Observatório Alviverde

30/06/2022

PALMEIRAS SÓ PRECISOU DE UM TEMPO PARA DERROTAR O CERRO PORTENHO EM ASSUNÇÃO!

O futebol apresentado pelo Palmeiras no 1º tempo de ontem contra o Cerro Portenho em Assunção, foi um futebolzinho mequetrefe em um jogo muito parecido com aquele jogado em Floripa contra o Avaí.

O time todo parecia de ressaca como se houvesse bebido e ingerido comidas remosas que fizeram mal,  tal era a sua lentidão e falta de ânimo para competir, ensejando ao time da casa tomar a maior parte das iniciativas do jogo.

Para a sorte palmeirense o Cerro revelou ser um time muito fraco e desprovido de capacidade para atacar.

O Palmeiras, por sua vez, atuava como atuam os times brasileiros de menor expressão, fechado na defesa sem se importar em  ficar com dez jogadores atrás, tendo só Rôny à frente.

Houve momentos em que até Rôny recuava e o Palmeiras, mesmo recuperando a bola, não tinha nenhum atacante a ser lançado. 

Apesar de tudo, pode-se dizer que o time não teve medo, receio ou vergonha de atuar dessa forma, mesmo atuando contra o time que fez o menor número de pontos na fase classificatória da libertadores.

O primeiro tempo mostrou um jogo paupérrimo, com raras situações criadas pelas duas equipes, em face do excesso de humildade tática apresentado pelo Verdão.

A mim me pareceu que Abel atuava daquela forma para atrair o adversário ao seu campo defensivo e ganhar espaço para jogar o jogo que o Palmeiras mais gosta de realizar: o contra-ataque!

No 2º tempo o Palmeiras retornou sem mudanças no time mas com alterações no espírito da equipe, que passou a tomar as iniciativas do jogo.

A partir daí que o Palmeiras tomou contra do jogo, envolvendo completamente os paraguaios e chegando até com uma certa facilidade aos 3 x 0, placar final de um jogo que poderia terminar até com uma diferença maior.

Deixo agora a vocês a análise do time e das peças, sintetizando a minha opinião nestes termos.

O Palmeiras só sofreu porque abdicou de jogar como sabe no 1º tempo. Teria sido por ordem de Abel?

Ressalte-se que a defesa esteve muito bem o jogo todo e aguentou o tranco da pressão do adversário o tempo todo, constituindo-se no melhor setor da equipe. 

Weverton outra vez foi um poço de qualidade e tranquilidade: nota 7. 

Marcos Rocha guarneceu a defesa e cumpriu ordens. Subiu poucas vezes e leva 7. 

Gomez melhorou em relação aos jogos anteriores e mesmo pressionado pelos torcedores conterrâneos, teve personalidade e saiu-se bem. Nota 6.  

Murilo vai se firmando como titular e como zagueiro artilheiro. Pelo gol fica com Nota 7,5.

Piquerez, tanto quando Rôny teve atuação sustentável e destacada do início ao final do jogo e foi a peça  mais importante da defesa. Além de defender bem se desmarcava sempre, se apresentava para receber e AINDA apoiava o ataque. NOTA 8.

Resumo: O meio de campo alviverde, no 1º tempo, jogou excessivamente recuado, sem brilho e sem viço, errando muitos passes e sem a menor criatividade. Todo mundo, só defendeu e só melhorou quando o Palmeiras resolveu se impor dentro de campo, justamente na etapa complementar.

No 2º tempo, Danilo esqueceu que esteve na Seleção e passou a jogar bem. Merece uma Nota 7, tanto e quanto  Zé Rafael que só soube defender em noite de pouca inspiração e Veiga, este completamente sem ritmo e sem entrosamento com os companheiros após a séria contusão que o afastou da equipe. 

Scarpa, nota 7, subiu de profissão apenas na etapa final, tendo sido muito egoísta e tentando o gol de todas as formas e sem servir aos companheiros mais bem colocados mesmo sem a menor chance para arriscar. 

Dudu, também Nota 7, saiu do berço etéreo em que dormia, e no 2º tempo foi outro, muito outro, embora ainda esteja longe de sua enorme capacidade de rendimento.

Agora quero lhes dizer que não tenho o menor receio de afirmar que Rôni, menos pelos 2 gols que marcou e mais por seu empenho, raça e espírito de luta foi o melhor jogador do Palmeiras.

Ampliando o que eu disse, acrescento que Rôny também foi o atleta mais eficiente do próprio jogo e merece ser colocado como o melhor em campo mediante uma nota 8,5. 

Apenas ele e o uruguaio se salvaram completamente, a considerar-se o jogo todo, haja vista que estiveram bem nos dois tempos. 

Em um jogo de muitos erros e omissões, apenas os dois se conduziram maneira linear e uniforme, do início ao fim do jogo. 

Pelo pouco tempo que atuaram os reservas Luan, Gabriel Menino, Veron, Rafael Navarro e Wesley receberão nota 6, porquanto ninguém se destacou!

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2 Comentários:

  • Às 30 de junho de 2022 às 07:02 , Blogger Libertad disse...

    Scarpa como todo time não foi bem no primeiro, mas no segundo tempo como tem acontecido constantemente foi ele que colocou Rony na cara do gol, para mim indiscutivelmente o melhor em campo, o melhor do time.
    Fico pensando o que vamos fazer quando sair, sem seus preciosos passes.
    Nei

     
  • Às 30 de junho de 2022 às 08:26 , Blogger Vg disse...

    Bom, já que as 8°de final está resolvida, vamos canalizar todas as forças no Campeonato Brasileiro. Gosto muito da Copa do Brasil, acho o torneio um divisor de águas na história do clube mas o Palmeiras deveria concentrar, além da Libertadores, em vencer o Campeonato Brasileiro.
    Força total no Brasileiro agora.

     

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