Observatório Alviverde

08/06/2014

A FARSA DA AUDIÊNCIA PARA JUSTIFICAR O REBAIXAMENTO DA QUOTA DA TV






Qualquer rede televisiva pode dizer que é líder de audiência!
Só a diretoria do Palmeiras parece desconhecer isto! 

Não disponho de dados para mensurar a audiência em TV quando são transmitidos os jogos do Palmeiras! 

Sei, porém, que os números decorrentes das pesquisas são usados como subterfúgio pela Rede Globo para diminuir a quota destinada de diretos destinada ao Palmeiras, uma ninharia em relação àquelas pagas ao Cu-rintia e ao Flamengo!  

Mas seriam precisos esses números? Para quem conhece do riscado, não! 

Se me permitem o jogo de palavras, eu lhes digo que os números, além de não terem precisão alguma, são, completamente,  desnecessários.

Em sua ânsia pela iberização do futebol brasileiro, ou, como o se diz mais popularmente, pela espanholização do futebol brasileiro, isto é, a redução do futebol tecnicamente mais rico do mundo a dois únicos denominadores, Flamengo e Cu-rintia, a  Globo lança mão de argumentos furados e inverossímeis, cujas existências restringem-se ao caderno mensal que recebe do "IBOFE" e instituições assemelhadas.

Por tudo isso, a pergunta que se faz é esta: os institutos de pesquisa estão informando "espontaneamente" os tais números, ou recebem (é muito mais provável) "sugestões", isto é, orientações nesse sentido?

A maior parte de nossa torcida e, principalmente, a nossa diretoria, ainda não se deram conta de que o jogo da audiência é jogado, exclusivamente, dentro dos gabinetes de trabalho dos executivos globais e que nada têm a ver com o fato de um canal ser mais visto ou não.

Querem exemplos? São muitos, mas vou limitar-me a um!

Por que qualquer competição (a mostra mais recente é a cobertura das Olimpíadas) só proporciona audiência(segundo os institutos de pesquisa, segundo só eles, é claro)  se a Globo estiver transmitindo o evento?

Antigamente a máfia da pesquisa nem se preocupava com isso, mas, como estava dando muito na cara, agora procede da seguinte forma: o canal concorrente da Globo vai ter uma audiência levemente maior na hora em que transmite os jogos mais importantes, como, por exemplo as decisões do volei, do basquete, o atletismo, e é só.

 Mas se a globo transmite "arremesso de ponta de cigarro" ou "levantamento de copo", aumenta, incrivelmente, a audiência em relação às concorrentes e estabelece larga margem de vantagem numérica, qualquer que seja a competição que transmita! Como acreditar nessa farsa?

A contraprova reside o fato de a Globo não permitir que qualquer canal que transmita os jogos do Brasileiro, -questão legal, apenas para que, aparentemente, não se caracterize um monopólio que existe, sim- proibindo que o canal parceiro escolha o jogo a ser exibido e só transmita aquele indicado pelos monopolizadores.

Em última análise, se a Globo tivesse tanta certeza ou convicção de que era  e é, (como garantem os institutos de pesquisa) a rede de maior audiência e com números estratosféricos em relação à concorrência, não procederia dessa forma.

A verdade é que, ainda que esteja transmitindo os jogos dos times que protege, a turma global treme na base se souber que a Band, a Record ou o canal escolhido, (para explicar e, principalmente, justificar o domínio exclusivo do mercado do futebol, hoje a Band), for transmitir, paralelamente, um jogo do Vasco ou do Palmeiras, clubes, também, de massa e de grande apelo popular, cujas torcidas são capazes de, pela importância do jogo que realizam, apresentar uma audiência tão grande, ou, às vezes, dependendo do evento, maior do que qualquer jogo do Flamengo e Curintia.

Infelizmente, com o rabo entre as pernas, acuado e sem saída, o Palmeiras, dependente eterno da verba da televisão, a cada dia se apequena e se degrada, sem saber de que forma agir para enfrentar a situação, em razão de seus dirigentes nada conhecerem do chamado mercado publicitário e de audiência.

Eu nem reivindico qualquer atitude mais drástica (seria o ideal) de o Palmeiras liderar um movimento de âmbito nacional a fim de peitar a Globo e o sistema, haja vista que o Palmeiras, vergonhosamente, deixou Grêmio, Galo Mineiro e outros clube, abandonados à própria sorte quando da explosão do clube dos 13 por Andrés et caterva, a serviço daquele que é o mais deletério de todos os brasileiros e que, em última instância está por trás de todas essas ações de forma subliminar e sorrateira. 

Enquanto esse cara estiver no poder o Palmeiras viverá a pão e água. Que palmeirense poderá esquecer das agruras vividas pelo clube para reformar o estádio, enquanto esse indivíduo podre e detestável doou um estádio (à nossa custa) para um clube rival, imoralíssimo!

Para que se lidere qualquer segmento, é preciso que se tenha líderes. O Palmeiras, infelizmente não tem líderes e, por via de consequência, o clube não tem liderança!

Temos de nos recolher -por enquanto- à nossa insignificância!

Já pensaram se o Palmeiras tivesse uma liderança que ameaçasse esse indivíduo com uma campanha de esvaziamento eleitoral?

Ele e a Globo pensariam várias vezes antes de aumentar a quota dos rivais, dobrando-a em relação àquela que é paga ao Palmeiras!


Mas cadê homem no Palmeiras para impor isso, se eles não conseguem nem se impor ao pequenino Mustafá!

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PS: Voto nulo (graças a Deus) há trinta anos e não estou fazendo campanha eleitoral favorável a qualquer políco ou partido.

07/06/2014

NOSSOS DIRIGENTES TÊM MUITO A APRENDER COM OS DIRIGENTES BAMBIS!


 
Nós, palmeirenses, temos por hábito criticar os dirigentes bambis e o bambinismo, mas, na verdade, os nossos dirigentes estão anos luz longe da competência administrativa deles.

Basta que se diga que, embora fora da Copa, os bambis estão faturando uma verba considerável, proveniente das ações de suas lideranças.

Faturaram, por exemplo, 12% da renda do Brasil x Bósnia, (não foi divulgada mas representou um bom troco) porque José Maria Marin exigiu que o jogo fosse no Morumbi.

Da mesma forma, na qualidade de anfitrião da Seleção Colombiana, os bambis receberão 2 milhões de reais pelo aluguel do centro de treinamento de Cotia à Seleção norte-americana que, caso se classifique para a sequência da Copa, passará a pagar 14 mil reais/dia pelo aluguel das instalações.

Os bambis ainda vão faturar R$ 1 milhão, no espaço denominado casa Pelé, entre aluguel e porcentagem dos ingressos, com a garantia da presença de Pelé no espaço que funcionará em 18 jogos com telão e shows, entre os quais de Cláudia Leite e Fat Boy Slim.

A expectativa de público por lá é de, no mínimo, mil pessoas por dia, no espaço ocupado entre a pista, arquibancada e camarote, sendo que o palco foi montado na área do gol, voltado para as cadeiras.

Esses dados todos que eu levantei pela mídia servem para mostrar o quanto que os dirigentes bambis estão à frente dos nossos em termos de visão, negócios, marketing, e, sobretudo, sob o prisma de saber tirar proveito do chamado "tráfico de influência" quer estejam no poder (neste momento, estão), ou não.

A influência deles no futebol brasileiro é tão grande, que, apesar da diferença enorme na relação entre o  tamanho das torcidas (a deles e a nossa), eles conseguem impor (a isso) uma força imensa, desproporcional  ao que, de fato, representam, e com muita união entre eles (sob quaisquer tipos de negócios) sobrepujaram o Palmeiras, em todos os aspectos, até no valor da quota de televisão.

Dizem que Del Nero assumirá o poder em breve, em decorrência das tratativas políticas, ele que, em tese, isto é, apenas do ponto de vista teórico, é um palmeirense.

Você acredita que Del Nero ao assumir a CBF possa representar (estando no poder) para o Palmeiras o que Marin vem representando para o seu time de coração, o SPFC?

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06/06/2014

OBERDÃ CATANI OUTRA VÍTIMA DA ARROGÂNCIA DE ALGUNS COMPONENTES DE NOSSA PRETENSIOSA SOCIEDADE ESPORTIVA!


  
Oberdan e Marcos!

Menos mal que, -ao que tudo indica-, Oberdan Cattani, símbolo vivo da altivez, do orgulho e da glória palmeirense, um dos goleiros mais importantes e mais conhecidos da história do clube, ainda estará vivo, lúcido e consciente, em pleno uso de suas faculdades racionais, quando o clube inaugurar, dentro de três meses,  um busto erigido em sua homenagem! Queira Deus que seja assim!

Mais do que, meramente, justa, a reverência se fazia obrigatória, indispensável, e, porque não dizer, impositiva, para um clube que costuma homenagear dessa forma,  atletas icônicos, que dedicaram a carreira, exclusivamente, em defesa de suas cores nos campos de futebol do Brasil e do mundo!.

Entre agosto e setembro, o busto de Oberdã vai juntar-se, no jardim panteônico das glórias palmeirenses, aos de  Junqueira, Valdemar Fiúme e Ademir da Guia, atletas-símbolos de nossa saga e de nossa história, que dedicaram suas vidas profissionais exclusivamente à Sociedade Esportiva Palmeiras. 

Em seguida, outra estátua, essa de outro goleiro inolvidável, fechará o formidável quinteto de imortais perpetuado pelo clube, o busto de Marcos, cujo descerramento ao público está previsto para o mês de novembro!

Por aspectos profissionais, frequentei -muito- a séde do Palmeiras na década de 80 e foram pouquíssimas as vezes em que estive no clube e não encontrei o lendário Oberdã! 

Interessante que, na maioria das vezes, ele se fazia acompanhar por Fábio Cripa (o goleiro que arrebatou-lhe o posto de titular no mundial do Rio) e pelo uruguaio Viladôniga, conhecido, também como "el architeto" armador importante que esteve presente na chamada "Arrancada Heróica de 1942", quando o Palestra morreu líder, o Palmeiras nasceu campeão e os bambis fugiram de campo para não levar o quarto gol após a marcação de um pênalti quanto o Palmeiras vencia por 3 x 1! Esses companheiros de Oberdan, infelizmente, já não estão mais entre nós!

Oberdan, de há muito conselheiro vitalício do Palmeiras, revelou-me, em uma das poucas vezes em que, com ele, conversei, que a sua maior frustração na vida, era a de não ter o seu busto exposto nos jardins do Palmeiras junto aos de Junqueira, de Valdemar Fiúme e de Ademir da Guia, que ele se julgava merecedor, ele que, além de atleta importante, foi, sempre, um ardoroso torcedor do Verdão!

Oberdan, muito antes do que disseram e dizem ter sido obra exclusiva do inesquecível Valdir Joquim de Morais,  foi o precursor da saga de grandes goleiros formada pelo Palmeiras, cultuada  e cultivada até os dias de hoje.

Interessante é que, lendo algumas informações a respeito de Oberdan, tomei conhecimento, apenas hoje, que ele era capaz de segurar a pesada e desajeitada bola de seu tempo, ainda manufaturada em couro, com apenas uma das mãos.

Eu imaginava que a primazia dessa forma de segurar a bola  era de Gilmar dos Santos Neves a quem, admirado, vi realizar a proeza no aquecimento (que antigamente era realizado dentro de campo) dos gambás quando jogaram certa vez em Araraquara.

Interessante é que, mesmo nos dias de hoje, malgrado o porte físico dos goleiros gigantescos e longilíneos de quase dois metros de altura e de mãos imensas, poucos deles conseguem realizar a façanha, ainda que tenham de agarrar uma bola muito mais leve em relação àquelas daquele tempo. Detalhe: Oberdã e os goleiros da época não usavam luvas!

Dando tratos, agora, à minha bola, em quarenta anos de profissão como repórter, narrador e comentarista, nunca vi goleiro algum agarrar a bola com uma única mão em lance comum de jogo! Nem o próprio Gilmar dos Santos Neves a quem vi jogar várias dezenas de vezes,  e a quem julgava o precursor da jogada. 

Entretanto, leio que esse tipo de lance era recorrente nos jogos dos quais Oberdan participava, sendo lendárias as suas antecipações e intervenções à frente de Leonidas da Silva e outros grandes jogadores da época, usando o expediente e fazendo a torcida palmeirense explodir de emoção.

Para não ir tão longe, quero dizer que, comparativamente,  o nome de Oberdan naquela época era tão significativo quanto o de Neymar o é nos dias de hoje, em um tempo no qual a crônica esportiva  respeitava mais a SE Palmeiras.

Não sei quem foi a alma iluminada que autorizou a construção do busto de Oberdan, (dou-lhe uma nota 10 com louvor) reivindicação constante não só do ex-goleiro, mas de todos os torcedores mais antigos, justamente aqueles que têm uma idéia real e exata do que representou esse goleiro na vida do Palmeiras. 

 Até que a justa medida fosse adotada, insensíveis dirigentes, tendo como desculpas aspectos estatutários que determinam que "só quem defende o Palmeiras com exclusividade, do início ao fim da carreira é que tem direito à homenagem".

Os caras se esqueceram que Oberdan só deixou o Palmeiras em 1954, por ter sido dispensado pela diretoria, sob a dissimulada alegação de que estava acabado para o futebol. Nem por isso Oberdan traiu os nossos ideais ou agiu de forma a se vingar da instituição!

Como se observa, Oberdan não deixou o Palmeiras por livre e espontânea vontade, e, ainda que com amplo mercado junto aos grandes do futebol paulista em função de seus nome e imagem projetados amplamente, optou por jogar no modesto, porém, italianíssimo Clube Atlético Juventus, do Conde Rodolfo Créspi, clube tido e havido, pelas raízes italianas de sua fundação, como uma espécie de filial oficiosa do Palmeiras.

Vestindo a camisa um do alviverde do Parque Antártica (créditos para Fiori Gigliotti), Oberdan consagrou-se, nove vezes, campeão!

Ganhou quatro campeonatos paulistas, três Taças Cidade de São Paulo, um torneio Rio-São Paulo e a discutida Copa Rio, o primeiro mundial de clubes realizado no planeta, quer a FPF, a CBF, os adversários, a mídia aleguem que não, e a  própria FIFA, num primeiro momento reconheça para, depois, por injunções políticas do eterno movimento "morra Palmeiras", (que inclui palmeirenses (?) como PVC e outros) tenha voltado atrás da decisão.

A homenagem a Oberdã, mais do que merecida, chega tarde, porém a tempo de alcançá-lo em perfeito estado de vida e lucidez, apesar da hospitalização recente para a colocação de um "stent" em uma das veias ou artérias, não sei,  do coração! A justiça tarda, mas, na maioria absoluta das vezes, não falha!

Menos mal que tenha sido assim (demorou muito)! A ação permite que o velho e festejado "arqueiro" palestrino, último atleta vivo remanescente entre aqueles que jogaram pelos dois, pelo Palestra e pelo Palmeiras obtenha, finalmente, o reconhecimento de seu trabalho e dedicação pelo clube.

Oberdan, quem o conhece sabe, foi um cidadão que sempre provou, ratificou e comprovou que nutre um amor enorme e sincero pelo Verdão, fazendo-se merecedor, ainda em vida, de tudo aquilo que lhe era devido pelo Palmeiras em termos de presentes, homenagens, de respeito e de reconhecimento!

Parece que os dirigentes palmeirenses se inspiraram naquela famosa música de Nelson Cavaquinho, "Quando Eu Me Chamar Saudade", cuja filosofia retrata com fidelidade o drama de Oberdan, vivido e vivenciado por um sofrimento atroz que já dura uns setenta anos.

Acessem, constatem e ouçam uma linda música que reflete uma das grandes realidades desta vida:

http://letras.mus.br/nelson-cavaquinho/198132/


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02/06/2014

COINCIDÊNCIA: SÉRGIO CORREA ASSUMIU A ARBITRAGEM, OS BAMBIS NÃO PERDERAM MAIS E O PALMEIRAS VEM SENDO PREJUDICADO JOGO SIM E OUTRO TAMBÉM! VAI FICAR QUIETO DE NOVO, NOBRE?




Sem empreender, urgentemente, uma operação mata-ratos, o Palmeiras não prospera! (AD)
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Há duas grandes coincidências a propósito da volta de Sérgio Correa (devem existir outras) à frente da arbitragem brasileira e a de Aidar à frente do São Paulo.

A partir do momento em que assumiram, os bambis, com a benevolência das arbitragens, não pararam mais de vencer, e, nas mesmas proporção e medida, o Palmeiras, de ser prejudicado.

Depois da desastrada arbitragem de Héber Roberto Lopes (teria sido, apenas, desastrada?) de Palmeiras X Botafogo, com a não marcação de dois pênaltis claríssimos pro Palmeiras (alguns dizem que foram três) ontem foi a vez do baiano Jailson Macedo de Freitas fazer média com a chefia, anulando um gol legítimo do Verdão, por indicação de seu coestaduano, o medíocre Adson Leal. 

Quem anula um gol como aquele de Diogo, não pode ser chamado de bandeirinha ou de auxiliar, mas, simplesmente de levantador de pau e profundo desconhecedor das regras do futebol.

O interessante é que, jogo vem, jogo vai, campeonato vem, campeonato vai e o panorama não se altera. 

Quando os árbitros não marcam a favor, marcam contra, mas, sob quaisquer circunstâncias ou situação, seus erros são colocados, sempre, na conta do Palmeiras que, tal e qual um bom moço daquelas tradicionais famílias de antanho, apanha na cara sem reagir, quieto, e, de nada reclama!

Interessante é que as nossas diretorias -os anos decorridos mostram bem isso- não se rebelam contra o fato,  exceção feita, mais recentemente a Beluzzo!

Talvez os homens que sempre dirigiram a Sociedade Esportiva julguem-se por demais importantes achando que não podem e nem devem se imiscuir em "problemas de somenos importância", ou, com perdão pela expressão, admitem levar no cu, desde que seja com muita dignidade! 

Já que estou nesta esteira de permissividade linguística, acrescento, em tom de blague que nossos dirigentes são verdadeiros homens agulha de costura, porque levam no buraco e não perdem a linha! Perdoem-me, por favor, a linguagem chula, mas ela expressa toda a minha indignação!

Da mesma forma que os dirigentes, a torcida palmeirense, bipolar, cega e mal dirigida, prefere descarregar, sempre, a sua ira sobre o time e contra os jogadores, sob quaisquer circunstâncias, sem se ater ao principal problema que tanto nos prejudica!

A que a torcida não consegue perceber é que os grandes inimigos do Palmeiras são os oportunistas e os paus mandados dos outros clubes, que agem à socapa nos corredores das entidades que mandam no futebol, cujos poderes conseguem impor, mesmo e principalmente, na hora em que a bola rola!

O mais lamentável é que parte ponderável  da mídia palestrina -a única com que podemos contar- também não atribui um grama de importância à roubalheira desenfreada de que o time vem sendo vítima desde o século passado, muito mais preocupada com a política interna do clube ou com quem irá assumir o poder nas próximas eleições.

Não acompanhei as entrevistas de vestiários após o Gremio x Palmeiras (para que perder tempo?), mas lendo, hoje, o site da "Gazeta Esportiva Net", (empresa sob a direção do Grupo Folha), eis que me deparo com a declaração abaixo, atribuída a Diogo, no mínimo, patética!

Fico extremamente triste e preocupado ao lê-la,  pois representa um atestado evidente de que o Palmeiras nada faz no sentido de  orientar ou preparar seus jogadores para os aspectos mais importantes dos bastidores entre os quais a arbitragem é o principal.

Assim teria dito, ou, disse,  Diogo, na entrevista: “Para mim, eu não estava impedido, porque eu vim de trás, mas só na televisão para saber”! Só na TV?

Para que tanto bom-mocismo? É óbvio que alguém já o houvera informado da legalidade do gol, mas a inocência do atleta, divulgada com amplo destaque, ajuda os nossos adversários a explicar o que, per si, seria (e é) inexplicável, injustificável: o prejuízo constante de que o Palmeiras é vítima quando coloca o seu time para jogar, em qualquer campeonato!

Com celulares de comunicação rápida, muitos dos quais sintonizam TV, creio que o banco tinha condições de informar aos jogadores da legalidade da jogada e do gol, assim como do erro crasso (para que não se use uma palavra mais forte que implique em um processo contra este escriba) cometido contra o Palmeiras.

Por que, então, alguém do banco não ordenou aos jogadores para que, dentro das quatro linhas, informassem e dessem ciência ao árbitro e, indiretamente, o cobrassem com a ênfase que o lance exigia? 

Por que o próprio banco palmeirense, (pela proximidade) não deu o recado ao levantador de pau Adson (des) Leal, informando-lhe que ele  houvera prejudicado enormemente a equipe?  Isso teria força suficiente para inibir novos erros!

Se Diogo, o banco, os dirigentes ou quem quer que seja estiver  lidando com um episódio típico de gangsterismo em suas múltiplas facetas, não pode ter ou apresentar uma conduta tão dócil e ingênua de colaboração com o erro ou de completa resignação. Afinal, quem cala consente!

O episódio (contumaz, em se tratando de Palmeiras) é gravíssimo e tem de ser repelido com todo o rigor possível, também pelos atletas, embora eles tenham de se eximir das críticas mais fortes, em razão das penas a que ficam expostas pelo tribunaleco tendencioso do abominável Dr. Shimidt! Beluzzo foi o exemplo clássico desse outro lado da moeda!

Desde o erro arbitral em sí, -via de regra proposital-, passando pela divulgação do mesmo pela mídia, (marcantemente antipalmeirense) que sempre o trata os erros de arbitragem contra o Verdão como algo "natural" e "normal", divulgando mentirosamente que o mal feito acontece, frequentemente, com "todos" os clubes (deslavada mentira e falta de caráter dessa parte da mídia), que a diretoria do Palmeiras deveria encarar de frente a situação!

Errar é humano mas a frequência de erros contra alguém ou alguma instituição é sacanagem! O Palmeiras está sendo vítima de uma sacanagem de proporcões nacionais! Chega de tratar sacanagem como simples brincadeira ou coincidência e deixar, sempre, barato!

Mas, pelo trotar da carruagem (o Palmeiras ainda vive a era dos carros puxados por cavalos e burros), sou convicto de que nada vai acontecer nesse aspecto.

Falar o que de Grêmio x Palmeiras? Que começamos envolvidos pelo time da casa, cujos time e elenco podem ser milionários mas são, simplesmente, à altura do time de "salário mínimo" do Palmeiras? Com os que estão fora formamos um time muito melhor do que o do Grêmio!

Ontem, só fomos superados pelo tricolor gaúcho no início do jogo, em função do nervosismo que envolvia a equipe. Chegamos a estar ameaçados de sofrer o gol em três ou quatro situações, mas, após colocar a cabeça no lugar, o Palmeiras subiu de produção, dominou amplamente as ações, chegou a acuar o adversário na defesa e quem passou a sofrer foram os gaúchos!

Nem é preciso dizer que, no cômputo geral das ações o Palmeiras esteve muito melhor do que o adversário! 

Individualmente, estão confirmados:

1) A grande fase de Fábio!

2) A certeza de que Wendel é muito útil ao elenco, embora longe de ser o lateral ideal de um time que tenha grandes pretensões.

3) Que Lúcio, apesar de algumas entregas ruins e da lentidão no mano mano com jovens, ainda é compatível, não, apenas pelo bom futebol e pelo respeito que impões, mas pela liderança!

4) Que Wellington tem de ter mais chances, ele que esteve inexpugnável, ontem no jogo aéreo 

5) William Matheus sobe de produção a cada jogo, revelando, assim, que é um jogador sem autoconfiança, para o qual se recomenda um trabalho psicológico em que possa ser realçada a usa autoestima, sem que se lhe retire as chances de jogar como titular.

6) Renato voltou sem confiança após a cirurgia, mas, ontem, pela primeira vez desde o seu retorno exibiu um futebol exuberante, acenando que será titular no time de Garêca!

7) Marcelo Oliveira, em sua posição de origem, como volante, foi, em meu entendimento, simplesmente, o melhor, ontem em Caxias. Tem de continuar nessa função para só voltar à zaga em situações emergenciais!

8) Marquinhos Gabriel, o canhoto que só consegue jogar torto pelo lado direito do campo, esteve bem, mas, do ponto de vista tático é um jogador que, apenas, corre em campo, sem posicionamento determinado. Garêca precisa dimensionar, direcionar e determinar, no contexto tático palmeirense, uma função específica para Marquinhos, atualmente, apenas e tão somente, um peladeiro! É um jogador que tem muito mais a dar ao Palmeiras do que o futebol mediano que vem apresentando!

9) Diogo vem sendo, há tempos, um jogador precioso no time do Palmeiras e é o oposto, sob o aspecto tático, de Marquinhos Gabriel. Jogando sempre nas faixas laterais do campo, mas se apresentando, sempre, para o jogo ofensivo pelas meias e pelo meio, creio que, dificilmente será preterido por Garêca no novo time que será montado para dar sequência ao Brasileiro depois da Copa.

10) Henrique, com Valdívia no time era um jogador muito mais contundente e objetivo. Sua maior dificuldade é que a bola não chega. Desta vez, não há o que se criticar em relação ao nosso camisa 17, pois ele mostrou muita mobilidade contra o Grêmio, fazendo aquilo a que chamamos de jogar sem bola! Embora sem chegar ao seu melhor pique, jogou mais e melhor do que contra o Botafogo.

11) Felipe Menezes (na última postagem eu o chamei de "leão de treino", pois ele sempre vinha com as bençãos e recomendações dos técnicos para o jogo e não rendia nada), ontem jogou muito bem! É óbvio que ninguém pode exigir que ele, num passe de mágica, se torne o substituto do melhor e mais inteligente jogador em atividade no país, o chileno Valdívia, mas pelo que mostrou, ontem, Menezes tem de ser olhado com outros olhos, ao menos em termos de composição e elenco. Como é um jogador afeito ao futebol europeu, com imenso sentido de futebol coletivo, é possível que Garêca possa encontrar uma fórmula de extrair de Felipe o seu melhor futebol.

12) Temos feitos, todos, muitas críticas a Josimar, contratado por exigência de Kleina. Ele jogou muito pouco ontem contra o Grêmio, mostrando garra, disposição e espírito de luta. Proponho que se tenha um pouco mais de paciência com esse atleta, cuja passagem pela Ponte Preta, foi excelente. De repente é outro caso semelhante ao de William Matheus de um jogador tímido, sujeito às chuvas e trovoadas de um clube da magnitude do Palmeiras, carente de um pouco mais de apoio e compreensão. Já que esperamos, até agora, por que não esperar um pouco mais?

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NA TV

   
A loucura de Neto é um mal menor que as maldades de Caio e de Casagrande!

Estou farto de narradores enganadores, aqueles sempre mais preocupados em comentar o jogo e em conversar com os companheiros de transmissão do que em narrar.

Por isso, como de hábito, não assisti ao jogo pela Globo. Kléber Machado, duas duas, uma; ou ele faz questão de enganar, ou a cigana o enganou ao recomendar-lhe como profissão a de narrador de TV, ele que não passava de um discretíssimo repórter da Rádio Globo São Paulo!

Como já não se tem mais vozes de qualidade (sobretudo as baritonais) como antigamente, Kléber, até que para os fraquíssimos padrões de hoje, tem um bom potencial vocal, considerando-se a concorrência, mas perde-se por insistir em fazer aquilo que menos sabe, comentar futebol em detrimento do relato do jogo. 

Narradores "vozeirão" como Geraldo José de Almeida, Peirão de Castro, José Italiano, Luís Noriega, Walter Abrahão, Marco Antonio Matos e o recém-falecido Luciano do Vale, já não estão mais entre nos, substituídos, a menor, por narradores de muito menor expressão.

Assisti ao jogo de ontem por um narrador que faz rádio em TV,  Téo José da Band. Esse tipo de relato pode ser mais útil, menos chato, mas é tão desagradável quanto aquele de Galvão, Kleber e companhia desenvolveram na Globo matriz. Hostiliza os tímpanos e dói nos ouvidos!

De qualquer forma, dos males, o menor, optei em assistir ao jogo pela Band, dando preferência em matéria de comentários à loucura de Neto do que às maldades de Casagrande e Caio. O que todos esses caras, que têm em comum a dupla militância, torcedores que são, fanaticíssimos, ao mesmo tempo,  pelo Curintia e pelos bambis, péssimos exemplos, fazem na TV, visto que não são do ramo? 

De quebra, por que estaria Paulo César Oliveira, de histórico pouco recomendável como apitador, sobretudo nas vezes em que apitou o Palmeiras, fazendo na transmissão global, como me disse o meu irmão que assistiu, em Pederneiras, ao jogo pela Globo?

A Globo sempre escolheu,  a dedo, com esmero e com capricho todos os ex-atletas que não jogaram no Palmeiras, para penduricalhos de transmissão, posto que ex-atletas (desconheço um que não seja fanático ou faça média com o time que defendeu) só servem para dizer obviedades pelo ar.

PCO, árbitro fraco e corporativo, sim, aquele que validou um gol de mão de Adriano -então nos bambis- contra o Verdão, e, para salvar a banda de sua bela auxiliar teve a coragem de afirmar na mídia, em cirucuito nacional de rádio e TV que não houve intenção do atleta que mergulhou em direção a bola para a cabeçada, recebe, como prêmio, em final de carreira, uma aposentadoria remunerada na Globo.

Fique sabendo o cara da Globo que teve a infeliz idéia de contratar PCO (será que foi algum coleguinha quinta-coluna e subserviente) que se ele colocasse a mãe dele como comentarista, teria feito -sou seguro disso- algo que desagradaria muito menos os telespectadores.

Meus amigos palmeirenses, sejam inteligentes e tenham bom gosto, não dando audiência à Globo matriz nesta Copa sob qualquer circunstância.  

Fechemos esta corrente! (AD)

01/06/2014

FINALMENTE O PALMEIRAS (CONTRA O GRÊMIO) NA TV ABERTA, EM CIRCUITO NACIONAL!

 
Felipe Menezes sai da cerca e vira titular absoluto!

Cumpridas oito rodadas do Brasileirão, iniciada a nona,  verifica-se, claramente, que, ao menos em termos de Palmeiras, está dando a lógica neste campeonato.

Por que?

Simplesmente porque a posição do Palmeiras é intermediária com 12 pontos em 8 jogos, decorrentes de quatro vitórias e quatro derrotas, sem nenhum empate.

Foram 8 gols marcados e 10 sofridos, saldo negativo e dois gols e 50% de aproveitamento.

Os números, por si mesmos, estampam, visivelmente, o desequilíbrio de uma equipe mediana que visitou quatro vezes e recebeu os concorrentes, também por quatro vezes e que cumprirá logo mais em Caxias, a sua quinta apresentação fora de casa.

Em casa o Palmeiras perdeu para o Flu, 0 x 1, venceu  Goiás 2 x 0, 
derrotou o Figueirense, 1 x 0 e perdeu para o Botafogo, 0 x 2.

Foram 4 jogos com 2 vitórias e duas derrotas, 3 gols pró e 3 contra, sem saldo, nem deficit.

Fora de casa, também em 4 jogos, o Palmeiras venceu o Criciúma,  2 x 1, para o Fla, 2 x 4, impôs-se ao Vitória em Salvador, 1 x 0 e perdeu para a Chapecoense 0 x 2.

Fora de casa, 2 vitórias e 2 derrotas, com 5 gols assinalados e 7 sofridos, apresentando o déficit de um gol.

Os números explicam, sem qualquer mistério a condição de time mediano, ostentada pelo Palmeiras até a rodada de hoje, quando o Verdão volta a ser visitante e vai a Caxias do Sul enfrentar o Grêmio, cuja campanha é levemente melhor que a do Verdão.

Em 8 rodadas o time gaúcho tem um aproveitamento baixo em relação ao seu grande investimento salarial de 58 por cento, com uma campanha de 4 vitórias, 2 empates e 2 derrotas, 7 gols marcados, 5 sofridos e um saldo positivo de 2 gols.

Se for feita uma comparação de campanhas, verificar-se-a que a diferença entre Palmeiras e Grêmio está no fato de o Grêmio ter uma defesa um pouco melhor e um time mais bem ajustado.

Mas, se uma palavra pode ser utilizada na analogia que se queira estabelecer em relação às campanhas, terá de ser equilíbrio!

O Grêmio, hoje, tem a vantagem de jogar em casa, e o Palmeiras, ainda sem sua melhor formação e completamente remendado, não!

Não quero nem abordar as ausências e consequências de Prass, Bruno César, Valdívia e Leandro estarem fora do time, por contusão ou por seleção!

Refiro-me, especificamente, a ausência de Wesley pelo terceiro cartão amarelo, ele que, na ausência de Valdívia, tem sido o principal articulador palmeirense.

É através de Wesley e de seus pés que nascem todas as jogadas ofensivas do Palmeiras, o que, em sí, ao menos em meu entendimento, é um erro crasso, pois qualquer time que jogue na dependência de um único jogador, acaba se tornando uma presa fácil dos adversários!

Com  a ausência de Wesley e a contusão de Mendieta, não se sabe a quem vai tocar estabelecer o chamado passe final, justamente aquele de que estamos mais carentes para chegar ao gol adversário, em função da falta de um talento e das múltiplas alternativas (todas elas duvidosas) a que pode recorrer Alberto Valentim em sua derradeira figuração como técnico interino!

Teoricamente esse papel de garçom caberá ao limitado Felipe Menezes cuja escalação já está (como sempre) anunciada e garantida.

Menezes, em meu entendimento, deve ser o que se chamava, antigamente, de "leão de treino", isto é jogador que arrebenta nos treinamentos e que nunca dá no couro quando veste a camisa do time principal e entra em campo.

Alguns sites palmeirenses anunciam que Wellington pode voltar à zaga, com a passagem de Marcelo Oliveira para o meio de campo.

Em meu entendimento seria uma ótima alternativa, não, apenas pelo fato dele ser canhoto, como por ter experiência, personalidade e condições de, além de cobrir a lateral esquerda, avançar, lançar, municiar e, até, tentar o gol. 

É bom que lembremos,  sempre. que Oliveira é meio-campista por origem e que, apenas, quebra o galho como zagueiro.

Há que se considerar, também, a hipótese de Bruninho entrar em campo, embora, em meu entendimento, essa não seja, ainda, a melhor alternativa pois falta rodagem ao garoto, que pode, perfeitamente, ser aproveitado durante o transcorrer do jogo.

Finalmente, existe a perspectiva do aproveitamento de Josimar, que, ao menos até hoje, pouco ou nada rendeu com a camisa do Palmeiras.

Provável time para hoje: Fábio, Wendel, Lúcio, Oliveira (Wellington) e Willam Matheus. Renato, (Josimar) (Bruninho) (Marcelo Oliveira), Felipe Menezes e Marquinhos Gabriel. Diogo e Henrique.

O que se nota, nessa formação, é que, qualquer que seja a alternativa adotada, o Palmeiras será um time que, muito mais, vai se defender e, muito menos, atacar.

A não ser que haja uma mudança de atitude e o time assuma uma atitude taticamente mais agressiva, prevejo um jogo pegado, fechado e pesado em que 1 ou 2 x 0 representará uma goleada, até porque o Grêmio de Barcos, em matéria de ataque está conseguindo ser pior do que o Palmeiras!

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Este é o primeiro jogo do Palmeiras que a Globo (A Band, também) vai passar em circuito aberto para todo o Brasil. O jogo anterior passou, apenas, em São Paulo, sudeste e sul. Já não era sem tempo!

Só espero que, como se trata de um jogo de dois grandes em posição mediana, sem tanta importância na ponta da tabela, (simplesmente o fechamento provisório do Brasileiro para a Copa) que a Globo venha a trazer hipotéticos números para a justificação,  da futura da ausência do Palmeiras na TV aberta.

Com mais tempo e espaço, voltaremos à abordagem do assunto durante a Copa (AD)