A VITÓRIA EM CIMA DA HORA SALVA ROGER, MAS SEUS ERROS CONTINUAM!

Dizer que o Palmeiras não melhorou seria desonesto de minha parte, na mesma proporção se eu dissesse que a maior parte dos problemas do time estivessem resolvidos.

O Gol achado logo no início do confronto, decorrente de uma falha grotesca de Juninho, zagueiro alviverde emprestado ao Galo Mineiro, facilitou a vida do Palmeiras para que viesse a liquidar o jogo.

Porém, a exemplo do que acontecera contra o Santos na quinta-feira passada, o time, outra vez, mais uma vez, recuou e deixou que o Galo tomasse conta do jogo e até empatasse o jogo logo no início do segundo  

tempo.

O que há de se reconhecer é que embora tenha incorrido nos erros anteriores, o Palmeiras, diferentemente do jogo contra o Santos criou algumas jogadas ofensivas, e esteve a pique de marcar.

O segundo gol palmeirense foi decorrente da perícia de Bruno Henrique que marcou um golaço; após o qual o time se viu, novamente, ampla e completamente dominado até sofrer o segundo gol.

A partir daí já com o desacreditado Deyverson no time o Verdão obteve a vitória em cima da hora em um lance decorrente de bola parada após uma falta de Ricardo Oliveira sobre Edu Dracena.

Foi uma falta muito visível, daquelas a que chamamos de  clara e cristalina, apesar da contestação do técnico e jogadores do Galo, com a devida aprovação de muitos da mídia, certamente para justificar os constantes erros de arbitragem que favorecem o Curica em quase todos os jogos. 

Ontem, para que não fosse alterada a rotina de favorecimentos ao Curica, mais um gol em que o atacante curicano fez uso da mão antes de mandar a bola para a rede.

Ressalvados os erros de substituições erradas e tardias e do defensivismo exagerado (marcas registradas de Róger, ao menos até agora) há que se registrar a surpresa do surpreendente bom rendimento de Deyverson, independentemente da assistëncia (consciente) no gol que decidiu o jogo para o Verdão.

Para encerrar quero dizer que a vitória de hoje salvou o Palmeiras, haja vista que, em caso de empate ou de derrota, o Palmeiras se distanciaria demais das primeiras posiçóes.

Da mesma forma mantenho o meu ponto de vista de que o Roger Machado, apesar da vitória espetacular pelas próprias circunstäncias do jogo, é plenamente substituível, haja vista que a menor distancia entre dois pontos continua sendo uma reta.

Creio, plenamente, que com um técnico mais lúcido e ousado,  o Palmeiras estaria na ponta da tabela, apesar do (ufa) excelente resultado de hoje que poderia ser conquistado com muito menos desgaste e esforço caso o Palmeiras optasse por uma filosofia de jogo mais ofensiva sobretudo quando joga em casa e sai à frente do marcador.

O resultado e a pequena melhora apresentada pelo time no contexto do jogo de hoje que, esperamos, seja definitiva, dá mais um alento a Róger que, hoje, recebe uma nota 6.

O melhor e o pior do Palmeiras esta tarde estiveram nas duas laterais. 

Marcos Rocha, o maior " ladrão de bolas deste Brasileiro" foi o craque do jogo, apesar dos dois gols marcados por Bruno Henrique, o jogador mais importante. Dou nota 8 a Rocha e 8 a Bruno.

Jogaram bem Antonio Carlos e Dracena e o pior da defesa e do time foi -disparadamente- Diogo Barbosa

em cima de quem o Galo jogou o tempo todo e marcou seus dois gols.

No meio de campo Felipe Melo foi bem até (como de hábito) cansar e ser substituído por Deyverson quando Róger "viu a viola em cacos" e sentiu a demissão bem perto..

Moisés, sempre dedicado, esteve bem enquanto deteve cem por cento de sua capacidade física.

Dudu, contrariando as expectativas de muitos jogou com alma e disposição embora sem render o que sabe e pode.

William esteve longe, muito longe mesmo de sua condi;ão de melhor atacante palmeirense certamente sacrificado pelo esquema defensivo de Róger.

Hyoran e Jean entraram apenas na metade do segundo tempo. Tecnicamente discretos, ao menos correram e se esforçaram.

E vocë? 

Ainda pensa que manter Róger Machado será ficar longe do título?

Ou considera que Gagliotte está certo por manter seu treiinador?

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