Observatório Alviverde

31/03/2018

UMA VITÓRIA QUE ENCAMINHA MAS NÃO DECIDE!



Com a vitória de hoje (1 x 0 sobre o Curica), o Palmeiras deu um passo significativo em direção ao título, embora seja apenas uma vantagem e não uma definição.

O time atuou bem, com muita garra, disposição e aplicação e soube jogar taticamente fechado, justamente como preconizávamos, obrigando o Curica a fazer justamente o que seus jogadores não sabem, isto é, propor o jogo.

A vitória palmeirense foi merecida e, apesar da arbitragem, sempre favorável ao Curica, pois na dúvida era sempre dele, nem o curicano mais fanático tem condições de contestar o marcante triunfo palmeirense.

Neste momento estou vendo Milton Leite na TV,  ele que acabou de afirmar enfaticamente duas ou três vezes durante a transmissão do Sportv que Marcos Rocha, que, de fato, fez sucessivas faltas no jogo "tinha licença para bater".

Se mal pergunto me desculpe Sr. Leite, mas eu que o acompanho há vários anos na TV, gostaria de saber porque você não mencionou essa expressão antes e com a mesma ênfase, a propósito de Gabriel e Vagner, estes, sim, há muito tempo com "licença para bater"?

Gabriel (violentíssimo) cometeu muito mais faltas do que Rocha e foi um dos jogadores protagonistas dos distúrbios ocorridos no Lulão, abriu a caixa de ferramentas e bateu o tempo todo! Ele também tinha licença para bater? Se tinha, por que você não antecipou?

Aliás, há quantos anos Gabriel e Vagner têm licença para bater, sem que você jamais mencione semelhante expressão só utilizada em relação aos jogadores do Palmeiras.

Que "cazzo" de cronista é o senhor que faz uso (sempre, sempre e sempre) de dois pesos e duas medidas? Cadê a isenção, Sr. Leite? Cadê a ética?  Peça pra ficar fora da decisão, Sr. Leite até aprender a aplicar estes fatores em seus relatos pela TV..

A sua divulgação da estatística fragmentada dos clássicos teve (quem não percebeu?) o intuito de colocar o Curica em um patamar superior ao Palmeiras quando a realidade é outra, muito outra! Foi uma vergonha tanto e quanto algumas opiniões suas sobre lances ocorridos no transcorrer do jogo invariavelmente pró Curica.

Noriega "o comentarista fazedor de média"  não tem coragem de criticar um jogador corintiano sem envolver na crítica um jogador do Palmeiras ainda que não tenha nada com o assunto. Foi assim o tempo todo. Ele é patético!

Voltando ao jogo:

Vou resumir o que levou o Palmeiras à vitória: a marcação impecável de Bruno Henrique que não jogou mas não deixou Rodriguinho o craque curicano jogar e fazer a diferença.

DADOS TÉCNICOS DO JOGO:
CORINTHIANS 1 x 0 PALMEIRAS
Local: Arena Corinthians, em São Paulo (SP)   
Árbitro: Leandro Bizzio Marinho (sem pulso e coragem para aptar contra o Curica) NOTA 5
Assistentes: Danilo Ricardo e Miguel Cataneo (Idem, NOTA 6)
Cartões amarelos: Henrique, Romero, Gabriel, Maycon (COR); Willian, Borja, Lucas Lima, Bruno Henrique, Dudu, Thiago Santos (PAL)
Cartões vermelhos:
Clayson (COR); Felipe Melo (PAL)
Gol:
PALMEIRAS: Borja, aos 7 minutos do primeiro tempo

Público: 43.535 pagantes
Renda: R$ 3.182.923,60
CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Balbuena, Henrique e Sidcley (Romero); Gabriel e Maycon; Mateus Vital (Pedrinho), Rodriguinho e Clayson; Emerson Sheik (Danilo)
Técnico: Fábio Carille
PALMEIRAS: 
Jailson - Pouco exigido, mas bem quando necessário. NOTA 8.
Marcos Rocha - Um dos melhores em campo marcando, cobrindo e atacando pouco. NOTA 8
Thiago Martins - Sério, responsável e eficiente. NOTA 8.
Victor Luis - Excelente, até para atacar, saiu por contusão. NOTA 8.
(Diogo Barbosa) - Grande atuação, grande contratação. NOTA 8.
Felipe Melo - Comandou o time em campo até ser expuso. NOTA 8. 
Dudu - Caçado em campo o tempo todo ainda assim foi importante. NOTA 8.
(Thiago Santos) - Como sempre deu o sangue e contribuiu para a vitória. NOTA 8.
Lucas Lima - Foi outro que se doou pelo time e correu até o fim, NOTA 8.
William - Assistente no gol de Borja e uma atuação coletiva importante. NOTA 8,5.
Borja - Fez o gol decisivo. Não disse que era ruim com Borja mas muito pior sem ele? NOTA 8.
(Moisés) - Lembrou o Moisés de 1916. Nem senti falta de Felipe Melo. NOTA 8.

PERSONAGEM DO JOGO
Antonio Carlos - Evolui a olhos vistos. Firme, bom por cima e por baixo. NOTA 8,5

CRAQUE DO JOGO
Bruno Henrique - Doou-se, taticamente, para anular Rodriguinho, craque adversário e o jogador que costuma fazer a diferença para o maior rival. Não jogou mas anulou o jogador mais criativo do Curica. NOTA 9.

Técnico:
Roger Machado - Escalou o melhor time possível e, taticamente, jogou exatamente como gostaríamos que o Palmeiras jogasse, isto é, na defesa e em contra-ataques no erro do adversário. NOTA 9.

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CURICA X PALMEIRAS, PRIMEIRO JOGO DA DECISÃO!


Deixe seu comentário durante o derby e após o derby, até que fique pronta a postagem definitiva.

Felicidade, Verdão!  

Bom início do Verdão usando marcação da saída de bola e predominando. 

O Curica está esperando a chance de contra- atacar e o Palmeiras que se cuide.

Mas dá para aguentar fisicamente esse sistema até o fim do jogo? 

Verdão, como decorrência de sua superioridade abriu a contagem (gol de Borja depois do cruzamento de Dudu no travessão e do passe espetacular de Williame tem a vantagem.

Esperem que agora a retranca será brava!

Retranca sim, desde que não seja uma retranca sem opção ofensiva!

Quem tem de correr atrás do resultado são os gambás!

Já são 20 minutos e o Curica só chegou duas vezes em bolas cruzadas, o que evidencia que o Curica tem dificuldades para jogar criando as jogadas.

Verdão precisa tratar de fazer logo o segundo gol. Vamos torcer! 

Dois pesos e duas medidas. Cartão para William mas nada de cartão para Gabriel do Curica em uma falta mais forte que segurou um contra-ataque.

Palmeiras continua contra-atacando com perigo, a partir de uma marcação sólida, de seus homens de meia-cancha,  agora do meio de campo à linha de su
a própria grande área. Palmeiras já não faz marcação alta, apenas média.

Balbuena entregou a Sheik em contra-ataque (defesa estava desmobilizada e desatenta) ele invadiu e chutou com perigo.  (37 ms) 

Se o incompetente trio de arbitragem houvesse chamado a atenção dos jogadores do Curica após a falta de Borja (normal) que agrediram por trás o colombiano e  tudo o que ocorreu teria sido evitado.

Não há como analisar ou mensurar tudo o que ocorreu posteriormente e que culminou com cartões amarelos para Henrique e Dudu e vermelhos para Clayson e Felipe Melo, consequências de tudo o que aconteceu.

Erro  maior do juiz central que conversou muito, agiu pouco e, como se previa, não estava à altura do espetáculo.

Não sei definir se o Palmeiras perderá ou ganhará com a saída intempestiva e inesperada de Felipe Melo, mas o Palmeiras perderá uma liderança importante em campo e o Curica um driblador e furador de retranca.

Como defender é (teoricamente) mais fácil do que atacar, imagino que o Palmeiras perca menos do que o Curica.

De qualquer forma, com dez para cada lado, o jogo muda, drásticamente, de figura e tudo pode acontecer.

Como Róger deve ajustar seu meio de campo, acredito na entrada de Moisés, só não sei em lugar de quem.

TV acaba de anunciar, no lugar de Borja. O Palmeiras, definitivamente, vai fechar a casamata e jogará em velocidade nos contra-ataques. 

Fiz vários comentários que, misteriosamente, sumiram. Em razão disso vou voltar apenas ao final do jogo. 

Vai ser ruim a saída de Bruno Henrique, taticamente o melhor dos palmeirenses.

Ele foi estúpido ao levar o cartão amarelo ao demorar (não sei porque) para sair do campo

Ele sai mas entra o incansável Thiago Santos.

Olha o Dudu chutando sem necessidade a bola para longe recebendo o amarelo.

O time está estranho pois abdica de tocar a bola para dar chutão e entregar ao adversário.  

Palmeiras está fazendo tudo direitinho procurando tocar a bola a fim de passar o tempo.

Torcida do Curica, como sempre, queima sinalizadores e a finalidade disso é tirar o ritmo do Palmeiras e aumentar o tempo dos acréscimos



Soa como os "tiros" contra a caravana do Lula.







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Palmeirense
Assista ao jogo pelo Sportv.
É menos ruim o "derby"com Milton Leite e Noriega do que pela Globosta com  Kléber ou Galvão, Arnaldo, PCO, Casagrande e outros declarados inimigos do Verdão. (AD)

30/03/2018

O PALMEIRAS DEVE PARTIR PRA CIMA OU ESPERAR O CURICA E CONTRA-ATACAR?



Aproxima-se a hora da decisão do Paulistão e o Palmeiras tem de tratar de cuidar com muita cautela desse primeiro jogo contra o Curica, no Lulão, que, sem qualquer dúvida, servirá de encaminhamento para o título.

Sem querer chover no molhado, é óbvio que o melhor resultado amanhã (hoje) é um pouco provável placar por diferença de 2 (dois) ou mais gols pró Verdão. 

Um 1 x 0 apertado também teria esse poder, tanto e quanto qualquer empate, embora em proporções muito menores.

Para encerrar a minha antevisão (palpites decorrentes de minha experiência no futebol) em relação a uma possível classificação palmeirense, quero lhes dizer que um 0x0, da mesma forma, retificaria bastante o caminho Verdão em relação à conquista. 

Em meu entendimento, mesmo que perca por 1 (um) gol de diferença, ainda assim haverá chances para o Palmeiras, embora eu já imagine a conta do sofrimento que nós, os torcedores, teremos de pagar. 

Entretanto já começaria a não acreditar na perspectiva do título, se o Palmeiras viesse a ser derrotado por 2 (dois) gols ou mais de diferença já no primeiro jogo, haja vista o estilo de jogo, a formatação tática e o entrosamento do adversário, tanto e quanto a ação devastadora dos árbitros sempre auxiliando o Curica.

Exposta a situação, gostaria de saber como cada um dos participantes deste espaço concebe como ideal a definição tática, isto é, a forma de jogar do Palmeiras para a primeira das duas batalhas que vão decidir o Paulistão.

De minha parte eu gostaria que o Palmeiras jogasse amanhã de forma cautelosa, guarnecendo mais a defesa, articulando melhor na meia-cancha  e atraindo o time de Carile para o seu campo de defesa, visando a explorar os contra-ataques ou as jogadas de cruzamento caso Borja venha a ser escalado.

Quero alertar a todos que "é bonito e nos causa orgulho" exigir que o time jogue o tempo todo agredindo, que parta para cima do adversário, que se imponha o tempo todo em campo como se estivesse treinando e não houvesse um adversário categorizado a ser batido e outras baboseiras típicas de torcedores que pensam mais com o coração do que com a razão.

A história palmeirense nos ensina que os times mais vencedores do Verdão (eu vi todos, dos anos 50(s) a estes dias muitas vezes), foram times cerebrais que jogavam, antes, para não sofrer gols e, se possível, fazer um e vencer por 1 x 0.

Poucos times do futebol brasileiro (creio que nenhum) ganhou mais pelo placar de 1 x 0 do que o Palmeiras da chamada "Academia", incluindo-se e todos os times montados pelo Palmeiras que a sucederam a partir do início da década de 60.

Lembro-me até de uma manchete de "A Gazeta Esportiva" depois de um jogo no qual o Palmeiras havia perdido por 0 x 1 para o Curica, após umas dez vitórias seguidas por 1 x 0:

"QUEM COM FERRO FERE, COM FERRO SERÁ FERIDO". 

Os torcedores nem sabem que Thomás Mazzoni, o mais famoso jornalista da época, cognominou o Palmeiras de Academia justamente por sua condição de fazer um gol e tocar a bola e escondê-la com tal maestria que os adversários ficavam envolvidos e sem ter como reagir ao imponente domínio alviverde. Mas os placares, ressalvadas as exceções eram quase sempre magros.


O que poucos sabem é que o sofrimento dos palmeirenses àquela época era enorme malgrado o domínio da equipe que, também, tinha dificuldades em virar os poucos jogos em que tomasse o primeiro gol.

No entanto esses times que ganhavam apertado e que faziam gols com muita parcimônia e economia chegavam quase sempre ao título ou muito próximo dele. 

A propósito, lembro-me da decisão de 74, gol de Ronaldo, exatamente nessas circunstâncias.

Os únicos Palmeiras que não sofriam para vencer e que arrebentavam os adversários com goleadas foram aqueles dos tempos da Parmalat em que o Verdão tinha um craque em cada posição porque os times de Scolari que também logram beliscar algumas conquistas levaram muitos palmeirenses à cardiopatia.

Em suma, eis o meu entendimento:

Se o Palmeiras partir irresponsavelmente para cima do Curica pode se dar mal e se arrebentar...

Os últimos jogos do Verdão contra o Curica em que levamos sempre desvantagem e fomos inapelavelmente derrotados,  são o atestado evidente de que estamos enfrentando um time que só gosta de contra atacar e que não sabe (ou não tem condição técnica) para atacar se tiver de tomar iniciativas para tal.

Quem não se lembra quando Wagner Mancini retrancou o Vitória e venceu o Curica em plena Arena Lula, tanto e quanto os adversários que o enfrentaram posteriormente o derrotaram usando exatamente a tática de deixar para eles o que eles não sabem fazer, isto é, a iniciativa do jogo.

Lembram-se de quando este blog publicou e anunciou, antes mesmo da vitória de Mancini, que quem imitasse a retranca curicana quando enfrentasse o time de Carille venceria o jogo?

Se o Palmeiras jogar fechado, mas sem abdicar do contra-ataque e explorando os erros curicanos, tem chances até de construir uma vitória tranquila sobre o nosso maior adversário.

SEGUNDO TEMPO
São 5 ms do segundo tempo e o Palmeiras continua mandando no jogo, mesmo jogando na retranca.

O melhor jogador em campo até agora era Bruno Henrique. Continua sendo porque ao menos até agora anulou Rodriguinho.

Diogo Barbosa está entrando em lugar de  e pelas alterações processadas o Palmeiras tende a se fechar ainda mais.

Para você "o Palmeiras deve partir pra cima ou esperar o Curica e contra-atacar?"

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29/03/2018

TUDO PRONTO PARA O PRIMEIRO DERBY DA DECISÃO DO PAULISTÃO!


O Palmeiras tem tudo para morder o Curica em sua própria arena, sábado às 16,30H. 

Digo isto a partir do dia a mais, importantíssimo, que obteve, isto é, uma quarta-feira de folga enquanto o adversário empreendia uma batalha de desgaste contra o Bambi.

Em 65 anos de observação e acompanhamento do "derby", esta foi uma das primeiras vezes que vi o Palmeiras levar alguma vantagem nos bastidores quando de uma decisão contra o Curica. 

Em TODAS as outras, sem exceção, a vantagem foi, sempre e invariavelmente, do adversário.

Há que se reconhecer porém que, em termos práticos, a tal vantagem nem é tão grande e importante assim, pois cada jogo tem a sua história e, a partir do silvo do apito inicial do árbitro, tudo pode acontecer.

De qualquer forma, vantagem é vantagem e ponto final. 

Conto com ela a partir do cansaço maior do adversário e do menor tempo que teve para se recuperar.

Para fazer justiça, antes que alguém suponha ou imagine que foi Gagliotte que obteve semelhante condição, quero dizer que, por incrível que pareça, tudo proveio de Paulo Nobre.

Explico:

Nobre não entregou o Palmeiras e nem se entregou aos globostas ao negociar os direitos de transmissão com o EI.

A honesta e dignificante negociação do ex-presidente fez com que a Globo se tornasse inimiga palmeirense e passasse a retaliar o Verdão.

Em razão disto, a partir daí pararam a mostrar os jogos do Verdão em circuito nacional, só os transmitindo quando é absolutamente impossível deixar de transmiti-los.

Para os que acham que exagero, será que leram as declarações do comentarista demitido pela Globosta, Luis Ademar? 

Em resumo: para retaliar o Palmeiras, isto é, para não colocar o Verdão ao vivo em horário nobre e, sim, o menos importante Curica x Bambi de ontem, a Globo usou de toda a sua influência junto à FPF, interveio diretamente na tabela e acabou prejudicando o seu time mais dileto, protegido e preferido.

Em seu entendimento o fato de o Palmeiras ter tido um dia a mais para descansar terá alguma influência no resultado do "derby" de 6ª Feira?

Outro detalhe: 

É este o trio de árbitros para o primeiro jogo da final após o sorteio promovido pela FPF: 

Árbitro principal Leandro Bízzio Marinho.

Bandeiras: Danilo Manis e Miguel Caetano Ribeiro.

O "ranking" de Leandro Marinho, segundo vários sites palmeirenses é este:

Oito (8) jogos apitados.
Cinco (5) vitórias palmeirenses.
Duas (2) derrotas.
Um (1) empate.

Você sabe de algo que possa desaconselhar a indicação desse árbitro ou desses bandeiras?

Ou este trio tem condições para levar a bom termo o 1º jogo da decisão, mesmo em Itaquera?

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  PS - Outra vez, com poucas exceções, deu para levar o blog sem cortar nenhum comentário.
Parabéns a todos aqueles que primam por fazer comentários de alto nível. (AD)

28/03/2018

A FALTA QUE BORJA FAZ !


  
No último Palmeiras x Santos, semifinal do Paulistão, nem é preciso dizer que Róger Machado foi superado por Jair Ventura no quesito tática.

Era inconcebível, para um time que detinha a vantagem na decisão, levar gols em contra-ataques. 

E, no entanto, o Palmeiras, mais do que um, levou dois.

Com tudo e apesar de tudo, menos mal que o time conseguiu passar às finais do Paulistão por sua maior competência nos pênaltis. 

O que me preocupou no jogo de ontem, muito mais do que as tantas hesitações e domingadas de uma zaga imberbe, inexperiente e, ainda, em processo de maturação ou de um meio de campo que poucas vezes conseguiu sair jogando com eficiência, foi a ausência de força ofensiva por parte do Palmeiras.

Embora a estatística do jogo tenha revelado que o Verdão finalizou 17 vezes, contra apenas 4 do Santos, fato é que o ataque palmeirense muito mais errou do que acertou.

Dando tratos à bola sobre o porquê de o Palmeiras não ter rendido, do ponto de vista ofensivo, satisfatoriamente nas duas decisões contra o Santos, chego à conclusão que, por incrível que pareça, o "grosso" Borja está fazendo muita falta!

Parece até incoerência de nossa parte mas a ausência de Borja tira muito do poder de fogo e finalização do ataque palmeirense.

A simples presença física do colombiano perturba as defesas adversárias e as confunde, tanto e quanto proporciona ao Palmeiras muito mais efetividade e poder de finalização no chamado jogo aéreo, importantíssimo, do qual o Palmeiras teve de abdicar nos dois jogos contra o Santos, pela ausência de atacantes de maior estatura.

Borja, pelo que apresentou até agora no Palmeiras, não é, exatamente, o centroavante de meus sonhos, mas, na atual conjuntura do elenco palmeirense, é um jogador que tem a sua importância tática digna de ser avaliada.

Além de voltar para ajudar a defesa como elemento importante no jogo aéreo defensivo, se o técnico optar por mantê-lo enfiado, ele consegue segurar, sempre, dois zagueiros adversários em seus respectivos campos defensivos.

Há que se considerar, também, a presença de área de Borja, nas tabelas curtas ou nas jogadas de antecipação aos beques, tanto e quanto o seu trabalho de pivô, de costas para a defesa, para a penetração de quem vem de trás.

Concordando ou discordando deste velho escriba, eu gostaria que cada um apresentasse as suas razões e opinasse em relação a Borja.

Você acha, realmente, que Borja está fazendo falta?

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PALMEIRAS DECIDE CONTRA O CURICA!
É o adversário que você preferia que o Verdão enfrentasse?
Eu, particularmente, gostei.
Sempre foi mais fácil decidir com o Curica.
Ademais, o campeonato fica muito mais gostoso quando ganho em cima do Curica!
E você? (AD)

IMPORTANTE
Apesar de uma ou outra "pisada na bola" estou satisfeito com o nível das participações de todos em nossa última postagem. 
Em reconhecimento, não retirarei nenhum comentário, mesmo alguns que me desagradaram, muito poucos, aliás.
Apreciaria muito que todos mantivessem o bom nível de ontem em relação à postagem de hoje. (AD)


27/03/2018

O PALMEIRAS TEM DE VENCER, NEM QUE SEJA POR 0 X 0 !!!


Fim do primeiro tempo e o Palmeiras, como de hábito, mostrou novamente que não sabe jogar decisões.

Não, não estou falando que o Santos tenha jogado melhor que o Palmeiras.

O Palmeiras foi melhor em campo em noventa por cento (ou mais) do primeiro tempo, mas não soube explorar a vantagem tática que detinha e acabou derrotado neste primeiro tempo.

Um time que começa um jogo decisivo ganhando por 1 x 0 tinha (conforme dissemos antes) de esperar o adversário e não o contrário.

Considerando-se que a maior dos gols no futebol de hoje ocorre em contra-ataques, o Palmeiras não poderia, definitivamente, passar para o Santos essa vantagem.

Quando o Palmeiras enfrenta o Curica (muito menos time individualmente do que o Verdão) comete o mesmo pecado.

Parte pra cima e proporciona ao adversário a condição de contra-atacar.

Aconteceu de novo. Só por isto o Palmeiras perde!

Agora, se não quiser correr o risco de ir para os pênaltis, quem tem de correr atrás é o Palmeiras, situação criada pelo placar desfavorável 1 x 2 até agora.

Entra ano vai ano e é sempre igual!

De qualquer forma o Palmeiras foi muito melhor que o Santos no primeiro tempo!

SEGUNDO TEMPO 

Palmeiras dominou, mandou no jogo mesmo com a desvantagem no marcador mas não conseguiu a igualdade que daria ao Verdão a vaga sem a necessidade dos penais. 

Meu resumo do jogo:

Palmeiras abdicou de jogar na espera e preferiu propor o jogo, tática que não funcionou a contento e em meu entendimento não funcionaria mesmo.


Sorte, a de Róger Machado, que o Santos tenha jogado exclusivamente no contra-ataque e não tenha forçado ofensivamente.

O Palmeiras esteve titubeante na defesa, esforçado no meio de campo e fraco no ataque, embora, repito, tenha dominado o jogo em mais de 90%.

DADOS TÉCNICOS

Local: Pacaembu, em São Paulo (SP)
 
Árbitro: 
Marcelo Aparecido de Souza - Não interferiu no resultado, mas no varejo, ajudou o Santos. NOTA 6
Assistentes: Herman Brumel Vani e Miguel Cataneo Ribeiro da Costa. NOTA 7
Público pagante: 34.743
 
Renda: R$ 1.327.610,00
Cartões amarelos: Felipe Melo e Willian (PALMEIRAS); 
David Braz, Lucas Veríssimo, Alison e Eduardo Sasha (SANTOS)

GOLS:   
Eduardo Sasha, aos 13 para o Santos, Bruno Henrique para o Palmeiras e Rodrigo, para o Santos aos 39 minutos do primeiro tempo

PÊNALTIS
PALMEIRAS:
 Dudu, Tchê Tchê, Victor Luis, Moisés, Guerra  (todos acertaram)
SANTOS: Gabigol e Jean Mota (certos) Diogo Vitor e Artur Gomes (errados)

ESCALAÇÕES:
SANTOS: Vanderlei, Daniel Guedes, Lucas Veríssimo, David Braz e Dodô; Alison; Eduardo Sasha (Diogo Vitor), Renato (Leandro Donizete), Arthur Gomes e Rodrygo (Jean Mota); Gabigol
Técnico: Jair Ventura


Tchê    -  Não substituiu Marcos Rocha à altura. Razoável. Muito bem no pênalti. NOTA 7

Antonio Carlos - Não reeditou suas grandes atuações. Falhou no 1º gol, mas jogou com raça. NOTA 6

Thiago Martins - Jogou o de sempre, com raça e determinação e algumas falhas. NOTA 6,5.

Vitor Luiz - Altos e baixos. Primeiro gol surgiu de seu lado. NOTA 6,5.

Bruno Henrique - Fez o 1º gol e lutou muito até se cansar. NOTA 6,5.

(Moisés) - Fora de forma, muito longe do Moisés da temporada retrasada.  Foi apenas esforçado e cumpridor de seu papel de liderança em campo. NOTA 5

Lucas Lima - Parece que meu irmão tem razão quando diz que ele some em jogos importantes. Foi substituído muito tarde por Guerra.  Precisa melhorar. NOTA 5,5.

Dudu - Muita raça, empenho e espírito de luta com pouca técnica. NOTA 6.

William - Também um lutador sem passar disso. Não jogou o que sabe e pode. NOTA 5,5.

Deyverson - Completamente fora de forma e de ritmo de jogo. Só lutou. NOTA 5,5.

(Guerra) - Fez muito pouco em campo. Valeu pela cobrança do pênalti que decidiu. NOTA 6.

A PERSONAGEM DO JOGO
 Jailson - Personagem do jogo, salvou o time, embora apenas razoável no tempo normal. NOTA 8.

O CRAQUE DO JOGO
Felipe Melo - Disparadamente o melhor palmeirense em campo. NOTA 8 

RÓGER MACHADO - Foi envolvido e superado por Jair Ventura no duelo tático do jogo. Nos pênaltis, ( o que é muito mais importante) Róger o superou. NOTA 6.

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26/03/2018

PALMEIRAS X SANTOS, O QUE VALE É HOJE!


O clássico contra o Santos a realizar-se nesta terça-feira será de enorme utilidade para o Palmeiras desde que o Verdão passe pelo Santos e se classifique para as finais do Paulistão.

Explico: 

o Palmeiras teria um dia a mais de descanso, a fim de se preparar para o primeiro confronto contra o vencedor de Curicas x Bambi. 

Em situações de competições que demandam tanto desgaste, um dia a mais para descanso e recuperação de um time e de um elenco pode, efetivamente, fazer muita diferença.

No jogo desta 3ª feira contra o Santos, Róger Machado repetirá o mesmo time que iniciou o jogo de sábado passado, no Pacaembu.

A exceção é a lateral direita porquanto Marcos Rocha até a tarde desta segunda-feira, não havia se recuperado, cujo substituto anunciado é o versátil Tchê-Tchê.

 Na lateral oposta, a dúvida está dirimida com a recuperação de Vitor Luiz cuja volta está garantida.

Registre-se também a possibilidade remota (remota, mas sempre uma possibilidade), de Marcos Rocha se recuperar e ser escalado, haja vista que o Depto Médico do Palmeiras não detetou nenhuma contusão muscular no jogador.

Se não houver nenhum problema de última hora o Palmeiras começa o jogo assim:

Jailson, Tchê-Tchê, Antonio Carlos, Thiago Martins e Vitor Luíz. Felipe Melo, Bruno Henrique, Dudu e Lucas Lima. Keno e William.

ARBITRAGEM

Arbitro: Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza
Arbitro Assist 1: Herman Brumel Vani
Arbitro Assist 2: Miguel Cataneo Ribeiro da Costa
Quarto Arbitro: Adriano de Assis Miranda


O que você espera do Palmeiras (taticamente) para esta noite?

O Verdão terá dificuldades para vencer a garotada santista?

O que você espera desse quarteto de arbitragem?

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PS:
Continuo fora de casa e com dificuldades para entrar na Internet.
Por isto peço a todos para que me ajudem a manter o nível do meu, do teu, de NOSSO espaço...
Esqueçam, todos, o lado pessoal e abordemos, exclusivamente, os temas referentes ao Verdão.
Agradeço a todos pela colaboração.  Abs (AD)

25/03/2018

QUAL O ADVERSÁRIO MAIS INDICADO PARA FAZER AS FINAIS DO BRASILEIRO COM O PALMEIRAS, CASO O VERDÃO ELIMINE O SANTOS?


A minha pergunta, fique claro, nada tem a ver com excesso de confiança, ou qualquer menosprezo ao time do Santos.

Sei que nem tudo está, ainda, definido, mas eu apreciaria muito em saber sobre qual dos dois possíveis adversários o Palmeiras levaria vantagem, ou menos dificuldades numa final. Apenas e tão somente isso!

Estou, neste instante, assistindo ao final do SP X Curica, clássico que a mídia insiste (burra, tendenciosa e teimosamente) em proclamar como a maior rivalidade  do futebol paulista.

E, no entanto, nunca foi, não é e nunca será, a não ser que o Palmeiras resolva sair de cena.

O que quero ressaltar é que o árbitro Rafael Klaus, aquele que arrebentou o Verdão contra o Curica, apitou o Bambi x Curica por critérios bem diferentes. 

Foi permissivo em relação ao jogo violento das duas equipes...

Contemporizou dezenas de jogadas de agressão e atrito entre os jogadores... 

Economizou absurdamente na aplicação dos cartões...

Fez uso de critérios diferentes para deixar de marcar faltas perigosas e pênaltis...

Enfim, Klaus usou tudo o que estava ao seu alcance para que Bambis e Curicas tivessem o menor prejuízo possível para o próximo jogo entre eles e para os possíveis jogos decisivos.

Como se tudo não bastasse, vários jogadores tinham licença para bater,  entre os quais Gabriel do Curica, Militão, dos Bambis e vários outros das duas equipes, principalmente os sãopaulinos que fizeram uso irregularmente de seus corpos arremessando-os contra os adversários, sem que Klauss se dignasse a apresentar-lhes os merecidos cartões.

Fico imaginando, então, quantos cartões teriam sido apresentados aos jogadores palmeirenses fosse o Verdão o outro protagonista contra tanto os bambis quanto o Curica.

Você que está participando deste OAV está livre para colocar na pauta das discussões qualquer outro assunto, mas as minhas questões são estas:

1ª) Até que ponto a arbitragem de Klein, hoje,  pode prejudicar o Palmeiras na sequência do Paulistão?

2ª) Quem você acredita que seria o adversário mais conveniente entre SPFW e Curica,  caso o Verdão passe para as finais?

3º) O Palmeiras tem de se começar a se preocupar com a arbitragem no jogo decisivo de 3ª feira contra o Santos?

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24/03/2018

SANTOS 0 X 1 PALMEIRAS. A CLASSIFICAÇÃO FICOU MAIS PRÓXIMA MAS AINDA NÃO ESTÁ GARANTIDA!


Palmeiras iniciou o jogo de forma avassaladora.

Dominou, completamente, o Santos sem deixar o time praiano sequer ver a cor da bola.

O gol de abertura não demorou a surgir e coroou a performance muito melhor e mais consistente  do time alviverde.

O Palmeiras se impôs completamente  mediante a marcação no campo do adversário, marcando a saída de bola e impedindo o Santos de sair para o jogo.

Após o gol o Palmeiras abdicou de jogar administrando o jogo e passando a ter uma postura mais defensiva a fim de jogar, exclusivamente, em contra-ataques.

Em razão da nova maneira de o Palmeiras encarar o jogo e só em razão disso o Santos cresceu e passou a ameaçar seriamente a meta do Verdão.

Aí, então, apareceu Jailson, disparadamente o craque do jogo que salvou o Palmeiras em -ao menos- três oportunidades, defendendo primeiro, uma bola extremamente difícil e, depois, duas impossíveis.

A vitória palmeirense foi merecida neste primeiro tempo em face do belíssimo futebol apresentado até a feitura do gol.

Se o Palmeiras não voltar com a mesma disposição que apresentou nos primeiros movimentos do jogo vai correr riscos em um jogo no qual teve tudo para consolidar um placar mais tranquilo do que este minguado 1 x 0.

SEGUNDO TEMPO

O Palmeiras não voltou com a disposição que eu esperava.

Tomou um sufoco terrível do Santos e não fosse Jailson (disparadamente o melhor em campo e o craque do jogo) e o Palmeiras teria deixado o campo com uma derrota.

Que o time jogue atrás, com uma certa preocupação defensiva, é lógico, é certo, é compreensível.

Mas que um time da qualidade, do prestígio e da tradição do Palmeiras, dono de uma das maiores torcidas do país, abdique de atacar, não dá para entender. É inadmissível!

Do ponto de vista ofensivo o Palmeiras, simplesmente, não existiu. 

Se jogar terça-feira próxima como jogou hoje, terá dificuldades em se classificar apesar da vantagem estabelecida a duras penas.

Para o time poder jogar fechado e ter chances, como deseja Róger Machado e eu não considero errado, será necessário armar uma fórmula de contra-atacar e levar perigo ao gol do Santos.


FICHA TÉCNICA
Santos 0 x 1 Palmeiras
Local: Pacaembu, em São Paulo (SP)
 
Árbitro: Flavio Rodrigues de Souza  Ao menos não prejudicou deliberadamente o Verdão. NOTA 7.
Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis e Tatiane Sacilotti dos Santos NOTA 7 para a dupla.
Público e renda: 19.546/R$ 723.270,00
Cartões amarelos: 
SANTOS: Daniel Guedes e Alison. 
PALMEIRAS: Thiago Santos e Dudu.
GOL:
Palmeiras: Willian, aos 5 do 1T.

SANTOS: Vanderlei, Daniel Guedes, Lucas Veríssimo, David Braz e Dodô; Alison; Eduardo Sasha, Renato (Vitor Bueno), Diogo Vitor (Rodrygo) e Arthur Gomes (Jean Mota); Gabigol
Técnico: Jair Ventura

PALMEIRAS: 

Marcos Rocha - Não bisou atuações anteriores, mas sua saída foi ruim . NOTA 7

(Tche Tche) - Apenas lutador e esforçado. NOTA 6

Thiago Martins - Uma falha grotesca e muitos acertos. NOTA 7

Victor Luís -  Excelente até o momento do gol. Lutador no resto do jogo. NOTA 7.

Felipe Melo - Excelente enquanto teve fôlego. NOTA 7.

(Thiago Santos) - Bom para correr e defender. Ruim na entrega de bola. NOTA 6.

Bruno Henrique - Ótimo enquanto teve fôlego. Depois, sumiu. NOTA 6,5.

(Moises) - Entrou no meio do 2º tempo e passou a comandar a retranca. NOTA 7.

Lucas Lima - Altos e baixos. Chegou a sumir no jogo, mas ajudou a defesa. NOTA 7.

Dudu - Só um bom começo. Depois só apareceu em lances isolados, mas lutou. NOTA 7.

Keno - Criou algumas jogadas, mas depois voltou para ajudar a defesa. NOTA 7

Willian - Jogou mais como volante e zagueiro do que como atacante, mas fez o gol. NOTA 7,5.

Antônio Carlos - Personagem do jogo. Imbatível no jogo aéreo e excepcional na cobertura. NOTA 8.

Jailson - O craque do jogo. Pela primeira vez dou um 10 para a atuação de um jogador. Jailson garantiu a vitória. Não fosse ele e dificilmente o Palmeiras teria vencido o Santos esta noite .
Técnico: 
Roger Machado -  Concordei com ele quando o Palmeiras depois do gol e do domínio completo imposto ao Santos, recuou o time para fazer o jogo de contra-ataque.
O problema é que depois disso, o Palmeiras não conseguiu realizar uma única jogada ofensiva que fosse, o que me causa grande preocupação com relação ao jogo de 3ª feira, quando o Palmeiras entrará em campo retrancado e certamente não se arriscará a por em prática o brilhante futebol que apresentou até os 6 minutos do jogo desta noite, quando, após o gol de abertura recuou para jogar pelo placar.

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PS - Continuo em viagem e com dificuldade para postar. (AD)

20/03/2018

VERDÃO PEGA O SANTOS SÁBADO PELAS SEMIFINAIS DO PAULISTÃO (Matéria nova no final desta edição)


Qual o time mais indicado para esta noite?

Róger escalou o que tinha de melhor e em meu entendimento acertou na mosca.

Fernando Prass; Marcos Rocha, Antônio Carlos, Thiago Martins e Victor Luis; Felipe Melo, Bruno Henrique e Lucas Lima; Dudu, Keno e Willian.

Além de não permitir nenhuma chance ao adversário mediante a escalação e manutenção do time principal, entrosado e ajustado, mantém o time em atividade e sem solução de continuidade para a sequência do Paulistão.  

O 1 x 0, gol de Bruno Henrique após belíssima assistência de William, sela, não apenas a semifinal contra os bambis, mas a decisão da próxima fase no Allianz, tanto e quanto a final, seja com quem for, até com o mais provável Curica.

Aliás, agora, 18 minutos, já são 2 x 0, gol de Keno por cobertura, espetacular... 

William fez 3 x 0 e Dudu estabeleceu 4 x 0. 

Espero que no 2º tempo o time não pare, parta pra cima e estabeleça uma goleada exemplar. Já chega de o Palmeiras ser aquele time bonzinho que abdica de golear.

Vou deixar todos os comentários do jogo e do 'após-jogo' para vocês pois estou em viagem e ocupando a Internet alheia. Não posso abusar!

Volto amanhã e faço a análise do jogo. 

Por enquanto, parabéns ao time, ao técnico e a todos os palmeirenses...

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Ainda em viagem sem Internet em tempo integral, vou analisar individualmente o Verdão:


Palmeiras:
Fernando Prass:  Só assistiu ao jogo. NOTA 7.
Marcos Rocha: O craque do jogo. NOTA 9.
(Tchê Tchê): Jogador versátil e útil. NOTA 7.
Antônio Carlos: Cada dia mais titular. NOTA 8,5.
Thiago Martins: Cada dia melhor e mais confiante. NOTA 8.
(Edu Dracena): Tende a voltar como titular. NOTA 8.
Victor Luis; Outra grande atuação. NOTA 8,5.
Felipe Melo: Personagem palmeirense do jogo. NOTA 9.
Bruno Henrique: Cada dia melhor, tomou conta da posição NOTA 8,5.
Keno: Será que Róger entendeu que Borja tem de ir para o banco?  NOTA 8.5.
Lucas Lima: Outra grande atuação. NOTA 9.
Dudu: ...E pensar que teve gente neste espaço que pediu-lhe a cabeça... NOTA 8,5.
Willian: Outra grande atuação. NOTA 8,5.
(Papagaio): Deixou sua marca, mas precisa amadurecer muito para ser titular. NOTA 8.

Técnico: Roger Machado: NOTA 8,5
Precisa se convencer que o Palmeiras tem N alternativas mais efetivas  quando joga sem Borja, podendo armar times muito mais ofensivos.
PS - Fique claro que com este comentário não estou pedindo a cabeça de  Borja, mas vivendo a expectativa de que ele se recupere e volte a jogar o que jogava no Atlético de Medellin. (AD)

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VERDÃO PEGA O SANTOS NAS SEMIFINAIS.

Primeiro jogo - sábado, no Pacaembu, às 19 Horas.(Ou na Vila, em 2ª opção).
Segundo jogo - 3ª feira, no Pacaembu, às 20,30 H. (O Allianz será palco de show).

RECADO DIRETO A RÓGER MACHADO.
O Palmeiras, em meu entendimento tem de repetir a tática usada contra o Novorizontino.

Precisa jogar fechado, precavido, de forma muito mais defensiva e valorizando a posse de bola quando a detiver.

Tem de esperar o Santos, o necessitado, tomar as iniciativas e jogar no erro dele.

Se jogar aberto, pode até dar certo, mas pra que e para que arriscar tanto?

Oferecer o contra-ataque a um time tão rápido como o Santos, pode ser suicídio.

Se o Palmeiras não permitir o contra-ataque ao Peixe, rouba-lhe a única alternativa viável de jogo já que o Santos tem dificuldades para chegar tocando a bola.

Ou você acha que o Palmeiras tem de partir pra cima e liquidar logo a fatura?

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19/03/2018

O PERIGO AGORA MORA NOS BASTIDORES!



O Palmeiras mostrou que, se ainda não tem um time à altura dos anseios de sua exigente torcida, está com um grupo muito superior a todos os finalistas deste Paulistão, o Curica inclusive. 

Se vai ganhar o Paulistão, porém, a conversa é outra, muito outra.

Já disse inúmeras vezes -torno a repetir- que o Palmeiras, para levantar um título, tem de ter um time que seja, no mínimo, dez vezes melhor do que os adversários, mas isto, per si, não basta.

Há outra batalha a ser vencida que, na maioria das vezes, é muito mais problemática do que a batalha do campo de jogo, a "batalha dos bastidores", na qual o Palmeiras poucas vezes foi  grande

A primeira dessas batalhas, infelizmente, o Palmeiras já perdeu.

Como se esperava, o TJD da FPF encontrou a brecha que tanto esperava para prejudicar o Verdão.

Como sói sempre acontecer, puniu o goleiro Jailson, sem que a maioria dos "ilmos" judicantes considerasse o papel ridículo em que incorrem, ao agir de forma deliberadamente clubística e parcial.

A expulsão (injusta) e as supostas agressões verbal e gestual  de Jailson ao "palmeirense" (? hahahaha) Klaus Marcha a Ré, um árbitro "maria vai com a outra"  que assinala um pênalti após o jogo correr um minuto, como se estivesse tendo o suporte de um juiz de vídeo, termina de forma melancólica para o Palmeiras.

Klaus teria sido punido pelo flagrante desrespeito ao Palmeiras e às leis do jogo? Parece que não porque eu o vi dois ou três dias após em plena ação na Libertadores, apitando um jogo fora do Brasil

O tribunal em algum momento considerou que Dudu, e Jailson foram punidos por reclamar e que Felipe Melo só não foi porque disse que o sinal obsceno que fez fora para o companheiro Dudu.

A suspensão de Jailson por três jogos (exagerada, revoltante, muito além da conta) deixa claro que essa gente sabia (sabe) o que faz, porquanto mexeu justamente numa posição consolidada em que Jailson vinha dando as cartas e jogando como mão, transmitindo completa confiança e esbanjando segurança e esperança, em face de suas seguras e vitoriosas atuações.

Sei que em face do número de jogos com que Jailson foi apenado, a lei permite ao Palmeiras entrar com o chamado "efeito suspensivo".

A esta altura, porém, eu nem sei se compensaria, haja vista a velocidade com que o TJD recorreria do recurso com capacidade para tirar -completamente- Jailson das partidas finais do Brasileiro.

Seria mais ou menos assim: o Palmeiras obteria o efeito suspensivo, Jailson jogaria uma vez, mas perderia uma possível participação na segunda semifinal e em uma das duas finais. 

Como sou leigo em direito, fico até onde sei, isto é, por aqui... 

Apreciaria muito, porém, se os advogados que frequentam este OAV  esclarecessem os desdobramentos do caso, na eventualidade de o Palmeiras conseguir um efeito suspensivo para Jailson.

De qualquer forma, apesar da considerável perda de Jailson, um atleta que vive um momento especial e é um dos líderes alviverdes em campo, resta-nos o lenitivo de termos na suplência Prass, goleiraço, experiente, ágil e sem qualquer dúvida  um dos melhores do país apesar da veteranice e, neste momento, carente talvez da falta de um melhor ritmo de jogo.

Não, não imaginem que tudo tenha ficado nisto, nos três jogos sobre Jailson ou na advertência a Dudu.

Quem assistiu domingo ao Braga 3 x 2 Curica viu que a arbitragem poupou visivelmente os jogadores curicanos que bateram o jogo todo, impunemente, sem que fossem advertidos com o cartão amarelo. 

Fagner o jogador mais violento em atividade no futebol paulista sem que a mídia o denuncie, quase quebrou Ítalo, do Braga, mas em vez de levar o cartão vermelho ou o amarelo, ganhou licença para bater e o fez impunemente até deixar o campo vítima de um pequeno incômodo muscular.

Não acredito que o Verdão seja prejudicado acintosa, deliberada e  propositadamente no próximo jogo das quartas de final depois de amanhã contra o Novorizontino.

Sou convicto, porém, que o trabalho de sapa dos inimigos do Palmeiras continuará, com a aplicação de cartões aos jogadores alviverdes, a fim de desfigurar o time titular nos jogos decisivos das finais, caso o Verdão chegue lá. Ele há de chegar !!!

Outro aspecto que muito me preocupa são os árbitros e bandeiras que serão escalados nos jogos do Palmeiras, considerando-se os constantes esbulhos arbitrais de que o time tem sido vítima através dos tempos!

Em razão de tudo isso, a diretoria, se não quiser perder o campeonato nos bastidores,  tem de se manifestar publicamente e protestar, citando todos esses aspectos e as razões pelas quais está preocupada e apreensiva em relação aos dois jogos das semifinais e aos possíveis jogos da decisão!

Ah, antes que eu me esqueça, A DIRETORIA TEM DE IR À MÍDIA ANTES DOS JOGOS a fim de manifestar o seu "temor" de que os árbitros possam interferir diretamente nos resultados, porquanto essa é uma situação que se repete há vários anos. 

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18/03/2018

OS POSSÍVEIS CLASSIFICADOS PARA AS SEMIFINAIS DO PAULISTÃO!



Você que acompanha este Observatório, assistiu aos primeiros quatro jogos das quartas de final do Paulistão, todos com resultados favoráveis ao Palmeiras.

Para mim não se constituiu em nenhuma surpresa a derrota dos Bambis para o São Caetano, embora eu supusesse que prevaleceria um empate.

Em relação à derrota do Curica para o Braga (2 x 3) não me empolgo tanto em relação a uma possível desclassificação curicana por conhecer o histórico das relações entre o Braga e Curica, tanto e quanto a tradição desse jogo.

Há uma tese de que a predominância bragantina teria sido armado para justificar a ilegalíssima transferência do mando do jogo de Bragança, do Estádio Nabi Abi Chedid para o Pacaembu, um estádio reconhecido como reduto curicano. 

Não, não estou afirmando nada mas tenho o direito de suspeitar de tudo levando em conta eventos passados quando de jogos entre esses times.

O Santos, hoje, correu muito, lutou muito e teve um trabalho imenso em Ribeirão, mas não conseguiu passar de um empate com o fraquíssimo Botafogo. 

Analisando os resultados e, principalmente, o rendimento pífio de todos os maiores adversários palmeirenses na rodada, fico imaginando o que certos palmeirenses que só sabem criticar e vivem proclamando que tudo está sempre ruim, diriam se o Verdão perdesse ou empatasse com o Novorizontino. 

Meus amigos, tá na hora de mudar o foco, o que não significa deixar de criticar e apontar eventuais erros e falhas e desacertos do time, porém com comedimento e educação, visando sempre a construir, não a destruir.

O Palmeiras correspondeu plenamente às minhas expectativas em termos de esforço em campo, empenho, e aplicação, com alguns erros individuais entre os quais o maior foi a manutenção de Borja por tanto tempo em campo, malgrado a sua pífia atuação.

Embora houvesse enfrentado o Novorizontino, time da terceira melhor campanha da fase classificatória (inegavelmente o mais difícil entre todos os adversários dos chamados grandes), o Palmeiras teve o ensejo de provar que dentre os quatro grandes que chegaram, definitivamente, é o melhor.

Ou aqueles que não se contentam com nada e vaiam até hino nacional e minuto de silêncio quando o Palmeiras vai jogar, acreditam ser fácil derrotar o Novorizontino em sua casa por uma diferença cada vez mais rara no futebol de hoje, de três gols?

Se o Verdão vai chegar em primeiro e ganhar o campeonato é uma outra discussão pois em torneios eliminatórios (é o caso das finais deste Paulistão), tudo pode acontecer.

Mas que entre os oito que disputam estas quartas-de-final do Paulistão não há nenhum time melhor do que o Palmeiras (nem o Curica), é líquido e certo.

Quais os quatro times que você acredita façam as semifinais deste Paulistão/18.

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17/03/2018

SÓ UM MILAGRE OU UM DESASTRE TIRAM O PALMEIRAS DAS SEMIFINAIS DO PAULISTÃO!



Só se o Palmeiras perder por 4 gols de diferença para o Novorizontino na segunda partida das quartas de final é que o alviverde ficará fora das semifinais do Paulistão.

Se perder por 3 x 0 o jogo irá para a decisão em cobranças de penalidades máximas

Se isso, por desventura, acontecer será um milagre para o time interiorano e um desastre para o Verdão.

Como as duas hipóteses são extremamente difíceis de se materializar arrisco-me a dizer que o Palmeiras já espera o seu adversário das semifinais.

Em  relação ao jogo de hoje não vou elogiar o futebol do Palmeiras, pois o time não se preocupou em se impor ao adversário e manter sempre a posse de bola.

Elogio, sim, a atitude dos jogadores e a percepção de Róger Machado que jogou de olho no regulamento, preocupado em fazer um resultado favorável e decidir, depois, no Allians, em São Paulo.

O soneto não precisou nem de emenda porque, encastelado na defesa, valorizando a posse de bola quando a tinha sob domínio, mas, principalmente, usando os contra-ataques o Palmeiras iniciou a vitória em um pênalti, muito pênalti por sinal, cometido infantilmente por um zagueiro aurinegro que empurrou Borja por trás.

En Passant: quero deixar claro o meu nojo em relação a vários componentes da mídia, entre os quais o notório antipalmeirense da Fox, Paulo Lima, velho persecutor palmeirense que disse que "aquele era um pênalti que ele não marcaria".

Interessante: o sujeito é carioca, já tem uma certa idade e ainda assim consegue estar sempre e invariavelmente contra o Palmeiras sob quaisquer circunstâncias, se esquecendo que as característica principais que têm de nortear a atividade de um cronista esportivo são a imparcialidade e a insenção. 

Vou além para não ter de voltar a falar a respeito do trabalho da mídia registrando a boa transmissão de Milton Leite ainda que ele interfira na opinião do comentarista por seu vício, talvez egresso do rádio, de querer pauta-lo. Outra vez não engoliu a voz e transmitiu "para fora". Vilaron esteve bem.

No Sportv Róger tentava convencer os telespectadores que o gol de William foi "sem querer", fruto de um erro duplo, do goleiro e do atacante palmeirense que "teria perdido o tempo de bola". Tudo isso certamente para não admitir que o gol de William foi um dos mais bonitos de todo o Paulistão."

O Palmeiras, no primeiro tempo, não jogou tudo o que sabe e, reconheça-se, sofreu muita pressão da parte do time da casa,  mas, em minha avaliação o time entrou em campo com foco específico de atrair o Novorizontino e ter espaço para contra-atacar.  

Importante, ao menos para mim: Lembram-se de quando eu disse isto na temporada passada? Essa é a fórmula ideal para jogar contra o Curica, isto é, imitando o sistema tático que eles, desde o tempo de Tite, utilizam.

Em resumo, porque me encontro em viagem, longe de BH, já no estado de São Paulo e com dificuldades de Internet, o Palmeiras não jogou tecnicamente o que pode porque taticamente jogou o que Roger queria.

Que Róger, que já veio nas entrevistas com essa absurda lenda de time cansado, tenha juízo e mantenha a estrutura do time principal para o jogo de volta.

Que ele troque, apenas, aqueles que possam estar à beira da estafa ou exaustão, embora a esta altura eu não acredite nisso em face dos poucos jogos disputados até agora. Reconheço, entretanto, que um ou outro jogador possa estar apresentando sintomas de início de cansaço ou  de problemas musculares. Que só estes sejam poupados!

FICHA TÉCNICA
NOVORIZONTINO 0 x 3 PALMEIRAS

Árbitro: Flavio Rodrigues de Souza (SP) - (Um ou outro erro ou inversão. muito bom NOTA 8.
Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis (SP) e Luiz Alberto Andrini Nogueira (SP)  NOTA 8
OBS - Não disse que quando a arbitragem é neutra o Palmeiras vence?
 
Cartões amarelos: 
Dois (2) para jogadores do Novorizontino: Tony e Cléo Silva (NOV); 
Quatro (4) para palmeirenses: Victor Luís, Thiago Martins, Borja, Antônio Carlos e Bruno Henrique (PAL)

Gols:
PALMEIRAS: 
Dudu, 18 minutos do 1º Tempo.
Willian, 31 minutos e Keno, aos 43 minutos do 2º Tempo

NOVORIZONTINO: Oliveira; Tony, Anderson Salles, Éder e Thallyson; Adilson, Lucas Siqueira (Everton) e Jean Carlos (Magno Alves); Cléo Silva, Safira e Juninho (Francis)
Técnico: Doriva

PALMEIRAS: 

Antônio Carlos - Não bisou atuações anteriores, mas no todo não foi mal. NOTA 7.

Thiago Martins - Sem inventar nem enfeitar, bem. Um ou outro erro, NOTA 7.

Victor Luis - Sem o brilho e a ofensvidade de jogos anteriores, mas, bem. NOTA 7

Felipe Mello - Primeiro tempo excelente, segundo discreto. NOTA 7,0.

Bruno Henrique - Melhorando a cada jogo defendendo, tocando e apoiando. NOTA 7.

Lucas Lima - Muito mais marcou do que apoiou e ajudou demais o time. NOTA 7.

(Guerra) - Entrou já no fim do jogo realizando boas jogadas. NOTA 7.

Dudu - Esplêndido no 1º tempo. voltou pra ajudar na marcação, no 2º.  NOTA 7.

Borja - O mais fraco do time. Estaria se poupando pela Seleção colombiana? NOTA 5.

(Keno) - Seria melhor se houvesse entrado antes no lugar de Borja. NOTA 7.

PERSONAGEM DO JOGO:
Jailson 
Seguro, ótimo na saída de bola, uma defesa maravilhosa que lembrou Prass, magnífica, sensacional. 
Orientou para efeito de posicionamento a defesa nas bolas aéreas e foi a grande personagem da importante vitória que praticamente selou a habilitação palmeirense para as semifinais deste Paulistão/18.

O CRAQUE DO JOGO:
Marcos Rocha - Obediente tático, simplesmente o melhor em campo, o craque do jogo. NOTA 8.

Técnico: Róger Machado
O time não jogou bonito mas foi sempre fiel ao seu planejamento de see defender e contra-atacar, isto é, de jogar como time pequeno, mas com o objetivo de vencer.  
Minha crítica a Róger diz respeito à manutenção demasiada e desnecessária de Borja.
Ao menos em relação ao jogo de ontem, com um centroavante mais categorizado e o Palmeiras não sofreria tanto quanto sofreu para derrotar o novorizontino.

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NOVORIZONTINO X PALMEIRAS


Comente antes, durante e após o jogo, até que fique pronta a matéria final.

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16/03/2018

QUEM NÃO SE DEFENDE NÃO TERÁ DEFENSOR (Ruy Barbosa)



Na década de 80 tive o ensejo de, um dia, conversar longamente com o saudoso Nelson Duque então presidente do Palmeiras, pessoa simpática, inteligente, esclarecida e cheia de boas intenções.

Como não poderia deixar de ser, o assunto foi (exclusivamente) o Palmeiras,  revogadas quaisquer disposições e indisposições contrárias.

Entre tantos assuntos, abordei com ele o velho problema dos "esbulhos" arbitrais e dos verdadeiros "massacres apaches" promovidos pela FPF, CBF e tribunais respectivos contra o clube.

Duque concordou comigo e afirmou-me que tudo aquilo era fato e existia, ensejando-me uma inevitável pergunta:

Se as coisas eram assim, "por que o Palmeiras não reagia a essas situações constrangedoras"?

Respondeu-me ele, então, que "o meu erro e de todos aqueles que pensavam como eu, era imaginar que o Palmeiras tinha a força do Curica e do São Paulo, mas que, na realidade e na prática, infelizmente, não tinha".

Sem querer criticar "Seu Nelson" (como o chamavam à época, de quem eu gostava muitíssimo), quero dizer que esse complexo de inferioridade verde vem de priscas gerações de presidentes palmeirenses acomodados.

Embora com alguns interregnos, essa mania de "tomar no holoférnes com dignidade" e sem esboçar nenhum gesto de defesa, ampliou-se de uma forma avassaladora e incontrolável, desde que o clube perdeu para o time de Deus, um de seus maiores dirigentes de todos os tempos, o saudoso  Dr. Delphino Fachina.

Para não me estender tanto em relação a esse incrível, respeitável, competente e imortal dirigente, convém que se diga que os dirigentes da FPF e os adversários é que sempre tremiam ante a sua imponente presença, fosse nos conselhos arbitrais ou nas reuniões rotineiras dos clubes na sede da entidade, muito comuns àquela época.

Para que os mais novos tenham uma pálida ideia da importância e, sobretudo, da influência de Fachina, basta-me relatar-lhes um fato.

Em 1969 dois jogadores do Curica morreram em um acidente de automóvel na capital paulista: o ponta esquerda Eduardo e o lateral Lidu.

A FPF, então, chamou todos os clubes da chamada 1ª Divisão e os orientou para que num conselho arbitral especialmente convocado para este fim, os clubes permitissem que o Curica inscrevesse dois novos jogadores para substituir aqueles que morreram.

De acordo com o regulamento havia necessidade da unanimidade de votos para que  o Curica pudesse substituir os dois futebolistas falecidos.

Aberta a votação, todos os clubes, absolutamente solidários, foram votando SIM, permitindo que o Curica inscrevesse mais dois jogadores fora do tempo legal.

Quase ao final da votação, chegou a vez de Delphino votar e ele, então presidente do Palmeiras, simplesmente, disse NÃO e acabou com o sonho da galinhada.

Embora com a aprovação de 99% dos clubes, o Curica não pôde contratar ninguém para substituir os dois jogadores tragicamente desaparecidos e terminou em quarto lugar no campeonato daquele ano, atrás dos Bambis, em terceiro, do Palmeiras, vice-campeão e do Santos, campeão.

Quando perguntado sobre o fato Facchina, simplesmente, respondeu. "Fosse o Palmeiras que perdesse os jogadores, esta reunião sequer teria sido marcada"!  Sabia muito esse Facchina!

Não quero discutir o fato ocorrido sob o ângulo do certo e do errado, do ético ou do antiético mas, apenas e tão somente registrar a força moral de Fachina que enfrentou a FPF o Curica, todos os outros clubes e o mundo, para que não surrupiassem aquilo que ele julgava um direito líquido e certo do Palmeiras. E era!

Já não existem mais dirigentes no Palmeiras (faz tempo) da têmpera de Facchina. A fraqueza e a pusilanimidade  dos homens que dirigem o Verdão de vários anos a estes dias tem levado o clube por um caminho acidentado, tortuoso e difícil. Ultimamente, Paulo Nobre foi outra exceção e também por isto foi campeão!

Ontem elogiei e enalteci a conduta do presidente Gagliotte por ele ter "peitado" o sistema e desmanchado toda a trama ilegal urdida pela FPF, pelos globais e outros inimigos, imaginando que o nosso líder continuasse  a sua luta, mas, (tomara que eu esteja enganado) parece que ele esmoreceu e desanimou-se, completamente da empreitada.

Cadê que ele sossegou o coração da torcida indo a público para ao menos dizer que o Palmeiras  continuaria a sua luta visando a manter Scarpa?

Cadê que ele foi à mídia para bradar contra o fato de o "impeachment" de Scarpa ter chegado em tempo recorde?

Sei, perfeitamente, que isto não alteraria o rumo dos acontecimentos, mas marcaria uma posição segundo a qual o Palmeiras não é um clube qualquer daqueles de entregar os seus direitos de uma forma tão fácil e sem reações.

Cadê que ele foi à mídia para protestar contra os enquadramentos de Dudu, Jailson e Felipe Mello absolutamente despropositais e injustos?

Cadê que ele protestou contra o pseudo palmeirense, o árbitro Raphael Clauss aquele do pênalti marcado um minuto depois para favorecer o Curica. Isto é inédito no futebol mundial...

Alguém, em nome do Palmeiras, disse isto ou vai dizer no Tribunal?

Alguém vai perguntar à FPF e se o árbitro Clauss Marcha-A-Ré, o retardatário ou, melhor, o retrospectivo, será de alguma forma punido após erro tão crasso e tão grosseiro?

Ou, perguntar não ofende, alguém do Palmeiras irá perguntar se já há decisões arbitrais por imagens nos lances  que beneficiam o Curica?  

A Rede Globo fornece a tecnologia para as marcações quando os lances favorecem o Curica?

Alguém terá coragem de ir aos programas de rádio e TV para dizer tudo isso, direito inalienável do Palmeiras?

Ou "ainda não caiu a ficha" para o nosso bem-intencionado e simpaticíssimo presidente que até pouco dias afirmava que a "a torcida palmeirense tem mania de perseguição", endossando e referendando todos os erros cometidos contra nós?

Acorda novamente Gagliotte! Saia do acomodo incomodante em que está e vá à luta pelo meu, pelo seu e pelo nosso amado, adorado, idolatrado e estremecido Verdão. 

Se você acha que não fica bem um presidente fazer isto ou se considera que pode se queimar nomeie um porta-voz dotado do dom da palavra que possa dar um troco à altura das sacanagens perpetradas contra o Verdão, mais ou menos como os Bambis faziam ao tempo em que nomearam Marco Aurélio Cunha como o representante oral do clube, uma espécie de advogado de porta de cadeia.

Fique ciente, meu caríssimo presidente que "se o Palmeiras não enfrentar os traficantes de influência do mundo da bola não vai chegar a lugar algum e será esmagado já neste Paulistão."

Como dizia Ruy Barbosa, um dos maiores brasileiros de todos os tempos, do alto de sua inteligência, genialidade e conhecimento de vida, "quem não se defende, não terá defensor"!

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