COMO PODE FAZER MUITOS GOLS UM TIME QUE NÃO ESTÁ HABITUADO A FAZÊ-LO? PASSAREMOS PELO VITÓRIA? SERÁ QUE A PARTE BOBA DE NOSSA TORCIDA VAI QUERER JOGO BONITO E GRITAR OLÉ?
Não, não se trata de péssimo ou de descrédito. Sou ciente e consciente de que o Palmeiras tem tudo para impor-se ao Vitória e ganhar o jogo. O que me parece pouco provável é que atinjamos com facilidade os números necessários para ganharmos por largos três gols de diferença.
De qualquer forma vou vestir-me de esperança e torcer, considerando que o nosso técnico chama-se Luiz Felipe Scolari! O meu crédito de confiança eu o entrego nas mãos desse poderoso motivador de grupos, o rei das competições por eliminação no Brasil.
Porém, estou preocupadíssimo com o desfecho do jogo de hoje. A vocação do Palmeiras dos últimos anos, não é a de um time goleador, mas a de um time contido e precavido. Dois a zero tem sido um resultado elástico nas raras vezes em que conseguimos vencer qualquer adversário. Sem recorrer aos números impressos, eu não consigo lembrar de quando aplicamos a nossa última goleada.
Ca entre nós, sequer temos as peças adequadas para a elaboração de um sistema de jogo, ainda que emergencial, fora de nossas características habituais, que nos leve, de sopetão, a praticar um futebol agressivo, ofensivo, envolvente e que nos proporcione conseguir estabelecer a diferença de três gols sobre os baianos, imprescindível à nossa classificação.
Vejam que, em primeiro lugar, estamos sem o nosso principal atacante, Kléber, suspenso. Nossa. maior esperança de um ataque efetivo e produtivo, Valdívia, ainda não está, física e tecnicamente, pronto para jogar.
Aliás o chileno sequer teve a sua situação regularizada junto à CBF e CSF com vistas a sua participação na Copa Sul-Americana. Se o Palmeiras não se classificar ele fica fora da competição e amargaremos o grande desperdício..
Como se não bastassem esses aspectos e o fato de o Vitória ser um time muito bom e competitivo, temos uma equipe ainda em formação que não assimilou inteiramente o pensamento e a filosofia de trabalho do novo treinador.
A rigor, nossa defesa é semi-pronta e ganha força com a volta de Marcos e a entrada do canhoto Fabrício.Já o meio de campo é desentrosado e indefinido, sem nenhum craque ou alguém mais técnico na distribuição do jogo. Lincoln também não joga.
Para terminar, não temos ataque. Pior do que isso, pior do que tudo e antes que eu me esqueça, também não temos um esquema de jogo nem a definição do time titular. Isso não é bom!.
Lembremo-nos, também, que não estamos tendo, ultimamente, a tradição de chegar forte em decisões e isso, em meu entendimento, é decorrente dos tantos e velhos problemas que temos apontado e denunciado por este blog.
Entre eles, a estupidez de abdicar de contratar centro-avantes natos e homens-de-área, a contratação em série de jogadores franzinos (poucos cabem no futebol de hoje), e a interminável seqüencia de contratações de zagueiros e de meio-campistas que joguem bonito.
Acrescente-se, também, a mentalidade imprópria da maior parte de nossa torcida, manipulada por meia-dúzia de prepotentes que ficam pregando a volta das "academias" e a continuidade do romantismo nostálgico no futebol do Palmeiras que vem sendo tão nocivo e corrosivo na história recente do clube.
Para essa gente um drible, uma "caneta" e um chapéu valem muito mais do que um gol. Um jogo com o estúpido "Olé" vale tanto ou quanto um título.
São os mesmos que criticam as contratações de revelações dos clubes menores ou de jogadores promissores. São ele que não querem a renovação a partir da base e que ficam exigindo jogadores de "grife", imaginando que o elenco possa ser formado por um álbum de figurinhas carimbadas.
Quem conhece futebol sabe que esse não é o melhor caminho para os títulos, nem para a saúde das finanças de qualquer clube. Esses palmeirenses tacanhos e míopes, viciaram o time em fazer poucos gols, ao exigirem o estúpido "olé" nas raras vezes em que o Palmeiras impõe vantagem sobre os adversários.
A diferença entre a torcida do Palmeiras para a dos gambás, do Santos e de outros tantos clubes é que quando estamos com a vantagem a nossa grita olé e a deles "mais um". Os times em campo, têm por norma atender os pedidos das torcidas. Santos e Corinthians têm por filosofia ataques atuantes, muitos gols e não perdoam os adversários. Já o Palmeiras ...Que decepção! Será que hoje vai ter algum idiota pedindo "olé" no Pacaembu?
De qualquer forma vou vestir-me de esperança e torcer, considerando que o nosso técnico chama-se Luiz Felipe Scolari! O meu crédito de confiança eu o entrego nas mãos desse poderoso motivador de grupos, o rei das competições por eliminação no Brasil.
Porém, estou preocupadíssimo com o desfecho do jogo de hoje. A vocação do Palmeiras dos últimos anos, não é a de um time goleador, mas a de um time contido e precavido. Dois a zero tem sido um resultado elástico nas raras vezes em que conseguimos vencer qualquer adversário. Sem recorrer aos números impressos, eu não consigo lembrar de quando aplicamos a nossa última goleada.
Ca entre nós, sequer temos as peças adequadas para a elaboração de um sistema de jogo, ainda que emergencial, fora de nossas características habituais, que nos leve, de sopetão, a praticar um futebol agressivo, ofensivo, envolvente e que nos proporcione conseguir estabelecer a diferença de três gols sobre os baianos, imprescindível à nossa classificação.
Vejam que, em primeiro lugar, estamos sem o nosso principal atacante, Kléber, suspenso. Nossa. maior esperança de um ataque efetivo e produtivo, Valdívia, ainda não está, física e tecnicamente, pronto para jogar.
Aliás o chileno sequer teve a sua situação regularizada junto à CBF e CSF com vistas a sua participação na Copa Sul-Americana. Se o Palmeiras não se classificar ele fica fora da competição e amargaremos o grande desperdício..
Como se não bastassem esses aspectos e o fato de o Vitória ser um time muito bom e competitivo, temos uma equipe ainda em formação que não assimilou inteiramente o pensamento e a filosofia de trabalho do novo treinador.
A rigor, nossa defesa é semi-pronta e ganha força com a volta de Marcos e a entrada do canhoto Fabrício.Já o meio de campo é desentrosado e indefinido, sem nenhum craque ou alguém mais técnico na distribuição do jogo. Lincoln também não joga.
Para terminar, não temos ataque. Pior do que isso, pior do que tudo e antes que eu me esqueça, também não temos um esquema de jogo nem a definição do time titular. Isso não é bom!.
Lembremo-nos, também, que não estamos tendo, ultimamente, a tradição de chegar forte em decisões e isso, em meu entendimento, é decorrente dos tantos e velhos problemas que temos apontado e denunciado por este blog.
Entre eles, a estupidez de abdicar de contratar centro-avantes natos e homens-de-área, a contratação em série de jogadores franzinos (poucos cabem no futebol de hoje), e a interminável seqüencia de contratações de zagueiros e de meio-campistas que joguem bonito.
Acrescente-se, também, a mentalidade imprópria da maior parte de nossa torcida, manipulada por meia-dúzia de prepotentes que ficam pregando a volta das "academias" e a continuidade do romantismo nostálgico no futebol do Palmeiras que vem sendo tão nocivo e corrosivo na história recente do clube.
Para essa gente um drible, uma "caneta" e um chapéu valem muito mais do que um gol. Um jogo com o estúpido "Olé" vale tanto ou quanto um título.
São os mesmos que criticam as contratações de revelações dos clubes menores ou de jogadores promissores. São ele que não querem a renovação a partir da base e que ficam exigindo jogadores de "grife", imaginando que o elenco possa ser formado por um álbum de figurinhas carimbadas.
Quem conhece futebol sabe que esse não é o melhor caminho para os títulos, nem para a saúde das finanças de qualquer clube. Esses palmeirenses tacanhos e míopes, viciaram o time em fazer poucos gols, ao exigirem o estúpido "olé" nas raras vezes em que o Palmeiras impõe vantagem sobre os adversários.
A diferença entre a torcida do Palmeiras para a dos gambás, do Santos e de outros tantos clubes é que quando estamos com a vantagem a nossa grita olé e a deles "mais um". Os times em campo, têm por norma atender os pedidos das torcidas. Santos e Corinthians têm por filosofia ataques atuantes, muitos gols e não perdoam os adversários. Já o Palmeiras ...Que decepção! Será que hoje vai ter algum idiota pedindo "olé" no Pacaembu?
2 Comentários:
Às 19 de agosto de 2010 às 14:56 , vladimir rizzetto disse...
Caro Esmeraldino
As perspectivas realmente não são nada boas. É fato!
Temos uma série de carências técnicas, além dos desfalques e da mentalidade ultrapassada que grassa em nossa torcida e dirigentes.
Dito isto, a minha única e mísera esperança reside em um sr. chamado Luiz Felipe Scolari.
Resta saber se seu famoso "toque de Midas", vibração e otimismo contagiam este elenco infestado de moluscos.
Falando do time, não temos ninguém no meio campo capaz de articular jogadas e no ataque dependeremos do rei do impedimento, Ewerton, que até tem feito seus golzinhos, mas, convenhamos, é pouco.
Deus nos ajude, só por um milagre!
Às 19 de agosto de 2010 às 18:07 , Mestre dos Magos disse...
Não sei quem contratiar.
Meu coração, ou minha razão.
Amamos o Palmeiras.
Vou contrariar minha razão.
Seja o que Deus quiser....
Saudações Alviverdes de Coração a Todos.
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