COISAS DO BRASIL: SÉRGIO MORO JOGOU CÁCA NO VENTILADOR E BORRIFOU TODO O BRASIL!
Teria sido por zelo profissional que o augusto Procurador Geral da República representou contra Bolsonaro tão logo Moro entregava o cargo de ministro, e, a fim de se vingar, atirou "cáca" no ventilador e borrifou todo o país?
Teria sido, porventura, apenas precipitação da parte do sr. procurador, já de certa idade, que, se pressupõe alguém brilhante e de largas vivência e experiência no mundo jurídico?
Porventura desconhecia o Sr. Procurador em seus afã e afoiteza pelo indiciamento do presidente que o caso requeria não requeria celeridade, mas, serenidade?
Que dos pontos de vista jurídico e ético necessário era que se ouvisse, também, o acusado?
No entanto o pedido do arrolamento de Bolsonaro já estava no tribunal e, dizem, já com relator adredemente escolhido. Será que chegariam a esses termos? Não posso crer! Recuso-me a acreditar!
Interessante é que muita gente apostava e cravava, da forma como estão as ondas, as torrentes e o fluxo das águas da política nacional que o relator de qualquer processo contra Bolsonaro seria o indicado por FHC, Celso de Mello. Que enorme coincidência, não?
O mais interessante de tudo é que a ação da PGR já corria, antes mesmo que o presidente respondesse ao inesperado ataque de Moro, certamente picado pela mosca global.
Seu indiciamento, na cápsula mãe de um foguete, ocorreria muito antes até que o presidente apresentasse publicamente a sua defesa com as razões determinantes das acusações de seu deselegante (já, então) ex ministro, sob os auspícios de um "solerte" procurador.
Será que o ilustre Dr. Aras, empossado recentemente por Bolsonaro, imaginou que estivesse em algum "haras" onde (lá sim) se privilegia a velocidade?
Ipso facto, agiu galopantemente, embora sem a menor necessidade! Jamais vi em tantos anos de militância na escola da vida, uma denúncia andar tão rapidamente...
E no "tribunal dos tribunais" a celeridade pretendida o ultrapassou à do insigne procurador e provocou um vento de tal monta que levantou todas as capas e atingiu a cifras ultrasônicas!
E, c-o-i-n-c-i-d-e-n-t-e-m-e-n-t-e, num átimo, que via de regra dura meses e, até, anos, o relator, dizem, determinado pelo sorteio não poderia ser pior para Bolsonaro do que o escolhido, vá lá, o sorteado:
O Decano!
O Decano (tinha de ser ele) não é outro senão aquele que disse para o Brasil inteiro ouvir que Bolsonaro não tinha estofo para ser o presidente da República, manifestando-se assim:
Sic
" ...não está à altura do cargo que exerce cujos atos de hostilidade contra os demais poderes da república traduzem gestos de ominoso desapreço e de inaceitável degradação do princípio democrático".
Por estes dias voltou à carga contra o presidente com ares de imensa indignação ao declarar:
Sic
demonstra uma visão
indigna de quem não está à altura do altíssimo cargo que exerce e cujo
ato de inequívoca hostilidade aos demais Poderes da República traduz
gesto de ominoso desapreço e de inaceitável degradação do princípio
democrático!!!".... - Veja mais em
https://noticias.uol.com.br/colunas/reinaldo-azevedo/2020/02/26/celso-de-mello-diz-que-bolsonaro-nao-esta-a-altura-do-cargo-se-apoiou-ato.htm?cmpid=copiaecola
“ que considera "crime de responsabilidade” no incentivo do ex-capitão aos atos de rua bolsonaristas de 15 de março e “atrevimento” na divulgação de um vídeo, por Bolsonaro, que comparava o Supremo a “hienas”.
Parecia até que eu estava vendo e ouvindo o abominável FHC!
Na minha santa ignorância de leigo em direito mas na qualidade de cidadão de sensibilidade e de bom-senso do Brasil, um país pressupostamente livre e com liberdade de expressão, pergunto ao presidente do supremo, ministro Dias Tófolli:
Não estaria o ministro Celso de Mello, em face de declarações tão francas e tão diretas em que ele demonstra muito mais do que simples desprezo ou discordância de Bolsonaro, moralmente impedido de ser o relator de um processo em que já se conhece a sua opinião em relação a um investigado que pode vir a ser réu?
O interessante nesse "affair" é que o próprio decano, depois da ênfase de sua fala e da profundidade dos seus argumentos, que ele próprio não tenha se sentido moralmente impedido de dar sequência à investigação que envolve um desafeto.
Coisas do Brasil!
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