FALTA DE OPÇÕES E CONTRATAÇÕES ME CHEIRA A ACERTO ENTRE LUXA E GAGLIOTTE!

Meus amigos:

O reempréstimo de Angulo ao Cruzeiro, só confirma que o Palmeiras segue administrado por amadores.

Se jovem atacante colombiano servia para reforçar o elenco e foi chamado de volta, por que razão só jogou cinco minutos pelo Verdão e retornou ao time mineiro? 

Parece coisa de louco ou de gente indecisa que não sabe o que faz, a que muitos chamam de amadorismo, mas, no fundo no fundo, é mesmo  i-n-c-o-m-p-e-t-ê-n-c-i-a! 

Vendo esse embrulho não sei avaliar o percentual de participação de Anderson "Botafogo" Barros, que me parece apenas preocupado em fazer o jogo do patrão, (leia-se, do presidente), do que apresentar ideias e sugestões de contratação.

Hão de dizer muitos de meus leitores e amigos que tudo provém, essencialmente, de Luxa e eu responderei, que "muita coisa, sim, porém que nem tudo"...

Em relação a Luxa, começo finalmente compreender uma situação de relacionamento dele com a diretoria que, embora hipotética, a cada dia ganha outros contornos e mais se apresenta como real, verdadeira e cristalina.

Por tudo o que tenho visto e sentido da política de trabalho, de Vanderley Luxemburgo, algo me faz pensar que,  na ânsia de assumir o Palmeiras, ele deve ter feito um pacto de não contratação de jogadores com o diretor de futebol e com Gagliotte.

Pensem e raciocinem, todos, é impossível que um treinador multicampeão e do estofo de Luxa não veja ou perceba, por exemplo, a necessidade da contratação ou da promoção a partir da base, de mais um zagueiro de área, em face da promoção de Felipe Melo a "curinga".

Da mesma forma a manutenção, tolerância e, principalmente, a exagerada  insistência com os "mortos" do elenco deixa claro que o possível pacto de Luxa com Gagliote, na hora de assumir o time, deve ter sido aquele do aproveitamento exclusivo do elenco preexistente, reforçado pelas promoções a partir da base.

Sou convicto de que Luxa, para não "perder a boquinha", fez concessões exageradas ao presidente e, no bom sentido do termo, locupletou-se com Gagliotte e com o diretor de futebol.

É impossível que só Luxa não constate a improdutividade de Lucas Lima, a péssima forma atual de  Bruno Henrique, as limitações de Veiga e de outros jogadores, até do recém chegado Rôni.

E, pior que isto, quando vai à mídia, Luxa tenta dar uma de político e engrupir a torcida elogiando jogadores que não têm bola suficiente sequer para vestir a camisa palmeirense, com a agravante de nunca falar que o time precisa de reforços em determinadas posições, ainda que esteja precisando, e, muito!

A ilógica mixórdia de Luxa nas escalações, com mudanças constantes de escalações sem a menor necessidade, revela, simplesmente, que ele ainda tateia em busca da formação ideal sacrificando muitíssimos jogadores e o próprio time, mas sem encontrar a forma ou a fórmula ideal.

Só não vou afirmar, definitivamente, que ele não vai encontrar nunca o tal time ideal, porque o futebol surpreende, embora no caso em epígrafe eu considere muito difícil que venha a ocorrer. 

De mais a mais, como dizem que ele é "bruxo", pode ser que consiga a alquimia milagrosa da ressurreição dos mortos, extremamente difícil, para que não se diga impossível, a esta altura. 

Mas, como dizia Vinicius em sua lira, "de repente, não mais que de repente", ele pode encontrar u'a maneira de jogar e uma formação ideal,  mesmo com o elenco tecnicamente limitado que tem em mãos, sobretudo quando se analisa o time do meio de campo pra frente. 

Aliás, sem querer ensinar o padre-nosso ao vigário ou o apocalipse ao pastor, eu definiria um time no Palmeiras com potencial técnico melhor do que todos os apresentados até agora  por Luxa, assim: 

De Weverton a Viña da pra escolher facilmente os cinco porque o setor, com aquilo que tem, já é consolidado.

No meio de campo, voltaria com Felipe Melo à frente da zaga, completando o setor com Gabriel Menino e Patrik, mas com uma novidade...

Colocaria Patrik à frente, como um meia à antiga e complementaria a meia cancha com Scarpa indo, voltando e chegando, porém pelo miolo e meias, os lugares do campo que ele mais conhece.

À frente teria Veron e mais um centroavante que poderia ser Adriano ou Willian, de acordo com as necessidades do time e das carências do adversário.

Por falar em Veron, independentemente de qualquer escalação que venha a ser colocada em campo, acredito que ele sempre melhorará o time porque, ao menos para mim, trata-se de um jogador desequilibrante com potencial para craque.

Como se percebe, com essa formação sugerida por mim e com outras também possíveis que venham a ser sugeridas Luxa ou por vocês, montar-se-ia até bons times no Palmeiras... 

Mas, podem cravar e asseverar, a não ser que algum milagre tático venha a ocorrer e promova um desequilíbrio,  nenhum deles superior aos nossos adversários mais bem equipados e preparados para a conquista de títulos. 

É preciso que se pare de repetir e reverberar a mídia que vive afirmando que o Palmeiras tem um elenco fabuloso, fantástico, superior aos demais times, que isto e aquilo...

Além de não ser verdade, só serve para impedir que o presidente vá ao mercado e invista em mais dois ou três atletas que possam entrar imediatamente no time e recolocá-lo num mesmo patamar dos adversários...  Principalmente um meia categorizado e diferenciado.

A não ser que apareça alguém da base precisamos, aperfeiçoar e aparelhar melhor individualmente o time em algumas posições, a fim de que o time possa ser forte em todos os campeonatos importantes e difíceis que o Verdão enfrentará neste difícil ano de 2020.

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