Observatório Alviverde

30/07/2019

PALMEIRAS 4 X 0 GODOY CRUZ. PALMEIRAS NAS QUARTAS DE FINAL DA LIBERTADORES.


Quero começar dizendo o seguinte. O pênalti que o VAR assinalou para o Palmeiras não existiu.

Confesso-lhes que, em decorrência disso, num primeiro impulso torci para que a bola não entrasse e não comemorei o gol. Detesto ganhar usando erros de arbitragem.

No entanto, em um átimo, passaram-me pela cabeça dezenas de erros crassos dos quais o Palmeiras foi vítima em tantas ocasiões que acabei comemorando atrasado o tento palmeirense. Coisa de louco!

Lembrei-me que Fla, Bambis, Curica e os times argentinos frequentemente ganham dessa forma;

Via de consequência, como não lembrar da verdadeira operação sem anestesia de que o Palmeiras foi vítima em 2001 através do árbitro Ubaldo Aquino, naquele que foi o maior roubo arbitral da história da Libertadores.

O fato é que, pela segunda vez o VAR decide pro Palmeiras, embora na primeira vez não houvesse qualquer irregularidade.

O JOGO

Para quem deseja o futebol romântico, o time do Palmeiras não é o melhor exemplo, mas o menor;

O futebol apresentado ontem foi essencialmente prático através de um time que foi ganhando confiança no decorrer do jogo.

Os críticos da qualidade do futebol de ontem têm alguma razão se analisarem o jogo sob o aspecto plástico, mas não têm razão nenhuma para reclamar se o fizerem sob o aspecto prático.

Como criticar acidamente um time que teve corpo e alma do primeiro ao nonagésimo minuto?

Como censurar um time que se impôs completamente ao adversário fazendo com que o rival, durante todo o tempo de jogo, conseguisse chutar, no máximo, duas bolas ao gol?

Como e por que alimentar o pessimismo se o time se esforçou, melhorou, assinalou 4 gols em um adversário argentino e está tratando de reforçar-se para a sequência da temporada?

Aquele axioma criado pela mídia e que a própria mídia conveniente e falsa (com mínimas exceções) agora ridiculariza e despreza, vale como uma forma de explicar a importância da vitória de ontem: " não existem mais bobos no futebol!

O time do Godoy Cruz, uma espécie de Athlético PR do futebol argentino é, muito mais do que um exemplo, uma prova de que o Palmeiras venceu um time difícil de ser batido e muito organizado, aspectos que valorizam por demais a conquista palmeirense.

Ou o Godoy Cruz chegou onde chegou por mágica, milagre ou como dizia meu velho amigo Altino Teixeira de Morais na década de 60, um dos maiores dirigentes da história do Anápolis FC, "por puro azar da sorte"? hahahahaha

O mais importante, meus amigos é que o Palmeiras chegou onde queríamos e, ao menos ontem, apresentou todas as suas credenciais de um dos melhores times do futebol brasileiro!

Do goleiro ao ponta esquerda, incluindo todos os que entraram no decorrer do jogo, o time atuou com vontade, com raça, com empenho, atitude e confiança. Parecia o Palmeiras avassalador do início do Brasileirão deste ano.

O time apresentou, o tempo todo,empenho e atitude, mostrando aos pessimistas que tem bala na agulha (royalties para o inesquecível Valdir Amaral, outro dos mais consagrados narradores da história do rádio e o melhor chefe de equipes esportivas de sua época), que pode prevalecer no Brasileiro e abiscoitar a Libertadores.

Isso me leva a um fatal raciocínio que quero mencionar mas sem nenhum sentido de teoria da conspiração apenas como um exemplo negativo.

Não teriam os jogadores palmeirense se poupado e preservado para o torneio mais importante?

Pela diferença de postura, atitude de conduta e de empenho dos atletas, alteradas de um dia para o outro, lhes parece razoável que a maioria dos atletas tenha se poupado com medo de contusões visando os jogos mais importantes da Libertadores?

(vai prosseguir)

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PS - O anúncio do possível retorno de Valdívia no último dia das contratações(não creio nisso), é bom demais para ser verdade. Seria fantástico se o Palmeiras passasse à ter o Mago na final da Liberta (é possível chegar lá) que será em Santiago e ter a seu favor toda a torcida chilena, principalmente a do Colo-Colo, a maior de lá. Mas teria, Matos, sensibilidade para tal?

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