BARCO(S) SALVA O PALMEIRAS DO NAUFRÁGIO E O TRANSPORTA A MARES MENOS REVOLTOS.
Não vou julgar o resultado.
Ganhar qualquer jogo é bom, sobretudo quando se derrota o antipaticíssimo Flamengo, o CU-ríntia carioca, mais do que simples rival, um inimigo.
Foi muito bom vencer os urubus e subir três pontos na tabela.
Poderia ter sido melhor, tivesse o Palmeiras jogado com agressividade, ofensividade, volúpia e maior sede de gols.
Apesar da vitória, merecidíssima, sentamos, novamente, sobre o resultado e estivemos sob pressão do adversário nos últimos quinze minutos de jogo, embora atuando com um homem a mais.
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O time apresentou:aspectos muito positivos ontem à noite, entre os quais ressalto:
1) Coragem para responder à altura ao jogo de atrito e de intimidação que os cariocas tentaram impor logo de cara praticando a violência. Thiago Heleno, Maurício Ramos Assunção e Henrique não deram mole aos flamenguistas
2) Dedicação e aplicação o jogo inteiro com muita raça, disposição e força de vontade. Juninho e Mazinho jogaram assim o tempo inteiro..
3) Sistema de marcação quase perfeito, sem titubeios, hesitações ou preguiça de correr até o final do jogo. Só Barcos não marcou os adversários, marcou o gol da vitória, no que foi muito mais útil. Contudo, voltou sempre para prestar ajuda nos lances de bola parada alçadas contra a nossa área. Nessas ocasiões, ajudou bastante a defesa sobretudo no jogo aéreo.
4) Trabalho de cobertura incrível do time todo, com ajuda de todos os jogadores bem distribuídos por todos os setores de campo. Patrik, taticamente, foi o melhor nesse aspecto.
5) Marcação fortíssima, o tempo todo, principalmente sobre Ibson, expulso precocemente por reincidir na violência, assim como sobre Negueba e sobre o artilheiro Vagner Love, os principais jogadores de ataque flamenguistas. Maurício Ramos anulou Love que só conseguiu, em 96 minutos de jogo, um único e isolado chute fraco contra o gol de Bruno, que pouco trabalhou.
6) Saída de bola espetacular com Henrique e Assunção, donos absolutos da zona de raciocínio. Para que se tenha idéia da importância de Assunção no jogo de ontem, quando Márcio Araújo o substituiu no intervalo, por contusão, a nossa saída de bola já não foi mais a mesma. Detalhe: Araújo, jogou um bolão e foi muito bem! Assunção é importante na saída de bola?
7) Maior criatividade ofensiva, apesar de um certo desentrosamento funcional, na chamada última bola. Nossa maior criatividade tem nome e se chama Valdívia que, mais uma vez, esmerilhou. Embora sem ritmo de jogo, deu um baile na defesa carioca, enlouquecendo-a. Três flamenguistas receberam cartões por baterem em Valdívia, dois amarelos e um vermelho, este para Ibson, cuja saída enfraqueceu demais o adversário e aplainou o caminho para que o Palmeiras vencesse a partida.
8) Toque de bola quase perfeito envolvendo o adversário e cansando-o por obriga-lo a correr o tempo todo para tentar recuperar a bola. Ontem, ninguém tocou mais e melhor do que os nossos canhotos Junior e Mazinho, este substituído por Fernandinho. Está dando gosto de ver jogar as duplas que aturam pelo lado esquerdo, seja a Juninho-Mazinho, ou a Juninho-Fernandinho. É desse lado que têm surgido as melhores jogadas ofensivas palmeirenses e o desafogo tático do time, sobretudo pela presença de muitos canhotos..
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Há, porém alguns aspectos negativos que têm de ser corrigidos.
1) O time ataca muito pouco pelo lado direito e joga como se estivesse penso, quase que só pela esquerda.
Entretanto, foi depois de ótima arrancada de Artur pela direita que fizemos o nosso gol.
Ele combinou com Patrik e chutou forte para a defesa parcial de Felipe.
Barcos, na mesma linha, em perfeitas condições de jogo, fuzilou o gol do Flamengo, para o desespero da mídia inimiga e da “tchurminha de rubro-negros da Globo”.
Não venham com essa de “tira-teima” porque “a velocidade do lance não permite que se estabeleça referências ou conclusões”.
Por que a Globo matriz e o Première não repetiram o que sempre dizem, quando esse tipo de lance acontece favorecendo os Bambis, o Flamengo e o CU-rintia que “foi um lance para as câmeras e que seria impossível ao olho humano verificar a existência do impedimento”.
Quando o gol duvidoso é contra qualquer dos três clubes protegidos, eles falam uma única vez e depois se calam. Como era o Palmeiras falaram o tempo todo. No Première, conforme relatou-me o meu irmão, disseram o tempo todo que o Flamengo havia sido prejudicado. Também, com Odiney narrando e Ademar comentando o que se poderia esperar?
Vi o jogo pela Band com o Téo José e o Edmundo.Téo não parecia satisfeito com a vitória do Palmeiras mas comportou-se profissionalmente.
Edmundo disse o certo, que não houvera impedimento, pois o Barcos estava na mesma linha na hora do lançamento.
Mas e o pênalti escandaloso sobre o Obina no final do jogo?
Quem registrou? A Globo? Diga-me alguém porque só vejo a Globo se não houver outra opção.
E o canal “pay-per-view da Première”?
Não ouvi, mas duvido que Odiney e Luiz Ademar tenham dito que foi pênalti.
Sabem o que disse Edmundo na Band?
Que foi obstrução (?) e que deveria ser marcado um tiro indireto (?) contra o Flamengo,
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
Faltou-lhe coragem para dizer, simplesmente, “foi pênalti”!
A que ponto chegou a Band com os seus ridículos comentaristas (?) “invasores da profissão”!
Que não ria conosco o pessoal do Sportv, porque por lá desfila à frente das câmeras e microfones o “imparcialíssimo e “extra ordinário” Miller. além de outros menos votados.
2) Barcos decidiu o jogo e fez duas ou três jogadas espetaculares, mas não rendeu o que sabe e o que pode, em função do esquema de Felipão que o coloca em posicionamento solitário, invariavelmente entre três ou quatro zagueiros. Em que pesem a sua alta qualidade técnica, a sua frieza, o seu controle de bola, o seu individualismo e o seu enorme poder de improvisação ele fica sempre isolado entre três ou mais zagueiros e perde a maioria das jogadas.
3) Felipão demorou demais para colocar Obina em campo, o que ocorreu apenas aos 40 minutos do segundo tempo. Barcos, desde, aproximadamente, os 25 minutos do segundo tempo já estava cansado, completamente entregue. Se houvesse a antecipação da entrada de Obina, o Palmeiras teria tido mais poder de marcação e maior possibilidade de fazer outros gols,
4) Toque de bola excessivamente lateral, mais pelo setor esquerdo, com pouca profundidade, mesmo com Valdívia em campo. Esse defeito é preocupante, sobretudo dentro do esquema superado em que jogamos, primeiro para não tomar gols e, depois, se possível achar um gol. Jogos haverá nos quais o adversário sairá à frente no placar. Como reverter essas situações se não sabemos atacar?
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Apesar da vitória, importantíssima, que chega em ótima hora, o velho vício de sentar sobre o resultado mínimo quase complicou a vida do Palmeiras em um jogo em que, se houvesse forçado, o Palmeiras poderia ganhar por uma contagem muito mais elástica.
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3 Comentários:
Às 16 de agosto de 2012 às 08:48 , Menegon disse...
Assisti na Globo... o tempo todo o narrador dizia que o gol foi em impedimento..o Marsiglia disse varias vezes que o Ibson escorregou e houve exagero do juiz na expulsão..e qto ao penalti do Obina..ele afirmou que Obina dobrou o joelho.. se jogou...lance normal..
Às 16 de agosto de 2012 às 09:42 , VICTOR TREDENSKI disse...
EU QUERO VER A REDE GLOBO, OU REDE ESGOTO MORTA FALIDA
Às 16 de agosto de 2012 às 10:38 , Anônimo disse...
Assisti pelo PFC com a narração do Odinei e com os comentários do Luiz Ademar.
No momento do gol e na primeira repetição o Luiz Ademar disse que não estava em impedimento.
Logo em seguida começaram a repetir o lance colocando o tira teima até que o Ademar e o Odinei dissessem que estava impedido.
Tive a nítida impressão, pela sequência da transmissão, que os dois foram chamados à atenção pela central.
Depois da terceira repetição, com a colocação do "confiável" tira teima da Globo mostrando por centímetros a posição do Barcos, os dois passaram a falar em impedimento.
O Luiz Ademar ainda tentou consertar falando que o lance era rápido e que não daria para criticar o auxiliar e ainda disse que o Palmeiras vinha sendo o time mais prejudicado do campeonato.
Na penalidade sobre o Obina, falaram que não foi, pois ele “vinha caindo”. Não mudaram de opinião mesmo após a imagem mostrar o braço do defensor sobre o peito do atacante.
Não dá para afirmar, mas tudo indica que o narrador e o comentarista foram repreendidos pela central do Sportv durante a transmissão e foram obrigados a mudar de opinião.
Conforme já era previsto, na primeira interpretação de lance polêmico a favor do Palmeiras todo barulho seria feito. Impedido ou não, certamente irão usar esse jogo para o restante do campeonato para justificar a tese de que erram para todos os lados e “liberar geral” para que continuem interpretando tudo contra o Palmeiras. Querem que seja válida a regra 18.
Hoje, assistindo a matéria do jogo pela Globo, notei que o comentarista de arbitragem teve a coragem para questionar a expulsão do Ibson. Consideram que o carrinho nas pernas do Valdívia não era lance para cartão!!!!!!!!!!
Realmente, o segundo cartão amarelo não deveria ter sido aplicado, pois naquele momento o Ibson não poderia estar em campo. Deveria ter sido expulso no primeiro cartão, pois foi pontapé sem bola!
Marcelo Luiz
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