QUEM ACIONA O PALMEIRAS NA JUSTIÇA TRABALHISTA TEM DE SER DEMITIDO SUMARIAMENTE!

HENRIQUE, AGORA, VAI SOFRER  NO NÁPOLI!

Ainda outro dia eu elogiava o palmeirismo explícito e declarado de Henrique!

Quando um jogador, no mundo profissionalíssimo em que vive, declina a sua preferência pessoal por uma camisa, corre o risco de perder muitas fatias importantes de mercado.

Assim como Valdívia, Henrique também não teve medo e, com muita personalidade, declarou-se um palmeirense.

Por isto, o preito de minha admiração, até então,  por sua linha de conduta, absolutamente profissional e retilínea.

Como "a mão que afaga é a mesma que apedreja" (Augusto dos Anjos) Henrique, dizem, está neste momento, apedrejando o Palmeiras.

Agora, ele "joga pedra na Geni.", -o Palmeiras-... (Chico Buarque de Holanda).

Depois dessa aleivosia, dessa rata,  dessa patifaria, dessa ingratidão, e, a esta altura do certame, não lamento ao menos um pouco pela saída do Henrique, cuja venda ao Napoli renderá ao Verdão, vários pacotes de Euro!

O que está pegando é uma ação movida na justiça trabalhista pelo empresário de Henrique -é óbvio que com o conhecimento e a anuência dele- cobrando do Palmeiras cerda de 1 milhão de reais.

O Palmeiras alega que essa formidável soma fora ajustada e quitada entre as partes no último acerto renovatório e negociada, como se dizia antigamente, de homem para homem, no fio do bigode! 

Não tenho o direito de imiscuir-me na negociação e nem formar qualquer juízo de valor em face dela, haja vista que desconheço os detalhes e os meandros do acerto.

A respeito disso eu só posso dizer que, se as coisas, de fato, tiveram esse andamento as duas partes erraram, mas a  parte que mais errou foi o Palmeiras.

Quem desconhece que, nos dias em que vivemos, não se pode mais firmar contratos apalavrados, em razão da ambição humana e da falta de crédito entre as novas gerações -com raras exceções- para com os chamados valores morais!

Ademais há um câncer hediondo e incurável corroendo o tecido saudável da sociedade brasileira, principalmente das empresas, também conhecido como CLT ou Consolidação das Leis do Trabalho!

Em razão disso, o Palmeiras deveria ter atuado de forma profilática e antecipativa em relação ao caso de Henrique. Só assim poderia, se precaver e evitar tudo o que está ocorrendo.

Segundo consta, outros jogadores também entraram na justiça, e, entre eles, um grande destaque do time, Wesley. O Palmeiras não deve submeter-se a ninguém, nem a Wesley!

Por isso e em razão disso -a falta de prevenção de seu jurídico- o Palmeiras errou, embora o erro de Henrique e de seu empresário, a julgar pelo que reza no noticiário, terá sido muito pior!

Agente parcial das relações patrão/empregado, a CLT, em matéria de justiça é a campeã absoluta da litigância de má fé,. Na maioria absoluta das vezes é unilateral e apoia, principalmente, aqueles que, imprópria  e, ironicamente, são denominados obreiros! Uma vergonha!

A Justiça do trabalho, como um esgoto a céu aberto, acolhe, recolhe, e, -na maioria das vezes-, protege, -sob a capa da lei- os maus profissionais, -os piores, por sinal-, os reclamantes profissionais, todos, vagabundos, agitadores profissionais, enganadores profissionais. A vida e a experiência mostraram-me isso!

Hoje o empregado -com raríssimas exceções- procura, muito mais, trabalhar mal visando, a médio prazo, em obter uma rescisão conflitante, procedimento padrão de todos aqueles que querem ganhar dinheiro fácil à custa das empresas, cada dia mais encolhidas e muitas à porta da falência.

Na verdade e para terminar, a Justiça do Trabalho, hoje, é uma grande fossa, repositório mantenedor de todo o lixo, dejetos e de toda a imúndicie que provem das profissões, prestigiando o que há de pior naquilo a que chamamos de material humano, pois decide 90% das ações profissionais ou mais, sempre em prol  dos reclamantes, a quem eu prefiro chamar de falsos obreiros. Detalhe: não sou dono de empresa!

Dito tudo isso, há tempos preso em minha garganta, quero apoiar,  i-n-t-r-a-n-s-i-g-e-n-t-e-m-e-n-t-e, Paulo Nobre se ele vender Henrique ou qualquer atleta, ainda que Wesley, Valdívia ou qualquer outro, que busque refugiar-se na (in) justiça trabalhista, a fim de resolver as demandas pendentes, sem antes, tentar um acerto paralelo ou um diálogo!.

O ambiente do clube e, sobretudo, o do time não podem ser contaminados por atitudes infantis que provocam, muito mais que simples fofocas ou ondas, verdadeiros vagalhões e, às vezes, incontíveis e destrutivos tsunamis, com o poderes suficientes para destruir uma instituição.

Não é isso o que desejamos para o Palmeiras!

O Palmeiras é, infinitas vezes, muito maior do que Henrique como sempre foi maior do que  Heitor, Oberdan, Julinho Botelho, Djalma Santos, Jorge Mendonça, Zinho, Rivaldo, Leão, Ademir da Guia, Valdívia ou qualquer outro!

O PALMEIRAS, PARA OS -VERDADEIROS- PALMEIRENSES!

C-O-M-E-N-T-E