Observatório Alviverde

24/06/2022

CLAUSS PREJUDICA O PALMEIRAS MAIS UMA VEZ!

 Ontem, muito antes do São Paulo x Palmeiras, eu escrevi em nosso blog:

" ... quero publicar um aspecto importantíssimo capaz de definir o clássico desta noite no Morumbi: a arbitragem. A arbitragem está entregue outra vez, mais uma vez, a  um árbitro useiro e vezeiro em prejudicar e atrapalhar o time palmeirense, Raphael Claus da FPF e da Fifa".

Acertei na mosca! 

Clauss, ontem, atuou como juiz caseiro e realizou uma arbitragem sôfrega, trôpega, e tendenciosa, bem abaixo da linha da mediocridade e carregada de malícia.

Parecia disposto a liquidar com a invencibilidade do Palmeiras, tantas foram as suas marcações pró SPFC e a sua economia em assinalar algo que favorecesse o Verdão.

A exemplo do que ocorrera na 2ª feira passada, no SPFC x Palmeiras pelo Brasileiro, sob outro insignificante do apito, o tal Daronco,  o SPFC voltou a fazer uso da tática da falta, isto é, impedir que o adversário contra-ataque através de faltas frequentes e sequentes que matavam a jogada no nascedouro.

Na hora da briga generalizada que voltou a ocorrer ontem,  provocada por Reinaldo "pé-de-anjo", Clauss conseguiu a proeza de amarelar a vítima, Gustavo Gòmes, erro recorrente, aliás, no futebol brasileiro hoje em dia. Em nome de uma pretensa igualdade os árbitros castigam quem sofreu as infrações!

Clauss, além de não punir as irregularidades com isenção, permitiu que o SPFC reincidisse no cometimento dessas faltas que fizeram do adversário palmeirense um time muito mais violento e faltoso do que, habitualmente, o é. 

O interessante foi que, na hora que resolveu aplicar o cartão amarelo pela primeira vez, não obstante tudo o que aconteceu e tudo o que se viu,  quem o recebeu o presente de grego foi um jogador do Palmeiras!

A partir daí e absorto em meus pensamentos eu tinha a intuição plena de que outra vez a arbitragem decidiria o jogo pró SPFC. Decidiu mesmo!

O lance capital, que redundou no gol que decidiu o confronto, nasceu após uma falta reiterada e repetida do botineiro Reinaldo sobre o craque Dudu...

Foi um lance muito claro de infração, havendo uma primeira falta flagrante no momento do choque e uma segunda, logo em seguida, quando Dudu já estava no chão. Clauss optou por não marcar nenhuma delas ainda que a dois metros do lance.

Hipocritamente,  não marcou porque não quis, e porque, no fundo, desejava que o Palmeiras perdesse. Se não foi isso ele tem de ir ao oftalmologista e trocar as lentes de contado e as lentes dos óculos. 

O lance ocorreu bem abaixo do nariz desse soprador de apitos que, não só pelo que fez ontem, mas pelo conjunto de sua obra profissional, está longe de merecer ir à Copa. 

Sua vontade que o Palmeiras perdesse era de tal magnitude que ele sequer pediu a revisão do VAR nas duas faltas seguidas de Reinaldo sobre Dudu. Uma vergonha!

Sei que ele estará no Catar mas entendo que se trata de grande injustiça. Falta-lhe estatura moral e profissionalismo conforme está e ficou provado em todos os jogos do Palmeiras que ele apita como ocorreu outra vez, ontem, no Morumbi.

Fique claro, porém, que o Palmeiras, ontem, não foi derrotado só pelos erros de Clauss, mas, também, por seus próprios erros, pelos erros do treinador e pelos erros dos jogadores.

O erro maior do Palmeiras, ontem, foi o de "dormir" em cima do resultado do jogo de segunda-feira passada em que o time, milagrosamente, conseguiu uma vitória lotérica,  após não ter se apresentado muito bem.

Na realidade, o Palmeiras foi vítima da estúpida retranca de Abel que abdicou de todas as formas de atuar e esperava conseguir vencer nos erros do adversário.

Para que não digam que persigo Abel, quero deixar claro que esta crítica é pontual, e não estou pedindo açodadamente -como muitos- a cabeça do treinador.

Entretanto, não abro mão deste trabalho crítico que tem de ser feito, sim, porque Abel não é perfeito e, da mesma forma que acertou tantas vezes, errou hoje, e, vai acertar e errar outras tantas vezes. Faz parte do futebol!

Em campo o time, ontem, não jogou nadica de nada e não foi nem sombra daquele grupo competitivo e, às vezes, avassalador a que estamos acostumados a assistir, tendo jogado desta vez um futebol de time pequeno, completamente entregue e submisso ao adversário.

O primeiro tempo palmeirense foi de amargar, absolutamente improdutivo, sem que o time sequer penetrasse no área do time sãopaulino. 

O máximo que conseguiu realizar foi um chute ao gol e, além disso,  apenas uma bola rasteira que passou à frente de Veron sem que ele conseguisse  empurrar de carrinho para o fundo da rede.

No segundo tempo foi que o Palmeiras melhorou um pouco de rendimento, muito mais em função do cansaço do adversário do que pelo fato de ter melhorado de produção.

Num jogo em que nenhum jogador palmeirense se destacou, atribuo ao time, pela falta de alma e de espírito competitivo, uma minguada nota 5.

À comissão técnica atribuo uma nota 4 pela covardia tática do primeiro tempo, pela demora em efetuar as substituições, pela retirada do campo de jogo dos jogadores que poderiam resolver individualmente e pela incapacidade em mudar o esquema na hora em que o jogo mais pedia e exigia.

Na defesa nota 7 a Weverton,  nota 6 a Rocha, 7 a Gòmes, 6 a Murilo e 7 a Piquerez.  A defesa, sacrificada porque o jogo foi sempre em cima dela e a bola não saia do camo defensivo palmeirense, foi, de um modo geral a salvação da lavoura palmeirense.

No meio de campo parte mais deficiente da equipe, Nota 4 a Danilo, 5 a Zé Rafael, 5 a Scarpa e Nota 4 a Dudu.

Num ataque que, do ponto de vista prático, não existiu, Veron e Dudu conseguiram se igualar a Danilo (a Seleção só fez mal a ele) e também recebem um minguado 4.

Entre os que entraram ninguém a destacar a não ser Mayke que, ao menos no tempo em que entrou foi melhor que Marcos Rocha e leva Nota 6. 

Gabriel Menino, Navarro, Breno Lopes e Wesley não jogaram nada e nem justificaram suas entradas em campo

Foi uma derrota doída e difícil de ser absorvida, mas que enseja a Abel a condição de mudar certos conceitos futebolísticos brasileiros que o português ainda desconhece.

Aí todo mundo cai na real e começa a sentir a falta que fez e faz um talento como Raphael Veiga fora do time há tanto tempo.

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