LINCOLN E VALDÍVIA PODEM JOGAR JUNTOS?
Felipão tem dado a entender que Lincoln e Valdívia são jogadores da mesma posição, de características semelhantes, que exercem papéis táticos semelhantes no esquema do Palmeiras.
Em razão disso, parece pouco disposto a abrir mão de seu ordenamento tático tradicional, para tentar uma variante que encaixe seus dois atletas de maior talento, atuando juntos no time principal.
Quem não gostaria de ver essa dupla infernal em plena ação, ainda mais agora que o time vai contar com outra dupla de atacantes aguda, perigosa, e entrosada, Kléber e Wellington Paulista.
Ao meu pensar, se Scolari ouvisse o clamor da torcida, se aceitasse as sugestões e implementasse um esquema tático que contivesse a nossa dupla mais talentosa, daria um “up-grade” substancial ao time.
Com Lincoln e Valdívia na armação, o Palmeiras passaria a ter um poder ofensivo que nem o Corinthians, com os atacantes que tem, Adriano, inclusive, nem o São Paulo com Dagoberto, Lucas, Luis Fabiano e seja lá mais com quem for, nem o Santos, de Ganso, Neymar & Cia teriam condições de reunir e possuir.
Um ataque assim, aumentaria drasticamente, consideravelmente, tremendamente, os cuidados e preocupações defensivas dos adversários, pois o seu poder de criatividade e de arremate cresceria de forma descomunal.
Passaríamos a ter dois garçons fantásticos, Lincoln e Valdívia, três chutadores temidos, Kléber, Wellington e o Mago, um razoável chutador, Lincoln. Não é qualquer time que pode se dar ao luxo de ter tanta gente qualificada para a preparação e o arremate das jogadas.
Tudo isso, porém dependeria da condição física de Lincoln, porque se for para ele andar em campo, como o fez em algumas oportunidades, o esquema não funcionará a contento. O time perderá, completamente, a sua força defensiva, fator que vem lhe dando equilíbrio e que o garante como líder deste Paulistão.
Você acha que Lincoln e Valdívia podem jogar juntos?
Eles devem jogar juntos?
Seria a nossa melhor alternativa tática?
COMENTE COMENTE COMENTE
Destaque final: (apenas para ler. Se quiser comentar, pode.)
Ontem, no Bem-Amigos, o segundo maior teórico do futebol brasileiro, Carlos Alberto Parreira, disse que, no Brasil, nunca houve nenhum grande time só ofensivo ou defensivo.
Com tantos “luminares” da atual crônica esportiva presentes, não houve ninguém que ousasse contesta-lo a respeito da impropriedade proferida.
Até o Mestre Alberto Helena ficou quieto e eu não compreendi bem porquê. Será que os caras têm medo de Parreira? Ou o respeitam ao ponto de não querer contestá-lo?
Parreira, em sua frequente ostentação pessoal e auto-suficiência (ele é vaidosíssimo e ninguém percebe) pensou que estivesse ditando cátedra à frente da TV e assumiu ares de “harvardianos” de PHD.
Na certa, ele imaginava que hipnotizava o mundo naquele momento em que proferia o seu relato professoral, gastando a sua verve, inteligência e seu vasto cabedal de conhecimentos futebolísticos, Ele devia estar pensando que, naquele momento, os telespectadores em suas poltronas iriam dizer: “Esse é o cara”.
Mas o conteúdo do que ele disse não correspondia às verdades históricas do futebol brasileiro. Ele disse que todos os grandes times da história foram equilibrados (HAHAHAHAHAHA) e que eram balanceados entre ataque e defesa, (HAHAHAHAHAHA). mas isso é “menas” verdade.
A Seleção de Flávio Costa em 50 era fortíssima, do meio campo para a frente, tinha um ataque arrasador com o maior goleador da época, Ademir Queixada e o maior armador da história do futebol brasileiro, Zizinho, mas tinha uma defesa fraca e vulnerável, que levava muitos gols, e jamais alcançou o decantado equilíbrio.
As Seleções de 58 e 62 não tinham equilíbrio algum, e as Copas que vencemos foram fruto de nossas individualidades, descritas com sabedoria, no frevo inesquecível de Jackson do Pandeiro, um sucesso à época: “Você vai ver como é, Didi Garrincha e Pelé, dando o seu baile de bola”!…
O Santos de Pelé, considerado o maior do mundo, era um time exclusivamente voltado para o ataque. Fazia muitos gols, levava muitos gols. Onde estava, aí, o equilíbrio?
A primeira academia do Palmeiras, de Filpo Nuñez, Julinho e Djalma Santos era um time quase equilibrado, mas de acentuada predominância ofensiva
Tinha um ataque poderosíssimo, apoiado pelo primeiro lateral ofensivo da história do futebol brasileiro, o fantástico Djalma Santos a quem, por implicância ou birra, o maior comentarista da época, Mário Moraes, dizia que ele não era um craque, Era Mário contra o mundo, até o dia em que Mário capitulou e publicou uma crônica se redendo ao talento do mestre Djalma, daquelas que só ele conseguia produzir…
A segunda academia do Palmeiras, de Dudu e Ademir da Guia privilegiava o jogo defensivo e, talvez, tenha sido o time brasileiro de sua época que mais ganhou pelo indigente placar de 1 x 0 e o que menos perdeu. Nas raras vezes em que perdia também era por 0 x 1.
Detalhe: Você ia verificar o tempo de posse de bola e dava, invariavelmente, Palmeiras 60% ou mais! Por isso era a Academia. Era jogo de um time só, como alguns comentaristas gostam de dizer hoje. Aliás, o termo vem daí…
O time de coração de Parreira, o Fluminense de Zezé Moreira, de Telê e Valdo, infinitamente inferior aos times do Palmeiras em sua época, foi essencialmente defensivo. Será que Parreira não viu? Ganhou muito de 1 x 0, mas perdeu muito e raríssimas vezes foi campeão.
Há outros exemplos recentes de times ofensivos e defensivos em suas essências, entre os quais ressalto o São Paulo de Muricy, tri-campeão brasileiro.
Foi o maior exemplo de retranca que vi em cinquenta anos de futebol, sem que houvesse uma única crítica ou contestação ao treinador e ao clube. Se o São Paulo jogasse de grená, quem chegasse ao estádio de repente, iria imaginar que o time era o Juventus e o técnico o Milton Buzetto.
Por muito menos estão pegando no pé de Felipão dizendo que o Palmeiras só está ganhando neste Paulistão porque joga igual a time pequeno.
Após perdermos para os gambás e empatarmos com os bambis, a imprensa dizia que o Palmeiras só conseguia derrotar mesmo os times pequenos, porque o nosso esquema era igual ao deles e que jogando dessa forma não conseguiríamos ganhar dos grandes.
O empate contra os bambis não foi suficiente para que cessassem as criticas. Só calaram a boca e botaram o galho dentro quando o Palmeiras , mais uma vez, em plena Vila Belmiro, ganhou de seus protegidos, os marmanjos, digo, meninos da Vila.
Os elogios pela vitória sobre o Santos foram poucos, da mesma forma que nunca reconheceram ou disseram que o Palmeiras jogou melhor do que o Corinthians e que não merecia perder aquele clássico em que Júlio César, as traves e a macumba, foram os melhores em campo.
O Corinthians joga atrás, retrancadíssimo, há muito tempo. Era assim com Mano e está sendo pior com Tite, mas nenhum jornalista diz que a gambazada não deva jogat dessa forma e nem os acusa de adoção de tática de time pequeno. Eles nos derrotaram, repito, jogando de forma covarde, completamente recuados e foram elogiados. As críticas sobraram pra quem? Simplesmente, para nós!
Moral dos fatos: Exceção feita ao Palmeiras, é permitido a todo e qualquer time grande do futebol paulista de jogar da forma que queira, mesmo que seja com onze atrás e concentrado na defesa.
Voltando a Parreira, devo dizer que concordo com ele em um único aspecto:
Se há, teoricamente, um ponto ideal no futebol, esse é o equilíbrio. Um time balanceado é, sempre, melhor. O Palmeiras está jogando assim!
Ah, eu disse que Parreira é o segundo maior teórico do futebol brasileiro e voces querem que eu diga quem é o primeiro… Querem saber mesmo? Perguntem ao PVC da ESPN!
------------------------------AtÉ AmAnHã ------
6 Comentários:
Às 12 de abril de 2011 às 09:15 , Anônimo disse...
Pra mim o Lincon, não me passa confiança,tem mais nome do que joga, durante um jogo poucas vezes é combativo, de 10 lances consegue executar 2 certos. Se fizermos um comparativo entre o Patrik e o Lincon o garoto ganhade lavada, se o Patrik esta de fora que de chance a outro jovem que tenha vontade coisa que esse Lincon não tem. Temos carencia de meias no futebol brasileiro, por isso ainda achamos jogadores do porte do Lincon e outros, "craques".
Às 12 de abril de 2011 às 13:24 , Alcides Drummond, o editor disse...
Anônimo (deixe um nick, por favor)
Se você reparar, deixei na postagem um adendo:
" Tudo isso, porém dependeria da condição física de Lincoln, porque se for para ele andar em campo, como o fez em algumas oportunidades, o esquema não funcionará a contento.
O time perderá, completamente, a sua força defensiva, fator que vem lhe dando equilíbrio e que o garante como líder deste Paulistão".
Você coloca um aspecto importante, esse comparativo a ser pensado e analisado, entre Patrik e Lincoln, posto que Patrik é mais jovem, dispõe de melhor preparo físico, chega mais para o arremate, tem faro de gol e o chute mais forte.
Lincoln tem mais visão periférica, mais categoria técnica e não é condutor de bola, mas homem de retificar o jogo, isto é, do jogo de um toque, o chamado um dois, ou como diz o Galvão a propósito do futebol argentino, o "toco y me voy".
Com Lincoln e Valdívia teríamos um time mais cerebral, não sei se mais agudo, sobrecarregando o meio de campo pela deficiência de marcação.
Com Valdívia e Patrick, um time mais marcador, mais corredor, de mais consistência e perigo nos contrataques.
Em suma, parece que Felipão tem uma boa dose de razão para não colocar Lincoln e o Mago juntos e uma grande parte dessa razão chama-se, de fato, Patrok, como você brilhantemente le,brou em seu comentário.
O debate está aberto, mais quente do que nunca porque o assunto é pura TNT.
Em um ponto, discordamos. Eu também tinha essa opinião manifestada por você de que o Lincoln não esteja com vontade de jogar.
As entrevistas de Lincoln contrariam o seu ponto de vista.
Ademais, Felipão só o reintegrou porque houve um acordo entre ambos e Lincoln voltou a calças as chuteiras e saiu do come-e-dorme.
Mas todos sabem que, para mim,pelo dinheiro investido, pela idade de Lincoln e pelas circunstâncias da contratação desse jogador, esse negócio jamais deveria ter acontecido.
Foi outra grande besteira de Cipullo entre os erros e acertos da administração anterior nas contratações (AD).
Às 12 de abril de 2011 às 15:36 , Anônimo disse...
Lincoln "andou" em campo em algumas oportunidades? Fato.
Mas e os outros, cara pálida?
Valdívia quando "anda" em campo ninguém fala nada.
Quando Tinga "anda" em campo ninguém fala nada.
Quando Assunção "anda" em campo ninguém fala nada.
etc, etc.
Lincoln tem qualidade técnica e se for bem aproveitado pode ser muito útil à equipe.
Patrik tem jogado muito bem, tem muito menos idade do que Lincoln mas também esta machucado, será que alguém também vai chamar o moleque de "chinelinho"?
Duvido.
Quando o Palmeiras joga fechadinho é "retranqueiro", quando os bambis jogavam fechadinhos "jogavam pelo resultado".
Pois é, cada um vê e forma opinião como bem entende e as "Marias vão com as outras" acatam isso como se fosse pura verdade.
Até que não precisaria e não deveria como o Helena acabem indo também. O PVC então é muito /'Maria vai com as outras".
Acho que a ESPN deve estar pagando muito bem porque o cara abaixa a cabeça pra tudo.
E senta que lá vem a história...
Dinho Maniasi
Às 12 de abril de 2011 às 15:57 , Unknown disse...
Pois é Alcides TNT pura, assunto que vai gerar muita discussão...
Quando falamos do palmeiras com esses dois jogadores devemos analisar o time de duas vertentes, não é simplesmente o fato de colocar um ou outro, dois jogadores com características totalmente diferente.
Patrick é um garoto novo querendo mostrar futebol e se firmar como titular em um time grande pela primeira vez na carreira, Lincoln um jogador experiente e rodado pelo futebol mundial, sabe das coisas, quando e onde deve fazer determinadas atitudes...
Porém vamos analisar o esquema tático do palmeiras e assim tirarmos nossas conclusões.
Lincoln jogando ao lado de valdívia com certeza o time melhora sua criação, passamos a ter mais qualidade nas bolas enfiadas para os dois grandes atacantes que temos agora, um jogador de raríssima visão, de toque refinado que com apenas uma jogada pode deixar o companheiro prestes ao arremate na cara do gol, porém se observamos bem é um jogador que não marca nem para ele mesmo (assim como valdívia), alguem se lembra da briga do ano passando quando Felipão tentou fazer valdívia marcar?)O time fica muito mais vulnerável sobrecarregando Márcio Araujo, porque o titularissimo Marcos Assunção também já não tem sua eximia condição física para correr atrás de alguem o jogo todo. Veja que vai sobrecarregar em cima da nossa zaga e dos nossos laterais, que não terão mais a mesma qualidade de ataque que hoje possuem.
Com o menino Patrick o time perde sim em criação, não tem a mesma visão de jogo de Lincoln porém é um garoto de muita "volupia" voluntarioso que ataca muito, cria boas jogadas (passe para o gol de Kléber contra o santos)e acima de tudo ajuda muita na marcação tirando um pouco a carga de cima dos nossos volantes (principalmente assunção, que fica em campo pelas bolas paradas), outro detalhe importantíssimo que você caro amigo Alcides esqueceu de comentar é que no meio do ano vem ai Maikon Leite, para quem leu a reportagem do lancenet.com essa semana viu que no coletivo Felipão colocou mago no meio, Kléber, WP e Luan no ataque, esquema totalmente montado para a chegada do garoto rápido e com muita fome de jogar no palmeiras (se não fosse não teria refeito o contrato e aumentado a multa rescisória)nosso treinador já pensa e arma a equipe para a chegada do mesmo...
Com Patrick em campo após a chegada de Maikon o palmeiras será com certeza um time muito mais EQUILIBRADO jogando com um meia de qualidade (mago), um corredor (ao que chamamos de carregador de piano) Patrick, três atacantes de qualidade, dando mais liberdade para que Kléber possa sair da área e fazer parte também da armação (que acho que não é a sua, mas a experiência o qualifica a fazer).
Pense como o palmeiras irá atacar, 3 atacantes, dois meias e eventualmente um lateral e um volante, seis ou sete jogadores, defenderá da mesma maneira, 2 zagueiros, 2 laterais, 2 volantes e um meia corredor, 7 defensores...
Acho que o time com o Patrick nos deixa muito mais equilibrado do que com o Lincoln (que fique claro que gosto muito do futebol do meia, mas o equilíbrio me deixa mais tranquilo)
Espero não ter dito besteiras...
Abraço a todos.
Às 12 de abril de 2011 às 16:34 , DESANIMADO FUTEBOL CLUBE disse...
HIGINO
Não falou besteira.
O time será Valdívia, Kléber, Maikon Leite e Welinton Paulista.
E Felipão terá excelentes peças de reposição que serão o experiente Lincon e o polivalente Patrick, além de Dinei, que estava bem encaixado no começo da temproada.
E ao contrário do que parece, Valdívia marca sim.
Muitos contrataques nossos, são originados quando ele chega de gato e rouba o peixe do adversário.
E o Palmeiras vai definitivamente ser um osso duro de roer.
Vejam como é importante ter um elenco um pouco maior.
Malemá machucou o Patrick e muitos estão preocupadíssimos.
Imaginem machucar um Kléber por exemplo sem ter mais atacantes, como estavamos antes de chegarem Welinton Paulista e Maikon Leite.
Imaginem machucar Valdívia sem ter Lincon e Patrick?
Por isso o elenco tem que ser um pouco maior.
Notem o cuidado com que Felipão lida com Valdívia, Linconl, Assunção e Kléber, sempre pedindo a eles que forcem cartão, para folgarem um pouco.
Felipão achou um padrão tático que não deixará bréchas para jogarem dois meias de armação.
O Palmeiras tambem tem sua força pelas laterais com Cicinho e o Gabriel Silva que em breve vai se recuperar.
E tem o Luan Lobisomem, que em dia de lua cheia, resolve jogar um pouco.
Não entendo porque Felipão já não tenta e escala Luan de ala esquerdo de uma vez, pois é exatamente isso que ele faz.
Luan tem pórte físico, corre, marca, chega a linha de fundo quanse sempre, quando a lua deixa, enfim, ele é um ala.
Mas deixa isso pro professor resolver.
É isso.
Às 12 de abril de 2011 às 22:55 , SERGIO disse...
.
ALCIDES
Resposta = dependendo do jogo = SIM! podem jogar juntos...
Abaixo, uma notícia que deverá se materializar em breve!!!
12/04/2011
Henrique, o grande reforço do Palmeiras
O Palmeiras caminha firme na negociação para trazer o jovem zagueiro de volta ao Brasil. Henrique é um jogador de muito talento, de nível internacional e de seleção brasileira.
Ironicamente, no Barcelona, clube que o contratou, Henrique não jogou nenhuma partida pelo time da Catalunha. Guardiola não conhece bem o jogador e não deu nenhuma oportunidade na zaga do Barça. Hoje ele defende o Racing Santander.
A falta de oportunidade no Camp Nou ajuda na definição do acerto com os espanhóis. Henrique virá por empréstimo de um ano. Os valores estão sendo discutidos pelos dois clubes. ¨Henrique deu certo no Palmeiras. Ele está fora do Brasil e precisamos analisar. É uma possibilidade mas ainda não tem nada concreto¨, disse Arnaldo Tirone, presidente palmeirense que conversa diretamente com Sandro Rossel, o presidente do Barcelona, sem a participação de intermediários.
Henrique será um dos grandes reforços do verdão para o Brasileirão.
por Leandro Quesada às 20:46
"...defesa que ninguém passa..."
BOA NOITE A TODOS..
.
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial