Observatório Alviverde

31/07/2014

PALMEIRAS 2 X 1 FIORENTINA, MAS COMEÇO A TEMER PELO PALMEIRAS!




Copa Euro-americana? Boa desculpa para colocar frente à frente dois grandes clubes, um de cada continente e levar mais de 20 mil pessoas ao Pacaembu.

Na realidade, gozando do privilégio ímpar de estar entre o seleto grupo dos grandes clubes que participam da exótica competição, o Palmeiras conseguiu reeditar a velha imponência mesmo sem jogar um futebol de grande técnica.

Na verdade, o jogo contra o grande clube de Firenze, serviu para o batismo internacional de vários garotos recém saídos da base e para proporcionar maior experiência ao time.

Mas que ninguém se iluda com a vitória de ontem, já que a Fiorentina jogou melhor, mostrou mais maturidade e que tem melhores expressões individuais.

Apesar de tudo, não se pode dizer que o resultado tenha sido injusto em razão de alguns bons momentos proporcionados pelo de Gareca.

Foi bom ter visto em ação pela primeira vez em um jogo internacional Fábio, Welder, Wellington, Victor Luis, Léo Cunha e Erik (não sei se, também, Patrick Vieira e Leandro, mas parece-me que sim.

A verdade é que uma vitória como a de ontem aumenta a moral e a autoconfiança da equipe, mormente dos jovens jogadores que Gareca está lançando.

Entre todos destaco de forma especial, ainda que respeitando todos os outros, Victor Luiz, que, pelo que mostrou, até agora, tem tudo para se firmar como uma espécie de Roberto Carlos, no estilo, na agressividade, na chegada, no cruzamento, embora sem o chute poderoso do antigo ídolo.

Ah, antes que eu esqueça, gostei do empenho, da raça e do espírito de luta do estreante, mas ele vai ter de jogar muita bola se quiser ser candidato a ídolo no Palmeiras.

O foco, agora, é o Brasileirão e o próximo jogo, contra o Bahia, domingo, às 16 horas é o chamado jogo de seis pontos, em razão do Palmeiras, com 13 pontos, enfrentar o Bahia, com 9 pontos e penúltimo colocado na tabela.

Se o Palmeiras vencer, além de saltar para 17 pontos, fica mais à vontade em relação ao Flamengo e ao Coritiba que encabeçam a zona do descenso (ambos com 10 pontos), que podem alcançá-lo na eventualidade de uma derrota.

Alguém precisa dizer ao Gareca que, embora tudo seja importante, a Copa do Brasil não é mais importate e, nem, o objetivo único ou prioritário a ser alcançado pelo Palmeiras.

Felipão pensou assim em 2012 e o Palmeiras acabou disputando a série B do Brasileiro em 2013, embora a contratação equivocada de um inexperiente estagiário para o lugar de Scolari é que tenha precipitado, definitivamente, o nosso segundo descenso!

Entendia e entendo que com um técnico de personalidade diferente e motivador de grupo,  mais as nossa tradição, os números provavam que anda havia chances de escapar.

Mas eu só digo isso porque começo a sentir algo diferente no ar, isto é, muita experiência, muito laboratório e pouco resultado prático em campo. 


Tudo isso e o excesso da contratação de hermanos não me cheira bem, mas ainda é cedo para criticar!

Começo a temer pelo Palmeiras! 
 
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29/07/2014

VOCÊ É FAVORÁVEL À REINTEGRAÇÃO DE VALDÍVIA?



É inteiramente desnecessário repetir no blog a situação atual de Valdívia, amplamente divulgada pela mídia.

A última notícia a respeito da situação, dá conta de que o chileno não acertou com os árabes e que está de volta ao Brasil.

Há, entretanto, quem divulgue que ele teria acertado e iria assinar com o Al Fujairah, que, posteriormente, acabou desistindo do negócio em face de uma multa que teria de ser paga ao ex-clube de Valdívia, o Al Ahli.

O Al Fujairah afirma que Valdivia não assinou contrato e que não se interessa mais pelo jogador, mas, até o momento, o chileno ainda não apareceu no Palmeiras para dar sequência ao seu trabalho!

Você gostaria que Valdivia reassumisse as suas funções e voltasse a jogar pelo Palmeiras?

Ou, diante de tudo o que ocorreu o Palmeiras deveria abdicar de ficar com o chileno?

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 Quem tem olhos para ver, veja, quem tem ouvidos para ouvir, ouça... (JC)
Após 40 anos de militância na mídia, lamentavelmente, constatei o seguinte:
Inexiste profissional mais vaidoso do que um cronista esportivo, mormente os narradores!
Via de regra, gostam muito de criticar, mas, detestam ser criticados e que se lhes apontem os erros.
Têm um ego descomunal e, à menor contrariedade, reagem, muitas vezes com ira insana e incompreensível.
Não reconhecem os próprios erros e partem, imediatamente, para a agressão a quem os criticou, observou ou censurou. 
Eu, enquanto cronista e locutor esportivo, feliz ou infelizmente, não sei, sempre preferi quem me criticasse àqueles que me elogiassem.
Muito mais me ensina e me faz progredir quem aponta-me os erros do que quem me elogia ou me enaltece (AD)

28/07/2014

CONFESSO QUE CANSE!



 


Amigos, confesso que cansei!

O Palmeiras transita pelos mesmos descaminhos que levaram o América Mineiro ao esvaziamento, no final da década de 60, quando a  quase a totalidade de sua torcida migrou para o Cruzeiro, então a terceira força do futebol mineiro, e, hoje, sem qualquer dúvida, a maior, a primeira.

Culpa de uma Sociedade Esportiva a um só tempo vaidosa e inepta, marcada pelo egocentrismo e pela arrogância de seus componentes, ressalvadas mínimas exceções, e caracterizada pela incompetência crônica e histórica de seus mandatários, conforme se atesta de biênio em biênio, a cada nova eleição de diretoria que se sucede.

O que se mais se tem visto no Palmeiras, dos anos 60s aos dias de hoje, é dirigentes demodês, superados, paupérrimos em ideias, à frente de um clube superado, carcomido, corroído e roto, moralmente, que, de há muito, não se respeita e nem se faz respeitar, imerso em dívidas que vão bem além de sua real capacidade de liquidez. 

Sei, também, que há outros clubes ainda mais endividados do que o Palmeiras, mas a diferença dos endividamentos reside no fato de que os outros clubes, ao contrário do nosso, montaram grandes equipes, mantiveram um bom nível em campo, contrataram grandes jogadores e conquistaram títulos.

Já o Palmeiras se endividou muito, mas pouco ou nada ganhou. É preciso dizer mais o que a propósito de tanta incompetência?

Para que não se vá tão longe, quero apresentar aqui uma sugestão:

"por que, em respeito aos 20 milhões de palmeirenses espalhados pelo Brasil, a nossa elitizada Sociedade Esportiva, que tanto rejeita o futebol e fiscaliza invejosamente os salários dos jogadores, não arrenda ou aluga o time e a marca Palmeiras?"

Seria a solução que atenderia todas as demandas, a fim de que outras cabeças, muito mais abertas e privilegiadas do que aquelas que, desditosamente, estão, hoje, à frente de nosso time, pudessem empreender um trabalho de reabilitação de marca e da recuperação do time de futebol! 

Seria algo mais ou menos assim, parafraseando a antiga citação yanke: "o Palmeiras para os palmeirenses". Entre todas as saídas e alternativas, esta seria, sem qualquer dúvida, a melhor!

Seria -posso garantir- a panacéia, o remédio para todos os males que afligem e atravancam o caminhar de um time cada vez mais decadente e de uma Sociedade Esportiva outrora limpa e genuína, porém, hoje, obnubilada pela presença de intrusos e alienígenas em nossos quadros sociais. 

Essa gente nada tem a ver com as nossas cores, com as nossas tradições, com a nossa bandeira e com a nossa sacratíssima preferência e, muitos deles, parecem prestar serviços aos nossos concorrentes, passando-lhes informações privilegiadas a respeito de nossos planos e ações.

Se o clube social recebesse uma injeção financeira mensal decorrente de aluguel ou arrendamento da marca Palmeiras, não apenas sobreviveria com dignidade, mas teria perspectivas de investimento para um up-grade e investimento na estrutura material do clube e, até, nos esportes olímpicos, aspectos esses que o colocariam na vanguarda entre todos os clubes sócio-esportivos de São Paulo e do Brasil.

Paralelamente o futebol teria condições de sair do sufoco e do marasmo em que se encontra com condições de progredir,  mediante uma gestão essencialmente profissional sob a égide de cabeças mais inteligentes, privilegiadas, e, principalmente, mais atualizadas do que aquelas que o Palmeiras apresenta a cada dois anos, com mínimas ressalvas. 

Com o respaldo de um investimento forte e com o apoio da terceira maior torcida do país a esse Palmeiras de meus sonhos, quem ficasse com o futebol teria tudo para recolocar o Palmeiras, novamente, em posição de vanguarda e liderança entre todos os clubes de futebol do país.

Sabem quando tudo isso irá acontecer?

No dia de São Nunca!

Enquanto isso, continuamos apresentando times ridículos, sem a menor força ofensiva, dignos de dó e da piedade irônicos de nossos adversários. (AD).

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NA TV
 

Assisti ao jogo pelo "pay per view" com Jota Júnior, Vilaron, Felipe Diniz e o ex-zagueiro curintiano William.

Falta profissionalismo e sentimento classista aos cabeçudos e insensíveis diretores da Globo, que insistem com os redundantes e parcialíssimos ex-jogadores nas transmissões. 

O tal William só atrapalhou o Vilaron, em outro caso em que o ex-jogador rouba a cena em função, exclusivamente, de seu nome e reduz o jornalista e o jornalismo a uma posição secundária de vassalagem e submissão! 

O critério para que ex-jogadores sejam chamados tem sido aquele, único, de que tenham atuado no Flamengo, nos bambis ou, sobretudo, no Curíntia.

Quantos ex jogadores do Palmeiras foram chamados, até hoje, para comentar? 

Ou são, apenas, os ex-jogadores de Flamengo, Bambis e CU-ríntia, conforme o burro e faccioso critério global, que têm nome e "sabem" comentar? 

O melhor, mesmo, seria que os comentários fossem feitos exclusivamente por jornalistas, muito menos prosáicos, muito mais esclarecidos, didáticos e providos de um português de melhor qualidade!

Com todo o respeito ao Jota Júnior (reserva moral da classe), do ponto de vista profissional, ontem, ele esteve extremamente parcial, assumindo a camisa global, isto é, a camisa curintiana!

Teria sido orientado nesse sentido, já que é notória a tendência da Globo em fazer média com o Cu-rintia?

Nada contra o relato do jogo, excelente, por sinal, embora com um pouco mais de "cacos" do que de costume, em prejuízo da transmissão.

Ocorre que, nesses cacos, coincidentemente, Jota só falou em Cu-ríntia o tempo todo e a toda hora! É incrível, mas ele só destacou o Cu-rintia o tempo todo. Que ele veja o tape, se julgar que estou exagerando na crítica ou falando com o coração.

Parecia que Jota relatava, apenas, um treino curintiano e que o Cu-rintia não jogava contra outro time, só treinava. Foi irritante! 

Após o Palmeiras sofrer o gol, Jota repetiu "trocentas" vezes que o Curintia ia para a vice liderança e que o Palmeiras ia completar cinco jogos sem ganhar no Brasileirão e que há N anos não ganhava do adversário. É muito duro suportar essa cantilena repetitiva o tempo todo do relato!

Dá pra aguentar, após as bolas que bateram acidentalmente no braço dos jogadores do Palmeiras dentro da área (numa delas Wendel estava de costas) Jota ficar dizendo a toda hora que a torcida do Cu-rintia estava reclamado dos lances? Não bastava uma única vez?

Por que ele deixou tudo no ar e sem resposta, na qualidade de comandante da transmissão? 

Por que, com o microfone à mão, omitia-se em dizer que as reclamações eram improcedentes e injustas e nem chamava o Vilaron para esclarecer? Aliás, ele fez isso "en pasant", de forma rápida e apenas uma vez embora houvesse citado a situação por várias vezes.

Da mesma forma, quando foi que ele, ao menos, citou que a torcida do Palmeiras reclamou de algum lance? 

Durante o jogo a Globo focou muito raramente os dois mil palmeirenses (uma ou duas vezes) que pouquíssimas vezes foram citados durante os 90 minutos.

E sobre o emblema do Palmeiras que não foi colocado no placar, alguma menção do Jota? Simplesmente, n-e-n-h-u-m-a!

Os profissionais, mesmo os mais experientes, quando narram os jogos do Cu-rintia, perdem-se, completamente na vassalagem ao time de massa.

A maior parte, naturalmente,  por medo de ameças ou de agressões. Era assim no Pacaembu. mas, agora, será muito pior no Itaquerão estádio que por sua localização em região erma, definitivamente, vai calar a boca da mídia em relação aos fatos negativos do CU-rintia!

Interessante é que todos fazem média sem se dar conta de que o público anticurintiano é muito maior do que aquele que eles imaginam ser predominante e tentam conquistar, levando-se em consideração a soma das torcidas contrárias, unanimemente inimigas dos arrogantes e agressivos cu-rintianus! 

Esse é, também, o grande equívoco global, embora eu imagine que por trás disso esteja aquele dedo que Lula, um dia, perdeu! (AD)

27/07/2014

CORINTHIANS X PALMEIRAS, O DERBY DA AFIRMAÇÃO!





O Palmeiras, a partir de hoje, necessita conquistar uma sequência de vitórias para se ajustar, readquirir moral e voltar a vencer no Brasileirão. Se o panorama palmeirense continuar do jeito que está, vamos acabar entrando no rebolo, tendo de lutar para não cair. 

Sem querer ser alarmista ou pessimista, mas, simplesmente, realista, antecipando os fatos para que as soluções cheguem o mais depressa possível, fique claro o seguinte: 

se o Palmeiras deixar de somar pontos no derby desta tarde, a chapa vai esquentar e o time passará a sofrer reais riscos de rebaixamento no Brasileirão.

A torcida palmeirense tem de se ligar e considerar que a excelente vitória sobre o Avaí não envolveu uma confrontação do Brasileiro, onde estamos, já, há vários jogos, sem vencer e a apenas 4 pontos do pelotão do rebaixamento. Isso é muito preocupante!

Menos mal que, ontem, o Bahia perdeu em casa e o Figueira foi goleado no Mineirão, e essas equipes permaneceram nos mesmos lugares incômodos que ostentavam até antes da rodada de ontem.

Da mesma forma, a derrota da Chapecoense para o Santos, na Vila, também ajudou muito o Verdão, impedindo que um adversário perigoso se aproximasse!

O Vitória ganhou do Criciúma em jogo no qual um empate seria o melhor resultado, na medida em que seguraria bem abaixo do Palmeiras ambos os concorrentes. Mas, na eventualidade de uma vitória de qualquer equipe, o triunfo dos baianos, sem qualquer dúvida acabou por se constituir em um mal menor.

Em resumo, em termos de luta para não cair, os resultados da meia rodada de ontem, de forma unânime, foram todos excelentes para o Palmeiras. 

Triste sina essa de todos nós, palmeirenses, de a cada ano ter de ficar de olho nos adversários desimportantes e a de ter de contar os pontos para permanecer na primeira divisão do Brasileiro. Virou karma, com k, mesmo!

Do Palmeiras para trás a situação na tabela do Brasileirão está assim:

Em 12º Palmeiras com 13 pontos - Em 13º  Botafogo, 12 - Em 14º Criciuma, 11 pontos. Em 15º Chapecoense, 11. Em 16º Vitória 11. Essas equipes, por enquanto, estão fora do Z4!

Os quatro últimos classificados são o Bahia que permaneceu com 9 pontos em 17º lugar, seguido pelo Figueira em 18º com 7 pontos, que tem a mesma pontuação de Coritiba e Flamengo, 7, respectivamente os 19º e 20º na classificação.

Bem que eu gostaria de estar agora comparando os números do Palmeiras com os clubes que encabeçam a tabela, mas a distância do Verdão para o líder, o Cruzeiro, já está na ordem de 15 pontos e para o quarto colocado, o Cu-rintia, nosso adversário de hoje, que tem 20 pontos, é de 7 pontos. 

Diante de tudo o que expomos, como falar em título em 2014? Você, -seja sincero- do fundo de sua alma e de seu entendimento, ainda acredita nisso? Só se ocorrer uma zebra maior do que elefante, o que, convenhamos, é pouco provável que venha a acontecer!

De qualquer forma, existe, ainda, a perspectiva matemática e é por ela e pela classificação na Libertadores que o Palmeiras tem de correr. Muito, por sinal!

Como se conclui, o Palmeiras necessita -prementemente- de uma vitória esta tarde no Itaquerão, pois, em caso contrário, poderá ver outros adversários que não jogaram ontem e que estão atrás na pontuação, se aproximarem perigosamente.

O Flamengo, com a motivação da chegada de Luxa, enfrentará o Botafogo, com a perspectiva do empate acenando como o melhor resultado. Se houver um vencedor, em termos da situação do Palmeiras, será menos ruim que seja o Flamengo.

 O Coritiba terá pela frente um rochedo chamado Grêmio em Porto Alegre e dificilmente arrancará pontos dos gaúchos, a não ser que uma improvável zebra paste na arena gremista.

Em suma, uma vitória, hoje, sobre o nosso maior rival é importantíssima, sob todos os aspectos, sejam eles moral, técnico, psicológico, emocional ou qualquer outro.

Para atingir esse objetivo o time deve entrar determinado e jogar seu melhor futebol com tranquilidade, sem se preocupar ou deixar influenciar pelo fato de atuar no estádio do adversário e nem atuar com receios ou medos em função de o campo curintiano não ter alambrado, de acordo com os padrões adotados pela Fifa.

PARA ENCERRAR EU PERGUNTO:

Teremos bola, personalidade sangue frio para derrotar o Cu-rintia nas circunstâncias atuais?

Que time Gareca deveria escalar para vencer  a gambazada, considerando-se as ausências de Lúcio e de Diogo?

PRÁ CIMA DELES, VERDÃO!

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26/07/2014

CURINTIA X PALMEIRAS: UM JOGO EXTREMAMENTE PERIGOSO FORA E DENTRO DE CAMPO!


 

Pela primeira vez o Palmeiras atuará no Itaquerão e, coincidentemente, fará nesse estádio aquele que é o mais importante entre todos os seus jogos a esta altura do Brasileirão, o "derby".

Digo sempre Itaquerão, sim, porque recuso-me a ficar pronunciando a toda hora o palavrão (presente de) grego que empresta o nome ao nosso maior adversário associado ao nome do estádio, como deseja a mídia. Todo palmeirense que se preza, é óbvio que age assim. Tem de ser assim!

Esse estádio, edificado com o suado dinheiro do povo, concebido de maneira oportunista para que a sua construção fosse justificada pela realização de uma Copa, foi levantado, exclusivamente, propositadamente, já de caso pensado, previamente, para ser doado ao clube pelo qual diz que torce, ao mesmo tempo em que dele se serve o abominável Sr. Luis "Inaço". 

É inadmissível que um clube extremamente devedor, sabidamente no vermelho por descumprir até as suas obrigações legais, principalmente aquelas perante o fisco, possa receber semelhante beneficio, simplesmente por atender às demandas eleitoreiras de um pária social e sua laia, político profissional, inconsequente domador e donatário da consciência de idiotas,  analfabetos e incautos! 

Lula, amigo pessoalíssimo de FHC, seu guru e conselheiro (eles se merecem) irresponsavelmente brigou por uma copa intempestiva e letal para a economia brasileira, simplesmente para poder doar um estádio ao Cu-ríntia! 

Quando falo dessa dobradinha, estejam convictos de que não estou exagerando ou falando nenhum disparate! Quem tem olhos para ver, veja!

Ironicamente, enquanto o Cu-rintia recebe como premio pelo puxasaquismo explícito e pelo beija-mão ao (des) governo um patrimônio de muitos milhões de dólares, a Santa Casa da maior cidade da América do Sul e uma das cinco maiores do planeta, fecha o atendimento à população por falta absoluta de recursos! Que país, o nosso!

É necessário acrescentar algo a tudo o que foi dito? Com tudo e apesar de tudo, Lula não fica nem vermelho e continua a sua saga ignominiosa e impagável de estadista do populacho!

Entretanto, faço questão de acrescentar algo, agora, voltando ao futebol e me reportando ao jogo de amanhã:

O Esmolão, como foi batizado o Itaquerão pela nossa amiga Tânia Clorofila, em meu entendimento, poderá se tornar um problema muito sério neste domingo, fora e, principalmente, dentro do gramado em face do que se chama de padrão Fifa.

Fora, pelo largo percurso que a torcida do Palmeiras, de ônibus, terá de percorrer em um local ermo, coalhado de Cu-rintianus, ou, pior, via metrô, conforme anunciaram as nossas uniformizadas. 

Provavelmente, os palmeirenses terão de enfrentar muitas armadilhas, surpresas e ciladas, antes, e, principalmente, depois do jogo, na volta para casa.

Mas o problema maior ocorrerá, certamente, dentro do estádio, com perspectivas de interferência no próprio andamento do jogo, em face da inexistência do alambrado separador e  protetor.

A ausência desse dispositivo torna a segurança do jogo de amanhã extremamente tênue e débil, em face da presença de mais de dois mil palmeirenses ao jogo, em perspectiva de confrontação com muito mais de trinta mil cu-rintianus. 

Terá o aparelho de segurança do estadio, -leia-se, apenas, PM, pois os seguranças adversários também são inimigos- condições suficientes para conter uma situação de conflito generalizado que gere uma briga de grandes proporções entre as torcidas? Creio que não! Quem se responsabiliza por isso?

Em campo, como hão de sentir-se os jogadores do Palmeiras, diante da ameaça iminente e constante de invasão de campo por parte  torcida adversária, perspectiva essa concreta, possível e factível ?

E o árbitro, em face desse ambiente e de tudo isso tudo, terá peito e culhões, por exemplo, para apitar pênaltis contra o Curintia, diante da ameaça de uma invasão geral com perspectivas iminentes de agressão que pode se tornar um conflito global, generalizado? 

E quando qualquer jogador cu-rintiano cair em  nossa área, terá a arbitragem destemor, desassombro e coragem suficiente para deixar de marcar o penal? 

E os impedimentos que os bandeirinhas vão marcar logo à frente da horda de torcedores, serão assinalados para as duas equipes com isenção e critério?

Vejam que haverá uma pressão contínua e constante sobre os jogadores palmeirenses e contra os homens da arbitragem, ameaças essas que perdurarão por todo o jogo,  em face da situação criada pela Fifa e não resolvida a tempo pela CBF.

O Curíntia, diante disso, ampliou a pressão e a coerção sobre todos os adversários, mas não houve, ao menos, um único clube que protestasse. Como são amadores os nossos dirigentes!

A mídia, convenientemente, ficou quieta, muda e calada, sem dar atenção à relevância do tema. Certamente, permanecerá assim!

A conclusão a que se chega é a de que, além das vantagens que, tradicionalmente, são proporcionadas ao CU-rintia, a partir de agora, mais do que nunca, tais vantagens se multiplicarão em proporções geométricas a fim de beneficiar ainda mais esse clube que aprendeu e se acostumou a ganhar tudo na base da pressão, da mão grande, dos erros de arbitragem, da coerção aos adversários, da ajuda de parte ponderável da mídia e da imposição da lei do mais forte.

Neste momento, reforçado por Lula e pela turma do PT, o Curintia é o time mais forte do Brasil. O Palmeiras, que se cuide!

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24/07/2014

AVAÍ 0 X 2 PALMEIRAS UMA VITÓRIA COM AUTORIDADE!



  
Foi justa e merecida a vitória do Palmeiras, ontem, em Floripa. 

Não é tão fácil derrotar o Avaí na Ressacada, calar a boca dos críticos de plantão da mídia (que até tem sido mais condescendente nesta era Gareca) e, sobretudo, de nossa torcida! O Palmeiras, ontem, conseguiu tudo isso, e, muito mais!

A vitória de ontem foi obtida com autoridade, pela imposição tática de uma equipe mais forte e categorizada sobre outra, cujos maiores atributos residiam na pegada forte e na experiência de alguns de seus jogadores -exímios chutadores de média, longa distância e de bola parada- como Kléber Santana e Marquinhos.

Ressalte-se, antes de tudo, os progressos táticos evidenciados, ontem, pelo Palmeiras, que não foi, como de costume, aquele time zumbi, sem corpo sem alma de outras partidas, ou, em outras palavras, um aglomerado de jogadores amorfo, informe, sem ação e sem objetivos. 

O Verdão, ontem, em Floripa, teve alma, raça, luta, denodo, devoção, dedicação, aplicação ao esquema e, sobretudo, completa determinação em busca de seus objetivos, os tendo alcançado em plenitude com a convincente vitória através de um insofismável de 0 x 2, na casa do adversário.

Creiam, não é fácil surrar o Avaí na Ressacada. Isso valoriza a performance palmeirense, embora tenhamos de reconhecer que, como dizem os poetas, "nem tudo são flores" em nosso jardim suspenso! 

O Palmeiras, foi notório, mesmo sem Lúcio e com o jovem Wellington, conseguiu agrupar-se muito bem à frente do goleiro, em cerrada linha de quatro que se ampliava com o recuo dos meiocampistas e, até, dos atacantes, para ajudar na defesa.

Realço a doação tática de Leandro -devendo muito ofensivamente- muitas vezes flagrado dentro da grande área palmeirense, ajudando a defesa, acompanhando os zagueiros avaianos que avançavam para municiar o ataque ou para tentar a infiltração e, até, o arremate o que explica a insistência de Gareca com esse atleta que, desde que renovou, nunca mais jogou a contento.

Mas nem só Leandro se doou. Doaram-se, também, Henrique e Felipe Menezes, que se desdobraram  no incessante trabalho do "vai-vem", a fim de que a ousadia tática de "El Flaco", de colocar, exclusivamente, um volante de contenção, Josimar, viesse e pudesse dar certo.

Dos atacantes, quem menos voltou foi Mouche, mas nem por isso se diga que ele esteve imóvel ou tenha se omitido do jogo. Do ponto de vista ofensivo mexeu-se bastante e foi sempre uma opção de desafogo no ataque para a soltura da bola, quando a marcação do Avaí recrudescia.

O Palmeiras, embora -apenas em parte- dominasse o jogo, esteve muito fraco, ofensivamente, no primeiro tempo!  Havia um buraco no meio de campo e a sorte do Palmeiras residiu no fato de o Avaí ter privilegiado o jogo de espera e de não ter tido ousadia!

Pode-se dizer até que o Palmeiras, no primeiro tempo, só manteve o zero do placar em função de três ou quatro boas defesas do goleiro Fábio, em vários arremates do time catarinense de média e longa distância, principalmente através de Marquinhos e Kléber Santana. 

A única situação de gol criada pelo Palmeiras no primeiro tempo ocorreu em lance de contra-ataque em tabela longa e progressiva entre Henrique e Leandro, culminando com o arremate equivocado de Leandro sobre o goleiro Vagner, que, inteligentemente, saiu do gol e fechou bem o ângulo de chute do palmeirense.

No segundo tempo, o Palmeiras amplificou o seu domínio, foi um pouco mais ousado no ataque e teve em Felipe Menezes, o toque de criatividade que faltara no primeiro tempo. Menezes foi o autor dos dois gols que levaram o Palmeiras à primeira vitória sob o comando de Gareca.

Considerando-se que o Palmeiras atuou desfalcado de seis titulares, alguns poupados para o derby de domingo que vem contra o Curintia, pode-se dizer que foi uma vitória espetacular, considerando-se:

1) a indiscutível força do adversário, 
2) a vitória fora de casa em condições de exceção,
3) a afirmação de alguns jogadores mais tímidos ou fora de ritmo como Fábio e Felipe Menezes.
4) o lançamento dos dois garotos nas laterais, principalmente o esquerdo, Vitor Luís, que não errou nenhum passe e conteve todos os adversários que transitaram pelo seu setor. 

Pena que o time, notadamente na primeira fase, simplesmente, ignorou esse garoto e preferiu atuar penso, sempre pelo lado direito do campo com Mouche e, poucas vezes, com Eldinho que não apoiou tanto por razões táticoestratégicas e pela presença constante do argentino ocupando o espaço.

É óbvio que o craque do jogo foi Menezes que, não apenas foi aplicado taticamente, mas que, surpreendentemente, ele, que até hoje não passou de um mediano, desequilibrou, e, principalmente, decidiu o jogo!

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Na TV
Assisti ao jogo pela ESPN.
Excelente a transmissão de Cledi Oliveira -tem de tirar alguns cacoetes de rádio- e as reportagens de Rafael Reis.
Os comentários (?) foram de PVC, que, como comentarista é um decoreba de fatos esportivos, nada mais! 
Chega de excesso de comentario em transmissões de TV! Queremos mesmo é saber quem está com a bola e participa do lance!
Os caras continuam sem se tocar que comentário demais e informação demais, enche depressa o saco de nossa tolerância.
Vejam:
Um jogador do Palmeiras tentou driblar no meio de campo, perdeu a bola e quase foi gol. 
Quem era ele? Não deu pra saber porque o PVC bostejava na hora do lance.
Um jogador do Palmeiras tentou enfeitar e bater de calcanhar no meio de campo. Perdeu a bola e o Avaí quase fez o gol. Quem era o jogador?
Não deu pra saber porque o PVC (mero bibelô, enfeite de transmissão) atrapalhou de novo.
Só fiquei sabendo depois, na reprise, que era o Josimar, o PVC do Palmeiras!
Como não sabe nada de tática esse PVC!  
Por que será que ele quer -sempre- falar mais que o narrador? (AD)

23/07/2014

PALMEIRAS VAI DE MISTO ESTA NOITE EM FLORIPA.! ALGUÉM EXPLICOU A GARECA A IMPORTÂNCIA DA COPA DO BRASIL?


 
Foi bom, muito bom curtir férias durante a Copa em minha pequena e querida Pederneiras, a terra das pedras faiscantes!

Foi ótimo poder dar aquele banho na minhoca e sentir-se um pescador ainda que fosse de lambaris esquálidos e subnutridos.

Foi delicioso queimar o corpo ao sol, fosse à beira do Tietê, ou singrando pelas águas desse rio cada vez mais poluído e, cada vez, menos caudaloso em face da seca inclemente que assola o Estado de São Paulo.

Ao mesmo tempo, de olho na TV, foi impagável ver uma Seleção -dita- Brasileira, despreparada, arrogante e sem o menor preparo emocional, levar um vareio de bola da Alemanha e estabelecer um recorde negativo que tão cedo não será superado nos futuros encontros das duas seleções.

Como foi bom ver o catadão de mercenários importado da Europa, (sem qualquer relação com o Palmeiras) ajoelhar-se e sucumbir diante da Holanda, após a sorte, "cumpanhera" tê-la mantido de forma imerecida e injusta na competição, desclassificando o Chile e a Colômbia, seleções muito melhores, mais bem estruturadas, de melhores valores individuais  e muito mais bem armadas do que o amontoado internacional de jogadores paridos por Felipão, Parreira e pela própria CBF por sugestão ou imposição de 90% da mídia.

Meu sentimento de alegria apenas não se amplificou ao infinito, levando-me ao paroxismo da alegria, em face da subserviência da população que, literalmente, afinou e, covardemente, apoiou uma copa essencialmente política, rendendo-se a ela...

Quem desconhece ou ignora que  a realização da Copa do Mundo, no Brasil, serviu, exclusivamente, para que Lula e sua laia petista encontrassem um motivo forte para justificar a edificação, com dinheiro público, de um estádio desnecessário e inútil a ser cedido para o time que retrata e reverbera a verdadeira face daqueles que estão levando o Brasil e os brasileiros à infelicidade, à desgraça e ao caos.

Enquanto isso, a Santa Casa de São Paulo suspende o atendimento à população pela falta absoluta de material em seu almoxarifado!

É esse o Brasil do PT! Igualzinho ao do PSDB! Não sou cúmplice desse crime, pois não voto em vagabundo nenhum há mais de 25 anos! 

Em minha ausência proposital deste espaço, assisti aos jogos do Palmeiras contra o Santos e o Cruzeiro. 

Foram duas derrotas doídas, mas que me trouxeram esperança por dias melhores, em função da personalidade e da ousadia de nosso novo comandante.

Ambos os jogos serviram para evidenciar que o Palmeiras, embora com um time em transição e mal na classificação geral, poderá ter, desde que com alguns retoques, contratações e até com promoções a partir de sua base, um time ao menos igual aos de seus maiores adversários.

É uma pena que, a curto prazo, não teremos um jogador desequilibrante para substituir o chileno Valdívia, e fazer com que o Palmeiras tenha um "plus" -como tinha- isto é, algo mais em relação aos seus adversários.

O meu temor é que essa venda de Valdívia para os emirados árabes constitua-se exclusivamente em uma ponte e que ele retorne, em dois ou três meses, para reforçar qualquer dos grandes clubes paulistas, mormente os bambis. Não será de estranhar se vier a acontecer!

Sinceramente, não dá para entender (é ilógico e irracional) a conduta autofágica de nossa torcida, inquieta e insana, sempre na contramão da lógica, do equilíbrio, do bom-senso e da razão.

A torcida do Palmeiras é ímpar, é única, pois desconheço, em qualquer lugar do mundo, qualquer outra, de qualquer outro clube, que lute e faça campanha pela saída do melhor jogador do time, como grande parte da torcida palmeirense fez com Valdívia! É algo, impensável, estranho, surreal! 

E, apesar de tanta idiotice e canalhice,  os caras ainda têm a cara-de-pau de apresentar justificativas, como se fôssemos todos nós, os torcedores normais, uns perfeitos paspalhos e idiotas.

Hoje, com um mistão, enfrentaremos o Avaí em Floripa. 

Apesar do derby à vista contra a gambazada, domingo, no Lixão, digo, no Itaquerão, não sou favorável à poupança de nenhum titular palmeirense que esteja apto a entrar em campo.

Um time de futebol, tem de ter senso coletivo, ajuste tático e entrosamento, o que, apenas, se consegue jogando.

Considerando-se que na Copa do Brasil residem as nossas melhores perspectivas de introdução em torneios internacionais e, sobretudo, de título, no ano do centenário, entendo que o Palmeiras deveria encarar com mais profissionalismo e seriedade a competição!

Mas alguém, no Palmeiras, explicou a Gareca a importância de uma Copa do Brasil!

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PS- AGRADEÇO A TODOS OS AMIGOS QUE MANTIVERAM VIVO ESTE ESPAÇO DURANTE A NOSSA AUSÊNCIA! 

ADENDO:

Leio, estarrecido, na Uol, o blog de Juca Kfoury, o grande destruidor do nosso futebol.

Co-autor e redator da "Lei Pelé", Juca é conhecido como o "cavalo de átila" do futebol brasileiro! Onde ele pisou nunca mais nasceu grama!

Em seu blog há uma matéria contendo "dez propostas para mudar o esporte bretão! Que moral teria ele para abordar o tema?

Esse provecto senhor, cuja idade parece insuficiente para conter-lhe as estupidez e desfaçatez, não bastasse todo o mal que já causou ao futebol brasileiro, ainda tem o desplante  de vir a público e propugnar por "mudanças"... É muita cara de pau!

Ao abordar o tema do jornal "O Lance", ele, certamente, imagina que todos nós esquecemos que ele próprio e Pelé enterraram vivo no sepulcro de idéias inverossímeis e equivocadas, desprovidas de nexo e de razão, todo o futebol brasileiro.

Debite-se a Pelé e Juca, mormente a Juca, e as suas filosofias delirantes, muito mais do que a cartolas ineptos ou a técnicos incompetentes, a falência do futebol no interior de São Paulo e do Brasil, causada, principalmente,  pela extinção dos estaduais e responsável pelo encolhimento ou destruição dos clubes que representavam as nascentes do futebol brasileiro!

Coloque-se em suas contas a decadência, a fraqueza e o estado semifalimentar dos grandes clubes, assim como a importância desmesurada que passaram ter os empresarios (Teria Pelé legislado em causa própria por seu filho, um dos primeiros empresários a atuar sob o novo regime?) os verdadeiros proprietários do futebol.

A eles, também, debite-se a ditadura Global, a iberização do futebol brasileiro e a ignominiosa participação brasileira na última Copa da Fifa! 

Com uma conta de lastro devedor tão amplo, já que falamos em espanholização do futebol brasileiro, vamos parafrasear o ex-rei Juan Carlos, da espanha,  dirigindo-se a Hugo Chavez, adaptando-a ao incompetente e tendencioso cronista curintiano:

"por quê no te callas, Sr. Juca"?

(AD)

19/07/2014

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