Ó NÓIS AQUI OTRA VEZ

Após vários problemas, os quais prefiro guardar comigo mesmo, retorno com o blog.

Só que, como a idade já nem me permite mais alçar altos voos, procurarei abordar aspectos interessantes e gratificantes do futebol e de minha carreira como jornalista esportivo. 

Daqui a algum tempo me identificarei, embora muitos já possam ter me identificado ou, de pronto, identificar-me-ão.

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Acompanho futebol desde meus 5 anos e posso dizer que conheço e milito no"esporte bretão" há mais de 70 anos.

Por isso, sinto-me suficientemente capacitado, por exemplo, a falar sobre Pelé, Garrincha e de jogadores e times míticos que desfilaram pelos campos de futebol de 1950 a 2024.

Eu os vi e assisti a eles ao vivo em tantos eventos que os fanáticos, tendenciosos, clubísticos, megalomaníacos da imprensa atual nem sonham que existiram, eivados de muito mais arte, beleza e glamour do que vivemos nos dias de hoje

Como eram quentes os Campeonatos Estaduais, os confrontos de Seleções Estaduais e os eventos regionais como o Rio-São Paulo e outros. 

Como os times predominantes das capitais, denominados "gigantes",  se apresentavam com frequência nas cidades do interior onde o elevado número de terrenos baldios só fazia aumentar o número de campos e de praticantes de futebol.   Detalhe: O Brasil não importava, só exportava jogadores e tinha o melhor futebol do planeta.

De quando em quando, o calendário permitia amistosos internacionais e os clubes brasileiros (muito mais os pequenos) iam para a Europa se hospedavam e ficavam à espera de convites ou procuravam adversários para jogar e faturar alguns tostões.

Com uma ou outra exceção, nem os jogos dos maiores clubes fora do país (pela própria deficiência dos meios de comunicação eram transmitidos pelo pelo rádio mas, apenas, repercutidos pelos jornais e revistas, então os únicos meios de comunicação. 

...Assim, poderei falar da surpreendente perda brasileira do título mundial de Seleções para o Uruguai em 1950 do Mundial, a mais doída derrota da  história da Seleção e do próprio futebol brasileiro e muito mais:

... do título mundial do Palmeiras em 51, o primeiro conquistado por um time brasileiro no cenário mundial que a italianada ignara não soube usar como peça marketing quando o Verdão de Jair da Rosa Pinto, Juvenal, Lima e Rodrigues Tatu vingou a Seleção de 50 e o Brasil todo festejou, exceto alguns corinthianos radicais.

... da primeira Copa Brasil vencida pelo Bahia, equipe então presidida por meu grande amigo Osório Vilas Boas em cima do Santos, treinada por Geninho e com seu ataque arrasador formado por Marito, Alencar, Léo, Mário e Biriba.

... o Bahia ganhou com sobra o primeiro Campeonato Brasileiro de clubes em cima do Santos, e cedeu, na época, o atacante Alencar para o Palmeiras. 

... Hoje mídia brasileira (com raríssimas exceções) insiste em não reconhecer o "esquadrão de aço" como o primeiro campeão brasileiro. Baseados em que critério fazem isso?  

... da Copa do IV Centenário de São Paulo vencida com todos os méritos pelo Corinthians de 54, o melhor time da época em cima do Palmeiras que usou uniforme azul aconselhado por um pai de santo.

... da amarga decepção da Seleção Brasileira na Copa  de 54 quando o Brasil reformou o uniforme azul e passou a usar o uniforme amarelo. 

... do bi mundial 1958\62, da decepção na Inglaterra em 66 e do ressurgimento glorioso no México em 70, eventos que tantos imbecis que pululam hoje em dia nas redações insistem em desvalorizar e como não podem negar que ocorreram, simplesmente dizem que não foi bem assim.

Para essa gente parece que o futebol começou com a era Pelé e se esquecem, até, que existiram  times de nomeada e jogadores fantásticos antes disso. 

Assisti a tudo de bom e que esteve a meu alcance, a partir da década de 50 aos dias de hoje e vi, também, o público encher os acanhados estádios existentes até então nominados "simplesmente", campos de futebol".

Vieram, então os estádios para a Copa de 50, o Pacaembu em Sampa, Independência em BH, Vila Capanema em Curitiba, Eucaliptos em Porto Alegre, Ilha do Retiro em Recife e (principalmente) do Maracanã.

Esses estádios revolucionaram o futebol naquela época e, a partir deles, passaram a ser contabilizados públicos superiores a 40 mil nos estádios de Curitiba, Recife, Curitiba e Porto Alegre, 60 mil em São Paulo e  de 100 a 200 mil, no Maracanã.

... Vou passar a escrever fatos e aspectos do futebol dessa época, a fim de que possamos encontrar um espaço tranquilo para que se saia desse mar de notícias negativas que vivemos ultimamente.

... Quero falar sobre locutores, comentaristas, repórteres, meios de comunicação de antanho (nesse assunto, modéstia à parte, ninguém sabe mais que eu, nem o Milton Neves) e, importante, quero contar com a ajuda e participação de vocês.

Topam ?

"Masssss" a grande pergunta é esta:

Será que eu conseguirei ficar sem falar do Palmeiras?

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