Qualquer ilação de minha parte em termos de uma previsão do retorno do futebol, seria mero exercício de futurologia.
Por isto não o faço, eu que não tenho vocação e nem jeito para ser -sequer- um Robério de Ogum ou, menos ainda, mãe Diná!
Mas por opção, vocação, e evolução espiritual (dele, claro) tanto e quanto por objetivos comuns, linhas de condutas e filosofia afins, eu seria, com inefável alegria, um Chico Xavier.
Como Chico, infelizmente, não habita mais entre nós, sentir-me-ia muito honrado em ser um Divaldo Pereira Franco, do alto de seus 92 anos de inteligência, lucidez, bons exemplos, caridade e filantropia, ele que sempre foi o maior orador espiritualista do Brasil!
Quem tem responsabilidade e juízo em perfeito estado, nem com a troca de ministro ousará precisar a data, isto é, mês, dia, tempo e hora em que a vida retornará à normalidade em nosso país, quanto mais o futebol definido pelo conhecido técnico italiano Arrigo Sachi assim:
( Sic)
“il calcio è la cosa più importante delle cose non importanti“.
Traduzindo:
o futebol é a coisa mais importante entre as coisas menos importantes.
A conclusão a que se chega facilmente é que o retorno do futebol não precederá ao retorno da economia, até porque o "soccer" é apenas uma peça que a integra.
Como a máquina do tempo consome rapidamente os segundos, os minutos, as horas, os dias, os meses e ultrapassamos os meados de abril quero perguntar-lhes uma coisa:
Como mostra a Internet e como diziam os meus contemporâneos de juventude, arrancadas já três páginas da folhinha, acrescendo-se a elas - com certeza- a página do mês de maio, sobrarão apenas seis meses para que se termine o Paulistinha, para que se dispute a Copa do Brasil, a Libertadores e para a disputa da Copa dos Campeões do Mundo caso um brasileiro vença a Libertadores.
Isso, sem contar com os jogos da Seleção que começa a entrar na fase de preparação para a Copa de 2022 e tem um calendário à parte.
Diante de tudo isto eu pergunto:
Há ou haverá tempo hábil para que seja concluído o Paulista e para que sejam disputados todos os demais torneios, muito mais importantes do que ele?
Você concordaria com o cancelamento do Estadual em que o Palmeiras cumpre excelente campanha e o seu maior rival está à beira do descenso, na hipótese perfeitamente possível da falta de datas disponíveis?
Ou teria alguma sugestão a apresentar?
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