Observatório Alviverde

31/03/2014

O DIFÍCIL TRABALHO DE RECONSTRUÇÃO! AO MENOS NÃO VAMOS SAIR DO ZERO!





Há muito mais do que uma simples luz no fim do túnel da tristeza palmeirense, neste momento grave e difícil em que o time inicia o seu processo de reconstrução técnico, moral e -principalmente- comportamental. 

Desta vez o Palmeiras não está sujeito ou submisso à fatalidade da "terra arrasada" que sempre veio junto e acompanhou os nossos fracassos, em quase todas as situações pretéritas.

Perdemos, sim, outra vez, mas perdemos, com dignidade, para nós próprios, na medida em que tropeçamos em omissões e erros, de Nobre a Brunoro, de Brunoro a Kleina, de Kleina à comissão técnica, da comissão técnica aos jogadores e dos jogadores à torcida, mormente a uniformizada.

Já que perdemos tanto, o que não podemos, neste momento, é perder o foco, representado pela modernidade administrativa de gestão e pela mudança radical do sistema de salários e da filosofia de contratações implantados -inteligentemente- por Nobre.

O meu temor, a esta altura, é que a derrota em um reles Paulistinha (não é assim que o Cu-rintia, os Bambis e a mídia passaram a tratar o campeonato assim que foram alijados da conquista do título?) deflagre o retorno da viciosa e superada política de contratações, suicida e irresponsável, dos salários milionários e do velho vício da contratação de veteranos superados que fazem do Palmeiras uma referência para a aposentadoria!

Temo, também, pela volta do deficitário Palmeiras B, -lembram-se da campanha do blog para extingui-lo?- autêntico eldorado de dirigentes gananciosos e de empresários inescrupulosos, verdadeiros sanguessugas do clube? 

Os manchados et caterva, mais do que ninguém, tudo farão nesse sentido, pois, além de Nobre lhes ter cortado as mordomias e os privilégios, cortou-lhes, também, o oxigênio financeiro!

De mais a mais, sempre foram partidários -como eu já disse várias vezes-, do quanto pior, melhor, raciocínio que se aplica, também, a vários redutos oposicionistas predadores que, por pura ambição ao poder, lhes  interessam (muito mais) os fracassos e as derrotas da equipe.

O Palmeiras é, mesmo, um clube sui-gêneris! Como se não bastasse tudo o que dissemos,  existe no Verdão, a figura do torcedor comum que torce pela derrota do time, simplesmente, para que as suas teses conspiratórias se confirmem, provando, com isso, que torce, muito mais, para sí mesmo, do que, propriamente pelo clube! É de lascar o cano, um horror!

Desta vez, entretanto, para o desespero de muitos, não estamos recomeçando do zero. Do bombardeio inesperado que, atônitos, sofremos nesta final do Paulistinha, ainda existe muita coisa em pé.

Temos um elenco jovem, um grupo tecnicamente razoável, (é óbvio, precisa ser reforçado) e um departamento de futebol financeiramente -quase- saneado. 

Tudo isto, convenhamos, não é pouco, e, representa, minimamente, a metade do caminho a ser percorrido para o nosso soerguimento e recuperação que, pressuponho, só virá em definitivo após a inauguração de nossa Arena.

O que não pode, neste momento, é ser deflagrada uma "caça às bruxas", com sequentes e indiscriminadas dispensas de jogadores, haja vista que não se deve -jamais- desvalorizar o patrimônio do clube. 

Sou -radicalmente- contra qualquer insinuação ou divulgação de lista de dispensas, ainda que ciente esteja de que vários jogadores não podem mais permanecer e têm de ser negociados.

Os atletas que não servem e que têm de ser descartados, não podem ter seus nomes anunciados.

Não, apenas, em função da desvalorização que sofreriam, mas, também, para que não fiquem marcados como responsáveis diretos por uma desqualificação histórica em que todo mundo -até nós torcedores- tem a sua parcela de culpa.

Este momento trágico na vida do Palmeiras, -mais um-, exige muita calma, reflexão, discernimento e um bom encaminhamento na administração de mais essa (quer queiram ou não ela existe)  c-r-i-s-e!

Sei que uma goleada sobre o Vilhena -se possível- não teria o dom, o poder ou o condão de, em um passe de mágica, retirar do coração dos palmeirenses a amargura e a frustração de tão acachapante derrota, mas que ajudaria -sou convicto disto-, bem que ajudaria!

Que Kleina e os jogadores cumpram os respectivos deveres, que a diretoria tire lições positivas do negativismo da debacle e que cada torcedor, na medida do possível, colabore para que o Palmeiras possa voltar a nos fazer felizes!

Sei que é difícil todo trabalho de reconstrução, principalmente o nosso, mas, ainda bem que, ao menos, não vamos ter de começar do zero! 

Pensem -sempre- nisto e bola pra frente!

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NÃO SE DESESPEREM, PERDEMOS, APENAS, MAIS UM PAULISTINHA! AGORA SÓ ESTÁ FALTANDO PERDER PARA O VILHENA!



CAPITULO 1 
PAULISTÃO OU PAULISTINHA?



Perdemos, apenas, mais um paulistinha, por que lamentar? 

Um paulistinha é, apenas, um paulistinha e não representa nada, a não ser a conquista de uma taça, sem o menor valor agregado!

Não foi isso que disseram Cu-rínti-ânus, Bambis e a maior parte da mídia, após esses clubes serem eliminados precocemente do campeonato, de forma muito mais humilhante e degradante do que a nossa?

Só que a maior parte da imprensa -sou convicto disto- apenas vai falar de nosso constrangimento, de nosso demérito, de nossa vergonha e de nossa decepção, sem, jamais direcionar o assunto à aviltante derrota de nossos adversários -eles, sim, credores e merecedores das gozações e das críticas- em condições muito mais aviltantes, vergonhosas e ultrajantes!

Eu não quero nem saber que(m) pintou a zebra! A partir de nossa derrota, ontem, Santos e Ituano, para mim, vão, apenas e tão somente, disputar o título de outro inútil Paulistinha e podem ficar com o pacote de balas que ilustra esta postagem!

CAPITULO 2
O PALMEIRAS NÃO FEZ POR MERECER A CLASSIFICAÇÃO!

Uma coisa é não merecer e outra é não fazer por merecer. O time merecia chegar, mas não fez por merecer! 

O Palmeiras não chegou porque foi incompetente na hora da decisão e perdeu -como sempre ocorre- quando não poderia ter perdido, decepcionando mais de 30 mil torcedores que foram ao Pacaembu e os 20 milhões de Palmeirenses espalhados por este país, mais da metade dos quais não teve o direito de assistir ao jogo porque a Globo, criminosamente, o colocou na TV semiaberta  .

As circunstâncias do jogo, as contusões -como negar isso?-, a falta de peças de reposição, a escalação equivocada de um zagueiro de área -um fundista-, acostumado a jogar pela esquerda,  improvisado pelo lado direito em função reservada a velocistas, o ambiente negativo criado por boa parte da mídia e, sobretudo, a arbitragem levaram o time para o buraco! 

Principalmente a arbitragem que tolerou o jogo violento do time interiorano e enervou, completamente, o time do Palmeiras! 

A não expulsão de Alemão pela inutilização física de Kardec (nem o cartão amarelo ele recebeu) foi um acinte à regra e ao bom-senso e mostrou bem o espírito do árbitro em relação ao Palmeiras. 

Anotem esse nome que vai nos proporcionar, futuramente, decepções muito maiores se o Palmeiras não o colocar entre aqueles que gostam de apitar contra o time: Antonio Rogério Batista do Prado!  O palmeiras nunca deu sorte comPrados!

Fique claro, dava para que o Palmeiras superasse o ambiente refratário criado pela mídia e, também, os erros de arbitragem, tivesse o time a competência que se requer em partidas decisivas! Isso o time não teve, forçoso é admitir.

Resumo da Ópera: Perdemos, apenas e tão somente, em função de nossa incompetência, nada mais! 

O resto é papo furado e conversa mole pra porco dormir!

CAPÍTULO 3 
A FALTA DE LASTRO FINANCEIRO

O Palmeiras, completamente submetido pelo sistema, de há muito, deveria ter "peitado" a Rede Globo e, se necessário, rompido relações com ela!

Muito mais, deveria ter criado uma situação na qual o clube viesse a ser respeitado, em consonância com a sua história e com a sua grandeza, ainda que, para isto, tivesse de apelar para a justiça comum em busca da obtenção e manutenção de seus sacratíssimos direitos.

Entretanto, neste momento grave da vida do clube, endividado até a raiz dos cabelos e sob ameaça constante do fisco e dos órgãos públicos arrecadadores, o Palmeiras acaba vivendo um dilema: 

ou se amolda ao frasco, minimiza a sua situação com a quota que recebe da TV, aguardando por dias melhores, ou se torna cada vez mais inadimplente e sem condições de gerir a sua dívida!

Não sou economista nem contador, mas sei que para sair de uma situação de déficit financeiro, só existe uma saída, com duas alternativas: reduzir os custos ou aumentar a receita!

O Palmeiras, no futebol profissional, não tem mais condições de apertar o cinto e de reduzir os custos! 

De há muito, é, entre os grandes um dos que paga os menores proventos aos boleiros, com as uma ou duas exceções anuais de quando contratava os inúteis jogadores de marketing, a maioria veteranos que só chegavam para ostentar, encostar o corpo e provocar descontentamentos, divergências, aborrecimentos, confusões, e divisões no elenco.

Não há, então, como se falar em redução de custos, até porque Nobre racionalizou -inteligentemente- o setor salarial, adotando a política do pagamento por produtividade, que só não atingiu, ainda, os jogadores com contratos vigentes antes da adoção da prática!

Como, então, aumentar o faturamento? O que pode ser feito? Ao que se sabe, através da venda da imagem e dos produtos, dos planos societários, de alguma ação de criatividade do Depto de Marketing e dos patrocínios estampados na camisa, sendo, a última, a principal alternativa.

Porém, se a TV aberta -leia-se, TV Globo e Band, as detentoras dos direitos de transmissão - não exibem os jogos do clube sob a alegação covarde, mentirosa e estapafúrdia de que o time não dá IBOPE, como vender tais patrocínios? 

Interessante é que a Globo diz isso, (A Band, não) impunemente, sem contestações, sem retaliações e sem receber o devido troco, pois as diretorias palmeirenses que se sucedem, todas elas, curvam a cerviz (melhor dizer o cachaço) baixando a cabeça para a ridícula rede televisiva, como se tivesse ela história e grandeza maiores do que o clube!

O time se ressente -muitíssimo- da falta de lastro financeiro, pois, entra ano e sai ano, somos desclassificados, uma vez por falta de um lateral, outra pela necessidade de um meio campista
e, assim, sucessivamente.

Desta vez, fomos desclassificados pela falta de um centro-avante, de um quarto zagueiro e de dois laterais que atuassem pelo lado direito do campo, já que Wendel foi adaptado a função.

Quando caímos pela primeira vez -confidenciou Levir Culpi a amigos- caímos pela falta de homens de área (O Palmeiras tem alergia a atacantes) e, principalmente, de um jogador marcador no meio de campo, aqueles a que chamam, indevidamente, de Brucutus.

Lembram-se que Avalone - à época- fez uma campanha para tirar Magrão e Claudecir do elenco, e, efetivamente, conseguiu? 

Mustafá, o guardião do tesouro, isto é, o presidente, recusou-se, terminantemente, a contratar Djair, ex-Cruzeiro, jogador espetacular, experiente, insistemente pedido por Levir para ajudar a conter o rombo que havia no meio de campo por falta de marcadores competentes. 

Deu no que deu e no que teria que dar: rebaixamento!  A torcida, até hoje, só condena Levir e se esquece do famigerado ex-presidente! 

Entra diretoria, sai diretoria e o Palmeiras, apesar da quota milionária que recebe, ano a ano, da TV nunca se acerta.

Com muito menos dinheiro, mas muito mais inteligência, outros clubes conseguem montar times anos luz mais competentes do que os nossos! 

E assim continua a saga da incompetência palmeirense!

CAPÍTULO 4
A FALTA DE UM BOM TRABALHO DE BASTIDOR

Quando se aborda esse tema, muita gente acha que fazer um bom trabalho de bastidor significa instar ou persuadir a Federação, a CBF, os tribunais a só fazer o que interessa ao clube e os árbitros a apitar em pról do Palmeiras.

Ledo engano, não é nada disso! Trabalhar nos bastidores pressupõe habilidade política, argúcia, inteligência e capacidade de ver, sentir, reivindicar e exigir o que é melhor para o clube e protestar publicamente com veemência contra tudo o que o prejudica.

As pessoas que desenvolvem esse trabalho tem de ter muita informação e conhecer o "metier"! 

Um Luís Flávio de Oliveira jamais poderia ter apitado o Palmeiras x Santos, mas caberia ao Palmeiras usar a mídia e, antecipadamente, protestar contra, -vejam bem-, qualquer perspectiva dessa escala! Se fosse obrigado a aceitar, o Palmeiras que o fizesse sob protesto!

O Palmeiras perdeu o campeonato justamente quando aceitou, sem protestar, que Luís Flávio apitasse o clássico contra o Santos!

Luís Flávio deixou -impunemente- que os jogadores santistas arrebentassem os jogadores do Palmeiras, iniciando-se, aí, a sequencia de contusões que minou e, depois, dizimou o elenco para a fase mais importante da competição.

Ao deixar de marcar ao menos um pênalti para para o Verdão e cometer outros erros que nos levaram à derrota, ele quebrou o entusiasmo do time que já não rendeu mais o que podia e que entrou sem a confiança apresentada em outras partidas contra o Bragantino.

O Palmeiras tem de aprender a gritar e a protestar! Tem de fazê-lo, porém, sempre antes, antecipando-se aos fatos e não depois que eles ocorrem, como tem acontecido! 

É óbvio que tem de gritar, depois, também, mas para que algo não ocorra, tem que, primeiro, prevenir e abortá-lo antes, cortando-o pela raiz!

O que o Palmeiras fez ou vai fazer em relação a Del Nero quinta coluna? Nada! Absolutamente nada!  Se querem saber, nem moral tem para fazê-lo!

De olho na presidência da CBF, ele não está nem aí para o Palmeiras e continua submisso aos interesses "globais"(daTV)! 

Por que ninguém da diretoria protestou ou o denunciou por colocar o Palmeiras para jogar sempre às quintas-feiras ou em horários estapafúrdios? 

Por que ninguém o acusou de subtrair do clube os mandos nos clássicos, usando de dois pesos e duas medidas? 

Por que ninguém o delatou por determinar que o Palmeiras fizesse os seus jogos -sempre- fora do horário nobre, simplesmente para manter uma política de boa vizinhança com a rede televisiva e não perder o apoiamento dela à sua candidatura ao mais alto posto do futebol brasileiro?

Disse Ruy Barbosa: "quem não se defende, não terá defensor"! Assim tem sido o Palmeiras! Até quando? É de bom tom perguntar, embora se saiba que a pergunta vai se perder no vazio!

Defender ampla e abertamente os seus interesses junto a quem de direito, e, prevenir-se contra as maldades, tramas, armações e maquinações dos adversários e dos inimigos, isto é trabalho de bastidor, justamente o que falta ao Palmeiras, há vários anos!

CAPÍTULO 5
GILSON KLEINA

A não ser aqueles que implicam pessoalmente com o trabalho de Kleina, não se apode apontá-lo como incompetente ou como o maior responsável pela debacle.

Pela metade -ou menos- do salário que receberia qualquer treinador entre os chamados de ponta, conseguiu levar o time a uma boa situação, perdendo, apenas, a semifinal.

Inexperiente, Kleina ainda tem muito o que aprender em matéria de futebol. O erro do Palmeiras residiu em sua contratação intempestiva, conforme apontei à época! 

Tenho convicção, hoje, de que, com ele, ainda que a diretoria o atenda (jamais vai atender porque Kleina não tem força nesse sentido) e contrate os reforços que solicite, jamais ganharemos qualquer título!

Sobram-lhe conhecimentos teóricos, educação, capacidade de relacionamento grupal, mas faltam-lhes os principais atributos de um treinador: comando, autoridade, entusiasmo e liderança.

O que é bom em Kleina, isto é, sua capacidade de manter um bom clima entre o elenco, em ter um bom diálogo com a mídia, por incrível que pareça, por outro prisma é ruim, na medida em que ele divide para reinar e não consegue passar a conveniente e indispensável estratificação (definição do lugar e do papel de cada indivíduo) no grupo. 

Se o Palmeiras tem por objetivo apenas uma boa figuração e um ambiente de elenco ameno, ele é o homem! 

Entretanto, se o Palmeiras visa aos grandes resultados e às grandes conquistas ele -ao menos em meu critério de análise- está muito longe disso. Sobretudo porquê revelou-se, até agora, apenas um mediano! 

Ora, se o time é mediano, se o técnico é mediano, estamos no lugar certo, isto é, em posição mediana. Será assim com Kleina. Quem viver, verá! Precisamos de uma liderança mais forte e mais influente! 

Fale quem quiser falar, mas só ganhamos a Copa do Brasil do ano retrasado, em função da indiscutível liderança de Felipão, apesar de todas as besteiras paralelas por ele cometidas.

Para manter um bom clima no grupo ele não se incomoda em perder a autoridade e fica refém das personalidades mais fortes e influentes do elenco sem forças para tomar certas iniciativas. 

Por isso, estejam convictos, escondeu Rodolfo que, pelo que mostrou em poucos minutos, jamais, poderia ser preterido por Vinícius e pelo grossíssimo Miguel. 

Para que não digam que estou sendo oportunista e retaliando gratuitamente os dois garotos, pesquisem e leiam tudo o que escrevi preteritamente a respeito de ambos.

Eles devem ter empresários fortes ou padrinhos fortíssimos na diretoria de Nobre, dada a insistência com que vão para o banco, embora uma vez ou outra eu tenha acreditado que Vinicius pudesse prosperar.  Hoje, sou convicto de que, não. Kleina parece submisso, pois permitiu a saída de Caio, menos ruim do que os dois!

Não vou escrever mais nada sobre Kleina, pois, acredito que tenha resumido o meu pensamento sobre ele. 

Cabe à diretoria decidir se o melhor para o Palmeiras será a filosofia do Barão de Coubertin segundo a qual "o mais importante é competir" ou a filosofia de Juscelino Kubistchek (ex-presidente brasileiro) de que "não existe substituto para a vitória!"

Para que analisar individualmente um time perdedor? Para perder tempo?  Deixo para vocês que acompanham este OAV!

Vou ficar, apenas, nestes cinco capítulos, e, como Palmeirense (torcedor esperança) na expectativa de melhores dias! 

AGORA SÓ ESTÁ FALTANDO PERDER PARA O VILHENA!

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NA TV

Não será porque o time perdeu que se pode retaliar a transmissão do Sportv, simplesmente, espetacular!

Milton Leite (locutor de potencial 9,5) recebe a integralidade de sua nota, com uma transmissão quase perfeita!
 

Noriega (continua se perdendo em minúcias na análise da arbitragem, por sempre procurar interpretar os lances contra o coração, talvez para se sentir (mais) imparcial, um erro).

Ontem, só um exemplo, ele viu uma "braçada" do Valdívia, mas não viu, ou, se viu, omitiu, a braçada inicial do jogador do Ituano contra o Mago.

Nota 9 para Noriega e para os repórteres.

Transmissão quase Redonda do Sportv! Parabéns à equipe!

30/03/2014

PALMEIRAS, O TIME DAS GRANDES DECEPÇÕES! DIZEM QUE LUXA VEM AÍ...SERÁ?


 
 Recado à Nobre, Brunoro e à diretoria

Continuem a política suicida da contratação exclusiva de jogadores de defesa e não contratem atacantes! Com dois, Kardec e Leandro, razoáveis, já basta!

Continuem contratando meiocampistas comuns , promovendo jogadores também comuns tipo Vinicius, Miguel e outros para servir o nosso ataque!

Mantenham a "insuperável" escola de goleiros e contratem, sempre, jogadores que joguem bonito, preferentemente se não tiverem raça!.

Ah, antes que eu esqueça, por favor, deem preferência a baixotes!

Há quantos anos venho me manifestando contra isto?

Hoje -vergonha- não dispunhamos de uma peça de reposição para o lugar de Kardec!

Como ganhar jogos e campeonatos com Vinícius e outros de seu -baixíssimo-  nível técnico?

Com Wendel dispunhamos de um lateral apenas razoável, improvisado!

Pior do que isso, foi não ter, também, um reserva, nem para o lugar do esforçado Wendel.

A diretoria tem muita culpa, sim, no processo de nossa desclassificação!

Da mesma forma, Kleina que além de não saber indicar jogadores e apresentar as prioridades de contratações, não teve discernimento e (conforme antecipei) escalou um quarto zagueiro lento e sem habilidade para exercer as funções de lateral!

O Palmeiras, por falta de visão, sobretudo de bastidores, como é prejudicado pelas arbitragens! Hoje foi um absurdo! 

Como o clube é estuprado pela Rede Globo! Mas a maior parte da torcida acha que tudo isso é normal!

Vou voltar, mais tarde,  apresentando a RADIOGRAFIA deste OAV acerca da vergonhosa desclassificação, motivada, em parte pela falta do trabalho de bastidores, em outra pela arbitragem, além da falta de visão de Kleina para com algumas nuances do jogo.

Mas o principal fator foi o "miserê" da diretoria que não contratou atacantes e preferiu apostar em jogadores como Vinicius que -se sabia desde que serviram à base- eram jogadores de condição técnica insuficiente para vestir a camisa do Palmeiras!

Acho difícil Kleina sobreviver a essa calamitosa e vergonhosa derrota. 

Para mim não será nenhuma surpresa se Luxa estiver chegando! Ele é amigo e parceiro de Brunoro que, faz tempo, está esperando uma chance para recolocar o técnico no Palmeiras!

 
Espaço aberto para que você fale sobre o jogo e sobre a desclassificação palmeirense!

A postagem definitiva deste OAV será publicada amanhã 

Faremos, então,  a transposição de seu comentário para a postagem definitiva!

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29/03/2014

FALANDO COM FRIEZA ACERCA DE PALMEIRAS X ITUANO




Agora é o Ituano, a pedra na chuteira dos jogadores do Palmeiras na dura batalha rumo ao título do Paulistão, neste ano festivo e especial do centenário alviverde.

Reconheça-se que, antes de tudo, o Ituano é um adversário forte com capacidade suficiente para surpreender o Palmeiras em pleno Pacaembu, da mesma forma como o fez com o Botafogo em Ribeirão Preto, o único entre os pequenos que derrotou o Palmeiras até agora.

Afirmar-se que o Ituano é perigoso tanto quanto foi o Bragantino é desnecessário ou, simplesmente, chover no molhado. Por isto, permito-me criar o verbo "superlativar" e "superlativando" o perigo, p-e-r-i-g-o-s-í-s-s-i-m-o! 

Quem não pode "superlativar" nada é o time do Palmeiras, que tem de encarar o Ituano de uma forma natural, com respeito, é claro, mas sabedor e consciente de sua própria superioridade!

Se isso é verdade, (e é) também é verdade que a discrepância dos números obtidos por Palmeiras e Ituano neste campeonato -se comparados-,  credenciam-nos a apontar o alviverde como favorito espontâneo à vitória e a consequente transposição de fase.

Os dois clubes jogaram 15 vezes neste Paulistão e chegaram às semifinais respaldados por estes números: 

O Ituano, foi 2º colocado do Grupo B e somou 29 pontos em 16 jogos. 

Obteve 8 vitórias, 5 empates e 3 derrotas, computando-se a partida das quartas de finais contra o Botafogo em Ribeirão, que terminou em 0x0 ensejando ao Ituano a classificação nos penais (5 x 4).

O time de Itu assinalou 16 gols e sofreu 10, apresentando um saldo de 6 gols

O Palmeiras, 1º colocado do Grupo D, somou 38 pontos em 16 jogos.

Foram 12 vitórias, 2 empates e 2 derrotas - computando-se no pacote a vitória do Verdão sobre o Bragantino por 2 x 0, já nas quartas de final.

O Palmeiras, até agora, marcou 27 gols e sofreu 13, apresentando um saldo de 14 gols.

Os números, irrefutáveis, obrigam-nos a apontar o Palmeiras como favorito natural à vitória! Não há com ser diferente!

Embutido no pacote das expectativas do jogo, há fatores que estarão, como uma espada de Dâmocles, ameaçando a equipe interiorana: campo, torcida, ambiente, tradição e etc! 

Além de tudo isso, há que se ressaltar, principalmente, o fato de o Palmeiras ter um time e um elenco muito melhores!

Isso tudo, porém, não pode ser levado ao pé da letra ou colocado como aquele ditado que diz que "onde está a força maior, liquidada está a força menor" porque o futebol é um jogo e no jogo e na vida tudo é possível e tudo pode acontecer.

De um ponto de vista prático -tenho os meus números e você, certamente, também tem os seus- atribuo, -percentualmente- 85 % de chances de vitória do Palmeiras, 10% para um empate e 5% (talvez menos) de um triunfo do Ituano.

Wendel, contundido é a baixa palmeirense para amanhã (hoje)! 

Uma perda e tanto, considerando-se que o Palmeiras não tem reposição à altura para a posição e, novamente, terá de improvisar.

Não gosto do anúncio de Tiago Alves para a posição por algumas razões: 

primeira, ele não é um velocista. 

segunda está acostumado a marcar em faixa de terreno diferente, embora cubra Juninho  na mesma faixa, mas pelo outro lado.

terceira (principal), porque Kleina, além de ter de reajustar o time com o fraquíssimo Eguren, obriga-se, outra vez, a recuar Marcelo Oliveira para a zaga, perdendo importante referência e apoio no setor da meia cancha.

De qualquer forma, como se trata de situação emergencial não há o que se criticar no que respeita a qualquer decisão ou opção do treinador e e esperar que a formação, alterada, atenda às demandas do jogo e às nossas expectativas.

Olhemos, então, consideremos e analisemos a relação dos 20 convocados para verificar se há alternativas melhores para a escolha de Kleina do que a improvisação de Tiago Alves:

Goleiros: Fernando Prass e Bruno
Laterais: Juninho e William Matheus
Zagueiros: Lúcio, Tiago Alves e Wellington
Volantes: Josimar, Eguren, Marcelo Oliveira e Wesley
Meias: Mazinho, Bruno César, Marquinhos Gabriel, Valdivia, Mendieta e Patrick Vieira
Atacantes: Leandro, Vinicius e Alan Kardec


Pelo que vi e percebi, parece ser essa, mesmo, a alternativa menos ruim para Kleina, haja vista que, entre os relacionados, não existe um lateral especialista nem ninguém capacitado a exercer a função em consonância com as necessidades e exigências da equipe!

A provável escalação do Palmeiras para pegar o Ituano:

Fernando Prass; Tiago Alves, Lúcio, Marcelo Oliveira e Juninho; Eguren, Wesley e Valdivia; Bruno César, Leandro e Alan Kardec.

Um problema paralelo que poderá interferir bastante no rendimento do time do Palmeiras amanhã (hoje), é o elevado número de jogadores com cartões amarelos: Wendel, Wellington, Eguren, Marcelo Oliveira, Valdivia, Mendieta e Bruno César. 

Um total de sete, entre os quais só Wendel está fora do jogo. Com isso, ele adia o problema dele para a próxima rodada caso o Palmeiras derrote o Ituano.

Marcelo, Valdívia, Bruno César, -titulares absolutos- e Eguren que, excepcionalmente, deve começar jogando contra o Ituano, estarão em campo sob a ameaça do terceiro cartão!

Isso pode interferir no rendimento desses atletas, sobretudo aqueles que exercem, precipuamente, funções de marcação!

Como todos estão de olho nas finais -está aí um defeitinho entre as tantas virtudes da contratação por produtividade-  poderão se omitir e abster-se de cometer certas faltas, às vezes necessárias, a fim de não levar o cartão. Ninguém quer ficar fora das finais!

Os homens de banco Wellington e Mendieta, se entrarem em campo, também passarão pelo mesmo processo.

Entre todos, Marcelo Oliveira e Valdívia são os que me preocupam, posto que os reservas disponíveis para ambos, estão muito longe da qualidade e da importância tática, técnica e individual que ambos representam no time do Palmeiras.

A minha preocupação maior -não poderia nunca deixar de ser- é Valdívia, que não consegue, em função da predisposição dos árbitros em "amarelá-lo", virar nenhum jogo sem cartão. 

Por isso, creio, dificilmente passará incólume pelo processo e, certamente, ficará fora de uma das duas partidas das finais, repito, caso o Palmeiras venha a se classificar.

Se Kleina ainda não trabalhou o psicológico desses atletas pendurados é melhor que o faça de agora até a hora do jogo, liberando-os e orientando-os para que atuem à vontade, autorizando-os a cometer qualquer falta necessária, ainda que sujeita à punição com o cartão, a fim de evitar quaisquer perspectivas de gol do adversário.

Essa regra, entretanto, tem de ter duas exceções: Marcelo Oliveira, e, principalmente Valdívia! 

Se jogarem na maciota e, p-r-i-n-c-i-p-a-l-m-e-n-t-e, sem reclamar da arbitragem, talvez possam evitar as punições e se resguardar para as finais. É difícil, mas não é impossível! Só depende deles!

Marcelo, taticamente o jogador mais importante, é vital na estruturação da equipe e Valdívia é, simplesmente, o craque do Palmeiras.

Com os dois em campo, o título fica mais perto!

EM SEU ENTENDIMENTO SERIA ESTA A NOSSA MELHOR FORMAÇÃO?

O PALMEIRAS É O FAVORITO?

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VALDÍVIA, UM DILEMA PARA KLEINA!




Ser Valdívia, no futebol brasileiro, é muito mais difícil do que ser  Dario Conca,  D'Alessandro, Diego Forlan,  Guerrero ou Barcos, para que citemos, apenas, os gringos mais famosos entre os 83 que a revista Placar garante, estão em atividade no futebol brasileiro!

Partindo do princípio básico de que o chileno Valdívia joga tanto quanto o argentino Conca...(só teoricamente e para início de discussão vou admitir)

Um pouco mais do que outro argentino D'Alessandro, considerado impropriamente pela mídia como o melhor gringo entre os que atuam no Brasil...

Muito mais do que o limitado portenho Barcos...

Infinitamente mais do que o uruguaio Forlan e do que o peruano Guerrero...

Por que não há, então, o devido reconhecimento ao Mago?

Felizmente, para nós, desaventuradamente (quem sabe?) para Valdívia, ele entrou no futebol brasileiro pelo portal verde de certo um clube demodê, via de regra mal administrado e com reduzido apelo e ações de marketing.

Como se não bastassem todos esses problemas, um clube que sofria -e sofre- uma centenária perseguição por boa parte da mídia, fatores esses que impediram o crescimento e a consagração de um jogador -simplesmente- fenomenal!

Com tudo e apesar de tudo, Valdívia -talvez premido pelas dificuldades- tomou amor pelo Palmeiras, deu o sangue pelo clube -continua dando- e adotou o Verdão como time para torcer em nosso país! 

Sua preferência exclusiva pelo clube em seu retorno ao Brasil é a prova evidente do que estamos afirmando!

Às vezes fico imaginando o que teria acontecido se Valdívia vestisse a camisa gambática, a dos bambis, a do Fla ou de qualquer clube carioca, tirante o Vasco, marcado de forma negativa ad-aeternum,  isto é, para sempre, pela Rede Globo, no Rio, a exemplo do que ocorre com o Palmeiras em São Paulo.

Genial, seria, certamente, o menor, o mais fraco e o mais pobre adjetivo que dedicariam ao Mago que, sem qualquer dúvida, com a saída de Neymar é, hoje, o melhor jogador em atividade no futebol brasileiro, com os brasileiros e tudo.

Interessante é que os homens da mídia sabem disso, mas sentem-se impedidos de admitir, impelidos pelo clubismo, pelos interesses das empresas em que trabalham ou pelo modismo vigente de desprezar, desconsiderar, desmoralizar e escrachar tudo o que procede do Palmeiras.

Mais interessante, ainda, é a campanha persecutória contra o Mago, -virou mania- sobretudo através dos babacas que compõem o cast esportivo global.

Pode-se dizer, seguramente, que o segmento esportivo da maior rede televisiva do Brasil é, sem qualquer dúvida, o mais tendencioso do país, embora o mais influente, também...

Quem o comandada (enganam-se os que imaginam ser Galvão) é aquele ex-árbitro cujo relacionamento passado com o Palmeiras, em nada o recomenda!

Refiro-me a Arnaldo César Coelho, o maior cara de pau que já se viu, até hoje, na TV brasileira, para quem a regra é clara, mas eu acrescento, menos as suas interpretações. 

O lobo velho perde o pelo, perde os dentes e perde as unhas mas não perde o vício de atacar e de morder!

Quem, senão Arnaldo, iniciou a campanha de desmoralização a Valdívia, -de forma irônica, debochada, nada recomendável- que um analista de nível, parcial e isento, jamais faria?

Quem cunhou a expressão "cai-cai" para justificar as constantes quedas do Mago diante das absurdas cargas de violência de zagueiros truculentos e de volantes botinudos  que ele, Arnaldo, sempre fez questão de ignorar ou fingir que não viu?

Vocês se esqueceram que Arnaldo foi quem criou o factóide da indisciplina de Valdívia e alimentou a imagem de que o Mago é um contumaz reclamante e desrespeitador dos árbitros?

Essa é a forma através da qual a Globo, -de forma indireta e subliminar-,  impõe a sua vontade, poderio e jugo, interferindo nos Campeonatos -já notaram isso-?

Lamentavelmente, a palavra de Arnaldo, *pela força do veículo, pela força do veículo, só pela força do veículo* passou a ter valor jurisprudencial e, não sendo ele um profissional em que se confie, é péssimo para o futebol brasileiro!

Temerosos de críticas, retaliações e até de afastamento da escala, os árbitros procuram agir em campo de acordo com o que dita Arnaldo, em nome dos interesses da Rede Globo de televisão!

Os globo(bos) que de bobo só têm, mesmo, o apelido e o rótulo, porquanto são espertos finórios e ladinos, aproveitam-se bem disso! 

Sob a capa de um pretenso "jornalismo imparcial", arrebentam os árbitros -por extensão os clubes- que não rezam pela cartilha de Arnaldo, (também a deles)  manipulando as imagens da forma como lhes convém e a serviço de seus interesses. 

Poderia um "tira-teima" Global ser diferente -para o mesmo lance- de um "tira-teima" da Fox? Já ocorreu várias vezes!

A sórdida campanha contra Valdívia -principal jogador do Verdão- tem como objetivo prático, aquele de evitar que o Palmeiras se robusteça e volte a ser o clube "top" do futebol de São Paulo. 

Os globais já deram provas cabais e definitivas de que consideram o Verdão como a quarta força do futebol de São Paulo. 

Até o Santos tem um tratamento diferente daquele dispensado ao Palmeiras no tocante à divisão das transmissões dos eventos em TV aberta, semiaberta ou fechada.

Interessante é que a arrogância de nossa torcida -agora não me refiro às organizadas- e a sua necessidade de sentir-se importante, justifica e minimiza a atitude global.

Alegam, com um ar de superioridade, muitos palmeirenses que "a Globo só transmite o Palmeiras em pay-per-view porque é a torcida (como arrotam!) de melhor poder aquisitivo, a que mais compra e pode comprar aquele pacote". Ledo engano, conversa mole pra boi dormir! 

O Palmeiras, assim como o CU-ríntia, o Flamengo, o Vasco e outros, é, hoje, um time de massa, com torcedores de todas as classes sociais, principalmente do proletariado, espalhados por todos os rincões mais ermos deste país continental. Ou vocês já se esqueceram do jogo de Vilhena (Ro)?

Se disserem que o Palmeiras -dentro da cidade de São Paulo- é um clube de elite, concordo, embora outrora tenho sido muito mais do que hoje em que está repleto de sócios curintiânus, bambis e outros bichos que, diga-se de passagem, tudo fazem no sentido de prejudicar o nosso futebol profissional... 

Entretanto, -fique claro- uma coisa é o clube e outra, o time. 

Em futebol não há que se falar tanto em clube, -exceto nos aspectos legal e financeiro-, mas, sempre, em time. 

Se o clube não quiser o time, que o venda, empreste, alugue, arrende... Por incrível que pareça, hoje não é mais o clube que sustenta o time, mas o time que sustenta o clube!

Aí você me pergunta; E o que tudo isso tem a ver com Valdívia?

A diretoria (Nobre e Brunoro) e a comissão técnica (Kleina) estão sendo flagrantemente omissas em relação a todas as campanhas desmoralizantes dirigidas contra o melhor jogador palmeirense.

Não ouvi nenhum pronunciamento forte de Nobre, Brunoro ou Kleina a fim de defender Valdívia, protestando contra a liberalidade e permissividade dos árbitros em relação ao jogo violento, desleal e incessante contra o chileno!

Da mesma forma, nada disseram -até hoje- em referência aos cartões amarelos -a maioria imerecidos- apresentados ao Mago, -com trocadilho-, no atacado. Os árbitros parecem, mesmo, que estão querendo atacar Valdívia! 

Já notaram como -sadicamente- eles gostam de ver o palmeirense apanhando? Após isso, ficam só esperando a reclamação para mostrar-lhe o cartão amarelo. Parece um filme que se repete jogo a jogo, semana a semana!

Nem em relação aos estúpidos manchados Nobre, Brunoro e Kleina se manifestam, gente que, -sabe-se lá porquê-, em vez de apoiar, vaia o atleta até hoje, agindo como se fossem curintianos ou sãopaulinos desvairados.

Valdívia fica, então, entre vários fogos, desprotegido,desguarnecido, abandonado e à mercê da sanha incontida de todos os inimigos que fez -dentro e fora do campo- em função, primeiro, de sua genialidade e, depois, pelo "hediondo e imperdoável" crime de vestir a camisa do Palmeiras.

Não quero -creiam- colocar Valdívia em um altar ou em uma redoma, beatificá-lo, canonizá-lo, conceder-lhe uma aureola ou um título de anjo do futebol.

Na verdade, em campo, o chileno é cheio de marra e de rebeldia, -não pipoca mesmo- mas isso é próprio daqueles a quem a natureza proveu de talento em suas profissões! 

Apesar de tudo, está claro que o modus vivendi, isto é, a maneira de Valdívia comportar-se em campo -muito compreensível- é motivada por sua reação à violência dos adversários e à injustiça da maioria dos árbitros que não coíbem -mesmo- o jogo violento de que ele é alvo cada vez que entra em campo!

Contra o Braga, porém, ele agiu de forma impulsiva, impensada e equivocada ao partir para agredir Francesco em um lance morto, isolado, na lateral do campo, absolutamente desnecessário!  

Sei que o impulso da agressão foi gerado pela reação de Valdívia às sucessivas pancadas que havia recebido do atleta do Bragantino!

Porém, não havia cabimento, para que Valdívia revidasse da forma impetuosa e juvenil como que, irado, revidou, partindo para cima do jogador interiorano.

Naquele lance -perfeitamente evitável- Valdívia correu um grande risco de ser expulso, de comprometer o resultado do jogo e de prejudicar irreversivelmente o Palmeiras, maior sonho da Mancha e dos manchados. 

O Verdão vencia por 1 x 0 e estávamos no início do segundo tempo. Foi uma irresponsabilidade de Valdívia, que poderia nos ter custado muito mais caro, embora, sob o aspecto humano, se compreenda a atitude do jogador, muito mais defensiva do que ofensiva.

A grande pergunta, agora que Valdívia recebeu o segundo cartão amarelo, e, pendurado, está sob a ameaça de ficar fora dos jogos da decisão, é a seguinte: 

Kleina deveria poupá-lo já no jogo de domingo contra o Ituano? 

Em minha opinião, não, e explico porquê!

Alguém garante que, sem Valdívia, o Palmeiras conseguirá derrotar o tinhoso time do Ituano? 

Lembrem-se que, para poder  pensar no Santos e no título, o Palmeiras tem de vencer, primeiro, o time da terra do exagero! Se tropeçar, adeus viola, pois não existe chance de recuperação!

Um aspecto, entretanto, pode tirar Valdívia do jogo de domingo e quebrar o galho do indeciso Kleina! 

Refiro-me à pancada brutal que o Mago levou no tornozelo, agora inchadíssimo. Se não melhorar de hoje até amanhã este problema poderá impedi-lo de jogar contra a equipe de Juninho Paulista!

Portanto, em meu entendimento, desde que Valdívia reúna todas as condições físicas e clínicas, Kleina tem de escalá-lo domingo contra o Ituano.

Ao mesmo tempo, Kleina tem de preparar o atleta psicologicamente recomendar que ele tenha autocontrole, que suporte calado a marcação ou não das faltas violentas e que não desafie o poder dos árbitros, ainda que não concordando com certas interpretações dos homens do apito. 

É preciso que alguém ensine a Valdívia que os árbitros, -quase todos narcisistas-, muito mais, reagem contra quem desafia-lhes ou contesta-lhes o poder, do que coíbem ou punem o chamado jogo bruto de qualquer jogador!

O ideal seria Valdívia comportar-se como um colegial e jogar como um "globetrotter", o que, aliás, teria sido muito melhor se ele, de forma habitual, agisse dessa maneira. 

Se o chileno conseguir dominar a mente, domar os impulsos e conseguir jogar os três jogos completos, o Palmeiras tem muito mais chances de levantar o título!

Sou, a princípio, contra colocar Valdívia no banco contra o Ituano, a não ser que o tornozelo exija -realmente- mais tempo para uma recuperação completa e total. 

Porém, se Kleina assim o fizer, não o criticarei, pois se trata de uma hipótese, de uma alternativa, e, quem sabe, até de uma estratégia. 

De que adiantaria -na provável hipótese de o Palmeiras vencer o Ituano- Valdívia jogar a semifinal e deixar de jogar a final em Santos? 

A não ser que Kleina optasse, como ocorre sempre em torneios tipo Copa do Brasil e outros, por apostar tudo na primeira partida que se joga em casa, e sair para a finalíssima com alguma folga ou sobra, sobretudo se o jogo que vai definir o título, vier a ser disputado em Santos.

Assim, creio que seja de bom alvitre que o Palmeiras aja de forma natural em relação a Valdívia e esperar, sempre, que aconteça o melhor! Quem sabe ele escape dos cartões -é pouco provável- e jogue as três partidas normalmente (repito, se é que chegaremos lá, penso que sim!)

Lembremo-nos, por exemplo, da decisão da Copa do Brasil contra o Coritiba em que Valdívia encaminhou o título, mas ficou fora da final. Pode ocorrer de novo!

Mesmo com dificuldades o Palmeiras foi campeão através do inesquecível "gol casquinha" de Betinho!

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Para finalizar, uma histórinha ocorrida há 70 anos, em 1944,  para quem gosta dessas curiosidades:(Apesar de coroa, eu ainda não havia nascido)

"O Palmeiras iria -coincidência- enfrentar o Santos para decidir o título, embora o Santos, em 6º lugar estivesse fora da decisão que somente interessava aos bambis.

Os bambis prometeram uma polpuda gratificação ao Santos se viesse a derrotar o Palmeiras e como sempre, desde aquela época, já trabalhavam nas coxias e nos bastidores.

Por manobras escusas da turma da purpurina, um importante jogador do Palmeiras, Dacunto, argentino -percebam novamente a coincidência de ser um estrangeiro- por manobras da turma da purpurina foi impedido de jogar, sumariamente suspenso às vésperas do jogo.

Já no estádio, repleto de palestrinos, não se sabe quem, iniciou o refrão de uma marchinha, ritmo em voga naquela época, que dizia o seguinte: 

"Com Dacunto ou sem Dacunto, eu venço, eu venço", que serviu de mote para um dos maiores sucessos carnavalescos de todos os tempos denominado "Com pandeiro ou sem pandeiro, eu brinco, eu brinco"!

Dacunto não jogou aquele jogo, mas o Palmeiras derrotou o Santos por 1 x 0, gol de Gonzales e foi o grande campeão paulista de 1944

De quebra, o Verdão lançou naquele jogo um jovem jogador no lugar do argentino,  um atleta que viraria símbolo e estátua no clube; o impagável e inesquecível Valdemar Fiúme "o pai da Bola, o pai da matéria", que eu vi jogar uma vez (e ouvi outras tantas pelo rádio) no final de sua vitoriosa carreira.

Dizem que a história se repete e, para mim, não será nenhuma surpresa se a galera palmeirense voltar a cantar, 70 anos depois, 

"Com Valdívia ou sem Valdívia, eu venço, eu venço"!

AVANTI PARMERA!

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