Observatório Alviverde

28/02/2015

A ESTRÉIA DE AROUCA.

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Arouca

Finalmente, ele vai estrear com a camisa palmeirense. Já não era sem tempo.

Ele é um jogador capaz de acrescentar um "plus" à zona de raciocínio palmeirense em termos, principalmente, de mobilidade, aproximação ofensiva e recuperação.

O Palmeiras não tem nenhum volante com as características de Arouca, nem o excelente Robinho.

Vejam bem que não estou estabelecendo comparações técnicas, pois falo, apenas,  em características, em estilos de jogo diferentes. 

As fatais comparações serão feitas a partir do momento em que ambos estiverem em campo, preferentemente atuando juntos, quando poderemos mesurar qual deles será melhor individualmente, mas, sobretudo em relação ao time.

Oswaldo agiu bem, teórica e praticamente, ao retirar Alan Patrik para a entrada de  Arouca, considerando-se a irregularidade do primeiro que, pelo que mostrou até agora terá dificuldades de retornar ao time titular.

Agora é preciso saber quem deixará o time para ceder o lugar a Valdívia e, depois, a Kleiton Xavier.

O fato é que, comprovadamente, pela ilogicidade, incoerência e, como não dizer isso, pela inconsequência que marcaram a montagem desse elenco, o Palmeiras está com um vasto contingente de jogadores para o setor de meio campo e com uma enorme  carência de atacantes.

Isso é perigoso pois pode deflagrar uma crise de ciúmes e de invejas (isso não é pessimismo, mas a manifestação de preocupação de quem conhece o problema) entre os jogadores.

Como futebol é, acima de tudo, casamento de características, que não se iluda, ninguém, que só o tempo dirá qual a melhor definição para o meio de campo palmeirense, no qual atuarão quatro, ou, exageradamente, cinco jogadores.

Em qualquer circunstância se sabe que vão sobrar muitos jogadores pois as exageradas contratações de Mattos, algumas desnecessárias, fazem-me lembrar a velha propaganda do regulador menstrual Licor de Cacáu Xavier: número um, excesso (critério adotado para contratar defensores e meiocampistas)  e número dois, escassez (critério adotado para contratar atacantes).

Time para hoje:  

Fernando Prass; Lucas, Tobio, Vitor Hugo e Zé Roberto; Gabriel e Arouca; Allione, Robinho e Dudu; Cristaldo.


Esse, em meu entendimento, é o melhor time com que o  Palmeiras pode contar, hoje.

No futuro, EU colocaria João Pedro, Valdívia e um centroavante, embora respeitando, neste momento, a boa fase e a sorte do argentino Cristaldo.

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27/02/2015

ELES NÃO CONSEGUEM, MESMO, DEIXAR DE TUMULTUAR O AMBIENTE DO PALMEIRAS!


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Uma tropa de choque para o Verdão!

Seria excepcional, na vida do Palmeiras, se a mídia palestrina pudesse estender a sua influência e sair do âmbito exclusivo em que está  circunscrita, a Internet. 

Seria m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o se o clube pudesse ter sob controle, uma emissora de rádio que transmitisse, preferentemente, todos os jogos do Verdão. Como se sabe, até em rádio a torcida anda sem opção. 

Na simultaneidade de um jogo do Palmeiras com os de nossos adversários, o jogo do Verdão vira um  mero posto informativo, ainda que o outro time seja o Santos F.C.. É uma baita, eterna e interminável sacanagem!

É duro dizer isto, mas em matéria de projeção midiática, vivemos uma situação submissa, aviltante, vergonhosa, degradante e desmoralizante, mas, rigorosamente, verdadeira, há tantas temporadas!

Você, que me lê, por acaso se lembra de algum dia em que, por coincidência de horários, qualquer jogo de nossos adversários tenha sido coberto pelas rádios paulistanas só com a menção de tempo e placar e que o jogo irradiado pela emissora tenha sido do Palmeiras? D-u-v-i-d-o!
 
Há anos não acontece isso, mas os nossos presidentes ignoram, ou, se não ignoram, fingem ignorar, sem ligar a menor importância a um fato de tamanha relevância.

O Palmeiras, faz tempo, deveria cobrar uma postura isonômica das emissoras de rádio na relação entre o Verdão e os demais grandes do futebol paulista. No que respeita ao rádio, o Palmeiras tem poder!

O Verdão tem a carência básica de uma emissora séria que o apoie e, até, o critique, com honestidade, mas que, acima de tudo, o promova nas proporções de suas grandeza, tradição, importância e merecimento.

Idealista, imagino uma rádio que, antes de cobrir o Palmeiras, cobrisse, primeiro o futebol. 

Porém, por filosofia e por objetivos de audiência, desse preferência de cobertura ao Verdão, através de uma equipe de profissionais sérios, criteriosos e imparciais!  

Uma emissora que transmitisse os jogos de todos os clubes, com plena autonomia de opinião, embora, repito, priorizando a cobertura em comandar os jogos do Verdão, sob quaisquer circunstâncias ou imposições.

Uma emissora dotada de uma superequipe, não uma mídia de brinquedo daquelas que se monta com meia dúzia de estudantes de jornalismo ou garotos que torcem pelo time, haja vista que, além de amadora, uma equipe desse jaez, não passaria nenhuma credibilidade à opinião pública.

Montando uma equipe poderosa (o interior paulista tem milhares de craques do microfone), e aproveitando de alguns nomes de peso ainda disponíveis no mercado paulistano, a emissora teria condições de, com o apoio da torcida palmeirense, já, de cara, brigar pela liderança de audiência. 

De quebra, o Palmeiras, como dono do empreendimento, teria um enorme mercado publicitário a explorar, com amplas perspectivas de lucratividade em um negócio que, se conseguisse empatar receita e despesas já representaria um lucro enorme ao Verdão!

Ninguém precisaria anunciar que a emissora era palmeirense, tanto e quanto a Jovem Pan não anuncia que é (sempre foi) uma rádio sãopaulina, e da mesma forma que a Globo e a Bandeirantes não revelam que são curintianas -e, no entanto, o são-.

Iria ocorrer, mais ou menos, como no tempo em que a Gazeta, sob o comando de um dos maiores gênios da mídia falada das décadas 60 e 70, o inesquecível Milton Peruzzi, apoiava, subliminarmente, o time do Palmeiras, dando-lhe aquilo que sobra, hoje, aos adversários e que o alviverde não tem, há muito tempo: o necessário e indispensável apoio de bastidor.

Tivesse o Palmeiras uma emissora de rádio e um programa televisivo diário em uma rede de tv aberta para todo o Brasil, (isso é factível) vocês acham, mesmo, que a CBF, a federação, a juizada, os tribunais esportivos e a facção inimiga da mídia fariam com o clube tudo o que vêm fazendo há anos?
....................

Tudo isso, nós dissemos, a propósito de dois fatos graves que estamos vivenciando.

O primeiro -vem de priscas datas-, refere-se à perseguição implacável a Valdívia e à disposição de alguns setores midiáticos em demoniza-lo e desmoraliza-lo, a fim de defenestrá-lo do Palmeiras! 

Infelizmente esse setor maquiavélico da mídia fez prosélitos e, palmeirenses existem, que por falta de visão e incúria, fazem coro com os nossos algozes e acabam interferindo e atrapalhando as negociações de renovação daquele que é o melhor jogador em atividade no Brasil!

A toda hora afirmam que Valdívia não vai renovar, sob a alegação de que o Palmeiras já não depende mais do jogador. 

O interessante é que essa gente nunca disse isso antes, pois só abria a boca para afirmar, com a maior desfaçatez e parcialismo, que Valdívia não passava um jogador comum!

Da mesma forma, vivem falando em salário e custo-benefício, em relação à renovação de Valdívia, como se fossem eles que desembolsassem o salário do jogador. 

Mas, em relação ao peruano mistificador e pretensioso e o trem lotado de dinheiro que ele está a exigir do Cu-ríntia para renovar, nenhuma palavra é mencionada!

Na verdade o que essa parte tendenciosa da mídia deseja é, exclusivamente, atrapalhar as negociações e encher o Palmeiras de problemas, visando a tumultuar o bom  ambiente reinante, hoje,no clube.

O segundo fato que iremos mencionar, nada tem a ver com o anterior, mas comprova bem o que estamos mostrando e denunciando!

Agora, os mesmos, estão fazendo um autêntico "cavalo de batalha"ao anunciar que Oswaldo de Oliveira pode, a qualquer momento,  deixar o Palmeiras porque tem uma proposta para dirigir a Seleção Japonesa!

É óbvio que se a notícia foi confirmada, tem de ser divulgada e amplificada, porque OO não é treinador do Ipiranga ou do Piratininga, mas da SE Palmeiras. Isso é normal!

O que não é normal é o exagero da importância que estão atribuindo a um possível (eu diria pseudo) interesse, fato esse que, jamais, mereceria uma divulgação tão massiva, até porque Michel Laudrup, segundo as agências internacionais,  já mantém negociações com os nipônicos e pode assinar a qualquer momento! 

Levir Culpi, Felipão e Leonardo também foram cotados, mas a divulgação em relação a esses profissionais, não foi tão intensa e nem teve o peso da cogitação japonesa por Osvaldo.

Isso, apenas, confirma, ratifica e evidencia que o objetivo de muitos é, mesmo, aquele de tumultuar o bom ambiente reinante nos bastidores alviverdes. 

Mas, pergunto, tivesse o Palmeiras uma emissora de rádio que saísse à frente e esclarecesse o ocorrido, essas ondas prosperariam?

Tivesse o Palmeiras um programa forte de televisão, com profissionais de conhecimento, prestígio e nomeada, ousariam os nossos adversários a divulgar esses factóides de forma tronitruante, escandalosa e amplificada?  

D-U-V-I-D-O!

O PALMEIRAS, URGENTEMENTE, TAMBÉM PRECISA SE REFORÇAR NOS BASTIDORES!

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26/02/2015

AS IMPLICAÇÕES DECORRENTES DA ESTREIA DE AROUCA!


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 Arouca estreia contra o Capivariano!

Segundo o planejamento de Oswaldo de Oliveira, depois de amanhã, sábado, 28/02, Arouca vai vestir, pela primeira vez a camisa do Palmeiras.

Sua estreia dar-se-á , em jogo oficial, contra o Capivariano pelo Paulistão.

Longe de poder ser encarado ou considerado uma zebra, o discreto time de Capivari é vice-líder do Grupo 4, o Grupo do Santos!

Tem, apenas, 6 pontos ganhos, decorrentes de uma vitória e  três empates, tendo sido derrotado duas vezes. Apresenta um pífio percentual de aproveitamento, da ordem de 33,3%.

Em relação a Arouca, de minha parte, eu digo que, ele, de fato, tem de estrear imediatamente e já não era sem tempo! 

Quanto mais Oswaldo demorar para escalar os melhores, mais vai demorar a definição do time e quanto mais demorar a definição do time, mais o time e a torcida irão sofrer.

É uma pena que tenha havido problemas para a inscrição de Cleyton Xavier, que seguirá treinando até poder ser escalado no time principal, o que, convenhamos, representa um enorme desperdício.

O lado positivo da ausência de Cleyton foi o de permitir a inscrição de Gabriel de Jesus, embora a tendência não seja o lançamento desse garoto, tão bom de bola, no Paulistão. 

Infelizmente o Palmeiras permanece fiel à estúpida tradição de não valorar a base e, como de hábito, tudo leva a crer que o clube irá desperdiçar mais uma joia de sua equipe sub-20.

Em relação ao jogo contra o Capivariano, o Palmeiras chegou a anunciar o retorno de Valdívia, que já estaria plenamente recuperado.

De fato, Valdívia, conforme o noticiário, marcou presença, ontem, no campo de treino! Devidamente uniformizado, deu alguns chutes ao gol até sumir no reservado em que os repórteres não têm acesso.

Estaria o Verdão preparando alguma surpresa no relançamento do Mago? Ou ele só vai jogar a partir da certeza da renovação? 

Em relação a Arouca, o Palmeiras, acertadamente, coloca o famoso armador em campo pela primeira vez no Allianz Parque, esperando que a torcida compareça massivamente, prestigie o evento e ajude a pagar a conta. É assim que se deve proceder no futebol profissional!

No que respeita ao lugar que o volante da seleção brasileira vai ocupar na equipe, está antecipado e decidido que ele vai substituir o irregularíssimo Alain Patrick.

Mas eu não apenas pago, como desejo ver em lugar de quem entrará Valdívia! 

Só não poderá ser, mesmo, no lugar de Robinho, que, hoje, é o mais produtivo o mais versátil e o melhor entre todos os jogadores palmeirenses!

Aliás, o Palmeiras atual, em meu entendimento, tem de ter Prass, Robinho, Zé Roberto e mais oito! 

Porém, a partir de sábado, quem sabe eu já afirme que passa a ser, Prass, Robinho, Zé Roberto, Gabriel (que vem subindo muito de produção) e o estreante Arouca, (ele tem tudo para ser ídolo) e mais cinco.

Com Valdívia e Cleyton Xavier na parada, certamente, serão todos os citados e mais quatro!

Se tudo transcorrer dentro da lógica, sobrarão, apenas quatro vagas a serem preenchidas, assim:

TIME DO PALMEIRAS:  
Prass,(    2      ), (    3      ), (    4     ) e Zé Roberto.
Gabriel, Robinho, Cleyton, Arouca e Valdívia.
(     9       ).

QUAL, EM SEU ENTENDIMENTO, O TIME IDEAL?

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25/02/2015

O BASQUETE MOSTROU, ONTEM, QUE O PALMEIRAS ESTÁ DOENTE!


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Basquete: Paulistano x Palmeiras.

Assisti ao jogo, ontem, e fui testemunha ocular-virtual de outra vexaminosa derrota palmeirense, em jogo no qual o Verdão teve tudo para vencer.

Considerando-se que o Palmeiras jogava em quadra adversária, a derrota, em si, não teria sido tão doída, se não nos fosse imposta  nas circunstâncias em que ocorreu.

O Palmeiras entrou em quadra confiante, impositivo, dominante e avassalador, como deve ser sempre o Palmeiras em qualquer modalidade ou circunstância, estabelecendo 26 a 14, logo no primeiro quarto.

Quando começou o segundo, se esperava que, com a vantagem significativa, o Verdão cozinhasse o jogo e procurasse administrar a vantagem (no basquete há mil fórmulas de fazê-lo sem perder o domínio em quadra e a ofensividade) mas o time desandou.

Jogando com muita precipitação e perdendo, completamente, o domínio dos nervos, o Verdão permitiu a reação do Paulistano que reverteu o placar e, em seguida, o inverteu,  sustentando-o até o final.

Em vez de trocar passes e só arremessar à cesta no limite do estouro do cronômetro, o time palmeirense passou a forçar os passes, precipitar os arremessos e, pior ainda, desperdiçar lances livres! Foi um horror.

Faltaram ao time calma, equilíbrio e, principalmente, sangue frio, para realizar em quadra um trabalho tático de constante troca de bola  com insistência nos passes, visando a fazer passar o tempo e manter o nervosismo do lado do adversário.

Afinal, o Paulistano havia entrado para o segundo quarto, atordoado com o banho tático, técnico e de pontuação que levara no primeiro quarto de jogo, embora disposto reagir.

Para isso precisava ter a posse de bola a fim de criar as jogadas e ir para a cesta. Se o Palmeiras escondesse a bola, dificultaria, por demais, o trabalho do adversário. Mas isso não ocorreu!

Jogando dessa maneira, o Verdão, fatalmente, desequilibraria emocionalmente o adversário, privando-o da posse de bola, expediente o que o obrigaria a apelar para as faltas.

O Paulistano, aliás, iniciou o segundo quarto abusando das faltas e, em rodízio, as usou à vontade, durante todo o jogo.

Com isso, o time vermelho e branco objetivava, sempre, a retomar a posse de bola, principalmente a partir do momento em que percebeu a brutal deficiência palmeirense na cobrança de lances livres.

Entretanto, penso que, mesmo com essa deficiência, se o Palmeiras trocasse mais a bola e, se, de uma forma mais lúcida e inteligente, forçasse as jogadas de penetração em cima do cestinha Pedrão ou do armador Dawkins, os dois melhores jogadores do adversário, induzindo-os ao cometimento de faltas, poderia ter tido melhor sorte.

O trabalho defensivo do Verdão também esteve muito aquém das necessidades, pois o time perdia, infantilmente, a bola no ataque, e demorava demais a voltar para a recomposição defensiva.

Aproveitando-se da confusão, do desequilíbrio e do apavoramento inexplicável que tomou conta do time palmeirense, o adversário, tão logo retomava a bola, atacava em bloco.

Muitos jogadores alviverdes, lentos e sem elã, não conseguiam voltar para marcar, permitindo que o adversário, principalmente com Pedrão, efetuasse vários arremessos certeiros de fora do perímetro.

Pedrão pontuou triplos em várias situações, recebendo a bola, quase sempre, livre de marcação e ao final do jogo havia marcado 27 pontos, ficando como o cestinha do jogo.

Quando terminou o segundo quarto, o Paulistano havia revertido o quadro adverso do primeiro quarto, estabelecendo 22 x 9. 

O primeiro tempo terminou totalizando, 36 x 35 para os vermelhos.

Na virada do jogo, isto é, no terceiro quarto, ocorreu um equilíbrio de ações pois os dois times corrigiram os defeitos dos dois primeiros quartos, não se mostraram tão afoitos e nem erraram tanto. Assim, a decisão acabou ficando para o último quarto.

Quase ao final do jogo o Palmeiras conseguiu até estar na frente do marcador por um ponto, mas o desequilíbrio emocional da equipe (é a doença crônica do Palmeiras em todas as modalidades esportivas) passou a falar mais alto.

O Verdão estava sete pontos atrás do Paulistano quando, desanimado e sentindo a derrota iminente, preferi desligar meu televisor. Assim, foi melhor, ou, se quiserem, menos pior! Imaginei que o Palmeiras perdesse por, no máximo, dez (10) pontos de diferença!

Porém, ao checar, mais tarde, o resultado, confesso que fiquei sem entender como, em pouco mais de dois minutos o Palmeiras conseguiu perder o jogo por uma  diferença acachapante de  dezenove pontos (19) , sofrendo doze (12)  no curto espaço de um minuto e meio, sendo derrotado por 92 a 73.

São coisas que, infelizmente, continuam acontecendo só com o Palmeiras!

CONCLUSÃO

Se fosse possível internar um clube para tratamento, eu internaria o Palmeiras!

Há anos que o Verdão está doente, portador de uma incontrolável "síndrome de perdedor"! Essa crise existencial que o domina, tem de acabar, antes que o Palmeiras acabe!

Moléstia contagiosa, -conquanto curável-, toma conta do clube há largos e longos anos, mas, dos presidentes dos quais me lembro, nenhum se preocupou, -nunca-, e nem se preocupa em tratá-la.

Precisamos romper com essa dura realidade, incompatível com o nosso passado e com as nossas tradições! Se não ocorrer, o Palmeiras vai ficar, cada vez mais, marcado com o estigma de perdedor. Está ocorrendo, exatamente, isso!

O marketing palmeirense, um dos possíveis e mais eficazes remédios para o mal, continua, nesse aspecto, escondido, estático e omisso! É preciso agir!

Em campo ou nas quadras, o nosso uniforme parece costurado com linhas de chumbo, tamanho é o peso que recai sobre o corpo de quem o veste.

O basquete, ontem, é só mais um exemplo de que baixamos a cabeça e não somos mais nada em relação ao passado glorioso e heroico que vivenciamos, até em modalidades diferentes do futebol.

O Palmeiras (dirigentes, funcionários, jogadores de futebol e demais atletas) necessitam de uma luz, de um ajuste, através de informações que os façam ter consciência da grandiosidade e da importância do clube a que servem e força da camisa que vestem.

Se um simples ajuste não resolver, que se aplique um choque! Cursos e palestras motivacionais hoje, agora, já, e, até, amanhã, se necessário, em todos os segmentos do clube, principalmente entre os atletas.

Entre todos os segmentos que constituem os corpos físico e místico do Palmeiras, só a torcida não precisa de ajuda, pois nunca perde a motivação e, jamais, desanima!

Apesar dos repetidos percalços que espocam a cada jogo, a galera segue acreditando. Nunca vi tamanha lealdade! Por isso a chamo de Leal!

Palmeirense que se preza, não abre mão, nunca, de sua altivez, de sua confiança, de sua palestrinidade, tanto e quanto de seus sonhos e esperanças, revelando e renovando, cada dia mais, o seu intenso e imenso amor pelo Verdão!

Sem medo de errar eu afirmo que quem não deixou que o Palmeiras seguisse os tenebrosos caminhos da Portuguesa, do Guarani, do América Mineiro, do América carioca e de tantos outros clubes foi sua maltratada torcida, sempre colocada pelas sucessivas diretorias (inclua-se Nobre) num plano de inferioridade e total desimportância!

Eu nem sei o que seria do Palmeiras, não fosse a sua gigantesca galera, a Leal, torcida que se espalha por todo o país, de norte a sul, de leste a oeste, por todos os meridianos e paralelos que cortam o mapa do Brasil e com tentáculos enormes pelo exterior.

O Palmeiras, hoje, para retomar as suas grandeza e realeza, está precisando de um choque de mentalidade diretiva, ocorrido, em parte, com a chegada de Nobre, porém ainda insuficiente, pela pouca vivência do jovem presidente.

Eu teria muita coisa a acrescentar, nesse aspecto, e como não tive o poder de síntese em relação à matéria, gostaria de terminar encarecendo o presidente a tratar melhor o torcedor comum, criando um espaço na arena com ingressos mais acessíveis.

Que ele olhasse e considerasse, principalmente a grande massa representada pela torcida interiorana, tão desprezada, desprestigiada e desconsiderada, mas sempre tão verde quanto a esperança que lhes habita o coração. 

Que, de vez em quando o Palmeiras mande um ou outro jogo oficial, se possível um ou outro clássico no interior, onde o Verdão consegue livrar-se das nefastas e demoníacas forças que tanto o apequenam e o levam irremediavelmente às derrotas, quando dos jogos realizados na capital.

Mas é preciso, acima de tudo, que Nobre e todos compreendam que as conquistas dos clubes, não se circunscrevem, exclusivamente, ao trabalho de campo.

Os gambás, os bambis e as sardinhas são as principais provas de que os títulos são conquistados, principalmente, fora das dimensões do campo, no chamado extra-campo! (AD)

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23/02/2015

PALMEIRENSE, NÃO DEIXE DE LER ESTA POSTAGEM! TERIA, MARCELO CAMPOS PINTO, LIDO O QUE PUBLICOU "O GLOBO", DOMINGO PASSADO?


QUANTO MAIS A GLOBO MENTE, DISSIMULA E MANIPULA, MAIS A VERDADE APARECE, SALTA AOS OLHOS E VEM À TONA!

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Os números desse prestigioso site de busca, impedem que a Globo imponha o mentiroso factóide que há anos tenta impor, do apequenamento e redução da torcida do Palmeiras.

Pois fiquem sabendo os globais que o Palmeiras tem -quer eles queiram ou não, quer admitam ou não-  a maior torcida do interior do estado de São Paulo, a maior do Rio de Janeiro desde 1951, e uma das maiores do pais, de norte a sul, de leste a oeste, constituindo-se, o Verdão, em um time de integração nacional.

Isso, apesar das  sucessivas campanhas de esvaziamento deflagradas, não apenas pela própria RGT, como, também, pela maior parte da mídia paulistana, a mais clubística, a mais tendenciosa, a pior do Brasil.



Deu na página 12 da edição de domingo, 22.2.2015 do jornal o Globo, no primeiro caderno:

RIO

BASTIDORES DA INTERNET

A VIDA DIGITAL DO CARIOCA

PESQUISA DO GOOGLE REVELA OS ITENS MAIS PROCURADOS NO RIO DE JANEIRO, ATRAVÉS DE SEU SITE DE BUSCA.
....................

Depois de vasta matéria sobre o tema, encontra-se as ilustrações dos ítens mais buscados pelos internautas que são os seguintes:

1) Como fazer:
1º tapioca, 2º Brigadeiro, 3º Arroz,  4º sorvete, 5º panqueca, 6º chá, 7º Currículo, 8º Bombom, 9º Salmão e em 10º Gmail.

2) Famosos (por popularidade):
1º Tim Maia, 2º Henrique e Juliano 3º Jon Jones, 4º Fernanda Gentil, 5º Maysa Matarazzo, 6º Dalva de Oliveira, 7º Marlon Teixeira, 8º Ratinho, 9º MC Ludmilla e em 10º Andressa Urach.

Aí seguem outros ítens:
3) Como chegar
4) Ruas
5) Shoppings
6) Praias,
7) Lugares
8) Famosos (por volume)
9) Bares

O DÉCIMO E ÚLTIMO ÍTEM REFERE-SE AOS CLUBES DE FUTEBOL MAIS PROCURADOS E ACESSADOS PELA INTERNET,

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NESTA ORDEM:
1º Flamengo
2º Vasco
3º PALMEIRAS
4º Fluminense
5º CU-rintia
6º Real Madrid
7º Barcelona
8º Cruzeiro
9º Não divulgado
10º Não divulgado

MEUS AMIGOS, ESSES NÚMEROS SÃO OFICIAIS!

ELES MOSTRAM QUE ABAIXO DOS DOIS CLUBES MAIS POPULARES DO RIO, VASCO E FLAMENGO, O PALMEIRAS É AQUELE QUE É ALVO DO MAIOR INTERESSE DOS CARIOCAS.

SUBENTENDE-SE, CLARO, O DE MAIOR TORCIDA NO RIO E ESTADO DO RIO, EM QUE PESE A GLOBO, TER PROCURADO UM PALMEIRENSE (?) QUE TESTIFICASSE E JUSTIFICASSE O POUCO APREÇO E O GRANDE DESPREZO DA EMPRESA PELO VERDÃO !

LEIAM, AGORA, A DESCULPA "JUSTIFICANTE" DA GLOBO PARA UM FENÔMENO DE ÂMBITO NACIONAL QUE MARCELO CAMPOS PINTO E SUA TRUPE DE APEDÊUTAS INSISTEM EM IGNORAR OU IMAGINAM, EQUIVOCADAMENTE, SER CURINTIANO OU FLAMENGUISTA:

Assim publicaram os globais:

" Mais óbvia é a liderança do Flamengo quando o assunto é futebol. O time da Gávea tem 48% da preferência dos torcedores de acordo com a pesquisa Lance/Ibope do ano passado, e sua presença nas buscas, comprova a sua força! Os vascaínos estão logo atrás.

Já o Paulista Palmeiras é o terceiro colocado, à frente do Fluminense (quarto).

O Botafogo nem aparece na lista divulgada pelo Google, que só informou os oito primeiros colocados das buscas por clubes".

E continua a matéria, em cujo fecho, você, palmeirense, vai sentir na própria pele a revoltante manipulação global, própria de quem se sentiu muito incomodado com a indesmentível verdade dos fatos.

Vejam como os caras são maquiavelíssimos, filhadaputíssimos, autênticos Richelieus do século XXI.

Em vez de opinar sobre o assunto, foram, decerto, buscar várias opiniões de palmeirenses, para usá-las em próprio proveito. E não é que conseguiram uma?

Atingiram o objetivo ao ouvir um pseudo palmeirense que trabalha na ESPN que atende pelo exótico nome de Gian Oddi.

Ele, certamente, devia ser assessor de PVC ao tempo em que esse jornalista militou no Canal comandado pelo fraquíssimo José Trajano, um dos mais arrogantes e  tendenciosos jornalistas que conheci em quase cinquenta anos de profissão.

Assim disse o (anti) palmeirense Gian Oddi a propósito do Palmeiras ser o terceiro clube mais acessado no Rio de Janeiro, capital e estado:

" Há duas explicações: o Palmeiras tem muitos blogs feitos por torcedores. E, para achar esses sites, é preciso passar pelo buscador" - diz Gian Oddi, comentarista esportivo palmeirense (palmeirense?) e diretor das mídias sociais dos canais ESPN.

"A segunda questão é que o Palmeiras esteve muito na mídia nos últimos anos. Para o céu ou para o inferno, até os torcedores dos outros times, mesmo os fora de São Paulo queriam saber das vitórias e desgraças do Palmeiras "...

Como é "sensível, inteligente e criativo esse palmeirense (?) Oddi"! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA ...

Quem não vê que a Globo queria desmerecer o 3º lugar que o Palmeiras estabeleceu matematicamente e materializou, em pleno reduto global, a fim de poder continuar justificando as quotas milionárias que, indevida e injustamente, paga a Fla e Curintia, tanto e quanto os 10 milhões a mais que paga a um dos mais domésticos clubes brasileiros, o bambi!

Contra fatos concretos, não pesam os argumentos!  A verdade tarda mas não falha!

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O PALMEIRAS CONTINUA MATANDO MOSCA COM MARTELO!


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A compreensível indefinição do time, visivelmente -ainda- em formação, leva o Palmeiras a passar por situações de dificuldade, mesmo diante de adversários, tecnicamente, muito mais fracos. Ocorreu, novamente, ontem, em Penápolis.

Mas já acontecera em jogos anteriores, quando o Palmeiras, mesmo atuando melhor, foi  surpreendido em pleno Allianz Parque e derrotado pela Ponte.

Semana passada, em Sorocaba, o Verdão sofreu o indizível e teve de se desdobrar para se impor ao São Bento, pela contagem mínima.

Ontem, contra a Penapolense, em escala, acentuadamente, menor, repetiu-se a situação, embora o resultado final de 2 x 0 mascare e minimize a situação de aperto.

Apesar do domínio territorial que impôs em mais de 90% do tempo de jogo, os palmeirenses (jogadores, comissão técnica e a torcida) só tiveram a certeza da vitória e respiraram com alívio, a partir da marcação do segundo gol, aos 33 minutos do segundo tempo.

E, se houve completas imposições tática e técnica, comprovadas pelo fato de Oswaldo só ter mexido na equipe a partir do terceiro terço do segundo tempo, o Palmeiras, ofensivamente, outra vez, deixou -muito- a desejar!

Não se iludam, continuará sendo assim ainda por vários jogos, até que o time se defina, amadureça e se estabeleça.

A irregularidade, a aparente deficiência de algumas peças de bom potencial que a torcida, impaciente, começa a rejeitar e a falta de confiança de muitos jogadores, continuarão entrando em campo até que se imponham as regras naturais de definição e de consolidação desse grupo.

Mas tudo isso só virá, sem dúvida, assim que as melhores individualidades sejam escaladas, que o time ideal entre em campo e que cada jogador tenha ciência e consciência do status e do papel que exerce em face do elenco.

Psicologicamente, o Palmeiras, ainda paga, infelizmente, um alto preço pela montagem do time de forma inconsequente e sem metodologia por um Alexandre Mattos recém-chegado, afoito, deslumbrado com o cargo e querendo mostrar serviço.

Nossa crítica, nesse sentido, antecede os fatos consequentes de hoje e explica o flagrante desequilíbrio que, inegavelmente, existe no elenco, e a consequente indefinição.

Não é preciso ser catedrático ou especialista para saber que a indefinição, no futebol, gera, nervosismo, desconforto e falta de confiança, induzindo os jogadores ao erro.

O Palmeiras, quem não nota, passa por esse processo, haja vista que o próprio treinador, além de desconhecer -ainda- o potencial técnico e individual de seus jogadores, continua hesitante e indeciso, sem saber se escala quem ele próprio indicou ou aqueles que vieram através de Alexandre Mattos.

Conclusão: enquanto Oswaldo não eleger seus titulares e definir, terminantemente, decisivamente e definitivamente o time, o Palmeiras continuará tendo problemas desse teor.

O que o técnico deveria ter feito, há muito tempo, é seguir uma das poucas coisas sensatas que João Saldanha (mito de trouxas) deixou como legado, ao afirmar que tinha na Seleção de 70, vinte e duas feras e um time titular.

A definição é a pedra angular da construção e do acerto de qualquer time de futebol.  O Palmeiras não é a exceção!

Se Oswaldo não definir, claramente, o time principal e anunciar a medida pela mídia, a fim de deixar bem explicada a sua ação, terá dificuldades para montar um grande time, ainda que com o farto material humano de que dispõe.

E terá dificuldades, mormente, em relação aos atletas tímidos e de personalidade mais fraca, que, sem qualquer dúvida, existem no contexto de um elenco tão seletivo e numeroso quanto este, montado em 2015.

Embora a maioria possa não concordar com a minha tese -respeito as opiniões contrárias, mas sustento o meu ponto de vista -, entendo que esse elenco, repleto de jogadores de qualidade, dotados de um certo status, dispostos a não abrir mão do protagonismo e da titularidade, já está se constituindo em um problema para Oswaldo de Oliveira.

Não sei até quando o político, o polido e o articulado técnico conseguirá caminhar sobre a corda bamba e segurar esse rojão sem deixá-lo explodir, mas sei, perfeitamente, que, enquanto o time trilhar pelo caminho das vitórias as queixas serão minimizadas. Também, por isso, é necessário vencer!

Quando -antes e durante as contratações por atacado detonadas por Mattos-, eu frisei que o processo de renovação do time palmeirense, pouco ou nada ortodoxo, fugia, completamente, dos parâmetros da correção, da normalidade e do bom-senso, fui criticado por muitos neste blog (aqui não se tem o mau costume de deletar as críticas dirigidas ao blogueiro)...

Mas o tempo, o senhor da razão, encarregou-se de provar que o Palmeiras, neste momento, mesmo vencendo, parece afogado em um mar de egos, muitos deles hipertrofiados, e apresenta, além desse aspecto negativo, deficiência distributiva.

Há muitos jogadores para alguns compartimentos e poucos para outros, o que fica sensível e visível quando se focaliza o ataque.

Nosso ataque, constatadamente, é débil, com pequeno repertório de jogadas, e arremata muito pouco contra o gol adversário.

Daí a minha expressão, segundo a qual o Palmeiras continua tentando matar moscas com martelo. São duas ou três marteladas isoladas em noventa minutos contra os adversários e tem sido só.

Quando acerta, -ontem acertou-, vêm as vitórias. Quando não acerta... Adios Muchachos! É muito pouco para um time que almeja por títulos.

Embora respeitando a raça, o profissionalismo, a determinação, a aplicação, o empenho e até a sorte de Cristaldo, continuo cético em relação á hipótese  desse jogador se tornar decisivo como o foi nos últimos jogos e constituir-se em solução definitiva para o ataque do Verdão. Tem havido muita precipitação da torcida e da mídia, nesse sentido.

Faço a minha observação (como procuro fazer sempre) de forma antecipada e em um contexto de euforia, quando mais de noventa por cento dos torcedores estão colocando o argentino nas alturas, tendo-o como a panaceia para o ataque palmeirense.

Em minha avaliação, Cristaldo, apesar dos gols, está longe disso. O Palmeiras carece, também, de homens de área de características técnicas e individuais diferentes das de Cristaldo, simplesmente um jogador de pique e mobilidade.

O Verdão necessita, prementemente, de um centro avante mais técnico, de maior habilidade pessoal, capaz de quebrar um sistema defensivo através de dribles e penetrações (quem sabe seja Gabriel de Jesus), que imponha o jogo tocado, pelo chão, sobretudo quando o Palmeiras contra-ataca.

Mas a necessidade mais premente do alviverde é a de um atleta de maior presença física, daqueles que conseguem mobilizar dois zagueiros para marcá-lo.

É necessário que o time tenha, também, o jogo de pivô e preparação, tanto e quanto o jogo aéreo e de finalização. Essas são duas armas importantíssimas, com as quais não contamos em nosso repertório ofensivo.

O Palmeiras não tem no elenco, um único jogador que enseje ao time adotar esses procedimentos, ao menos a julgarmos pelo que Leandro e outros que ocuparam a posição, mostraram até agora!

Ontem, essas carências foram claras e se repetiram, apesar do progresso determinado pela improvisação de Robinho (jogadoraço e a melhor entre TODAS as contratações, ao menos até o momento) na função de amador.

Para quem está encantado ou por demais entusiasmado com Cristaldo, sinto dizer que o nosso ataque, com ele no comando,  esteve fraco, à beira da esterilidade.

Sei, perfeitamente, que, sem um armador de ofício, fica tudo muito mais difícil, principalmente quanto se tem, apenas, atacantes só um pouco acima de meias-bocas, caso típico de Cristaldo! Com a volta de Valdívia, porém, até os que temos no elenco podem melhorar.

Que falta está fazendo o Mago chileno, o melhor armador em atividade no futebol brasileiro! Com ele no time, até Henrique foi artilheiro!

Concordo que, ontem, perdemos um pênalti cobrado com excessiva violência e nenhuma consciência  por Dudu, desperdiçando-o, tanto e quanto o lance fortuito de uma cabeçada desferida pelo pequeno Allione, em que a bola, caprichosamente, chocou-se contra a trave.

Mas, convenhamos: em um jogo no qual o Palmeiras envolve e domina de forma completa o adversário, aluga o meio de campo e só consegue criar quatro ou cinco situações de gol em mais de noventa minutos, é porque o ataque não está funcionando a contento.

O fato de Cristaldo ter assinalado dois gols é alvissareiro, embora, não signifique, necessariamente, que já temos ou que tenhamos encontrado o centroavante ideal.

Louve-se a raça e a disposição do argentino no primeiro gol, mas ele foi bafejado pela sorte e pela coincidência de ter alcançado a bola, após ter perdido a passada em direção ao gol, em um primeiro momento.

Ainda bem que o árbitro não interpretou o lance como um carrinho faltoso, alegando jogo perigoso contra o goleiro, como sói, sempre, acontecer nos jogos e nos gol dos Palmeiras.

No segundo gol, faltou a Cristaldo altruísmo suficiente para servir Dudu, muito mais bem colocado. O argentino optou pelo individualismo, chutou forte do goleiro do Penapolense, que chegou a tocar na bola, mas foi incompetente para dete-la ou desviá-la do gol.

Cristaldo está indo bem, mas é muito cedo para que se crave que ele já resolveu os problemas ofensivos e a necessidade de gols do ataque do Palmeiras.

Para encerrar quero dizer que espero João Pedro e Zé Roberto nas laterais e Arouca, Cleiton Xavier e Valdívia no meio de campo, na composição do time principal.

Ao mesmo tempo eu fico pensando quem será o jogador sacrificado nesse meio de campo para que esses três craques possam atuar juntos.

Não, não pode ser Robinho, atualmente o melhor jogador da equipe.

Mas será Gabriel, um jogador que se multiplica em campo e cada dia melhor na função de volante de contenção?

Quem terá de resolver será Oswaldo, regiamente pago para isso.

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NA TV
Poucas restrições à boa transmissão de Milton Leite, locutor que, apesar de egresso do rádio, consegue narrar em linguagem e ritmo de TV.

No primeiro tempo esteve muito bem, mas no segundo tempo, quem sabe por influência do calor, deixou cair o tom de voz, abdicou da vibração e abusou do papo furado em detrimento do audiovisual que os narradores nem parecem ter consciência de que é a essência do trabalho que empreendem.

Como ele aprecia falar a respeito do Cu-rintia! Ele não consegue realizar qualquer transmissão sem embutir uma notícia ou notícias sobre tal clube. É uma doença!

O que ele finge ignorar é que, com o atual sistema de grupos do Paulistão, não interessava, definitivamente, à torcida do Palmeiras, nenhum noticiário do Cu-ríntia, a não ser, exclusivamente, o andamento do placar contra o Ituano.

Sua maior falha (ele transmitia um jogo do Palmeiras) foi a de não destacar, em momento algum, a presença massiva da torcida palmeirense em Penápolis.

Toda a vez que as câmeras focalizavam a torcida verde ele apenas registrava-lhe ,discretamente, a presença, o que, convenhamos, é muito pouco.

Imaginaram o discurso que ML faria fosse a torcida dos bambis ou dos mulambos assassinos que houvesse lotado e tomado o Tenentão?

Noriega esteve perfeito, na análise tática do jogo, mas, como de hábito procede em jogos do Palmeiras, tem conduta draconiana nos lances de arbitragem! Na ânsia de atingir a imparcialidade, parcial se torna, sempre contra o Palmeiras.

Aconteceu, ontem, no primeiro tempo, após uma falta comum de João Paulo na lateral do campo em que ele, indevidamente, pediu cartão ao palmeirense, o que não ofusca a boa performance de seu trabalho, ontem, em Penápolis. (AD)