Observatório Alviverde

02/12/2013

INSISTO: O PALMEIRAS TEM DE MUDAR A POLÍTICA DAS CONTRAÇÕES!

 

 

Sei que, em matéria de contratações, muitos não vão gostar do que eu vou escrever e  lamento por desagradá-los, mas é a minha maneira de pensar com a qual todos podem concordar ou não..

Começo afirmando que sou r-a-d-i-c-a-l-m-e-n-t-e contra a contratação de veteranos famosos, tipo Alex e Lúcio que tantos de nossos desavisados torcedores vêm pedindo.

Entendo que o investimento em jogadores "fruta chupada" representa excessivo investimento, ilusão e mera perda de tempo.

Um ou outro veterano, isoladamente, eu, talvez, contrataria, dependendo da forma física e, principalmente, do caráter do atleta.

Porém só o faria se houvesse necessidade de proporcionar um toque de experiência ao time, o que não é o caso do Palmeiras de Kleina.

Por isso, não concordo com aqueles que falam em contratar atletas cujos prazos de validade, de há muito, estão vencidos.

Somente aqueles setores radicais de nossa torcida, a mais elitista do país, tem como sonho de consumo a contratação desses jogadores.

Tais torcedores, a maioria jovem, enxerga, exclusivamente, o verniz do futebol, e acredita piamente que esses atletas famosos e talentosos, porém sem força e sem fôlego resolverão os problemas do Palmeiras. Ledo engano!

Por isso desaprovam e não querem, por exemplo, a renovação de Márcio Araújo, que seria o primeiro jogador, entre aqueles de contratos vincendos, com quem eu iniciaria as negociações. 

Eu renovaria, inconitinenti, o contrato de Araújo, jogador eficiente, experiente, ativo e presente,  perfeitamente identificado com o clube, e, sem que a torcida perceba, um dos líderes do time.

Renovaria, também, com Leandro que, além de ser muito jovem, tem pendores, tem qualidades e tem futuro, além de ser torcedor do Palmeiras, e, de quebra, é atacante!.

Da mesma forma, acertaria os ponteiros com Wendel, oriundo de nossa base.

Não o faria, apenas, por sua  identificação com o clube, mas, principalmente, pela versatilidade e tenacidade de um jogador que quase não se contunde e que é de extrema utilidade no elenco, por saber exercer bem várias funções e atuar com eficiência em várias posições. Um ótimo reserva!

Em relação a Vilson, excelente jogador, só renovaria se ele se enquadrasse nos padrões financeiros do clube e não fosse necessário partir para o que se chama de loucura financeira.

Há dezenas de Vilsons no futebol brasileiro, esperando que lhes seja proporcionada uma chance em um clube do tamanho, dimensão e grandeza do Palmeiras.

Discordo, também, da tese de muitos, segundo os quais só quem foi campeão pode vestir o que chamam de "manto palmeirense", sob a equivocada alegação de que a nossa camisa pesa.

Fosse assim o Cu-rintia jamais teria chegado aos títulos que ganhou nos últimos tempos, até o impropriamente chamado de mundial, já que a camisa gambática pesa, nem mais nem menos, tanto e quanto a nossa.

Precisamos, sim, aprender a contratar bem, dando preferência, s-e-m-p-r-e,  a atacantes e meiocampistas talentosos, porquanto esses, de fato, são atletas mais raros e mais difíceis de serem encontrados no mercado, porquanto são aqueles que, de fato, decidem os jogos.

O tempo passa, tudo evolui, mas os dirigentes do Palmeiras ainda não conseguiram aprender que bons zagueiros e defensores de qualidade existem aos borbotões e dão sopa, estando sempre disponíveis no mercado, "baraticíssimos" ao contrário do que acontece com os atacantes.

Exemplifico: para remendar um time, se preciso, na defesa, basta recorrer à base ou comprar um dos tantos atletas que estão, via de regra, em oferta no mercado brasileiro do futebol, o maior do planeta!.

Porém, para se ajustar um ataque, tornando-o eficiente e realizador, é muito mais difícil!

Da mesma forma, substituir jogadores de frente à altura das necessidades de um time, é uma tarefa, muitas vezes, impossível, em razão da defasagem que ocorre, já que os clubes não cuidam em ter fartura de atacantes, só de defensores.

O próprio Palmeiras é um modelo do que afirmo. Para comprovar, voltemos a um passado recente de tantas desventuras e amarguras, o ano de 2012.

Ao final daquela triste temporada, amenizada pela conquista da Copa do Brasil, amargamos o dissabor de nosso segundo rebaixamento.

Além dos 14 pontos que nos foram surrupiados à mão grande pela gang arbitral, da perseguição implacável do procurador e dos juízes do tribunal de brinquedo cu-rintiano-flamerdista, houve um outro fator que determinou a nossa derrocada.

Refiro-me às perdas de nossos dois principais atacantes, o goleador, Barcos e o articulador, Valdívia, para os quais o Palmeiras não dispunha de substitutos á altura.

Na falta de alguém da competência de Barcos, requisitado, pela primeira vez, já maduro, misteriosamente, para a Seleção Argentina -saiu do Palmeiras e nunca mais foi convocado- e de outro jogador que suprisse as ausências seguidas de Valdívia por contusão, fomos rebaixados.

Resumo dessa ópera bufa:

O Palmeiras, tem sido assim há mais de trinta anos: entre volantes ofensivos e atacantes sempre tem, no máximo, oito atletas.

O demais componentes do elenco, via de regra, são volantes de contenção e jogadores de defesa, a maioria de condição técnica de mediana a fraca..

Quem desconhece que para poder vencer os jogos é preciso, antes de tudo, fazer gols, e que não existe outra maneira?

E, no entanto, o Palmeirs insiste em não ter homens de área, talvez por julgá-los muito caros para as possibilidades financeiras do clube. É muita falta de visão!

É preciso acabar com isso, levando-se em consideração a chamada relação custo-benefício. Com um ataque que faça muitos  gols qualquer equipe vira campeã de bilheteria!

O Palmeiras, exceção feita ao tempo de Luxa na década de 90 e, em parte, a um pequeno lapso de tempo com Caio Júnior, anos depois, só joga feio, fechado, muito atrás, privilegiando a defesa,  sem empolgar a torcida.

E ainda existe, entre os nossos torcedores, gente que defendeu a contratação de Émerson Leão quando Kleina esteve por sair. Que Deus nos livre, eternamente, desse mal, amém!.

Do final da década de 50 até o início dos anos 70, a política do Palmeiras era completamente diferene da praticada hoje,

Nossas diretorias daaquela época, sempre, contratavam muito mais  atacantes e procuravam montar times ofensivos e agressivos.

Assim é que foi formada a chamada primeira academia do Palmeiras, época em que o Verdão era o único clube brasileiro que encarava, de igual para igual, o Santos de Pelé, considerado, na época, o melhor time do mundo. Só quando jogava contra o Palmeiras que o Santos não era considerado o favorito!

Foi no final da década de 60 que o Palmeiras e não o Santos, foi chamado para representar a Seleção Brasileira na inauguração do Mineirão.

Esse time, basicamente, ganhava a maioria de seus jogos por boa ou larga margem de gols.

A primeira academia, que sempre privilegiou o jogo ofensivo e a marcação de muitos gols, representou o fastígio, o ápice do futebol do Palmeiras da metade do século passado aos dias de hoje.

A partir dos anos  70s,  o Palmeiras inverteu a sua filosofia e a sua forma de  atuar, mudando radicalmente sua concepção de jogo, passando a ser um time defensivista..

Mesmo assim, o Verdão, respaldado pela estrutura de jogadores como Dudu, Ademir, Luis Chevrolet e César Lemos, conseguiu montar times competitivos, ganhando muitos títulos.

Era a segunda academia, campeoníssima, porém o time que, de longe, mais ganhou pelo apertado placar de 1 X 0, na história do futebol brasileiro.

Por isso é que eu digo, sem medo de errar, que o Cu-rintia de Tite, que venceu o mundial, não passou de um papel carbono borrado de nossa segunda academia.

O esquema de nossos adversários era o mesmo, mas sem os jogadores clássicos e talentosos daquele time que deixou saudade até dos adversários, pelo seu refinamento na arte de praticar o bom futebol.

A segunda academia, mais modesta do que a primeira, também foi um time histórico que um dia cedeu 6 jogadores -e foi pouco- para a Seleção que disputou a Copa da Alemanha em 1974.

Pequena analogia entre os times de ontem e de hoje:

Coincidindo com o fastígio da primeira academia alviverde dos anos 60s,  tempo de nossas maiores conquistas, o Palmeiras tinha um verdadeiro time só de atacantes.

O time de Luxa da década de 90, o melhor que tivemos em passado mais recente, refletia a filosofia da primeira academia.

Num comparativo histórico, nota-se que todos os times retranqueiros e retrancados montados pelo Palmeiras, à imagem e semelhança da segunda academia, a defensivista, malograram.

Se houvesse vida inteligente nos bastidores palmeirenses, mudar-se-ia de maneira radical a filosofia defensivista que tem sido uma entre tantas razões de nossas seguidas derrotas através dos tempos!

Para voltar ao passado de conquistas o Palmeiras precisa , urgentemente, voltar a contratar muito mais atacantes do que defensores e passar a se impor e se fazer respeitar em campo.

Não de forma ilógica e indiscriminada, mas ficando atenta ao mercado, investindo sempre naqueles jogadores de frente, de frente, de frente, que podem encaminhar em campo as nossas vitórias.

Ademais, na hora de revender, é infinitas vezes mais fácil negociar um atacante, apenas, razoável do que um zagueiro de boa qualidade.

Esta é uma das leis do mercado e verdade verdadeira!

E VOCÊ, O QUE PENSA SOBRE TODOS ESSES ASSUNTOS?


COMENTE COMENTE COMENTE

17 Comentários:

  • Às 2 de dezembro de 2013 às 07:48 , Anonymous Marco disse...

    Jogadores de nome, ex atletas em atividade, dão audiência e acessos para a imprensa.

     
  • Às 2 de dezembro de 2013 às 08:08 , Anonymous Juca disse...

    Veja se o palmeiras fosse mais organizado, como poderia ganhar muito mais dinheiro se soubesse explorar sua força:

    Camisas amarela do centenário em falta (vendeu tudo) e a fornecedora não repõe no mercado. Perdendo dinheiro


    Lojas Academia Store vendendo acima da expectativa. - por que demorou tanto para abrir ? E por que ainda são poucas ? - Perdendo dinheiro.

    Contratar estrelas tipo alex - perdendo dinheiro. O post está correto. Jogadores bons não são necessariamente estrelas, se fazem estrelas jogando e vestindo nossa camisa.





     
  • Às 2 de dezembro de 2013 às 09:24 , Blogger Unknown disse...

    Concordo plenamente e já mando alguns nomes de atacantes para compor o elenco ,pois , todos sabemos que temos que ter um elenco forte !
    Lincom Bragantino 29 anos
    Léo Jaime Bragantino 27 anos
    Tenório Vasco da Gama 34 anos
    Bernardo Vasco da Gama 22 anos
    Cañete SPFC 23 anos
    Wallyson SPFC 24 anos
    Bruno Mineiro 30 anos está no Al-Kor do Qatar mais pertence ao Atlético Pr
    Jóbson 25 anos está no São Caetano mais pertence ao Botafogo
    Danielzinho São Caetano 25 anos
    Viatri Boca Júniors 26 anos
    Alemão Ponte Preta 24 anos
    Guilherme Atlético MG 24 anos

     
  • Às 2 de dezembro de 2013 às 10:25 , Anonymous Urubuservador disse...

    O Brunoro anda postando por aqui?

     
  • Às 2 de dezembro de 2013 às 11:38 , Anonymous Mestre dos Magos disse...

    ACHO NATURAL

    A gente esquecer o time dos outros, uma vez que não nos interessa.

    Mas pra mim, os acertos interessam.

    E como sigo a tese de que temos que ter um elenco com jogadores que já conhecem o caminho dos títulos, vamos analisar o corinthians do início de 2011.

    E com o detalhe de SIM se antes de vim pro corinthians eram campeões e Asterisco se eram titulares.

    Goleiros
    1 Júlio César - SIM *
    22 Danilo Fernandes - Base
    28 Gauther - Base
    30 Renan - SIM

    Defensores
    3 Chicão - SIM *
    4 Leandro Castán - SIM *
    13 Paulo André - Não exp.europa
    25 Wallace - SIM
    31 André Vinicius - Base
    32 Lucão - Base
    2 Alessandro - SIM *
    18 Welder - Base
    6 Fábio Santos - SIM *
    16 Denner - Base

    Meio-campistas
    5 Ralf - SIM *
    8 Paulinho - NÃO * exp.europa
    15 Moradei - Base
    21 Edenílson - SIM
    26 Bruno Octávio - NÃO
    27 Nenê Bonilha - Base
    12 Alex - SIM *
    14 Luis Ramirez - SIM
    17 Morais - SIM
    20 Danilo - SIM *
    29 Fran - Base

    Atacantes
    7 Willian - SIM
    9 Liédson - SIM *
    10 Adriano Imperador - SIM
    11 Emerson - SIM *
    19 Elias - Base
    23 Jorge Henrique - SIM

    Técnico : Tite

    time base:

    Julio Cesar, Alessandro, Chicão, Leandro Castán, Fábio Santos, Ralf, Paulinho, Alex, Danilo(Jorge Henrique), Liédson e Emerson Sheik

    E o Jorge Henrique sempre entrando em várias posições do time, tanto ataque, como defensor lateral e como falso meia.

    O corinthians tinha em seu elenco, 19 jogadores com pelo menos um título em sua carreira, inclusive Adriano Imperador que pouco fez.

    Entre os titulares, o único que não tinha era o Paulinho, apesar de passagem até pela europa, vindo a mostrar algo no Bragantino.

    10 jogadores eram da base.

    2 jogadores, Paulo André com passagem na europa e Bruno Otávio NÃO possuiam títulos.

    Na época, Willian, Adriano, Ramirez, Walace (campeão pelo Flamengo rescente), o Jorge Henrique (que foi imprecindível apesar de não ser absoluto)

    O corinthians se dava ao luxo de jogar com 3 atacantes, tanto quanto 2 e tinha reposição mudando as peças.

    O corinthians, montou direitinho do time.

    E mesmo assim, não fossem os bastidores, teria tido dificuldade para ser campeão.

    O que se mede no fim é o conjunto da obra.

    ENTÃO, primeiro montemos nosso time, sem cacarécos duvidosos.

    Tem muito jogador bom fora e NOVO.

    O Palmeiras precisa ter um time que passe para todos que tem força, para que possa começar a ser respeitado de novo.

    Jogadores de nome como Tiago PÍCACHÚ, são motivo de piada mesmo.

    Por aqui já estão gozando de Lins, dizendo quem serão os próximos?

    Jáur, Baurur, Dois Córgos, Perdineiras e assim por diante.

    O Palmeiras não pode passar por isso de novo.

    Tem jogador bom e de pedigree no mercado.

    Não consigo acreditar que nossa diretoria não tenha capacidade de ter um banco de dados com tais informações, se até eu tenho a grosso modo.

    Saudações.



     
  • Às 2 de dezembro de 2013 às 12:00 , Anonymous Mestre dos Magos disse...

    Pessoas ligadas a Uendel dizem que ele não recebeu proposta formal do Palmeiras. Por outro lado, tem em mãos oferta de quatro clubes.
    Aos 25 anos, ele tem vínculo até maio de 2016 com a Ponte e o salário gira em torno de R$ 50 mil e R$ 60 mil. Seus direitos são 50% do clube campineiro e 50% de investidores.

    O jogador é um dos destaques da campanha que levou a Macaca à final da Sul-Americana contra o Lanús. Marcou um gol na vitória por 3 a 1 sobre o São Paulo, no Morumbi, no jogo de ida da semifinal. Uendel definirá seu destino depois da decisão internacional – o título sairá no próximo dia 11, em solo argentino.

    O Palmeiras também tem concorrentes por Marlon, de 28 anos.

    – Fui procurado pelo Palmeiras. Me ligaram duas ou três vezes. Não definimos nada, porque há outras perspectivas boas e possíveis para o Marlon – explicou ao LANCE!Net o empresário Marcelo Pinheiro.

    O atleta tem vínculo até o fim deste ano com o Tigre, o que permitiria uma transferência sem custos. O clube comprador só teria de arcar com valores das luvas e a comissão a empresários e intermediários.

    Sem dinheiro, o Palmeiras adotou a política de estabelecer contratos por produtividade seja em investidas no mercado ou em renovações.

    Conselheiros do Verdão dizem que o presidente Paulo Nobre já admite que enfrenta dificuldade para colocar a estratégia em prática.

    ========

    50, 60 paus ganha um jogador da Ponte.

    Leandro ganha 40 mil e a diretoria corre risco de perder o jogador porque o Gilmar Veloz pediu 120 mil.

    Esse é o mercado.

    Motivo pelo qual, a tal produtividade poderá ser um tiro no pé.

     
  • Às 2 de dezembro de 2013 às 12:31 , Anonymous Alcides Drummond, o Editor disse...

    Prezado mestre

    Faço um contraponto a sua tese:

    A segunda academia do Palmeiras
    Leão, nunca havia sido campeão, nem do acesso. Jogou na Joseense e no Comercial na época já na primeira divisãi.

    Eurico foi direto do júnior do Botafogo para o Palmeiras. Não foi campeão nem na base.

    Luis Chevrolet de Sorocaba para o Palmeiras, nunca foi campeão antes de jogar no Verdão.

    Nelson, do América de Rio Preto para o Palmeiras, sem nunca ter sido campeão de nada, nem do interior.

    Ferrari, do Paulista de Jundiai para o Palmeiras, idem.

    Dudu, da Ferroviária para o Palmeiras e o único título que levou foi o de melhor médio volante do interior.

    Ademir da Guia, dos juniores do Bangu, campeão de nada, direto para o Verdão.

    Edu Bala, jamais foi canpeão, da Portuguesa para o Palmeiras.

    Leivinha, da Linenese (nunca ganhou nada) para o Palmeiras.

    César, do júnior do Flamengo para o Palmeiras.

    Ney, da Ferroviária para o Verdão, nenhum título.

    Está demolida a sua tese, amigo Mago.

    Um time grande tem de ter força suficiente para formar seus campeões, ainda que jamais tenham sido em qualquer clube pelos quais passaram.

    Se você ressalvasse que a sua tese aplica-se a esse Palmeiras combalido e derrotado de hoje, eu compreenderia e em parte concordaria. Abs (AD)

     
  • Às 2 de dezembro de 2013 às 12:34 , Anonymous Alcides Drummond, o Editor disse...

    Detalhe: Leivinha, do Linense para a Portuguesa, da Portuguesa para o Palmeiras.(AD)

     
  • Às 2 de dezembro de 2013 às 13:11 , Anonymous Mestre dos Magos disse...

    NÃO ALCIDES

    A sua tese se aplica a uma época que o futebol ainda era um celeiro de craques.

    Aplica-se a uma época em que toda cidade do interior tinha vários campinhos de bola, onde a molecada aprendia futebol desde cedo e muitos vinham a se destacar no futuro.

    Não só Palmeiras, mas outros times faziam grandes times com jogadores desconhecidos.

    Hoje não é assim, infelizmente.

    Hoje a maioria dos jogadores saem de quadras de salão e olha lá.

    Jogador nem sabe o quanto vai ganhar.

    Quem determina sua escolha infelizmente são empresários e sendo assim, a nós basta garimpar os que tem um pingo de pedigree.

    Mas entendo seu lado.

    Saudações.

     
  • Às 2 de dezembro de 2013 às 14:04 , Anonymous Edson disse...

    Concordo em termos com o MM e com o Alcides.
    O futebol de hoje é diferente.
    Um time forte pode agregar jogadores menos badalados, e num time fraco essa possibilidade diminui.
    Mas dá para se montar um time, com a base que temos, usando jogadores promissores.
    A nossa torcida é que é exigente e vaia jogadores só porque não tem nome, deixando os novatos sem tranquilidade para jogar.

    Gostaria de lembrar que o Santos, campeão brasileiro com o Leão, tinha em sua maioria, jogadores desconhecidos e pouco rodados.
    Elano, Robinho, Diego, Alex, Maurinho, André Luís, Léo, Paulo Almeida, Renato, Robert, Willian.
    Esse time, contava com o apoio irrestrito da IMPRENSA, sempre com o papo de "meninos da vila" a nova geração e da torcida.
    O resultado todos sabemos.

    Do lado palmeirense, a IMPRENSA nunca apoia, pior que isso, atrapalha.

    Escrevo IMPRENSA, porque o papel da mídia é decisivo para a formação de opinião, e infelizmente ela não está nunca ao nosso lado.

    Temos jogadores que já foram campeões para a mescla.
    Prass, Henrique, Eguren, Valdívia, Leandro, M Leite etc...

     
  • Às 2 de dezembro de 2013 às 14:07 , Anonymous Mestre dos Magos disse...

    EDSON

    É por aí.

     
  • Às 2 de dezembro de 2013 às 15:35 , Blogger Unknown disse...

    Errado amigo, segundo veiculos de imprensa Gilmar Veloz está pedindo R$ 400 mil para a renovação do Leandro com o palmeiras. Total Loucura, pode voltar Para o Grêmio!

     
  • Às 2 de dezembro de 2013 às 15:58 , Anonymous Alcides Drummond disse...

    MM E EDAON

    O futebol mudou, sim, mas a essência dele é a mesma $$$$$$.

    Concordo com o MM que hoje não se tem mais a fartura de atletas que se tinha aquea época, isto é, não somos mais um celeito.

    Isso graças a estúpidos jornalistas ou jornalistas expulsos, guiados pela vaidade pessoal, tipo Juca e seguidores que acabaram com os regionais fortes e destruíram o futebol no interior.

    Mas os clubes que ainda teimam em se manter, revelam, sim, muitos jogadores com potencial suficiente para subir e arrebentar.

    Mais do que isso, as categorias de base estão aí formando dezenas ou mais de jogadores entra ano, sai ano.

    O problema é que, como disse o Edson, a mídia não apoia (não apoia mesmo) a base palmeirense e, pelo contrário, sempre tripudia sobre os jogadores promovidos pelo Palmeiras, não apenas os da base, mas os jovens valores que o Palmeiras contrata.
    Qualquer jogador novo que chegue eles põe defeitos, apelidos e depreciam, no que são imitados pela torcida paulistana do Palmeiras que nunca se mostra satisfeita com ninguém, principalmente se o cara for feio, tipo Márcio Araújo ou se for negro.
    Meu irmão, pelo telefone, não concorda com esta minha última tese, mas ela é verdadeira. Os caras preferiam Eguren sem te-lo visto jogar do que Araújo, o jogador mais regular e mais eficiente do Palmeiras na série B, depois de Prass.
    O Palmeiras, por isso que eu disse, precisa ficar de olho em quem surge no mercado e se antecipar aos demais. Será que o Palmeiras sabe que a melhor maneira de conseguir esses atletas de menor expressão é pagar menos ao jogador e mais ao procurador? (AD)

     
  • Às 2 de dezembro de 2013 às 16:24 , Anonymous Mestre dos Magos disse...

    EDU SAGATI

    Eu penso que o Palmeiras deveria ter um time A, pronto, já construído.

    Depois, você fica de olho no mercado e traz o jogador que vai entrando na boa, sem pressão.

    Alguém lembra do Filé de Borboleta?

    Esse era o apelido que Luxemburgo dava ao Neymar, quando afirmava que ele não estava pronto e o blindava.

    O tempo nos mostrou que ele protegia o moleque pra ele ficar mais forte, pegar mais cancha, até que deu no que deu.

    Mas a história não precisa nos presentear com um Neymar.

    Bastasse um Diego da época já estaria bom né?

    O Palmeiras precisa de jogadores prontos, pra chegar e encaixar no titular.

    Márcio Araújo a meu ver pode ser o Jorge Henrique de outros tempos no corinthias.

    A gente fica brigando pra achar um lateral direito e duvido que se o Márcio Araújo for testado alí, na função de cobertura de defesa que é o que ele mais sabe fazer, ele não dê certo

    Assim como era o caso do Luan, reserva do Cruzeiro que foi campeão. Nunca foi testado como ala esquerdo e duvido que ele não encaixaria.

    Mas eu não sou técnico né?

    Nenhum de nós né?

    Então só resta torcer para que errem menos.

    Saudações.

     
  • Às 2 de dezembro de 2013 às 16:28 , Anonymous Mestre dos Magos disse...

    EDÚ

    A resposta cima foi para o Alcides.

    E se o Santos ofereceu 400 pro Leandro, também não seria novidade, pois é exatamente essa a dificuldade que teremos de segurar alguns jogadores por produtividade.

    ** ALCIDES A resposta cima ao seu comentário foi pra complementar sua opinião.

    Saudações.

     
  • Às 2 de dezembro de 2013 às 18:29 , Anonymous Marco disse...

    Márcio Araújo ficou queimado com a torcida porque durante muito tempo teve que marcar sozinho no meio de campo, fazendo a parte dele e a do Marcos Assunção.
    Tendo como defeito o erro de passe, algumas vezes parecendo ser displicente, pegam no pé do jogador. Os erros do Márcio Araújo são facilmente corrigidos por qualquer treinador. Não é possível que todos os treinadores que passaram pelo Palmeiras desconheçam futebol para deixar um jogador tanto tempo no time titular, se ele não fosse útil à equipe. Para os padrões do futebol que se joga hoje brasileiro, Márcio Araújo está na média dos principais times.
    O grande problema é que a nossa torcida sempre escolhe alguém para expulsar do Palmeiras. Caso o Márcio Araújo saia do clube, no dia seguinte outro jogador será eleito como alvo.
    Outra questão importante para a formação de um elenco é a consideração que o clube pode demonstrar por quem se portou de maneira séria e foi profissional. Esse é o caso do Márcio e também do Wendel. Wendel é um jogador normal, que se torna útil na formação do grupo. Assim como Márcio Araújo pode atuar em mais de uma posição. Renovar o contrato de atletas sérios mostra para todo grupo que jogador responsável é reconhecido. Mandar embora atletas com esse perfil traz a desconfiança e insegurança para quem ficar. Manter Araújo e Wendel significa também não ter que contratar mais um volante ou mais um lateral e a “vaga” de contratação fica para um posição que decida mais jogos, como por exemplo o ataque e o meio de campo de criação.

     
  • Às 2 de dezembro de 2013 às 18:39 , Anonymous Marco disse...

    O exemplo do Santos de 2002 é válido para mostrar que é possível montar um time campeão com atletas novos e desconhecidos desde que existam três fatores:
    A diretoria tem que saber blindar e promover seu grupo;
    A imprensa deve ser monitorada para não queimar o elenco;
    A torcida não pode sabotar o clube, precisa apoiar.
    Por esses três itens podemos avaliar a dificuldade do Palmeiras e a confirmação de que para ser campeão é preciso montar um elenco muito superior aos concorrentes.
    Além de não contar com a simpatia das Federações, Tribunais e arbitragens, temos um diretoria que não dá importância aos fatores externos, uma imprensa que trabalha abertamente contra e uma torcida não que sabe o limite da crítica, da opinião, que torce para dar tudo errado para dizer que estava certa, uma torcida que joga contra e queima jogador por causa do apelido, do time de origem ou da aparência.
    O “custo Palmeiras” é alto. Outros times (mesmo os de camisa pesada) com investimentos menores e com elencos inferiores têm muito mais chance de ser campeão do que o Palmeiras.

     

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial