PALMEIRAS 1 X 1 AMERICA MINEIRO. NEM DO LANTERNA O PALMEIRAS CONSEGUE GANHAR!

 

Outro dia eu falava sobre a importância de ser ter bons meias.

Mais do que isso, fiz uma comparação com os peões que, no xadrez, são considerados a alma do jogo.

No futebol, os meias são a alma do jogo.

O Palmeiras, há muito tempo, é um time sem alma.

Valdívia, mesmo fora de seu melhor ritmo, provou o que digo neste primeiro tempo.

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Quem é que está sentindo a falta de Kléber?

Eu, não!

Mesmo com a pífia atuação de Fernandão, o nosso jogador mais fraco neste primeiro tempo.

Aliás, para ser justo, inclua-se Chico na relação dos piores.

Além de não ter se encontrado, taticamente, neste primeiro tempo, ainda deu o presente do passe para que Kempes empatasse o jogo

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Não, não vou analisar o resultado, injusto, injustíssimo.

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Digam todos o que disserem, um de nossos problemas é o espiritual.

Falem de tudo, de competência, de incompetência, de sorte, de azar, de bons, de maus jogadores, mas o que acontece com o Palmeiras tem, de fato, um forte teor espiritual.

Só quem já sofreu problemas dessa ordem compreende bem o que estou dizendo.

Precisamos, urgentemente, além de acertar o time e contratar jogadores, de alguém que ore por nós.

Não é coincidência demais sofrermos os gols demolidores sempre ao final, no apagar das luzes dos tempos ou dos jogos?

Pensem nisso e “ora pro nóbis”!

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Hoje o ataque não esteve amarrado à lentidão de Kléber.

Apesar de Fernandão, Luan e o próprio Maicon Leite não terem rendido o que sabe e podem, houve agilidade, movimentação, tabelas, ótimos lançamentos de longe ou de perto e a procura incessante do gol.

Outra coisa não houve a obsessão pela tal marcação da saída de bola e os atacantes parecem preservados fisicamente.

Entretanto, continuamos reféns da bola parada de Assunção.

Precisamos diversificar a forma de atacar e de jogar, ofensivamente, ou jamais chegaremos a lugar algum.

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Resultado à parte, 1 x 1, o Palmeiras jogou melhor.

Tudo pode acontecer neste segundo tempo, mas temos muito melhores expectativas de sair do jogo com a vitória.

(matéria escrita no intervalo do primeiro para o segundo tempo)

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Agora estou escrevendo ao final do jogo.

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Nosso segundo tempo foi pífio, grotesco, medonho…

O time sentiu demais o impacto psicológico do gol de empate dos mineiros ao final do primeiro tempo.

Esse aspecto foi decisivo no resultado final do jogo.

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Foi uma partida difícil de assistir-se a ela, sobretudo para os palmeirenses.

Foi truncada, picada, com excesso de faltas, sob o olhar de um árbitro incompetente e leniente com o jogo faltoso do América e que permitiu o tempo todo reclamações veementes dos jogadores.

Apesar dos oito cartões amarelos apresentados ao time de Minas, um deles, injusto, a Fábio Júnior,  e de dois, também injustos, apresentados a Luan e  Marcos Assunção em faltas leves em lances sem importância, o baiano Jailson Macedo de Freitas  foi um desastre disciplinar,

O América deveria ter tido, minimamente, uns dois jogadores expulsos, mas o primeiro amarelo representava um habeas-corpus para que os americanos continuassem batendo, impunemente, o tempo todo.

Anderson, ex- gambá, que odeia o Palmeiras e Valdívia, bateu livremente, durante todo o jogo e só no final, foi amarelado.

Micão e Dudu também abriram a caixa de ferramentas e ajudaram na caçada a Valdívia, realizando um rodízio de faltas que contou, também, com a colaboração de Marcos Rocha e Amaral.

Quem do América foi expulso? Ninguém!

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Outro aspecto.

O Palmeiras não conseguiu bater uma única falta em que os jogadores americanos estivessem perfilados sobre a linha da distância regulamentar demarcada pelo árbitro. Os jogadores mineiros avançavam sempre e Jailson Macedo fingia que não via.

Esse árbitro baiano é fraquíssimo, mas não se deve debitar exclusivamente na conta dele o péssimo empate com sabor de derrota.

O tempo passa, tudo muda, mas o Palmeiras não abre mão de continuar reabilitando as equipes de menor expressão que cruzam o seu caminho em qualquer campeonato que dispute. 

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FICHA TÉCNICA:
PALMEIRAS 1 X 1 AMÉRICA-MG

Estádio: Canindé, em São Paulo (SP).
Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA)
Auxiliares: Luiz Carlos Silva Teixeira (BA) e Adson Marcio Lopes Leal (BA)
Renda: R$ 251.193 Público: 9.285 pagantes
PALMEIRAS: Deola; Márcio Araújo, Henrique, Maurício Ramos e Gabriel Silva (Gerley, 12'/2ºT); Chico, Marcos Assunção e Valdivia; Maikon Leite, Luan (Vinícius, 38'/2ºT) e Fernandão (Ricardo Bueno, 20'/2ºT). Técnico: Luiz Felipe Scolari.                                                                                AMÉRICA-MG: Neneca, Anderson, Micão e Everton Luiz; Marcos Rocha, Dudu (Leandro Ferreira, 46'/1ºT), Amaral, Luciano e Gilson; André Dias (Fábio Júnior, Intervalo) e Kempes (Rodriguinho, 33'/2ºT). Técnico: Givanildo Oliveira.                                                                                                Cartões Amarelos: Gilson, André Dias, Amaral, Fábio Júnior, Anderson, Micão, Marcos Rocha e Rodriguinho (AME); Luan e Chico (PAL)
GOLS: Marcos Assunção, aos 29'/1ºT; Kempes, aos 45'/1ºT;

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DESTAQUES FINAIS:

Felipão vai resistir a mais esse empate, justamente contra o Lanterna?

Parece que vai!

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Creio que, hoje, Felipão lançou em campo o que tinha de melhor!

Hoje não houve tanta preocupação com a famigerada marcação da saída de bola.

Esse tipo de prática, altamente desgastante, tem de ser uma alternativa, não uma constante tática.

Desse jeito não há tatu que agüente!

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Eu não entendi a entrada de Gérley no lugar de Gabriel Silva aos 12 do segundo tempo. Era trocar seis por meia dúzia. Foi o que ocorreu!

Se Felipão considera que Gérley é mais ofensivo, é mais maduro, que chega mais, que chega mais, que tem mais personalidade do que Gabriel, por que não começou o jogo com ele?

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Alguém exige a escalação de Gabriel no time principal, mesmo sendo ele inferior a Gérley?

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Qual o motivo pelo qual Felipão insiste tanto com Vinicius, um atacante jovem, é claro, mas sem destreza, sem o drible nos pés, que arremata pouco e só faz o óbvio, sem a ousadia dos grandes atacantes?

Por que Vinicius está sempre no banco e outros juniores, muito mais habilidosos, Felipão não lhes dá oportunidade no time principal?

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Valdívia, mesmo sem ritmo de jogo, jogou bem…

Apenas no primeiro tempo, é claro.

No segundo tempo, simplesmente, sumiu…

Agora vai sumir, também, dos jogos contra o Santos e Flamengo.

Vale a pena permanecer com um jogador como esse?

A continuar assim, não!

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DUAS PERGUNTAS:

Kléber fez falta?

Diante de mais um empate, Felipão deve ser mantido?

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