É SEMPRE ASSIM, QUANDO MAIS NECESSITAMOS DA VITÓRIA ELA FOGE DE NÓS. BOTAFOGO 0 X 0 PALMEIRAS. DOS MALES, O MENOR. ESCAPAMOS DE PERDER.
O comentário do jogo tem de ser à Noel Rosa, "sem choro, sem vela, sem fita amarela".
Que apresentação pífia a do Palmeiras contra o Botafogo.
Muito longe do brilho de apresentações recentes o Palmeiras perdeu-se, completamente, nos desvarios de um defensivismo obstinado, abdicando de atacar o quanto pôde.
Nem a perda de um penalti cobrado para fora por Loco Abreu aos 9 minutos, tirou o Palmeiras da toca.
Não há o que se discutir ou reclamar no que tange ao penalti, absolutamente claro.
É preciso, agora, que, isonomicamente, quando penaltis do mesmo naipe ocorrerem contra os nossos adversários, que a imprensa os reconheça e não os mascare ou dissimule conforme vem, recorrentemente, acontecendo.
O empate foi um feito extraordinário a julgarmos pelo objetivo certamente colimado por Felipão antes do jogo: defender sempre e cada vez mais para garantir o empate. Se possível, ganhar o jogo em uma bola ou através de um gol achado. Está aí o resumo do jogo.
Sei, perfeitamente, que Joel ordenou uma marcação implacável sobre o nosso miolo ofensivo, leia-se Kléber e Valdívia e matou, pela raiz, o nosso ataque.
Fez-nos falta, hoje, por incrível que pareça, Vitor. Não por ele, em si, mas pela necessidade da deslocação do melhor de nossos elos entre os quatro meio-campistas habitualmente escalados, Márcio Araújo, para fazer as vezes dele na aba direita da defesa.
Com Araújo preso à marcação pela aba direita, preocupado com Job, Marcelo Cordeiro e com quem se deslocasse pelo setor, Tinga, hoje, não fez a dobra pelo lado direito. Araújo jogou isolado e recebeu ordens explícitas para atacar pouco. Em razão disso, não tivemos jogadas pelo lado direito do campo.
Nossos pouquíssimos lances ofensivos resumiram-se a tentativas individuais de Valdívia que nunca deram certo e nas tentativas de passagens e triangulações pela aba esquerda , nas chegadas em rodízio de Gabriel Silva e Rivaldo, mais este do que aquele.
Pela má qualidade ofensiva do limitadíssimo Rivaldo, essencialmente um trabalhador, pela preocupação exageradamente defensivista de Gabriel, certamente obedecendo os ditames de Felipão e pela obstinação de Kléber em prender a bola, o Palmeiras também nada criou pela faixa esquerda do campo.
Sem jogadas pelos flancos, sem jogadas pelo meio, sem conseguir penetrar na defesa botafoguense durante todo o jogo, restava a esperança de um lance fortuito de bola parada através do exímio Marcos Assunção, mas nem isso aconteceu.
Assunção bateu três faltas de forma absolutamente óbvia, das quais uma apenas chegou ao gol, sem levar perigo, sendo defendida sem sustos pelo goleiro Renan, embora alguns dos sites que eu li digam que houve uma defesa espetacular. Não foi nada disso.
Desta vez Felipão mexeu na equipe com critério e lógica no que tange ao tempo das alterações como não vinha ocorrendo. Acertou em uma, errou em outra, em meu critério de análise.
Acertou quando retirou o limitado Rivaldo e pôs em campo o criativo Lincoln, aos 19 do segundo tempo.
Errou ao tirar pouco depois, aos 29, Valdívia que, cansado embora, poderia decidir o jogo em um lance pessoal.
Qualquer leigo sabe que quando não se dispõe de um ataque goleador, não se tira quem tem o poder de decidir. Valdívia tinha e deveria seguir no jogo.
Dinei, ainda sem ambiente e entrosamento no grupo, substituiu o Mago e conseguiu piorar o ataque do verdão. Talvez porque tenha entrado com ordens determinantes para, mais, marcar e para, menos, defender.
Perdeu um gol feito ao final do jogo, cara a cara com Renan, chutando mascado e fraco. Desviando em um zagueiro do Bota a bola subiu e o goleiro Renan, com incrível reflexo, saiu do chão em que caíra e obrou um verdadeiro milagre conseguindo espalmar para corner.
Foi um jogo em que as defesas não falharam e anularam dois ataques sem nenhuma criatividade ou poder de finalização.
O duelo tático e o empenho dos dois times foram os o únicos aspectos positivos do jogo, um verdadeiro jogo de xadrez entre Felipão e Joel Santana.
Os dois times foram escalados e direcionados por seus treinadores a colocarem em prática um jogo cautelosamente defensivo.
Muito mais o Palmeiras de Felipão, um pouco menos o Botafogo de Joel, ambas as equipes, foram exclusivamente defensivas com pouca presença no ataque.
A marcação forte e o jogo nas intermediárias foram a tônica de jogo sem emoções, longo, casmurro e aborrecido.
Como mandante e atuando em casa diante de sua torcida, o time carioca tinha a obrigação de atacar, Só por isso procurou mais o gol, sem jamais descuidar-se na defesa.
Oportunidades para a feitura de gols, como ocorre em qualquer jogo por pior que seja, as duas equipes criaram (poucas) e os cariocas sempre estiveram mais perto de aproveitá-las.
Um jogo como o de ontem, insosso, insípido e inodoro, não poderia terminar com outro resultado que não fosse o OXO.
FICHA TÉCNICA:
BOTAFOGO 0 X 0 PALMEIRAS
Estádio: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 10/10/2010 - 16h (de Brasília)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF)
Auxiliares: Marrubson Melo Freitas (DF) e César Augusto de Oliveira Vaz (DF)
Renda/público: R$ 217.350,00 / 9.950 pagantes
Cartões amarelos: Antônio Carlos, Danny Morais, Márcio Rosário (BOT); Gabriel Silva, Maurício Ramos, Valdivia, Edinho, Tinga (PAL)
Cartão vermelho: Kleber, 46'/2ºT (PAL)
GOLS: -
BOTAFOGO: Renan, Danny Morais, Antônio Carlos e Márcio Rosário; Alessandro, Fahel, Somália (Edno, 38'/2ºT), Lucio Flavio (Caio, 20'/2ºT) e Marcelo Cordeiro; Jobson e Loco Abreu. Técnico: Joel Santana.
PALMEIRAS: Deola, Márcio Araújo, Danilo, Maurício Ramos e Gabriel Silva; Edinho, Pierre, Marcos Assunção, Rivaldo (Lincoln, 19'/2ºT) e Valdivia (Dinei, 29'/2ºT); Kleber. Técnico: Luiz Felipe Scolari.
Deola, seguríssimo, outra vez, esteve bem, nota 8.
Araújo fez o que o técnico mandou e pouco apoiou, Nota 7.
Ramos, mais exigido do que Danilo, esteve bem, nota 7.
Danilo, firme, resoluto e decidido, 7.
Edinho, defendeu mais, apoiou menos. Procurou fazer a dobra pela direita e ajudar Araújo, nas poucas vezes em que ele subiu ao ataque. Nota 7 pela garra e pela luta.
Tinga, perdido taticamente, ruim na saída de bola, sem a menor criatividade com a bola nos pés, Nota 6.
Assunção, valeu pelo esforço e pela liderança mas hoje não foi feliz na sua especialidade, a bola parada.
Rivado joga para o time mas é muito limitado. Defendeu bem mas esteve mal na entrega de bola, nas jogadas ofensivas e, sobretudo, nos cruzamentos.
Valdívia, sacrificado pela imposição de marcar, cansou precocemente. Muito marcado, não rendeu o que podia e o que sabe. Ganhou cartão amarelo de graça por reclamar insistentemente com a arbitragem. Nota 6.
Kléber, sozinho à frente, continua excessivamente individualista, prendendo demais a bola. Nota 6. O Palmeiras segue sem um centro-avante que Kléber não é nem nunca foi.
Lincoln jogou perto de trinta minutos, mas não acrescentou nada ao time. Nota 5.
Diney correu muito, mas orientado a marcar, não rendeu. Nota 5 pelo esforço e pela ajuda na marcação. Perdeu, por açodamento e afobação, o gol mais feito do jogo por volta dos 40 minutos da etapa complementar.
É SEMPRE ASSIM, QUANDO MAIS NECESSITAMOS DA VITÓRIA ELA FOGE DE NÓS.
BOTAFOGO 0 X 0 PALMEIRAS. DOS MALES, O MENOR. ESCAPAMOS DE PERDER.
LIBERTADORES, AGORA, PARECE VIÁVEL E POSSÍVEL APENAS PELA TRILHA DA SUL-AMERICANA!
DEIXE O SEU COMENTÁRIO!
Que apresentação pífia a do Palmeiras contra o Botafogo.
Muito longe do brilho de apresentações recentes o Palmeiras perdeu-se, completamente, nos desvarios de um defensivismo obstinado, abdicando de atacar o quanto pôde.
Nem a perda de um penalti cobrado para fora por Loco Abreu aos 9 minutos, tirou o Palmeiras da toca.
Não há o que se discutir ou reclamar no que tange ao penalti, absolutamente claro.
É preciso, agora, que, isonomicamente, quando penaltis do mesmo naipe ocorrerem contra os nossos adversários, que a imprensa os reconheça e não os mascare ou dissimule conforme vem, recorrentemente, acontecendo.
O empate foi um feito extraordinário a julgarmos pelo objetivo certamente colimado por Felipão antes do jogo: defender sempre e cada vez mais para garantir o empate. Se possível, ganhar o jogo em uma bola ou através de um gol achado. Está aí o resumo do jogo.
Sei, perfeitamente, que Joel ordenou uma marcação implacável sobre o nosso miolo ofensivo, leia-se Kléber e Valdívia e matou, pela raiz, o nosso ataque.
Fez-nos falta, hoje, por incrível que pareça, Vitor. Não por ele, em si, mas pela necessidade da deslocação do melhor de nossos elos entre os quatro meio-campistas habitualmente escalados, Márcio Araújo, para fazer as vezes dele na aba direita da defesa.
Com Araújo preso à marcação pela aba direita, preocupado com Job, Marcelo Cordeiro e com quem se deslocasse pelo setor, Tinga, hoje, não fez a dobra pelo lado direito. Araújo jogou isolado e recebeu ordens explícitas para atacar pouco. Em razão disso, não tivemos jogadas pelo lado direito do campo.
Nossos pouquíssimos lances ofensivos resumiram-se a tentativas individuais de Valdívia que nunca deram certo e nas tentativas de passagens e triangulações pela aba esquerda , nas chegadas em rodízio de Gabriel Silva e Rivaldo, mais este do que aquele.
Pela má qualidade ofensiva do limitadíssimo Rivaldo, essencialmente um trabalhador, pela preocupação exageradamente defensivista de Gabriel, certamente obedecendo os ditames de Felipão e pela obstinação de Kléber em prender a bola, o Palmeiras também nada criou pela faixa esquerda do campo.
Sem jogadas pelos flancos, sem jogadas pelo meio, sem conseguir penetrar na defesa botafoguense durante todo o jogo, restava a esperança de um lance fortuito de bola parada através do exímio Marcos Assunção, mas nem isso aconteceu.
Assunção bateu três faltas de forma absolutamente óbvia, das quais uma apenas chegou ao gol, sem levar perigo, sendo defendida sem sustos pelo goleiro Renan, embora alguns dos sites que eu li digam que houve uma defesa espetacular. Não foi nada disso.
Desta vez Felipão mexeu na equipe com critério e lógica no que tange ao tempo das alterações como não vinha ocorrendo. Acertou em uma, errou em outra, em meu critério de análise.
Acertou quando retirou o limitado Rivaldo e pôs em campo o criativo Lincoln, aos 19 do segundo tempo.
Errou ao tirar pouco depois, aos 29, Valdívia que, cansado embora, poderia decidir o jogo em um lance pessoal.
Qualquer leigo sabe que quando não se dispõe de um ataque goleador, não se tira quem tem o poder de decidir. Valdívia tinha e deveria seguir no jogo.
Dinei, ainda sem ambiente e entrosamento no grupo, substituiu o Mago e conseguiu piorar o ataque do verdão. Talvez porque tenha entrado com ordens determinantes para, mais, marcar e para, menos, defender.
Perdeu um gol feito ao final do jogo, cara a cara com Renan, chutando mascado e fraco. Desviando em um zagueiro do Bota a bola subiu e o goleiro Renan, com incrível reflexo, saiu do chão em que caíra e obrou um verdadeiro milagre conseguindo espalmar para corner.
Foi um jogo em que as defesas não falharam e anularam dois ataques sem nenhuma criatividade ou poder de finalização.
O duelo tático e o empenho dos dois times foram os o únicos aspectos positivos do jogo, um verdadeiro jogo de xadrez entre Felipão e Joel Santana.
Os dois times foram escalados e direcionados por seus treinadores a colocarem em prática um jogo cautelosamente defensivo.
Muito mais o Palmeiras de Felipão, um pouco menos o Botafogo de Joel, ambas as equipes, foram exclusivamente defensivas com pouca presença no ataque.
A marcação forte e o jogo nas intermediárias foram a tônica de jogo sem emoções, longo, casmurro e aborrecido.
Como mandante e atuando em casa diante de sua torcida, o time carioca tinha a obrigação de atacar, Só por isso procurou mais o gol, sem jamais descuidar-se na defesa.
Oportunidades para a feitura de gols, como ocorre em qualquer jogo por pior que seja, as duas equipes criaram (poucas) e os cariocas sempre estiveram mais perto de aproveitá-las.
Um jogo como o de ontem, insosso, insípido e inodoro, não poderia terminar com outro resultado que não fosse o OXO.
FICHA TÉCNICA:
BOTAFOGO 0 X 0 PALMEIRAS
Estádio: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 10/10/2010 - 16h (de Brasília)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF)
Auxiliares: Marrubson Melo Freitas (DF) e César Augusto de Oliveira Vaz (DF)
Renda/público: R$ 217.350,00 / 9.950 pagantes
Cartões amarelos: Antônio Carlos, Danny Morais, Márcio Rosário (BOT); Gabriel Silva, Maurício Ramos, Valdivia, Edinho, Tinga (PAL)
Cartão vermelho: Kleber, 46'/2ºT (PAL)
GOLS: -
BOTAFOGO: Renan, Danny Morais, Antônio Carlos e Márcio Rosário; Alessandro, Fahel, Somália (Edno, 38'/2ºT), Lucio Flavio (Caio, 20'/2ºT) e Marcelo Cordeiro; Jobson e Loco Abreu. Técnico: Joel Santana.
PALMEIRAS: Deola, Márcio Araújo, Danilo, Maurício Ramos e Gabriel Silva; Edinho, Pierre, Marcos Assunção, Rivaldo (Lincoln, 19'/2ºT) e Valdivia (Dinei, 29'/2ºT); Kleber. Técnico: Luiz Felipe Scolari.
Deola, seguríssimo, outra vez, esteve bem, nota 8.
Araújo fez o que o técnico mandou e pouco apoiou, Nota 7.
Ramos, mais exigido do que Danilo, esteve bem, nota 7.
Danilo, firme, resoluto e decidido, 7.
Edinho, defendeu mais, apoiou menos. Procurou fazer a dobra pela direita e ajudar Araújo, nas poucas vezes em que ele subiu ao ataque. Nota 7 pela garra e pela luta.
Tinga, perdido taticamente, ruim na saída de bola, sem a menor criatividade com a bola nos pés, Nota 6.
Assunção, valeu pelo esforço e pela liderança mas hoje não foi feliz na sua especialidade, a bola parada.
Rivado joga para o time mas é muito limitado. Defendeu bem mas esteve mal na entrega de bola, nas jogadas ofensivas e, sobretudo, nos cruzamentos.
Valdívia, sacrificado pela imposição de marcar, cansou precocemente. Muito marcado, não rendeu o que podia e o que sabe. Ganhou cartão amarelo de graça por reclamar insistentemente com a arbitragem. Nota 6.
Kléber, sozinho à frente, continua excessivamente individualista, prendendo demais a bola. Nota 6. O Palmeiras segue sem um centro-avante que Kléber não é nem nunca foi.
Lincoln jogou perto de trinta minutos, mas não acrescentou nada ao time. Nota 5.
Diney correu muito, mas orientado a marcar, não rendeu. Nota 5 pelo esforço e pela ajuda na marcação. Perdeu, por açodamento e afobação, o gol mais feito do jogo por volta dos 40 minutos da etapa complementar.
É SEMPRE ASSIM, QUANDO MAIS NECESSITAMOS DA VITÓRIA ELA FOGE DE NÓS.
BOTAFOGO 0 X 0 PALMEIRAS. DOS MALES, O MENOR. ESCAPAMOS DE PERDER.
LIBERTADORES, AGORA, PARECE VIÁVEL E POSSÍVEL APENAS PELA TRILHA DA SUL-AMERICANA!
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2 Comentários:
Às 11 de outubro de 2010 às 18:14 , Edson disse...
Não dá para ganharmos um jogo, exceto num lance fortuito, sem atacantes e sem a passada dos laterais para o cruzamento.
O Felipão está jogando apenas para pontuar e não para vencer.
Acho o Valdívia um jogador excepcional, mas não pode, ao errar uma matada, deixar de ir para a bola e ficar se lamentando que falhou... "nunca antes isso havia acontecido".
Tivéssemos mais ambição e estaríamos na briga.
Saudações!!!!
Às 11 de outubro de 2010 às 18:49 , Unknown disse...
Comentário sobre a transmissão no PFC: Não sou do ramo e percebo claramente, por mais tênue que seja, a predileção de qqer narrador por este ou aquele time, frequentemente torcem pelo adversário do Palmeiras, no jogo de ontem(Bostafogo e Palmeiras), houve vezes em que o narrador e/ou comentarista davam dicas sobre como o time carioca poderia chegar ao gol, algumas vezes, qdo o verdão atacava, admoestavam o alvi-negro a ter mais cuidado. Tal qual o Galvão Bueno nas transmissões dos jogos da seleção brasileira. É inacreditável a ojeriza da mídia ao verdão. Não peço que sejam partidários ao Palestra, embora se tivessem que ser tendenciosos deveria ser pró Palmeiras(maioria dos assinantes e expectadores da partida), quero apenas que sejam profissionais; mas pedir isso é pedir muito, eu sei.
Cristiano Lopes, Guarulhos, SP.
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