Observatório Alviverde

13/06/2022

PALMEIRAS FRUSTRA JORNALISTAS QUE FALAVAM NUM TABU PALMEIRENSE DE 33 ANOS SEM VENCER O COXA FORA DE CASA!

A vitória do Palmeiras sobre o perigoso Coxa-Branca, ontem, em Curitiba foi merecida e inquestionável. 

O placar de 0 x 2 estabelecido pelo Verdão original não deixa margem a protestos e contestações num jogo em que (finalmente) Leandro Pedro Vuaden, o árbitro gaúcho, conseguiu atuar sem prejudicar o time palmeirense.

Com o resultado favorável o Palmeiras frustra grande parte da mídia que não conseguia, na semana passada, abordar o jogo sem discorrer sobre um "tabu" que existia há 33 anos em que o Palmeiras não conseguia derrotar o Coritiba na qualidade de visitante.

Idiotices à parte, de um ponto de vista geral, há de se admitir que o Palmeiras, ontem, venceu e convenceu. Se houvesse goleado por u'a margem maior de gols, o resultado também teria sido justo.

A diferença técnica entre os dois times é enorme, brutal, e, pode-se dizer que o Palmeiras nem precisou dar o máximo se esforçar tanto em campo, impondo-se de maneira natural, de acordo com o passar do tempo e esperando o momento certo para dar o bote e definir o confronto.

O Palmeiras dominou as ações do jogo desde o início e logo de cara, por volta de 1 minuto já levou perigo ao gol do Coritiba em um arremate de Zé Rafael.

Aos 7 chegou novamente com numa triangulação Zé Rafael, Scarpa e Dudu mas a bola parou nas mãos do goleiro do Coxa. 

O Coritiba, completamente dominado, criou situações de ataque apenas relativas. 

Até a metade do 1º tempo o time paranaense não havia sequer acertado o gol palmeirense. 

O lance mais perigoso foi uma cabeçada de Guillermo à linha de fundo.

O Palmeiras se defendia pelo setor esquerdo da defesa com Pequerez, Zé Rafael e Veron e sempre atacava ou contra-atacava pelo lado direito com Marcos Rocha, Dudu, Danilo e, principalmente Scarpa, que foi um verdadeiro motor de propulsão a jato do time palmeirense deslocando-se para todos os lados do campo e dando ritmo ao time.

O gol de abertura do alviverde paulista saiu aos 22 minutos após cobrança de córner por Scarpa pelo lado direito, habilitando Marcos Rocha que serviu Dudu vindo de trás para uma finalização precisa de média distância, sem chance para o goleiro.

Estabelecida a vantagem, o Palmeiras perdeu Marcos Rocha que teve uma contusão muscular e foi substituído pelo garoto Garcia, lateral da base, que portou-se muito bem, diga-se de passagem.

A partir do 0x1 só deu Palmeiras que criou várias situações de gol desperdiçando, minimamente, três boas situações para aumentar o placar com Scarpa, Dudu e Rôny. 

O Côxa só conseguiu chutar ao gol uma única vez, por volta de 41 minutos, com Igor Paixão, seu jogador mais lúcido, mas sem o menor perigo para Weverton.

Na volta para o segundo tempo o Coritiba voltou mais disposto, mas, ainda assim, submisso ao time de maior categoria que continuou pressionando e levando perigo ao gol paranaense.

Por volta de 15 minutos da etapa complementar, o Coritiba esteve a pique de empatar  mas a saída corajosa de Weverton fechando o ângulo do atacante Martinez na pequena área palmeirense manteve incólume e imaculado o gol do Verdão original, o Verdão paulista, naturalmente.

Empolgado com a perspectiva de empatar, o Coritiba, então, partiu com tudo para o ataque, mas ensejou ao Palmeiras o que o time mais gosta de fazer, a ação de contra-ataque que redundou na marcação do gol que consolidou-lhe a vitória. 

O gol da tranquilidade aconteceu aos 20 minutos da etapa de complemento, quando Zé Rafael lançou Veron que avançou e cruzou na medida para Rôny fechar a triangulação com sucesso e estabelecer Palmeiras 2 x 0.

O VAR funcionou de maneira justa e perfeita aos 25 minutos ao sugerir a expulsão de Anderson por uma entrada violentíssima em Rôny, no que foi atendido pelo árbitro Vuaden.

Se com onze jogadores em campo o Coritiba era fraco ofensivamente e incapaz de levar perigo ao gol palmeirense, imaginem com dez. A partir daí e até o final do jogo, só deu Palmeiras.

Ao contrário de outros jogos, ontem, o Palmeiras, em vez de forçar para golear e aumentar o placar, optou pelos toques laterais e pela administração do resultado, enquanto a sua torcida gritava olé nas arquibancadas do Estádio Couto Pereira. Ainda assim pintaram algumas situações e o Palmeiras teve até gol anulado. 

Registre-se que o jogo ficou suspenso por vários minutos por conta da explosão de algumas bombas de efeito moral usadas pela polícia ao tentar separar uma briga entre as torcidas dos dois times, cujos gases tóxicos chegaram a atrapalhar o reinício do jogo.

NOTAS DOS JOGADORES DO PALMEIRAS. 

Por terem jogado muito pouco tempo, prefiro não atribuir nota a Jorge, Fabinho, Navarro e Wesley.

Obtiveram NOTA 7:

1) O garoto Garcia que saiu do banco e substituiu Marcos Rocha com personalidade.

2) Luan, muito bem mas ainda em busca de ritmo de jogo.

3) Murilo, bem,  mesmo sem repetir atuações anteriores.

4) Danilo, será que ocorrerá com ele o mesmo que ocorreu com Gabriel Menino na volta da Seleção?

5) Veron. Jogou para o time, marcando e cobrindo, fora de suas características, mas foi bem!

6) Marcos Rocha era um dos melhores do time até se contundir. Jogou pouco!

Obtiveram NOTA 8

7) Weverton, pouco acionado mas com duas defesas salvadoras

8) Zé Rafael, outra vez de uma importância extrema na vitória palmeirense.

Obtiveram NOTA 9

9) Pequerez, marcou forte, ganhou, simplesmente, todas as divididas e simbolizou a raça palmeirense.

10) Rôni representou um perigo constante para a zaga do Coritiba e fez o gol da vitória.

12) Dudu voltou a jogar o que sabe e pode e foi a personagem do jogo pelo show de bola que exibiu ontem em Curitiba.

13) O craque do clássico verde do Brasil não foi, desta feita, nenhum jogador palmeirense, mas o técnico Abel Ferreira que, além de comandar outra magnifica apresentação palmeirense, concedeu uma entrevista modelar ao final do jogo, que deveria servir de exemplo há muitos técnicos brasileiros.

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