Observatório Alviverde

31/08/2015

JÁ CHEGA DE RECUAR PARA GARANTIR RESULTADOS!



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 A MINHA OPINIÃO:
(Respeitando TODAS as demais, até as divergentes) 

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Prá começo de conversa, discordei da escalação inicial adotada por Marcelo Oliveira para enfrentar o Joinvile.

Não discuto em relação à defesa, a melhor possível, no momento que vive o time e com o "up-grade" decorrente da escalação de João Pedro.

Nada contra Lucas, muito bom jogador, capitão, responsável, maduro e que marca melhor do que João Pedro. 

Porém, ainda que Lucas estivesse em plena forma, a minha alternativa natural sempre foi, seria, é, e será, sempre,  João Pedro, mais físico, mais vigor, mais fôlego e mais jogador, sobretudo no apoio e na função de ala. 

O que falta a João Pedro? Exclusivamente jogar, mas sem ficar restrito, exclusivamente, à função de marcador como ontem. 

Ele precisa ter ordens para se soltar, ir à frente, fazer jogadas de linha de fundo e ser, sempre, mais uma opção ofensiva, como exige o futebol moderno. 

Com dois alas bem ofensivos, respaldados por uma boa cobertura que pressupõe atenção e vigilância totais de quem os cobre, diminuiria, bastante, a falta que um grande armador está fazendo ao Verdão.

Com os ótimos "meio-campistas de chegada" que tem, o Palmeiras seria ainda mais contundente e  incomodaria muito mais os adversários.

Os exemplos de Gabriel Jesus e João Pedro, deixam óbvio que, houvessem Mattos e Oswaldo edificado o atual elenco sobre o talento de Valdívia mais a sólida base dos juniores revelada o ano passado, o Palmeiras não teria gastado tanto e estaríamos com um time mais forte, aguerrido, criativo, vibrante, atuante, mais determinado, e,  seguramente, melhor do que o atual. 

E, no entanto, os juniores (faz de conta) promovidos não tiveram nenhuma chance sequencial no time, em razão do excesso de jogadores contratados, nem todos compatíveis, convém que se diga.

A exceção ficou por conta de  Gabriel Jesus que, aliás, nem foi o expoente do verdinho na Copa São Paulo de Juniores, ressalvados os seus it, carisma e potencial de craque, que só agora, Marcelo Oliveira está conseguindo explorar, desabrochar e fazer aflorar.

Tanto e quanto Gabriel Jesus, já não é sem tempo de que o Palmeiras tenha no time outras presenças jovens e egressas de sua base como Nathan, Christopher, Juninho e, principalmente João Pedro.

Pelo que se sente, Mattos e Marcelo consertam o avião palmeirense em pleno voo e só a partir de agora, esclarecidas e definidas tantas situações, é que essa leva de jovens pode ter a sua oportunidade no time principal.

Uma coisa, porém, nesse aspecto, me preocupa. Embora seja essa a vocação do atual técnico palmeirense, o seu pensamento pode colidir com a sede negocial do atual diretor de futebol.

Voltando a escalação, creio que com Prass, João Pedro, Ramos, Vitor Hugo e Egídio, (entrosados e bem treinados) tenhamos a defesa ideal. 

Se ela terá maior ou menor vulnerabilidade, vai depender de uma série de fatores técnicos, táticos e posturais não, apenas, dela, mas do meio de campo e do ataque.

Eu só sei dizer que com Gabriel e Arouca, a defesa escalada ontem, é a melhor defesa possível com que pode contar hoje o Palmeiras, mesmo que se considere outra formação com a presença de Lucas.  

A minha discordância ontem com Oliveira ocorreu na formação do meio de campo. 

Sob nenhuma circunstância (em meu entendimento, em meu entendimento, em meu entendimento), que não fosse de contusão, ele poderia prescindir da presença de Rafael Marques.

Rafael, pelo empenho, pela correria, pelo constante auxílio na marcação pela liderança, e, principalmente, pela criatividade, chegada ao ataque e pelo faro do gol, não poderia (jamais) ter ficado no banco.

Amaral, Robinho, Zé Roberto e Dudu, em meu entendimento, é um meio de campo, embora ofensivo, sem capacidade de retenção de bola e, efetivamente, só é bom, mesmo, na chegada aguda ao ataque.

Eu (estou falando, Eu) deixaria Zé Roberto no banco, mas pronto para entrar no time a qualquer momento, procurando explorar o cansaço do adversário, o que não significa que, às vezes, ele possa entrar de cara. 

Quero reconhecer a ótima performance e a boa condição física evidenciada, ontem, pelo veterano jogador, até, mesmo, quando foi jogar de lateral.

Em relação ao ataque, o único jogador efetivamente ofensivo tem sido o centroavante, seja ele Barrios ou Alecsandro, como era Leandro Pereira.

Sem um armador de ofício (Zé Roberto é ótimo mas não é esse jogador) os demais se revezam na marcação e na chegada, já que todos são meias, muito mais de chegada do que, propriamente,  de marcação.

Dudu e Gabriel de Jesus, vocacionados ao gol, se esforçam por fazer o que MO solicita, mas quando recebem a bola partem verticalmente para o gol e nem sempre essa é a melhor alternativa.

Embora sempre voltem para cercar (dificilmente roubam a bola, só cercam) nenhum deles tem paciência para o tocar sequentemente a bola, para esperar a desmarcação ou o deslocamento de um companheiro e, seguidamente, desperdiçam, por pura precipitação, bons ataques do Verdão.

A situação se agrava na mesma medida em que Amaral, para mim quarto-zagueiro, jamais um volante, é bom no desarme mas não é competente para comandar a saída de bola. 

Aliás, pelo que mostrou até agora ele só sabe distribuir -curto- para os lados, ou -longo- para o goleiro.

Robinho não pensa o jogo e nem valoriza a posse de bola e Zé Roberto, quando quer tocar a bola e acalmar o jogo, não tem com quem "trocar figurinhas".

Viram como o time melhorou e ganhou consistência a partir da entrada do estreante Thiago Santos um especialista de meia cancha?

Ele chegou, vestiu a camisa e jogou, quebrando todos os paradigmas (as frescuras) de um clube em que grande parte da torcida vive dizendo que jogador que chega não pode estrear de logo de cara porque a camisa do Palmeiras pesa? Só se chover!

Vão tomar sauna esses caras e os dirigentes que os ouvem! Tão precisando! Muito!

Por culpa desse orgulho estúpido e irracional de uma pretensa e inútil supremacia de camisa quantos jogadores (muitos) só estreavam no Palmeiras após meses de vigência de contrato. 

Jogador que chega, estando bem fisicamente, tem de entrar e ponto final! 

É ótimo procedimento, pois o motiva, o deixa à vontade, acelera a integração com o grupo e o adapta rapidamente ao novo trabalho

Voltando ao jogo contra o JEC, o time (com Barrios) joga com dez exceto nos momentos em que consegue entrar na área adversária pois o paraguaio não se apresenta para o jogo e fica escondido entre ou atrás dos beques. 

Com Alecsandro o time ganha mais corpo e vida, já que, como a bola, invariavelmente, não chega, ele volta para buscar e se apresenta (o tempo todo) para o jogo, embora se ressinta (quem não nota) da falta de um lançador inteligente que o habilite para o gol.

Antes de encerrar, eu, que fui contestado por tantos, tive a minha tese que denunciava como nocivo o recuo exagerado do time a partir de quando estabelecesse vantagem nos jogos provada, comprovada e ratificada, mais uma vez.

Ao estabelecer 2 x 0 sobre o Joinvile, houvesse o Palmeiras não recuado, como ocorreu, mas partido pra cima do adversário, ainda que à base do entusiasmo e do abafa, atitude típica dos times que não tem um bom armador, o Verdão não sofreria outro sufoco e nem teria uma vitória (quase) garantida, ameaçada pela reação de um time tecnicamente inferior. 

Agora é esperar pelo "sorteio", daqui a pouco, da Copa do Brasil, isto é, pelo adversário que a TV prefere que enfrente o Palmeiras pelas quartas-de-final da competição.

Eu, particularmente, preferia que o Palmeiras enfrentasse, de cara, o Santos, cujo time, jovem, deve estar deslumbrado, maquiado, com luzes no cabelo e de salto alto, pedindo (pelo que vi ontem contra o Cruzeiro) para perder.

Pior será ter de encontrá-lo na Vila Belmiro, numa finalíssima da Copa do Brasil!

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30/08/2015

QUANDO SERÁ QUE O PALMEIRAS VAI DEIXAR DE ENTREGAR?



O VERDÃO CONTINUA ENTREGANDO!

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Após um início irresistível estabelecendo 1x0, o Palmeiras que abriu a contagem com menos de um minuto, inexplicavelmente recuou e mesmo tendo ampliado a vantagem para 2xO, viu o Joinvile diminuir o placar e em seguida, fazer o segundo gol, revertendo o resultado.

Viram como eu tinha razão, ontem, ao advertir em relação à periculosidade do JEC?

Viram que não exagerei quando elogiei Marcelinho Paraíba? Que jogadoraço!

Como é que o Palmeiras pôde deixar que esse jogador, de tanta criatividade, jogasse sempre tão livre quanto jogou.

Será que vai continuar assim?

De qualquer forma, acredito no time e acho que o Verdão vai ganhar.

Detalhe: saiu Barrios, provavelmente por falta de ritmo. Está entrando Alecsandro.

O problema, porém, foi outro. A falta de um meio de campo que toque melhor e segure a bola no setor.

Principalmente, de um armador!

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SEGUNDO TEMPO

Vou deixar para vocês a análise do jogo

Só quero acrescentar que sem um meio de campo que tenha a posse de bola não vai ser possível o Palmeiras alçar grandes voos.

 Amanhã emito a minha opinião.

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PALMEIRAS X JOINVILE ANTES DO JOGO. TODAS AS INFORMAÇÕES!



JOGO DECISIVO PARA PALMEIRAS E JOINVILE!

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HORÁRIO: 16h 
LOCAL: ALLIANZ PARQUE
VENDA ANTECIPADA DE INGRESSOS: 26.000
A MÉDIA DE 34 MIL PAGANTES, DIFICILMENTE SERÁ ALCANÇADA!

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A vitória dos bambis sobre a Ponte, ontem à noite, amplifica a necessidade de uma vitória do Palmeiras para a volta ao G4.

A vitória do Figueira sobre o Vasco, 1 x 0, ontem, no Maraca,  indica a premência de um triunfo do Joinvile sobre o Palmeiras. 

É aí que mora o perigo, na medida em que o JEC, na condição de penúltimo colocado, luta pela sobrevivência.

Somente isso basta para tocar fogo no jogo, extremamente difícil e perigoso para o Verdão, ainda que seja no Allianz Parque.

Querem outros fatores preocupantes? O desespero do time catarinense às portas do rebaixamento e a sua mobilização total no sentido de fugir do Z4.

Se perder para o Palmeiras hoje à tarde, o Joinvile segue as pegadas do Vasco e dá um passo decisivo rumo ao abismo da série B

Dirigido por P.C.Gusmão, o JEC transformou-se com a chegada desse treinador e ensaia, há algumas rodadas, uma fuga do Z4, embora se encontre ainda na desesperadora condição de penúltimo, com apenas 19 pontos. 

Porém, se conseguir derrotar o Palmeiras, o time catarinens, pela primeira vez neste Brasileiro, terá condições matemáticas de fugir da zona do rebaixamento. Essa possibilidade tem motivado demais os jogadores.

Vejam o que declarou PC Gusmão, esbanjando otimismo:  “Vamos ter que antes de tudo fazer o nosso papel, buscar pontos, se possível a vitória diante do Palmeiras, sabemos das dificuldades, mas a equipe vem em evolução e se repetirmos as últimas três partidas contra Cruzeiro, Grêmio e Fluminense, sabemos que podemos sair com a vitória”.  

Ademais, há que se considerar os cinco últimos jogos do tricolor catarinense no Brasileiro, assim:

no Heriberto Hulse por 2 x 0 derrotou o Avaí,
no Maracanã empatou com o Vasco, 0x0
no Heriberto Hulse atropelou o Cruzeiro, 3x0
na Arena do Grêmio vendeu caro a derrota, 1x2 (assisti ao jogo e é fato)
no Heriberto Hulse derrotou o Flu, 2 x 1.

OBS: Os jogos contra o Atlético PR pela Sul-Americana (0x2 e 0x1), foram disputados pelo time B.

No Brasileiro os cinco jogos do JEC ensejaram este balanço técnico: 
3 vitórias, 1 empate e 1 derrota, com 8 gols marcados e 3 sofridos.

Dos 15 pontos em disputa o Joinvile, nesta série, faturou 10. 

Considerando-se o grau de dificuldades do Brasileiro, pode-se dizer que é um feito respeitável, sobretudo para um time de menor orçamento.

Tudo o que colocamos, evidencia que o time catarinense está voltado, muito mais, a se defender a partir de um meio campo cascudo, pegador, sólido e muito eficiente na marcação.

A diferença, porém, entre um time só marcador, como tantos deste Brasileiro, e o JEC,  é que o Galo da Zona Norte conta com uma perfeita articulação de contra-ataque a partir de um armador excepcionalmente talentoso, Marcelinho Paraíba, 40 anos integralizados mas vivenciando muito boa condição física a altura de suas demandas.

Por isto o Palmeiras tem de ir para campo esta tarde -claro, confiante, ciente e consciente de sua maior força- muito ligado no jogo porque o JEC pelo que vem mostrandopode e tem condições de surpreender.

Haja vista o que fez com o Grêmio há exatos quatorze dias em Porto Alegre, ainda que perdendo o jogo. Tem time e condições para isto.

Se, na vida, "quem vê cara não vê coração", em futebol "quem vê camisa vê frustração".

É óbvio que tudo o que foi dito não revela, absolutamente, nenhum temor ou falta de confiança deste bloguista em relação ao potencial do time do Palmeiras, muito melhor do que o adversário, não obstante a  sua condição de time de muito maior orçamento e que vai jogar em sua casa.

A própria estatística (especialidade inútil, em TV, de Milton Leite por sua insistência no desinteressante tema o jogo todo), mostra que Palmeiras e Joinville se enfrentaram em seis oportunidades, na história dos clubes. três vezes pela série A e três vezes pela série B.

Foram 4 vitórias do Verdão e dois empates. Dos 9 gols assinalados nos confrontos, o Palmeiras marcou 8, contra, apenas, 1 do JEC.

Em suma e em súmula, o Joinville nunca venceu o Palmeiras. Oxalá não seja hoje. 

No último jogo na abertura do Brasileiro, série A, a 17 de maio, verificou-se um empate em 0 a 0 na Arena Joinville, mas o jogo foi realizado com os portões fechados, porque o JEC cumpria suspensão decorrente de problemas, ainda, da série B. 

Em relação ao Palmeiras, pode-se dizer que o time vive um clima de muita confiança em face da classificação para a Copa do Brasil, o que motiva, muito, o time.

Outra notícia alvissareira é a possível negociação de Leandro Pereira para o futebol belga. 

Ponto positivo para Alexandre Mattos, que com esta simples negociação, se confirmada, se auto paga  em relação ao alto salário que recebe no Verdão. 

Desta feita, nota 10 com louvor ao diretor de futebol, cujos trabalhos e ações positivas serão sempre reconhecidos por este bloguista, mas cujos erros e omissões, na mesma medida, serão, sempre, criticados acerbamente. 

Em relação ao time, vamos divulgar, primeiro, a lista dos 23 concentrados, sem Leandro Pereira sem Lucas, sem Gabriel, Arouca, Cleiton Xavier, Mouche e Cristaldo, mas novo contratado, Thiago Santos, o bom ladrão, de bola, de bola, de bola,  que pode estrear.

Gosto da ideia de Marcelo por o jogador, imediatamente, para jogar contrariando a práxis vigente no Palmeiras de demorar em demasia a estreia dos novos contratados.

Goleiros: Aranha e Fernando Prass Laterais: Lucas Taylor, João Pedro, João Paulo e Egídio Zagueiros: Jackson, Vitor Hugo, Leandro Almeida e Victor Ramos Volantes: Thiago Santos, Andrei Girotto e Amaral Meias: Robinho, Allione, Fellype Gabriel e Zé Roberto Atacantes: Alecsandro, Dudu, Kelvin, Gabriel Jesus, Rafael Marques e Barrios

IMPORTANTE: 
PALMEIRAS E JOINVILE SE ENFRENTARÃO COM  SUAS MELHORES FORMAÇÕES POSSÍVEIS, CONFORME VOCÊ PODE VERIFICAR EM AMBAS AS ESCALAÇÕES:

Ficha Técnica Local: Alianz Arena, São Paulo. Data: 30/8 (domingo). Hora: 16h. 
Árbitro: Bruno Arleu de Araújo. 
Auxiliares: Rodrigo Henrique Correa e Fabiano da Silva Ramires.  

O Palmeiras: Fernando Prass; João Pedro, Jackson, Vitor Hugo e Egídio; Amaral e Robinho; Zé Roberto, Gabriel Jesus e Dudu; Lucas Barrios (Alecsandro).

O Joinvile: Agenor, Mário Sérgio, Bruno Aguiar, Guti e Diego, Naldo, Anselmo e Kadu. William Pop, Edigar Júnior e Marcelino Paraíba. 

O JOINVILE SERÁ UMA PRESA FÁCIL PARA O PALMEIRAS?

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29/08/2015

GABRIEL DE JESUS! UM CRAQUE OU CANDIDATO À CRAQUE?


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O canto do Uirapuru exige silêncio!


Quero falar sobre outra pedra preciosa que surge em nossa base: Gabriel de Jesus. 

Não foi à toa que o presidente bambi tentou aplicar um passa-moleque no Palmeiras a fim de ficar com o jogador, repetindo o episódio Wilsinho. 

A diferença foi que, desta vez, o Palmeiras, com uma diretoria profissional, (parece que o clube aprendeu) estava atento e não permitiu.

Pelo que mostrou na base, GJ passou a impressão -num primeiro momento- de que iria estraçalhar, estourar e se consagrar, da noite para o dia no time principal do Palmeiras. 

Não rolou com o imediatismo e ansiedade que tantos esperavam! Como se dizia antigamente, "o fruto não amadurece antes da hora"!

Pela inibição natural e pelo que deixou de apresentar após sua promoção ao time titular, GJ deu a entender aos mais afoitos de que não passaria, apenas, de outra promessa, como tantas outras que se perderam no Palmeiras.

Ainda assim o Palmeiras insistiu (com Oswaldo e com Marcelo) e persistiu com ele até o fim, digo, até o início de sua nova fase no time principal do Verdão.

A torcida teve papel preponderante pois tolerou-lhe a imaturidade e a limitada produção em muitos jogos. 

É assim que tem de ser para que se consiga estimular e ganhar os jovens jogadores, extremamente sensíveis às contestações e às vaias.

Demorou um campeonato paulista e um turno do Brasileiro, mas eis que, finalmente, pelo que mostrou nos dois últimos jogos contra  o Galo e o Cruzeiro pode-se dizer que Gabriel de Jesus, no mínimo, é um forte candidato a craque.

Agora estou convencido de que não houve exageros daqueles que tanto o exaltaram e o colocaram na condição de craque. 

Se, até então, ele tinha apenas o cacoete peculiar dessa espécie diferenciada e privilegiada de jogador de futebol, nesses dois últimos jogos ele provou que, também, tem conteúdo.

Fique claro, não estou afirmando que Gabriel de Jesus é craque, mas, ressaltando que é forte "c-a-n-d-i-d-a-t-o" à distinção!

Qualquer superdimensionamento precoce das qualidades desse jovem e talentoso jogador é perigoso e todo cuidado nesse sentido, será pouco. Infelizmente já está ocorrendo! Que a diretoria corrija exemplarmente as distorções!

Ainda bem que GJ está sob a tutela (luxuosa e especialíssima) de Marcelo Oliveira, que passou por um processo semelhante ao dele no Atlético Mineiro, clube que o revelou para o futebol. 

Da mesma forma que o aluno (talentoso), MO  tornou-se um dos grandes atacantes de sua época, tendo sido o parceiro dileto de um dos maiores gênios da história do futebol brasileiro, Reinaldo José de Lima. 

Tive o subido privilégio de narrar muitos jogos de Marcelo em seu tempo de juvenil (era assim que se falava na época) e, depois, já consagrado, no time principal, até em uma excursão do Galo à Europa.

Nessa época o futebol brasileiro tinha prestígio e seus principais clubes eram constantemente chamados para os principais torneios no Velho Continente, ao mesmo tempo em que Juca Kfouri, áulicos, seguidores (in)úteis e tchurma tentavam (conseguiram) acabar com ele, destruindo os campeonatos estaduais, fontes generosas e perenes, até então, de milhares de "Gabrieis de Jesus"

Ninguém (nem Oswaldo Oliveira a quem reputo excepcional técnico-psicólogo e conselheiro) mais indicado do que Marcelo Oliveira para aconselhar e orientar Gabriel de Jesus.

MO, na mesma esteira de Oswaldo, também é bom conselheiro, mas com a enorme vantagem de, um dia, "ter vestido a pele do lobo". Que sorte, a do menino Gabriel!

Há questão de alguns dias eu falava do sub rendimento de Gabriel de Jesus, muito abaixo de seu verdadeiro pontencial.

Lembro-me be, eu recomendava que fosse concedida ao atleta a especial concessão dele poder ser ele mesmo, isto é, que lhe fossem permitidos papéis fora do script, como driblar, partir pra cima dos adversários e tentar, constantemente, o gol.

Esse comportamento ousado ele manifestou, pela primeira vez, domingo passado contra o Atlético Mineiro, vindo a repetir, depois, em escala maior e mais ampla no jogo decisivo da quarta-feira contra o Cruzeiro quando só não fez chover, porque o resto ele fez em campo.

O drible que aplicou sobre o goleiro Fábio antes do golaço que marcou foi antológico e quem me acompanha neste blog sabe que eu sempre reivindiquei para o time atacantes leves, velozes e, principalmente, com o drible no pé. Parece que, finalmente, chegou um.

Aliás, temos dois, porque também Dudu é portador dessas características, embora seus dribles não tenham, permitam-me o neologismo,  a "desconsertância" dos dribles de GJ que parece passar por dentro do corpo de seus marcadores.

Em face disso, ainda que sem um armador de ofício e de respeito, eu tenho motivos para acreditar que, se Marcelo conseguir armar um esquema de contra-ataques baseado no pique e no improviso de Gabriel e de Dudu, o Palmeiras pode fazer furor no segundo turno do Brasileiro.

O que não pode é Marcelo ficar dando uma de Felipão e exigindo que as duas válvulas de escape da equipe se desdobrem e se desgastem correndo atrás de beques o jogo inteiro. Eles podem até ajudar, desde que não fiquem comprometidos físicamente.

Com Gabriel e Dudu à frente, time nenhum ousará avançar os defensores, isto é, com tudo e com todos para cima do Palmeiras, em face da resposta que pode ser fatal.

A tendência, ressalvadas uma ou outra situação de jogo, é que o adversário mantenha um zagueiro de área (ou os dois) na cobertura e mais dois homens em cima dos velocistas palmeirenses.

Uma pena que vai faltar ao Palmeiras um municiador de categoria, isto é, um lançador que enfie a bola à feição dos dois atacantes do Verdão.

Já que Gabriel de Jesus está indo tão bem, por que não dar as mesmas chances a alguns meninos da base,  a começar por  Juninho, canhoto, líder e categorizadíssimo meia, quase pronto para a titularidade e que pode, perfeitamente, ser esse jogador que procuramos para suprir a saída de Valdívia.

João Pedro, apesar do pênalti infantil que cometeu e de alguns erros decorrentes de seu desentrosamento com os companheiros do time principal, mostrou que tem tudo para ocupar a posição.

Nathan perdeu, um pouco, o embalo, mas pode, perfeitamente, se acertar.

Estão vendo porquê eu afirmei que houve exagero e precipitação na contratação de tantos jogadores? 

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28/08/2015

POR QUE SÓ O PALMEIRAS É ÉTICO E RESPEITA OS ADVERSÁRIOS? ESTA POSTAGEM É DIRIGIDA A NOBRE, A MATTOS, A MARCELO E AOS JOGADORES!



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Esse negócio de um time abdicar de marcar gols por respeito ao adversário é conversa mole  pra diretor, treinador, jogador, torcedor e o senhor que me lê, dormir e sonhar!

Trata-se de um absurdo, mas não há como deixar de reconhecer que, de vez em quando rola, mormente quando os jogadores líderes dos dois times que estão se enfrentando se conhecem e mantém amizade.

Interessante, porém, que ninguém nunca mostra esse "respeito" pelo Palmeiras e quando pode o arrebenta em campo, enchendo-o de gols.

Certa feita o Vitória, em pleno Palestra, sapecou inapelavelmente 7 x 2 no Palmeiras, na pior atuação de Marcos em toda a sua saga palmeirense. 

Detalhe: dentro e fora de campo!

Dentro de campo, você se lembra?

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 Raivoso, Marcos furou e o Vitória fez mais um gol!

Além de falhar, grostescamente, nesse lance, fora de campo ele conseguiu fazer pior.
 

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 Imaginaram quantos torcedores perdemos por essas declarações infantis?

Então, (se mal pergunto me desculpem), por que o Palmeiras ainda cultiva essa essa ética de otários, essa frescura de zelar pela dignidade alheia, se os adversários, sempre que possível, detonam o Palmeiras em campo? 

Por que tanto respeito pela tradição deste, desse ou daquele clube, nas raras vezes em que o Verdão consegue marcar vários gols e abrir caminho para uma goleada?

Querem outro exemplo mais recente?  

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Viram que páscoa passaram os palmeirenses em 2013?

Aos dirigentes e jogadores que perdoam os adversários nada disso interessa, mas, exclusivamente, as suas conveniências. É preciso acabar com isso! 

Muito do que o Palmeiras sofre -interpretação minha-, é decorrente (sem crítica, mas apenas para efeito de reflexão) das organizadas, que preferem gritar olé a gritar gol. 

Nas raras ocasiões em que o time sai na frente e que se desenha um resultado mais elástico, elas induzem o time ao toque de bola estéril e improfíquo.

Em vez de pedir "mais um" como antigamente, preferem, impropriamente, imbecilmente, pedir olé. 

Os jogadores não se fazem de rogados e, simplesmente, "obedecem"! Para eles, fica muito mais cômodo e fácil tocar a bola do que se arriscar a fazer mais gols.

Lamentavelmente essa atitude, para tantos virtuosa e símbolo de humilhação para o adversário, para mim é negativa, um verdadeiro tiro no pé, pois conduz o time à acomodação pelo desprezo ao objetivo do jogo que é o gol. 

Olé, em meu entendimento, só depois dos 40 do segundo tempo e, ainda assim, quando o resultado é sólido e garantido. Para que correr os riscos de indesejáveis surpresas?

RECENTEMENTE O PALMEIRAS FOI GOLEADO PELO CORITIBA POR 6 X 0.
O TÉCNICO DO COXA ERA MARCELO OLIVEIRA, VOCÊ SABIA?

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Cadê, na época, o respeito de Marcelo Oliveira, então técnico do Coxa, pelas nossas cores?

Por que, agora, haveria ele, então, de respeitar o Cruzeiro, como respeitamos esta semana, evitando construir uma histórica goleada?  

Se o Cruzeiro pudesse meteria 4, 5, 6 ou mais no Palmeiras. A torcida cruzeirense odeia o Palmeiras.

Há uns doze anos o Palmeiras meteu 7 x 3 no Cruzeiro e foi a vitória do Verdão que eu mais "curti" e gostei, porque por aqui em BH os atleticanos e cruzeirenses diziam abertamente que o Palmeiras tinha de ser considerado um time pequeno. 

Depois da goleada, calaram a boca e não repetiram mais a frase.

Não engoli a postura do Palmeiras no segundo tempo do jogo contra os "refrigerados mineiros" nem as entrevistas de Marcelo Oliveira, tanto e quanto as suas preleções de após jogo.

Tudo, para mim, não passou de um calculado jogo, não de cena, mas, de "sena". 

Com "S" mesmo, porque, quem não sabe que ele pensa em seu futuro pessoal e não quer fechar as portas em um clube no qual, mesmo na qualidade de adversário, foi aclamado ao entrar em campo na quarta-feira passada?    

Vejam, abaixo, a postura dos jogadores do Coritiba então treinado por Marcelo Oliveira após o coxa impor a impiedosa e vergonhosa goleada ao Verdão, em maio de 2011, pela Copa do Brasil!

Por isto torci, ontem, pela desclassificação desse timeco paranaense para o Grêmio, ainda que considere o time gaúcho um adversário anos-luz mais problemático e perigoso, caso tenhamos de enfrentá-lo.

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DETALHE: Essa goleada em Curitiba esteve sob suspeita de armação de uma facção do elenco comandada por um certo gladiador e de um centroavante que vinha do Cruzeiro. Visava à queda de Felipão. 

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Só a diretoria da época -babaquíssima ou conveniente-, não percebeu, ou, se percebeu não agiu. 

Onde estava(m) o(s) jogador(es) olheiro(s) da diretoria que não inform(ou) (aram) nada acerca do desastre iminente? Ou seria, Felipão, um caso raro de unanimidade de rejeição?

Até quando os nossos dirigentes serão tão bonzinhos, respeitadores, complacentes e convenientes?

Até quando os jogadores palmeirense vão tirar o pé ante a iminênca de aplicar uma goleada, fazendo do Palmeiras, entre os grandes, o único time que ganha muito pouco por larga margem de gols?

Lembrem-se todos da responsabilidade histórica de uma boa imagem, e, mais do que ela, do fato segundo o qual só um time que ganha muito, que faz muitos gols e aplica muitas goleadas nos adversários consegue criar novas gerações de torcedores.

Se vale a sugestão, que a diretoria coloque como peso e referência no bicho o número de gols marcados e os sofridos para efeito de cálculo. É uma aritmética interessante! 

Ou alguém acredita que em razão dos vultosos e proibitivos salários os jogadores abrem mão do bicho e das premiações?

QUEREM MAIS?

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 O vergonhoso placar sofrido para um time obscuro dispensa comentários!

VOU FICAR POR AQUI NOS EXEMPLOS PRETÉRITOS, SEMPRE UMA ADVERTÊNCIA PARA O PRESENTE E PARA O FUTURO!

Quando o Palmeiras, recentemente, abriu uma vantagem de três gols em cima dos Bambis, de uma forma irritante e incompreensível, o time tirou o pé, passou a, simplesmente, tocar a bola e perdeu a chance de cravar uma goleada histórica em nosso maior inimigo. Fosse ao contrario imaginem o que teria acontecido?

O pouco apetite, a limitada gana pelo gol e o desprezo pelas goleadas têm sido um grande obstáculo ao crescimento da torcida do Palmeiras, pois o time, quando vence, o faz, na maioria das vezes, para o gasto, ou como se diz no interior, na conta do chá. 

Lembro-me de um Palmeiras e Cu-ríntia não tão distante em que o Verdão estabeleceu 4 x 0 em pouco tempo e Felipão, revoltantemente, mandou o time recuar. 

Mesmo ganhando por 4 x 0, o Palmeiras ficou, o tempo todo do restante do jogo,  de cinquenta a sessenta minutos, acuado,  sob ameaça e intenso bombardeio dos rivais. Pode?

É preciso mudar essa filosofia, essa mentalidade tacanha da obsessão pelo toque de bola refinado, que, per si, não ganha os jogos (só os gols são capazes disso) e, principalmente,  pelo respeito demasiado aos adversários, verdadeiras cobras criadas.

Foi pelo excessivo elitismo, pela distorção filosófica de se julgar um time exclusivamente paulistano quando sempre o foi de dimensões nacionais, mas, sobretudo por considerar o gol apenas uma consequência, um aspecto banal do jogo de bola, o Palmeiras perdeu a chance de ser o clube de maior torcida do Brasil.

Goleada, para o Palmeiras, há muitos anos, é manga de colete, isto é não existe.

Quando me perguntam qual foi o MAIOR dos times do Palmeiras, isto é aquele que por mais tempo se manteve no topo, eu vou logo respondendo que foi a defensivista "Segunda Academia" na transição das décadas de 60 e 70 com Leão, Chevrolet, Dudu, Ademir, César, Fedato, Leivinha, para citar, apenas, os jogadores principais de um elenco numeroso, espetacular...Fazia poucos gols mas se dizia que os fazia quando queria! Era só forçar! Mas o time não forçava, simplesmente, tocava.

Quando me perguntam qual foi o MELHOR time do Palmeiras (dos anos 50s a estes dias), eu respondo que foi aquele da primeira academia na transição dos anos de 50 a 60, verdadeiro "butantan"de Valdir, Djalma Santos, Carabina, Julinho, Vavá, Chinesinho Aldemar (o maior marcador de Pelé), uma síntese dos maiores jogadores daquela época, time no qual Germano (o irmão de Fio Maravilha, aquele que casou com a princesa) e até meu amigo Jair Bala (o talentoso ébrio, o bebum curado tardiamente por Dona Sonia), muito melhor do que Rivelino, esquentavam o banco de reservas. Era uma máquina de fazer gols e detentor, por muitos anos, do gol mais rápido do futebol brasileiro através de Gildo aos 9 segundos, contra o Vasco, no Maracanã!

Mas quando me perguntam qual o time do Palmeiras QUE MAIS ME EMOCIONOU, eu respondo, sem medo de errar, que não foi outro senão aquele montado por Otacílio Gonçalves e mas aprimorado e consagrado por Luxa, que,  em 93 e 94, ganhou tudo o que disputou que superou a marca dos cem gols no Paulistão e era vocacionado ao gol.

Como dizia o estupendo narrador da Rádio Bandeirantes, o grande e inesquecível palmeirense Enio Rodrigues Caracci, um dos melhores de todos os tempos no rádio brasileiro, "o que vale é bola na rede".

Esse é o objetivo do jogo. O resto é perfumaria!

ATÉ QUANDO O PALMEIRAS VAI RESPEITAR EM CAMPO AQUELES QUE NÃO O RESPEITAM,  CULTIVANDO E EXERCENDO ESSA ÉTICA DE OTÁRIOS?

QUANDO É QUE ALGUÉM VAI FAZER UMA PRELEÇÃO AOS JOGADORES SOBRE A IMPORTÂNCIA DESTE ASSUNTO?

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