PALMEIRAS FOI SALVO PELA RODADA!

Porventura, algum palestrino existe, incapaz de enxergar que o esquema CBF/Globo selou a sorte do Palmeiras?

Ficou muito visível, ontem, na conduta, pra lá de dolosa do "alagoânus" que apitou Inter x Palmeiras e de seu séquito de histriões, parlapatões (até rima com o que eu gostaria de dizer sem poder) matando o Palmeiras em campo, sem esforço.

Tudo com a aquiescência, leniência e cumplicidade da entidade maior do futebol brasileiro que deu-se ao luxo de enviar um representante a Porto Alegre, teoricamente, para assistir ao jogo, mas, na prática, para  pressionar a arbitragem. 

Não contente em, simplesmente, dar uma prensa nos árbitros,  o cidadão em questão exorbitou de suas funções, extrapolou e ab-rogou as decisões do arbitro e do bandeira assim que validaram o gol, repito, irregular, embora não seja por esse viés que estejamos criticando a arbitragem. 

Em suma, o resultado final teve participação direta da arbitragem que interveio de forma ilícita, ilegal e irregular, completamente fora do âmbito das leis, no resultado do jogo.

A falta de seriedade e compostura do enviado de Marin, sem eira e nem beira, sem precedentes na história do futebol brasileiro, um escândalo, aliada a uma conduta antiética, ilegal e condenável é o corolário da perseguição que o Palmeiras vem sofrendo há anos, de forma incessante e a cada temporada se torna muito mais desrespeitosa e ousada.

O indiscreto e intrometido representante de Marin, tinha, por dever, de dar o exemplo e de assumir a posição de magistrado, não a de torcedor, mas meteu o bedelho onde não devia, como se dissesse a quem estava no estádio "- eu sou a lei!".

Foi isso que levou os jogadores palmeirenses, entre os quais o experiente Marcos Assunção, a discutir asperamente e a brigar com o "representante" da CBF no momento da anulação do gol

O "Marinete" de plantão participou indevidamente, ilegalmente, irresponsavelmente da invalidação do gol de Barcos, como se fosse ele um dos árbitros e como se fosse investido de autoridade para tal procedimento. 

O intrometido sujeito, catarinense,  torcia abertamente, desbragadamente, despudoradamente, descaradamente pelos gaúchos em detrimento do Palmeiras.

É bem possível que, agora, o abominável Dr. Schmidt enquadre Assunção e outros jogadores palmeirenses e convoque o seu tribunal de exceção para julga-los, a tempo de serem linchados e cumprirem pena ainda neste Brasileiro, sob o pretexto de que desrespeitaram uma autoridade.

Saliente-se, a bem da verdade, que o facciosíssimo tribunal de exceção carioca  também é responsável pela situação de desespero vivida pelo alviverde e, consumado o descenso, terá sido um dos principais responsáveis pela calamidade de nosso bi-rebaixamento

O árbitro foi, simplesmente, indecoroso,  embora não tenha errado na anulação do gol do Palmeiras, marcado, de fato, através de um toque de mão de Barcos.

Da mesma forma, verdade seja dita, também não errou em nenhum dos chamados lances capitais pois sabia que seria arriscado e  daria muito na cara.

Após validar muito a contragosto o gol palmeirense e, junto com o bandeirinha, correr para o meio de campo, sua senhoria, estranhamente, inexplicavelmente, não resistiu às pressões dos jogadores do Inter e do auxiliar que se posicionava atrás da meta que, até então, não se manifestara. 

Além do juiz auxiliar que ficou atrás do gol do Inter,  o representante de Marin atropelou o despersonalizado árbitro e, também, fez de tudo para que anulasse o gol. 

Por isso, foi hostilizado pelos jogadores do Palmeiras.

Agora, prestem atenção porque o que vou falar é muito importante:

Em um primeiro momento o árbitro complementar não disse nada a respeito do gol de Barcos. 

Ele só veio a se manifestar muito tempo depois, após a exibição da reprise do lance e da opinião dos comentaristas do Premiere TV.

Isto significa que, sabe-se lá quem, se alguém do canal ou de sua irrestrita confiança, verificando a repetição do lance, soprou-lhe a informação.

Na certeza da infração que ele próprio, num primeiro momento não percebera ou não havia visto, de uma hora pra outra o árbitro auxiliar mudou de atitude.

Então, saiu de uma situação de aparente calma e passou  a bradar e a insistir obstinadamente com o árbitro central pela anulação do gol,  usando, decerto, o argumento irrefutável da exibição da imagem na TV, visando a invalidar o gol irregular.

Não condeno os árbitros na definição do lance, em situações dessa natureza, embora isso ocorra, exclusivamente, nos jogos do Palmeiras.

A tecnologia, embora não ainda adotada, autorizada ou homologada pela Fifa ou CBF, está em plena vigência, há anos, quando se trata de anular gols do Palmeiras, irregulares ou não.

Quem não se lembra do gol de Edmundo de mão contra o Mogi, alcaguetado por um repórter corintiano da televisão? 

Entretanto, quando Adriano, vestindo a camisa dos bambis,  fez o inesquecível gol de "manchete" contra o Verdão, PCO não quis nem saber se a TV houvera mostrado ou não a realidade do lance.

Ordenou a imediata saída de bola para alegar, depois, fantasiosamente, mentirosamente, descaradamente, como é de seu feitio, que não houvera intenção no toque manual da parte de Adriano e que o gol era legal.

O "alagoanus", talvez por estar no RS imitou o gaúcho Vuaden, possivelmente seu ídolo  e anjo protetor do CU-ríntia,  "jogador fundamental" na conquista da Libertadores pela galinhada. 

Não será nenhuma surpresa se ele tiver visitado e se aconselhado com Leandro Pedro antes do jogo, pois suas atitudes em campo foram sempre parecidas com as de Vuaden quando apita os eventos do CU-ríntia. 

Deixou o jogo correr quando o Inter tinha a posse de bola e segurou o Palmeiras quando o Verdão tinha posse de bola, truncando as nossas jogadas.

Deixou de apitar 90% das faltas, a favor do Palmeiras, a favor do Palmeiras... Principalmente nas cercanias da área do Inter. Foi um escândalo! 

Contra o Verdão ele marcou todas, as faltas que existiram e muitas que não existiram, sendo que apenas um time pôde bater as faltas sem esperar o apito, o Inter,

A arbitragem sempre procurou truncar as saídas rápidas do Palmeiras, evitando que o alviverde fizesse uso do imprescindível elemento surpresa;

Essa foi a forma de parar o Palmeiras, cujas faltas pró ele só assinalou quando não havia jeito de deixar de assinalar, ou quando a marcação de uma falta, ainda que a favor, impedia a equipe de atacar com fluidez e velocidade, proporcionando sempre a retomada de posicionamento da defesa do Inter.

Foram dezenas de infrações não assinaladas contra o Inter sobretudo aquelas próximas da área, tantas quantas as faltas e laterais invertidos em detrimento do Palmeiras; Um horror!

Nas raríssimas  faltas concedidas ao Palmeiras nas imediações da área colorada, o árbitro "alogoânus", assim como a maioria,  também não teve interesse em fazer cumprir a regra da distância regulamentar, sempre em prejuízo do Palmeiras.

Os dois pesos e duas medidas aplicados pelo "alagoânus", configuraram-se na cobrança de uma falta perigosíssima por parte do Inter, no primeiro tempo, contra a barreira palmeirense que sua senhoria mandou repetir alegando que a barreira houvera andado. Pura fantasia!

As barreiras do Inter andaram TODAS as vezes, em todas as cobranças de falta, mas, em momento algum sua senhoria mandou repetir a cobrança,

Mas fiquem todos sabendo que nada disso será revelado pelos sórdidos componentes da mídia paulistana, a pior do Brasil, que está exultante, plenamente realizada com o iminente bi-rebaixamento do Palmeiras, cada dia mais desenhado, mais nítido e mais configurado.  

 Se já era difícil ganhar do Inter, imaginem ganhar do Inter em Porto Alegre com a juizada jogando contra..

O Inter contou com o auxílio vergonhoso, com o beneplácito de uma arbitragem muito mal intencionada que dava toda a pinta e passava a impressão bem clara de estar sob encomenda.

Considero que, conduzido pelas mãos  da Globo, o Palmeiras já está pisando no patíbulo, com a corda no pescoço colocada pela CBF, aguardando, simplesmente, que um desses árbitros servis e inúteis,  em mais uma ou duas rodadas, abra o alçapão que vai nos enforcar. 

O Palmeiras deveria criar um fato novo, espernear, fazer barulho e espuma, a partir da intromissão do  representante da CBF na arbitragem e de sua participação direta na anulação do gol, absolutamente desproposital e ilegal.

Não sou advogado mas, usando do bom-senso e da sabedoria que a minha larga experiência  e a vida me proporcionaram, eu creio que, provada a participação e influência direta do representante da CBF sobre o árbitro  na anulação do gol, está configurada uma situação de "erro de direito", haja vista que somente os árbitros e os auxiliares podem deliberar e decidir sobre quaisquer eventos ligados ao jogo ,

Uma ação dessa natureza, ainda que perdedora, causaria um tumulto muito grande e um clima perfeito para que o Palmeiras mostrasse ao Brasil e ao mundo o quanto vem sendo prejudicado no Brasileirão.

Mas como exigir isso dos inexpressivos Tirone e Frizzo e de um departamento jurídico fraco e pusilânime como o nosso?

Apesar dos pesares, forçoso é reconhecer que, com árbitros competentes, criteriosos e imparciais o Palmeiras estaria, minimamente, na posição do Cruzeiro neste Brasileirão, tantos foram os pontos que nos tomaram.

Surrupiaram-nos à mão grande, a cabo de bandeira e a sopro de apito, de doze a quinze pontos, e os nossos algozes da mídia amenizam ao dizer que todos os clubes foram prejudicados! 

Como o Palmeiras, não! Nenhum! 

Os resultados da rodada de ontem só fizeram aumentar nossa agonia, posto que o panorama do campeonato não se alterou, e a derrota para o Inter ainda não foi suficiente para nos tirar do páreo.

EMBORA O CORAÇÃO ME OBRIGUE A ACREDITAR QUE ESCAPAREMOS DA DEGOLA,  A RAZÃO ME PREDISPÕE A ADMITIR QUE O REBAIXAMENTO É IMINENTE;

ALÉM DE NÃO TERMOS O RESPALDO DE UMA DIRETORIA CAPACITADA, COMPETENTE INFLUENTE E ATUANTE, NÃO ESTAMOS ENFRENTANDO SIMPLES ADVERSÁRIOS, MAS TODO O SISTEMA PODRE QUE DOMINA O FUTEBOL BRASILEIRO!

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