I-N-A-C-R-E-D-I-T-Á-V-E-L
Estamos apenas no segundo jogo do ano, ainda eliminando a ressaca deixada pelo razoável porém insosso ano de 2017, que não foi esse desastre técnico-financeiro que a mídia tanto apregoa, posto que o Palmeiras é Vice-campeão Brasileiro...
O que causa perplexidade e espanto é que já tem palmeirense revoltado, reclamando, esbravejando, xingando, proclamando e garantindo que este ano também o time não vai dar certo, que isto, que aquilo, "que coisa e loisa".
Calma, gente. Não estamos abrindo a temporada com Eduardo Batista no comando! Isto, por si, já basta!
Aliás, sempre é muito fácil afirmar antecipadamente que o Palmeiras não dará certo em qualquer campeonato que dispute.
Cito o exemplo: a proporção inicial de qualquer dos dezesseis times que disputam o Paulistão ficar com o "caneco" (o Palmeiras, inclusive) é de apenas 6,25%.
Se formos partir para o Brasileiro, a proporção diminui ainda mais e passa, inicialmente, para 5%, haja vista que são vinte os times participantes.
O aumento de perspectivas (ou não) de uma conquista de título, desenvolve-se no suceder das rodadas e na sequência de um trabalho, de acordo com as circunstâncias e com os resultados. O trabalho para 2018 no Palmeiras apenas foi iniciado. Faz-se muito necessário que se dê tempo ao tempo!
Fique claro que não, não sou contra as críticas técnico-táticas pontuais dirigidas aos jogadores, ao técnico e à estrutura do time, ainda que nesta fase embrionária de preparação.
Sou contra, sim, contra o radicalismo de certas críticas pois gente existe que implica com um jogador e não para mais de criticá-lo sob nenhuma circunstância.
Ainda que esse atleta possa se apresentar com destaque e ser o melhor nos jogos, nunca tem o seu trabalho reconhecido por esse tipo de torcedor, que parece torcer, muito mais, para que as suas opiniões deem certo, do que, propriamente pelo Palmeiras. É preciso acabar com isso!
No ano retrasado houve quem ousasse criticar radicalmente o então melhor quarto zagueiro do Brasil, o canhoto Vitor Hugo, que, além de extraordinário tecnicamente, era importantíssimo no ataque pois fazia muitos gols de cabeça aproveitando as cobranças de faltas e de córneres.
Quem, senão ele, um canhoto hábil e brilhante, segurou a peteca pelo lado esquerdo do Palmeiras campeão do Brasileiro/16, garantindo, na medida do possível, que o veterano Zé Roberto e o limitado Egídio pudessem jogar?
Quem, senão ele, rendeu uma dinheirama para o Palmeiras em sua venda ao exterior?
Estivesse Vitor Hugo no time ano ano passado e as coisas, para o Palmeiras, teriam sido outras, muito outras!
Infelizmente alguns que escrevem neste espaço e que tanto criticam a mídia, acabam, ainda que inadvertidamente, fazendo o jogo dos jornalistas, a maioria destes anti-palmeirense assumida.
Impacientes iniciam o processo de crítica exacerbada antes da hora e deitam diatribes sobre o técnico e os jogadores, como se fosse possível criar um time perfeito que ganhe sempre de goleada da noite para o dia .
Isso é algo irreal e inatingível do ponto de vista da praticidade posto que não existe, é lenda, é quimera, é conto da carochinha. Nem o Real nem o Barça, considerados os maiores do mundp, constantemente ajudados por árbitros e arbitragens conseguem chegar nessa condição.
Vamos, então, todos nós, ter paciência para esperar que o Palmeiras se torne um time de ótimo padrão sem, nesta fase de preparação, exagerar nas críticas contra o trabalho de Róger Machado, pois fruto algum amadurece antes da hora, ainda mais (se me permitem a brincadeira) o Palmeiras que é verde.
Vamos, sim, todos nós, apresentar as nossas sugestões, fazer as nossas observações, ainda que sejam duras, mas sem exaltação demasiada, agressões impertinentes ou palavras de baixo calão. (AD)
PALMEIRAS X BOTAFOGO RP
Resumo do jogo.
O enorme calor prejudicou muito mais o Palmeiras. O Botafogo sofreu menos! Estava muito mais adaptado pois há vários meses treina sob condições de tempo e temperatura bastante elevadas.
O Palmeiras, outra vez, mais uma vez, esteve vulnerável do lado direito da defesa pois o esquema de Róger Machado não destaca ninguém para ajudar na cobertura de Marcos Rocha.
Willian e Tchê foram pouco vistos por lá, tampouco Thiago Santos quando ele entrou no lugar de Felipe.
Quem procurou dar suporte e cobrir Rocha foi Keno quando entrou e Antonio Carlos, cujo trabalho em razão disto esteve sobrecarregado.
O Palmeiras correu vários riscos de sofrer gols no primeiro tempo e até de perder o jogo no primeiro tempo em razão de dois ou três contra-ataques botafoguenses que levaram muito perigo.
Arrisco-me a dizer que o Palmeiras esteve excessivamente confiante no primeiro tempo e que os apertos pelos quais passou foram todos em razão disso, a subavaliação do potencial, das qualidades e da força do time outrora conhecido como "Pantera da Mogiana".
No segundo tempo o Palmeiras retornou ao campo com muito mais atenção e aplicação e, a partir daí, além de voltar a controlar o jogo, não tomou mais a quantidade de sufocos imposta pelo ataque do Bota no primeiro tempo.
Aos 9 minutos o Palmeiras fez o gol que garantiu-lhe a vitória por 1 x 0, mais três pontos na tabela e a condição de líder do Campeonato. Foi assim:
Após interceptar uma bola na intermediária botafoguense, William tabelou com Borja pelo lado direito do campo e ensejou ao colombiano a marcação do gol que liquidou a fatura em Ribeirão.
O Palmeiras, na medida do possível, procurou fortalecer-se na defesa a partir de então, fazendo entrar dois jogadores especialistas na marcação, Thiago Santos e Bruno Henrique a fim de tocar a bola, fazer o tempo passar e esperar pelo fim do jogo.
Tudo correu como Róger Machado queria e o Palmeiras assumiu a ponta do Paulistão. (AD)
FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 1 X 0 BOTAFOGO-SP
Local: Estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto (SP)
Árbitro: Raphael Claus - (Ótima arbitragem)
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho e Luiz Alberto Andrini Nogueira. (Muito bons)
GOL DO PALMEIRAS: Borja, aos oito minutos do 2º Tempo
BOTAFOGO-SP:
Tiago
Cardoso; Diego Tavares, Plínio, Naylhor e Peri;
Willian, Serginho
(Danielzinho), Diones e Dodô;
Lelê (Everton Heleno) e Bruno Moraes
(Jheimy)
Técnico: Léo Condé
PALMEIRAS:
Jailson: Tem de continuar titular para ir ganhando ritmo de jogo;
Nota 7
Marcos Rocha: Apoiou no 1º tempo. Marcou no 2º. Está se entrosando e ganhando confiança. Nota 6.
Antônio Carlos - Muito esforço e abnegação. Fez um bom jogo. Nota 6,5.
Thiago Martins - Está se entrosando com o meio de campo e com a zaga. Nota 6,5.
Victor Luiz - Muito bom na antecipação e na cobertura. Ótimo no jogo aéreo. Nota 6,5.
Felipe Melo - Não acertou nos lançamentos como no jogo contra o Santo André. Valeu pela marcação forte, pela boa cobertura e pela liderança que impõe. Nota 6.
(Thiago Santos) - Tem lugar fácil no banco do Verdão. Nota 6.
Tchê Tchê - Boa atuação num contexto geral. Nota 6,5.
Willian - Lúcido, como sempre. De seus pés surgiu o lance que levou o Palmeiras à vitória. Nota 7.
(Bruno Henrique) - Robusteceu bastante a zaga nos breves momentos em que esteve em campo!
Borja - Vou ter toda a paciência para esperar, mas não sei se ele será o que tanto esperamos dele. Ao contrário do jogo contra o Santo André em que esteve muito bem, limitou-se ao gol. Nota 6
(Keno) - Ajudou Marcos Rocha na cobertura e na marcação e puxou os melhores contra-ataques do Verdão. Nota 7.
PERSONAGEM DO JOGO
Dudu -
Jogadoraço. Rendeu pouco no 1º tempo, mas no 2º mostrou que é imprescindível. Nota 7,5.
O CRAQUE DO JOGO.
Lucas Lima -
Sem fazer nenhuma força, o melhor em campo. Nota 8
Técnico: Roger Machado: O time voltou diferente e para melhor após o intervalo de tempo. Isso é indício de que ele muito bom de vestiários. Nota 8
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Atenção companheiros de blog
Além de algumas as reclamações publicadas, recebi alguns 'e-mails' e um telefonema de bloguistas indignados com as colocações verbais grosseiras e de baixíssimo calão de alguns companheiros deste OAV.
Sei, perfeitamente que, muitas vezes, qualquer de nós tem a necessidade de extravasar a sua indignação através de um palavrão, de uma frase mais "caliente" e por isto até entendo a postura de alguns companheiros quando agem dessa forma.
Como há quem gosta e quem não goste (Este editor, por exemplo, não gosta, mas tolera) e para que possamos fruir de harmonia neste espaço quero propor o seguinte:
Aos companheiros que fazem uso de linguagem grosseira e de expressões chulas em suas manifestações, e que se deleitam e se realizam ao fazer uso de palavrões, que se policiem e se contenham um pouco mais.
Aos amantes e praticantes de um linguajar de melhor nível que, nas mesmas proporções, tenham um pouco mais de tolerância em relação a essas manifestações.
Só assim poderemos encontrar a harmonia e o equilíbrio entre todos nós sem a necessidade de medidas radicais.
Apesar dos pesares creio que já melhoramos muito, tendo em vista que já diminuiu bastante aquela estúpida troca de farpas e de ofensas entre os bloguistas.
Parece que todos já estão se dando conta de que, apesar das divergências, somos todos palmeirenses!
Se cada um fizer a sua parte,
juntos chegaremos lá !
(a frase não plagia Afif Domingos, posto que não é da autoria dele) (AD)