Observatório Alviverde

04/08/2019

PALMEIRAS SE IMPÔS AO CURICA QUE, OUTRA VEZ, JOGOU COM DOZE!


Os oportunistas de plantão e aqueles que trabalham, não se sabe porquê, pela demissão de Felipão, devem ter corado, após a excelente performance da equipe no derby de ontem em plena arena Luladrão.

O Palmeiras, ainda que, de início, mal escalado com o ainda não recuperado William e com o pouco qualificado Raphael Vega, enfrentou, um adversário duríssimo.

Queriam o que? Que o Palmeiras fosse lá e metesse 5 x 0?  Até eu que sou mais bobo gostaria, mas uma coisa é sonhar e outra é realizar.  O possível, nem sempre é factível!

O que muita gente ainda não se convenceu é que perder ou empatar os clássicos, ainda que, às vezes, jogando melhor é uma decorrência normal do futebol. 


Infantilmente acreditam alguns que o Palmeiras tem de ganhar sempre, mas ganhar "só como Felipão vem fazendo" não basta. Tem de ser sempre de goleada e dando espetáculo. Com açúcar, até jiló é doce!

Nem o Barcelona com o elenco milionário que tem ou qualquer outro time do mundo é capaz disso. Mas os caras, definitivamente, não se convencem e exigem o futebol de seus sonhos. Utópicos, são todos eles! 

O Curica, além de atuar em casa, com o apoio de sua torcida, não deixou de contar, como soe sempre acontecer, com a vergonhosa atuação de um árbitro useiro e vezeiro em pender para o Curica em todos os derbys que apita, o tal Daronco. Ele foi, novamente, faccioso e tendencioso como sempre.

Quando apresentou aquele cartão gratuito para Gustavo Gomes logo no início do jogo, ele sabia bem o que estava fazendo.

Da mesma forma,  quando não expulsou Gil, que já tinha amarelo e praticamente agrediu um palmeirense sem que, sequer, fosse assinalada a falta, ele também sabia. 

Quando ao final do jogo deixou de acionar o VAR para um toque de mão de Fagner (a TV mostrou depois que o toque existiu e não foi pênalti, mas se fosse contra o Palmeiras, talvez) preferindo encerrar o jogo, deu pra perceber quem Daronco gostaria que fosse o vencedor do "derby".

No entanto, por incrível que pareça, o VAR parece ter inibido um pouco (só um pouco) a volúpia de Daronco em prejudicar o Palmeiras, invertendo faltas e laterais o tempo todo em detrimento do Verdão, deixando de aplicar cartões aos curicanos  o jogo inteiro e o tempo todo. 

Lembro-me de um lance, por volta dos 40 do 2º tempo, quando o Palmeiras saia em contra-ataque após contornar uma blitz corintiana. 

O jogador curicano fez uma falta um pouco antes, mas o palmeirense levou vantagem, saiu livre da área e se preparava para armar uma contra-arremetida mortal com Dudu, mas Daronco ao perceber isto, fez questão de não aplicar a vantagem.

O Palmeiras, então, para poder chegar ao excelente empate que obteve em plena arena Luladrão, teve de superar além de sua má escalação inicial, o árbitro do jogo, a sorte que, outra vez, favoreceu o time movido à macumba, e, principalmente, a extraordinária performance do goleiro Cássio, o melhor em campo, cujas defesas milagrosas salvaram o Curica da derrota iminente e que já se desenhava.


Se há um aspecto positivo inegável em relação ao "derby" é que ele deixou claro, definitivamente,  que o Palmeiras tem um time infinitamente mais poderoso e mais bem treinado do que o Curica.

Ficou claro, também, que os fatores exógenos continuam prevalecendo nos clássicos entre Palmeiras e Curica, haja vista a inexperiência e ingenuidade da atual diretoria em impedir que sejam colocados em prática. 

Essa de Daronco, depois de tudo o que já aprontou contra o Verdão, voltar a apitar o "derby" sem ao menos um protesto da diretoria palmeirense foi de lascar.  Se mal pergunto me perdoem, mas há quantos anos é assim?

Para que não haja qualquer dúvida relacionada à superioridade e supremacia do Palmeiras em campo, basta que se pergunte: Qual time esteve mais próximo da vitória?

Se essa pergunta não bastar, respondam-me outra: Quem deteve o domínio territorial e a posse de bola por muito mais tempo? 

Ou vocês acreditam naquela história do Maurício Noriega e desses comentaristas ditos modernos e patronais que infestam a TV, incapazes de atuar em desacordo com a política de seus veículos, que dizem que "o Palmeiras com o elenco que tem não pode jogar atrás, que Felipão é superado, coisa e tal...

Aí Carile usa a mesma tática (copiada de Felipão por Tite e a ele, Carile, transmitida) e é chamado de "estrategista". 

Da mesma forma, nenhum comentarista de nenhum canal, rádio ou jornal  tem culhões suficientes para afirmar que o Curica é a maior retranca do atual futebol brasileiro! Nem Milton Buzetto do alto de sua cátedra retranqueira, dirigindo o Juventus da Mooca ou qualquer outro time conseguiu tal proeza.

Ontem o Noriega (virou moda essa expressão) disse, em alto e bom tom, que o Palmeiras tinha domínio territorial "porque o Corinthians deixava e fazia questão que isto ocorresse"... 

"Que entregava a bola ao Palmeiras para que o Palmeiras atacasse e o Curica  pudesse jogar como mais gosta, isto é de contra-atacar"!  

HAHAHAHAHAHA Pode? Ou ele acha que do lado de cá só tem otários?

Alguém viu isso no jogo? Viu algum curicano chamando jogador do Palmeiras e entregando-lhe a bola dizendo: "receba esta bola e nos ataque porque queremos armar um contra-ataque?

Esse negócio de um time (propositadamente) entregar a bola ao outro e deixar o adversário à vontade para contra-atacar, é outra história da carochinha, conversa mole pra boi dormir, assunto de comentarista conveniente em que tantos "broncoiós" acreditam como dogma, porque a mídia lhes faz a cabeça.

O Curica entregou a bola e abdicou de atacar quando tinha a bola uma ova, seu Noriega. Tomou um baile mesmo!

Foi o Palmeiras que se impôs em campo e como tem muito mais time, esteve sempre mais perto de vencer. Ao limitado Curica, que a mídia quer transformar em um timaço, não resta alternativa outra senão a de jogar contra-atacando e no erro do adversário. 

O interessante é que Carile faz isto no Curica e é elogiado, mas se Felipão fizer o mesmo no Palmeiras recebe, imediatamente, uma saraivada de críticas.


Aí os "analistas" proclamam: com um elenco desses é completo desperdício atuar na retranca. Quem gasta tantos milhões com jogadores tem a "obrigação" de jogar com times ofensivos. 

Só que se o time perde, os mesmos vêm à publico para dizer. Um time de milhões de dólares só empata com o modesto CSA? 

Mídia falsa e manipuladora. Acredite nela qualquer coió palmeirense que se disponha a acreditar.  Eu, não! 

Por que só o Palmeiras não pode fazer o chamado "jogo de segurança"?  

Eu nunca escondi que tenho a minha preferência por um jogo mais aberto, mais franco e mais ousado, mas se o técnico me contraria e alcança bons resultados, porque hei de criticá-lo?

Simplesmente por que não realizou uma estratégia de jogo que não é a minha?

Não me faltará nunca humildade para reconhecer, sem preconceitos,  todo bom trabalho!

FICHA TÉCNICA: 

Local: Itaquera, em 04/08/2019, domingo

Árbitro: Anderson Daronco (FIFA-RS)
Assistentes: Rafael da Silva Alves (RS) e Elio Nepomuceno de Andrade Junior (RS)
 

Público total: 43.045 pessoas
Renda: R$ 2.998.991,00
 

Cartões amarelos: Gustavo Gómez, Diogo Barbosa, Felipe Melo (PAL); Gil (SIS)
 

GOLS: 
Corinthians: Manoel, aos 12 m do 1º tempo;
Palmeiras: Felipe Melo, aos 3 m do 2º tempo


TIMES: 
CORINTHIANS:
Cássio; 
Fagner, Manoel, Gil e Danilo Avelar; 
Gabriel (Matheus Jesus) e Júnior Urso; 
Pedrinho, Sornoza (Mateus Vital) e Clayson (Everaldo); 
Vagner Love
Técnico: Fábio Carille
 


PALMEIRAS: 
WEVERTON: Seguro. Não teve culpa no gol. NOTA 7.

M ROCHA: Aplicado. Melhor no apoio. Outra vez, decisivo. NOTA 7,5.

LUAN: Jogou com raça, empenho e espírito de luta. NOTA 7.

G.GÓMEZ: O amarelo injusto o enervou. Melhor no 2º tempo. NOTA 7.

BARBOSA: Falha dupla no gol. Fez a falta e não saltou com Manoel. NOTA 5. 

(T. SANTOS): Jogador de grupo entrou no fim e não falhou. NOTA 6.

B.HENRIQUE: Cumpriu papel tático. Não foi visto em campo. NOTA 6.

R.VEIGA: Só tocou para os lados e ajudou na marcação. NOTA 5.

(SCARPA): Entrou no 2º tempo e ajudou a melhorar o time. NOTA 7.

DUDU: Foi muito melhor como puxador de contra-ataques. NOTA 7.

WILLIAM: Vindo de operação ainda tinha de ficar no banco. NOTA 6.

(Z.RAFAEL): Perdeu o gol da virada. Deveria ter entrado de cara. NOTA 6.

DEYVERSON: Boa atuação tática. Foi o pai do gol de empate: NOTA 6,5.

CRAQUE DO PALMEIRAS:
F.MELO: NOTA 8
Foi o melhor palmeirense, comandando o time o tempo todo e o artífice da virada

TÉCNICO: 
FELIPÃO: NOTA 7
Equivocou-se na escalação inicial, mas corrigiu-se na volta para o segundo tempo promovendo a entrada daqueles que deveriam ter iniciado o jogo, respectivamente Zé Rafael e Scarpa.

Creiam, Felipão, do seu jeito, ao seu feitio e a sua maneira, está conduzindo o Palmeiras para um bom lugar no Brasileirão e tem tudo para levar o Palmeiras às finais da Libertadores. (AD)  

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