CUIDADO, KLEINA! O SEU PALMEIRAS NÃO TEM PADRÃO DE JOGO!
Esmiuçando vários aspectos do Palmeiras 2 X 0 São Bernardo de ontem, confesso-lhes que, agora, eu posso compreender porque há tantos palmeirenses zangados, cuspindo marimbondos, radicalizando contra Kleina e alguns, mais exaltados, pedindo-lhe a saída imediata.
Vou ser objetivo na observação e entro, direto, no assunto!
O time do Palmeiras, no início do Paulistão se impunha em campo, abafava os adversários, partia pra cima deles, apresentava mais volume de jogo, detinha, sempre, o maior tempo de posse de bola, arrematava muito e chegava com frequência ao gol.
Porém, hoje, conquanto esteja obtendo bons resultados, tem jogado feito time pequeno, isto é, muito mais, pressionado do que pressionando os rivais.
Ontem, voltou a ocorrer! Em determinados momentos do jogo, dava a impressão de que o São Bernardo era o Palmeiras e o Palmeiras -assustado, acuado na defesa e sem saída de bola- era o São Bernardo!
Não tenho em mãos -ninguém, nem a TV divulgou- a estatística do tempo de posse de bola das equipes, mas, tenho a impressão de que o time do ABC deteve a bola nos pés por um tempo muito maior que o Palmeiras, sobretudo pelo desenho do jogo no segundo tempo.
Em melhor hipótese, empatou com o Verdão nesse quesito, o que, convenhamos, não é um bom sinal para um time que pretende ser campeão!
Culpa, entendo eu, em parte, das contusões e de outra parte das escolhas equivocadas de Kleina que continuam ocorrendo jogo a jogo. Ontem, apesar da vitória, aparentemente fácil, -na prática., difícil-, não foi diferente!
Pelo que observei, o time palmeirense não apresentou -nem tem como apresentar- um padrão tático ou um plano de jogo definido, o que, como se sabe, e é elementar no futebol, só se consegue, exclusivamente, através da definição individual do time titular.
Kleina tem de parar -já devia ter parado- de fazer média com todo grupo e escolher, urgentemente, os onze titulares!
Mas o Palmeiras está longe de ter isso, pois -talvez para agradar a todos e ficar bem com todo mundo-, Kleina muda tudo o que estipulou e escala uma onzena diferente a cada jogo! Aí é que mora o perigo!
Em meus quarenta anos de observação profissional do futebol, desconheço qualquer equipe de primeira grandeza que não houvesse definido os onze titulares.
Os técnicos começavam trabalhando nos elencos até depurar os onze melhores para as onze posições e as cinco melhores alternativas para o banco.
A partir daí, mantinham, sempre, a base escolhida, sem alterações, invencionices ou média com ninguém, mexendo nas equipes exclusivamente no caso de contusões, suspensões ou de extrema necessidade!
O Palmeiras, sob Kleina, entra em campo, a cada jogo, com uma escalação diferente e isso me preocupa, muito, porque corremos o risco de chegar à fase mais importante e decisiva da competição completamente desentrosados.
Quem não sabe que, partindo-se do princípio de que, se a torcida é o décimo segundo jogador de qualquer time, o décimo terceiro chama-se entrosamento! Entrosamento é o que mais está fazendo falta ao esforçado time do Palmeiras!
Registre-se que o fenômeno da mudança sistemática das peças e da escalação com a escalação de um time diferente a cada jogo, são fatores determinantes do desentrosamento, da indecisão, da hesitação e da falta -às vezes- de confiança daqueles que entram em campo.
Por esses aspectos, que têm complicado a equipe em alguns jogos, e, pela influência de outros detalhes que também minam a confiança de qualquer time na hora das decisões eu temo pelo Palmeiras nas finais. Esse é o meu grande receio!
Para minorar a situação, Kleina deveria, na medida do possível, definir já um time titular e tentar entrosa-lo nos quatro jogos que restam, para os jogos finais do Paulistão, embora, tenha de atuar, forçosamente, duas vezes, sem o concurso do craque Valdívia!
Entre uma série de problemas -a covardia da utilização frequente da retranca quando se faz um gol é um deles- há outros, muitos dos quais crônicos, que precisam ser resolvidos.Prementemente, urgentemente!
O problema da retranca é o que pode ser resolvido de maneira mais fácil, desde que Kleina tenha vontade de fazê-lo!
Basta que passe a exigir que, a partir do primeiro gol assinalado pelo Verdão, o time não mude o comportamento tático recuando e esperando poder contratacar. O Palmeiras, além de não tem atacantes com a característica de velocidade, chama pra cima de si os adversários.
Que, ao estabelecer a vantagem, o time continue jogando normalmente sem recuar nunca e que parta para cima dos adversários em busca de outros gols!
Fácil demais, mera questão de atitude! Kleina precisa se convencer e se conscientizar de que não está mais dirigindo a Ponte Preta!
Outros problemas:
Na defesa temos problemas de facilitação ao adversário pelo lado direito, no costado de Wendel, principalmente quando ele sobe para prestar o necessário apoio ao ataque. Urge que com as peças individuais definidas, Kleina encontre uma fórmula que não deixe o time tão perigosamente exposto nesse setor!
O problema da ala direita, crônico, existiu, ontem, apenas, em pequena escala em decorrência da atuação individual soberba e destacada de Lúcio, técnica e -principalmente- fisicamente.
Lúcio foi um dos melhores em campo atuando contra o São Bernardo como se fosse um garoto, com a corda toda, muito despreendimento e esbanjando técnica e, sobretudo, força física.
Foi a melhor atuação dele, até agora, vestindo a camisa alviverde!
Com Marcelo Oliveira -muito melhor como volante do que como zagueiro- vive-se o problema de vestir um santo com a roupa do outro.
É preciso acabar com isso, mas só vai acontecer a partir do instante em que for definido o zagueiro que vai compor a dupla de área defensiva com Lúcio! Marcelo de zagueiro, só emergencialmente!
Como volante Marcelo apresenta a vantagem de proporcionar um Palmeiras defensivamente forte, pelo lado esquerdo, explorando Juninho que, se, de lateral tem apenas cacoete, é um líbero apoiador de qualidade. Além disso, armador que é, categorizado com a bola no pé, facilita demais a saída e o toque de bola!
Juninho só pode se aventurar ao ataque contando com uma cobertura eficiente em seu setor, justamente o que nos faltou - diga-se, en-passant- domingo passado em Ribeirão, embora Juninho não houvesse atuado!
No meio de campo, Egurem, ainda longe de ser a solução, ontem demonstrou que pode chegar lá! Para isso é necessário, primeiro, que Kleina decida se Eguren é o que de melhor ele tem no elenco para a função de volante de contenção, e o defina como titular.
O que não pode é ficar trocando o uruguaio a cada jogo, minando-lhe a confiança, a autoestima e subtraindo-lhe a motivação.
A excelente saída de bola que Eguren apresentou em muitos lances, -não em todos- algumas viradas de jogo e sucessivos lançamentos longos sob medida, ontem, foram animadores!
Levam-me a acreditar que, -ao contrário do que eu supunha-, com o passar do tempo ele possa se firmar e fazer jus ao grande cartaz de que veio precedido e que motivou o interesse do Verdão por sua contratação.
É óbvio que acostumados ao estilo de jogo corrido de Márcio Araújo, um médio destruidor de grande fôlego e quase onipresente. A atuação menos física de Eguren e a sua ausência -em muitos lances- à frente da zaga para defender é preocupante!
Vejam que não foi por acaso que o São Bernardo complicou a defesa do Palmeiras em arremates de média ou quilométrica distâncias, já que Eguren ainda não percebeu que a sua principal atribução tática é a de jogar na função a que se chamava, antigamente, de "limpador de parabrisa"!
Entretanto, o "calcanhar de aquiles", isto é, o ponto mais fraco e vulnerável do time do Palmeiras tem se revelado a meia cancha, nem atrás, nem na frente, mas como um todo!
Não apenas pela citada indefinição de Eguren ou pela ausência de Marcelo Oliveira, táticamente -hoje- o melhor e mais importante jogador do Palmeiras!
Como é muito mais difícil encontrar-se um volante de qualidade do que um bom quarto-zagueiro e considerando-se as mencionadas multi-utilidades táticas de Oliveira, Kleina deveria dar uma solução ao problema da zaga e liberá-lo para atuar à frente da zaga, fazendo dupla com Eguren, dando cobertura para as avançadas de Juninho e, finalmente, ligando defesa e ataque!
Ontem, Wesley, várias vezes, sacrificou-se e voltou para marcar no setor, o que, convenhamos, é um desperdício pela força e agressividade que ele, atuando mais à frente, passa ao ataque e proporciona ao time.
Barbeiragem de Kleina:
Valdívia tem jogado enfiado, fora de suas características de armador e isso tem prejudicado demais o chileno e a equipe. Valdívia precisa jogar de frente, vindo de trás, para poder ler o jogo e enfiar a bola a quem estiver mais bem colocado ou em condições de tentar o gol
O que ocorreu domingo em Ribeirão poderia ter ocorrido, novamente, ontem, no Pacaembu, não tivesse o chileno em noite de razoável inspiração, mesmo que ainda longe do que ele sabe e pode realizar dentro de campo.
Aliás é utópico e irrealizável o desejo de Kleina de colocar Valdívia para encostar no limitado Kardec. Fosse com um Méssi, com um Neymar ou com um jogador cerebral ou da característica de ambos, aí sim, mas Kleina parece não ter ido à aula de Ciência quando o professor explicou a diferença entre mistura e combinação.
A escalação de Vinicius para começar o jogo só pode ser explicada pelo fato de o garoto ter boa disposição física para acompanhar o lateral adversário e, de quebra, ajudar a marcar a saída de bola e o setor de Juninho.
Não há outra explicação convincente ou plausível para a escalação -de cara, de início- de um jogador apenas mediano e inexperiente mas que, no frigir dos ovos, por seu empenho e espírito de luta não decepcionou.
Com a volta de Patrick Vieira, não creio, entretanto, que Kleina ouse inventar novamente quando se tratar desse setor, ao menos até o retorno do contundido Leandro!
Marquinhos Gabriel, canhoto, parece-me cerceado em sua criatividade pelo sacrifício tático que lhe impõe Kleina.
Jogador de vocação nitida e, definitivamente, ofensiva, não tem rendido satisfatoriamente porque está investido em funções mais de mobilidade e marcação, o que explica, em parte, a debilidade de nosso ataque! Chegamos com os laterais, mas não conseguimos sincronizar essas jogadas, com a chegada dos meias!
Repete-se, com Marquinhos o fenômeno Mazinho que foi queimado por Kleina em razão de atuar fora de suas reais características!
Para encerrar eu quero dizer que Gilson Kleina passou recibo em todas as falhas apontadas por este OAV, na medida em que mexeu justamente nas peças e posições alvo de todas as nossas principais observações críticas.
Ao fazer entrar Mendieta aos 19 do segundo tempo, ele procurou melhorar a marcação do lado direito do Palmeiras, o ponto mais forte do São Bernardo.
Ao mesmo tempo, ele pretendia dar mais opções ao ataque palmeirense quando o Verdão tivesse a posse de bola, a fim de prosseguir atacando pelo setor direito, no qual nasceram as principais jogadas da equipe.
Notem que ele corrigiu a escalação equivocada de Marquinhos Gabriel, cuja atuação foi, apenas, razoável, em função do empenho do atleta em cumprir o papel tático que lhe foi confiado.
Perdão, se mal pergunto, mas como pode um canhoto jogar o tempo todo, torto, pelo lado direito do campo? Isto é, via de regra, improdutivo e muito sacrificante!
Aos 31 minutos do segundo tempo, quando colocou Patrick Vieira no lugar de Vinícius, corrigiu o seu erro mais gritante, aquele da escalação de Vinicius.
Vinícius -parece que só Kleina desconhece isso- não consegue ser nem um atacante decisivo e nem um jogador de preparação, embora tenha nascido de seus pés, em solitária jogada de perfeição, o passe que partiu da esquina esquerda do gramado e encontrou Valdívia, livre, e em condições de marcar.
Entendo, porém, -acho difícil que eu esteja enganado- que Vinicius não agiu conscientemente, mas, instintivamente, ao lançar a bola para a área.
Não creio tampouco que ele tenha tido a visão ou a intenção de lançar Valdívia, mas, simplesmente, o instinto de alcançar qualquer outro companheiro que, porventura, estivesse dentro da área! Por acaso, o Mago estava lá!
O outro erro de Kleina, ele demorou a corrigir, mas só agiu assim para não correr riscos de sofrer o empate.
Refiro-me à entrada tardia de Tiago Alves aos 43 do segundo tempo, com a saída de Wesley e a passagem de Marcelo Oliveira para a frente da zaga, a fim de cobrir o lado esquerdo da defesa e melhorar a saída de bola.
Sou convicto de que Kleina, em função das três alterações, sabe -perfeitamente- que errou, como, também, sabe que assim que tiver um quarto zagueiro que dê conta do recado, passará MO para a sua original função de volante e dará ao meio de campo uma nova postura e uma melhor perspectiva.
Prass, pela enésima vez, foi o melhor em campo, defendendo cinco ou seis bolas extremamente dificeis, principalmente nos chutes desferido pelo centro-avante Rodrigo Careca, um jogador a ser observado, pois não temos em nosso elenco ninguém melhor do que ele. Nem o selecionável Kardec! (AD)
NA TELEVISÃO
A Rede Globo, mais uma vez e como é de costume, escondeu o jogo do Palmeiras. Até quando vai perdurar esse abuso?
Às vésperas de lançar o seu patrocínio master, o Verdão, mais uma vez, foi colocado no "freezer" do pay-per-view , ainda que seja um dos líderes do Paulistão e o clube que mais levou público aos estádios até o fim deste fevereiro!
As "sumidades", isto é, "os deuses" que comandam a -literalmente- grande cadeia, preferem colocar no ar qualquer jogo do CU-ríntia lanterna, com torcida predominante apenas na capital e na grande São Paulo, do que um jogo do Palmeiras, líder e dono, inequivocamente, da maior torcida do interior do estado de São Paulo, d-i-s-p-a-r-a-d-a-m-e-n-t-e! É muita falta de profissionalismo e de visão!
Quando será que o Palmeiras vai conseguir se libertar do jugo global? Talvez no dia em que um abominável cu-rintiano de nove dedos for apeado do poder! Infelizmente, vai demorar!
Para aqueles que acham que o meu comentário é político e injusto eu pergunto: "-Quem, majoritariamente, sustenta a Globo senão os governos, mormente o federal?
Quem doou, com o dinheiro do povo, sem a menor crítica ou reparo da própria Globo e sim com a sua aprovação plena, um estádio novo aos gambás, construído com o nosso dinheiro?
Quem foi o mentor intelectual que mandou explodir o Clube dos 13 para justificar que a Globo desse mais grana ao CU-ríntia e ao Flabosta do que aos demais clubes?
Quem realizou o (mal) feito senão o abominável senhor Andrés, cupincha do "grande" líder da voz rouca que agora quer Andrés deputado federal? Assim está o Brasil...
Quando foi que a Fifa desconsiderou o reconhecimento ao Palmeiras como primeiro campeão mundial?
Logo depois do cacique sem-dedo reunir-se com o presidente da Fifa para o arreglo, isto é, para a ação entre amigos que culminou com a confirmação da intempestiva Copa do Mundo de 2014 no Brasil!
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NA TELEVISÃO
Linhares Júnior transmitiu bem o Palmeiras x São Bernardo, pelo Premiere, procurando, como recomendam os manuais e, principalmente o bom-senso, mais, narrar do que comentar.
Entretanto, muitas vezes "palpitou" e mostrou -subliminarmente- que não tem grande apreço pelo Palmeiras! Seus gritos de gol sem alma e sem vibração, demonstraram isso, mas tem mais!
Depreciou o gol de craque de Valdivia -só craques arrematam da forma estilosa e consciente como ele arrematou- após o comentarista Maurício Noriega ter atribuído o valor que o gol merecia, ao afirmar que "-...caiu nos pés de Valdívia fica tudo mais fácil-". Linhares, sem a menor sensibilidade, afirmou desprezivelmente -"...também, sem marcação..."
Linhares, apesar da firmeza e da segurança ao microfone, decorrente, decerto, de sua passagem pela escola do rádio esportivo, é um locutor muito reto que não consegue levar o torcedor à emoção.
Não sei se ele é assim apenas nos jogos do Palmeiras. Vou observar! O que não pode é ele narrar da mesma forma um lance de classe de Valdívia como se fosse uma bola espanada de um beque rebatedor!
Noriega, longe do curintianismo irritante de Milton Leite que adora pautar, encapsular e dirigir o conteúdo de suas opiniões, muito mais à vontade do que em outras jornadas, desenvolveu um trabalho de qualidade.
Nori foi perfeito ao arrematar os comentários tendenciosos de Linhares e Hernan durante o jogo quando estes anunciavam que Valdívia houvera forçado o cartão. Noriega encerrou o assunto com propriedade, afirmando que "todo mundo faz isso no futebol", acabando com as ondas e com o blablabla!
André Hernan, o repórter -não o censuro pois cumpria um papel-, quando entrevistou Valdívia ao final do jogo tentou complicar o chileno ao perguntar-lhe, primeiro, "...se o mago havia forçado o recebimento do cartão" ao que, inteligentemente Valdívia respondeu, reticentemente, com um sonoro "ene, a, ó, til", NÃO!
André não se deu por vencido e perguntou, então, se "o recebimento do cartão houverá sido acertado no vestiário ao que Valdívia, -mostrando que é craque até nas entrevistas- respondeu da mesma forma, NÃO, acrescentando, em seguida, " - ... fiz a falta, o que é que tem...você quer dizer que eu não posso nem fazer uma falta?"
De qualquer forma, noves fora a má vontade de Linhares para com o Palmeiras e a esdrúxula limitação de um jogo importante transmitido, apenas, no pay-per-view, o trabalho do PFC , de um modo geral, foi bom! (AD)
10 Comentários:
Às 28 de fevereiro de 2014 às 08:53 , Marcelo Palestra disse...
Alcides!!
Faz tempo que o Palmeiras não tem padrão de jogo!
Seu colocações foram perfeitas!!
Kleina, com a sua total falta de personalidade, e pouco conhecimento de tática e técnica, não consegue definir um padrão adequado de jogo a equipe.
Escala errado, posiciona errado, queima jogadores colocando-os em posições onde não rendem adequadamente.
Como já comentei aqui várias vezes, isso pode nos tirar o título,
Alem da sua perfeita análise do jogo, Alcides, noto com muita preocupação que, de uns 05 jogos para cá, os jogadores não estão vibrando mais. Parecem chateados, incomodados com algo.
Time sem padrão de jogo, com o elenco desmotivado, aliado a sanha destrutiva da imprensinha, com a ação da juizada que nos arrebenta jogo sim e outro também, pode nos custar este título.
Se isso acontecer, dois responsáveis diretos: Kleina e aquele que o bancou, o "nobre" presidente!
Às 28 de fevereiro de 2014 às 10:54 , Marco disse...
Considerando que o Kleina não será trocado neste Paulistão e que uma troca no momento traria muito mais prejuízos do que benefícios, críticas e observações sobre os erros primários que vem sendo cometidos precisam chegar até ele e até o comando do futebol. O cuidado a ser tomado é que não pareça campanha para tirá-lo do cargo, pois isso traria a perda de credibilidade.
Erros conceituais simples como escalar jogadores fora das suas características não podem ser cometidos em um time como o Palmeiras. Quem não sabe que Valdívia é armador e não o cara para ficar mais avançado. Nesse ponto sou obrigado a concordar com o Noriega.
Quanto ao repórter, realmente fez seu papel, mas a pergunta é: Ele faria isso com jogadores dos bambis ou dos gambás?
Para os bambis, repórteres parecem seguir uma pauta e só tocam nos assuntos de interesse do clube. Talvez porque setorista daquele clube tenham que ser obrigatoriamente torcedores deles.
Concordo com a observação sobre a má vontade do Linhares. Foi sempre assim. Ontem, ele quase se traiu. Iria chamar o Palmeiras de SP e cortou na primeira sílaba.
Sobre o Valdívia, sei que os árbitros gostam de ver ele apanhar em campo. Árbitro não admite reclamação, mas aceita a violência. Reclamação é contra eles e o orgulho pessoal não permite. Já a violência é entre os jogadores. Quando é contra o Valdívia, eles deixam. Um ex árbitro muito conhecido já me disse isso.
Às 28 de fevereiro de 2014 às 11:06 , Marco disse...
Não só neste ano, mas em anos anteriores, o Santos se mostra muito forte nos bastidores da FPF.
Já faz um bom tempo que as tabelas dos campeonatos paulistas o favorece. Vejam o levantamento de mando de clássicos que foi feito pelo blog da Clorofila há pouco tempo.
As reclamações e os chiliques do seu treinador nos últimos jogos mais parece uma peça de teatro, pois na maior parte dos jogos não ocorrem erros contra eles que definem resultados.
Fala-se muito dos dois da capital e se esquece do time de Vila.
Às 28 de fevereiro de 2014 às 11:37 , VERDE INSUPERÁVEL disse...
Sua análise foi PERFEITA, vc escreve muito bem. Kleina é tudo isso mesmo. Kleina - efetivamente - não é treinador para o Palmeiras. Urge nos livrarmos dele o quanto antes, para o Time embalar. Quanto ao Linhares, também senti parcialidade em favor do (segundo) time do "barbudo rouco e intragável". Vou recomendar o seu texto. Parabéns.
Às 28 de fevereiro de 2014 às 13:21 , Mestre dos Magos disse...
NÃO CONCORDO!
Como formar uma zaga titular, se primeiro machucou o Tiago.
Entrou o Welinton e machucou também.
E daí é aquela missa pra sair do DPTO Médico. Que também conta com Vitorino.
Como formar o meio volante titular, se para cobrir a zaga tivemos que apelar pela segurança de Marcelo Oliveira e testar França e Eguren, este último que também vinha de contusão.
E o ataque?
Ora por cartão, ora por contusão e chegamos ao cúmulo de ter até os 3 titulares fora do jogo contra o Botinha.
Não tem jeito.
Canso de dizer que o elenco padece de mais peças, ou padece de MAIS MÉDICOS.
Como que pode o Bruno Carvalho ainda estar com 700kg acima do peso?
Um rio é pouco demais pra quem busca um mar.
Se nosso estaleiro médico não der jeito, sempre jogaremos no improviso.
Mas não quer dizer que não tem padrão.
O time tem padrão sim.
Mas nunca joga com os titulares, porque nunca dá.
Poucos jogos, talvez 1 apenas, tenha jogado com o time que é considerado o titular.
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Assisti também ao jogo do Santos ontem.
O time não é tudo isso, mas a mensagem no fim da partida tem que se considerar.
Aos 20 minutos do primeiro tempo o Bragantino já tinha 1 jogador a menos e o Santos aproveitou e fez 5x0.
Ao fim do jogo a mensagem veio de Damião:
- A GENTE NÃO TEM QUE TER DÓ DE NINGUÉM, PORQUE NINGUÉM TEM DÓ DA GENTE. VOCÊS VIRAM COMO FOI COM O PENAPOLENSE?
Acho que muitas vezes falta isso ao Palmeiras, MAS NÃO É DE HOJE.
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Saudações.
Às 28 de fevereiro de 2014 às 13:28 , Fernando disse...
Meu amigo,você está equivocado com algumas de suas conclusões,primeiro,no começo do campeonato o Palmeiras entrou em campo com a mesma equipe e sem alterações,o Kleina já tem definida a equipe com 11 titulares: Prass,Wendel,Lúcio,Wellington,Juninho;Marcelo O,Wesley;Valdivia,Mazinho (Mendieta),Leandro e Alan Kardec,o que acontece é que boa parte está no departamento médico ou suspenso,vejo em seus comentários uma indução contra o atual treinador,e diante um começo de temporada em que vemos nossos rivais sofrendo para ganhar pontos (com exceção do Santos) acredito muito nesta equipe e neste treinador,que é claro tem suas limitações mas está fazendo um ótimo trabalho perante as outras equipes e também com o que tem na mão em relação a elenco,ele coloca o Marcelo na zaga pois o Wellington está machucado e o Victorino também,não tem muitas opções para preencher as vagas,acho q você poderia se informar melhor com relação a posse de bola,foi 58% para o Palmeiras de acordo com o canal Premiere onde assisti ao jogo,concordo com algumas colocações suas,mas acho melhor você começar a ver melhor o que acontece ao redor e não só criticar o trabalho do Palmeiras e do Kleina neste ano.
Abraços.
Às 28 de fevereiro de 2014 às 17:22 , Marco disse...
O posicionamento equivocado do Valdívia em campo, por exemplo, não é influenciado pelas contusões e cartões dos demais jogadores, é uma determinação do Kleina.
Valdívia de centro avante não seria opção nem para treinador de várzea. A colocação de jogadores em posição diferente das suas, quando existe opção dentro do elenco de jogador da função é determinação do Kleina.
Entretanto, é preciso considerar o seguinte:
1 - Kleina não será trocado durante o campeonato.
2 - Uma troca de treinador nesse momento teria consequências desastrosas para o Palmeiras na temporada, não só pela saída agora, mas pela insegurança geral que iria causar no restante do ano, para qualquer treinador que viesse.
3 – A grande maioria dos treinadores brasileiros é de enganadores e picaretas. Ganham muito mais do que valem, do que os resultados que conseguem.
4 – Kleina se mostrou sério e construiu um bom ambiente de grupo.
5 – Criticar atitudes e decisões do treinador não significa pedir sua cabeça, significa colocar em debate situações que precisam ser melhor avaliadas.
6 – Não existem no futebol apenas os extremos, o cara é um gênio e só toma decisões brilhantes ou é um lixo e não faz nada que presta. É preciso sim debater e levantar questões agora, para que nos momentos decisivos erros primários não sejam cometidos. Kleina tem se mostrado um pessoa que analisa tudo o que se fala sobre o Palmeiras e isso é positivo.
Conclusão: Queiram ou não, gostem ou não, aprovem ou não, Kleina é o treinador do Palmeiras e será, com certeza, até o final do Paulistão. Então vamos remar todos para o mesmo lado.
Às 28 de fevereiro de 2014 às 20:53 , Ney S. Monteiro disse...
1. A Globo não transmite jogos na 5ª feira, e tão pouco transmite partida jogada no Pacaembu, exceto em situações de estádio cheio.
2. Não concordo com sua avaliação de Alan Kardec.
Creio mesmo que é superior ao Barco que muitos palmeirenses suspiram de saudade.
3. Aqui é só especulação.
Será que as frequentes mudanças na equipe executada por Kleina não tem a ver com o contrato de produtividade?
Às 28 de fevereiro de 2014 às 21:47 , Marcelo I disse...
O time do Palmeiras está muito na base do improviso, tanto na escalação: Lateral direito? Wendel bem, mas não é a função dele. Valdivia muito enfiado na frente, marcelo Oliveira de zagueiro.
Como no entrosamento e conclusão de jogadas, se é que podem ser ensaiadas?
Devemos ter os onze titulares e seus reservas, sem invenções.
Vejam como o Wesley melhorou o rendimento na posição original.
Apesar, e por tudo isso devemos dar parabéns ao Kleina e Nobre pela campanha, mas a torcida do Verdão quer mais, muito mais...
Às 1 de março de 2014 às 05:10 , Anônimo disse...
Não estou gostando dessa queda de público. É verdade que o time não vinha bem até perder pro Botinha, só que agora deve engrenar uma boa sequencia. Temos que chegar na próxima fase com a torcida feliz.
Notei um impedimento ridículo no 2o tempo. Seria o 3x0. Pra quem acha que o Santos está tranquilo, veja quantos jogos o Cícero salvou.
Acho que o time tem um padrão tático, só um. Por isso está manjado. Eu até escrevi aqui o contrário, que o Kleina entrosou por uns 6 ou 7 jogos o mesmo time. Aí quando chegou o Botinha os reservas não estavam no pique.
Esse negócio de atacante marcando já está dando no saco.
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