Observatório Alviverde

30/04/2015

PALMEIRAS 1 X 0 SAMPAIO. NOSSO MISTO FOI MAIS FRIO DO QUE EU ESPERAVA!


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O misto frio não saciou a nossa fome de vitória!

O empate do B do Palmeiras, 1 x 1, contra o Sampaio, em São Luís, se não foi um bom resultado, não foi, de todo, um mau resultado. 

Apesar da igualdade, o gol marcado na casa do adversário faz com que o poder de decisão continue com o Verdão!

Uma vitória, é óbvio, teria sido melhor, pois proporcionaria à torcida a certeza da classificação. 

Ao abrir a contagem, através de Cristaldo, o Palmeiras teve a chance de vencer e de jogar o segundo jogo em São Paulo por todos os empates. 

Agora só joga, pelo "zero a zero", porque o "um a um" leva a decisão para os pênaltis.

A melhor alternativa, agora, é a vitória, nem que seja por meio a zero!
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O cansaço e o desentrosamento natural do "catadão" de Oswaldo, induziram o time a ceder o empate, apesar do gol de Cristaldo aos 23 do segundo tempo.

Há que se registrar, também, a insistência e a determinação do time timbira em busca da igualdade, que, estabelecida, deixa a Leal torcida extremamente preocupada.

Embora o torcedor palmeirense tenha consciência da superioridade total do time titular em relação ao Sampaio, ele, em razão de tantos antecedentes traumáticos na própria competição, sofre por antecipação e fica com uma ponta de incerteza quanto à classificação .

De minha parte, não penso assim! 

Na atual circunstância, considerando-se que o jogo do dia 12 será na Allianz Arena e o time A, muito mais bem qualificado, vai entrar em campo, sou convicto de que a vaga para a próxima fase da Copa não migrará do sudeste para o nordeste.

E não irá pra lá nem se "Sobrenatural de Almeida", imortal personagem de Nelson Rodrigues, vestir a camisa do Sampaio e entrar em campo, considerando-se a diferença técnica abissal entre os dois times.

Mas, o que fazer se o torcedor comum tem uma tendência a processar seu raciocínio, partindo, quase sempre, de premissas negativas e de antecedentes desastrosos.

Sem ponderar e considerar que o Palmeiras vai jogar em casa, com todos os titulares, tendo um time tecnicamente, melhor e mais qualificado, o torcedor fica pensando assim:

"Vá lá que um time desses entre na Arena, faça o "jogo da vida" em uma noite de rara inspiração e arrebente com o jogo!

Vá lá que dê tudo certo para eles dentro de campo e lá se vai a classificação para longe do Verdão.

E se o trio de arbitragem resolver interferir e roubar para eles?" 

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Tudo isso, porém, será transferido para a semana que vem e pode, perfeitamente, mudar, caso o Palmeiras conquiste o título do Paulistão.

Antes de encerrar a postagem, quero ser eu a registrar que Jailson é o primeiro goleiro negro a vestir a camisa do time principal do Palmeiras. Esse é um importantíssimo sinal dos tempos! 

Num jogo de qualidade fraca em que o time não apresentou um bom futebol, eu destaco, individualmente, entre os que começaram o jogo, Jailson, Amaral, Vitor Luís, e Kelvin.

Entre os que entraram no decorrer do jogo, Andrei Giroto esteve bem, mas, Cristaldo foi o melhor...

Não, apenas, pelo gol decisivo que assinalou, concluindo a jogada de rebote criada por ele próprio, mas, sobretudo, pela dinâmica que proporcionou ao ataque palmeirense após sua entrada.

A grande pergunta a Oswaldo, que nenhum repórter fez na coletiva, é esta: 
 por que Cristaldo não foi escalado desde o início do jogo, se não havia, entre os que viajaram, atacante algum melhor que ele?

Um capítulo à parte: Gabriel Jesus, atuou, mais uma vez, burocraticamente e não realizou nada de excepcional.

Dou-lhe, porém, o devido desconto, por duas razões: 

1ª) Outra vez parou no jogo mais viril dos adversários pouco coibido pela arbitragem. 
2ª) Como jogar bem e render ao lado de companheiros ineficientes como Ryder e Alan Patrick?

Gabriel Jesus - admito - tem muita categoria e um grande potencial, e não há porque negar...

Considerando-se, porém, o que fez na Copa São Paulo e o que realizou até agora nas inúmeras oportunidades que recebeu de Oswaldo, ele está longe da condição de garoto prodígio ou perto de se tornar um novo Neymar! 

Quando disse, ontem, que Juninho - ao meu sentir- era melhor do que ele, eu não me enganei e sabia bem do que estava falando, relacionado ao momento que os dois vivem, pois o futuro, só a Deus pertence!

Portanto, em relação a Gabriel Jesus, vamos, devagar com a louça e parar de cobrar, forçar ou sugerir (eu, inclusive) a Oswaldo para escalá-lo, ao menos por enquanto!

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 NA TV

Conforme prometi, assisti ao jogo na Fox com Marco Vargas, Fernando Caetano, Simon e PVC.

Transmissão de primeiríssima qualidade do gaúcho Vargas, sem cacos e comentários impertinentes. 

O áudio da Fox esteve imparcial (ao contrário do que ocorre quando transmitem o Cu-rintia) quase perfeito.

Da mesma forma, Caetano esteve bem nas reportagens e a análise da arbitragem esteve a cargo do ex-soprador de apito, jornalista formado, Carlos Eugênio Simon, de mais representatividade e credibilidade como cronista-esportivo do que como árbitro de futebol.

Duro, mesmo, é aguentar o fogo amigo disparado por PVC,(virou mania) cujas voz e dicção deixam muito a desejar. 

PVC não é bom quando se trata de jornalismo falado, só escrito, mas o que se esperar de alguém indicado à profissão pelo indesejável "José Trajano, que torce por Fluminense e Bambi, mas que diz que é americano".

O pior, mesmo, é ter de tolerar PVC quando ele resolve ser técnico proferindo os seus teóricos comentários "táticos" (???) meticulosos, típicos de um professor pardal. 

Chega-se ao fim da picada quando ele começa a fazer comentários "históricos-retroativos-repetitivos" transformando a transmissão de TV em autêntica"hora da saudade"! Estaria, ele, querendo o lugar da falecida Inezita?

De qualquer forma, qualquer transmissão com equipes formadas, exclusivamente, por jornalistas, sem a dispensável presença de ex-jogadores, tem outro enfoque e é muito mais leve imparcial e descompromissada, ainda que com PVC e assemelhados ao microfone!

Na verdade, ninguém aguenta mais ver os ex-jogadores a se posicionar de forma fanática em relação aos clubes que defenderam e aos quais ainda estão vinculados mesmo que emocionalmente. 

Da mesma forma, está difícil tolerar as incursões rancorosas, desafiadoras e abusivas com que investem contra os clubes que foram seus adversários quando estiveram na ativa. 

Casagrande e Neto, por exemplo, defendem, sem o menor pundonor, e, a um só tempo, os Curicas e os bambis, tanto e quanto anarquizam o Palmeiras. 

Esta semana Casagrande disse taxativa e explicitamente, com todas as letras, com todos os "pês", com todas vogais, com todos "éles", com todos os "emes", com todos os "érres" e "ésses", que não torcia pelo Palmeiras. Mas precisava dizer? Pura perda de tempo!

Caio (não dá mais pra tolerar) vive enaltecendo os bambis, tanto e quanto o tal Beletti, deixa transparecer a sua indesmentível preferência pelo SPFC. Quanto às crises vividas por esse clube, ambos, nem, sequer, tocam no assunto!

Para não ficar mencionando o nome de todos ex-jogadores, milionários que por falta do que fazer na aposentadoria, tornaram-se invasores da profissão de jornalista-esportivo, cito, finalmente, Júnior, aquele que tem bronca do Palmeiras desde os 4 x 1 e a aula de bola que o Verdão aplicou no Fla em pleno auge desse time, no Maraca na década de 80. 

Só Zico, o maior ídolo daquele time teve hombridade e humildade para aceitar a superioridade palmeirense e mantém, ao longo dos anos, até hoje, vínculos de amizade com o Palmeiras. Por muito pouco, há alguns anos, não se tornou técnico do Verdão.

Para Júnior, parcialíssimo, fanaticíssimo, verdadeiro porta-voz de seu ex-clube na TV, não existe nada, nunca, em termos de arbitragem, bastidor ou fato que favoreça o Palmeiras. 

Como ele é pequeno e despreparado para exercer qualquer função na mídia que pressupõe, sempre, imparcialidade e senso de justiça!

Aliás, para terminar, onde estão as entidades e as associações de classe que não se manifestam protestando contra tantos e repetidos abusos patronais? 

Está bem próximo o dia em que os comentaristas-jornalistas serão sumariamente demitidos e irão, todos, perder os seus empregos. 

Fosse Mauro Betting. apenas o bom comentarista que, indiscutivelmente, é, mas não fosse filho do saudoso Joelmir, teria ele conseguido recolocar-se no mercado?

Mas, nessa recolocação ele passou a ganhar mais? Está ganhando o que ganhava? Ou -hipótese mais provável- está ganhando muito menos?


Temendo uma demissão, os jornalistas-esportivos que optaram pela função de comentarista, estão pisando em ovos quando emitem as suas opiniões, afinando mais do que a corda "mi" do meu pequeno e insignificante cavaquinho!

Teria morrido o jornalismo-esportivo, ou, exclusiva e simplesmente, este velho comentarista que sou eu? (AD)

29/04/2015

OSWALDO OLIVEIRA DÁ UMA PROVA DEFINITIVA DE SEU PROFISSIONALISMO!


SAMPAIO X PALMEIRAS

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Valendo pela Copa do Brasil, o jogo é hoje, às 22 horas, no Castelão, em São Luís do Maranhão.

A fim de preservar o time titular que decide o Paulistão, domingo, em Santos, o Palmeiras será representado esta noite, por um time misto, mas sob o comando do técnico titular, Oswaldo Oliveira.

Em meu entendimento, foi uma atitude sensata de OO, que passou um exemplo claro e explícito de responsabilidade e profissionalismo ao seus comandados. 

Teria sido fácil e não lhe caberiam críticas, houvesse, ele, optado por permanecer em Sampa ao lado da família.

Bastaria escalar um auxiliar o jogo em São Luis, e alegar que iria dedicar-se a preparar o time principal para o jogo decisivo contra o Santos.

Ao abdicar da convivência com a família, comparecendo ao palco do evento para comandar -humildemente- os seus reservas, Oswaldo mostra ao grupo que está compromissado com a causa palmeirense e que deseja conquistar todos os títulos que vier a disputar.

Ontem à tarde, pessoalmente, em carne e osso, ele comandou o treino de reconhecimento do gramado, no palco do jogo.

Porém, como ninguém consegue agradar a todos, sei que muitos vão dizer que ele deveria ter permanecido em Sampa a fim de treinar e preparar  a equipe principal, para a decisão de domingo.

Quem alegar isso, estará proferindo uma grande bobagem, tentando encontrar chifre em cabeça de porco. 

No momento crucial da preparação do time titular para o duelo final contra o Santos, isto é, sexta-feira e sábado, Oswaldo já estará reintegrado ao trabalho. 

Aliás, dependendo do horário de chegada do voo de retorno, para mim não será nenhuma surpresa se ele comparecer ao centro de treinamento ainda na quinta-feira.

O que tem de ser dito é que a atitude de OO, profissionalíssima, mostra que ele está levando a sério -também- a importantíssima Copa do Brasil.

Em relação ao jogo de hoje eu só lamento que o mais promissor entre os jogadores da atual safra da base, não vai começar jogando.

Refiro-me ao categorizado armador, canhoto,Juninho, o melhor do time do Palmeiras que disputou a Copa São Paulo.

Vou mais além e ouso afirmar, por tudo o que vi na copinha, que Juninho (em meu entendimento, em meu entendimento) é  superior, técnicamente e um jogador mais completo, até do que Gabriel Jesus, embora atuem em posições diferentes.

Sua ausência, por contusão, no jogo decisivo contra o Botafogo, foi o fator que levou o Palmeiras à desclassificação para a final. 

Juninho, sem qualquer dúvida, é o mais promissor entre todos os egressos da base entre 2014 e 15, ao lado do lateral esquerdo Guilherme, melhor do que todos os que temos na posição, incluindo o craque Zé Roberto e o recém-chegado Egídio. 

Infelizmente a falta de método nas contratações arrasou com a perspectiva de aproveitamento de uma das melhores safras de jogadores de nossa base.

O time para esta noite será este:

Jailson; Ayrton, Tobio, Jackson e Victor Luis; Amaral e Renato; Kelvin, Alan Patrick e Ryder; Gabriel Jesus.

Não creiam que será um jogo fácil e que o nosso time B vai dar um passeio pela Ilha do Amor (slogan de São Luís). 

Vou mais além e lhes digo que se sobrevier um resultado negativo a ser descontado no segundo jogo em São Paulo, para mim não será surpresa.

De qualquer forma, o time escalado é ótimo, muito melhor do que aquele com o qual encerramos a temporada de 2014.

Quanto à minha escalação, ela contaria, forçosamente, com a presença de Juninho, que, em minha avaliação é um jogadoraço e, apesar da juventude, ostenta, além da qualidade de seu futebol, uma liderança natural.
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NA TV

você terá, hoje, quatro opções para acompanhar o jogo: 
 
RGT, ESPN Brasil, Fox Sports e Sportv.
 
O palmeirense inteligente, é óbvio, optará pela Fox. Tendo outro canal, jamais pela RGT, filiadas ou afiliadas.
 
Os mais além de masoquistas, "masocóticos", certamente optarão, ou pelos abomináveis canais globais, ou pela TV dirigida por dois dos maiores inimigos midiáticos do Palmeiras, Juca(rintians) e (ul)Trajano. 
 
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28/04/2015

O PALMEIRAS DEVERIA TER RADICALIZADO E EXIGIDO UM TRIO DE ÁRBITROS ESTRANGEIRO!


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Perceberam como os nossos adversários odeiam árbitros estrangeiros?

Antigamente, quando o Palmeiras se sentia pressionado ou esbulhado pelos árbitros (sempre foi assim), a diretoria exigia que a FPF chamasse apitadores estrangeiros para os jogos decisivos.

Os outros clubes, às vezes, também, o faziam pois a alternativa, ao final dos campeonatos, tinha o poder de serenar os ânimos, retificar o ambiente e clarear os bastidores das grandes decisões.

Em 1998 a FPF chamou, Javier Castrilli, para apitar a semifinal Curica x Lusa, mas só se soube, depois, que esse árbitro era useiro e vezeiro em ajudar o Boca  Júniors, uma espécie de Curíntia argentino.

Resumo da ópera. A "operada" foi a Portuguesa, muito mais time, prejudicada pela marcação de um pênalti que só Castrili e os fanáticos-lunáticos-gambáticos conseguiram enxergar.

De lá aos dias de hoje, não me lembro se outro árbitro estrangeiro voltou a apitar no Paulistão, -creio que não-!

Lembro-me bem, porém, de 2010, quando a arbitragem voltou a interferir na decisão, desta vez para favorecer o nosso adversário de domingo, o Santos Futebol Clube.  

Salvio Spindola Fagundes foi o autor do serviço que beneficiou, de maneira absurda, o time praiano numa final com o modesto Santo André.

Destaque-se, nesse jogo, o comportamento covarde, submisso e corporativo de 99% da midia.

As preocupações dos jornalistas naquela final, lembro-me bem, eram voltadas, exclusivamente, a promover o Santos, destacar Léo, entronizar Ganso, glorificar Neymar e consagrar Robinho. Jamais, em minha vida,  vi tanta e semelhante tietagem! 

A crônica paulistana, a geral e a esportiva, como de hábito, comemorou estrepitosamente a vitória dos (como eles adoram pronunciar e anunciar) "meninos da Vila".

Entretanto, omitiu-se em relação ao fato principal, sequer admitido ou mencionado, da arbitragem calamitosa de Sálvio, em detrimento do time de Santo André. Da Borda do Campo, só não viu quem não quis, se me permitem a brincadeira!

Assim,  a burla arbitral passou ao largo e, sequer, foi inserida nos anais do futebol de São Paulo. As gerações futuras não ficarão sabendo, jamais, que o Santos conquistou o título de 2010, com o auxílio vergonhoso do apito, sem o qual  j-a-m-a-i-s  teria sido campeão, com Neymar e Robinho e apesar deles.

Hoje, tanto e quanto ninguém fala mais no erro de Castrilli, que outorgou de apito beijado, a passagem dos curicas para a final do Paulistão de 98 perdida para os bambis por 3 x 1, ninguém se lembra (nem vai saber) que o melhor time da temporada de 2010, foi o Santo André, que só não foi campeão porque foi esmagado pela arbitragem e vítima de um dos maiores esbulhos ocorridos em finais de campeonatos paulistas em todos os tempos.

O timaço montado pelos andreenses naquele ano já caiu nos desvãos do esquecimento e nunca mais ninguém da mídia, mesmo en passant, voltou a falar nele. E era um timaço! 

Busquei na Internet e coloco nesta crônica o time do Santo André, como um símbolo de resistência moral a todo tipo de erro, esbulho ou safadeza dos árbitros.

Júlio César; Cicinho, Halisson, Cesinha e Carlinhos; Alê, Gil, Branquinho e Bruno César; Nunes e Rodriguinho.

Infelizmente, já disse várias vezes neste espaço, o Palmeiras, nos bastidores, se porta igual galinha, isto é, leva atrás e sai cantando. Peço-lhes perdão pela grosseira, porém pertinente comparação, pornográfica e pornofônica.

Muito em função, claro, do desconhecimento dos bastidores do futebol paulista por parte de Mattos, do cabacismo, ou, vá lá, vamos usar de eufemismo, do noviciado de Nobre e, imagino, da incredulidade de Oswaldo.

Tenho certeza de que OO, um dos poucos técnicos que treinou todos os times do Rio de Janeiro e de São Paulo, jamais imaginou que o Palmeiras fosse um clube tão desprestigiado pela mídia e tão castigado pelo flagelo das arbitragens. 

Foi por isso que eu disse:

O PALMEIRAS DEVERIA TER RADICALIZADO E EXIGIDO UM TRIO DE ÁRBITROS ESTRANGEIRO!

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27/04/2015

FAÇAM CHEGAR ESTE RECADO A OSWALDO! É PREMENTE E URGENTE!


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 Digam, por favor, a Oswaldo que não tenho nenhuma vocação pra "Gato-Mestre"!

Mas não me custa nada alertar Oswaldo!
Se é que ele, ainda, não atentou para o que vou dizer!


Antes que o Oswaldo me mande a qualquer lugar muito ruim, para o qual eu não quero ir, (todos os técnicos que conheci, e com os quais convivi, exceto João Avelino odiavam ouvir palpites ou informações de torcedores) peço ao nosso insigne técnico que, antes de me xingar, tenha humildade e sapiência para conferir o que vou dizer na análise do tape do jogo, pois a desatenção em relação a esse lance pode, até,  custar-nos o título .

Eu, que já houvera assistido a essa jogada do ataque santista em outros jogos deste paulistão, imaginei, a princípio, que se tratasse, de mera coincidência.

Mas, ontem, novamente, por três vezes o Santos repetiu o lance e, em razão disso, constatei que se trata de jogada ensaiada, aparentemente sem maiores consequências, mas que se reveste de um perigo enorme para as defesas.

A jogada ensaiada se desenha assim:

1) Ricardo Oliveira fica, p-r-o-p-o-s-i-t-a-d-a-m-e-n-t-e, centralizado, mas atrás dos beques, em clara e provocativa posição de impedimento.

2) O lançador, vindo de trás, enfia-lhe a bola. 

3)A defesa, sabendo que ele está em posição irregular, pára, esperando pela marcação do impedimento, de olho no bandeira, no árbitro e nele.

4) Mas o lançamento não é para Ricardo, que volta sem olhar para a bola porque vai desistir de participar da jogada.

5) Na realidade, o lançamento, aparentemente para Ricardo, não é para ele, mas para os meias ou para os laterais do Santos, estrategicamente colocados, que vão partir de trás, entrando, em diagonal, da direita ou da esquerda no costado dos beques.

5) Os beques têm dificuldades para ler o lance, porque estão com a atenção voltada exclusivamente a Ricardo Oliveira esperando pelo apito do árbitro.

6) Acontece que o apito não vai ser trilado porque Ricardo desiste da jogada e os jogadores santistas que partem de trás já sabem que não será marcado o impedimento.
  
Aí é que mora o perigo. Ontem, estivemos à pique de levar o gol em algumas jogadas dessa natureza.

Toda a atenção de nossa defesa será pouco, muito pouco mesmo!

Mas, de repente, quem sabe, o Palmeiras não se apropria da jogada e faz o mesmo usando Leandro Pereira, fazendo o feitiço virar contra o feiticeiro?

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PS - O Palmeiras deveria lavrar um protesto contra a desastrosa arbitragem de ontem, e, entregá-lo, urgentemente, à FPF.

Ao mesmo tempo, em vez de esconder, dar divulgação e denunciar que quarto árbitro Sereta (torcedor do Santos) tentou agredir Valdívia, a confirmar-se, oficialmente,  o que alguns sites denunciaram nesta segunda-feira.

Se o Palmeiras mantiver-se calado em relação ao esbulho sofrido, ontem, em sua própria casa, vai ser operado (sem direito a anestesia) domingo que vem na Vila Belmiro.(AD)

PALMEIRAS 1 X 0 SANTOS. ESTA IMPORTANTÍSSIMA VITÓRIA NÃO PODE SER TRANSFORMADA EM DERROTA MORAL!

OTIMISMO, GENTE, O PALMEIRAS VENCEU!
VAMOS PARA A DECISÃO DE BRAÇOS COM A VANTAGEM!

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O que era para ser um passeio no parque, virou uma sofrida caminhada na montanha de nossas limitações.

Que a macérrima vitória, não nos faça transitar pela areia da praia de nossos erros e, sobretudo, que não termine no pátio da vila de nossas frustrações. 

Não quero exagerar nas apreciações ou nas depreciações à equipe, mas é preciso salientar que o Palmeiras, o de ontem, não passou de um time comunitário, esforçado, mediano, com alguns laivos de eficiência e zero de genialidade.

Um time, enfim, -pode-se dizer- pro gasto, mas que, em função de seu notório "esprit de corps", isto é, de seu coletivo, tem condições de beber o champagne da vitória no caneco do Paulistão 2015!

A econômica vitória palmeirense, decorreu, muito, de um futebol também econômico, mas, principalmente, de sua reduzida e limitada criatividade ofensiva.

Nem a entrada forçada Cleyton Xavier, mais criativo e ofensivo do que Arouca, teve o dom ou o poder de alterar o panorama vigente nos primeiros movimentos de um jogo amarrado, estático e de tão pouca fluência ofensiva, com o primeiro chute gol acontecendo apenas aos 20 do primeiro tempo...

Foi assim, até o final, com a nítida supremacia das defesas sobre os dois ataques, salvo poucas exceções.

Apesar de tudo, poderia ter sido menos problemática e mais elástica, a vitória palmeirense, mas o time revelou-se excessivamente cauteloso.

Esperava-se, a exemplo do que ocorrera na dilatada vitória contra os bambis que o Palmeiras assumisse, de cara, as iniciativas do jogo e partisse para o abafa, resoluto, ciente e consciente de que tem um time superior ao adversário, ressalvadas algumas individualidades santistas.

Esse deveria ser o espírito a nortear o time do Palmeiras e a balizar-lhe a atuação, a exemplo do que fizera, com amplo sucesso, contra o SPFC, time muito mais maduro e cascudo do que o jovem SFC.

Para impor respeito e mostrar, de imediato quem era e do que era capaz de fazer como o dono da casa, se fazia necessário que o Palmeiras apresentasse, de imediato, as suas credenciais. 

Para isso, repito, nada melhor do que uma formidável blitz inicial em que o Verdão impusesse, definitivamente, o fator mando, inerente a quem joga uma decisão em casa precisando fazer caixa para o jogo subsequente. Infelizmente, não rolou, não aconteceu!

O time, enfim, foi, por demais, carente de iniciativa, confiança e  ousadia, tendo atuado com reduzido espírito de competição e, exclusivamente, de maneira burocrática, respeitando demais o adversário, muito além dos limites, sobrevalorizando-o.

Apesar de tudo, o Palmeiras esteve perto de estabelecer um resultado de folga para a decisão, e só não o fez porque esbarrou, como de hábito, em múltiplos erros de arbitragem.

Não houvesse o fraquíssimo e despreparado (mas, seria só isso?) soprador de apito Vinicius Forlan, deixado de assinalar um indecoroso pênalti sobre Rafael Marques, derrubado dentro da área santista na hora do arremate e não houvesse Dudu desperdiçado um pênalti corretamente marcado pelo bandeirinha e a vantagem para o título estaria ampliada, reduzindo, ainda mais as perspectivas das sereias.

Verdade seja dita, o Palmeiras esteve perto da ampliação do placar...

Porém, o time, não se sabe porquê, conseguiu se apequenar quando o adversário ficou reduzido a dez jogadores em decorrência da expulsão de Paulo Ricardo. 

Lembrei-me, então, do clássico na Allianz Arena contra o Cu-rintia, em que o Palmeiras, mesmo com a expulsão do goleiro Cássio, não conseguiu tirar proveito da vantagem numérica e acabou perdendo o jogo. 

Ontem, menos mal, o Palmeiras, ao menos, venceu! Venceu, porém esteve longe de convencer, atuando de forma ataboalhoada e muito previsível, sujeitando-se a contra-ataques de um adversário que, mesmo quando fez uso das alterações, optou, inteligentemente, por jogadores ofensivos...

O técnico do Santos, muito bom, não teve medo e parece bem ciente de que a melhor defesa em futebol, continua sendo um bom ataque. Quando será que o Palmeiras adotará essa filosofia?

Faltou ao Verdão, além de um toque de bola mais refinado, envolvente e eficiente a gana pelo gol que sempre buscou de forma tímida e tíbia! 

Decididamente, definitivamente, apesar de alguns progressos, o Palmeiras não consegue mesmo ter um time vocacionado ao ataque e aos gols. Isto não é bom!

Apesar de alguns sustos, o time apresentou uma segura performance defensiva, a começar pelo paredão, Prass, e malgrado a saída prematura de Arouca. 

A dupla de Vítores, ao meu sentir, consolidou-se como a titular, e, de fato, foi a que melhor se houve, entre todas experimentadas e escaladas,  desde a chegada de Oswaldo a hoje.

Ramos foi bem, mas Hugo esteve entre os melhores em campo, tanto e quanto Lúcio, o melhor entre todos e expressão superlativa do jogo.

Zé Roberto, contando com a boa cobertura de Gabriel e, principalmente, de Vitor Hugo, pôde exercer a sua função de ala, mas, como de hábito esteve melhor no apoio do que na marcação.

Arouca correu muito enquanto esteve em campo, mas foi substituído, prematuramente, por Cleyton Xavier, que, atuando mais à frente, deu um pouco mais de flexibilidade, ginga e mobilidade ofensiva ao time, embora muito longe do que se poderia chamar de movimentação ideal.

Gabriel, de uma dedicação tática impressionante, esteve, onipresente, transitando por todos os setores da defesa, procurando, mais, guarnecer o setor e cobrir os companheiros que avançavam, do que, propriamente, atacar.  Trata-se de um jogador essencialmente tático, tanto e quanto Rafael Marques.

Robinho esteve bem, mas sem o destaque, o brilho fulgurante e a iluminação que caracterizaram as suas primeiras atuações com a camisa do verdão. Parece que a chegada de Cleyton Xavier não fez muito bem ao paranaense que passou a jogar sob pressão, tendo sido substituído várias vezes.

Rafa Marques, como sempre, discreto e bom, jogou para o time com muita entrega e aplicação, mostrando, a cada jogo deixa claro que ele tem de ser titular.

Dudu esteve melhor no primeiro do que no segundo tempo e a perda do pênalti o abateu profundamente. 

Por isto, entendo como necessário que haja uma preparação psicológica especial e individual para Dudu, que será uma peça chave no jogo dois, domingo, na Vila, porque o Palmeiras, certamente, vai jogar na espera e exercer os contra-ataques, especialidade desse atacante de extrema velocidade.

Eu disse, várias vezes, neste espaço, que a melhor alternativa ofensiva do Palmeiras, sem qualquer dúvida é Leandro Pereira. 

O que está faltando para que esse jogador estoure a banca, é, apenas, mais jogo, mais competição, mais entrosamento. O Palmeiras perdeu muito tempo com o meia-boca Cristaldo e outras improvisações, quando a solução estava tão perto.

A torcida precisa fazer sua parte e colaborar a fim de que o jovem jogador possa sentir-se à vontade para render tudo o que sabe e pode. O único reparo que faço a Leandro Pereira é que ele se exime, ao máximo, de ajudar na marcação.

Considerei tardia a entrada de Kelvin, jogador que pareceu-me categorizado e habilidoso, no lugar de Robinho, tanto e quanto pareceu-me prematura e errada a entrada de Gabriel Jesus no lugar de Leandro Pereira.

Não que Pereira tenha cumprido uma performance extraordinária, mas pelo perigo constante que representava para a defesa santista, principalmente em face da insistência do jogo cruzado para a área adversária utilizado pelo Palmeiras.

Finalizando, faltaram ao Palmeiras, ousadia, envolvimento e magia, mas, sobretudo, a disposição para jogar com a determinação e a ousadia de campeão.

Ontem, ao encerrar o "post", imaginando que Valdívia fosse atuar (chegou a ser anunciado) eu usei uma frase definidora a respeito do time, com ele, e, o time, sem ele. Repito-a:

"Marcelo Fernandes ficou sem saber como preparar o time, se para enfrentar um Palmeiras normal e previsível, sem Valdívia, ou o Palmeiras turbinado e desconcertante pela presença de seu jogador mais cerebral, agudo e desequilibrante".

O Palmeiras de ontem, sem Valdívia, foi, como de hábito, um time normal, trivial, e, absolutamente previsível.

Não, não estou questionando a condição de o Palmeiras ser um time focado, interessado, aplicado, vontadoso, lutador, e, enfim, um time operário que vai à luta disposto a construir o resultado... 

A verdade é que o time não conseguir passar disto no contexto de um jogo que requeria algo mais do que elã e empenho. 

Mas, com tudo e apesar de tudo,  da arbitragem desastrosa e da sentida ausência de Valdívia, tem de ficar bem claro, o seguinte:

ESTA IMPORTANTÍSSIMA VITÓRIA NÃO PODE SER TRANSFORMADA EM DERROTA MORAL!

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I-M-P-O-R-T-A-N-T-Í-S-S-I-M-O

Aos desavisados, aos que ainda acreditam na sinceridade da mídia em relação a Valdívia e àqueles que gostam mais da mancha e torcem mais por ela do que pelo Palmeiras, acessem:

http://www.gazetaesportiva.net/noticia/2015/04/palmeiras/dorival-alega-que-palmeiras-so-esta-na-serie-a-por-causa-de-valdivia.html

NA TV

Excelente a transmissão de Jota Júnior, realizando um audiovisual isento, quase perfeito, digno de um Luís Noriega.

Ontem, finalmente, Jota passou a responsabilidade da opinião em relação ao jogo e à arbitragem, exclusivamente, aos comentaristas, no que agiu muito bem. 

Para que o narrador se "queimar" junto à torcida, ele que fica exposto durante os mais de 90 minutos da narração, se há quem possa elucidar os lances com atenção e concentração totais? 

Os narradores, na maioria das vezes, vêm os lances en passant ou de relance, estando, por isso, muito mais sujeito a erros e distorções. Muito melhor deixar que o comentem os especialistas, que estão nas transmissões com essa finalidade.

Maurício Noriega, ontem, incorreu num erro palmar, de não reconhecer a penalidade mais explícita deste ano, cometida por  Paulo Ricardo sobre Leandro Pereira que até o anti-palmeirense Belletti conseguiu divisar. 

No primeiro tempo, na entrada da área do Palmeiras, o soprador de apitos não houvera marcado uma falta de Vitor Hugo nas mesmas condições?
Se, fora da área foi pênalti, por que, não, dentro da área? 

A melhor visão daquele lance quem tinha era o bandeirinha, que, aliás, assinalou, sem pestanejos ou dúvidas, a penalidade.

Ele desfrutava de visão frontal, à curta distância em relação ao duelo dos braços fortes entre o zagueiro e o atacante, duelo esse iniciado pelo santista que houvera ficado para trás e em desvantagem na hora do pique...

Em razão disso, usou o recurso de enganchar o braço direito no braço do palmeirense a quem interessava, unicamente, desvencilhar-se do adversário e partir para mais um gol.
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Observação Geral:

Muitos cronistas acreditam que para manterem a aura de imparcialidade é necessário, sempre que possível, emitir posições contrárias ao time de coração! Os cronistas palmeirenses são mestres nessa matéria!

Da mesma forma, cultivam dosar as opiniões, distribuí-las, equitativamente, e serem simpáticos, ora a esta, ora àquela torcida. É o que mais se vê nas transmissões televisivas!

Que falta fazem, hoje, um Mário Vianna ou um Amilcar Ferreira! (AD)

26/04/2015

PRIMEIRO TEMPO TERMINOU: PALMEIRAS 1 X 0.JUIZÃO ESTÁ METENDO A MÃO NO VERDÃO


Que arbitragem hein?

Tecnicamente, horrorosa e, muito mais, tendenciosa, facciosa, cabulosa.

Pra rimar, em uma única palavra, vergonhosa!

Interveio, diretamente, no resultado do jogo.

O tal Vinicius Forlan só falta vestir a camisa das sereias!

Como prevíamos, o extra-campo seria o nosso maior adversário.

O cartão aplicado ao Cleyton Xavier foi ridículo.

O pênalti em Rafael Marques, escandaloso.

A (suposta) falta de Vitor Hugo em Ricardo Oliveira, um acinte, uma tentativa desesperada do árbitro por empatar o jogo.

A sonegação do cartão amarelo a David Brass, que empurrou Prass, a prova definitiva de que a arbitragem parece missa encomendada.

Se a arbitragem continuar tão facciosa, mesmo com um time mais forte e mais coeso, o Palmeiras corre o risco de perder o título.

Tomara que as coisas melhorem, no segundo tempo.

O melhor jogador em campo, até agora, Lucas!

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25/04/2015

VALDÍVIA, O RETORNO DE QUEM NÃO PARTIU!


 Resultado de imagem para enganei um bobo na casca do ovo
 À mídia, com carinho (AD)

A melhor notícia do Palmeiras x Santos, jogo um, que começa a decidir o Paulistão, é o retorno ao time alviverde, daquele que não partiu: Valdívia. 

Em tempo algum, (nem Oswaldo, nem Mattos, nem Cícero, nem Nobre, nem ninguém disse, ou, disseram), o Palmeiras cravou ou garantiu que o Mago estaria fora do primeiro jogo no Allianz Parque.

A mídia, por própria recreação lançou a notícia, sem a preocupação de checar o que informava. 

Em razão disso, desta vez (aleluia, irmãos), foi o Palmeiras que tirou proveito da precipitação oportunística dos repórteres.

Ficou bem claro e explícito que tentavam, irresponsavelmente, instalar no grupo palmeirense um vírus informativo, que, por osmose, contaminasse o grupo e viesse a gerar problemas incontornáveis no primeiro jogo decisivo.

Mas o efeito negativo da notícia, -malicioso factoide-, acabou, em contrapartida, atingindo, em cheio, o próprio Santos. 

Pode-se dizer, mesmo, e sem medo de errar, que o tiro saiu pela culatra, acertando aqueles que o detonaram. Sabem por quê?

Simplesmente porque foi a gênese de uma situação de importunante expectativa para os jogadores santistas, e, principalmente, para o técnico do Santos, nos treinamentos que precederam o clássico.

Marcelo Fernandes ficou sem saber como preparar o time, se para enfrentar um Palmeiras normal e previsível, sem Valdívia, ou o Palmeiras turbinado e desconsertante pela presença de seu jogador mais cerebral, agudo e desequilibrante.

Não julguem, porém, que do lado de lá, só tenha bobos, haja vista que o Santos está fazendo o mesmo em relação a Robinho. 

Aposto que Valdívia e Robinho vão jogar!

Vou mais além. O Santos agiria, sozinho, unilateralmente, no jogo dos bastidores, se a mídia, mesmo que sem este objetivo, não houvesse ajudado o time desprovido de malícia ou de maldade.

Pergunta: 

Será que o evento serviu para que os torcedores palmeirenses que rejeitam o Mago, percebam que, como sempre afirmamos neste blog, os jogos importantes e as grandes decisões começam, sempre, fora do campo?

Perceberam, também, como a simples presença de Valdívia incomoda os adversários, a mídia e os inimigos do Palmeiras? 

É por isso que todos o querem longe do Palmeiras! Torcesse, eu, por outro clube, me engajaria, de corpo e alma, na campanha pela saída de Valdívia que representa, em última análise, esvaziamento e enfraquecimento do adversário!

Sou (HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA) imensamente grato à mídia paulistana pela inestimável ajuda que, ainda que, involuntariamente, isto é, sem querer ou ter a intenção, prestou ao Verdão às vésperas do clássico.

Mas a minha alegria e a minha realização, residem no fato de Nobre, Oswaldo, Mattos, Cícero e o próprio Valdívia, terem dado o troco à altura, mantendo o sigilo até o fim quanto à escalação do Mago, e usando as mesmas pessoas que tanto usaram e usam o Palmeiras, a fim de atingir os seus  deletérios objetivos.  


Como já disse, repito, o tiro, que imaginavam certeiro, atingiu-os em cheio.

Acertou, também, milhares de palmeirenses desavisados, massas de manobra da mídia e eternamente tangidos por panacas de redação, câmeras e microfone que, na realidade, querem, sempre, ver o Palmeiras humilhado e "mais por baixo que bezerro na mamada". 

Que mamem, eles, agora!
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Interessante é que, aqui em Belo Horizonte, ocorreu, há poucos dias um caso, impressionantemente, semelhante ao de Valdívia.

O Galo Mineiro tem um jogador espetacular, armador, como Valdívia, extremamente técnico, que só havia jogado cinco vezes após ter chegado da Rússia e contratado mediante um salário estratosférico. 

Refiro-me a Guilherme, que, como o Mago, é outra lamentável vítima de botinas assassinas nos campos de futebol!

Quem tiver tempo e se dispuser a isso, leia a matéria no endereço abaixo e veja como a situação de Guilherme é, a rigor, igualzinha a de Valdívia. 

Mudem os nomes, e a notícia será a mesma, exceto o desfecho da situação.

http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2015/03/fim-de-novela-guilherme-renova-com-o-atletico-mg-ate-dezembro-de-2015.html

Diferentemente do que acontece com a maior parte de meus irmãos paulistas, aqui em Minas todos acreditam -até prova contrária-, nas pessoas, em seus gestos, palavras e atitudes.

Aqui, é óbvio, também existem brigas, divergências, choques de personalidade e discussões acaloradas na hora das renovações de contrato!

A diferença é que, em BH, prevalecem, sempre, a paciência, o equilíbrio, o bom-senso e a sensatez, e os negócios ocorrem, via de regra, de forma simbiótica.

Aqui a mídia, tida como inferior à paulistana, ao menos sabe que, assim como nenhum fruto amadurece antes da hora, lesão alguma é curada antes da hora! 

Neste ponto, neste ponto, neste ponto -que se danem os meus co-estaduanos que ainda conseguem ser bairristas -, obrigo-me, a reconhecer que temos muito a aprender com os mineiros!

Exemplifico: 

Ao contrário do que fez, do que faz e, certamente, continuará fazendo a indomável Mancha, que cultiva ódio eterno e cuja ira não se aplaca, nunca, em relação a Valdívia, a Galoucura respeitou a contusão, a dor de Guilherme e a sua forçada ausência dos gramados.

Jamais o acusou de estar fingindo ou dissimulando algo, preferindo, pacientemente,  esperar que ele se recuperasse plenamente. 

Mesmo quando Guilherme, contundido e fora de combate, pediu, através de seus empresários, um caminhão de dinheiro para renovar, as organizadas atleticanas não escandalizaram e nem fizeram campanha contra a renovação na web, esperando que as partes negociassem livremente e se harmonizassem. Aconteceu!

A mídia belo-horizontina (mesmo a facção cruzeirense), apesar de Guilherme ter jogado, apenas, cinco vezes em um ano jamais comandou ou empreendeu nenhuma campanha para que o jogador não renovasse.   

Valdívia jogou muito mais pelo Palmeiras, algumas vezes mediante infiltração, foi peça-chave na conquista da Copa do Brasil, foi decisivo na fuga do rebaixamento e, no entanto, fizeram tudo o que fizeram e fazem tudo o que fazem para tirá-lo do Palmeiras.

Em relação a Guilherme, o máximo que se leu, viu ou ouviu, foram sugestões pontuais no sentido de que o Galo, em face da altíssima qualidade do jogador, imitasse o Palmeiras e fizesse com ele  um contrato por produtividade. 

Ninguém, por aqui, forçou -jamais-  a venda ou a saída de Guilherme do CAM e nem o acusou de estar "roubando" o clube, como fazem, incessantemente, em Sampa a propósito do chileno.

Em relação ao tal custo-benefício, jamais foi usada a descabida expressão, argumentação típica daqueles que querem deliberar sobre as finanças do Palmeiras. 

Esse, sem dúvida, é um assunto que não diz respeito a ninguém, senão a contratante e a contratado. 

Ninguém, fora do âmbito da diretoria, tem o direito de imiscuir-se nessa relação particular de trabalho e confiança.

Em resumo, a mídia mineira e a torcida do Galo respeitaram os problemas e as dores de Guilherme, esperando, pacientemente, que ele se recuperasse e voltasse ao time. 

Mesmo com o jogador em tratamento, tendo atuado apenas cinco vezes em um ano, o clube renovou-lhe o contrato, provisoriamente, até dezembro! 

Com toda a moral, e com o apoio integral da massa, Guilherme, então, voltou, em grande estilo e foi o principal jogador do Galo nos jogos que levaram a equipe atleticana à vitória no clássico e às finais do regional. 

Viram como u'a mão lava a outra e as duas lavam o rosto?
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O Galo, neste domingo, faz o primeiro jogo da decisão contra a verde Caldense, a veterana, que, em razão disso e pelo fato de ser um time do interior, terá a minha preferência na  torcida. 

O Galo, um clube que tem a minha simpatia, da mesma forma que o Santos na Allianz Arena, vestirá preto e branco! Porém, entre o verde e o branco... 
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Voltando ao "affair" Valdívia, o malicioso factoide de sua ausência, contra o Santos, tem de ser debitado, exclusivamente, à abominável mídia gambambi!

Aturdida, inconformada, "desacorçoada" (descoroçoada) e, sobretudo, frustrada, com a inesperada chegada do Palmeiras à final do Paulistão, os "antis" tentaram, em jogada final de desespero, desestabilizar emocionalmente, o time de Oswaldo Oliveira, e, a um só tempo, colocar a Leal contra o jogador.

Quem não sabe que as ilações mentirosas largamente difundidas, tinham e têm, por objetivo, como de costume, importunar o Palmeiras, estumar a ira da massa contra Valdívia e intranquilizar o grupo de jogadores colimando uma derrota. 

Isso é recorrente na vida do Verdão e acontece, coincidentemente, às vésperas de todas as decisões em que o Verdão está envolvido!

O que se nota -mais uma vez- é a inconformação de muitos estúpidos, verdadeiras antas que enveredaram pelo jornalismo esportivo.

E o fizeram, não com o objetivo de exercê-lo em sua plenitude, com honra, ética, imparcialidade, respeito e honestidade, mas, sempre  torcendo e distorcendo, com o intuito de defender os interesses de seus times de coração.

Adendo: quando exerci a profissão, ninguém, nunca soube que eu era um torcedor do Palmeiras.

Para finalizar, lanço mão de uma expressão do tempo dos meus avós, bordão, aliás, adotado e utilizado em TV pelo apresentador e grande palmeirense Boris Casoy, definindo a situação: "isto é uma vergonha!
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Em relação ao jogo, vou cravar, novamente, o que já deixei muito claro em postagens anteriores: O Palmeiras, no papel e na teoria, tem mais time do que o Santos.

Reconheça-se, também, que o Santos tem camisa, juventude, tradição, entrosamento e, por filosofia existencial, sempre foi um clube voltado a atacar.

Contudo, por ter um time mais experiente e respaldado pelo fato de jogar em casa, coloco o Palmeiras como o time tendente a sair de campo com a vitória.

Como o futebol não pode ser encarado como ciência exata, não se deve ousar ou abusar nas previsões de resultado. 

Mas a minha previsão é discreta e corresponde, estritamente, aos meus juízos de valor e às minhas deduções na análise do futebol mostrado pelos dois clubes. 

A campanha numérica do Santos foi melhor, mas o time do Palmeiras, entre os dois adversários, técnica e individualmente, entendo como o melhor!

Por isso, faço questão de usar a palavra tendência, embora sabendo que, no campo de jogo, tudo pode mudar. 

Lembrem-se, todos, que, nos velhos tempos da Loteria Esportiva, só ganhavam sozinhos os prêmios máximos, aqueles que não sabiam nada de futebol.

Arrisco-me, finalmente, a um palpite, calcado na presença de Valdívia. 

Ouso dizer que, com ele, se, em tarde feliz, vier a render o que pode e sabe, ostentando condições físicas normais, o Palmeiras ganha o jogo com facilidade.

Cobrem-me, pois. Depois!

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