Observatório Alviverde

30/09/2014

VAMOS SAIR DESSA ENRASCADA!




 
                                             Tem de dar certo!

Antecipei a minha previsão (costumo agir assim) ao afirmar, com ampla antecedência, que, sob Dorival Jr., a recuperação do Palmeiras neste Brasileiro, sim, ocorreria, porém de forma lenta e gradual, com extrema dificuldade. Está acontecendo!

Espero, apenas, que ele não reedite Kleina, cuja personalidade e metodologia de trabalho são, em tese, parecidas com as dele. 

Kleina -antecipei e acertei, -não era difícil- não seria capaz de tirar o Palmeiras do descenso, (havia, sim, condições embora pequenas) pelas mesmas circunstâncias que, hoje, atormentam Dorival, principalmente a exiguidade de tempo. 

A única chance do Palmeiras, temporada retrasada, poderia advir através do incendiário e rejeitado Jair Picerni ou com alguém de um perfil profissional semelhante. Picerni não veio. Deu no que deu!

Quando, há semanas, após o jogo contra o Sport em Recife, antecipei-me à toda mídia palestrina (à midia comum, o assunto não interessava) pedindo, imediatamente, a cabeça de Gareca, o fiz em decorrência de nossas amargas vivência e experiência em 2.012. 

Para isto, principalmente, serve o passado! Não podíamos incorrer nos mesmos erros dos anos em que fomos rebaixados. E, no entanto, quase incorremos!

Entretanto, não posso -ninguém pode- retaliar Nobre, nem mesmo os seus figadais inimigos eleitorais, por qualquer omissão, incerteza ou demora na demissão do impotente argentino que dormia à beira do gramado.

Fique claro, porém que a sua equivocada opção por Dorival, foi um formidável erro de avaliação e de conhecimento do mercado. Onde estava Brunoro que não viu semelhante furo?

A propósito, de passagem, o que faz Brunoro no Palmeiras? 

Ganha! 

Ganha?

Só!

Poderá ser muito útil se o Palmeiras resolver montar um ótimo time de volei! Torço para isto!

Picerni, o desprezado, o preterido, em que pese a idade provecta, era, sem qualquer dúvida, o melhor nome entre todos os disponíveis no mercado, mas como segunda alternativa! 

Argel Fucks, muito mais novo, porém rodadíssimo, do mesmo padrão comportamental de Jair, tão motivador, incendiário e expansivo quanto ele, (quem sabe, até, mais!) seria, entretanto, ao menos em meu entendimento, a nossa melhor alternativa. 

A contratação de Argel ofereceria como "plus", como algo mais, como acréscimo, o fato de enfraquecer, desestabilizar e desarmar um adversário direto na luta contra o descenso, o Figueira, na hora decisiva do Brasileirão!

A grande dúvida, se Dorival repetirá Kleina neste triste 2014,  persiste, recrudesce, mas, a experiência maior de Dorival em relação ao antecessor, poderá, sim, pesar de maneira positiva às pretensões e objetivos do Palmeiras. 

Que o time vai se recuperar, sou convicto de que vai. Só não posso precisar (esse é o meu medo), se, a tempo de nos salvar de uma precoce degola! 

Fica o consolo de que, se não, Dorival, a exemplo de Kleina, será o melhor nome possível para uma nova campanha de acesso que, positivamente, eu, você e nenhum palmeirense merece!

À distância, entendo que o grande problema de Dorival (sei e que ele conhece profundamente o futebol) é sua personalidade ensimesmada, introspectiva e o seu jeito demasiadamente sério e (muitas vezes) carrancudo de ser. 

A pequena expansão de sua personalidade em direção ao que se chama de atitudes motivadoras e a sua aversão ao exagero emocional, justamente os aspectos que têm o condão de emular e incendiar um grupo em busca de um objetivo mais distante, difícil ou (quase) impossível, é o aspecto que mais me preocupa e importuna.

Pelo que vi e senti das participações de Dorival, enquanto comandante do Santos, do Cruzeiro, do Galo Mineiro e de outras equipes, do ponto de vista da vetusta Teoria Hipocrática dos Quatro Humores, evidencia-me o seguinte:

Entre os quatro comportamentos previstos, só não se pode colocar Dorival como fleugmático, embora um traço importantíssimo desse caráter, vinca, marcantemente, a sua personalidade: o racionalismo. Isto é ótimo!

Em análise à distância, parece-me que o traço predominante da personalidade de Júnior, é o do colérico, que, conquanto não emerja em sua plenitude, é, em meu entendimento, aquele predominante que, efetivamente, o conduz em suas principais decisões.

A exemplo de seu tio, Dudu, celebrado jogador palmeirense dos anos 60(s) e 70(s), líder da segunda academia palmeirense, Dorival, do ponto de vista comportamental também, é um colérico, embora contido, educado, sem o carisma de Dudu! 

Exemplifico: Lembram-se do "affair"recente Junior/Neymar, ao tempo em que ele dirigiu o Santos? 

Perdeu o emprego, por isso! Sobrou-lhe autoritarismo, porém faltou-lhe jogo de cintura e ele perdeu a batalha em que estava em jogo a imposição de sua autoridade!

Segundo Hipócrates, o marco mais acentuado da personalidade dos coléricos é o idealismo! 

Júnior, nota-se claramente, é um incorrigível idealista, ainda mais neste momento ímpar de sua carreira, em que dirige o seu time de coração!

Com nítida vocação ao tradicionalismo e ao conservadorismo, essa faceta de Júnior já ficou bem claramente exposta ainda nesta sua passagem pelo Verdão, quando ele recusou-se, terminantemente, a elaborar uma lista de dispensas, o que, em minha maneira de ver, seria bastante salutar para ele próprio, no atual momento do clube.

Se bem conheço Jair Picerni, sou convicto de que esta seria a sua primeira e convicta atitude na qualidade de novo treinador, substituindo os dispensáveis e os dispensados, pela garotada da base e por jogadores de maior qualidade, embora sem nome e fama, que ele tanto conhece por sua larga militância no futebol do interior.

Em meu entendimento, a elaboração de uma lista de dispensas com a abrangência sobre os revoltados, os acomodados, os desinteressados e de tantos "come-dorme" (todo clube os têm) reduziria o tamanho do elenco palmeirense, desinchando-o.

Essa autêntica seleção de qualidade, proporcionaria ao novo treinador muito mais firmeza, comando e muito melhores condições de trabalho. 

Além de tudo, embora aumentando a responsabilidade dos que permanecessem, ensejaria aos garotos da base, muito além da expectativa de uma titularidade próxima, maior confiança para o desenvolvimento de seus respectivos trabalhos.

Sob esse aspecto, entendo que Júnior tenha errado, na mesma proporção em que, compreendo, o seu intuito não foi outro, senão o de evitar junto ao elenco quaisquer antipatias ou desgastes, em torno de sua recente presença e de sua comissão técnica no comando palmeirense.

Trata-se de um momento delicado da vida do clube, e, Júnior tem como objetivo paralelo, manter seu elenco pacificado, sem sobressaltos e em pleno gozo da plenitude da paz do ambiente a fim de poder trabalhar sob menor pressão! 

Mas, se Dorival não notou, se não se tocou, ou, se ainda, não percebeu, esse aspecto é inalcançável em qualquer aglomerado humano, até nos mais reduzidos como um convento, quanto mais em um clube de futebol. 

Os problemas extra grupo, isto é, em relação aos adversários e ao ambiente hostil que nos cerca, existem, naturalmente, e, sempre, existirão. 

Mas, circunstâncias existem em que os problemas intra grupo podem se tornar ainda mais destrutivos e deletérios.

Embora tantos possam discordar de aspectos de minha linha crítica em relação ao trabalho de Dorival, não creio que eu esteja errado! 

O comportamento bizarro e instável  do time em campo é a prova provada, efetiva e irrefutável de que, por enquanto, nós é que estamos certos.

Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! O ditado é tão comum que sequer lembramos que ele existe. Por isso, o que friso abaixo, serve para aqueles que estão imaginando que em razão do lançamento de tantos jovens, Dorival está "revolucionando" o Palmeiras. Muito longe disto!

As múltiplas alterações, a promoção de jogadores "esquecidos" e os muitos juniores que Dorival vem escalando como titulares, não são sinais evidentes de que o novo técnico seja corajoso, revolucionário ou que esteja provendo uma revolução técnica, tática ou individual na equipe...

Dorival age por instinto e necessidade, e, apenas, supre as necessidades do time em face de tantas demandas, decorrentes de impedimentos, julgamentos, suspensões e contusões.

Por isso, não vejo nenhuma revolução no trabalho do sobrinho de Dudu, ao menos até agora. Só uma discreta evolução!

Empenho, esforço e muito trabalho, sinalizam um pequeno progresso, mas, convenhamos, ainda, é pouco, muito pouco, mesmo. A rigor, estamos (ainda) marcando passo!

Diferentemente de Dorival, fosse eu o treinador, elaboraria, o mais rapidamente possível, uma completa lista de dispensas, doesse a quem doesse. Urgentemente!

Removeria os escolhos, o chamado restolho do elenco, escolheria a dedo os jogadores que iriam permanecer, e, principalmente, definiria um time base, no qual só efetuaria as inevitáveis alterações decorrentes de cartões ou contusões, com pleno aproveitamento da garotada egressa das categorias de inferior idade.

Dorival, imagino, vai esbarrar, ainda, em múltiplos problemas, em razão do inútil e pernicioso gigantismo do elenco, repleto de gringos de futebol tosco, mas de temperamento muito forte,  indomados e indomáveis!

Teria sido (conforme comentei) fundamental uma vitória domingo passado sobre o Figueira em Floripa, pois teria proporcionado, além do necessário desafogo psicológico do grupo, mais força, autoestima e confiança para os próximos eventos, neste momento do campeonato a que chamamos de crucial.

Perdemos, portanto, mais uma semana de trabalho e o precioso tempo dele decorrente, cada vez mais escasso, aumenta, nas mesmas proporções, a sombra de nossas incertezas. 

Ainda assim, com tudo e por tudo, acredito numa volta por cima. Deus é palmeirense!

Quero encerrar este post fazendo uso da última frase com a qual encerrei a postagem de ontem:
  
"... embora machucados, ainda vamos sair dessa enrascada!

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PS: Após tanto tempo vejo o Palmeiras respeitado pela Justiça Esportiva. A mídia convencional fez de tudo para que Valdívia fosse apenado com violência, mas o nosso único craque só recebeu dois jogos como punição! Efeito suspensivo para Valdívia, hoje, agora, já!

Não disse que, este ano, estamos contando com a especialíssima proteção dos deuses do futebol, que, certamente, não são os auditores do STJD, por eles influenciados?

Eu não acredito que seremos rebaixados! (AD)

29/09/2014

NÃO PEGUEM VALDÍVIA PARA CRISTO!





Não peguem Valdívia para Cristo, pois, nem santo ele é!

Foi deprimente ver e ouvir, ontem, no PFC, Milton Leite, Noriega e  o invasor  Beletti demonizarem Valdívia em face de um lance infeliz do chileno, ele que foi a única coisa boa, exceção exclusiva de um jogo horroroso que os três cronistas (dois de verdade e um de mentirinha, infiltrado) fizeram questão, não apenas de deixar de realçar e registrar, mas, principalmente, de omitir. É revoltante!

Salvaguardo os repórteres, autênticos laranjas, desvalorizados pelo sistema de relato global, que privilegia a opinião em detrimento da informação, os quais, sequer conheço por nome, tamanha é a "desimportância" dos mesmos no atual esquema de transmissões, vaziíssimo, superadíssimo, tanto e quanto a maioria dos ex-jogadores que, indevidamente, dele participam.

Aliás, esses tais, invasores, com raríssimas exceções, (daria para salvar um?) péssimos no linguajar, detratores cruéis da língua portuguesa, parecem ciosos e obstinados, apenas, em defender seus interesses pessoais, seus ex-clubes, companheiros e amigos! Uma vergonha!

Até parece que as tais "estrelas", (as de fato e de direito e as outras, criadas pela mídia), entre as quais a Globo não inclui um único, exclusivo ou solitário ex-palmeirense, vão proporcionar à decadente rede o retorno da audiência, perdida nos desvãos dos interesses comerciais e do clubismo visível e indesmentível que caracteriza a instituição. Ledo engano!

A direção global têm tentado de tudo visando a aumentar a audiência, colocando cada vez mais à margem os verdadeiros jornalistas, substituídos, irresponsavelmente, até por ex-atletas que, jamais, foram estrelas, como Giuliano Beletti, presente, ontem,  em Floripa no jogo do Palmeiras, para, simplesmente, estragar a transmissão, por seu incontível antipalmeirismo, latente em seus tempos de jogador, escancaradamente manifesto em sua nova função de palpiteiro esportivo.

Por que este ex-jogador, um mediano, que jamais foi estrela, extremamente violento, truculento e botineiro quando jogava futebol, de português tosco e idéias curtas está comentando em TV, se ele não é do ramo nem radialista ou jornalista credenciado?

Pode-se dizer, sem medo de equívocos que o atual sistema global de cobertura esportiva televisiva, em razão de tudo o que menciono, é, muito mais do que ontem, hoje, ridículo e tendencioso, cheio de narradores-comentaristas de opiniões, perfeitamente, dispensáveis! De Galvão, a Machado, de Leite a Luis Roberto e a tantos outros...

Milton Leite, curintiano confesso, narra os gols dos adversários do Verdão com uma ponta de riso e sarcasmo embutidos na expressão verbal, como se estivesse a gozar e tripudiar  sobre alguém bem próximo. Sou do ramo e conheço essas coisas! Negá-las é o mesmo que querer tapar o sol com a peneira!

Nem tanto a Milton ou a Beletti que nem devia falar ao microfone, o exagero, as desmesuradas e intermináveis críticas a Valdívia, ontem, por um lance em que ele errou ao tentar ser altruísta e jogar pelo time e para o time, pegaram mal, principalmente, para o comentarista Maurício Noriega que, lamentavelmente, aderiu às mesmas. 

Jornalista de honrada origem, eficiente, ponderado, equilibrado, Nori, d-e-f-i-n-i-t-i-v-a-m-e-n-t-e, não tem mais o preito de minha admiração e o meu reconhecimento profissional quando comenta os jogos do Palmeiras. 

Definitivamente, não dá mais para ouvir, ainda que eu agradeça os céus por ter ouvidos!

A mim pouco me importa se, com isso, ele não se importar, pois sei que importa, principalmente, à maior parte da torcida palmeirense que, queira ele ou não, queiram ou não seus companheiros, a Globo, o Ibope, a Folha e o Datafolha, ainda é a terceira maior deste país!

Não o admiro e nem o considero, principalmente nas vezes em que segue as opiniões de Milton Leite, um narrador que, apesar do inegável talento no segmento, arvora-se, indevidamente, reiteradamente, em comentarista ferino, interferindo, diretamente, no trabalho da equipe de tv, quando deveria, isto sim, assumir a posição de magistrado!

Milton, tão competente no relato dos jogos de outros clubes, de-c-i-d-i-d-a-m-e-n-te,  não deveria mais ser escalado ou designado para narrar os jogos do Palmeiras! 

Nunca, jamais, em tempo algum e sob quaisquer circunstâncias! Nossa imensa e sofrida torcida não merece semelhante castigo!

Quero, reiterando, deixar claro que pegaram mal, muito mal mesmo, as críticas acerbadas, absolutamente infundadas e à beira do "non sense", de Moe, Larry e Curly, digo, de Leite, Nori e Juliano acerca do "lance que (teoria laticínia furadíssima) teria levado o Palmeiras à derrota". Teria mesmo?

A maioria esclarecida de nossa torcida, considerando os erros e acertos de Valdivia no jogo de ontem contra o Figueira, não aceita, definitivamente, que se coloque sobre o chileno a exclusividade da culpa e, menos ainda, que o responsabilizem solitariamente, mas, apenas, solidariamente, pela derrota! 

Aos poucos palmeirenses conduzidos pela onda emocional produzida pelo indigesto Milk (ele só vibra em jogos do Palmeiras quando sofremos gols, a narração de ontem foi um fiasco), peço-lhes que raciocinem acerca do lance. Pensem no que vou dizer:

Valdívia só perdeu o gol em face de seu companheirismo, de seu altruísmo, de seu elevado espírito de equipe, pela percepção e antevisão (os craques são assim) de que João Pedro estaria livre e em melhores condições para enfiar a bola às redes! Enganou-se!

Valdívia errou? É óbvio que sim, mas errou, apenas, no campo de jogo tentando acertar e proporcionar o melhor para a equipe. 

Aos injustos deflagradores da injustiça eu pergunto: 

qual craque, incluam Pelé, Di Stefano, Eusébio, Cruyff, Maradona, Messi, Cristiano Ronaldo, Zico, Da Guia, Rivaldo e outros, de todos os tempos, já não se equivocou em lances semelhantes?

Houve sobre eles alguma crítica tão violenta e desproporcional quanto a que Cleone, Barrerito e Mangabinha, digo, Leite, Noriega e Beletti, o Trio Parada Dura da Globo, disparou contra o chileno?

Em razão da truculência verbal com o que o triunvirato tratou o assunto (de forma, até, mais violenta do que Beletti fazia em campo enquanto jogador) eu lhes digo o seguinte: 

"até concordaria, houvesse Valdívia ousado um drible, uma ginga ou uma improvisação de efeito, tentado uma parada de bola, um chapéu, um preciosismo ou uma invencionisse de qualquer natureza. 

Não, não foi isso o que aconteceu, mas, simplesmente, um acidente, um erro normal de jogo! Ele, simplesmente, errou tentando fazer o melhor. Qual, então, o crime do chileno?

Na mesma proporção eu penso:

"se disseram o que disseram em face do companheirismo e do desprendimento de Valdívia, o que não teriam "bostejado" na transmissão houvesse o lance sido perdido por um drible a mais de Valdívia?.

O palmeirense inteligente sabe, compreende e entende os "porquês" dessa campanha contínua, focada e dirigida contra o único jogador com capacidade de, neste momento, dar ao Palmeiras a liga em campo, a competência, a dignidade e o tom de um time de média grandeza do atual futebol brasileiro, capaz de evitar o rebaixamento

Interessante é que, coincidentemente, em, ao menos, três lances espetaculares de Valdivia, (geniais mesmo), o narrador global transitava por assuntos que só interessavam a ele próprio, grande palrador, em perfeita ausência de sintonia com tudo aquilo que as imagens estampavam. 

Sobre as sucessivas faltas, as marcadas ou não, sobre Valdívia, quando foi que Moe, Larry e Curly, digo, o narrador, o comentarista e o infiltrado, ao menos mencionaram que estavam ocorrendo?

Logo no primeiro lance do jogo, um zagueiro do Figueira enfiou o braço no rosto do Mago, mas o lance foi tratado pela equipe do PFC como "normal de jogo". Contra o Palmeiras, sobretudo se o lance envolve Jorge Valdívia, tudo é normal! Até a violência!

Querem outro exemplo? 

Aos 20 minutos, outra cacetada em Valdívia, que, como de costume Mr. Milk registrou "en passant" como, "apenas e tão somente uma pegada forte", e, como ele gosta de dizer repetidamente em seu surradíssimo bordão, " seeegue o jogoooo"!

Em contrapartida, tudo era motivo para que (mais do que a chuva que caia em Floripa), chovessem, também, críticas a Valdívia, ainda que, novamente, pelo excesso de infrações que, impunemente, sofria, ter, ele, muito mais, atuado no chão, do que em pé, na horizontal do que na vertical. 

Mas isso, da mesma forma que ressaltar os méritos de suas grandes jogadas ninguém nunca menciona ou realça na televisão! Esperar isso de Leite? N'avoues jamais!

Resumo dessa ópera bufa, autêntico "dramma bernesco" protagonizado pela "giocosa tchurma" que infelicita as transmissões televisivas globais, a que somos compulsoriamente obrigados a assistir por falta de opção e, como se não bastasse, tal e qual perfeitos idiotas, pagando para ver: 

"Se há falta em Valdívia, o lance é normal! Se Valdívia reage à falta de punição aos adversários, ele não passa de um indisciplinado criador de casos que tem de ser mandado embora pelo bem do Palmeiras". 

Mandado embora, vírgula, para onde? Para Itaquera? Para o Morumbi? Para as Laranjeiras? Para a Gávea? Mas se for mandado para fora do Brasil, também haverá de servir! 

O Palmeiras não pode ter craques porque a maior parte dos componentes da mídia, além de não reconhece-los, trabalha no sentido de negá-los ou esvaziá-los. 

Um santista da jovem pan, cronista metidíssimo, vaidosíssimo, embora não passe de um mediano, egresso, dizem, de Araraquara, cujo nome não cito para não proporcionar-lhe retorno e cartaz, vive dizendo na terra, no mar e no ar, que Ademir da Guia jamais foi um craque. 

HAHAHAHAHAHA. Só rindo, para não chorar! Mas é assim há largos e longos anos! Pior do que isso, é, só mesmo, constatar que ainda tem gente que acredita nele!

Fique claro que, ao dizer tudo o que disse, eu não quero proclamar nenhuma vocação à santidade da parte do chileno que, do ponto de vista comportamental, não é melhor, nem pior do que ninguém". Simplesmente, igual! Rigorosamente, igual!

Portanto, "não peguem Valdívia para o papel de Cristo, pois nem santo ele consegue ser"!

A respeito do jogo e suas consequências, voltarei a postar assim que puder!

Mas, com tudo e apesar (deles) e de tudo, continuo acreditando que, embora machucados, ainda vamos sair dessa enrascada!

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28/09/2014

PORQUÊ EU CREIO, FIRMEMENTE, QUE O PALMEIRAS NÃO SERÁ REBAIXADO!




Em que pese a má campanha do Palmeiras, os resultados de nossos adversários, no Brasileirão deste ano, ao contrário de 2.001 e de 2.012, não têm sido como madrastas na vida do Verdão. 

Chapecoense 1 x 1 Criciúma, ontem, por exemplo, foi um resultado espetacular! 
  
Isto, convenhamos, é excelente para as nossas pretensões de fugir da rabeira do Brasileiro e, consequentemente evitar um mal maior.

Fique claro, porém, que embora a maioria dos resultados de nossos adversários nos seja favorável, o Palmeiras não sobreviverá na elite se não somar o maior número possível de pontos e cumprir o seu papel nessa formidável batalha contra o rebaixamento.

Um tri-rebaixamento, no ano do centenário, seria, -para que se use uma expressão definidora e bem popular-, simplesmente, "o fim da picada"! O cúmulo da desmoralização, faço questão de acrescentar!

Entretanto, já que os deuses do futebol parecem nos proteger, eu, não apenas, arrisco, mas, ouso afirmar, com as devidas antecipação e convicção, que o Verdão dificilmente será rebaixado neste 2014. 

Minha previsão será fortalecida e caminhará em direção à certeza e à convicção, na hipótese de o Palmeiras arrebatar os três pontos do Figueirense às 18,30 H de hoje em Floripa. 

Esse é um resultado com poder de chave, pois poderá abrir novas perspectivas para uma ascensão rápida do Palmeiras na tábua de classificação, como todos nós, palmeirenses de corpo, alma e coração, afinal, desejamos.
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FIGUEIRENSE X VERDÃO

Fosse este Palmeiras x Figueira, há pretéritos trinta anos, eu lhes diria que, sim, o nosso Verdão tem a obrigação de vencer.

Ocorre que, tanto tempo decorrido, com web, com a disseminação do conhecimento, das técnicas, das descobertas, e das inovações por todos os quadrantes do país, até o futebol mudou seu fácies, seu tom, sua dinâmica e sua lógica e de há muito não mais o mesmo...

Os chamados adversários fracos, bobos ou inocentes, assim como aqueles jogos de resultados fáceis, previsíveis e antecipáveis já nem existem mais.

O equilíbrio entre (quase) todas equipes brasileiras, para o bom ou para o mau futebol que alternam em campo, em todos os campeonatos, hoje, é flagrante!

Tomando-se como exemplo e padrão o Brasileirão, pode-se realçar em 2.014,estritamente, exclusivamente, o atual time do Cruzeiro, o mais regular, e, muitos furos melhor do que todos os outros, ao menos por tudo o que realizou até agora. 

O time mineiro, neste 2014, tem sido o único que consegue se destacar da ruindade coletiva que o circunda, e manter uma boa média de produtividade, ressalvados alguns jogos em que bate um branco e o time não produz o que sabe e pode. 

Ontem, contra o Sport, em Recife, foi, exatamente assim. Sem tirar, nem por! Assisti ao jogo, do início ao fim.

Por isso ninguém garante e nem pode garantir que mesmo o "falso Palestra" de Minas, de umas rodadas para cá, em queda vertical de produção e resultados, vá levantar o caneco, pois parece declinar em hora imprópria!

O que se nota e denota é que o time mineiro vem caindo, visivelmente, de produção na hora extrema da competição, conforme pude constatar ao assistir, ontem, a sua pífia atuação,que o levou o empatar com o apenas razoável Sport em Recife!

Os mineiros estiveram à pique de ser derrotados e levaram um sufoco, um verdadeiro baile do "Leão" que nem o Palmeiras levou, apesar da nossa derrota para o mais tradicional rubro-negro nordestino.

Entretanto aquele jogo foi muito importante para o Verdão na medida em que constituiu-se em fator determinante (bendigo os céus por isso) da queda de Gareca.
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Deixando a digressão e voltando ao assunto principal, por tudo o que foi exposto e pelo andam realizando em campo, o equilíbrio é a marca registrada e antecipada desse Figueira x Palmeiras, hoje, em Floripa.

O Palestra Paulista "o original e autêntico", terá de encarar hoje à noite, um time estruturado, motivado, muito bem treinado e dirigido pelo ex-zagueiro alviverde Argel Fucks, que eu, como já revelei neste espaço, gostaria, imensamente, houvesse assumido o Palmeiras na atual circunstância em que vive a nossa equipe. 

Além da indiscutível atualização, da juventude, da vontade de vencer na nova profissão, do palmeirismo forte que o anima, da capacidade inegável em lidar com a base e da motivação maior que passaria ao time (Fucks é um líder emocional), o Palmeiras desarmaria, em hora incerta, um adversário natural na luta contra o descenso, o próprio Figueira. 

Mas como exigir que Nobre, e, principalmente, Brunoro -primaríssimos em futebol- enxergassem ou, ao menos, pensassem ou cogitassem disto?

No entanto, este, também,  já é um outro tema, completamente, fora do foco de considerações ou discussões porque Dorival foi contratado. 

"Alea Jacta Est". A sorte está lançada!

Ou, como diz, sempre, um meu amigo palmeirense, figura popular, gozador emérito e sempre bem humorado em estilizadíssimo frances(ismo): Zé Fini! 

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Mas, honestamente, como é de meu costume e feitio, com todas as restrições e discordâncias contra a contratação de Dorival publicadas e registradas neste espaço, confesso-lhes que tenho gostado de muitas atitudes de nosso novo comandante sobre as quais discorrerei oportunamente. 

Considerando que a menor distância entre dois pontos é  uma reta, esta passa longe do trabalho eficiente, e experiente, porém lento, gradual, demorado e de pouco impacto de Dorival.

Ainda assim, creio, atingiremos, embora com alguma demora e após muitas voltas e reviravoltas, o nosso objetivo real e principal que, a esta altura,  não é outro, senão a fuga definitiva do rebaixamento.

Por isto, em vez de -como tantos-  desesperar-me e verberar aos quatro ventos que o Palmeiras tem a obrigação de vencer, entupindo os jogadores com excesso de responsabilidade, tão letal quando a falta dela própria, prefiro colocar as coisas em seus devidos lugares para dizer, simplesmente, o seguinte: 

"o Palmeiras tem de jogar com raça, denodo, coragem, força de vontade e confiança, dando tudo de si, empenhando a maior raça e espírito de luta possíveis, visando à vitória.

O Figueira, creiam, não será um mero time a ser batido de forma fácil, como imaginam e exigem remanescentes palmeirenses, aqueles tradicionais, saudosistas ou elitistas, mormente nas atuais circunstâncias"! 

A tal obrigação de ganhar, de há muito foi para o espaço e inexiste, em decorrência do visível nivelamento atual dos dois times e, sobretudo, do fato de o Palmeiras jogar fora de casa. 

Trata-se de um jogo perigoso, no qual os catarinenses, em face de algumas circunstâncias, forçoso é admitir, levam, até, certas vantagens. Eu passaria, tranquilamente a eles a obrigação de vencer!

Teoricamente, a obrigação do Palmeiras vencer existe e, sempre, existirá, apenas, sob um plano estritamente moral, levando-se em consideração o gigantismo, a influência, a importância, capacidade financeira e o poder de investimento dos dois clubes. Só que esse não é um problema que deva ser transferido aos atletas.
.......... Mesmo em posição intranquila na tabela (12º colocado com 29 pontos) o Figueira, que cresceu, demasiadamente, sob Argel, está mais aliviado do que o Palmeiras pois dista 4 pontos do primeiro time do bloco do Z4, o próprio Palmeiras (16º colocado, 25 pontos).

A diferença, (5 pontos pró Figueira) embora pequena, transforma o jogo desta tarde entre os chamados jogos de 6 pontos. 

Se houver um vencedor, ao mesmo tempo em que este soma os 3 pontos regulamentares, freia a caminhada de um adversário que o importuna na tabela e que, a partir de então, terá de derrotar outros concorrentes para tirar a nova diferença estabelecida na pontuação.

A importância de uma vitória palmeirense, (ela é bilateral, pois é do Figueira, também) não obstante a própria necessidade de subir na tabela, implica, também, em segurar e, consequentemente, fazer entrar no bloco do rebolo mais uma equipe catarinense.

Se o Figueirense vencer, aí vai ser ruim para o Verdão, na medida em que empacaremos em pontos e em número de vitórias.

O "time catarina" se desgarraria -ainda mais- do pelotão da rabeira, aumentando para 7 a diferença de pontos em relação à "turma do gargarejo" e para 9 (nove) o seu número de vitórias, que é o primeiro critério de desempate, ganhando números e moral para fugir da incômoda posição que ostenta, ajudando a enterrar o Verdão.

Apesar de ocupar posição mais tranquila do que o Palestra na tábua classificatória, o time de Argel Fucks ostenta números semelhantes àqueles do Palmeiras na computação global do campeonato. 

Vejam que o Figueira tem apenas um gol a mais (Fig) 21 x 20 (Pal) e no comparativo das defesas levou, apenas, 3 gols a menos, (Fig) 33 x 36(Pal). 

O equilíbrio é patente, considerando-se, repito, o campeonato como um todo. 

Porém, se julgarmos em função do período em que Argel assumiu o time (24/07/14) aos dias de hoje, o Figueira ganhou moral, encorpou, pontuou e, meteoricamente, saiu da rabeira isolada  que chegou a ocupar, em direção ao lugar ao menos indecente que agora ostenta.

Com Argel o Figueira os resultados do Figueira foram estes: 0 x 5, Cruzeiro- 3 x 0 Sport - 1 x 0 Chapecó - 2 x 2 Galo - 1 x 0 Botafogo - 1 x 0 Vitória - 1 x 1 Bambis - 3 x 2 Inter - 1 x 1 Flu - 0 x 3 Bahia - 1 x 1 Cri - 1 x 3 Santos - 1 x 0  Gambás.

Com Argel no comando do Figueira foram 13 jogos com 22 pontos, decorrentes de 6 vitórias, 4 empates e 3 derrotas, 16 gols marcados e 18 sofridos.

No mesmo período em que Argel assumiu aos dias de hoje, o Palmeiras obteve estes resultados:
 0 x 2 Gambás  - 1 x 1 Bahia - 1 x 2 Galo - 1 x 2 Bambis - 1 x 2 Sport - 1 x 0 Coritiba - 0 x 1 Inter - 
- 1 x 1 Atlético Pr - 1 x 0 Cri - 0 x 3 Flu - 2 x 2 Fla - 0 x 6 Goiás - 1 x 0 Vitória, totalizando, em 13 jogos, 12 pontos, com 3 vitórias, 3 empates e 7 derrotas e 10 gols marcados e 22 sofridos.

Considerando-se, apenas, o período de Dorival, cuja estreia deu-se contra o Coritiba, o Palmeiras jogou  8 vezes, ganhou 12 pontos mediante 3 triunfos, 3 empates e 3 derrotas , tendo marcado 6 gols e sofrido 13. 

Essa não é, exatamente, a campanha de que precisávamos, mas já está muito melhor do que aquela do argentino, cuja cabeça foi pedida preventivamente por este blog, antes mesmo de qualquer manifestação na Web nesse sentido, haja vista que sentimos, antecipadamente, tudo pelo qual estamos passando. 

Em relação a isso, creio, não existe nenhuma dúvida, até entre pessoas que, como eu, não queriam (neste momento) a contratação de Dorival.

Como se nota, esta noite teremos pela frente um adversário que, ao menos no atual momento do Brasileiro, realiza uma campanha superior à nossa e que, na última rodada não tomou conhecimento dos bandidos de Itaquera, nossos maiores rivais, impondo-lhes, em plena São Paulo, um suficiente 1 x 0, placar que, ao menos para mim, soa como 10 x 0. 

Ver o Curintia perder, às vezes é mais saboroso do que ver o Palmeiras vencer. HAHAHAHAHAHAHA

Pois é o mesmo Figueira, esse time tinhoso e lutador, cercado de torcida por todos os lados, que o Palmeiras vai enfrentar daqui a pouco na Ilha de Santa Catarina, embora o Verdão, pelo volume de torcedores que detém na região e mantém em todo aquele importantíssimo estado, não estará de todo, desprotegido.

Com tudo, por tudo e, apesar de tudo, eu levo fé em Dorival e no time do Palmeiras que está com os seguintes jogadores em Floripa:

Goleiros: Deola e Fábio
Laterais: Wendel, Victor Luis e João Pedro
Zagueiros: Gabriel Dias e Nathan
Volantes: Renato, Marcelo Oliveira, Bruninho e Matheus Sales
Meias: Mendieta, Valdivia, Felipe Menezes, Allione, Patrick Vieira, Bruno César e Bernardo
Atacantes: Mouche, Cristaldo, Diogo e Henrique
Dessa relação eu escalaria o seguinte time:

Deola, João Pedro, Nathan, Marcelo Oliveira e Victor Luís.
Renato, Allione, Bernardo, Cristaldo e Jorge Valdívia (o capitão)
Henrique.

QUE TIME VOCÊ COLOCARIA EM CAMPO ESTA NOITE CONTRA O FIGUEIRA? 

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27/09/2014

PROPOSTA À MANCHA, À VALDÍVIA E ÀS ORGANIZADAS PALMEIRENSES!

  


Sem a união não existe a força!

Este blog, da mesma forma que critica, elogia, reconhece e exalta! Será sempre assim!

O comportamento de nossas organizadas, mormente da Mancha, em face do Palmeiras melhorou, si-g-n-i-f-i-c-a-t-i-v-a-m-e-n-t-e. Como não reconhecer!

Tanto melhorou que estou empenhado em usar este espaço para propor algo que, há algum tempo atrás, seria impensável e que, nem eu, nem ninguém, em sã consciência e em pleno uso de suas faculdades normais, ousaria colocar em discussão: 

RECONCILIAÇÃO VALDÍVIA/MANCHA! 
 
ISSO, MAIS DO QUE NECESSÁRIO É IMPERIOSO! 

HOJE, AGORA, JÁ!

OBS- Como seria salutar para o Palmeiras uma reconciliação total entre a mais importante facção de nossa torcida com nosso único craque. 

Apesar do atrito, das diferenças e da rivalidade, está mais claro do que clara em "xicra" branca que:

"MANCHA E VALDÍVIA, TUDO A VER"! DOIS CRACASSOS EM SUAS RESPECTIVAS POSIÇÕES!

Não vamos entrar no mérito de quem tinha, tivesse ou tenha razão. Desse embate Mancha-Valdívia, só uma coisa é líquida e certa: 

"o grande prejudicado foi, é, continua, e, continuará sendo o meu, o seu, o nosso Palmeiras."

Para que haja o reatamento é muito fácil, pois não será necessário nenhum anúncio, nenhum encontro, nenhuma entrevista, nenhuma declaração, nenhuma publicação, manifestação ou coisa assim. 

Basta, apenas, que a Mancha aplauda o atleta em seus acertos, estimulando-o, ajudando-o em campo e reconhecendo as suas inegáveis e indesmentíveis virtudes de melhor jogador em atividade no futebol brasileiro.

Essa infantil e infrutífera argumentação da liderança manchista de que Valdívia, mesmo na qualidade de craque, seria um jogador dispensável, pelo fato de estar, "sempre", contundido ou impedido de atuar, simplesmente, não procede.

Pelo contrário, apenas e tão somente motiva a mídia inimiga a continuar criticando e batendo cada vez mais forte em nosso melhor jogador,atrapalhando-o, desvalorizando-o e colocando-o, eternamente, como antipático, indisciplinado, irresponsável e sem o menor compromisso com o clube. 

Porém, as atitudes do chileno em face do Palmeiras (ele declarou-se publicamente torcedor do Verdão) evidenciam que isso não é verdade!

Convenhamos, tudo não passa de outra deslavada mentira e irresponsabilíssima maldade da imprensa gambambi, gerando um ambiente constante e interminável de negativismo e de crise, perenes, no cotidiano do Palmeiras, cujas consequências só quem tem olhos para ver, vê, embora todos possam senti-las através de  seus mais danosos reflexos quando o time entra em campo! 

Aproveitando-se do ensejo, as arbitragens, para agradar e fazer média com o segmento da crônica esportiva que detesta o Palmeiras (a maioria), ignoraram as entradas criminosas de que Valdívia, o jogador mais caçado do futebol brasileiro, sempre, é vítima. É por isso que ele vive no estaleiro!

Sempre fiz críticas muito fortes à atuação da Mancha, proporcionais a alguns eventos negativos infelizmente por ela perpetrados! Ninguém é perfeito, da mesma forma que, por consequência, nenhuma instituição!

Porém, jamais deixei ou deixarei de reconhecer os méritos dos abnegados torcedores que a compõem, aqueles que sob sol ou chuva, no frio ou no calor, nos jogos categorias menores (das escolinhas, ao sub 20), nos bons ou nos maus momentos, no futebol ou em outros esportes, na elite ou na segunda divisão, não deixam nunca, jamais, de comparecer, de apoiar e de incentivar, a nossa equipe. É lindo!

Por isso, sinto-me, completamente, à vontade, para dirigir a todos os manchistas, senão um apelo, uma humilde sugestão para que esqueçam as diferenças pretéritas e apoiem o nosso melhor jogador, incentivando-o, de forma a motivá-lo cada vez mais visando aos nossos próximos compromissos.

Hoje, o nosso objetivo principal é, apenas e tão somente, fugir do descenso, haja vista que não há mais nada a disputar ou comemorar em termos de nosso centenário, exceto a conclusão da reforma de nosso estádio.

Mas os amigos da Mancha e de outras organizadas hão de convir comigo que há um aspecto moral embutido nesse "imbróglio", que é aquele de, mais do que nos livrarmos do rebaixamento, ajudar o Palmeiras a obter uma classificação mais honrosa no campeonato, quem sabe um pouco acima do mediano décimo lugar.

Essa melhora pressupõe vitórias, sempre bem-vindas, principalmente sobre os nossos rivais do estado de São Paulo.

Isso, em parte, nos reabilitaria moralmente, melhorando o ânimo e o astral de nossa sofredora torcida.


Por outro lado, os triunfos obtidos sobre equipes importantes de outros estados, nos dariam um pouco mais daquilo que tanto temos perdido com o passar do tempo, o prestígio nacional.

O Palmeiras, para o meu gosto, gáudio e satisfação, tinha de se transformar, a partir de já, em um time chato, que mexesse na tabela, desbancasse os líderes e aqueles clubes em via de se classificar para Libertadores. 

Imaginaram o Verdão despachando a Gambazada ou a Bambizada da Liberta?   

Dar-me-ia imensa alegria se o time, embora sem perspectivas de título neste Brasileiro, assumisse esse papel! Valeria, a esta altura(ao menos para mim),pelo próprio título!

Seria bom demais, pois, como consequência, daria ao Verdão a condição de obter vagas em torneios de âmbito nacional e internacional para os quais o Campeonato Brasileiro é referência!

ESPERO, SINCERAMENTE, QUE NESTA HORA EM QUE A ADVERSIDADE BATE EM NOSSA PORTA, QUE TODOS OS PALMEIRENSES, DOS MANCHISTAS AOS MEROS TORCEDORES DE POLTRONA, SE UNAM E AJUDEM A EQUIPE, NÃO APENAS VISANDO A SAIR, DO INCÔMODO POSTO QUE OSTENTA, MAS, A MELHORAR, SIGNIFICATIVAMENTE, A SUA POSIÇÃO NA TABELA DESTE BRASILEIRÃO.

PENSEM QUE, ANO QUE VEM, JOGAREMOS EM NOSSA CASA, QUANDO, SOU CONVICTO, VAMOS RIR DE NOSSOS FRACASSOS PRETÉRITOS E TUDO PASSARÁ A SER DIFERENTE!

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26/09/2014

JORGE VALDÍVIA É O MELHOR TÉCNICO PARA O PALMEIRAS!


 
Valdívia, sem jogar tudo o que sabe, decidiu contra o Vitória!

A vitória sobre o Vitória (2 X 0) é uma expressão redundante, mas retrata a verdade do jogo.

Sem ser brilhante, o Palmeiras foi um time empenhado, esforçado, lutador, consoante com a nossa melhor tradição.

O placar, 2 x 0, refletiu bem o domínio palmeirense em um jogo tecnicamente, regular, em que o Verdão, do início ao fim, foi time de melhor atuação, de maior expressão e muito mais categoria.

Viram como Deola, agora com mais ritmo de jogo esteve bem e defendeu, só, t-u-d-o?

Sentiram quanto que João Pedro jogou com personalidade? Por que e para que falar em Wendell, neste momento?

A eficiência, a personalidade, o senso de comando de Lúcio, e, sobretudo seu empenho e doação em campo, foram premiados com um belo gol, ele, que, depois de Valdívia, foi o melhor em campo!

Alguém vai querer Vitorino de volta ao time depois de tudo o que jogou o garoto Nathan? 

E, no entanto, Tóbio, deve voltar ao time a partir de quando o jovem zagueiro for servir a Seleção Brasileira sub-20!

Juninho, que, definitivamente, tem de ser aproveitado como lateral esquerdo, não como meia! 

Esta é a minha opinião definitiva sobre o assunto, já que eu tinha as minhas dúvidas. 

Juninho jogou, ontem contra o Vitória, com muito empenho e tomou conta de seu pedaço de campo. 

Sem ousar em demasia, rende muito mais e se torna, até, compatível com a titularidade!

Renato vem dando conta do recado na função de volante de contenção e a tendência é que ele cresça de produção, haja vista que é detentor de um bom potencial e de excelente preparo físico.

Victor Luís esteve meio perdido, taticamente, no esquema, haja vista que saiu da lateral para a meia-cancha, mas é um jogador categorizado e excelente nas bolas paradas. 

Mais bem adaptado pode virar um bom meia de ligação, ainda mais se atuar e conviver mais com Valdívia.

Mazinho é detentor de um potencial individual imensurável. Sabe jogar e tem facilidade para o drible e para a jogada individual. 

Gostei que, ontem, ele houvesse assumido a titularidade. Sou convicto de que se conseguir ganhar autoconfiança será um jogador muito importante nesta arrancada palmeirense contra o descenso!

Na mesma esteira de Mazinho, coloco Cristaldo cuja atuação, ontem, foi muito boa em razão de sua movimentação incessante e contínua e de seu ingente esforço dentro de campo.

Entretanto, é necessário que ele se integre mais ao país, à cidade, ao clima e, principalmente, aos novos companheiros.

Henrique, além de ter feito um gol, esteve, de um modo geral, muito bem.

Definitivamente, ele não pode ficar fora do time, não pode ser "bancário" como ocorreu no jogo anterior. 

Não, apenas, por atrair, sempre, contra si, dois marcadores, mas por saber empreender o trabalho de pivô. 

O Palmeiras, que dispõe, apenas, de atacantes baixos precisa jogar, mais, assim. 

Ademais, Henrique é a única opção palmeirense, fora Lúcio e Nathan como boa estatura para o jogo aéreo em um time, igualmente, de muito baixa estatura.

Colocado tudo isso, ressalte-se, também, o fato de Henrique ser um excelente cobrador de pênaltis.

Entre os que entraram com o jogo em andamento, Patrick Vieira, Bruno César (substituições apenas para ganhar tempo) e Bernardo, o único a se destacar foi Bernardo (estupendo jogador, vocês verão), pela participação efetiva no lance do segundo gol no qual ele revelou desprendimento e mostrou que não é fominha, rolando a bola para a finalização de Henrique, muito mais bem colocado.

Valdívia? Falar o que sobre o Mago que  parte da torcida, imbecilmente, censura e hostiliza?

Simplesmente que, como antecipamos, com ele em campo, qualquer técnico, de repente, e foi o caso de Dorival, vai do zero ao mil, porque não existe nenhum jogador melhor do que ele no Brasil. A rima é mera coincidência!

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NA TV (PREMIERE)

Narrou (bem) Reinaldo Porto, sem inventar.  Nota 8.

Ateve-se, exclusivamente, à bola rolando e indentificou os jogadores, com boa qualidade vocal, melhor do que muitos titulares do Sportv, do Rio e São Paulo.

Comentou Ivan Andrade, ex-repórter, belíssima voz, ótima dicção, mas vai ter de praticar muito para se tornar um analista cuja opinião repercuta.

Os repórteres, bem! (AD)

25/09/2014

SEM ATACANTES CONTUNDENTES OU UM ESQUEMA QUE PRODUZA GOLS, O DESTINO DO PALMEIRAS SERÁ O DESCENSO!



 
Ninguém arma um grande time sem bons atacantes, sem goleadores. 

Da mesma forma, nenhum time ganhará jogos e campeonatos se não fizer muitos gols.

Mas o Palmeiras, sempre o Palmeiras, tenta contrariar essas máximas! 

Entra ano, sai ano, já é práxis, se abstém de contratar atacantes.

Nobre não só não os contratou como deixou ir embora o único e melhor de que o time dispunha.

Tudo, talvez, pela mentalidade defensivista em que a instituição se transformou e que sériíssimos prejuízos tem trazido ao clube. 

É preciso romper com essa cultura. 

O Santos, há poucos dias, demitiu Osvaldo Oliveira, cuja campanha no Brasileiro era aceitável! Sabem por quê? 

O presidente santista alegou que estava cansado de receber reclamações e cobranças de diretores, conselheiros e da torcida, reclamando que O.O. era um técnico defensivista, e isto contrariava a filosofia ofensiva que sempre marcou a história daquele clube. 

Sentiram a diferença?  O Santos nunca foi rebaixado! 

Até quando vamos continuar falando em escola de goleiros e defesa que ninguém passa?

Até quando vamos fazer dois gols e ficar tocando, imbecilmente, a bola para que outros imbecis, nas arquibancadas fiquem gritando, Olé... Olé... Olé...? 

Os outros times, sempre que podem, enchem-nos de gols, do Mirassol, ao Vitória, ao Galo, ao Inter e, até ao Goiás, que encaçapou-nos seis e só não fez mais porque não conseguiu. 

Até quando vamos golear de 1 x 0 ou 2 x 0. Até quando vamos ser palhaços das uniformizadas que só querem gritar Olé?

No Palmeiras, lamentavelmente, só se fala na inútil escola de goleiros que, até hoje, só conseguiu produzir um único craque fora-de-série, dois ou três bons "goalkeeper's" e todos os demais que se formaram lá, absolutamente comuns. 

Valdir Joaquim de Morais, tido como o fundador desse segmento de treino, parou de jogar há exatos 45 anos. 

Em todo esse tempo, de lá até hoje, ao que me lembre, além de Marcos, apenas Veloso, Cavalieri, e, (com muito boa vontade) Martorelli são dignos de ser considerados goleiros de mais qualidade. É muito pouco para tanta propaganda e para tão grande alarde!

Se alguém souber de outro goleiro que tenha nascido, florescido e se consagrado a partir de nossa base, por favor, informe. 

Só lhes peço para não incluir o fraquíssimo Sérgio nessa minúscula lista. Aí será demais! Cansei de perder por falhas dele, ressalvado o fato de ser ele um grande caráter e um imenso torcedor palmeirense!

Ah, antes que eu me esqueça, esse garoto Fábio que, de fato, nos enterrou em vários jogos, tem bola suficiente para seguir os passos de Marcos, tornar-se um goleiraço, e firmar-se entre os melhores do país. Ele tem potencial para isso, a partir da juventude, do bom reflexo e do porte físico, privilegiado. 

Apesar das falhas em momentos decisivos, Fábio mostrou personalidade e, emprestado a um clube de objetivos e responsabilidades menores do que o Palmeiras, tem tudo para amadurecer e voltar ao Verdão, apto a lutar pela titularidade! 

Para aqueles que não acreditam no imensurável potencial de Fábio, considerem a fogueira em que colocaram esse garoto, que, da noite para o dia, saiu da base e virou titular. 

Lembrem-se de que ele empreendeu defesas miraculosas, atuando em um time desarrumado, desarvorado, sem padrão de jogo, sem força física, sem toque de bola, confuso, sem ataque e sem mais nada, que permitia que o adversário atacasse o tempo todo e que a bola chegasse ao nosso gol de minuto em minuto.

Como se diz em Pederneiras, "Desse jeito, não há tatu que aguente"! 

Ainda na circunscrita dimensão do gol, quero deixar uma questão que, por mais que tente, não consigo responder. 
Só jogo responderá: 

"como irá se portar Deola enfrentando o mesmo clube que defendeu na temporada passada?"

"Terá ele sangue frio, força mental e personalidade suficientes para encarar a partida e os ex-companheiros com normalidade e ter uma boa performance?"

Confesso-lhes, preocupo-me com Deola e este é o meu grande temor!

Perder novamente em função de falhas do goleiro será "o fim da picada"! Até porque não podemos, sequer, pensar ou considerar essa alternativa! No entanto, ela existe!

Sobre o complexo arrogante da "defesa que ninguém passa", mera estupidez retórica, essa bobagem gerou no Palmeiras uma cultura defensivista doentia.

É de tal monta essa influência que o time, quando contrata, se enche (todo ano é assim) de beques, de laterais, de volantes de contenção, de meias defensivistas e nunca consegue ter atacantes de qualidade, nem os poucos promovidos, oriundos da base.

Nas raras vezes em que encontra um homem de área efetivo e decisivo, nunca contrata ninguém para fazer-lhe sombra ou atuar nos impedimentos do titular. 

Um dos fortes motivos do rebaixamento em 2011, foi a falta de um substituto à altura para Barcos, à época convocado para a Seleção Argentina, embora Tirone tenha contratado, por imposição do tosco Felipão,  o fraquíssimo Betinho, só porque voltava e ajudava na marcação.

Aliás, nem sei mais por onde anda esse jogador, que, em um golpe de sorte, decidiu a Copa do Brasil para o Palmeiras.

Resumindo:

Há quanto tempo não temos o ataque mais positivo das competições que disputamos?

 Há quantos anos não temos um artilheiro destacado em qualquer campeonato? 
..........
Aí vem um apedêuta argentino pede cinco contratações, prontamente atendidas pela servil diretoria, mas não pede um único centro-avante de ofício. 

Brunoro não diz nada, não contesta, não argumenta, não pondera, acha normal... 

E tome mais armandos, armandinhos e armandecos para um time que não tem quem chute ao gol!

Eu já nem quero abordar o tema (muito discutível) dos "homens gabiru", isto é, dos jogadores de baixa estatura, pequenos e de frágil condição física que o Palmeiras contrata ano a ano. 

Este ano, outra vez, foi de sacola, com a vinda dos menudos argentinos, tecnicamente, discretíssimos!

Radical, sou partidário da filosofia de Zezé Moreira (todo mundo pensa que é de Minelli, que, apenas aderiu e divulgou) de que é preciso ter times altos e fortes para que se possa brigar por campeonatos. 

Nosso time atual é baixo, de pequena compleição física e média corporal. Se ao menos fosse veloz ...
 ..........
Hoje, teremos Valdívia e eu tenho uma pergunta: "Por quantos minutos"? 

Infelizmente, quando não é o padre é a missa, quando não é o pastor é o culto, quando não é contusão é o cartão, quando não é uma coisa é outra. 

Valdívia entra e sai da equipe, sistematicamente, em irritante e interminável rodízio, sem que Nobre e Bruno providenciem alguém à altura de substituí-lo em suas constantes ausências.

Esta semana fala-se na chegada de um fisioterapêuta cubano para tratar as contusões de Valdívia.  Às expensas dele, por sinal! 

Isto é excelente e alvissareiro na medida em que significa responsabilidade, comprometimento e a perspectiva de dias melhores na difícil relação jogador-clube-jogador!

A medida, em si,  seria desnecessária, pois, em que pese a proximidade de Cuba com os Estados Unidos, repositório da melhor ciência e tecnologia em quase todas as áreas, inexiste um intercâmbio entre esses dois países. 

Por isso, duvido que esse profissional alienígena seja melhor do que aqueles que temos no Brasil. Fosse dos EUA, talvez.

Reconheço, porém, que ele pode ajudar (muito) no sentido de motivar Valdívia a se ajudar!

Na qualidade de um "personal" ele já trabalhou com o chileno há algum tempo, ajudando-o a se recuperar, a tempo de participar da Copa do Mundo realizada no Brasil.
..........
Em relação ao time para esta noite, acredito que, no ataque, as coisas melhorem (muitíssimo) em razão da volta de Valdívia, sem qualquer dúvida, o melhor jogador em atividade no país.

A exemplo do que ocorreu contra os bambis, acredito que ele proporcione ao Palmeiras aquele "plus" de que necessitamos para uma melhor chegada de nosso time à área adversária.

O grande risco que sofremos é a caça ao chileno, aspecto que virou uma constante e uma verdadeira instituição no futebol brasileiro em face do beneplácito arbitral e do faccioso STJD. 

Todos os técnicos e todos os jogadores já sabem que bater em Valdivia é permitido e normal.

Sabem, também, que os árbitros não apitam nada quando o chileno é agredido porque a imprensa gosta e não os recrimina.

Mas Nobre, Brunoro ou algum diretor teria ido ou já foi à TV, às rádios e aos jornais para denunciar, antecipadamente, o fato e prevenir problemas? 

Por acaso há alguma coletiva marcada? Dormem de touca os nossos dirigentes e isso não é de bom agouro. Quem não se defende, não terá defensor (Rui Barbosa).

Ainda há tempo para prevenir, embora eu imagine que a caça a Valdívia hoje, deverá acontecer de novo. Quem viver, verá!
 ..........
Desta vez Junior não anunciou o time que entra em campo.

Qual, para você, lendo a lista dos convocados, seria a melhor formação, a melhor alternativa para uma vitória sobre os desesperados baianos em outro jogo de seis pontos?

Goleiros: Deola e Fábio
Laterais: João Pedro, Juninho, Welder e Victor Luis
Zagueiros: Lúcio, Nathan e Gabriel Dias
Volantes: Renato e Matheus Sales
Meias: Valdivia, Mendieta, Bruno César, Felipe Menezes, Patrick Vieira, Mazinho e Bernardo
Atacantes: Cristaldo, Mouche e Henrique


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 PS- Estou preocupado com outro fato. Há cinco rodadas que todos os resultados das equipes que lutam para não cair vinham sendo favoráveis ao Palmeiras.

Ontem os resultados foram péssimos, na medida em que o Bahia (1) venceu o Sport (0), o Figueira(1) venceu os Gambás (0) e a Chapecoense (3)  goleou o Atlético Pr (0), embora este último resultado possa ser bom, na medida em que coloca o rubro-negro paranaense, definitivamente no rebolo.

Apenas as derrotas do Coritiba (1) para o Cruzeiro(2) e do Criciuma (0) para o Inter(3), foram resultados que favoreceram o Palmeiras.

O único jogo de hoje que interessa ao Verdão, ocorre no Rio, onde se espera que o Goiás consiga derrotar o Botafogo. O Palmeiras só poderá sair do Z4 se derrotar o Vitória e se o alviverde goiano empatar o vencer os cariocas (AD)



24/09/2014

O ASSUNTO É WESLEY! SE ELE ASSINOU COM OS BAMBIS, QUE PASSE A TREINAR EM SEPARADO!







Lei Pelé. Excrescência!

Lei Maluca! Parida por Juca! 

Golpe de morte, no bretão! 

Do sul ao norte, ao centrão!

Do leste ao oeste. Bubônica peste!

Juca! Que furo!

Mentecapto da comunicação!
.......... 

Teúdo e manteúdo como paradigma (de fracos), referência (de trouxas), parâmetro (de vassalos) e  "gênio" (de ingênuos) para mim, Juca não consegue, sequer, ser Aladim!

Aladim ladino! Curintiano! Declarado! Oportunista, sim!

Que escreveu em sua coluna esta semana em letras garrafais:
um rebaixamento é bom, dois e melhor e três é demais! Enfim.

Você palmeirense, acredita em gente dissimulada assim?

Então, fica assim, sem tirar e nem por, tim tim por tim tim: 

Juca, o gênio de ingênuos!
....

Nova questão:

Gênio ou Jênio?

Com "ge" ou com "jota"?

Com Jota de Jânio, aquele? Aloprado e vesgo?

O estrabismo de Jânio -inteligentíssimo, genial- jamais foi mental.

Jânio não concebeu, não redigiu, nem pariu a Lei Pelé!

..........
Saíamos, agora, da suave dimensão da poesia, para a dura realidade dos fatos.
..........

Coagido por Wesley, o Palmeiras meteu-se em novo beco, sem saída.

O empresário, mercenário não pede, exige aumento de salário!

Para não perder o imobilizado em um atleta tão caro, o clube, obrigatoriamente, terá de investir mais, aumentando-lhe, generosamente, ainda que sem querer, o ordenado!

Obriga-se a fazê-lo,  ainda que saiba que Wesley não faz jus um mísero níquel acima da fortuna que o Palmeiras, pontualmente, já lhe paga mensalmente, engordando-lhe a milionária conta bancária!

Wesley é como aquela casa velha em que, se você investir na reforma, não vai compensar o dispêndio financeiro, mas, se não investir, desaba sobre a sua cabeça. 

O Palmeiras sofre, neste momento, as consequências inconsequentes da "lei" Pelé, subproduto do cérebro atrofiado de um dos maiores coveiros de que se tem notícia em toda a saga do futebol brasileiro, de Charles Miller aos dias de hoje, a quem, espero, a história venha a fazer justiça, colocando-o no lugar em que ele merece, o ostracismo compulsivo. Cedo ou tarde! Ocorrerá!

Como puderam os senhores dirigentes acreditar nas teorias de um jornalista sem a mais mínima visão mercadológica?

Como deram ouvidos a um jornalista cujo  desconhecimento da força do futebol do interior é um acinte àqueles que não são nascidos na capital e nem filhos de gente importante para serem aquinhoados com os melhores postos de trabalho, mas que têm conhecimento suficiente para discernir o bom do mau e o bem do mal?

Quando tomo conhecimento que essa figura é homenageada ou convidada para palestras em cidades do interior, fico perplexo em verificar o quão pouco enxergam nossos inocentes colegas interioranos...

Não só eles, mas os executivos das empresas e os políticos das cidades que patrocinam esses eventos fúteis, inúteis, sem a menor valia, com rapapés e loas a quem, sempre, os minimizou escarneceu, e, em muitos casos, destruiu.

A atitude amistosa, porém servil dos colegas interioranos que, ingenuamente, estendem o tapete, batem palmas, entrevistam, incensam, enaltecem e lisonjeiam um ídolo de pés de barro, me faz lembrar de um fato assaz interessante:

Estando eu em Lima para narrar a final do Sul-Americano de volei, fiz amizade com um locutor peruano.

Após vários diálogos, ele me fez uma interessante revelação a propósito de Lima, a capital do país, ter uma estátua gigantesca em homenagem ao truculento espanhol que a conquistou, submeteu e subjugou, deixando um rastro imenso de morte, destruição e desolação. 

Assim me disse o peruano:

" Lima é a única cidade do mundo que erigiu uma estátua ao seu conquistador!" 


Estátua equestre de Francisco Pizarro, conquistador espanhol, em Lima, Peru. 

Parafraseando o meu amigo peruano eu digo aqui no blog que  

"os dirigentes dos clubes das cidades menores, os companheiros, narradores, repórteres, comentaristas e jornalistas do interior, homenageiam Juca o seu destruidor".

A Lei Pelé, as opiniões elitistas de Juca e sua turma, a fraqueza dos dirigentes de chapéu de vidro e a locupletação com eles de políticos despreparados que aprovaram leis tão infames, acabaram não apenas com o futebol...

Acabaram, também, com o rádio, com os jornais e com a maioria dos clubes do interior do Brasil. Entretanto, os ingênuos companheiros dessas regiões mais remotas do país, ainda não conseguem perceber.

Semana retrasada estive em Ribeirão Preto e perguntei a um conviva, ribeirãopretano,  presente ao casamento de meu sobrinho como estavam o futebol, o rádio esportivo, a rivalidade entre as emissoras de rádio da cidade e outros aspectos ligados ao, outrora, mais importante centro futebolístico-midiático do interior paulista. 

Detalhe: Era dia de Come-Fogo, clássico esquecido, jogado sem emoção, sem  motivação, com poucas testemunhas presentes ao velho Estádio Palma Travassos, conforme mostrou um "flash" da televisão.

A resposta, curta, seca e objetiva, foi, somente, esta. "Tudo isso acabou, é coisa do passado".

Os dois fatores preponderantes da destruição dos clubes e da mídia esportiva interiorana, atualmente em baixa e sem oferta de empregos, ocorre, não só nessa verdadeira capital, Ribeirão Preto, que há alguns anos era tida com a 13ª praça em depósitos bancários do país.

Ocorre, também, em Rio Preto, Limeira, Prudente, Araraquara, Caxias, Londrina, Maringá, Uberlândia, Juiz de Fora, Campos, Feira de Santana, Aracaju, Maceió, Campina Grande, Campo Grande, Anápolis, tanto e quanto em outras cidades e regiões do país.

Essas cidades e tantas outras, de um potencial econômico formidável foram vítimas das duas grandes bandeiras que Juca e amestrados, conseguiram, lamentavelmente, impor ao Brasil: 

1) O término dos estaduais que, felizmente, as Federações conseguiram impedir, diminuindo-os, apenas de tamanho.

2) A corporativíssima Lei Pelé, que permite a profissionais meia-boca tipo Wesley pressionar e acuar o Palmeiras e os grandes clubes que os sustentam, em visível e completa inversão de importância e valor, típicos deste Brasil, do maligno e "vagabundo" FHC e do molusco chefe cumpanherada, os únicos bicudos do mundo que conseguem se beijar! Eles se merecem! Nós não os merecemos!
  
À beira da imensa cova aberta por Juca e amigos, vala comum, aliás, em que já enterraram o futebol do interior de São Paulo e do Brasil, eles esperam, agora, com sadismo, por novos e importantes defuntos aos quais eles próprios, de há muito envenenaram e, agora, aguardam pacientemente por seus óbitos: os grandes clubes brasileiros.

Mas Juca, o pregador, não para, não desiste e prossegue a catequese do alto do púlpito de seu desconhecimento,  tentando provar, no futebol, que Genésio é Jesus!

Não contente com o estrago monumental que impôs aos clubes e ao futebol brasileiro, continua levantando a bandeira da extinção dos estaduais, sob a ignóbil, falaciosa e infantilíssima argumentação de que esses certames não existem mais em nenhum país do Mundo e que nada somam, técnica e financeiramente, representando um empecilho aos interesses dos grande clubes, teorias furadíssimas, por sinal.

Quem, que entenda de futebol (ele entende?)  desconhece que um estadual acrescido em mais um mês, disputado, exclusivamente nos finais de semana, paralelamente às competições nacionais e internacionais do calendário, sem tanta responsabilidade de título, abriria ensanchas para boas arrecadações, renovação e revelação de novos talentos, manutenção das rivalidades estaduais e, principalmente, a preparação com calma e tranquilidade das equipes que disputam os campeonatos brasileiros de todas as séries, da A à D.

A França, um dos maiores países da europa velha, (eu já disse isso várias vezes, mas continua pertinente)  tem a extensão aproximada do estado de Minas e fosse o campeonato deles disputado no Brasil, não passaria de um regional, tanto e quanto os outros países que compõem a elite do futebol europeu.

Como a maior parte dos clubes do interior deixou de existir, os estaduais encolheram  e perderam muito em qualidade técnica, mas isso só ocorre em virtude da dificuldade de sobrevivência e, principalmente, da falta de perspectivas dos times. 

Aumentem as datas dos estaduais, colocando-os ano a ano como classificatórios para os brasileiros, e para os regionais que o nível técnico, imediatamente, instantaneamente,  se alterará. 

O esvaziamento do futebol nos centros que estão fora da elite dos vinte, e,  da sub-elite, série B só deixará de existir se as rivalidades regionais remotivarem os campeonatos. 

Porém, as rivalidades locais e regionais, lamentavelmente, foram transferidas para as competições internacionais mostradas pela TV, mormente a ESPN, da qual Juca, coincidentemente,  é funcionário.

O desastre da Copa decorreu daí, pois já sem o concurso das nascentes, o outrora caudaloso rio humano do futebol brasileiro não passa, hoje, de um córrego ou de um arroio e, consequentemente, já não se tem mais a quantidade de jogadores que se tinha antigamente, para a apuração da qualidade.

Há anos precisamos recorrer aos jogadores brasileiros que militam na Europa, quando deveria ser diferente, isto é,  quem joga na Europa ou longe do país, fica fora da Seleção. Sempre foi assim, ou, quase assim, com pequeninas exceções.

E pensar que Juca arvora em ter libertado os jogadores de futebol do "crudelíssimo jugo dos clubes". 

Como cantava Edith Veiga (esse era o apelido do Curintia na década de 60) "Faz-me Rir"! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

Juca, seus colegas despreparados, seus aliados, e, seguidores amestrados não se cansam de proclamar essa falácia como se fosse uma conquista especial, ímpar, particularíssima, como se houvessem contribuído, decisivamente,  para o desenvolvimento do futebol brasileiro...

E o fazem, como autopromoção, sempre que podem -e eles podem, sempre, até hoje-, com a maior desfaçatez. Eles parecem acreditar que, de fato, prestaram o maior e mais relevante serviço aos clubes, aos atletas, e ao próprio futebol, mas o que se verifica, tantos anos decorridos, é que ocorreu o oposto, exatamente o contrário do que eles tentam nos explicar.

O que eles omitem, se esquecem, ou, fazem questão de, jamais, mencionar é a carnificina, a sangria, o monumental prejuízo que causaram aos "cofres clúbicos", (AD) tangendo a maioria deles, à porta da insolvência e da falência. E, depois, culpam, apenas os dirigentes...

Tudo isso ocorre, em função da aparente importância de Juca e amigos, que ocupam os postos mais relevantes nos mais importantes órgãos midiáticos do país, todos de repercussão nacional.

Os dirigentes, a maioria abrigada sob telhados de vidro, por medo e precaução, cedem e concedem às exigências mais absurdas dessa "tchurma", verdadeira igrejinha corporativa cujo mestre de cerimônias sabe-se bem quem é!

Agem em bloco quando querem impor alguma idéia ou alterar algo que lhes interessa no mundo do futebol, assim:

Um fala, outro concorda, outro repete, outro divulga, outro repercute em diversos órgãos midiáticos e, pronto, está formada  a corrente invisível, mas, poderosa que, às vezes, reconheço, também acerta e presta bons serviços.
  
E pensar que Juca ainda tem a   desfaçatez de fazer uso de sua (lamentavelmente) poderosa influência na mídia (rádio tv e jornal) e criticar acerbamente os presidentes de clube, cujos pés e mãos estão atados em face das negociatas e do corporativismo jogador-empresário,

Só que esse processo que enfraqueceu e empobreceu os clubes, ele próprio, Juca, um doidivanas da mídia, detonou no futebol brasileiro ao entregar, em bandeja de ouro, aos abomináveis empresários, os únicos ativos circulantes de que os times dispunham, os jogadores! 

Antigamente, quando os clubes se viam em má situação financeira, vendiam um jogador importante e, pronto, resolviam seus problemas.

Quando um jogador não se acertava, financeiramente, na hora da renovação de contrato, era, simplesmente, vendido e fim de papo. Os dois problemas eram resolvidos. 

Hoje, os clubes, mesmo após pagarem milhões de reais aos atletas, acabam, nessas ocasiões amargando prejuízos irrecuperáveis. É preciso acabar com isso. 

O Brasil tem de sair na frente e, se não acabar, ao menos alterar alguns capítulos da leonina Lei Pelé que serve, apenas, para beneficiar os chamados "obreiros" da bola! 

Interessante é que procuro, na classe dos empresários de boleiros, as chamadas exceções de bom proceder, mas, infelizmente, ao menos até agora, não as consegui encontrar. Será esta a exceção das exceções, isto é, a única regra que não tem exceção?

Os clubes não podem continuar reféns de uma lei exclusivamente corporativa que está se tornando, meramente, um instrumento de repasse de dinheiro limpo às mãos de empresários sujos e de jogadores ingratos e irresponsáveis. 

Se Wesley assinar um pré-contrato com o time inimigo, que o Palmeiras, nos limites da lei, o castigue da forma mais adequada e exemplar. Basta de traíras!

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PS - O conteúdo destas críticas é, técnico, no campo das idéias, meramente, profissional, nada têm de pessoal e nem visam a desabonar, pessoalmente, quem quer que seja! (AD)