O PALMEIRAS E OS PALMEIRENSES ESPERAM QUE CADA JOGADOR CUMPRA O SEU DEVER!

Falei com um repórter amigo em Belo Horizonte e fiquei a par daquilo que já conheço e imaginava: arrogantemente, a maior parte da torcida do Cruzeiro já se autoproclama campeã da Copa do Brasil/18.

É óbvio que os discursos da diretoria, da comissão técnica, de Mano Menezes e dos próprios jogadores, são diferentes, mas, na prática, creio que todos os cruzeirenses estejam embalados e contaminados pelo orgulho, arrogância, prepotência, autossuficiência, superioridade e, enfim, pelo "já ganhei"!

Por mais que a diretoria e os profissionais estrelados tentem desmentir essas tendências de exceso de confiança -normalmente deletérias em confrontos finais-, o fato real é que é sumamente difícil separar as coisas no paroxismo da decisão.

Tudo isto, aliado à sorte que sempre acompanha o estrelado mineiro nos confrontos contra o Palmeiras que se agiganta contra o Verdão e, via de regra, se apequena ao enfrentar os bambis e os curicas, tudo isto, repito, invade e toma conta do emocional desse adversário.

E quando se trata de decisões contra o Palmeiras, até os aspectos negativos funcionam favoravelmente em prol deles. 

Há quantos anos testemunho isso! Já perdi até a conta!

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Desta vez, porém, malgrado a desvantagem do 0 x 1, eu confio, plenamente, que tudo não ocorrerá novamente como em anos anteriores. 

Digo isto porque considero que o Palmeiras neste ano de 2018, tem um antídoto contra todos esses fatores subjetivos que cercam o clássico dos dois clubes brasileiros fundados pela colônia italiana. 

Esse antídoto tem marca, tem nome e atende pelo nome de Felipão.

Após o esbulho de que o Palmeiras foi vítima, na absurda anulação do gol de empate do jogo de ida contra o Cruzeiro pelo árbitro sul-mato-grossense Rodolpho Toski Marques, e referenda pelo VAR (viram por quê eu disse que o sistema será usado principalmente para coonestar os erros contra o Curica, Flamengo e os times protegidos pela Globo?), Felipão iniciou imediatamente, já na saída do time para o camarim, a preparação para a decisão desta noite.

Foi por isso que ele impediu que os jogadores se queimassem em entrevistas de "desabafo" após o jogo.

Experiente, Felipão sabia e sabe que declarações emocionais só atendem aos interesses e demandas dos jornalistas, da mídia, e, sobretudo da própria Globo.

Aliás, de passagem, ontem, a TV Globo publicou apenas o distintivo do Palmeiras sem mostrar imagens do time e, sequer, da torcida na matéria do Jornal Nacional sobre a Copa do Brasil. Viram?

Voltando a Felipão ele conteve a revolta dos jogadores após o jogo contra o Cruzeiro, exigindo que todo se acalmassem para que fossem buscar a reabilitação e um grande resultado no jogo seguinte da Libertadores, contra o Colo-Colo, em Santiago do Chile.

A esta altura pode-se dizer que o importante trabalho psicológico de reabilitação e motivação do elenco, já foi realizado com pleno êxito contra o Colo-Colo e, logo depois, ratificado na importante vitória contra o Sport em Recife! 

Em razão disso tudo, o clima no elenco, pelo que se pôde depreender das entrevistas de Felipão, de Moisés e de outros jogadores cuidadosa e minuciosamente escalados para as coletivas, é de calma e tranquilidade, mas, sobretudo de confiança no próprio taco.

Agora, falta apenas que os jogadores, reforçados pela presença do grande líder Felipe Melo -o time vai melhorar muitíssimo- e do até bem pouco tempo dispensável Deyverson (eu mesmo admiti que não servia) que após a chegada de Felipão transformou-se, num repente, em uma grande esperança da torcida do Verdão, entrem em campo e cacem, definitivamente, a raposa! 

O PALMEIRAS E OS PALMEIRENSES ESPERAM QUE CADA JOGADOR CUMPRA O SEU DEVER! (adaptado da citação do Almirante Barroso)

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