KLEINA TEM DE PENSAR MAIS NO PALMEIRAS E PARAR DE FAZER MÉDIA!
Considerem as palavras da ilustração por seu senso, exclusivamente, lusitano!
Kleina, como todo indivíduo a quem denominamos "bonzinho", é, por natureza, tíbio, indeciso e um equivocado "mediador", no sentido atual e popular do termo, isto é, alguém que gosta de se fazer de simpático, de estar bem com todo mundo!
Conforme antecipei no post de ontem, o técnico palmeirense, ao conceder a titularidade a tantos bancários no jogo contra o Paulista, optava por ficar em paz com todo o elenco!
Ele preferiu promover uma dispensável e pouco ou nada recomendável "poupança forçada e compulsória" de jogadores, colocadas -infelizmente- acima das necessidades do clube.
Que fossem as necessidades do Palmeiras para o espaço, (quase foram), e isso levou o tíbio Kleina a escalar, perigosa e irresponsavelmente, um mistão para um jogo chave na vida do Palmeiras! Denunciei isto aqui no blog, a.n.t.e.c.i.p.a.d.a.m.e.n.t.e!
Por um triz, (agora falando de uma forma bem popular), Kleina "não fez igual àquela vaca de leite holandesa, premiadíssima, que, depois de permitir a ordenha de mais de trinta litros de leite, deu um coice no balde! Esteve prestes a acontecer!
Mas Kleina, pelo que pude denotar, é assim, mesmo! Questão, mera, de personalidade! Com certeza, ele não vai mudar! Lembram-se do que escrevi, ontem, a respeito da conduta tépida, morna e fraca de nosso treinador em face do elenco? Ocorreu de novo!
Todavia, se alguém for cobrá-lo, sou convicto de que ele -de língua e discurso afiados- dirá algo assim, do alto de sua pseudo humildade: "- Nós que criamos essa situação de poder entrar em campo com folga e poupar os jogadores que desejássemos" ...
Isso não deixa de ser verdade, mas uma parte dela, apenas! Faz parte do jogo da dissimulação e do escamoteamento da realidade por parte de um treinador que, conforme eu disse ontem, aprendeu a dividir para reinar!
Lembram-se -exatamente- de minhas palavras e de tudo o que eu disse?
"Kleina, como a água, consegue assumir o formato do recipiente, isto é, do ambiente que o envolve"!
Foi -sem qualquer dúvida- a incontida necessidade de ficar bem com todo mundo, o móvel que o levou a escalar, equivocadamente, um time misto, ontem, contra o Paulista.
Isso, creiam, tinha como finalidade única agradar a quem não vinha atuando! Não era uma questão simples de observação de jogadores, ou de conceder-lhes oportunidades no time principal, conforme podem alegar alguns ou ele mesmo venha a propalar.
As consequências dessa estúpida, intempestiva e desnecessária condescendência, seriam -foram- extremamente prejudiciais ao Palmeiras. Só quem que não tem vivência no futebol não sabia disso!
Não, não digam que estou tirando proveito de uma situação, haja vista que além de o time ter, -circunstancialmente-, vencido o jogo, fiz a advertência longa, clara e explícita no post de sexta para sábado, -só substituído no domingo pela manhã- muito séria, expondo fatos e situações que se acabaram por se configurar plenamente!
Vou mais além, para encerrar o assunto:
Se Kleina continuar inventando e teimar em agradar os descontentes, poupando de forma inútil e desnecessária os jogadores mais importantes nos próximos jogos, o Palmeiras corre o severo risco de se complicar em Rondônia, de dispersar a concentração no Paulista e de perder, além do pique, o poder de concorrência de sua equipe na hora decisiva das competições.
A cada jogo fica provado que os problemas do Palmeiras são a falta de definição de um padrão de jogo e de entrosamento, o que só se adquire com muita pertinácia nos treinos e nos jogos, com uma peculiaridade:
quanto mais o time jogar junto, sem alterações, -senão as absolutamente necessárias-, mais rapidamente o padrão e o entrosamento vão chegar e tudo ficará mais fácil!
Por favor, não me apontem o indicador mostrando o resultado do jogo, isto é, a vitória suada e magra contra o lanterna, construida -forçoso e lamentável é reconhecer- vergonhosamente, sob a inacreditável dominação do modestíssimo rival em mais da metade do jogo, isto é, com o time de Kleina submetido a outro, completamente desajustado, estropiado, condenado, que ainda não venceu no campeonato!
Diga-se, enfim, que derrotar o rebaixado e cabisbaixo Paulista, que conseguira, apenas e exclusivamente dois empates como seus resultados mais expressivos em todo o certame, não representou do que o cumprimento, obrigatório, de um dever por parte do Palmeiras. Nada mais que isso!
Para Kleina ler e meditar:
Um velho e sapientíssimo ditado ensina que "quem quer com todos ficar bem, não agrada ninguém"!
Importante: Não estou trabalhando contra Kleina e nem pedindo a sua saída do Palmeiras, mas, alertando-o para que tome o episódio de Rio Preto como uma lição e que em suas relações com o grupo, Kleina seja muito mais ELE do que qualquer jogador!
Ninguém pode amar o próximo mais do que a sí mesmo! Kleina está agindo assim e isso não é de bom tom!
Nenhum elenco ou jogador, por melhor e mais forte que seja, é superior -do ponto de vista hierárquico- a qualquer treinador, por mais modesto que ele seja!
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Ontem, contra o Paulista de Jundiaí, -um lanterna de dois pontos-, a necessidade de o Palmeiras gastar era muito maior do que a sua necessidade de poupar!
Em um primeiro instante, Kleina mostrou que sabia disso chegando a dizer que não pouparia ninguém, mas, à última hora, fraquejou, reverteu a opinião, inverteu a atitude, cedeu e ... "tome um mistão"!
De olho no maior concorrente deste estadual, o Palmeiras deveria ter imitado o Santos, que entrou em campo contra o Oeste de forma avassaladora, representado por sua força máxima, sem se preocupar se o adversário estava na iminência ou não de ser rebaixado ou coisa assim, partindo pra cima, impondo-se completamente e goleando o adversário.
Da mesma forma, o Palmeiras deveria ter escalado todos os titulares, atuando ofensivamente e buscando fazer um "melê" contínuo na área do Paulista, procurando esmagar o adversário e marcar tantos gols quantos fossem possíveis, considerando-se que o saldo de gols palmeirense é inferior ao dos santistas.
Essa, a iniciativa, a agressividade, sempre foi, é, continua e continuará sendo, -ontem, hoje amanhã e sempre- a receita mais prática para qualquer time se tornar campeão! Será que Kleina sabe disso?
Com tudo e apesar de tudo, -insisto e repito-, o nosso "guapo" treinador pensou -muito mais- em melhorar seu relacionamento com os atletas e proporcionar motivação e alegria a profissionais que, por falta de competência ou de qualidade estão fora do time principal, subvertendo a hierarquia e dando azo a críticas e a futuras reclamações e reivindicações, aos primeiros tropeços da equipe!
Faltou a Kleina desassombro, coragem, "saco-roxo" e, principalmente, atitude para por em campo -exclusivamente- os melhores, exceção feita aos suspensos e aos contundidos com gravidade.
É preciso acabar com o "nhenhenhem" dos "bancários" que têm de conquistar em campo, repito, em campo, as suas vagas, no aproveitamento perfeito das oportunidades que surgem, dia a dia, jogo a jogo. Não adianta forçar ou fomentar situações. O resto é papo furado!
Essa bobagem de poupar grupos de jogadores é coisa relativamente nova, moderna, lançada por Luxemburgo no início da década de 2.000 e copiada, imbecilmente, por muitos dos treinadores atuais, com amplo apoio da mídia que adora essas baboseiras, talvez por falta de assunto.
Antigamente se poupava, pontualmente, um contundido, um estafado e um ou outro atleta que estivesse com problemas particulares, mas, raramente, passava disso!
O que os caras -Kleina, inclusive- não percebem é que Luxa, que sempre poupou, quando possível, grupos de jogadores, não os poupou de estar em campo, na condição de reservas, para quaisquer eventualidades!
Quando o Cruzeiro foi campeão em 2.003, na primeira edição do Brasileiro por pontos corridos, Luxa deu-se ao luxo de poupar vários jogadores em algumas partidas, mas, sempre que fazia, levava os titulares e os colocava em campo para atender as emergências e preservar o espírito de grupo.
Alex, a maior estrela daquele time, várias vezes, esquentou o banco, e, algumas vezes, ainda que, teoricamente, poupado, entrava em campo no segundo tempo porque os resultados não eram exatamente aqueles que Luxa esperava.
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Ontem, em Rio Preto, havia, ainda, um outro motivo para que Kleina não lançasse em campo um time misto...
Refiro-me à transmissão do Palmeiras x Paulista em TV semiaberta, leia-se SPORTV, expondo -raramente acontece- ao Brasil o time palmeirense e seus patrocinadores estampados nas camisas.
Essa era a hora do Palmeiras entrar em campo e arrasar, visando a aumentar o prestígio do time, favorecer o marketing e aumentar o contingente patrocinadores e de torcedores.
Porém, -triste sina- toda a vez que o Palmeiras joga e a partida é mostrada em tv aberta ou semi-aberta, o time não produz em campo e não realiza grandes apresentações, com atuações sempre abaixo de sua maior e melhor potencialidade.
Será que a diretoria, a propósito do jogo de ontem, não conseguiu enxergar, ao menos, essa faceta, exigindo a escalação do melhor time possível?
Desta vez não se pode criticar ou censurar a Globo, que, cumpriu a parte que lhe compete nesse intrincado jogo de interesses, cada dia mais voltado -lamentavelmente- a satisfazer os interesses do CU-rintia, por pior que seja a colocação desse time nos campeonatos que disputa!
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En passant:
Ontem, ao levar 16.158 pagantes a uma cidade neutra - São José do Rio Preto- para uma exibição de seu time misto, o Palmeiras mostrou à Globo, à Folha e a todos os órgãos que o colocam como a terceira torcida paulista, que, no segundo mercado econômico do país, o interior de São Paulo, do ponto de vista populacional muito maior do que o mercado da capital, é o time de maior representatividade e público! Quem tem olhos para ver, veja!
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A respeito do jogo, ocorreu tudo em consonância com as nossas expectativas: O Palmeiras foi um time fraco, desentrosado, desenxabido, insosso, insípido, inodoro, em escala técnica -é doloroso admitir- inferior ao adversário em muitos momentos.
Desta vez não culpem o árbitro -errou para e contra os dois lados, mas teve critério, fazendo sempre o uso da lei da vantagem- e nem julguem que o Palmeiras tenha tido alguma penalidade não marcada.
Vinicius, protagonista de dois lances, que suscitaram dívidas, supostos pênaltis, admitiu que o primeiro, o que deixou dúvidas, não ocorreu e que o segundo, teria ocorrido, mas este deu para ver que não aconteceu, ao menos sob o meu ponto de vista!
Da mesma forma, fique claro que existiu o pênalti cometido por Marcelo Oliveira que rendeu o gol de empate ao Galo jundiaiense.
Para resumir, não se iludam com a elasticidade do placar,-3 x 1-, haja vista que o Palmeiras só conseguiu jogar a partir do momento em que o Paulista teve Victor Hugo expulso aos sete do segundo tempo, e, na falta de um bom substituto, desestruturou-se, taticamente. Santificada seja, para sempre, essa expulsão redentora e salvadora!
O Palmeiras, é verdade, também teve -desgraçadamente- Marcelo Oliveira expulso, três minutos após, por pura precipitação, ao cometer uma falta forte e desnecessária em lance no qual deveria, apenas, ter cercado o adversário para o combate e não fazer uso de tanta força física.
Ele vai desfalcar o time semana que vem contra a Ponte e, por sua importância tática, seguramente, vai fazer extrema falta!
Mas o Palmeiras, repito, só conseguiu jogar depois que o Paulista perdeu um jogador esquematicamente importante, ao encontrar espaços para trabalhar a bola e criar algumas boas jogadas, sobretudo pelo lado esquerdo, com Vinicius, o melhor palmeirense em campo e fator decisivo na importante vitória!
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NA TEVÊ
Início fantástico de Milton Leite, melhor do que qualquer narrador global.
Depois caiu no costumeiro "ramerrão" ao desistir do relato enfático -bonito e superior a todos os narradores da matriz- passando à excessiva coloquialidade com a utilização da mezza-voice, sempre acompanhada por um excesso de piadas impertinentes, de informações desnecessárias e de outras abobrinhas.
Interessante é que Milton, num determinado tempo, parece que enjoa da transmissão e desiste de narrar, -ele apenas fala o jogo- o que ocorre, pelo que tenho visto, sobretudo em jogos do Palmeiras que ele parece não gostar de relatar!
Em outro momento da transmissão, em que descontraia -moderada e pertinentemente o recurso é válido e é bom- deu uma de cartógrafo mal informado, transportando a cidade de Sertãozinho, da média mogiana para a alta araraquarense, como se fosse uma cidade satélite de Rio Preto e não, como, efetivamente, é, de Ribeirão Preto. Foi hilário!
Exceção feita a Milton, -cuja atuação foi, apenas, razoável- que poderia, tivesse um pouco mais de capricho e de profissionalismo, ter rendido muito mais... a transmissão esteve boa.
Interessante é que Leite tem voz privilegiada, -uma das melhores entre todos os narradores de hoje- mas, em determinados jogos ele exagera no coloquial -aconteceu ontem- e só faz uso de 30 a 40% de seu potencial vocal, sem manter o ímpeto da narração e a vibração que impõe nos primeiros minutos do relato!
Maaaaaas, parece, porém, que ele não gosta e nem quer gastar a voz com o Palmeiras.
Faz tempo que, às vezes, ele narra assim, quase sempre, coincidentemente, nos jogos do Verdão!
Noriega e os repórteres André Hernan e Mateus Luz estiveram bem! (AD)
9 Comentários:
Às 10 de março de 2014 às 09:51 , Anônimo disse...
16.158 pagantes com anúncio de time reserva dois dias antes do jogo.
Às 10 de março de 2014 às 10:14 , Anônimo disse...
Parabéns pelo comparecimento da torcida, mesmo sendo mando do Paulista.
Existe o agravante que esse Teixeirão está baleado. Pode parecer besteira, mas foi com público cheio que, no Paraná, o Mendieta se machucou num pasto ano passado.
Às 10 de março de 2014 às 10:50 , Marco disse...
Ontem, no pós jogo do Sportv, ouvi o discurso hipócrita do Filho do Didi sobre os estaduais.
Dizia o filho do comediante que eles não estava colocando os estaduais lá em baixo, apenas retratavam a realidade. Falava sobre o campeonato carioca.
O que ele não disse é que os estaduais foram colocados nessa situação para atender a televisão que o emprega.
Hoje, estamos na consequência, mas qual foi a causa?
Para ter a grade de programação só com jogos dos grandes (e dos grandes escolhidos), acabaram com os estaduais pelo país, extinguindo clubes, mercado de trabalho e campo para revelação de jogadores.
Condições ruins de estádios como Londrina e Rio Preto, dois grandes centros regionais, se devem á extinção prática dos seus clubes.
Clubes do interior que tinham tudo para se tornar agremiações fortes no cenário nacional vivem de chapéu na mão.
Como dar manutenção em suas praças esportivas?
Nesse ponto, justifica-se que estejam abandonados e se isolem ainda mais.
Como ficará o estádio Santa Cruz em Ribeirão, por exemplo, caso o Botafogo seja rebaixado em 2015. Seu bom gramado resistirá até quando?
Às 10 de março de 2014 às 10:52 , Marco disse...
Correção:
Dizia o filho do comediante que eles não estavam colocando os estaduais lá em baixo.
Às 10 de março de 2014 às 10:58 , Marcelo Palestra disse...
Alcides!!
Vou repetir o que falo de Kleina, desde que assumiu o comando técnico do Palmeiras em 2012, E NÃO CONSEGUIU NOS LIVRAR DO REBAIXAMENTO, que era bastante possível, se tivéssemos contratado na época,no lugar dele, um técnico boleiro, rodado, daqueles que injetam animo no elenco, que conhecem profundamente o mundo da bola, unem o grupo e revertem a situação( Jair Picerni, Renato Gaucho, etc), mesmo com toda a roubalheira da juizada;
Kleina é fraco tecnicamente e desprovido de personalidade!
Podemos e DEVEMOS ser campeões deste Paulistão.
O elenco do Plameiras é superior a de seus adversários!
Se isto não acontecer, serão 02 responsáveis; KLEINA ou a roubalheira da juizada!
Se for por culpa de KLEINA, será suicídio manter o mesmo para o Campeonato Brasileiro.
Às 10 de março de 2014 às 22:38 , Anônimo disse...
Quem quer com todos ficar bem não agrada ninguém! acho que foi o que nos levou a duas series B(2003/2013)
sou da seguinte opinião nem tanto ao Céu nem tanto ao Inferno.
Saddan Housen não agradou ninguém foi parar no inferno dona Dilma nossa Presidente ta no mesmo caminho
As.J.J
Às 10 de março de 2014 às 22:57 , Anônimo disse...
O fator primordial pro Palmeiras ser campeão ou não não esta em fazer a melhor campanha pra decidir em casa o jogo final! concordo que pode ajudar!...Fosse assim não teríamos conquistado a copa do Brasil sem alguns titulares como Valdívia, Barcos e outros.
O fator primordial e a união do grupo.
As.J.J
Às 10 de março de 2014 às 23:06 , Anônimo disse...
O Palmeiras precisa ter reservas a altura pra ganhar de um time que ta mal no campeonato e sendo rebaixado por isso temos que ter um banco a altura dos titulares.
As.J.J
Às 11 de março de 2014 às 10:14 , Mestre dos Magos disse...
SE ISSO FOR VERDADE DESISTO DE VEZ.
http://jorgenicola.ig.com.br/2014/03/10/felipao-tem-excelente-relacao-com-cupula-palmeirense/
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