Observatório Alviverde

31/01/2018

VOCE ESCALARIA MOISÉS E SCARPA NO TIME PRINCIPAL, DOMINGO, CONTRA O SANTOS?



Corre solta na mídia uma informação dando conta do retorno de Moisés e da estreia de Scarpa no time do Palmeiras domingo, no clássico contra o Santos.

Como cada palmeirense, tem sua opinião em relação ao assunto, não vou me furtar de emitir a minha.

Objetivamente eu afirmo, em primeiro lugar que caso qualquer deles apareça no time quando do clássico com o Santos, não ficarei nem um pouco contrariado, mesmo sabendo que em meu critério de análise, não seriam as melhores alternativas para o excepcional momento vivido pelo Verdão.

Que Moisés e Scarpa, com o passar do tempo, serão titulares de Róger eu tenho convicção, pelas próprias características desses jogadores, compatíveis com os planos, expectativas e desejos do novo treinador.

Moisés, pelo que mostrou no ano retrasado é um dínamo, um jogador moderno, multifuncional que se desdobra e se multiplica em campo, daquele tipo que corre e obriga o time a correr. 

Em relação à Scarpa anda não tenho uma opinião formada acerca de como esse jogador seria (será) aproveitado por Róger.

Sua entrada imediata no time principal, exercendo o mesmo papel que exercia no Flu, é inibida em face da presença de Lucas Lima, que vem se constituindo, ao lado de Jailson, no jogador mais regular do Palmeiras, ao menos até agora.

Eu poderia, pontualmente, colocar um, colocar o outro e, quem, sabe até os dois no clássico contra o Santos, mas só o faria durante o desenrolar do jogo.
Definitivamente, não começaria o jogo com qualquer deles como titular, deixando bem claro que não se trata de implicância e nem de preferência, mas de mera questão de justiça. 

Se Róger, de fato, estiver correspondendo às minhas expectativas de que ele já é um treinador maduro, preparado e pronto para exercer a  função em um time da grandeza do Palmeiras, ele prestigiará os jogadores que levaram o time a obter a excepcional marca de 12 pontos em 4 jogos, isto é, aos 100%, justamente o máximo que qualquer time poderia conseguir. O Palmeiras chegou lá!

É óbvio que se nós nos sentimos no direito de emitir as nossas opiniões, Róger, tem o direito líquido, certo e profissional de colocar em campo quem ele deseje.

Apenas entendo que a entrada de qualquer jogador em um time que está jogando muito bem e obtendo os resultados mais favoráveis, tem de ser lenta e gradual, para a manutenção da harmonia e de um bom ambiente de grupo. 

Quem tem vivência em administrar grupos humanos ou sensibilidade de análise, sabe que o processo de alterações e definições em um elenco como o do Palmeiras, que tem um exagero de pajés e caciques e poucos índios comuns, requer cuidados especiais para que o ambiente não deteriore.

Em razão disso, as alterações, ao menos neste início de ano e de trabalho, têm de ocorrer sem que haja agressões ou ofensas ao amor-próprio daqueles que, ao menos até agora, deram o sangue por seus objetivos, lutaram por um lugar ao sol e, plenamente, deram conta do recado.

E você que nos lê, faria alterações no time principal?

Começaria o clássico com Moisés como titular?   

Se, sim, Moisés entraria em lugar de quem?

Colocaria Scarpa no lugar de Keno?

Ou Scarpa no lugar de William? 


Ou, assim como eu, daria mais um tempo e ficaria à espreita de uma oportunidade para escalar quem é melhor?

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30/01/2018

RÓGER MACHADO ADVERTE O ELENCO PARA OS PERIGOS DA SOBERBA!



Róger Machado declarou ontem que "o Palmeiras é o time a ser batido neste Paulistão", o que não é e nem representa nenhuma novidade para os comentaristas deste blog e nem para este editor.

Todos NÓS que fazemos o OAV, de há muito já expusemos e antecipamos essa situação que o novo técnico palmeirense, ao contrário de seus antecessores, com sensibilidade e sabedoria não apenas notou, anotou, divulgou mas ousou propagar.

Ao afirmar que em função do alto investimento, do bom início de Paulistão tanto e quanto da expectativa e do temor que tudo isso infunde nos adversários, o Palmeiras começa a ser visto de uma forma diferente e passa, entre todos,  a ser o time a ser batido.

Em última análise significa que adversário algum proporcionará moleza ou facilidade ao Palmeiras e sempre estará procurando formas e fórmulas para derrotá-lo dentro e fora de campo.

Correndo por fora mas mordendo pelas beiradas, a mídia inicia uma campanha de loas e louvores gratuitos ao time, como se, de fato, estivesse (apesar de tudo o que se sabe da conflituosa relação Palmeiras/mídia)maravilhada e rendida ao novo time montado para a temporada em curso.

Quem não percebe, porém, que os jornalistas, através de falsos elogios, apenas e tão somente estão colocando o time na berlinda, com segundas, terceiras, quartas e quintas intenções de mandar o Palmeiras para os quintos dos infernos!

Os elogios, quem desconhece, são feitos - a maioria deles - de caso pensado objetivando desgastar o elenco, insuflar os egos da rapaziada, criar o  clima de "já ganhou" e colocar o Verdão contra todos os demais clubes que disputam os campeonatos, ora o Paulista.

O Palmeiras, verdade seja dita, tem agido corretamente ao retirar o elenco do alcance e da convivência exagerada com mídia, ao limitar as entrevistas e o contato pessoal da rapaziada com aqueles que adorariam ver o Palmeiras submetido, derrotado, humilhado e preferentemente, rebaixado.

Os caras, quem não percebe, adorariam retaliar ou se vingar, mas como não podem fazê-lo abertamente (não têm força suficiente para tal) agem sub-repticiamente mais no sentido de impedir que o time consiga os títulos, o que, na prática é muito mais fácil.

Fico feliz e satisfeito que Róger tenha percebido a manobra com ampla antecedência e já inicie o processo de vacinação moral do elenco contra essa autêntica febre amarela da vaidade, do ego inflado, da autossuficiência e de todos os males decorrentes do orgulho e da vaidade, como é conhecido o último e o mais daninho dos sete pecados capitais.

Para São Tomás de Aquino, o maior filósofo da igreja, a soberba era um pecado tão prejudicial que deveria ser tratado em separado dos demais...

Fico satisfeito que a medida de contenção dos ânimos e a sugestão para que a bola da vaidade seja colocada suavemente no chão seguro da realidade, já esteja sendo tomada com uma prudente antecipação pelo jovem treinador palmeirense, que já adverte a rapaziada contra os perigos da soberba e prega a simplicidade de jogo e a modéstia, o despojamento e a humildade em campo.

De minha parte, atribuindo todos os encômios a Róger, pelo conhecimento e sensibilidade demonstrados no caso em epígrafe, eu quero, também  humildemente, ressalvar que o elenco do Palmeiras tem de ser, sim, humilde. 

Humilde, muito humilde e sempre humilde, mas sem nunca se humilhar!!!


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PS
Para o desespero da mídia anti, já são mais de 25 mil  os ingressos vendidos para o clássico de domingo contra o Santos e, percebam,  ainda não chegamos nem perto do horário comercial que abre a terça-feira que o antecede!

Atestado claro e evidente da grandeza de um clube que possui a maior torcida do interior de São Paulo e uma das três maiores do país!

Não, não me achincalhem ou digam que sou eu que estou, fanaticamente, lançando ao ar ou inventando dados.

São os números que provam! (AD)

28/01/2018

BRAGANTINO 0 X 2 PALMEIRAS E UM SHOW DE BOLA DE DUDU!



Eu disse, quando do Palmeiras x Red Bull, que o Verdão perdia tempo ao poupar os titulares.  O jogo de hoje em Bragança deixou claro que sim.

Embora tantos do mundo da bola (até Róger Machado) sustentem aquela que é a tese da moda no futebol, da necessidade da preservação física dos jogadores em início de temporada, o tempo perdido nessa bobagem, nessa idiossincrasia, nesse mito, pode trazer consequências muito mais graves na preparação de uma equipe.

Fala-se tanto em contusões, em problemas musculares e tantas outras coisas negativas em função da paralização de dezembro/janeiro, mas eu não me recordo de nenhuma contusão muscular grave ocorrida nesse interregno, há muitos anos.

Se o Palmeiras houvesse entrado com sua formação titular básica contra o RBB, substituindo apenas uma ou outra peça mais queixosa e desgastada que poderia ir para o banco, não teria sofrido tanto para vencer o time de Campinas. 

Pelo que se conclui, além da perda do tempo de preparação correspondente a uma semana, o Palmeiras correu riscos desnecessários de perder um jogo em que o time principal, a exemplo de hoje, ganharia com um pé nas costas como define o melhor jargão futebolês.

Se houve algo positivo no lançamento do time misto contra o RBB pode-se dizer que foi a possibilidade de Róger ver e conhecer todos os seus jogadores em ação, atuando em um jogo final. 

Como dizia Didi, histórico e lendário jogador, líder do time que conquistou o primeiro título mundial da Seleção Brasileira em 1958 (e lá se vão 60 anos), em frase que jamais perdeu a atualidade, "treino é treino, jogo é jogo"!

A frase, tomada em relação ao time titular do Palmeiras, por incrível que pareça, adapta-se ao que dissemos e o ilustra. O time titular teria de ter entrado em campo e jogado contra o RBB, não, apenas, treinado.

Róger e comissão técnica sabiam que esta semana seria livre para a recuperação dos possíveis "danos à musculatura" da rapaziada que, sempre, nessa época do ano, são anunciados com toda a ênfase e alarde, mas que, na prática, não passam de alarmes falsos com uma ou outra exceção mais pontual.

O TIME E O JOGO
Em relação ao time e ao jogo, quero dizer de pronto que a entrada do experiente e categorizado Michel Bastos no lugar do jovem mediano e esforçado Vitor Luís deu muito mais robustez, segurança e agressividade ao lado esquerdo palmeirense, na defesa e no ataque. O time ganhou muito com isso.

Bastos passou-me a impressão de que -finalmente- concluiu e está convencido de que se não for na lateral esquerda não existe outra porta de entrada para ele no time principal. 

Do ponto de vista tático, o Palmeiras, a princípio, armou ontem um esquema para que Borja fosse o seu homem-gol.

Apesar de ter ditado cátedra no toque de bola e no domínio do jogo, o time não conseguiu ser prático e objetivo no 1º tempo nas finalizações, em face da falta de confiança do colombiano que sempre falhava no derradeiro passe assistencial ou na hora do chute ao gol.

Apesar do domínio avassalador, o Verdão só criou duas chances efetivas de marcar na etapa inicial, com Tche-Tche e com o próprio Borja. As outras chances criadas, várias, foram, apenas, relativas sempre com falhas na preparação ou na conclusão.

Há de se destacar que Borja , apesar de tudo isto, mostrou algumas qualidades até então desconhecidas nas matadas de bola, no duelo de corpo com os adversários, na visão de jogo, nas devoluções de bola, na complementação de tabelas e outras.  

Em razão disto renovei a esperança de que ele melhore e se consagre, a partir de quando (parece) ele passar a se sentir à vontade e sem inibições para comandar o ataque palmeirense.

O lance do primeiro gol, ocorrido apenas aos 19 do 2º tempo, foi marcado por Keno tão logo ele substituiu Borja, o que evidencia o azar do colombiano para quem pouco tem dado certo, ao menos até agora.

A entrada de Keno no segundo tempo, quando o adversário já está cansado, é outra prova contundente de que esse atleta tem de funcionar como uma espécie de Fedato dos tempos de hoje. 

Para quem não o conheceu ele foi considerado o melhor reserva da história pois ele que, quase sempre, entrava no time a partir do banco e mudava o ritmo e o desfecho de qualquer jogo, por mais difícil que estivesse. 

INDIVIDUALMENTE

No aspecto defensivo Jailson outra vez esteve bem e deu segurança e tranquilidade à defesa. Agora que ele, por seus próprio méritos, definiu a titularidade é hora da torcida dar-lhe respaldo. 

Espero que se Jailson venha a sofrer algum gol defensável ou tome algum frango, que a torcida não inicie nenhum processo negativo visando a tirá-lo do gol, mas que, pelo contrário o prestigie.

Marcos Rocha (eu o conheço muito bem) tem muito mais bola do que tem mostrado, conquanto, ao menos até agora, não tenha comprometido. 

Tem potencial de seleção e é um dos melhores laterais de apoio do país. Tem jogado um pouco mais recuado por determinação tática.

Antonio Carlos e Thiago Martins melhoraram demais o entrosamento entre ambos e isto sinaliza a perspectiva de que os dois jovens jogadores possam constituir uma ótima dupla para guarnecer a chamada "porta da cozinha".

Já falei sobre Michel Bastos. Se ele, de fato, entendeu que vai tentar entrar no time pela porta lateral esquerda, o novo contratado, Diogo Barbosa, apesar da juventude e da qualidade, que se cuide. 

Com MB no time, desde que ele exerça bem as funções defensivas, o Palmeiras ganha um "plus" da presença de um jogador categorizado, canhoto, muito experiente, bom batedor de faltas, bom lançador, bom cruzador e dono de um forte chute.

Felipe Melo, outra vez, mais uma vez, esmerilhou (royalties para o saudoso Loureiro Jr. meu grande amigo). 

Além da marcação implacável ao adversário, Felipe esteve ótimo na cobertura, na retomada de bola e, principalmente, nos passes à longa distância utilizados pelo Palmeiras em viradas de jogo impressentidas, várias vezes.  

Foi num desses lançamentos dele, à larga distância, que atravessou o campo em diagonal e encontrou Dudu na ponta esquerda, que o Palmeiras marcou o segundo gol, selando a sorte do jogo.

Foi um golaço, uma obra-prima que consolidou outra importante vitória palestrina que continua com 100%  de aproveitamento nos números do Paulistão. 

Tchê Tchê, ontem, melhorou muito em relação aos jogos anteriores e outra vez provou que joga mesmo é para o time. Foi substituído por Moisés que não teve tempo de aparecer.

Lucas Lima merece uma menção à parte porque, em meu entendimento, já se tornou o cérebro, o grande articulador do novo time do Palmeiras. 

Armando, atacando, defendendo, cobrindo, se desmarcando, se projetando, encostando para receber o passe de desafogo, ele foi um dos melhores jogador do Palmeiras (até agora regularíssimo) e a grande personagem do jogo.  

Dudu, decisivo como sempre, foi o craque do jogo

Além do gol de craque, foi o responsável direto pelo gol de abertura, ao bater inteligentemente uma falta em direção a Michel Bastos que cruzou da esquerda em direção a Keno que penetrava pela direita e o baiano fuzilou para estabelecer a abertura Palmeiras 1 x 0 Braga.

Dudu deixou o campo aos 26 do 2º tempo, mas apenas para ser aplaudido, entrando o venezuelano Guerra que cumpriu burocraticamente as suas funções.

Foi uma vitória justa do melhor time , o Palmeiras, que jogou muito mais e melhor que o time de Bragança Paulista.

 FICHA TÉCNICA

BRAGANTINO 0 X 2 PALMEIRAS
Data: 28 de janeiro de 2018, domingo
Local: Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista
 
Árbitro: Vinicius Gonçalves Dias Araújo (Sem reparos, excelente)
Assistentes: Miguel Cataneo Ribeiro da Costa e Fabio Rogério Baesteiro (Excelentes)

Cartões amarelos: Ewerton, Lázaro e Adenilson (BRAGANTINO)

GOLS DO :PALMEIRAS: Keno, aos 18, e Dudu, aos 26 minutos do segundo tempo.

BRAGANTINO: 
Alex Alves; 
Ewerton, Lázaro, Guilherme Mattis e Fabiano; 
Evandro, Adenilson (Diego Macedo), Vitinho (Rafael Silva) e Gerley (Hélton Luiz); 
Matheus Peixoto e Léo Jaime
Técnico: Marcelo Veiga

PALMEIRAS:  NOTAS
Jailson --------------------- Nota 8
Marcos Rocha ------------ Nota 7
Antônio Carlos ------------Nota 7
Thiago Martins ------------Nota 7
Michel Bastos -------------Nota 7,5
Felipe Melo ----------------Nota 7,5
Tchê Tchê ------------------Nota 7
(Moisés) --------------------Nota 6
Willian ----------------------Nota 6,5.
Lucas Lima-----------------Nota 8
Dudu ----------------------- Nota 8
(Guerra)---------------------Nota 6
Borja:------------------------Nota 7 
(Keno)-----------------------Nota 7,5
Técnico: 
Roger Machado------------Nota 7,0 (AD)

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BRAGANTINO X PALMEIRAS, O JOGO É HOJE EM BRAGANÇA PAULISTA!


Conheço, de perto, o Clube Atlético Bragantino desde a década de 60, nos tempos em que seu presidente era o famoso Nabi Abi Chedid e seu estádio ainda se chamava Marcelo Stefani.

Libanês de nascimento e brasileiro por adoção, Nabi (eu o conheci pessoalmente), inteligentíssimo,  anos depois, viria a se tornar um dos mais importantes e influentes dirigentes, não apenas nos limites do estado de São Paulo, mas de todo o Brasil.

Nabi e sua família, já naquela época, mandavam e desmandavam no Bragantino e, corintianos fanáticos , sempre fizeram questão de identificar o CAB com o Curica.

Isto explica porque o Braga sempre negociou e encaminhou os seus melhores jogadores para o Curica e raríssimas vezes fez negócios com o Palmeiras.

Reciprocamente, o Curica sempre emprestava seus atletas da base e profissionais inaproveitados ao time de Bragança, estabelecendo o que chamavam de parceria, mas que eu sempre entendi e defini como uma espécie de compadrio, muito íntimo para o meu entendimento de palmeirense.

Vou mais além e lhes digo que, mesmo sem ter nunca realizado essa pesquisa, "sou capaz de apostar que as piores fases do Palmeiras coincidiram com o tempo de Nabi no poder. Mas isso a imprensa, já naquela época, nunca fez questão de investigar e, ao contrário, sempre fez questão absoluta de omitir.

Acabei de ir aos arquivos (é uma benção essa tal Internet) e minhas suspeitas confirmaram-se plenamente.

Embora eu não possa acusar Nabi de qualquer delito, falcatrua ou ação explícita contra o Verdão, constatei que, coincidentemente, nos períodos em que ocupou a presidência da FPF, (de 79 a 82 e de 86 a 89), o Palmeiras não ganhou, absolutamente, nada,  fosse em termos domésticos ou nacionais, enquanto o Curica  abiscoitou os Paulistas de 79, 82, 83 e e 88.

Isso, ao menos para mim, me faz refletir que de 80 a 90 que os palmeirenses mais antigos ainda chamam de "década perdida", há muita coisa (ainda) a ser, senão totalmente esclarecidas, ao menos apuradas e explicadas, em face de tudo o que vivemos naquela época de obscuridade em que  palmeirenses acomodados e omissospermitiram que os curicanos e os bambis tomassem conta de tudo, até de nosso destino.

Nesse tempo, a administração das entidades, as arbitragens, os tribunais e a própria mídia demoliam o Palmeiras em campo ou fora de campo, e, coincidentemente ajudavam demais o Curica  e os Bambis.

Encerrando, peço a todos perdão pela digressão histórica, a qual citei, apenas, para que todos saibam porquê, ao contrário do que ocorre quando joga contra qualquer dos outros grandes, o Braga, toda vez que enfrenta o Palmeiras, faz o chamado "jogo da vida".

No jogo de hoje, malgrado o disparado favoritismo antecipado ostentado pelo Verdão, creiam, não será diferente. (AD)

DADOS ANTECIPADOS DO JOGÃO!
 
BRAGANTINO X PALMEIRAS
Local - Estádio Nabi Abi Chedid - Bragança Paulista (SP)
Horário - 17h00
Árbitro - Vinicius Gonçalves Dias Araújo
Bandeiras -  Miguel Cataneo Ribeiro da Costa e Fabio Rogério Baesteiro 
PROVÁVEIS ESCALAÇÕES:
Bragantino
Alex Alves;
Éwerton, Lazaro, Guilherme Mattis e Fabiano;
Adenilson, Evandro, Vitinho e Gerley;
Matheus Peixoto e Léo Jaime.
Técnico: Marcelo Veiga
Palmeiras
Jailson;
Marcos Rocha, Antônio Carlos, Thiago Martins e Victor Luis;
Felipe Melo, Tchê Tchê, Lucas Lima e Dudu;
Willian e Borja
Técnico: Roger Machado
Considerando-se o retorno dos titulares, você acredita que o Palmeiras encontrará facilidades para vencer?

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27/01/2018

A INTOLERÂNCIA E A IMPACIÊNCIA DA TORCIDA DO PALMEIRAS SÃO MALES A SER COMBATIDOS!!!



Jailson, por seus próprios méritos, assumiu de vez a titularidade do gol do Palmeiras. 

Tudo parece indicar que irá mantê-la por muitos jogos e por longo tempo. Ele merece!

Mas nem por isto o palmeirense pode menosprezar Prass que tanto fez pelo clube a partir de sua chegada em 2013, num momento em que a propalada escola de goleiros alviverde não conseguiu revelar ninguém de talento para assumir o gol.

Na prática, a contratação de Weverton, goleiro mediano, junto ao Atlético Pr. foi um investimento desnecessário.  O Palmeiras dispunha em sua base Daniel Fuzato e Vinicius Silvestre. 

Edu Dracena eu espero que volte ao time o mais rapidamente possível. Em meu entendimento a zaga titular será formada por ele e mais um. 

Dracena me faz lembrar uma propaganda da Gillette, a lâmina Super-Inoxidável  dos anos 60s conhecida pelo sugestivo jargão de "a intermináaaaaaaaaaaaavel".  
Dracena não é gilete mas parece interminável. 

Ainda que seja em termos de composição de elenco é outro atleta que tem de ficar!

Dizer o que de Moisés?  De seu profissionalismo, de seu empenho, de seu espírito de luta, de sua liderança? 

A minha expectativa é que ele volte a ser tão importante para o Palmeiras quanto o foi em 2016.

O retorno de Moisés, para mim, será muito parecido com o de Jailson. Entendo que a chance chegará e ele irá agarrá-la sem soltar e sem dar nenhuma chance a quem quer que seja

Gostei, muitíssimo, que o Róger Machado tenha mantido a base do elenco de 2017, reforçando-o, pontualmente, com contratações como a do citado Weverton, mais Emerson Santos, Lucas Lima e Diogo Barbosa. 

A última contratação, ao menos até agora, foi a de Scarpa, contratação esta que coloca à disposição do novo técnico alviverde além de Scarpa, Lucas Lima, seguramente os dois melhores armadores do futebol brasileiro na atualidade.

Neste momento em que Deyverson se contundiu, torço para que o Palmeiras contrate logo um centro-avante superior a todos os que fazem parte do atual elenco. 

Ricardo Goulart, 26 anos, artilheiro, o melhor brasileiro da liga chinesa, tido, havido e anunciado como a próxima atração do Palmeiras preenche esse requisito.

Quero falar também sobre Thiago Santos, Keno, Dudu e Tchê-Tchê, jogadores pelos quais boa parte da torcida perdeu completamente o respeito. Respeito é bom e todo mundo gosta!

Thiago Santos não é, efetivamente, aquele volante clássico de saída de bola perfeita e irrepreensível. Entretanto, ninguém no time corre tanto quanto ele, desarma tanto quanto ele, obedece as ordens do técnico quanto ele e  se entrega tanto ao esquema quanto ele.

Se para muitos Tiago não é, tecnicamente tão bom quanto Felipe Melo e Bruno Henrique, não deve nada a nenhum deles, pelo que corre, se esforça, tanto e quanto pelo o que luta e pelo que batalha em campo. 

Então, no mínimo, ele tem de fazer parte do elenco pois é um jogador perfeito para o chamado jogo pesado que muitas vezes os adversários querem impor.

Sua atuação espetacular e decisiva em um jogo desse calibre, exatamente assim, contra o RBB na última 5ª feira, mostrou claramente que em um esquema tático que o permita avançar ele poderá ser de extrema utilidade.

Além do show de bola, da exuberante atuação e dos dois gols assinalados ele foi destacado por TODOS, rigorosamente TODOS os órgãos de comunicação como "o craque do jogo" para o desespero e frustração de seus desafetos e contestadores. 

Em relação a Keno, parece-me um jogador que rende muito mais quando sai do banco para o time do que quando é escalado de cara, a partir do vestiário e inicia os jogos na qualidade de titular.

Falo agora de Dudu repositório da ingratidão de tantos dos nossos torcedores, incapazes de compreender uma queda de produção, de desculpar um jogo infeliz ou de tolerar a fase negativa de um atleta.

Dudu precisa ser incentivado e motivado pois trata-se de um atleta de potencial enorme ao ponto de ser, neste momento, o único jogador do Palmeiras convocável à Seleção que vai disputar a Copa da Rússia. É muita ignorância!

A respeito de Tchê-Tchê...

Deus meu, falar o que contra Tchê-Tchê?

Posso até criticá-lo pontualmente por um jogo ruim ou coisa assim, mas vaiá-lo, execrá-lo ou desmoraliza-lo isso é coisa de palmeirense arrependido que no fundo, no fundo, gostaria de ser curicano.

Eu começo dizendo que Tchê, ao menos por gratidão, deveria ser respeitado.

Foi um dos pilares da conquista do Brasileirão do ano retrasado e é um dos motores do atual time do Palmeiras.

A exemplo de Thiago Santos é outro atleta que se sacrifica pelo time e pelo coletivo, cumprindo todas as ordens emanadas do banco.

Aos olhos de quem vê o jogo pela TV com a visão focada exclusivamente no lance que está sendo mostrado, muitas vezes parece que ele não está rendendo, mas perguntem ao técnico se vai retirá-lo de campo? É claro que não!

Tchê-Tchê, além de sua incontestável capacidade individual e do vasto repertório de dribles é outra peça imprescindível do time palmeirense e que só não é chamado pela "tchurma" da mídia de craque, simplesmente porque usa camisa verde.

Gostaria que você, leitor esclarecido deste OAV, deixasse também um comentário sobre todas essas situações.

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Esta postagem do Tredensky cuja forma mudei, não o teor, induziu-me à postagem deste sábado:

Às 26 de janeiro de 2018 07:39 , Anonymous VICTOR TREDENSKI disse...
Fui no allianz ontem, terceira vez que vou lá
A primeira e a segunda ainda era o velho palestra italia
e nada mudou em nossa torcida nada.
A corneta de certos torcedores não poder parar

Já que o Dudu jogou, digamos, razoavelmente bem a torcida começou a pegar no pé do tchê tchê.
Até quando ele não tocava na bola ou não estava em algum lance o rapaz era xingado.
Sistematicamente, gratuitamente

Mayke foi amaldiçoado por um.
Eu estava perto e teve gente do meu lado que se entreolharam incrédulos

Lucas Lima errou um ou dois passes, pronto, também foi cornetado

Eu tenho a seguinte opinião:
Nêgo (sem trocadilho, por favor) que vai no estádio e passa os noventa minutos xingando jogador GRATUITAMENTE
Nêgo que vai em estádio e fica os noventa minutos aporrinhando o técnico é um completo frustrado na vida
Deve odiar o local onde trabalha. Nenhuma mulher da atenção pra ele. Deve ser uma tragédia na cama
Freud explica também!  Enfim é muito amendoim pra pouco saco. (VT).

25/01/2018

PALMEIRAS 2 X 1 RED BULL.


O Palmeiras manteve os 100% de aproveitamento no Paulistão e já alcança 9 pontos. Passou com dificuldade por um time de baixo orçamento, mas, quem há de esperar moleza no maior campeonato do país?

O Red Bull iniciou sua pré-temporada aproximadamente em outubro do ano passado. Ontem, no Allianz mostrou ser um time entrosado que está muito bem fisicamente.

Encarou o Palmeiras de igual para igual e nem deu bola para a fama e grandeza do elenco do Verdão. Não fosse o pênalti que perdeu aos do 2º tempo, defendido por Jailson e o Boizão poderia ter ganho o jogo.

O Palmeiras entrou em campo ontem com uma formação diferente dos outros jogos. Foi ruim! Em 90 minutos jogou pela janela o entrosamento obtido na fase de preparação e nas partidas anteriores.

Róger Machado (faltou-lhe personalidade) deu uma de Cuca e iniciou um processo (dispensável) de média com o elenco. Trocou muitas peças e isto não é bom quando se faz uma pré-temporada visando a um título em curto prazo.

O Palmeiras suou muito e sofreu demais para derrotar o RBB, também pelo desentrosamento completo do time.
Róger sabe disso tanto e quanto sabe que a vitória foi obtida na "bacia das almas"! 

Agora é bola ou bolim: se não voltar com o time que iniciou a temporada vai ter de começar tudo de novo. Por que e para que fazer média com os atletas em dias de definição? Não dá para entender. 

Manda a prudência que em início de temporada se mantenha sempre os times, ainda que perdedores.
Imaginem, então, os vencedores. As mudanças intempestivas de Róger foram como tiros nos próprios pés.

No contexto final do jogo o Palmeiras deteve o domínio em 60% das ações contra 40% do retrancado RBB.
Na soma das situações de gols os times houve um certo equilíbrio, com leve vantagem palmeirense.

No 1º tempo, a primeira oportunidade foi do Boizão, mas Jailson, com muito reflexo, salvou o Verdão!
Foi um lance em que Deivid cruzou do lado direito e Eder Luis completou de cabeça para boa defesa de Jailson.

O Palmeiras custou a responder porque o Red Bull jogava na retranca, hermeticamente fechado.
Após muitas tentativas, o Palmeiras quase marcou com Borja, lançado por Lucas Lima, mas Júlio César defendeu.  

Como quem não faz, leva, o Palmeiras levou um gols aos 23 minutos, em lance que começou pelo lado esquerdo.
Breno Lopes, livre e cruzou e Eder Luis se antecipou a Vitor Lupis em linda cabeçada. Palmeiras 0 x 1 RBB.

Muito disperso, o Palmeiras só conseguiu a igualdade aos 47 minutos da etapa inicial. 
Lucas Lima cobrou falta pela direita e Thiago Santos, empatou penetrando por trás da defesa.

No 2º tempo o Palmeiras voltou exercendo muita pressão  e chegou  várias vezes ao gol de Júlio César. O goleiro do RBB então apareceu como protagonista e salvou duas bolas importantes de Borja e Dudu.

O Red Bull teve a chance de passar à frente do marcador e ficar perto da vitória por volta dos 30 do 2º tempo.

O árbitro José Claudio Rocha Filho marcou, por orientação do bandeira um suposto pênalti de Antonio Carlos em Eder Luíz.

Foi a repetição corriqueira de outro daqueles pênaltis que a mídia só considera pênalti quando são marcados contra o Palmeiras. Noriega, na TV (adivinhe) mais do que disse, garantiu que foi!

Como era um pênalti cometido pelo Palmeiras ele não precisou se a força do toque nas costas do atacante do Boizão teria sido suficiente ou não para derrubá-lo e ignorou o lance em si para buscar justificativas de interpretação em citações das regras, as quais já conhecemos de cor e salteado. 

Aliás já passaram da medida e atropelaram o bom-senso essas atitudes pusilânimes da mídia, sempre com dois pesos e duas medidas na interpretação desses lances cujas definições de opinião são ilógicas e  variam  conforme as camisas.

Milton Leite nem precisava ter se dado ao trabalho de chamar Noriega porque todos já sabiam, antecipadamente, o que ele diria. Outra vez, mais uma vez, ninguém se enganou! Só eles que imaginam que ninguém nota ou percebe!

Leite e seu amigo de fé irmão camarada só não contavam com as duas defesas espetaculares de Jailson, na carga da cobrança com Rodrigo Andrade e na recarga do rebote com Nininho.

O impacto psicológico dessas duas defesas motivou o time palmeirense que partiu pra cima do adversário reduzido a dez homens ais 34 minutos, em face da expulsão tardia do violento Andrade por uma falta desclassificante em Thiago Santos.

Do domínio completo das ações ao gol, decorreram, apenas, 8 minutos. O gol da vitória palmeirense veio novamente com o criticado Thiago Santos que penetrou por trás da zaga e escorou um cruzamento de Lucas Lima. 

Por falar em Thiago Santos, ele, infelizmente, tem tudo para se transformar em um novo Victor Hugo, tamanha é a má vontade, o ódio, a ira e tantos são os olhos de jacaré que a parte ignara da torcida, aquela que acha que só jogo bonito ganha os jogos e os campeonatos, lança contra esse estupendo jogador.

Resultado final:
PALMEIRAS 2 X 1 RED BUL

FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 2 X 1 RED BULL
Local: Estádio Palestra Itália, em São Paulo (SP)
 Árbitro: José Claudio Rocha Filho (SP) 
Além do pênalti inexistente que assinalou esteve muito fraco e tolerante ao jogo violento do RBB

Assistentes: Daniel Paulo Ziolli 
e
Eduardo Vequi Marciano (SP)

O que correu em frente às antigas cabines, errou na validação do primeiro gol do Palmeiras. Thiago estava impedido
O que correu do outro lado errou ao informar o pênalti contra o Palmeiras, inexistente!

Público: 26.559 pagantes
Renda: R$ 1.520.285,80

Gols:
DO RED BULL:
Eder Luis, aos 23 minutos do 1º Tempo

DO PALMEIRAS:
Thiago Santos, aos 47 minutos do 1º Tempo e aos 42 minutos do 2º Tempo

CARTÕES:
Amarelos: Thiago Santos e Victor Luis (PAL);
Nininho, Rodrigo Andrade, Júlio César e Éder (RBB)

Vermelho: Rodrigo Andrade (RBB)

ESCALAÇÕES:
RED BULL:
Júlio César; Nininho, Ewerton Pascoa, Tiago Alves (Anderson Marques) (Doriva) e Breno Lopes;
André Castro, Éder e Rodrigo Andrade;
Deivid (Everton Silva), Edmílson e Éder Luís
Técnico: Ricardo Catalá

PALMEIRAS:
Jailson - Provou que a titularidade tem de ser dele. Noves fora a estupenda atuação, a defesa do pênalti e do rebote incendiaram o Palmeiras e o levaram à vitória. Nota 8 para ele, "a personagem do jogo"

Mayke - Apesar de o gol do RBB ter sido de seu lado, fez um jogo de recuperação. Nota 6.

Antônio Carlos - Está se firmando, ganhando experiência e se entrosando com Martins. Nota 6.

Thiago Martins - Está se firmando, ganhando experiência e se entrosando com A.Carlos. Nota 6

Victor Luis - Ainda em adaptação mas muito melhor que Zé Roberto ou Egídio. Nota 6.

Thiago Santos - Não apenas pelos gols mas por tudo o que jogou, o craque do jogo, Nota 9

Tchê Tchê - Jogadoraço, regularíssimo, é tão bom que poucos percebem seu papel tático. Nota 6.

(Bruno Henrique) - Mais adaptado ele começa devagarinho, jogar o que sabe, mas precisa melhorar. Nota 5.

Keno - Saindo do banco para o time ele joga melhor e rende muito mais ? Nota 6.

(Willian) - Tinha de ter entrado de cara. É o melhor homem de área do Palmeiras. Nota 6.

Lucas Lima - Não brilhou, mas não jogou mal e nem comprometeu. Falta mais jogo. Nota 7.

Dudu - Bom na articulação do jogo ofensivo, esforçado, mas ainda fora de forma. Nota 6.

Borja  - Muita luta, muito esforço, muito empenho e só. Nada de especial, como sempre. Nota 6.

(Guerra) - Apesar do esforço, ainda não rendeu satisfatoriamente Nota 5.

TÉCNICO: Roger Machado -Pecou por ter interrompido a definição do time principal e perde um tempo precioso por isso. Se fizer média com o elenco e ficar alterando o time o tempo todo pode ser dar mal. Nota 6.
  
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PALMEIRAS X RBB BRASIL LOGO MAIS ÀS 21 HORAS NO ALLIANZ


Palmeiras busca a terceira vitória e objetiva dar sequência a sua invencibilidade neste Paulistão que, segundo a mídia, será importantíssimo se o time do presidiário for, novamente, campeão e que será apenas um laboratório  para o Brasileiro se o Verdão vier a ser o campeão.

FICHA TÉCNICA INICIAL DE PALMEIRAS X RED BULL
Local: Estádio Palestra Itália, em São Paulo (SP) 
Data: Hoje, 25 de janeiro, quinta-feira, às 21 Horas.

Árbitro: Jose Claudio Rocha Filho (SP)
Assistentes: Daniel Paulo Ziolli e Eduardo Vechi Marciano (SP)

Prováveis escalações:
RED BULL 
(Técnico, Ricardo Catalá)

Julio César: Nininho, Ewerton Páscoa, Tiago Alves e Breno; 
Matheus Oliveira, Éder, André Castro, Maylson e Éder Luis;
Edmílson  

PALMEIRAS: 
(Técnico, Róger Machado)
Jailson; Marcos Rocha, Antônio Carlos, Thiago Martins e Victor Luis;
Felipe Melo e Tchê Tchê; Willian, Lucas Lima e Dudu; 
Borja
 

Na TV, transmissão no Premiere.

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Antes, durante e após o jogo, até que seja publicada a postagem final.

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A JUSTIÇA DE 2ª INSTÂNCIA DEU UMA AMOSTRA DO QUE DEVERIA SER A JUSTIÇA BRASILEIRA EM ÚLTIMA INSTÂNCIA: ISENTA, JUSTA E PERFEITA!



Faço questão absoluta, hoje, de manifestar a minha alegria, satisfação e regozijo, por ter recuperado a minha esperança de um Brasil melhor para o meu filho, meus netos, sobrinhos e, enfim, a todos os jovens que habitam este nosso Brasil continental.

Por falar em Brasil continental, é do  tamanho de um continente a felicidade que me invade, por ter constatado que, como rosas entre espinhos, pessoas justas, de bom-senso, de muito caráter, intimoratas, de formação familiar sólida, de ótimos propósitos, seriíssimas ainda existam e tentem melhorar este país. 

Graças a essas pessoas é que, felizmente, ainda podemos dizer que existe esperança e que nem tudo está perdido malgrado a nossa injusta justiça superior! 

O importante, diziam os locutores esportivos mais antigos, é que a nossa emoção sobreviva. A minha, que de há muito houvera ido, a partir de ontem, como que por encanto, resolveu ressurgir e, parece-me, está sobrevivendo.

O judiciário sulista de tão boa cepa, tradição e princípios, finalmente condenou, por unanimidade de segunda instância, o energúmeno Lula.

Um ínclito trio de magistrados deu-nos mostras contundentes e explícitas de altivez, imparcialidade, independência e soberania, que, confesso, transcenderam as minhas expectativas mais otimistas. 

Eu esperava  muito do tribunal mediano, mas não esperava tanto.  Inspiro-me novamente nos locutores de minha época para dizer que "foi demais para o meu visual"!

E, por incrível que pareça, parece, nem o tanto que a justiça sulista nos deu, acabou sendo suficiente para tirar de circulação e da próxima eleição semelhante patife. O alerta vermelho não para, continua!

De qualquer forma, finalmente, condenou-se (como demorou!) um dos maiores prestidigitadores, um dos piores vilões da história do Brasil, justamente aquele que, às vezes, me parece ter inspirado aquela máxima do "lobo em pele de cordeiro".

Só não o reputo o pior entre todos de todos os tempos e nem lhe concedo a hegemonia do pouco nobilitante título, em face da existência de outro velhaco salafrário que, muito mais do que amigo de fé e irmão ideológico, é seu dileto sociólogo e professor de usos e costumes, FHC.

A esse, espero que a justiça retroaja e ainda o coloque oficialmente no lugar da história de que ele é merecedor.  (Vejam e leiam os depoimentos do Dr. Enéas na Internet e constatem o que estou dizendo)

Desejo, ardentemente, ao pulha FHC, que longos braços da justiça consigam voltar no tempo e também levá-lo às barras dos tribunais.

Eu ficaria ainda mais feliz que o "insigne" fundador e comandante do Foro de São Paulo fosse devidamente enquadrado e depusesse em juízo, a fim de que todas as ações lesa-pátria perpetradas em seus dois (des)governos fossem devidamente analisadas, apuradas, esclarecidas e julgadas, antes que caminhem inflexivelmente para a prescrição.

Infelizmente, vivemos em um país cuja população, ressalvadas as exceções, é indolente, desavisada, leviana, desligada da realidade e incorrigivelmente egocêntrica...

Já falei sobre o que vou falar agora, mas é pertinente e me permito repetir.

Nos anos 70s a televisão massificou a propaganda de uma marca de cigarro em que a personagem principal era Gerson, o canhotinha de ouro, então no Botafogo.

Gerson, considerado pela mídia o maior jogador (depois de Pelé) daquela época (para mim foi Ademir da Guia) substituiu na propaganda "o rei do futebol".

Pelé não foi o garoto propaganda da peça porque tinha como filosofia não anunciar cigarro ou bebida. 

Essa atitude foi decorrente do fato de Pelé ter se arrependido por ter vendido a marca Pelé para uma cachaça nos primórdios de sua carreira, sendo,  então, duramente criticado. 

A tal propaganda do Gerson foi um sucesso. Garantia que além daquele cigarro ser um produto de uso exclusivo das pessoas inteligentes, era destinado também àqueles "que gostam de levar  vantagem em tudo".

O interessante é que nem Gerson, nem Pelé, nem os produtores, nem a agência publicitária que criou aquela mídia, nem os meios de comunicação que a veicularam e ninguém, enfim, poderia supor que a frase iria se tornar como que um mantran, um paradigma de vida dos brasileiros...

Seu conteúdo ficou conhecido e eternizado como "Lei de Gerson", sinônimo de esperteza, de má fé, de malandragem e da arte de enganar o próximo em próprio benefício.
  
Quem, como eu, que viveu o Brasil próspero, otimista, esperançoso e progressista dos militares e em nome de uma promessa, de um arremedo de democracia (falsidade ideológica tão propagada e jamais alcançada), de uma hora para outra, passou a viver um Brasil diferente dos parâmetros habituais e imerso na "Lei de Gerson"muito se decepcionou.

Sob a guante de civis não civilizados, a maioria dos quais ladra e ambiciosa, comandando a política e o país, passei a sentir na própria carne os efeitos deletérios das filosofias e das ideologias enfermiças de esquerda.

Compulsoriamente impostas, aplicadas criminosamente ao Brasil e aos brasileiros sob falsa alegação de distribuição da riqueza, eliminação da pobreza, da miséria e de uma pretensa inclusão social, seus resultados estão aí para comprovar no quão deletéria se transformou nesses 20 anos de socialização dos prejuízos (pagos por nós) e de privatização dos lucros (o dinheiro nosso e de nossos filhos está todo nas mãos deles).

De Tancredo a Sarney e de lá a Temer, apontem-me um, eu só quero um, um único governo civil que tenha feito algo positivo pelo país e pelo povo em um tempo em que com exceção ao mandato de Collor só a esquerda mandou neste país!

Collor o maior fabricante de pobreza e de pobres e maior causador de suicídios da história, não se pode dizer que tenha sido alguém de direita, nem, tampouco, Itamar Franco que o substituiu.

Itamar governou pouco tempo em um mandato-tampão, de cujos ministros, efetivamente, nasceu a ideia do plano real, mas nem ele conseguiu realizar um governo daqueles que se possa afirmar ter sido de interesse aos brasileiros.

Na verdade, os civis fracassaram e permitiram que Brasil passasse a ser dominado completamente pelas esquerdas que, visando exclusivamente a garantir as reeleições e objetivando a continuidade no poder, entre tantas coisas ruis e  impensáveis, fizeram apenas isto, em consonância com as leis de Gramsci:

Perpetraram imensos desfalques no erário provocando o desemprego, o caos e a miséria...

Apodreceram o tecido social do país incentivando a população, mediante maus exemplos, aos roubos, aos assaltos, à conturbação da ordem, à desobediência civil e a tirar tudo o que podem de seus semelhantes.

Foram às profundezas da imoralidade e da indecência, instituindo lições de sexo, lesbianismo e homossexualismo nas escolas a crianças em tenros sete ou oito anos de vida. Um horror!

Incrementaram o ódio e a intolerância entre gêneros (homens e mulheres)...

Sublevaram as minorias e incrementaram o racismo...

Acenderam a guerra no campo e estabeleceram a incontornável luta de classes cujas consequências futuras  ninguém pode prever ou mensurar.  

O Brasil que -infelizmente-  nos coube e nos tocou viver tem sido este que comprova, ao menos até agora, a falta de total de capacidade administrativa dos civis, tanto e quanto a moral, a julgarmos por essa maioria de sub-homens que pululam nos poderes.

Quem vivenciou e fruiu do tempo maravilhoso daquela época de otimismo, de alegria, de grandes obras, de estruturas, de pleno emprego e muito progresso, naquilo que se chamava de "milagre brasileiro" sabe que o milagre existiu que ajudou a preparar e a desenvolver este país em que vivemos.

Inspiro-me em Ataulfo Alves para definir o meu sentimento em relação àquele Brasil que com muita alegria e emoção um dia vivi repetindo uma de suas mais enigmáticas frases; "Eu era feliz e não sabia"! 

Em todo o caso a condenação do chefe da gang que, espero, não seja apenas de "faz de conta", muito me anima porquanto acena com a factível perspectiva de os homens de bem voltarem a tomar o comando deste grande país e conduzí-lo em direção aos seus melhores destinos!

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Apesar do assunto publicado não ser futebol, eu, que de há muito desliguei-me e desisti da política e dos políticos, ficaria muito frustrado se não o publicasse.

Quem quiser comentar acerca de Palmeiras x RBB marcado para esta noite no Allians, às 21 H, favor fazê-lo!

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24/01/2018

PORQUÊ DUDU NÃO FOI PRA CHINA!!!


Tenho certeza e consciência absolutas de que no mundo de hoje já não existam jogadores do calibre moral de um Heitor Marcelino, de um Oberdan Catani ou de um Valdemar Fiúme entre tantos que defenderam com pureza d'alma e grandeza unicamente o Palmeiras.

E o fizeram, creiam, num momento em que o futebol deixou a condição de amador-marrom e passou a ser, definitivamente, profissional.

Antes que os detalhistas, mais realistas que o rei, venham me corrigir, deixem-me dizer que Oberdan teve uma passagem rápida, já em final de carreira pelo Clube Atlético Juventus, mas isso não conta.

Naquela época o time grená era considerado o irmão pobre dos dois clubes da colonia italiana em São Paulo, tinha excelentes relações com o Palmeiras e era até impropriamente chamado de filial do Verdão.

Vou além e lhes digo também que mais modernamente já não existem atletas com a grandeza de um Ademir da Guia, de um Dudu, de um Valdemar Carabina, de um Valdir de Morais, de um Julinho Botelho que exerceram sempre e coincidentemente uma liderança positiva nos elencos palmeirenses dos quais participaram.

Estou dizendo tudo isto em função da entrevista coletiva concedida ontem por  Dudu na qual tanto ele quanto Mattos deixaram a mídia, que esperava William em polvorosa. 

O diretor de futebol, após prolongado suspense 'Hitchcoquiano" anunciou de viva voz que Dudu só não foi negociado com o futebol chinês por amar o Palmeiras sobre todos os clubes e, da mesma forma, por estar plenamente realizado no Palmeiras onde quer cumprir o contrato dele até o fim. 

Embora eu só tenha elogios aos Matos pela atitude positiva, quero, de minha parte pedir para que contem outra, porque essa não cola nem com super-bonder.

Sem desacreditar em Mattos ou no jogador, inteligentes, que marcaram um gol de placa no que respeita ao marketing do clube, eu prefiro rasgar o diáfano véu da fantasia para dizer que Dudu só não foi embora porque a proposta que recebeu não foi da Europa, mas da China.

Sim, da China onde poucos brasileiros conseguiram se dar bem. Uma das exceções é o centro-avante Ricardo Goulart que está muito mais perto do Palmeiras do que a torcida imagina!

Voltando a Dudu, houvesse o senhor Eduardo Pereira Rodrigues recebido uma proposta da Europa, mesmo que para receber uma soma muito menor do que os 51 milhões oferecidos pelos chineses, duvido que ele permaneceria no Palmeiras.

Aliás, não permaneceria igualmente, ainda que fosse uma  proposta de países futebolística e financeiramente mais modestos do velho continente como a Bélgica, a Turquia, Portugal e outros.

Imaginem, então, se esse convite viesse da Itália, da Alemanha, da Inglaterra ou da Espanha?

Mais do que certeza, tenho a convicção plena de que Dudu bateria sua plumagem, alçaria um grande voo, atravessaria o Atlântico e iria se criar no futebol da Europa. 

Esse negócio de amor pelo Palmeiras é puro marketing, isto é, "conversa mole pra boi dormir".

Agora que o nervosismo e o estresse da negociação de transferência chegaram ao final e que "Dudu faz juras e garante que só ficou no Palmeiras por seu extremado amor ao clube", a torcida toda tem esperanças que ele se recicle e volte à forma exuberante que apresentou em 2016.

Tem de ser assim, porque, pelo pouco que mostrou no final do ano passado e vem demostrando neste início de temporada, Dudu não está conseguindo render o que sabe e pode dentro de campo, mesmo na condição de craque e de (potencialmente) o melhor jogador palmeirense do meio de campo para a frente até a chegada de Lucas Lima .

O que se espera, a partir de agora é que Dudu dedique mais aos treinamentos, entre logo em forma  e mostre - num momento em que a concorrência por uma vaga no time principal do Palmeiras vai se tornando cada dia mais difícil-,  que ele não é o capitão do time apenas e tão somente por mero acaso!
 
Já emiti a minha opinião e gostaria de saber a sua:

Você acredita que Dudu, de fato, abriu mão dos milhões da China apenas e tão somente porque ele ama, extremamente, o Palmeiras???

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23/01/2018

EM CASA QUE FALTA PÃO, TODO MUNDO GRITA E NINGUÉM TEM RAZÃO!



A questão dos coletes que o Palmeiras começa a exigir sejam usados pelos repórteres quando dos jogos no Allianz, é um assunto daqueles a que se chama "dinamite" e já está explodindo forte.

Eu, que nada tenho a ver com isto, só estou colocando a mão nessa cumbuca, em face da solicitação do bloguista Keiko que enviou-me esta mensagem:

"Caro Alcides, gostaria, se possível que o senhor comentasse sobre a história dos coletes para a imprensa no Alianz Parque. Uma bobeira, mas está dando o que falar. A imprensa está desesperada!"

Antes de mais nada, eu, que já tive a minha cota de revolta em situações semelhantes e sofri muito por tentar defender colegas nos complicadíssimos credenciamentos de outrora antes dos jogos, sei muito bem o que é isso...

Eu, particularmente, jamais vesti camisa, colete ou braçadeira de identificação. No curto tempo em que fui repórter não havia necessidade. 

Quando essas medidas começaram a ser adotadas eu já trabalhava como narrador ou comentarista, em cabines e não sofri na pele  nenhum tipo de tolhimento de minhas funções.

Entretanto, fui testemunha presencial, ocular e auditiva das violências perpetradas contra a classe e em razão disto, não desejo que essas mazelas se repitam ainda que eu saiba que a maior parte da imprensa detesta o Palmeiras, e, sobretudo, trabalha contra o Palmeiras.

Lembro-me, perfeitamente, quando a FPF designava um tal Dárcio e outros seus iguais, homens (?) completamente desprovidos de bom-senso, vulgares, indecentes, oportunistas, autoritários e, enfim, pilantras da pior espécie... Numa frase, "a mais murcha flor da escória humana"!

Dárcio et caterva foram, seguramente, os piores 'seres humanos' (?) que encontrei na vida. 

Sadomasoquistas cruéis e convictos, tolheram e atrapalharam o trabalho de muitos e ajudaram a matar do coração muitos jornalistas.

Da mesma forma, ajudaram a acabar com pujante rádio-esportivo brasileiro, comprazendo-se em tolher o trabalho da mídia do interior e o de outras capitais.

Em razão de tudo isso quero dizer que não vou permanecer impávido sobre os mudos muros da indefinição e emitirei meu ponto de vista de forma clara, sem eufemismos ou tergiversações, ainda que contrariando muitos palmeirenses.

"Sou contra a imposição do uso de qualquer colete em que esteja estampada uma propaganda, ou vá lá, uma peça de marketing do Palmeiras porque parto do princípio que ninguém deve ser obrigado a fazer propaganda de graça para ninguém."

Da mesma forma, entendo que o Palmeiras também não precisa que ninguém propague os seus produtos gratuitamente... 

Muito menos a mídia inimiga com a qual o clube, com raras exceções, nunca teve  empatia e sequer bom trânsito.

Faltou sensibilidade e profissionalismo a quem bolou o 'layout' dos coletes no que respeita à inserção da  palavra Avanti. 

Quem sabe, quis vingar o Palmeiras ou mesmo tirar proveito da parte mais fraca, isto é não quem credencia mas quem é credenciado!

Então, fique claro que se houver qualquer propaganda inserida na peça, sou contra o uso do colete.

Entretanto, se houver estampado -exclusivamente- o distintivo palmeirense eu defendo o uso obrigatório dos coletes como um direito líquido e certo do Verdão.

A colocação da palavra Avanti, em última analise, é provocativa e essa atitude é daquelas a que, no interior, se chama "procurar pelo em ovo". 
 
O que a diretoria alviverde e muitos palmeirense desconhecem é que um grande número de repórteres, em face dos reduzidos salários que percebe, usa uma camisa especial nos estádios, na qual, além do registro da identificação da empresa em que trabalha, insere-lhe marketing e propaganda visando a faturar algo por fora...

A adoção do colete pode fazer secar essa receita complementar dos salários, via de regra baixos, que  os radialistas e jornalistas recebem mensalmente. Ao menos era assim antes de o futebol virar um monopólio da Globo! 

Nesse caso, para que não houvesse prejuízo para ninguém, muito melhor do que um colete seria, sem qualquer dúvida, uma braçadeira.

Se nada se alterou, está aí o verdadeiro motivo da grita pois o uso compulsório do colete impede a rapaziada da mídia, de faturar um troco extra.

Estão lembrados daquele velho ditado que diz que "em casa que falta pão, todo mundo grita mas ninguém tem razão"!

É, JUSTAMENTE, O CASO!

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PS - atenção amigos do blog:

Se o assunto não empolga, escolha outro, proponha o assunto aos demais e vida que segue! (AD)



 

22/01/2018

O PALMEIRAS DERROTA UM ADVERSÁRIO DIFÍCIL E PROBLEMÁTICO!


 I-N-A-C-R-E-D-I-T-Á-V-E-L

Estamos apenas no segundo jogo do ano, ainda eliminando a ressaca deixada pelo razoável porém insosso ano de 2017, que não foi esse desastre técnico-financeiro que a mídia tanto apregoa, posto que o Palmeiras  é Vice-campeão Brasileiro...

O que causa perplexidade e espanto é que já tem palmeirense revoltado, reclamando, esbravejando, xingando, proclamando e garantindo que este ano também o time não vai dar certo, que isto, que aquilo, "que coisa e loisa".

Calma, gente. Não estamos abrindo a temporada com Eduardo Batista no comando! Isto, por si, já basta!

Aliás, sempre é muito fácil afirmar antecipadamente que o Palmeiras  não dará certo em qualquer campeonato que dispute.

Cito o exemplo: a proporção inicial de qualquer dos dezesseis times que disputam o Paulistão ficar com o "caneco" (o Palmeiras, inclusive) é de apenas 6,25%.

Se formos partir para o Brasileiro, a proporção diminui ainda mais e passa, inicialmente, para 5%, haja vista que são vinte os times participantes.

O aumento de perspectivas (ou não) de uma conquista de título, desenvolve-se no suceder das rodadas e na sequência de um trabalho, de acordo com as circunstâncias e com os resultados. O trabalho para 2018 no Palmeiras apenas foi iniciado. Faz-se muito necessário que se dê tempo ao tempo!

Fique claro que não, não sou contra as críticas técnico-táticas pontuais dirigidas aos jogadores, ao técnico e à estrutura do time, ainda que nesta fase embrionária de preparação.

Sou contra, sim, contra o radicalismo de certas críticas pois gente existe que implica com um jogador e não para mais de criticá-lo sob nenhuma circunstância.

Ainda que esse atleta possa se apresentar com destaque e ser o melhor nos jogos, nunca tem o seu trabalho reconhecido por esse tipo de torcedor, que parece torcer, muito mais, para que as suas opiniões deem certo, do que, propriamente pelo Palmeiras. É preciso acabar com isso!

No ano retrasado houve quem ousasse criticar radicalmente o então melhor quarto zagueiro do Brasil, o canhoto Vitor Hugo, que, além de extraordinário tecnicamente, era importantíssimo no ataque pois fazia muitos gols de cabeça aproveitando as cobranças de faltas e de córneres.

Quem, senão ele, um canhoto hábil e brilhante, segurou a peteca pelo lado esquerdo do Palmeiras campeão do Brasileiro/16, garantindo, na medida do possível, que o veterano Zé Roberto e o limitado Egídio pudessem jogar?

Quem, senão ele, rendeu uma dinheirama para o Palmeiras em sua venda ao exterior?

Estivesse Vitor Hugo no time ano ano passado e as coisas, para o Palmeiras, teriam sido outras, muito outras!

Infelizmente alguns que escrevem neste espaço e que tanto criticam a mídia, acabam, ainda que inadvertidamente, fazendo o jogo dos jornalistas, a maioria destes anti-palmeirense assumida.

Impacientes iniciam o processo de crítica exacerbada antes da hora e deitam diatribes sobre o técnico e os jogadores, como se fosse possível criar um time perfeito que ganhe sempre de goleada da noite para o dia .

Isso é algo irreal e inatingível do ponto de vista da praticidade posto que não existe, é lenda, é quimera, é conto da carochinha. Nem o Real nem o Barça, considerados os maiores do mundp, constantemente ajudados por árbitros e arbitragens conseguem chegar nessa condição.

Vamos, então, todos nós, ter paciência para esperar que o Palmeiras se torne um time de ótimo padrão sem, nesta fase de preparação,  exagerar nas críticas contra o trabalho de Róger Machado, pois fruto algum amadurece antes da hora, ainda mais (se me permitem a brincadeira) o Palmeiras que é verde.

Vamos, sim, todos nós, apresentar as nossas sugestões, fazer as nossas observações, ainda que sejam duras, mas sem exaltação demasiada, agressões impertinentes ou palavras de baixo calão. (AD)

PALMEIRAS X BOTAFOGO RP

Resumo do jogo.

O enorme calor prejudicou muito mais o Palmeiras. O Botafogo sofreu menos! Estava muito mais adaptado pois há vários meses treina sob condições de tempo e temperatura bastante elevadas.

O Palmeiras, outra vez, mais uma vez, esteve vulnerável do lado direito da defesa pois o esquema de Róger Machado não destaca ninguém para ajudar na cobertura de  Marcos Rocha.

Willian e Tchê foram pouco vistos por lá, tampouco Thiago Santos quando ele entrou no lugar de Felipe.

Quem procurou dar suporte e cobrir Rocha foi Keno quando entrou e Antonio Carlos, cujo trabalho em razão disto esteve sobrecarregado.

O Palmeiras correu vários riscos de sofrer gols no primeiro tempo e até de perder o jogo no primeiro tempo em razão de dois ou três contra-ataques botafoguenses que levaram muito perigo.

Arrisco-me a dizer que o Palmeiras esteve excessivamente confiante no primeiro tempo e que os apertos pelos quais passou foram todos em razão disso, a subavaliação do potencial, das qualidades  e da força do time outrora conhecido como "Pantera da Mogiana".

No segundo tempo o Palmeiras retornou ao campo com muito mais atenção e aplicação e, a partir daí, além de voltar a controlar o jogo, não tomou mais a quantidade de sufocos imposta pelo ataque do Bota no primeiro tempo.

Aos 9 minutos o Palmeiras fez o gol que garantiu-lhe a vitória por 1 x 0, mais três pontos na tabela e a condição de líder do Campeonato. Foi assim:

Após interceptar uma bola na intermediária botafoguense, William tabelou com Borja pelo lado direito do campo e ensejou ao colombiano a marcação do gol que liquidou a fatura em Ribeirão.

O Palmeiras, na medida do possível, procurou fortalecer-se na defesa a partir de então, fazendo entrar dois jogadores especialistas na marcação, Thiago Santos e Bruno Henrique a fim de tocar a bola, fazer o tempo passar e esperar pelo fim do jogo.

Tudo correu como Róger Machado queria e o Palmeiras assumiu a ponta do Paulistão. (AD) 

FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 1 X 0 BOTAFOGO-SP

Local: Estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto (SP)
 
Árbitro: Raphael Claus - (Ótima arbitragem)
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho e Luiz Alberto Andrini Nogueira. (Muito bons)
GOL DO PALMEIRAS: Borja, aos oito minutos do 2º Tempo

BOTAFOGO-SP: 
Tiago Cardoso; Diego Tavares, Plínio, Naylhor e Peri; 
Willian, Serginho (Danielzinho), Diones e Dodô; 
Lelê (Everton Heleno) e Bruno Moraes (Jheimy)
Técnico: Léo Condé

PALMEIRAS: 
Jailson: Tem de continuar titular para ir ganhando ritmo de jogo; Nota 7

Marcos Rocha: Apoiou no 1º tempo. Marcou no 2º. Está se entrosando e ganhando confiança. Nota 6.

Antônio Carlos - Muito esforço e abnegação. Fez um bom jogo. Nota 6,5.

Thiago Martins  - Está se entrosando com o meio de campo e com a zaga. Nota 6,5.

Victor Luiz - Muito bom na antecipação e na cobertura. Ótimo no jogo aéreo. Nota 6,5.

Felipe Melo - Não acertou nos lançamentos como no jogo contra o Santo André. Valeu pela marcação forte, pela boa cobertura e pela liderança que impõe. Nota 6.

(Thiago Santos) - Tem lugar fácil no banco do Verdão. Nota 6.

Tchê Tchê - Boa atuação num contexto geral. Nota 6,5.

Willian - Lúcido, como sempre. De seus pés surgiu o lance que levou o Palmeiras à vitória. Nota 7.

(Bruno Henrique) - Robusteceu bastante a zaga nos breves momentos em que esteve em campo!

Borja  - Vou ter toda a paciência para esperar, mas não sei se ele será o que tanto esperamos dele.  Ao contrário do jogo contra o Santo André em que esteve muito bem, limitou-se ao gol. Nota 6

(Keno) - Ajudou Marcos Rocha na cobertura e na marcação e puxou os melhores contra-ataques do Verdão. Nota 7.

PERSONAGEM DO JOGO
Dudu -
Jogadoraço. Rendeu pouco no 1º tempo, mas no 2º mostrou que é imprescindível. Nota 7,5.   

O CRAQUE DO JOGO. 
Lucas Lima - 
Sem fazer nenhuma força, o melhor em campo. Nota 8

Técnico: Roger Machado: O time voltou diferente e para melhor após o intervalo de tempo. Isso é indício de que ele muito bom de vestiários. Nota 8

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Atenção companheiros de blog

Além de algumas as reclamações publicadas, recebi alguns 'e-mails' e um telefonema de bloguistas indignados com as colocações verbais grosseiras e de baixíssimo calão de alguns companheiros deste OAV.  

Sei, perfeitamente que, muitas vezes,  qualquer de nós tem a  necessidade de extravasar a sua indignação através de  um palavrão, de uma frase mais "caliente" e por isto até entendo a postura de alguns companheiros quando agem dessa forma.

Como há quem gosta e quem não goste (Este editor, por exemplo, não gosta, mas tolera) e para que possamos fruir de harmonia neste espaço quero propor o seguinte:

Aos companheiros que fazem uso de linguagem grosseira e de expressões chulas em suas manifestações, e que se deleitam e se realizam ao fazer uso de palavrões, que se policiem e se contenham um pouco mais.

Aos amantes e praticantes de um linguajar de melhor nível que, nas mesmas proporções, tenham um pouco mais de tolerância em relação a essas manifestações.

Só assim poderemos encontrar a harmonia e o equilíbrio entre todos nós sem a necessidade de medidas radicais.

Apesar dos pesares creio que já melhoramos muito, tendo em vista que já diminuiu bastante aquela estúpida troca de farpas e de ofensas entre os bloguistas.

Parece que todos já estão se dando conta de que, apesar das divergências, somos todos palmeirenses!

Se cada um fizer a sua parte, juntos chegaremos lá !
(a frase não plagia Afif Domingos, posto que não é da autoria dele)  (AD)
 

21/01/2018

BOTAFOGO RP X PALMEIRAS. UM JOGO DE RECUPERAÇÃO PARA O BOTINHA E UM JOGO DE AFIRMAÇÃO PARA O PALMEIRAS!



O Palmeiras poderá ter alterações esta tarde em Ribeirão Preto, em relação ao time que estreou no Paulistão e derrotou o Santo André.

O Botafogo, derrotado na primeira rodada  em Bragança por 0 x 2, não poderá contar com um de seus principais atacantes, Wesley.

A ficha técnica que antecede BOTAFOGO-SP x PALMEIRAS  é esta:

Local: Estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto (SP)
Data: Hoje, domingo, 21 de janeiro, às 17 H.  
Árbitro: Raphael Claus (Teoricamente uma boa indicação) Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho e Luiz Alberto Andrini Nogueira


BOTAFOGO-SP: Tiago Cardoso; Diego Tavares, Naylhor, Plínio e Peri; Carlos Henrique, Willian Oliveira e Diones; Dodô; Lelê e Jheimy Técnico: Léo Condé


PALMEIRAS: Jailson; Marcos Rocha, Antônio Carlos (Luan), Thiago Martins e Victor Luiz; Felipe Melo (Thiago Santos) e Tchê Tchê (Bruno Henrique); Willian (Keno), Lucas Lima e Dudu; Borja Técnico: Roger Machado

QUAL, EM SUA AVALIAÇÃO, A MELHOR ESCALAÇÃO DO VERDÃO PARA COMEÇAR O JOGO?

VOCÊ ACHA QUE O BOTAFOGO VAI DAR TRABALHO,  CONSIDERANDO-SE QUE ESSE TIME  SEMPRE SE AGIGANTA QUANDO ENFRENTA O PALMEIRAS?

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