Observatório Alviverde

28/02/2016

PALMEIRAS 1 X 2 FERROVIÁRIA EM PLENA ALLIANZ . MARCELO OLIVEIRA DANÇA NA CORDA BAMBA NO CIRCO PALMEIRENSE!


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DUDU, NA SAÍDA PARA O INTERVALO, CRITICA FORTEMENTE O TIME VIA TELEVISÃO E NAS ENTRELINHAS INSINUA QUE O PALMEIRAS NÃO ESTÁ SENDO BEM TREINADO!


PRIMEIRO TEMPO

Estou vendo o jogo no pay-per-view. 

Primeiro tempo termina em 0 x 1 e a Ferroviária merece estar vencendo.

Os problemas do time do Palmeiras

Os mesmos. Seria necessário repeti-los

A repórter Fabiola Andrade acaba de entrevistar Dudu, na saída do time para o intervalo.

Dudu, revoltado, botou a boca no trombone.

Falou em falta de coragem,  de amor próprio, aplicação e na falta de atitude da equipe.

Disse, textualmente,  que parecia que a Ferroviária era o  Palmeiras e o Palmeiras, a Ferroviária.

Ele estava, simplesmente indignado, possesso!

Citou, sublinhou e enfatizou, o tempo todo, "QUE A FERROVIÁRIA ERA UM TIME BEM TREINADO", dando a entender e deixando transparecer nas entrelinhas que o Palmeiras, não. 

Senti, da entrevista, que era um recado direto a Mattos e a Nobre acerca da atual situação da equipe.

Não há mais como negar e está mais na cara do que bigode que parte do elenco quer a saída imediata de Marcelo.

O time, novamente. está correndo para não chegar, cercando para não marcar e chutando para não acertar.

Vou aguardar o desfecho dos acontecimentos e a postura do próprio Dudu no 2º tempo, para saber se o problema do time é uma rebeldia coletiva contra Marcelo Oliveira, ou se Dudu teria feito, apenas, um desabafo.

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PALMEIRAS 1 X 2 FERROVIÁRIA (2º TEMPO)

Quando se esperava que o time houvesse se equilibrado, o Palmeiras, novamente, levou outro vareio de bola. Mais um!

Não, a crítica que fazemos, (conforme disse outro dia), não está sendo feita apenas com base no resultado negativo, mas em face do péssimo rendimento da equipe.

Sei, perfeitamente, que o DNA do time do Palmeiras é o jogo é o da bola comprida, e um time assim dificilmente terá um jogo de toque de bola e envolvimento, ainda que vença os seus jogos. Nem isto, porém, tem acontecido!

Em face da ausência de um armador categorizado que Mattos sempre insistiu e insiste em não buscar para esconder sua estupidez inolvidável decorrente da dispensa de Valdívia, o Palmeiras não tem (ao menos até ontem não tinha) um jogador que chame a responsabilidade e comande o time em campo.

Os que almejam um time dessas características, compatível com as grandes tradições alviverdes, fiquem sabendo que com Marcelo não comando, jamais ocorrerá. Tirem, não o cavalo, mas toda a tropa da chuva!

Conforme escrevi outro dia, MO "é o técnico de uma nota só", altamente conservador, incapaz de promover revoluções nos elencos que dirige, até porque ele se apega a determinados jogadores que nem no clube deveriam estar (tivéssemos um diretor de futebol que entendesse da matéria) e divide o comando com eles

Conclusão: não será MO que vai transformar o time do Palmeiras de um time que corre atrás da bola, em um time que toque a bola e faça a bola correr. Ainda mais, da noite para o dia.

Além da teimosia tantas vezes manifesta (ele faz questão de ser assim e não quer mudar) parece que ele não sabe colocar seus times para jogar assim. Aliás, nunca jogou!

Com Zé Roberto de lateral esquerdo (piada pronta para um time que quer ser campeão) o Palmeiras nunca terá um time de respeito e efetivamente, grande. 

Com a bola no pé, reconheço, ZR é fantástico, quase um craque, mas o jogo é dinâmico demais para as limitações físicas dele  e não se resume ao jogar bonito pois tem nuances muito mais complexas. Sua falha no segundo gol da Ferroviária, foi decorrente da falta de pernas.

Mas pior, muito pior do que Zé Roberto (de há muito) está sendo Lucas. Não se sabe porquê, esse jogador, medianíssimo, parece ter posição cativa. Mesmo jogando mal, não sai do time nem à ponta da baioneta da torcida contra o treinador. 

O torcedor palmeirense não o tolera mais a titularidade de Lucas e exige que ele vá para o banco. MO, insensível,  faz cara de paisagem, finge que não é com ele e o mantém como titular, ainda que sem merecer.

Por outro lado, em razão de que MO ainda não intimou Prass para que ele pare de dar chutões e devolver constante, incorretamente e irritantemente a bola ao adversário? 

Se Prass quer tanto jogar com o pé, que peça, então, para jogar de beque. Chutão só em último caso. Jamais na reposição de bola.

Ontem, nem Thiago Santos jogou bola, perdido no tempo, no espaço e na confusão tática do time. Thiago não sabia se priorizava defender, apoiar, ou cobrir Jean, figura decorativa do jogo que merecia sair. Saiu! Mas saiu tarde demais!

Robinho lutou, como sempre, teve comprometimento, se esforçou e deu tudo de si, mas faltam-lhe capacidade técnica, categoria e personalidade para assumir a liderança da equipe e ditar o ritmo do jogo. 

Vou repetir o que já disse a propósito desse bom jogador, um pouco distante do status de craque com que o distinguem:

Robinho é muito útil e poderia ser muito mais bem explorado em várias características tivéssemos um técnico arguto, observador, estudioso e criativo, principalmente no quesito chute ao gol. Ou Robinho tem bola para cumprir o papel de um Valdívia como querem Mattos, Nobre e MO?

Gabriel Jesus tem sido constantemente escalado para servir de anteparo e facilitar o trabalho de Zé Roberto, o favorito de Marcelo,  justificando-lhe a escalação.

Pela falta de condições do veterano em marcar apoiar e voltar, atleta tido e havido pelo técnico como insubstituível (como MO é burro!) o garoto Gabriel vira zagueiro e fica longe de sua função precípua que é a de criar jogadas ofensivas e de fazer os gols! É algo que não dá para entender, e, menos ainda, para engolir.

Outra questão: se o DNA do time é o contragolpe e a bola comprida, porque ele continua escalando um nove de referência?

O estilo de jogo que o Palmeiras pratica, requer contra-ataque em bloco, com muita concentração, velocidade e deslocamentos.

Da mesma forma exige o chamado jogo sem a bola, isto é jogadores que se deslocam visando a abrir a marcação e proporcionar espaços para quem estiver conduzindo a bola ter opções para o lançamento ou para marchar em direção ao gol adversário.

Assim, Alecsandro e Barrios, jogadores altos e fortes, de boa presença de área podem, perfeitamente, ficar como opções para mudanças na forma de jogar, porque são, exclusivamente, compatíveis em outros contextos táticos. 

Para jogar da forma como deseja, Marcelo teria de escalar um time rápido, ainda que sem um centroavante fixo, preferentemente com Dudu, Cristaldo, Eric e Gabriel Jesus, mas com a imprescindível presença de, ao menos, um emérito lançador.

Quanto das alterações introduzidas na equipe, MO, mais uma vez, fracassou. Para que colocar tantos atacantes em um time que não consegue fazer a bola chegar ao ataque? Se a bola não chega o problema não esta nos atacantes, mas no nascedouro das jogadas e na mecânica de jogo da equipe
  
A melhora estrutural e efetiva do time só aconteceria se ele substituísse os laterais e sacasse o ontem caricato Jean da equipe.  

Mas cadê peito pra isso, cadê coragem para barrar o velhote dono do time, tanto e quanto Lucas, Robinho, outros coroinhas da igrejinha de São Marcelo (até o imaturo Dudu), ele que é um técnico exclusivamente conservador e incapaz de ousar?

Eu disse que iria esperar por uma reação de MO até o jogo contra o Rosário, mas diante de tudo o que disse claramente Dudu tem de ser hoje, agora, já, antes que seja tarde a dispensa do treinador.

Fiquei sabendo aqui em Belo Horizonte que Mattos resiste à contratação de Cuca, embora ele seja,  em meu entendimento, o treinador com o perfil mais indicado para dirigir o Palmeiras.

Cuca costuma dar preferência a trabalhar com jovens e sua marca registrada é a de definir seus titulares e colocá-los para jogar imediatamente, doa em quem doer. É uma forma inteligente de acabar com os cismas e dissensões de qualquer elenco excessivamente numeroso como esse do Palmeiras de muitos caciques e de tão poucos índios 

VOCÊ É FAVORÁVEL À DISPENSA IMEDIATA DE MARCELO OLIVEIRA?

OU PREFERE ESPERAR O JOGO CONTRA O ROSÁRIO?

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NA TV
Assisti ao jogo optando, entre a Globo-Matriz e o Pay-Per-View,  pela Tv fechada, com Odiney Ribeiro, Maurício Noriega e Fabíola Andrade.

Como ouvir Cléber Machado e Caio Tricolor, loucos para que o Palmeiras se arrebente e perca definitivamente a sua condição de segunda potência do futebol paulista para os Bambis? Gente que seca, trabalha contra e rema, sempre, contra a maré palmeirense? 

A transmissão do PPV, nos limites da qualidade de Odiney esteve boa, exceto a partir do momento (no segundo tempo) em que ele desrespeitou os telespectadores, deu uma de Milton Leite e ficou comentando por mais de dois minutos, sem identificar quem estava com a bola, razão única da existência de narração e de narrador  em TV.

Em relação a Noriega, como eu já disse tantas vezes, ele, longe de Milton Leite é outro profissional, muito mais livre, espontâneo, de muito melhor qualidade, sem a camisa-de-força que lhe impõe Milton, que cultiva pautá-lo o tempo todo como se fosse Noriega um novato, um  reles auxiliar ou um Zé Mané no contexto da transmissão. Não, definitivamente, não é!

Trabalhando ao lado de Leite, Noriega não enfoca nunca o que ele próprio deseja, mas, simplesmente, o que lhe pauta o "comandante da transmissão". Não deveria ser assim! 

Lembro-me de uma época em que na Rádio Bandeirantes,  o narrador, fosse ele o Enio, o Flávio, o Borghi, o comandante Fiori ou quem quer que fosse, cada vez em que anunciava o comentarista dizia: 

" Mauro Pinheiro (Barbosa Filho, Augusto Maltoni ou Dalmo Pessoa) e o comentário do jogo".  

Nada mais, portanto, do que essa pequenina frase de sete palavras! Precisava mais?

Era o signo claro e visível de que o comentarista da Rádio Bandeirantes não era encapsulado por ninguém e podia abordar qualquer assunto sob o ângulo que melhor lhe aprouvesse.                                                       
Trata-se de respeito ao importante trabalho do comentarista, deixando-o livre para comentar o que deseja e sob qualquer ângulo em que ele deseje projetar ou analisar o espetáculo.

Foi bem a repórter Fabíola que arrancou do imaturo Dudu a bombástica declaração que vai gerar a pauta mais importante deste início de semana:

"a rebeldia e insatisfação dos jogadores do Palmeiras em relação ao treinador e que pode detonar e antecipar a saída de Marcelo Oliveira do comando técnico alviverde! "

As intempestivas declarações de Dudu são o combustível para o recrudescimento do terrorismo midiático de que será vítima o Palmeiras de hoje ao dia em que o time entrar em campo para enfrentar o Rosário pela Libertores.

A mídia nem vai precisar de um fato novo para tocar fogo no ambiente do Palmeiras antes do time jogar pela Libertadores. De há muito que o ambiente interno do time está em chamas pelo que se pôde depreender da infantilidade de Dudu.

Cada dia fica mais claro e explícito de como é despreparado para viver e conviver no futebol profissional esse Dudu! 

Mas muitos torcedores, também despreparados, hão de dizer que ele tinha mesmo de ter feito o que fez para drenar tudo de ruim que vem ocorrendo no Palmeiras, se esquecendo de que "roupa suja, lava-se em casa"(AD)