ÁGUA SANTA IMPÕE AO PALMEIRAS(COM AMPLOS MÉRITOS) UMA VITÓRIA NO PRIMEIRO CONFRONTO DA DECISÃO DO PAULISTÃO!

Será que palmeirense algum existe que conteste a superioridade técno-física do Água Santa no jogo de ontem em Barueri em que o Verdão perdeu a invencibilidade e foi derrotado por 2 x 1? 

De minha parte, ousaria chamá-lo fanático que nada mais é do quem ou alguém que  raciocina com o coração. 

Terá, esse alguém, a desfaçatez de afirmar que a arbitragem teve alguma interferência no resultado negativo e vergonhoso de ontem?

Para que não se diga que a arbitragem da Edna foi perfeita podemos criticá-la apenas por ela ter tolerado o jogo pesado, e demorado a agir. Mas, ao contrário da maioria dos seus companheiros de arbitragem, no entanto, agiu embora de forma tímida e inibida.

Quem desconhece que uma das táticas do Água Santa, partindo daquele princípio que diz que quem monta times de estatura elevada e gigantes quer vencer a todo custo, mesmo que seja na marra?

Assim é o Agua Santa, mas cadê alguém do Palmeiras trabalhando na "corintiano-sãopaulina" FPF para expor essas mazelas e exigir a coibição do jogo violento? 

Cadê os dirigentes alviverdes marcando presença nos programas de rádio e televisão para criticar as omissões dos árbitros em jogos anteriores e anunciar medidas práticas contra um time, cuja filosofia de atuação é picotar o jogo o tempo todo e impedir que o adversário jogue?

Se Dona Leila (parece mais preocupada com a grife das camisas ou dos objetos vendidos  nas lojas filiadas visando exclusivamente a aspectos meramente financeiros da empresa) cuidasse do futebol e soubesse o significado da expressão "trabalhar os bastidores" o resultado de ontem poderia ser outro, muito outro, apesar do salto alto de alguns e do desinteresse de outros jogadores.

Deu para ver que muitos (destaco Veiga e Zé Rafael) não jogaram absolutamente nada como se estivessem com medo de ficar fora do jogo na Bolívia pela Liberta/23. Falta de profissionalismo!

Muito sensato, o técnico Abel Ferreira reconheceu publicamente a vitória do Água Santa e criticou a atuação fraca de sua equipe, na pior exibição palmeirense em 2023, que culminou com a derrota de 1 x 2 para o time de Diadema.

Ele definiu a atuação palmeirense como "grande vergonha" no momento em que respondeu a questionamentos sobre decidir o título contra um time violento e que está em vantagem, dentro da Allianz Arena. Vejam o que ele disse:

"Agora, ou vamos passar uma grande vergonha, ou vamos dar a volta. Os jogadores já receberam a mensagem. Eu resumo o jogo aos dois gols que sofremos. Foram dois momentos críticos de um jogo em que é justo que se diga que não fomos e não estivemos em nossa condição normal. Por tudo isso, prefiro valorizar o Água Santa. Hoje, jogou mais e foi melhor que o Palmeiras", finalizou Abel.

Apesar da atuação do time, de fato, ter sido uma vergonha, nem de longe Abel Ferreira admitiu que a escalação de Breno Lopes, jogador mediano e sem bola para a titularidade, foi da lavra dele mesmo.

Do mesmo modo -a crítica, agora, é exclusivamente minha- faltou humildade ao treinador ao escalar um time essencialmente ofensivo, se esquecendo que ele não tem mais o seu volante marcador, um que valia por dois, Danilo, recém negociado "porque, segundo a presidenta, o time tem de faturar'. 

Nem que seja praticando autofagia. Vale tudo pelo dinheiro em caixa que é, efetivamente, importante, mas ela que não é do ramo (certamente é autocrática) se esquece que a matéria prima essencial do futebol é o jogador. Sem bons jogadores, não se forma bons times e, por consequência, não se mantém o caixa no azul.

De qualquer forma as razões são múltiplas e quando o mundo gira ele, depois das voltas se detém e para sempre na porta do gabinete de Leila Pereira.

Em matéria de Paulistão ainda não chegamos ao fundo do poço mas estamos a um passo de chegar. Fique claro que, jogando em casa (vide a decisão contra o SPFC ano passado) o Palmeiras tem todas as condições de reverter e, depois, inverter a situação.

Levo muita esperança apesar desse papo sem nexo da imprensa mal informada que insiste em dizer que o Palmeiras, no meio de semana, jogará na altitude e quando retornar ao Brasil sofrerá ainda o desgaste e os efeitos dessa dimensão. Papo furado de quem nunca leu sobre o tema e, ainda assim, quer dar uma de "magister dixit"!

O retorno à saúde de quem submeteu-se à altitude, segundo experts do tema, é instantâneo e sem essa de sequelas "a partir do momento em que respira ares mais baixos". 

Considera-se altitude capaz de mexer com o corpo humano a partir de 2.300 metros mas o Palmeiras atuará em cidade desta vez em La Paz, cidade que se eleva a 3.625 metros e enfrentará um time fundado em 1925 e dezenas de vezes campeão boliviano.

O retorno da delegação alviverde está previsto para tão logo o jogo termine (começa às 21,30h hora do Brasil e deve se estender até as meia noite) com chegada prevista para entre 3 e 4 horas ao Brasil, considerando-se  que será um voo direto e sem escalas.

Os que sentirem os sintomas do chamado "mal das montanhas" ficarão livres do problema, a partir do instante que chegarem ao Brasil e completamente livres da possibilidade de não jogar a estreia na Libertadores. 

Há quem diga que por haver mais oxigênio e pela sede de oxigênio dos lugares mais baixos os jogadores terão mais capacidade físico aeróbica pois seus corpos teriam capacidade de absorve-lo.  

Por essas e por outras que sou convicto de que o time terá outra atitude e outra desenvoltura domingo no confronto decisivo contra o Água Santa e creio, firmemente, que em nossa Arena de grama artificial e lotada de palmeirenses, o Verdão não repetirá o vexame de 1.996 diante da Inter de Limeira e vai dar a volta por cima.

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