduzido que luta estoicamente para fugir ao descenso, possa surpreender o Palmeiras em São Paulo.

Nem os desfalques de Wesley e Mendieta que tiveram os efeitos suspensivos revogados pelo tribunal curintiano de Aprobato, estou certo, provocarão solução de continuidade no trabalho palmeirense de retorno à elite que, independentemente da matilha que ladra ao lado e, de quando em vez, descola uma mordida, segue, impávido, o seu curso.

Não vou dar-me ao trabalho de pesquisar quem apita, acreditando que o Verdão haverá de se impor - ao STJD, à CBF, à mídia ou a qualquer outro poder avesso que, direta ou indiretamente atravessar-lhe o caminho - à própria arbitragem, pelo fato de ter um time extremamente superior .


Fernando Prass; Luis Felipe, Vilson, Henrique e Juninho; Márcio Araújo, Charles e Valdivia; Vinicius, Leandro e Alan Kardec.

Esse time que, provavelmente, começa o jogo, tem suficiência para deixar o Pacaembu com uma vitória, e, sinceramente, não espero nada mais do que isso!

Já aprendi -faz anos- que, nos jogos do Palmeiras, não existem, se não em circunstâncias especialíssimas as goleadas. 

Apesar da fragilidade do adversário, não creio em resultado elástico que ultrapasse a esfera de, no máximo, dois gols de diferença. Se vier, melhor!

Tudo, repita-se, fruto de uma cultura equivocada, que, na realidade, significa menosprezo aos adversários. A melhor forma de respeitar um adversário é jogar com seriedade e tentar fazer gols, tantos quantos sejam possíveis.

Em vez de golear os adversários, o Palmeiras, tradicionalmente, adota o estúpido e estéril "olé", por exigência, principalmente, das torcidas uniformizadas, cujos líderes, analfabetos em ética e em respeito, pouco ou nada entendem de futebol. 


Como o jogo é jogado e o lambari é pescado, espero, sinceramente, uma vitória tranquila e sem atropelos, de forma absolutamente natural.

Isso, porém, não significa que deixo de considerar que o adversário possa engrossar para o nosso lado. Faz parte do jogo!

Se, esta tarde, algo vier a ocorrer de diferente, - não creio - como, por exemplo, uma zebra, encarem, apenas, como uma advertência e, por favor, não coloquem o clube, o time, Kleina e os jogadores abaixo dos cachorros de Aprobato, de Shimidt, de Marin, dos meus, dos seus, da Band, da Rede Globo ou de quem quer que seja! 

Calma e confiança, acima de tudo!

E, é óbvio, de todos!

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ANTES, DURANTE E APÓS O JOGO...

ATÉ QUE FIQUE PRONTA A POSTAGEM DEFINITIVA. 


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27/09/2013

PALMEIRENSE, ESSE ETERNO INSATISFEITO!



 

Tenho diminuído, muito, as postagens neste OAV!.

A razão?

A eterna insatisfação da torcida,  não, apenas,  em face da equipe, mas, de tudo! Pode?

Até perseguir e demonizar o melhor jogador sem ter motivo parte dela consegue. É justo?

É óbvio que nenhuma pessoa, em - ou de -  sã consciência, desconhece que a segunda divisão não é um habitat adequado à grandeza do Verdão.

Em decorrência disso, ninguém, de fato, dar-se por satisfeito até que o time se reabilite moralmente retorne ao lugar de onde jamais deveria ter saído, da elite do futebol brasileiro.

Melhor seria se nada houvesse ocorrido, mas essa é a nossa implacável realidade, a qual temos de acatar, compreender e, sobretudo, reagir a ela.

A reação é óbvia e se manifesta dentro de campo, com a volta, cada dia mais clara e pronunciada de um time que, se não é nenhum primor, está longe de ser ruim ou incompatível com a nossa grandeza, tanto e quanto o treinador.

Por isso, nessas três ou quatro rodadas que antecedem à confirmação matemática de nossa classificação, se faz mister uma certa reserva e um certo silêncio até que o time materialize, em campo, os nossos melhores sonhos de classificação.

Não, não estou instando os nossos torcedores a deixar de criticar o elenco e quem jogue bem ou mal,  pois é parte integrante do contexto.

O que não pode é a crítica acerba, destrutiva e corrosiva pelo simples prazer de criticar, dirigida a Kleina e sua comissão técnica, acusados de tudo, como se o Palmeiras estivesse, não na liderança  disparada que ostenta, mas na rabeira da série B. 

Creio que esta não é a hora mais correta de se discutir ou não a permanência de Kleina, se ele daria certo em 2014, se é ou não, um técnico para se impor como capaz de tocar o elenco e levá-lo a grandes conquistas no importantíssimo ano do centernário.

Estejam, todos, convictos de que, ainda que o Palmeiras perca três jogos seguidos - não vai ocorrer, tirem o cavalo da chuva - ainda sim Kleina será mantido.

Então, de nada adiantam as críticas mordazes, destrituvas e as campanhas que pululam nas redes sociais com essa finalidade.

Neste momento, pode-se dizer, apenas, que representam tiros no próprio pé! 

O Palmeirense, parafraseando Euclides da Cunha, " é, antes de tudo um vaidoso" e só por esta questão insiste em retaliar, indefinidamente, infinitamente, o jovem treinador.

É óbvio que - cada qual tem seu ponto de vista -Kleina não é perfeito e, ainda, está muito longe de ser o técnico dos meus sonhos. Garanto-lhes, porém, que não é o técnico de meus pesadelos!

No momento atual, Kleina atende, com louvor, as nossas principais demandas e necessidades. 

Em razão disso, o melhor que se pode fazer é deixá-lo trabalhar com tranquilidade.

É preciso diminuir um pouco as discussões de futurologia e concentrar-nos no que está ocorrendo, isto é, no trabalho, espetacular, de Kleina e sua equipe, que, ao meu sentir, já redirecionaram e redimensionaram o Palmeiras a um compatível com sua grandeza em 2014.

Já passou da hora de, todos, elogiarmos o time, o treinador e a diretoria, em razão de nossa volta à elite, ainda não garantida, apenas, do ponto de vista matematico! 

Creio, tudo se define em mais três rodadas, embora se deva ressaltar, a bem da cautela,  que, em futebol, pode ocorrer tudo, mesmo se a perspectiva de uma zebra,  inferior a 1%, vier a se manifestar.

Para que não exista, sequer, essa possibilidade é necessário que - parafraseando, agora, o Almirante Barroso, herói da guerra do Paraguai "que cada palmeirense cumpra o seu dever"!

Nosso dever é cessar, ao menos até a garantia do acesso, todas as críticas a Kleina e seu estafe, que, ainda que estejam dando um show de bola, continuam sendo vítimas de censuras e rejeições de parte significativa de nossa torcida.


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24/09/2013

UM MAU HÁBITO, OU SIMPLES QUESTÃO CULTURAL?


Dará, Kleina, mais chances a Eguren? (foto).

 






 



Após o jogo contra o Sport, ao ser indagado pelos repórteres se isso, de fato, iria ocorrer, Kleina respondeu, simplesmente, com evasivas sem se posicionar, firmemente, sobre o assunto.

Quem não sabe que o Palmeiras investiu alto no uruguaio, para ter um volante de contenção "top de linha" apto a ocupar a posição e acabar com as intermináveis improvisações no setor?

De fato, o Palmeiras, com Eguren, poderia aproveitar o excelente Márcio Araújo em sua - muito melhor - condição de segundo volante.

Nem tanto ao mar, nem tanto ao ar, ambos, juntos, poderiam realizar um excelente trabalho de apoio ao ataque, desenvolvendo um interessante rodízio no mister de apoio ao ataque sem prejuízo das funções defensivas. 

Egurem já provou, nas poucas vezes em que, como reserva, entrou nos jogos por alguns momentos, que, embora seja um jogador, mais, de destruição, menos de ofensividade, também tem capacidade para chegar ao ataque como elemento surpresa e ajudar a fazer gols.

Mas, para que Eguren possa mostrar as suas óbvias qualidades, tem de ser, antes, testado, não no sentido de verificação de sua capacidade individual - indiscutível - mas de sua adaptação ao clube e à maneira do jogo que se pratica no Brasil.

Como se trata de um jogador internacional, experiente, e, mais que isso, uruguaio, - os orientais, via de regra, são desinibidos - não é preciso existir tanta cautela no que se refere a esse atleta, muito rodado. É só colocar para jogar. Pronto!

Kleina está demorando, demais, para soltar Eguren.

Não assisto aos treinamentos, e, por conseguinte não sei qual tem sido a conduta de Eguren nos mesmos. 

Imagino que tenha sido e esteja sendo normal, porque ele segue sendo relacionado para as concentrações e para os jogos, da mesma forma que tem sido aproveitado, ainda que "sub"!
 
Sob qualquer ponto de vista, seja individual, técnico, tático, de adaptação ou qualquer outro, creio que Kleina  anda a espera de um momento psicológico mais conveniente para aproveitar o volante.

O motivo? Arrisco-me a dizer que aquele de manutenção da estrutura grupal intacta, um dos pontos fortes de Kleina, em que pese não ser, ele, necessariamente, um técnico daqueles a que se pode chamar de disciplinador, muito longe disso!

Muito por questões de imposição subliminar de hierarquia, - "aqui mando eu!" -  mas, principalmente, de outras,  como boa relação, integração e cumplicidade entre a comissão técnica e o grupo de atletas, fatores, aliás, que caracterizam um grupo vencedor, Kleina, em meu entendimento, só procrastina a promoção de Eguren.

Então,  Kleina segura a escalação do uruguaio e, invisivelmente, passa ao elenco um recado, perceptível, que envolve várias vertentes, entre as quais, estas: "eu mando, eu escalo, eu sou leal ao meu grupo, aqui nem jogador de seleção nem ninguém joga só com o nome e etc". O leque de aspectos relacionados é infinito...

Creio que, do lado de cá, temos de respeitar o posicionamento de Kleina, haja vista que, mesmo sem Eguren, o Palmeiras sobra em campo nesta transitória segunda divisão, quase (já) transposta, muito, fique claro, em razão de fragilidade das equipes que a disputam.

Creio que temos de proporcionar a Kleina um bom ambiente, dando-lhe a condição de fazer com tranquilidade as suas escolhas, até porque, mesmo sem o uruguaio o time está muito bem e Márcio Araújo, em média de produtividade, só perde, mesmo, para Prass. 

Fanatismos e implicâncias à parte, como tirar do time um jogador nessas condições? 

Sei que o meu comentário desagrada a maioria, mas é a maior e mais pura expressão da verdade. Só não vê quem faz questão de não ver!

 Sacar Araújo, considerando-se tudo  o que vem jogando, seria, da parte de Kleina, mais do que um atestado público de burrice. falta de visão e incompetência, uma irresponsabilidade.

Apesar de tudo, não posso deixar de lavrar uma crítica ao clube, enquanto instituição, em face do não aproveitamento imediato de Eguren.

Já passou da hora de o Palmeiras exigir que jogadores solicitados pelos treinadores sejam imediatamente colocados para jogar pois
  pressupõe-se, sempre, deficiências nas posições

Se as soluções são providenciadas a tempo e hora, por que os treinadores não fazem o mesmo?

Já imaginaram o quanto que o Palmeiras já gastou e vai gastar com Eguren e para que o uruguaio permaneça, indefinidamente,  no banco ou no come e dorme?

Na verdade, teria de ser assim: contratou, chegou, treinou, jogou!

Da mesma forma é preciso extinguir a covarde cultura da piedade que estigmatiza, há anos, o Palmeiras, todas as vezes em que pode golear.

Enquanto os nossos adversários cultivam o salutaríssimo hábito de golear, sempre que possível - os clubes maiores e os menores, não importa - por diferenças máximas, o Palmeiras se omite de jogar e fica "roubando" a torcida, desistindo de jogar e tocando a bola para os lados.

Alguém, da diretoria, já se dispôs a examinar a história de sucessivas disputas de torneios, campeonatos ou de perdas de classificações decorrentes da falta de interesse dos times do Palmeiras em fazer gols para, simplesmente, brincar de jogar futebol, modalidade profissional?

Tradicionalmente, em vez de fazer gols, o Palmeiras aplica o famigerado olé, que só agrada, mesmo, os broncos manchados e outros medievais que reencarnaram para viver os séculos XX e XXI e resolveram, infelizmente, torcer pelo Palmeiras.

Creio que, por algum motivo que foge ao nosso juízo, passaram a torcer pelo clube, mas, na realidade, no fundo, no fundo, pelas postura e atitudes, têm alma de curintiano.

Só isso explica - não justifica - a campanha de ódio dirigida a Jorge Valdívia, um dos melhores jogadores, atualmente, em atividade no futebol brasileiro!

Felizmente, os cães ladram, mas a caravana passa!


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