ESTA É A HORA DE CIPULLO E ZAGO DEIXAREM O FUTEBOL DO PALMEIRAS. (ANTES QUE SEJA TARDE)
Doeu demais essa derrota para o Atlético Goianiense, que tirou do Palmeiras a chance de seguir na Copa do Brasil e alcançar a vaga antecipada para a Libertadores de 2011. E doeu, não tanto pelo resultado, mas pelas circunstâncias, absolutamente vergonhosas, em que ocorreu.
Na verdade, o rubro-negro goiano tem um bom time que, na pior hipótese, é igual ao nosso, com a vantagem de ser mais bem treinado, entrosado e de estar vivenciando uma condição psicológica invejável por sua próxima participação no brasileirão e pela brilhante conquista do Campeonato Goiano deste ano. A diferença atual entre os times reside na história e na folha de pagamento.
De tudo isso o Palmeirense consciente já sabia e, até, considerava. O que ninguém imaginava era a inesperada omissão tática do Verdão, diante de um adversário respeitável, é verdade, mas sem cartel e sem imagem brilhantes no conceito do futebol brasileiro.
O Atlético GO respeitava muito Palmeiras e tinha consciência de que começava o jogo tendo de reverter a desvantagem de 1 x 0 decorrente do primeiro jogo em São Paulo. Só a partir daí abriria caminho para a classificação.
O medo dos goianos em tomar um gol era notório e foi sempre frisado pelos jogadores nas entrevistas. O adversário sabia que não poderia levar gols pois para cada gol que sofresse teria de assinalar dois.
Aí é que vem a falta total de cálculo previsão, antecipação, percepção e de noção do jogo do adversário. por parte do inexperiente Antonio Carlos. Ele esperava ser atacado em bloco para revidar em contrataques. O jogo seria assim não fosse a possibilidade do gol com peso de dois, um privilégio estratégico do Palmeiras.
É elementar que para não sofrer um gol com o peso de dois, o Atlético não abdicaria nunca de se defender e jamais partiria em bloco, desesperadamente, para o ataque, senão no segundo tempo, como imaginava e desejava Antonio Carlos. Geninho, "macaco velho", não caiu na armadilha.
Tentaria, primeiro, resolver o jogo pelas vias normais. A tática do tudo ou nada só seria adotada após aproximadamente os 25 ou 30 minutos do segundo tempo, se necessário. Esse é o procedimento normal, a praxis do futebol. Sómente Zago não sabe disso.
O fato de o Palmeiras só se defender e abdicar de jogar fez crescer o moral do time de goianiense que, jogando dentro de casa, tomou conta do jogo. Tudo isso, como se nota, foi decorrente do despreparo e da falta de visão de Antonio Carlos, um mero aspirante a treinador.
A dor da derrota, então, decorre, muito mais, pela forma como ocorreu a desclassificação, incompatível com o espírito, com a grandeza e com as conquistas da S.E. Palmeiras.
Fiquei irado ao ver em campo um Palmeiras medroso, nervoso, recuado, retrancado, apavorado, jogando como time pequeno, com o rabo entre as pernas, pois era o detentor da vantagem e não havia motivos para isso.
Deu raiva ver o time cometendo seguidas faltas (o que culminou com a expulsão de Pierre), chutando desesperadamente para os lados, rifando a bola, entregando-a seguidamente nos pés dos adversários, sem qualquer referência tática e olhando constantemente para o relógio em um pífio esquema 4-6-0, pois até Robert, o único atacante escalado, recuou para marcar.
Por falar em esquema, quem sabe Cippullo e Belluzzo mesmo chateados com a desclassificação, estejam satisfeitíssimos com o esquema 4-6-0 lançado pela primeira vez no futebol mundial, por Antonio Carlos Zago e pelo Palmeiras.
O Palmeiras começou o jogo, inexplicavelmente, administrando o empate, mesmo sabendo que bastaria marcar um simples gol e levaria, certamente, à vaga.
Pior do que isso só quando sofreu o gol e passou a administrar, pasmem, uma derrota que o enviaria, não à classificação, mas para o jogo lotérico e decisivo dos penaltis. Santa burrice. Isso é algo inédito na história palmeirense, desde os tempos em que ainda se chamava Palestra Itália.
Como é que um time que aspira a conquista do título de qualquer competição pode entrar em campo jogando na retranca? Em minha longeva carreira de cronista esportivo, vi duas equipes ganharem títulos jogando atrás: o Fluminense de Zezé Moreira em meados do século passado(faz tempo, hein) e o Once Caldas em 2004.
Essas equipes são as exceções que confirmam a regra de que qualquer clube, para ser campeão, tem de ser ousado, ofensivo e contundente em seu ataque.
Aliás, se retranca fosse o esquema ideal para ganhar campeonatos, Milton Buzzeto teria sido o técnico mais campeão no Brasil e os suiços, que inventaram o esquema, seriam recordistas em títulos mundiais.
Eu sei, você sabe, a torcida sabe, todo mundo sabe: esta é a hora da dispensa de Zago.
Esperar dele mais o que? Uma mudança de esquema? Uma mudança de filosofia? De atitude?
Ele teria coragem suficiente para lançar Bruno Paulo, Paulo Henrique e outros garotos que estão loucos para jogar mas que são sufocados pela presença de jogadores de maior custo, nome e marketing?
Que, antes dele, Belluzzo seja suficientemente forte para demitir Cipullo.
Mas não seria má idéia se Cipullo, pelo bem do Palmeiras, num gesto de grandeza pessoal se demitisse, levando com ele o aprendiz, isto é, o técnico(?) palmeirense.
Haverá, no entanto, mais dinheiro para outra rescisão?
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Na verdade, o rubro-negro goiano tem um bom time que, na pior hipótese, é igual ao nosso, com a vantagem de ser mais bem treinado, entrosado e de estar vivenciando uma condição psicológica invejável por sua próxima participação no brasileirão e pela brilhante conquista do Campeonato Goiano deste ano. A diferença atual entre os times reside na história e na folha de pagamento.
De tudo isso o Palmeirense consciente já sabia e, até, considerava. O que ninguém imaginava era a inesperada omissão tática do Verdão, diante de um adversário respeitável, é verdade, mas sem cartel e sem imagem brilhantes no conceito do futebol brasileiro.
O Atlético GO respeitava muito Palmeiras e tinha consciência de que começava o jogo tendo de reverter a desvantagem de 1 x 0 decorrente do primeiro jogo em São Paulo. Só a partir daí abriria caminho para a classificação.
O medo dos goianos em tomar um gol era notório e foi sempre frisado pelos jogadores nas entrevistas. O adversário sabia que não poderia levar gols pois para cada gol que sofresse teria de assinalar dois.
Aí é que vem a falta total de cálculo previsão, antecipação, percepção e de noção do jogo do adversário. por parte do inexperiente Antonio Carlos. Ele esperava ser atacado em bloco para revidar em contrataques. O jogo seria assim não fosse a possibilidade do gol com peso de dois, um privilégio estratégico do Palmeiras.
É elementar que para não sofrer um gol com o peso de dois, o Atlético não abdicaria nunca de se defender e jamais partiria em bloco, desesperadamente, para o ataque, senão no segundo tempo, como imaginava e desejava Antonio Carlos. Geninho, "macaco velho", não caiu na armadilha.
Tentaria, primeiro, resolver o jogo pelas vias normais. A tática do tudo ou nada só seria adotada após aproximadamente os 25 ou 30 minutos do segundo tempo, se necessário. Esse é o procedimento normal, a praxis do futebol. Sómente Zago não sabe disso.
O fato de o Palmeiras só se defender e abdicar de jogar fez crescer o moral do time de goianiense que, jogando dentro de casa, tomou conta do jogo. Tudo isso, como se nota, foi decorrente do despreparo e da falta de visão de Antonio Carlos, um mero aspirante a treinador.
A dor da derrota, então, decorre, muito mais, pela forma como ocorreu a desclassificação, incompatível com o espírito, com a grandeza e com as conquistas da S.E. Palmeiras.
Fiquei irado ao ver em campo um Palmeiras medroso, nervoso, recuado, retrancado, apavorado, jogando como time pequeno, com o rabo entre as pernas, pois era o detentor da vantagem e não havia motivos para isso.
Deu raiva ver o time cometendo seguidas faltas (o que culminou com a expulsão de Pierre), chutando desesperadamente para os lados, rifando a bola, entregando-a seguidamente nos pés dos adversários, sem qualquer referência tática e olhando constantemente para o relógio em um pífio esquema 4-6-0, pois até Robert, o único atacante escalado, recuou para marcar.
Por falar em esquema, quem sabe Cippullo e Belluzzo mesmo chateados com a desclassificação, estejam satisfeitíssimos com o esquema 4-6-0 lançado pela primeira vez no futebol mundial, por Antonio Carlos Zago e pelo Palmeiras.
O Palmeiras começou o jogo, inexplicavelmente, administrando o empate, mesmo sabendo que bastaria marcar um simples gol e levaria, certamente, à vaga.
Pior do que isso só quando sofreu o gol e passou a administrar, pasmem, uma derrota que o enviaria, não à classificação, mas para o jogo lotérico e decisivo dos penaltis. Santa burrice. Isso é algo inédito na história palmeirense, desde os tempos em que ainda se chamava Palestra Itália.
Como é que um time que aspira a conquista do título de qualquer competição pode entrar em campo jogando na retranca? Em minha longeva carreira de cronista esportivo, vi duas equipes ganharem títulos jogando atrás: o Fluminense de Zezé Moreira em meados do século passado(faz tempo, hein) e o Once Caldas em 2004.
Essas equipes são as exceções que confirmam a regra de que qualquer clube, para ser campeão, tem de ser ousado, ofensivo e contundente em seu ataque.
Aliás, se retranca fosse o esquema ideal para ganhar campeonatos, Milton Buzzeto teria sido o técnico mais campeão no Brasil e os suiços, que inventaram o esquema, seriam recordistas em títulos mundiais.
Eu sei, você sabe, a torcida sabe, todo mundo sabe: esta é a hora da dispensa de Zago.
Esperar dele mais o que? Uma mudança de esquema? Uma mudança de filosofia? De atitude?
Ele teria coragem suficiente para lançar Bruno Paulo, Paulo Henrique e outros garotos que estão loucos para jogar mas que são sufocados pela presença de jogadores de maior custo, nome e marketing?
Que, antes dele, Belluzzo seja suficientemente forte para demitir Cipullo.
Mas não seria má idéia se Cipullo, pelo bem do Palmeiras, num gesto de grandeza pessoal se demitisse, levando com ele o aprendiz, isto é, o técnico(?) palmeirense.
Haverá, no entanto, mais dinheiro para outra rescisão?
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6 Comentários:
Às 7 de maio de 2010 às 08:12 , Jack and the Daniel`s disse...
Na minha humilde opiniao o Palmeiras nao deve mandar o Zago embora, pois isso acarretaria em novas dividas para o clube e coisa que ta faltando no Palmeiras, além de seriedade, compromisso e responsabilidade, é dinheiro. Temos que rezar torcida alviverde, rezar para que este ano nao seja o ano que retornaremos a serie B e caso isso, por ventura, nao aconteça, na próxima temporada, com o contrato do Zago vencido, aí sim o mande de volta pro Sao Caetano, ou qualquer outro time pequeno (pra mim ele tem postura de técnico de time pequeno) e possamos trazer o Felipão, que nunca, repito, NUNCA faria o que o Zago fez ontem. Com Paulo Henrique que, jogou muito no primeiro jogo, sentado no banco, e o Bruno? Cadê ele? O rapaz é rápido, é habilidoso, o Palmeiras não cansa de causar injustiças. CX10 não jogou nada, tirasse ele e colocasse o Ewerthon, que dos piores pelo menos bateu bem o penalti, tirasse um volante e colocasse o Paulo Henrique, nosso time ia ficar bom e com certeza fariamos uns 2 a 0 no primeiro tempo, pois com essa piada de formação já qse chegamos ao gol. Faltou malícia ao técnico, faltou saco verde (saco roxo é coisa de gambá), faltou ombridade, é uma pena.
Às 7 de maio de 2010 às 10:11 , edson disse...
Alcides, parabéns pelo texto, que exprime tudo aquilo que eu penso.
O nosso time não pode ficar sob a direção de um técnico taticamente covarde. Não posso afirmar que ele é incompetente, mas não tem a coragem necessária para jogar como time grande. Não tomar gol em casa é um objetivo de todo time, na copa do Brasil, mas não fazer gol fora de casa não poderia fazer parte desse menú, o que me parece norteia o Zago, haja visto a postura do time em Goiânia.
Fora Zago! Ainda dá tempo.
Às 7 de maio de 2010 às 10:50 , Ney Verde disse...
Alcides;
é lamentavel ver o Palmeiras fora de qualquer final, mas esse ultimo jogo não foi perdido na ultima quarta feira, vem sendo perdido há tempo com a total desorganização, a perda do titulo brasileiro, a decima primeira colocação no paulista, a saida da copa brasil, isso é consequencia das lambanças, e tem mais, na atual situação é melhor sair agora, do que a gente levar lavadas do santos ou do gremio, você sabe muito bem que não temos extrutura para enfrentar esses times, podemos levar uma goleada histórica......
Ontem no Globo esportivo tinha uma reportagem com o Danilo, onde ele cita que tudo que esta acontecendo fora esta indo para dentro do campo, ele jogador foi bem claro, que os jogadores estão só, não tem administração, não tem atitudes, não tem diciplinaa fora de campo..., resumindo é uma lambança só...., seguindo a reportagem, o Oswaldo Pascoal, a quem eu admiro muito, tembém foi enfático, o palmeiras hoje é pior que um clube amador, o presidente nào tem pulso nenhum, deixa tudo na mão do incompetente do Cipullo, que esta nas mãos da tal Parceira, e com isso tudo, ali não pode colocar gente de carater, tecnico de carater, que não aceita manipulação, e isso tambem os jogadores sabem, que quem é da parceira tem tratamento diferenciado, escalação garantida, então os que não o são, estão divididos e deixando para os bacanas da parceira resolver....
Chegaram a chamar os jogadores que bateram os penaltis de "pé mole", e é evidente que foram para a bola para não marcar.., só não viu foi o belluzo, e quem não quer ver...
Muitos dos jogadores, estão entrando em campo somente para cumprir contrato, e esperar uma transferência, não ve a hora de ir embora, ninguem gosta de trabalhar em empresa desorganizada...
A situação do palmeiras somente se resolverá, qdo ficarmos livres dessa droga de pareceria, ai vai acabar os rachas no elenco, e o técnico vai conseguir colocar diciplina....
Meu amigo, ali esta um caminhão de coisas erradas, e uma puxa a outra, não digo que vamos cair para a B, mas não se espera nada alem de uma colocação livrando da caida.......
Não adianta nos iludimos, os incompetentes estão pagando muitas multas pelo má administração, e nenhum conhecimento que eles tem de futebol......
Infelismente estamos fudido....
Às 7 de maio de 2010 às 13:39 , Ney Verde disse...
Amigos;
LEIAM ISSO......
http://www.verdazzo.com.br/materias/o-buraco-e-mais-embaixo
Às 7 de maio de 2010 às 16:13 , vladimir rizzetto disse...
Os problemas do Palmeiras são muitos, porém, também entendo que Antonio Carlos deve ser dispensado, mas, tem de ser AGORA!!!!!
Para ontem, porque se o Palmeiras ficar com esse pseudo técnico, caminharemos a passos largos para a segunda divisão. Anotem aí!
E, de nada adiantará trazer outro técnico no meio do campeonato, pois, já sabemos que as chances de dar certo são ínfimas.
Mas, tem outro problema:
A diretoria e presidência tem que dar todo respaldo para o novo técnico.
Ele deve arrar quem tem que ser barrado, independente se é de parceira ou dos quintos dos infernos e, escalar quem está melhor. Chega de capacho da Traffic!
E aí, tem algum homem com este grau de palestrinidade para comandar esta empreitada?
Às 7 de maio de 2010 às 16:14 , vladimir rizzetto disse...
Correção:
BARRAR e não arrar.
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