AS PESADÍSSIMAS CORRENTES QUE PRENDEM O PALMEIRAS!

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As correntes que prendem o futebol do Palmeiras impedindo-o de crescer, guardadas as devidas proporções e importância, são as mesmas que prendem o Brasil, isto é, única e exclusivamente políticas.

A conclusão a que chego é a de que com um presidente neófito como Gagliotte humilde vassalo da tchurma que tem dinheiro, reles pau mandado dos chamados "donos do clube", não vamos chegar a lugar algum.

Infelizmente a Sociedade Esportiva paulistana que legaliza uma instituição nacional denominada Palmeiras, não tem (se sabe porquê, embora não se possa divulgar), o menor interesse em que o futebol do clube se expanda e se torne novamente como em outras eras, o melhor do Brasil.

Como palmeirense da velhíssima guarda, sou de um tempo em que a Sociedade Esportiva financiava e garantia a excelência do futebol palmeirense.

Hoje, decepcionado, constato consternadamente que o futebol, isto é, a renda do futebol,  é que sustenta o clube social que, na ordem natural das coisas, deveria sustentá-lo, em perfeita e indevida inversão de valores.

Às vezes meu pensamento voa e eu fico a cismar sobre o que seria (hoje) do Palmeiras não fosse a administração iluminada do mais injustiçado dos presidentes palmeirenses da década de 50 do século passado aos dias de hoje (época em que acompanho futebol) Paulo Nobre, autêntico oásis administrativo em um deserto de homens e de ideias denominado Sociedade Esportiva Palmeiras.

De ontem para hoje, eu que tanto critiquei Mattos pela equivocada contratação do incipiente e insosso Eduardo Batista, tive o seguinte pensamento;
 
"será que Mattos, muito jovem mas já suficientemente vivido e versado em administração de futebol não teria reivindicado já há tempos a dispensa sumária de um treinador muito fraco e que -visivelmente- não estava dando certo?

Acho improvável que Mattos não tenha reivindicado a dispensa de Batista já há algumas rodadas, e a confirmação do que imagino é uma declaração atribuída a Mustafá - o dono do Palmeiras- segundo a qual EB seria o técnico ideal porque sabe trabalhar com a base.

Na verdade Mattos deve estar precisando dinamitar uma pedreira por dia e arredar mil obstáculos a fim de abrir caminhos e situações que possam encaminhar o time ao sucesso e nem assim tem conseguido.

Ele, que encontrou todas as facilidades para trabalhar com Paulo Nobre, viu as suas dificuldades amplificadas agora que o clube está sendo gerido por Gagliotte, pois o novo presidente parece obrigar-se a prestar contas àquele indivíduo cujo poder imensurável dentro do clube -inexplicável-  é altamente nocivo aos interesses do futebol.

Tivesse o presidente Gagliotte conhecimentos de futebol, interesse em promover a grandeza do Palmeiras e a necessária autonomia que o cargo confere às pessoas de personalidade que o exercem, ele, IMEDIATAMENTE, dispensaria os serviços de Eduardo Batista.

É preciso que Gagliotte se convença de que por mais tolerância que tenham os palmeirenses, por mais paciência que os mova e motive, já não é mais possível que EB, mero "aprendiz de feiticeiro" continue fazendo aquilo que provou não ter capacidade para fazer, dirigir um time do tamanho, magnitude, grandeza, tradição e responsabilidade de um Palmeiras.

E a Sociedade Esportiva que se "exploda"!
 
 VOLTE, NOBRE!

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