Observatório Alviverde

31/05/2018

CRUZEIRO 1 X 0 PALMEIRAS. FICAR COM ROGER MACHADO SERÁ UM TIRO NO PRÓPRIO PÉ!


Não pelo resultado, mas pelo pífio rendimento do time, com Róger Machado ficou muito claro que não dá mais.

O Palmeiras não é time pra jogar na retranca feito time pequeno sem ao menos um esquema que o permita contra-atacar a fim de tentar vencer os jogos.

Ontem, se o Cruzeiro não houvesse respeitado tanto o Palmeiras e, simplesmente, arriscado um pouco mais, a derrota teria sido mais contundente e por uma contagem mais dilatada.

Não, não venham apresentar-me os números de Róger (Já assisti a esse filme aqui no Atlético MG)  porque não há números que justifiquem uma derrota nas condições e na forma da de ontem, aqui em Belo Horizonte.

O Palmeiras, segundo a estatística da TV, superou o Cruzeiro no quesito posse de bola, mas eu pergunto, e daí?

Em que resultou o estéril domínio?

O que o Palmeiras conseguiu em termos práticos, tocando a bola de um lado para o outro sem a  menor noção de "target", para que se use um neologismo já de uso tão corrente?

O que se poderia esperar de um time sem uma única jogada de profundidade e que não conseguiu ameaçar sequer os zagueiros estrelados, quanto mais o goleiro Fábio, privilegiado espectador do jogo, em tempo algum?

Conclusão: Embora o Cruzeiro não houvesse realizado um grande jogo, soube explorar as deficiências do adversário e vencer um jogo que só foi um pouco mais difícil pelo fato de o time mineiro ter respeitado demasiadamente o "poderosamente" fraco e mal dirigido time do Palmeiras, que, enfim, acabou derrotado e humilhado, sem esboçar o menor sinal de reação ou de vida.

Para encerrar quero que os meus companheiros de blog leiam o que eu escrevi na edição de ontem deste OAV, no setor de comentários (repito) no setor de comentários), quando do intervalo do jogo.

Finda a vergonha de outra pífia apresentação e de um péssimo resultado, cheguei, ao paroxismo, não sei se da tolerância ou da intolerância, mas plenamente convicto de que "com Róger Machado não dá mais para continuar"....

Você, também, pensa assim?


FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO 1 x 0 PALMEIRAS
Local: Estádio Mineirão, Belo Horizonte (MG)
Data: 30 de maio de 2018 (Quarta-feira)
Público:
Renda:   
Árbitro: Braulio da Silva Machado (SC) 
Ruim errando, muito mais, em detrimento do Verdão  NOTA 5.
Assistentes: Kleber Lúcio Gil (SC) NOTA 7 e Neuza Ines Back (SC) NOTA 7
Cartões amarelos: Thiago Neves e Ariel Cabral (CRU); 
Willian, Marcos Rocha, Bruno Henrique, Antônio Carlos e Thiago Santos (PAL)
Gol:
CRUZEIRO: Rafael Sóbis, aos 23 minutos do 2º Tempo
CRUZEIRO: Fábio; Edilson, Dedé, Léo e Egídio; Lucas Silva (Ariel Cabral), Romero, Robinho e Thiago Neves (Bruno Silva); Rafael Sóbis e Sassá (Raniel)
Técnico: Mano Menezes.

PALMEIRAS: 
Jailson - Não o culpo pelo gol, mas está na hora de Prass voltar. E não apenas em razão do tal caso da liderança que abordamos, ontem, no blog, mas pelo fato de Prass ser, está comprovado, infinitamente mais goleiro. NOTA 6. 

Marcos Rocha - Obedeceu o treinador, guarneceu posição e não foi por aí que o Cruzeiro chegou ao gol. Agora, cá entre nós, escalar um lateral (que apoia bem e marca mal) e colocá-lo no time apenas para marcar, mais do que um desperdício é uma burrice mesmo. NOTA 6.

Antônio Carlos: Foi bem e mostrou ser o melhor entre todos os zagueiros que o Palmeiras tem neste momento, melhor até do que Dracena, um dos responsáveis pelo gol sofrido. NOTA 6,5.

Edu Dracena: Vinha bem até falhar clamorosamente no lance do gol. É o tal negócio, qualquer zagueiro, num determinado momento ou lance, pode falhar. O grande problema é que, em face da costumeira ausência de reação, já se sabia de maneira antecipada que o Palmeiras, se sofresse o gol, não teria forças pra reagir. Esse aspecto acabou amplificando a falha de Edu. NOTA 6.

Victor Luis: Tanto e quanto Marcos Rocha, foi sacrificado e fugiu aos seus estilo e características de lateral muito mais apoiador para guarnecer a lateral e ajudar na "tática revolucionária do moderníssimo Róger Machado" jogando exclusivamente atrás, com raríssimas chegadas ao ataque. NOTA 5

Thiago Santos: Lutador, esforçado, raçudo, atento, valente, presente, partícipe o jogo todo e se apresentando sempre como opção de passe, foi um dos poucos que jogou com empenho e com alma, correndo muito o tempo todo. Uma pena que o esquema exageradamente defensivista de Róger, no qual ele era uma das principais peças, o transformou (muito mais) em um quinto zagueiro. Anulou Thiago Neves, o principal articulador cruzeirense e mostrou deficiências costumeiras, mas exclusivamente, naquilo que já se conhece, na entrega de bola. Eu testaria esse jogador como um segundo zagueiro de área. NOTA 6,5 

Bruno Henrique: Foi o melhor do time, tendo cumprido, simultaneamente, as funções de meio-campista defensor e na ausência de um armador, também desse. Solitário na luta acabou cansando. NOTA 7.

Lucas Lima: Mas ele entrou em campo? Vi o nome dele na relação da televisão, mas em campo, não! Por que ele jogava tanto com a camisa do Santos e nada com a do Palmeiras? Seria um problema dele, um problema (ainda) de adaptação à tática e ao grupo? Ou seria um problema de inadaptação ao esquema de Róger Machado? Se no jogo contra o Sport ele houvera sido o pior em campo, por que Róger o escalou ontem como titular? Por que o manteve em campo "brincando de jogar bola por longos e intermináveis 45 minutos? NOTA ZERO!

(Hyoran): Acrescentou apenas alguns gramas de condição física e correria, mas, do ponto de vista técnico, está ainda muito longe de ser um jogador que se possa proclamar como uma solução. Não tenho, ainda, do ponto de vista global uma opinião formada sobre Hyoran (ele não é tão novo assim) mas ainda duvido que ele represente uma solução para o meio de campo palmeirense. Prefiro aguardar. Ontem, NOTA 5.

Dudu: A fase de Dudu não é boa, mas a sua condição de estar acima da média geral nos leva à conclusão de que ele é um jogador que Róger Machado deveria evitar de substituir pois em uma jogada individual, em um lançamento, em uma enfiada de bola, num cruzamento precioso e até em um tiro de média ou larga distância, pode, de repente, alterar radicalmente um resultado. Foi estranha a forma que Dudu deixou o jogo, sem cumprimentar ninguém e chutando tudo o que via pela frente, como se estivesse irado com Róger . NOTA 5.

(Moisés) Colocar Moisés e tirar Dudu quando o problema do time não era individual, mas de esquema de jogo, comprovam que Róger Machado está completamente perdido. Se, como disse Marcos Rocha no intervalo, Keno estava doente, duas perguntas: primeira: por que Keno, fora de suas melhores condições físicas foi escalado em um jogo de tanta importância? Segunda: por que não foi Keno (não Dudu) o retirado de campo? Ou a televisão não registrou que Machado (completamente abilolado e perdido) houvera ficado "P" da vida quando o Palmeiras sofreu o gol, atribuindo-o a uma falta de marcação de Dudu no chamado nascedouro do lance e filmou Machado se dirigindo imediatamente ao auxiliar e ao banco para retirar Dudu do jogo? Moisés fez o que pôde, mas não passou de  um esforçado inteiramente perdido e sem ter com quem trabalhar. NOTA 5. 

Keno - Pior apresentação de Keno com a camisa do Verdão. NOTA 4.

Willian: Era uma vez um atacante baixo que Róger Machado quis transformar em beque. Não deveria ter sido ele a sair para a entrada do nulo Deyverson. NOTA 6

(Deyverson) - Ele é do ramo? Às vezes penso que não. SEM NOTA

DESTAQUE FINAL:

Ontem não houve craque do jogo e as personagens foram, todas, negativas

Técnico: Roger Machado 
Como pôde querer que o Palmeiras jogasse na retranca se o jogo não era eliminatório? Por que não jogou dessa forma a decisão do Paulistão contra o Curica como exigia aquele jogo?

Como pôde dizer em entrevista na TV que cultiva insistir com jogadores tipo Lucas Lima, por pior que eles estejam? Pior, ainda, como teve coragem para ressuscitar pela enésima vez o nulo Deyverson?

Como pôde jogar contra-atacando sem jogadores que propiciassem a formatação de um esquema para tal? Por que e para que, então, o Palmeiras contratou laterais apoiadores como Marcos Rocha e Vitor Luís?

Como pôde escalar Keno fora de condições clínico médicas  em jogo tão importante?

Como pôde demorar tanto para retirar o zero à esquerda Lucas Lima (que havia se escondido do jogo), apenas no intervalo? Como pode "digerir" e aprovar um time desprovido de transição por tanto tempo?

Como pôde deixar no banco um jogador vibrante, versátil e líder como Moisés? Ele tinha de ter entrado de cara para, na ausência de Felipe Melo, liderar o time em campo. 

Por que, quando colocou Moisés no jogo, ele  retirou Dudu e William deixando-o sem ter com quem jogar?

Como pôde, enfim, ter tido, ele, Róger Machado, uma atuação tão desastrosa!

CONCLUSÃO: NOTA ZERO, com compasso.

Repito e sustento o que disse na manchete:

Se permanecer com Róger o técnico do monólogo tático, o Palmeiras terá atirado contra o próprio pé.

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30/05/2018

HÁ SETE JOGOS O PALMEIRAS NÃO VENCE O CRUZEIRO!


O tempo e a minha larga vivência em Minas me ensinaram que entre os times mineiros aquele que mais tem bronca do Palmeiras é o Cruzeiro.

O Galo, descontada a falta de consideração recente desse clube na negativa de ceder Pratto ao Palmeiras, tem sido um pouco mais ameno, embora essa consideração ocorra (exclusivamente e como deve ser) fora de campo.

O cruzeirense nutre um ódio injustificável contra o Palmeiras, muito mais que ao Curica aos bambis, ao Santos (com quem decidiu a Copa Brasil de 58) ou a qualquer outro clube. Nem Freud explica.

Agora você junta tudo: o grande time que Mano Menezes montou, a sorte de que eles sempre e invariavelmente desfrutam contra o Palmeiras, a imensa bronca da torcida deles contra o Verdão, o já extenso tabu de 7 jogos sem perder e o histórico dos confrontos (é um dos poucos times com saldo de vitórias sobre o Verdão) e se tem uma ideia das dificuldades que o Palmeiras enfrenta daqui a pouco no Mineirão que tende à casa cheia.  Mais de 30 mil ingressos foram vendidos antecipadamente.

No Palmeiras, Victor Luis e Thiago Santos assumirão titularidade nos lugares de Diogo Barbosa, suspenso e de Felipe Melo, que acabou sendo vetado pelo departamento médico.

Willian, poupado contra o Sport (estupidez que prejudicou sensivelmente o time), também retorna a equipe.

No banco de reservas do Verdão Artur e Moisés serão as novidades e podem ser aproveitados no transcurso do jogo.

FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO X PALMEIRAS
Local: Estádio Mineirão, Belo Horizonte (MG)
Data: 4ª Feira, 30/05/2018
Horário: 21h45 (Horário que só presta para a Rede Globo)
Árbitro: Braulio da Silva Machado (SC)
Assistentes: Kleber Lúcio Gil (SC) e Neuza Ines Back (SC)

CRUZEIRO: Fábio; Edilson, Dedé, Léo e Egídio; Lucas Silva, Henrique, Robinho e Thiago Neves; Rafael Sóbis e Sassá.
Técnico: Mano Menezes.

PALMEIRAS: Jailson; Marcos Rocha, Antônio Carlos, Edu Dracena e Victor Luis; Thiago Santos, Bruno Henrique e Lucas Lima (Hyoran); Dudu, Keno e Willian
Técnico: Roger Machado

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ANTES, DURANTE E DEPOIS DO JOGO, ATÉ A POSTAGEM FINAL!

PS - Se escalado, que Hyoran contrarie as minhas expectativas a respeito dele!  
Torço, sinceramente, por isto! (AD)

29/05/2018

FICAR OU NÃO COM RÓGER MACHADO, SIMPLESMENTE UM CHEFE, JAMAIS UM LÍDER?



A psicologia estabelece a diferença entre o chefe e o líder. Róger Machado tem toda a condição de ser um chefe, mas por tudo o que vi, assisti, analisei e depreendi de seu trabalho até agora, jamais será um líder.

Mas, se serve de consolo, não são apenas os líderes que alavancam os clubes e ganham os campeonatos. Os chefes dedicados, organizados e obsessivos pelo trabalho (Cuca é o maior exemplo) costumam obter até mais êxito do que os líderes mais carismáticos.

Quem quiser se aprofundar na matéria, os livros de psicologia hoje acessíveis na própria Web lhe darão uma dimensão exata da enorme diferença entres os dois caracteres.

Para poupar o precioso tempo de tantos, consegui encontrar uma matéria resumida que delimita e define, de forma bem clara, as diferenças entre ambos, que aprendi ainda em meus tempos de Curso Clássico e Curso de Formação de Professores que realizei a um só tempo. Ei-la:

Chefe X Líder 
(sic)
Os chefes são  rígidos e centralizadores, cobram forte os resultados, verificam as falhas dos subordinados, dão ordens e controlam, com firmeza, as atividades e comportamentos dos funcionários.  
------------------------  
Aí eu acrescento: "Via de regra a maioria deles tem pouco ou nenhum talento, daí o uso da força"
------------------------
(sic)
O líder é uma pessoa na qual o grupo, sem que ninguém saiba explicar porquê, acredita em tudo o que ele diz, aceita as suas ordens de maneira natural e o tem como mestre ou modelo da vida profissional. O líder, via de regra, participa da organização das tarefas junto com a equipe, motiva os seus colaboradores com palavras de ordem, de incentivo e elogios, estando sempre  focado na solução global dos problemas em vez de procurar um único culpado para punir.
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Também acrescento: "Se for necessário fazer tudo o que um chefe faz, o líder também o faz, com a diferença de que em razão de seu modelo de comando, suas ações parecem sempre ser compreendidas e assimiladas, raramente provocando revoltas"

Aliás, tivesse o Palmeiras um líder e Róger Guedes, o melhor atacante do país, não teria deixado o clube nas circunstâncias em que deixou e o astral do time estaria além do Everest ou de qualquer montanha da vaidade humana.

Para que não se vá tão longe em relação ao tema, chega-se a Róger Machado, restrita e exclusivamente mero chefe de grupo, a quem, analisando à distância e sem o necessário aprofundamento, parece-me um chefe dotado (em potencial, em potencial, em potencial... ), de todas aquelas características  as quais eu citei e que poderiam fazê-lo um campeão...

Maaaassss...

O fato de ser jovem e não ser um portador inato de liderança, o coloca, na qualidade de chefe imposto, em situação de inferioridade de status em relação ao grupo que supostamente comanda.

Como -repito- ele não é líder e apenas ocupa uma chefia transitória (coloquem transitoriedade nisso) não consegue impor ao grupo a sua filosofia de trabalho, pela reação e pela ação subversiva invisível de muitos subordinados que se acreditam capacitados a contestá-lo na função. 

Nos grandes clubes pelos quais passou, o fenômeno se repetiu e decorridos poucos meses, apesar de suas muitas qualidades, Róger Machado acabou sendo melancolicamente despedido. Está ocorrendo também no Palmeiras!

Eu entendo a posição da diretoria que sabe da competência de Róger e não quer perder a qualidade de trabalho de um técnico jovem, promissor e, acima de tudo, barato em relação ao mercado.

O ideal seria que ele iniciasse um trabalho partindo do zero ou do quase zero, a fim de que formasse um grupo coeso em que houvesse reciprocidade de gostos, tendências e objetivos, mas com a profissionalização cada vez mais ampla do futebol aliada ao jogo de interesses vigente, dentro e fora do clube , isso se torna cada vez mais difícil e, para que não se diga impossível, improvável de acontecer.

O grande enigma é "se mesmo dotado de potencial e capacidade, Róger conseguirá realizar e complementar um trabalho que conduza o Palmeiras ao título em um ano turbulento como este da Copa".

De minha parte quero dizer que duvido pois o repertório de um técnico jovem como Róger para motivar e erguer um time desinteressado e sem compromissos (o jogo contra o Curica e outros provaram isto) parece ter chegado ao final e, em razão disto, serei franco, honesto e objetivo como sempre procurei ser neste espaço.

Fosse eu um dirigente palmeirense propugnaria pela dispensa molhada de Róger, isto é, (simbolicamente) embaixo dos chuveiros, tão logo o time foi derrotado pelo Sport, time de muito menor investimento, mas cujos jogadores parecem se doar em campo pela camisa, pela torcida e pela marca do clube que defendem.

Ah, antes que eu me esqueça, pode até ocorrer, mas essas coisas somente um líder teria condições de passar aos milionários jogadores palmeirenses.

Para encerrar: a história antiga (a maioria aqui não conhece e eu a vivi), tanto e quanto a história mais recente do Palmeiras ensina que, exceto Cuca, só dois técnicos líderes ganharam títulos pelo Palmeiras: Luxa e Felipão.

Ainda assim, há que se registrar e acrescer que Cuca, técnico competentíssimo e trabalhador, escorou-se na forte liderança de Nobre para atingir seu desiderato.

Finalizando, Róger Machado tem o Cruzeiro amanhã, quarta-feira 29/05 aqui em BH e os Bambis, sábado dia 02/06 no Allianz, como jogos chaves, decisivos mesmo, para que se afira e decida sobre a sua continuidade ou não à frente do Palmeiras. 

Se a diretoria optar por salvar o treinador, teria, em meu entendimento, de livrar-se de várias sub-lideranças do elenco (são muitas) , incompatíveis com a juventude, com os planos e com a ausência de liderança do até recentemente volante do Grêmio que queiram ou não os seus simpatizantes, ostenta, ainda, o status de aprendiz.

Quero deixar claro que (AINDA) tenho paciência para esperar pelos dois jogos desta semana tanto e quanto a honestidade para recuar e reconhecer meu erro diante da (reduzida) perspectiva de Róger reabilitar-se, salvar o Palmeiras e vir a se salvar.

E você, o que pensa acerca da continuidade ou dispensa do técnico gaúcho?

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26/05/2018

PALMEIRAS 2X3 SPORT. SE É POR FALTA DE ADEUS, TCHAU RÓGER!


A opinião é minha, não contesto as contrárias, mas esta é a hora propícia para a demissão de Róger Machado e, revogam-se as disposições contrárias.

Simples assim, eu contrataria Vanderley Luxemburgo convicto de que, ao menos do jeito que estão, as coisas não continuariam.

Luxa, hoje, é um treinador sofrido que daria a própria vida para retornar ao "status quo" que ostentava antes de se imaginar um super-homem, ou, vá lá, um super-treinador.

Ah, antes que eu me esqueça, não desprezaria Cuca (sem clube) desde que houvesse uma forma de conciliá-lo com Felipe Melo ou sem Felipe.

É óbvio que há outros nomes e cada torcedor tem o dele, mas fique claro que treinar o atual time do Palmeiras com os seus defeitos e as suas virtudes não é tarefa para principiantes. Róger Machado é um principiante!

Lembrem-se, sempre, que o Palmeiras não deu certo com nenhum principiante que Mattos contratou até agora e, pelo que se vê a cada jogo, dificilmente dará.

O Palmeiras tem de aproveitar o momento oportuno para uma mudança radical de treinador, haja vista que, apesar de esforçado, sério e dedicado, Róger Machado AINDA não tem gabarito profissional suficiente  para  dirigir equipes do primeiro escalão e responsabilidade do futebol brasileiro.

AVALIE (você também) a opinião do blog. (AD) 

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EM RELAÇÃO AO JOGO

Faltou competência ao Palmeiras para derrotar o apenas esforçado Sport de Recife que o derrotou em plena Allianz Arena por 2 x 3.

A incompetência foi detonada logo assim que foi divulgada a escalação palmeirense com inclusão de Guerra no lugar de William, atualmente o mais eficiente entre os atacantes do Verdão.

Jogador de físico limitado para a marcação e, ao menos até hoje, apenas razoável, com altos e baixos e sem uma estabilidade de produção para a armação do jogo, eu o defino, apenas, como um esforçado. Ao menos no Palmeiras ele está sendo assim.

Do principiante Hyoran (apesar do golaço que assinalou) a Lucas Lima, jogador categorizado porém explorado fora de sua melhor característica e passando por uma fase muito ruim, noves-foras as deficiências de boa presença do time na zona de raciocínio do campo, tanto e quanto a vulnerabilidade existente pelo lado direito da defesa (Marcos Rocha não é um bom marcador tudo isso contribuiu para a derrocada palmeirense dentro de casa.

Imaginar que principiantes como Hyoran e Papagaio (outro novato que foi para o jogo) sejam escalados em um time mal arrumado e resolvam-lhe os problemas é um sonho que acaba virando pesadelo, mas muito mais do que Guerra ambos renderam.

A incompetência palmeirense chegou ao auge quando Keno desperdiçou um pênalti aos 48 minutos do 2º tempo, cujo aproveitamento poderia ter permitido que o Palmeiras assinalasse o gol de empate sobre a hora e se livrasse da derrota extremamente frustrante.
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FICHA TÉCNICA: PALMEIRAS 2 X 3 SPORT
Local: Allianz Parque, São Paulo (SP)
 
Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva – Fifa (PA) - Aceitável, Nota 7.
Bandeiras: Helcio Araujo Neves (PA) e Heronildo S Freitas da Silva (PA) Bons, Nota 7,5.
Público: 25. 947 torcedores e Renda: R$ 1.506. 726,18 Razoáveis.
 
Cartão Amarelo:  
Felipe Melo, Diogo Barbosa e Marcos Rocha (Palmeiras); 
Anselmo e Ernando (Sport)
Cartão Vermelho:
Raul Prata (Sport)
 
Gols:
PALMEIRAS:
Keno, aos 32' do 1º tempo, e Hyoran, aos 36 minutos do segundo tempo
SPORT: Anselmo, aos cinco, e aos 26 minutos e Rafael Marques, aos 41 minutos do 2º tempo

Times:

SPORT: Magrão, Cláudio Winck (Raul Prata), Ronaldo Alves, Ernando e Sander; Anselmo, Neto Moura (Rogério), Fellipe Bastos, Gabriel (Carlos Henrique) e Marlone; Rafael Marques
Técnico: Claudinei Oliveira

PALMEIRAS:
Jailson; Finalmente hoje, mostrou porque era o terceiro reserva no Ceará. NOTA 4.
Marcos Rocha - Como sempre, bom no apoio ruim para defender NOTA 4.
Edu Dracena - O time não rende à frente e a conta fica para os zagueiros. NOTA 4
Antônio Carlos - Sério porém falho NOTA 4
Diogo Barbosa - O menos ruim dos zagueiros do Palmeiras, falhou no terceiro gol NOTA 5.
Felipe Melo - Começou bem e só. Depois, perdeu-se completamente NOTA 5.
(Deyverson) - Entrou no final do jogo. SEM NOTA
Bruno Henrique - Chegou a ser o melhor, mas caiu de produção. Falhou no gol de empate. NOTA 5.
Guerra - Escalação absurda de Róger Machado. Um dos piores em campo. NOTA 3
(Papagaio) - Ainda um periquito poderia ter entrado de cara, no lugar de Guerra. NOTA 4
Lucas Lima - O pior em campo, tem de fazer o mesmo papel tático que fazia no Santos. NOTA 3.
(Hyoran) - Melhor que antes, mas precisa mais do time do que o time dele. NOTA 4.
Dudu - Completamente desmotivado não consegue render. NOTA 4
Keno - Apesar do pênalti desperdiçado foi o único atacante razoável. NOTA 5,5

Técnico: Roger Machado - Se o Palmeiras ambiciona títulos, tem de substituí-lo - NOTA 4.

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25/05/2018

PALMEIRAS X SPORTS MARCA A VOLTA DE DUDU AO TIME E DE MOISÉS AO BANCO!


Por ter ficado retido no aeroporto de Recife e atrasado sua chegada a Sampa  o Sport pediu à CBF que o jogo contra o Palmeiras, marcado para as 19 H, fosse transferido para as 21 H. A CBTV, digo, a CBF, negou!

De minha parte, não via nenhum empecilho na reivindicação dos pernambucanos, em face dos problemas decorrentes da greve dos caminhoneiros que mexeu com tudo neste país. 

Até Edu Dracena reconheceu que a pequena mudança seria benéfica aos pernambucanos e em nada alteraria o ritmo e a programação do elenco palmeirense.

O interessante da história é que exclusivamente em problemas assim, chamados de pequena importância ou de nenhuma relevância é que FPF, CBF, TJD e outras entidades tomam atitudes que favorecem o Palmeiras. 

Quando as coisas são importantes e podem contar na decisão dos jogos e dos campeonatos não fazem a menor concessão ao Verdão, mas, quando cobrados, alegam todas as atitudes desimportantes como grandes favores prestados ao clube.

A não liberação de Dudu para o jogo decisivo da Copa do Brasil contra o América, legalmente possível, prova o que afirmo.

O Palmeiras consultou a CBF mas a entidade, alegando desconhecimento da matéria, não autorizou nem proibiu e, só depois do evento consultou a Fifa. Fossem o Fla ou o Curica, a entidade daria uma autorização expressa e autorizaria a escalação. A proposital omissão da entidade maior confirma o que digo.

Aliás, Dudu treinou ontem e está à disposição de Róger Machado no jogo de amanhã (hoje), o mesmo acontecendo com Moisés, embora, dos dois, só Dudu deva comecar jogando.

Com 11 pontos ganhos e ostentando a 4ª colocação, o Verdão enfrenta o Sport com 8 pontos e na 12ª posição. 

Não há como deixar de ressaltar o favoritismo do Verdão, muito mais time, que joga em casa contra um time que já teve melhores formações em outros brasileiros e que não tem tido a necessária estabilidade em sua direção técnica, haja vista a saída recente de Nelsinho Batista que, ao sair, detonou toda a diretoria do Leão.

De qualquer forma, todo o cuidado será pouco!

Sou convicto de que, com a volta de Dudu, o Palmeiras ganhará muito em ofensividade e em competitividade.

Até porque terá o melhor ataque possível neste momento e que ainda não foi devidamente testado, formado por Keno, Dudu, Wiliam de centro-avante e Lucas Lima. 

Na teoria e  no papel é um ataque demolidor, talvez o melhor do país. Resta ver e constatar, na prática.

Eu, particularmente, acredito nesse ataque!  (AD) 

FICHA TÉCNICA de PALMEIRAS X SPORT
Data: 26 de maio de 2018, sábado às 19H (confirmado)
Local: Allianz Parque, São Paulo (SP)
Trio de arbitragem paraense:
Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva – Fifa (PA)
Assistentes: Helcio Araújo Neves e Heronildo Freitas da Silva 
Prováveis escalações:
PALMEIRAS: Jailson; Marcos Rocha, Edu Dracena, Antônio Carlos e Diogo Barbosa; Felipe Melo, Bruno Henrique e Lucas Lima; Keno, Willian e Dudu
Técnico: Roger Machado

SPORT: Magrão; Cláudio Winck, Ronaldo Alves, Ernando e Sander; Anselmo, Neto Moura, Fellipe Bastos (Rogério), Gabriel e Marlone; Rafael Marques
Técnico: Claudinei Oliveira

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COMEÇA HOJE A CAÇA AO LEÃO PERNAMBUCANO


Não vou me dirigir especificamente a ninguém, mas de forma geral a todos os que me dão a alegria e a subida honra de participar deste espaço para abordar temas do assunto de que mais gosto, o Palmeiras.

Sem querer dar uma de "vedete" ou de criar uma situação de expectativa, adianto-lhes que estou propenso a desistir deste espaço tão logo comece a Copa da Rússia.

Como o "template" do blog não me proporciona condições de filtrar e selecionar as postagens que recebo, a fim de depurar a qualidade do espaço para que tenha mais prestígio e credibilidade volto a pensar forte sobre o assunto.

Não significa, porém, que em caso de filtragem eu só publicaria os recados de convergência porquanto sei, perfeitamente, que da discussão nasce a luz, tanto e quanto, também, porque, reconheço, estou bem longe de ser o exclusivo proprietário da verdade.

Enquanto não ocorre eu quero deixar claro que não vou permitir que ninguém entre no blog para bater nos outros participantes, tanto e quanto quando houver críticas que suscitem as desnecessárias guerras de egos e personalidades eu também as censurarei, parta de quem partir. 

Que o respeito às opiniões divergentes prevaleça sempre, acima dos egos e das vaidades e que haja, sempre, conteúdo, respeito e educação. 

Outra coisa, seja a opinião que chegue boa, sensata ou correta não vou publicá-la se vier diigitada por nicks tipo ANÔNIMO, "de saco cheio com fulano", "enjoado de cicrano" e outros dessa natureza.

Ademais, se o assunto proposto pelo blog é o Palmeiras, em razão de que o querem transformar em ringue? 

Para dar vazão à ignorância, à falta de educação, à agressividade e a violência?

Por que querem transformar o OAV em repositório de outros assuntos que nada têm a ver com o objetivo do espaço? 

Pode até demorar para que eu retire essas aberrações a que me refiro do conteúdo do blog,  posto tenho muito o que fazer e não posso ficar o dia todo sentado à frente do computador, mas que o farei, tenham certeza disto, o farei.

Quando posso e tenho tempo, até entro em contato com todos, mas não é sempre que se pode.

De quarta-feira após o jogo a esta hora, uma da manhã de sexta-feira, quando recebi uma mensagem da Microsoft comunicando que houve várias alterações no programa, estive fora do CPU que, imaginei, houvesse quebrado, mas assumo que cortei todas as mensagens que não falavam exclusivamente de futebol ou do Palmeiras.

Continuarei cortando tudo o que ofender e agredir, parta de quem partir, esperando que aqueles que gostam de competição de egos (muito comum em meus co-estaduanos) que procurem outro lugar muito longe do OAV.

Estamos aqui, todos, para falar sobre o Palmeiras e quero dizer que não tenho restrições a quem quer que seja. 

De quando em vez tolero (tolerarei) algum assunto satélite, até política, mas na expectativa de que não seja o assunto predominante e nem haja radicalismos ou agressões. Se houver, corto! Imediatamente!

Para finalizar, como eu digo sempre, as críticas ao time e aos jogadores têm de ser pontuais e não definitivas. 

Quem joga mal hoje, pode arrebentar o jogo amanhã e vice-versa. 

O mesmo time que perde para o Curica pode, amanhã, ser o Campeão da Libertadores. (AD)

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DEIXO O TEMA LIVRE PARA QUE CADA UM ABORDE QUALQUER ASSUNTO DO VERDÃO QUE, AMANHÃ, TEM OUTRO OSSO DURÍSSIMO PARA ROER, O SPORT RECIFE, PELO BRASILEIRÃO.

MENOS MAL QUE O JOGO SERÁ NO ALLIANZ!

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23/05/2018

SE NÃO FOSSE SOFRIDO, NÃO SERIA PALMEIRAS! EMPATE COM O VERDINHO, CLASSIFICA O VERDÃO!


Foi um jogo em que a mediocridade prevaleceu e tomou conta de tudo e de todos, dos bancos ao campo, do campo aos bancos, do começo ao fim e em ambos os tempos, mormente no primeiro.

Róger Machado, apesar da classificação, passou recibo em sua condição de paneleiro, isto é, de um treinador que escala certas "personagens" imerecidamente como se quisesse "comprar" um bom ambiente para o elenco, esquecendo-se que bom ambiente não se compra, se conquista.

A escalação de Deyverson, forçada e desnecessária, foi extravagantemente peripatética, tendo-se em vista que esse jogador, desde que chegou até hoje, em todas as vezes que entrou no time, parecia um engenheiro trabalhando como médico ou um médico dando uma de engenheiro.

Na verdade, pelo nada que mostrou até esta data, ele, efetivamente, parece haver errado na profissão escolhida e se imagina um jogador de futebol. Nessa contratação, Cuca fez caca e não se pode culpar Mattos.

Se ao escalar Deyverson, Róger considerava a perspectiva de contar com um homem de área alto e forte para "brigar" com a defesa americana, também alta e forte, por que, então, não rompeu com o seu dogmatismo, com sua ortodoxia (eufemismos de teimoso, turrão e cabeçudo ) e entrou com Fernando ou com Papagaio, jovens, de ótima estatura e comprovadamente melhores?

Seria de muito menor risco entrar com qualquer dos jovens, ou como o povo fala impropriamente seria muito menos "arriscado".

Além disso, de repente, não mais do que de repente, vai que apareça um goleador egresso da base. É assim que funciona nos times que valorizam as categoria de menor idade. Nessas eventualidades revelam-se os craques, desde que se tenha coragem para lançá-los em jogos decisivos sem receios ou medos.

Em resumo, a entrada direta de Deyverson que ao menos até ontem mostrou que não é do ramo, foi um erro crasso imperdoável que poderia ter sido determinante numa eventual perda de classificação! Por pouco não foi!

Com Deyverson , o Palmeiras, habitualmente dono de uma linha ofensiva rápida e demolidora, conseguiu chutar apenas duas vezes contra o gol do Ameriquinha. Um poste na área mineira teria cumprido melhor desempenho)

No intervalo do jogo deixe uma mensagem acerca da necessidade de Róger tirar Deyverson afirmando que se ele continuasse no jogo, Róger estaria passando publicamente um atestado de incompetência.

Róger viu e tomou as necessárias medidas retirando Deyverson do time, mas cometeu outro erro em dar mais dez ou quinze minutos de oportunidade a outra figura decorativa do jogo, Lucas Lima, que só não conseguiu ser pior do que o companheiro substituído.

Embora tardiamente, Róger redimiu-se, em parte, do equívoco de escalação, mas apenas  no intervalo do jogo, quando -ufa-, tirou de campo quem nunca deveria ter sido escalado. O time jogava com dez!

Mas tudo aquilo que eu tenho dito há tempos e digo hoje em relação a Róger parece configurar-se plenamente à medida em que os jogos vão acontecendo e as emergências se sucedem.

Quem não percebe que o gaúcho é um técnico essencialmente conservador, medroso e que não ousa.

A teimosa insistência com um jogador fraco e inconsistente como Deyverson, visando a manutenção de um esquema tático que sequer está implementado e, menos ainda, consolidado, coloca às claras a falta de competência de Róger para a direção técnica de um clube de ponta do futebol mundial, o Palmeiras.

No impedimento de Dudu (que falta fez Dudu no jogo de ontem!) era elementar (qualquer Zé Mané da torcida sabia, menos Róger) que um time de velocidade, de jogadores de baixa estatura e que não tem bons cruzadores, no impedimento de Borja (sem um substituto à altura), se quisesse manter um bom padrão de jogo teria de utilizar os jogadores mais técnicos. Em razão disso, Guerra é quem deveria ter começado jogando.

A escalação de Deyverson ou de algum jogador de maior estatura, só se justificaria diante da necessidade do jogo aéreo do abafa e em última instância, (no desespero mesmo) o que, diga-se de passagem, não é a especialidade do time palmeirense.

Ontem, definitivamente, ficou exposto, explícito, óbvio e de uma clareza meridiana que Róger não é (jamais será) um estrategista ou um técnico ousado.

Sorte a dele (que até hoje não conseguiu estabilizar o time e nem proporcionar-lhe uma tática, um jeito de jogar), que a Copa da Rússia está chegando e lhe proporcionará alívio da enorme pressão que vem sofrendo dando-lhe um tempo para respirar.

Ele terá todo o tempo necessário para, em um mês, tentar dar ao Palmeiras o que não conseguiu em quase um semestre: equilíbrio, estabilidade (tática, técnica e emocional), auto-confiança, a doação de cada atleta em campo e a superação do grupo pelos objetivos visados, tanto e quanto um esquema tático eficiente e, em resumo, mais do que tudo isso, um bom futebol.

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FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 1 (Classificado)
AMÉRICA-MG 1 (Desclassificado) 
Local: Allianz Parque, São Paulo (SP)
Árbitro: 
Jean Pierre Gonçalves Lima (RS) Péssimo. Não assinalou um pênalti sobre Lucas Lima no início do jogo, inverteu muitas faltas, permitiu reclamações e suas atitudes em campo mostraram que ele (se pudesse) teria tirado a classificação do Palmeiras. NOTA 2.
Bandeirinhas: Leirson Peng Martins (RS) e Lucio Beiersdorf Flor (RS) Bons: NOTA 7

Cartões amarelos:  
Lucas Lima e Felipe Melo (PALMEIRAS). Felipe Melo não mereceu o cartão.
Leandro Donizete e Aderlan (AMÉRICA-MG)

Público: 22.821 torcedores (Razoável)  
Renda: 1.241.521,90 Sr. Gagliotte e os ingressos populares? O Palmeiras também é povão!

GOLS
DO AMÉRICA-MG: Serginho, aos 37' do primeiro tempo
DO PALMEIRAS: Willian, aos 18" da etapa final


ESCALAÇÕES:
AMÉRICA-MG: João Ricardo; Norberto (Marquinhos), Matheus Ferraz, Messias e Carlinhos; Leandro Donizete e Juninho; Aderlan, Serginho (Ruy) e Luan; Rafael Moura (Aylon)  Técnico: Enderson Moreira
PALMEIRAS: 
Jailson - Não comprometeu e esteve bem e não falhou no gol. NOTA 7,5.
Marcos Rocha - Bom na defesa, cumpriu ordens de atacar menos, mas atacou. De um lançamento dele, com a cabeça, surgiu o gol de William, também de cabeça, que garantiu a classificação. NOTA 7 
Edu Dracena - Calmo, tranquilo e categorizado. NOTA 7
Antônio Carlos - Sério, antecipativo, imbatível no jogo aéreo. NOTA 7,5.
Felipe Melo - Enquanto teve fôlego, um dos melhores do time. Depois caiu. NOTA 7,5.
Bruno Henrique - Técnicamente abaixo do que rende, valeu pelo esforço em campo. NOTA 7.
Lucas Lima - Só vi Lucas Lima até 2 minutos quando sofreu o pênalti não marcado. NOTA 4.
(Hyoran) - Na base tem gente melhor. Valeu pelo esforço. NOTA 5
Keno - Esteve longe do atacante que é. ajudou a marcar e foi melhor como defensor. NOTA 6.
(Papagaio) - Lutou. Se entrasse de cara na certa teria feito melhor que Deyverson. NOTA 5.
Deyverson - Será que tem bola pra jogar no Verdão? Um poste teria tido mais utilidade. NOTA 3.
(Guerra) - Correu muito mas nem teve com quem jogar, O esquema tático atrapalhou. NOTA 5. 
A PERSONAGEM DO JOGO: Willian  
Mais marcador do que atacante doou-se completamente ao time. Correu muito o tempo todo, procurou a superação e nessa base ele marcou o gol milagroso da classificação NOTA 7,5.
O CRAQUE DO JOGO: Diogo Barbosa 
Exigido tempo todo, (O América forçou mais pelo seu setor) Diogo foi o melhor da defesa e um dos poucos que buscou a superação, atacando e defendendo com eficiência e sem nunca perder o ritmo, do início ao fim, errando poucos passos e descolando, até, alguns cruzamentos . NOTA 8,5..
Técnico: Roger Machado
Apesar do apoio que concedo a Róger (continuarei apoiando enquanto for possível) sou convicto de que eu tinha razão quando afirmava que ele não seria o profissional mais indicado para dirigir o elenco milionário do Verdão, com tantas cobras criadíssimas. 
A escalação de Deyverson para não alterar o esquema manjadíssimo que o Palmeiras vem utilizando, comprova o que dissemos tantas vezes de sua comprovada falta de criatividade e excesso de conservadorismo.
Apesar de ter reconhecido o erro e efetuado a mudança no intervalo do jogo (não é um procedimento usual da parte dele) Róger foi o principal responsável pelo sofrimento e pela agonia da torcida palmeirense na decisão de ontem. 
Em BH, estabelecida a vantagem de 2 x 0 (poderia ter sido maior não fosse ele ter recuado o time) esperava-se um Palmeiras motivado e  pilhado pelo seu treinador que entrasse em campo de maneira impositiva e arrasadora...
O que se viu foi um time burocrático e incapaz de derrotar um adversário que certamente tem seus méritos mas que, individualmente, dista léguas de distância do Verdão sob qualquer aspecto que se queira analisar. (AD)  
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UM AMIGO DO BLOG PEDIU-ME PARA FALAR ACERCA DAS TRANSMISSÕES DE TV.
Assisti ao jogo pelo Sportv com Milton Leite e Noriega, um mal menor!

Como ouvir o insosso Cléber Machado na Globo tanto e quanto Gacibas, PCOs, Arnaldos, Casagrande(s) e outras tranqueiras invasoras da profissão de jornalista?
Em relação a Leite e Noriega, nem precisaria ser realizada qualquer análise acerca desses dois profissionais que, do ponto de vista formal são excepcionais (para os padrões de hoje, para os padrões de hoje...) mas que se perdem completamente quando trabalham nos jogos do Palmeiras.
Leite (esta é a minha sensação) não gosta de transmitir os jogos do Verdão. Por isto narra com "voz engolida" os lances de meio de campo e só aumenta o tom de voz nos lances de área. 
Não deixa de ser um estilo que eu aprecie, melhor e mais emocionante do que as narrações dos demais.
Seria ótimo, porém, não fosse o fato de Milton tornar-se inaudível e o telespectador precisar aumentar o volume da TV para entendê-lo. 
Ele pensa ou supõe que está todo mundo ouvindo quando ele usa murmura seu "mezza-voice"  macarrônico nas jogadas menos agudas. Então você aumenta o volume do televisor e ele grita estridentemente porque chegou a jogada de área de uma forma intempestiva.
Quando narra os jogos do Curica, entusiasmado, ele não deixa a voz ir tanto para a garganta nos lances menos perigosos e narra mais para fora tornando-se, sim, a partir daí, um dos melhores do país.
Quanto ao Noriega (minha maior decepção entre os cronistas na geração que sucede à minha) coloco-o, do ponto de vista técnico acima da média geral, mas ele perde-se completamente quando analisa as arbitragens dos jogos do Palmeiras que, dizem, ser seu time de coração. Imagino se não fosse!
Sua conduta quando do pênalti contra o Curica em que ele, convenientemente, voltou atrás foi, simplesmente, patética.
 A diferença entre ele e o árbitro que operou o Verdão é que Marcelo Aparecido voltou atrás após seis minutos e Noriega depois de uma hora. Fim de picada!
Quando Nori trabalha com Milton Leite apenas  r-A-tifica , isto é, confirma tudo o que Leite antecipa e não apenas no terreno das arbitragens.
Noriega age como se consultasse um oráculo, noves fora o fato de não ser incisivo e objetivo em suas avaliações de arbitragem, cultivando aquilo a que chamam de ponderação, mas que eu prefiro colocar como falta de coragem daqueles que não dizem que dois mais dois são quatro para não magoar o um ou o três (AD)
PS:
Devido ao adiantado da hora, não farei "copy-desk". Se lembrar e puder o farei logo mais. Já são 3 e meia da manhã desta quinta-feira 24 de maio, e a temperatura está beirando uns 7 gráus. Bom dia a todos!

PALMEIRAS X AMÉRICA. SERÁ UM JOGO TRANQUILO, OU COMO DE HÁBITO, UM JOGO SOFRIDO?


Não me perguntem o que acho da saída de Carille do Curica, um evento que não tem nenhuma influência direta ou indireta na vida do Palmeiras.

De minha parte desejo que ele (correto profissional) saia-se bem no mundo árabe e que o Curica, aqui no Brasil, se lasque e se dane do primeiro ao quinto, como ainda se diz no jogo do bicho! 

Acerca do Tchê-Tchê, trata-se de um excelente jogador, mas  sua venda não causará nenhum impacto negativo ou dano técnico ao Palmeiras até porque é uma peça de fácil reposição e que só bem recentemente voltou à condição de titular. 

O importante é que o dinheiro farto que o Palmeiras vai arrecadar seja gasto com inteligência no próprio futebol profissional do Verdão.

No entanto, antes de sair auscultando o mercado e cogitando de novas contratações, que Mattos verifique e constate se existem peças de reposição à altura nas categorias de base alviverdes.

Em relação ao jogo de hoje pela Copa do Brasil contra o América mineiro, não sei se Róger vai para o jogo com o time principal, com o time base levemente ou fartamente retocado ou se vai se atrever a entrar em campo com os reservas.

O meu receio é que como o Palmeiras joga, simplesmente, por um empate, essa circunstância possa motivar o técnico palmeirense a entrar com um time diferente o que, na verdade, muito me incomoda e, porque não dizer, assusta.

Se com a mesma vantagem e a melhor escalação possível, o Verdão perdeu o campeonato para o Curica, por que não pode ocorrer novamente hoje à noite contra o Mequinha, embora se saiba que o time mineiro joga sempre com onze jogadores? Todo cuidado é pouco e o seguro morreu em idade provecta.

Essa conversa de que o time reserva é de dimensão e poderio que se pode comparar ao time principal é conversa pra boi dormir.

O Palmeiras tem de entrar em campo ligado e se cuidar diante desse jovem time do América mineiro que vem cumprindo uma excelente performance no Brasileiro, sendo considerado, até aqui, a grande zebra do "certame", como se dizia em meu tempo.

De onde não se espera é que surgem as maiores surpresas. Róger Machado não pode querer dar uma de poderoso porque ele ainda não está imune a uma recaída das uniformizadas e de alguns conselheiros mais drásticos que ainda querem sua cabeça.

Em razão disto, todo o cuidado será pouco, não obstante todos aqueles fatos que apontamos tantas vezes, da necessidade premente e insubstituível de definições  em um time de futebol. 

Num elenco tão cheio de estrelas proporcionar espaços e esperanças à reservas gera um ambiente contaminado por rivalidades, contendas e disputas entre os jogadores. Isto pode ser fatal!

João Saldanha já dizia isto no final da década de 60 ministrando ao futebol brasileiro uma lição que os técnicos de hoje, por pura necessidade de fazer média com seus grupos de jogadores, evitam adotar e se recusam a seguir. 

Na coletiva em que anunciava os 22 jogadores da Seleção Brasileira, Saldanha definiu e já escalou os onze titulares.

É preciso acabar com essa onda de mistério que envolve o futebol. 

Quando Brandão comandou a segunda academia, aquela de Leão, de César, de Luiz Pereira, de Edu, de Leivinha, de Alfredo Mostarda, mas, principalmente de Dudu e Ademir da Guia, escalava sempre essa base fosse disputar o jogo que fosse.

Os demais titulares como Eurico Zéca, Nei, Pio e outros que compunham o time eram sempre preservados e se sabia de cor a escalação palmeirense.

Da mesma forma se sabia, também, que o maior reserva da história do futebol brasileiro em todos os tempos, Fedato, entraria sempre entrava no intervalo do jogo para resolver, se fosse preciso, as situações táticas mais difíceis e promover as necessárias viradas de placar. Via de regra, resolvia. 

Não venham com essa conversa de que naquela época se jogava menos, pois o calendário era tão apertado quanto o de hoje e, às vezes, até mais.

Além disso, o time tem de adquirir aquilo que se chama "força de conjunto" sem o que de nada irão valer as nossas individualidades, reconhecidamente, acima da média. 

O time anunciado para hoje é o titular, mas a minha dúvida persiste em razão de, no jogo contra o Atlético Pr, Róger ter dado a entender que entraria com o time principal, mas, na Hora H, foi para campo com os reservas.

Se tudo correr dentro de um lógica, Dudu (titularíssimo por méritos apesar das cornetagens) volta ao time e William, simplesmente, substitui o artilheiro Borja, já a serviço da Seleção Colombiana.

FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS X AMÉRICA-MG
Data: 23/05/18, hoje, 4ª-feira
Local: Allianz Parque
Horário: 21h45 (Com Tvs Aberta e Fechada)
Árbitro: Jean Pierre Gonçalves Lima (RS)
Assistentes: Leirson Peng Martins (RS) e Lucio Beiersdorf Flor (RS)

TIMES:  
PALMEIRAS: 
Jailson; Marcos Rocha, Edu Dracena, Antônio Carlos e Diogo Barbosa; 
Felipe Melo, Bruno Henrique e Lucas Lima; 
Keno, Willian e Dudu
Técnico: Roger Machado

AMÉRICA-MG: 
João Ricardo; Norberto, Matheus Ferraz, Messis e Giovanni; Leandro Donizete, Juninho e Serginho;
Luan, Aderlan e Rafael Moura
Técnico: Enderson Moreira
 
Em sua opinião será um jogo tranquilo?
Ou, como de hábito, outro jogo sofrido?

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