VALDÍVIA, UM DILEMA PARA KLEINA!
Ser Valdívia, no futebol brasileiro, é muito mais difícil do que ser Dario Conca, D'Alessandro, Diego Forlan, Guerrero ou Barcos, para que citemos, apenas, os gringos mais famosos entre os 83 que a revista Placar garante, estão em atividade no futebol brasileiro!
Partindo do princípio básico de que o chileno Valdívia joga tanto quanto o argentino Conca...(só teoricamente e para início de discussão vou admitir)
Um pouco mais do que outro argentino D'Alessandro, considerado impropriamente pela mídia como o melhor gringo entre os que atuam no Brasil...
Muito mais do que o limitado portenho Barcos...
Infinitamente mais do que o uruguaio Forlan e do que o peruano Guerrero...
Por que não há, então, o devido reconhecimento ao Mago?
Felizmente, para nós, desaventuradamente (quem sabe?) para Valdívia, ele entrou no futebol brasileiro pelo portal verde de certo um clube demodê, via de regra mal administrado e com reduzido apelo e ações de marketing.
Como se não bastassem todos esses problemas, um clube que sofria -e sofre- uma centenária perseguição por boa parte da mídia, fatores esses que impediram o crescimento e a consagração de um jogador -simplesmente- fenomenal!
Com tudo e apesar de tudo, Valdívia -talvez premido pelas dificuldades- tomou amor pelo Palmeiras, deu o sangue pelo clube -continua dando- e adotou o Verdão como time para torcer em nosso país!
Sua preferência exclusiva pelo clube em seu retorno ao Brasil é a prova evidente do que estamos afirmando!
Às vezes fico imaginando o que teria acontecido se Valdívia vestisse a camisa gambática, a dos bambis, a do Fla ou de qualquer clube carioca, tirante o Vasco, marcado de forma negativa ad-aeternum, isto é, para sempre, pela Rede Globo, no Rio, a exemplo do que ocorre com o Palmeiras em São Paulo.
Genial, seria, certamente, o menor, o mais fraco e o mais pobre adjetivo que dedicariam ao Mago que, sem qualquer dúvida, com a saída de Neymar é, hoje, o melhor jogador em atividade no futebol brasileiro, com os brasileiros e tudo.
Interessante é que os homens da mídia sabem disso, mas sentem-se impedidos de admitir, impelidos pelo clubismo, pelos interesses das empresas em que trabalham ou pelo modismo vigente de desprezar, desconsiderar, desmoralizar e escrachar tudo o que procede do Palmeiras.
Mais interessante, ainda, é a campanha persecutória contra o Mago, -virou mania- sobretudo através dos babacas que compõem o cast esportivo global.
Pode-se dizer, seguramente, que o segmento esportivo da maior rede televisiva do Brasil é, sem qualquer dúvida, o mais tendencioso do país, embora o mais influente, também...
Quem o comandada (enganam-se os que imaginam ser Galvão) é aquele ex-árbitro cujo relacionamento passado com o Palmeiras, em nada o recomenda!
Refiro-me a Arnaldo César Coelho, o maior cara de pau que já se viu, até hoje, na TV brasileira, para quem a regra é clara, mas eu acrescento, menos as suas interpretações.
O lobo velho perde o pelo, perde os dentes e perde as unhas mas não perde o vício de atacar e de morder!
Quem, senão Arnaldo, iniciou a campanha de desmoralização a Valdívia, -de forma irônica, debochada, nada recomendável- que um analista de nível, parcial e isento, jamais faria?
Quem cunhou a expressão "cai-cai" para justificar as constantes quedas do Mago diante das absurdas cargas de violência de zagueiros truculentos e de volantes botinudos que ele, Arnaldo, sempre fez questão de ignorar ou fingir que não viu?
Vocês se esqueceram que Arnaldo foi quem criou o factóide da indisciplina de Valdívia e alimentou a imagem de que o Mago é um contumaz reclamante e desrespeitador dos árbitros?
Essa é a forma através da qual a Globo, -de forma indireta e subliminar-, impõe a sua vontade, poderio e jugo, interferindo nos Campeonatos -já notaram isso-?
Lamentavelmente, a palavra de Arnaldo, *pela força do veículo, pela força do veículo, só pela força do veículo* passou a ter valor jurisprudencial e, não sendo ele um profissional em que se confie, é péssimo para o futebol brasileiro!
Temerosos de críticas, retaliações e até de afastamento da escala, os árbitros procuram agir em campo de acordo com o que dita Arnaldo, em nome dos interesses da Rede Globo de televisão!
Os globo(bos) que de bobo só têm, mesmo, o apelido e o rótulo, porquanto são espertos finórios e ladinos, aproveitam-se bem disso!
Sob a capa de um pretenso "jornalismo imparcial", arrebentam os árbitros -por extensão os clubes- que não rezam pela cartilha de Arnaldo, (também a deles) manipulando as imagens da forma como lhes convém e a serviço de seus interesses.
Poderia um "tira-teima" Global ser diferente -para o mesmo lance- de um "tira-teima" da Fox? Já ocorreu várias vezes!
A sórdida campanha contra Valdívia -principal jogador do Verdão- tem como objetivo prático, aquele de evitar que o Palmeiras se robusteça e volte a ser o clube "top" do futebol de São Paulo.
Os globais já deram provas cabais e definitivas de que consideram o Verdão como a quarta força do futebol de São Paulo.
Até o Santos tem um tratamento diferente daquele dispensado ao Palmeiras no tocante à divisão das transmissões dos eventos em TV aberta, semiaberta ou fechada.
Interessante é que a arrogância de nossa torcida -agora não me refiro às organizadas- e a sua necessidade de sentir-se importante, justifica e minimiza a atitude global.
Alegam, com um ar de superioridade, muitos palmeirenses que "a Globo só transmite o Palmeiras em pay-per-view porque é a torcida (como arrotam!) de melhor poder aquisitivo, a que mais compra e pode comprar aquele pacote". Ledo engano, conversa mole pra boi dormir!
O Palmeiras, assim como o CU-ríntia, o Flamengo, o Vasco e outros, é, hoje, um time de massa, com torcedores de todas as classes sociais, principalmente do proletariado, espalhados por todos os rincões mais ermos deste país continental. Ou vocês já se esqueceram do jogo de Vilhena (Ro)?
Se disserem que o Palmeiras -dentro da cidade de São Paulo- é um clube de elite, concordo, embora outrora tenho sido muito mais do que hoje em que está repleto de sócios curintiânus, bambis e outros bichos que, diga-se de passagem, tudo fazem no sentido de prejudicar o nosso futebol profissional...
Entretanto, -fique claro- uma coisa é o clube e outra, o time.
Em futebol não há que se falar tanto em clube, -exceto nos aspectos legal e financeiro-, mas, sempre, em time.
Se o clube não quiser o time, que o venda, empreste, alugue, arrende... Por incrível que pareça, hoje não é mais o clube que sustenta o time, mas o time que sustenta o clube!
Aí você me pergunta; E o que tudo isso tem a ver com Valdívia?
A diretoria (Nobre e Brunoro) e a comissão técnica (Kleina) estão sendo flagrantemente omissas em relação a todas as campanhas desmoralizantes dirigidas contra o melhor jogador palmeirense.
Não ouvi nenhum pronunciamento forte de Nobre, Brunoro ou Kleina a fim de defender Valdívia, protestando contra a liberalidade e permissividade dos árbitros em relação ao jogo violento, desleal e incessante contra o chileno!
Da mesma forma, nada disseram -até hoje- em referência aos cartões amarelos -a maioria imerecidos- apresentados ao Mago, -com trocadilho-, no atacado. Os árbitros parecem, mesmo, que estão querendo atacar Valdívia!
Já notaram como -sadicamente- eles gostam de ver o palmeirense apanhando? Após isso, ficam só esperando a reclamação para mostrar-lhe o cartão amarelo. Parece um filme que se repete jogo a jogo, semana a semana!
Nem em relação aos estúpidos manchados Nobre, Brunoro e Kleina se manifestam, gente que, -sabe-se lá porquê-, em vez de apoiar, vaia o atleta até hoje, agindo como se fossem curintianos ou sãopaulinos desvairados.
Valdívia fica, então, entre vários fogos, desprotegido,desguarnecido, abandonado e à mercê da sanha incontida de todos os inimigos que fez -dentro e fora do campo- em função, primeiro, de sua genialidade e, depois, pelo "hediondo e imperdoável" crime de vestir a camisa do Palmeiras.
Não quero -creiam- colocar Valdívia em um altar ou em uma redoma, beatificá-lo, canonizá-lo, conceder-lhe uma aureola ou um título de anjo do futebol.
Na verdade, em campo, o chileno é cheio de marra e de rebeldia, -não pipoca mesmo- mas isso é próprio daqueles a quem a natureza proveu de talento em suas profissões!
Apesar de tudo, está claro que o modus vivendi, isto é, a maneira de Valdívia comportar-se em campo -muito compreensível- é motivada por sua reação à violência dos adversários e à injustiça da maioria dos árbitros que não coíbem -mesmo- o jogo violento de que ele é alvo cada vez que entra em campo!
Contra o Braga, porém, ele agiu de forma impulsiva, impensada e equivocada ao partir para agredir Francesco em um lance morto, isolado, na lateral do campo, absolutamente desnecessário!
Sei que o impulso da agressão foi gerado pela reação de Valdívia às sucessivas pancadas que havia recebido do atleta do Bragantino!
Porém, não havia cabimento, para que Valdívia revidasse da forma impetuosa e juvenil como que, irado, revidou, partindo para cima do jogador interiorano.
Naquele lance -perfeitamente evitável- Valdívia correu um grande risco de ser expulso, de comprometer o resultado do jogo e de prejudicar irreversivelmente o Palmeiras, maior sonho da Mancha e dos manchados.
O Verdão vencia por 1 x 0 e estávamos no início do segundo tempo. Foi uma irresponsabilidade de Valdívia, que poderia nos ter custado muito mais caro, embora, sob o aspecto humano, se compreenda a atitude do jogador, muito mais defensiva do que ofensiva.
A grande pergunta, agora que Valdívia recebeu o segundo cartão amarelo, e, pendurado, está sob a ameaça de ficar fora dos jogos da decisão, é a seguinte:
Kleina deveria poupá-lo já no jogo de domingo contra o Ituano?
Em minha opinião, não, e explico porquê!
Alguém garante que, sem Valdívia, o Palmeiras conseguirá derrotar o tinhoso time do Ituano?
Lembrem-se que, para poder pensar no Santos e no título, o Palmeiras tem de vencer, primeiro, o time da terra do exagero! Se tropeçar, adeus viola, pois não existe chance de recuperação!
Um aspecto, entretanto, pode tirar Valdívia do jogo de domingo e quebrar o galho do indeciso Kleina!
Refiro-me à pancada brutal que o Mago levou no tornozelo, agora inchadíssimo. Se não melhorar de hoje até amanhã este problema poderá impedi-lo de jogar contra a equipe de Juninho Paulista!
Portanto, em meu entendimento, desde que Valdívia reúna todas as condições físicas e clínicas, Kleina tem de escalá-lo domingo contra o Ituano.
Ao mesmo tempo, Kleina tem de preparar o atleta psicologicamente recomendar que ele tenha autocontrole, que suporte calado a marcação ou não das faltas violentas e que não desafie o poder dos árbitros, ainda que não concordando com certas interpretações dos homens do apito.
É preciso que alguém ensine a Valdívia que os árbitros, -quase todos narcisistas-, muito mais, reagem contra quem desafia-lhes ou contesta-lhes o poder, do que coíbem ou punem o chamado jogo bruto de qualquer jogador!
O ideal seria Valdívia comportar-se como um colegial e jogar como um "globetrotter", o que, aliás, teria sido muito melhor se ele, de forma habitual, agisse dessa maneira.
Se o chileno conseguir dominar a mente, domar os impulsos e conseguir jogar os três jogos completos, o Palmeiras tem muito mais chances de levantar o título!
Sou, a princípio, contra colocar Valdívia no banco contra o Ituano, a não ser que o tornozelo exija -realmente- mais tempo para uma recuperação completa e total.
Porém, se Kleina assim o fizer, não o criticarei, pois se trata de uma hipótese, de uma alternativa, e, quem sabe, até de uma estratégia.
De que adiantaria -na provável hipótese de o Palmeiras vencer o Ituano- Valdívia jogar a semifinal e deixar de jogar a final em Santos?
A não ser que Kleina optasse, como ocorre sempre em torneios tipo Copa do Brasil e outros, por apostar tudo na primeira partida que se joga em casa, e sair para a finalíssima com alguma folga ou sobra, sobretudo se o jogo que vai definir o título, vier a ser disputado em Santos.
Assim, creio que seja de bom alvitre que o Palmeiras aja de forma natural em relação a Valdívia e esperar, sempre, que aconteça o melhor! Quem sabe ele escape dos cartões -é pouco provável- e jogue as três partidas normalmente (repito, se é que chegaremos lá, penso que sim!)
Lembremo-nos, por exemplo, da decisão da Copa do Brasil contra o Coritiba em que Valdívia encaminhou o título, mas ficou fora da final. Pode ocorrer de novo!
Mesmo com dificuldades o Palmeiras foi campeão através do inesquecível "gol casquinha" de Betinho!
****
Para finalizar, uma histórinha ocorrida há 70 anos, em 1944, para quem gosta dessas curiosidades:(Apesar de coroa, eu ainda não havia nascido)
"O Palmeiras iria -coincidência- enfrentar o Santos para decidir o título, embora o Santos, em 6º lugar estivesse fora da decisão que somente interessava aos bambis.
Os bambis prometeram uma polpuda gratificação ao Santos se viesse a derrotar o Palmeiras e como sempre, desde aquela época, já trabalhavam nas coxias e nos bastidores.
Por manobras escusas da turma da purpurina, um importante jogador do Palmeiras, Dacunto, argentino -percebam novamente a coincidência de ser um estrangeiro- por manobras da turma da purpurina foi impedido de jogar, sumariamente suspenso às vésperas do jogo.
Já no estádio, repleto de palestrinos, não se sabe quem, iniciou o refrão de uma marchinha, ritmo em voga naquela época, que dizia o seguinte:
"Com Dacunto ou sem Dacunto, eu venço, eu venço", que serviu de mote para um dos maiores sucessos carnavalescos de todos os tempos denominado "Com pandeiro ou sem pandeiro, eu brinco, eu brinco"!
Dacunto não jogou aquele jogo, mas o Palmeiras derrotou o Santos por 1 x 0, gol de Gonzales e foi o grande campeão paulista de 1944
De quebra, o Verdão lançou naquele jogo um jovem jogador no lugar do argentino, um atleta que viraria símbolo e estátua no clube; o impagável e inesquecível Valdemar Fiúme "o pai da Bola, o pai da matéria", que eu vi jogar uma vez (e ouvi outras tantas pelo rádio) no final de sua vitoriosa carreira.
Dizem que a história se repete e, para mim, não será nenhuma surpresa se a galera palmeirense voltar a cantar, 70 anos depois,
"Com Valdívia ou sem Valdívia, eu venço, eu venço"!
AVANTI PARMERA!
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12 Comentários:
Às 29 de março de 2014 às 07:02 , Marco disse...
A final do Paulistão ainda não está definida, mas nosso possível adversário, caso o Palmeiras se classifique, já trabalha para armar uma situação desfavorável ao nosso time.
Jornalistas santistas estão plantando em seus espaços de comunicação uma campanha para atacar o Valdívia, acusando-o de jogar sujo. (até no FB)
Estão invertendo a situação, tentando transformar quem é agredido em agressor.
O Santos tem sido muito privilegiado nos campeonatos paulistas na organização das tabelas (ver distribuição de mandos de jogos nos clássicos desde 2008) e nas arbitragens. Mostra que além da força na FPF também se articula no trabalho de criar pressão sobre essas arbitragens, pela imprensa, tendo agora como alvo o principal jogador do Palmeiras. O objetivo é tirar Valdívia das finais, pelo menos de um jogo.
O Palmeiras precisa se precaver e o jogador deve ser muito bem orientado. Particularmente, acredito que Valdívia ficará fora do primeiro jogo da final, caso o Palmeiras se classifique. Merecendo ou não, ela vai receber o terceiro cartão amarelo. Os árbitros gostam de ver o palmeirense apanhar em campo. Já ouvi isso de um ex-árbitro em uma conversa particular durante um jogo onde este ex árbitro trabalhava como observador da CBF.
Para os árbitros, Valdívia comete o pior crime que um jogador pode fazer: reclamar. Violência eles admitem e dão risada, pois não é contra eles, mas reclamação ataca o ego dos árbitros e isso eles não admitem.
É certo que Valdívia precisa ser mais esperto, mais malandro e não insistir nas reclamações, mas não pode existir a inversão de valores que a imprensa pratica. Depois de apanhar demais sem que a arbitragem tome qualquer atitude, pune-se a reclamação!
Quanto ao “trabalho” feito pelos jornalistas santistas não é novidade. Outros clubes se utilizam de pessoas na imprensa para plantar situações e forçar uma imagem antes dos jogos decisivos. Pressão sobre arbitragens é estratégia de times. No Palmeiras, as pessoas sabem disso e precisam aprender a neutralizar, mas não fazem. Futebol, hoje, não se ganha apenas com as suas armas, mas neutralizando as armas dos outros e é isso que o Santos está fazendo, enquanto o Palmeiras apenas assiste.
Às 29 de março de 2014 às 11:42 , Marcelo Palestra disse...
Volto a repetir;
Futebol não se ganha apenas no campo!
Mas nossos "nobres" diretores, entra ano e sai ano não aprendem!!
A guerra no futebol é muito mais fora de compo do que dentro!
Ver Valdivia ser arrebentado em campo e fora dele pela impresinha vagabunda e ordinária, jogo sim e outro também, e não fazer nada nos bastidores, é algo que me revolta e me faz não acreditar nesta "jovem e moderna" diretoria!
O mesmo se refere a postura dos vagabundos do apito em nossos jogos!
Pedir que Kleina, desprovido de personalidade, proteja Valdivia, tomando suas dores é algo impossível!
No que se refere-se a Globo, o Palmeiras tem duas saídas; Ou tem um plano B, e rompe de vez com os malditos, criando uma acessoria de imprensa profissional, recheada por advogados, juristas, que ataquem os vagabundos e retruquem suas piadinhas e perseguições. Toda vez que, um comentário negativo e sem fundamento for vinculado em qualquer programa esportivo da emissora, um representante desta comissão deverá pedir direito de resposta ao vivo( direito garantido pela constituição), e trabalhem forte nos bastidores.
O plano B, é ter um grande aporte em dinheiro atravez de uma empresa,que permita não ser necessária a grana que a "GROBO" pagam aos clubes para ter o direito de transmissão.
Com isso, nos associamos a outra emissora( Record, por exemplo) e negociamos com eles a exclusividade das transmissões de nossos jogos e vinculação da imagem do clube.
Com isso, faríamos concorrência aos vagabundos globais, e tiraríamos muita audiência dos palhaços!
Seria uma guerra!E temos muito poder de fogo para vencer e fazer com que o "inimigo" capitule e se renda.
Porém, é claro que ,apesar de muito factivel e plenamente realizável, é sonhar demais que com NOBRES, MUSTAFÁS, TIRONES, BRUNOROS,PALAIAS,FRIZZOS,GILTOS,e demais, tal atitude poderia ser tomada.
Neste caso então, já que não temos mais um Delfino Fachina, não nos resta outra alternativa que não seja pedir arrego aos globais e unir-se a eles.
Se você não pode com os inimigos, junte-se eles, diria um velho ditado. Nós podemos reagir contra os inimigos, mas temos competência e nem colhões para isso.
Para unir-se a eles não é preciso muito. Cede-se um pouco mais, paga-se um pouco mais, aceita-se algumas regras, convença a torcida a não mais perseguir seus "profissionais" nos jogos do palmeiras, e outros pequenos detalhes.
Teríamos um importante e fortíssimo aliado!
Sei que é nojento e aviltante, porém é necessário! Questão de sobrevivência!!
Não podemos é ficar em cima do muro!
Se continuarmos assim, seremos gradualmente ao longo dos anos, "extintos", como aconteceu a Portuguesa.
Sem títulos, sem mídia, sem apelo emocional, não formaremos mais torcedores.
Nossa torcida é imensa, gigantesta, a terceira maior do Brasil, mas sem renovação, em cinquenta anos, seremos menores do que a torcida dos sardinhas!
Às 29 de março de 2014 às 13:49 , Edson disse...
Eu vejo um time bem treinado e com padrão de jogo, aliás algo bem discutível, conforme o ponto de vista de cada um.
Nos tempos do Felipão havia padrão de jogo? Alguns acham que sim, inclusive eu, mas acho que era um padrão de jogo engessado e sem criatividade
Hoje, vemos o time chegar com criatividade em muitos ataques, fazendo inclusive, lindas tabelas.
Estamos com uma campanha espetacular, classificados para as semifinais e com grande possibilidade de disputar a final. O que isso significa? Nada?
Muitos dirão que o campeonato é ruim, a exemplo do que aconteceu quando da conquista copa do Brasil.
Discordo totalmente desse ponto de vista. Bambis e gambás já cairam fora, o que mostra a força do futebol do interior.
Gilson Kleina poderia, poderia, ser inexperiente, mas agora já está mais rodado, e faz um bom trabalho na minha avaliação.
Se Valdívia está jogando todas, podem atribuir ao Kleina e sua equipe técnica, que souberam esperar o momento certo para contar com o jogador.
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Acho o Kleina um bom treinador e com personalidade. É bom de conversa e argumentador, o que é melhor do que ser gritão.
Se grito resolvesse, o macaco seria o rei das selvas.
Gosto também da administração Nobre. Entendo que nada é perfeito, mas vejo frutos na sua atuação.
Temos que lembrar que, pós Parmalat, tivemos só administrações desastrosas e leva tempo para reverter.
Às 29 de março de 2014 às 14:38 , Marcelo Palestra disse...
Vitórias em campo, massacres fora Pergunto ao "nobre" leitor: em nosso centenário, festas lindas na arquibancada, time forte e empolgante, semifinal logo aí, final – San Gennaro queira – apontando, bons momentos como há muito tempo não víamos. Dentro das quatro linhas, esperança e otimismo; fora, só vergonha. Pois o Palmeiras, classificado para as quartas de final com a segunda melhor campanha de todo o torneio não foi a opção número um da Globo, mesmo sem Corinthians, a queridinha da emissora. Pensávamos que nosso jogo fosse o da TV, para que os palmeirenses que não conseguem pagar ingresso caro ou moram longe demais para sentir a emoção do Pacaembú, pudessem vibrar de casa. Pro marketing, quem sabe, arrumar um patrocínio boquinha (mais TV, mais exposição, mais dinheiro – não é este o mantra?). Perdemos a briga pro remendado time do São Paulo, definindo claramente que somos a terceira opção para a emissora no Estado. Além do prejuízo técnico que seria jogar a semifinal dois dias depois. Não bastasse a escanteiada que tomamos da FPF e Globo, até o presidente do Bragantino cresceu. Gritou, ordenou, fez o que quis na reunião da federação. Ao final, foi ele que decidiu quanto deveria ser o ingresso. Ponto, acabou. Ontem, nos vestiários, apontou os dedos pro Brunoro e disse que pega ele na justiça. Falta pulso pros nossos dirigentes. Mas, passamos. Classificado sem sustos e em uma semifinal onde somos favoritos (há quantos anos não é assim?). Melhor ainda: sem SPFC e SCCP, restou apenas ao gigante Palmeiras a honra de deixar o troféu na capital. Sem SPFC e SCCP, nós, os terceiros na escala de grandeza FPF e Rede Globo, podemos ter nossa imagem finalmente divulgada Brasil adentro (além de todo o estado de SP, o campeonato paulista viaja para mais uma porção de estados. Uma área com mais de 60 milhões de pessoas). Entre Palmeiras (16 milhões de torcedores) e Santos (5 milhões), era óbvio que nosso jogo seria o escolhido. Temos mais apelo, mas torcida, mais ansiedade pelo título. Só que não. Jogaremos as 18.30, para assinantes de TV a cabo apenas. É definitivo: pra fora de nossas alamedas já somos visto como o quarto clube do estado. Do Brasil então, melhor nem perguntar. Vão lhe dizer que é porque vende PPV. Mentira, jogo do Sportv. Vão lhe dizer que é pra ter uma recuperação maior. Mentira. Duas horas não tratam nenhum atleta. Vão lhe dizer até mesmo que já estava marcado, pois a outra semifinal, em tese, seria SPFC e Santos. Mentira. Basta trocar SEP por SCCP e imaginar como não dariam uma cambalhota em tudo pra arrumar. A única verdade nisso tudo é que nossa diretoria é frouxa. Você não vai assistir ao Palmeiras pela TV. Cala a boca e vira Avanti.
Só uma ressalva! O texto não é meu, mas compactuo 100% com o que foi escrito! É o que penso, e aqui neste maravilhoso espaço democratico criado pelo Alcides,posso colocar a minha opinião!
Muitos irão discordar e outros concordar! Isto é democracia! Respeito o ponto de vista de todos!
Esta, infelizmente é a nossa realidade!! Não tem como negar!
É possível mudar? Sim! Só é preciso ter coragem, colhões e querer!!
Volta do além, Delfino!!Precisamos de você!!
Às 29 de março de 2014 às 16:12 , Anônimo disse...
Lembro de uma final Santos e Santo Andre que descaradamente o juiz do Jogo operou o Santo Andre.
Naquele ano o Santo Andre seria Campeão mas não foi!
O Palmeiras deveria se fortalecer financeiramente e de vez por todas passar os direitos de transmissão dos seus jogos pra Rede Record e e Bandeirantes.
As.J.J
Às 29 de março de 2014 às 16:30 , Anônimo disse...
Existem vários Clubes no Brasil de origem Italiana,Alemã,Portuguesa etc
más que não jogam na mídia esses fatos como o Palmeiras tem feito desde a sua fundação,seria esse o motivo de tanta perseguição?...
Fato é que com tudo contra, aos trancos e barrancos o clube tem crescido Patrimonialmente (allianz Parque)e a torcida tem aumentado!
As. J.J
Às 29 de março de 2014 às 19:17 , Edson disse...
Fica claro que a rede quer enforcar o Palmeiras.
Quando não há fluxo financeiro, o negócio vai por água abaixo.
O Palmeiras respira por conta da torcida que comparece nos jogos, se associa como torcedor etc... Se depender de patrocínio vai ser difícil, pois se não aparece na TV, quem vai querer anunciar.
Isso é muito claro mesmo.
A mudança para produtividade já foi um passo para um melhor equacionamento das receitas, a evolução do sócio torcedor também. Espero novas proposições para melhor
Em relação à rede prostituta e FDP, algum coelho tem que sair da cartola desses cartolas, porque esperar sentado não vai dar, embora seja forçoso esperar, uma vez que a dupla b1 e b2, comprometeu a receita até 2015, segundo eu li.
No momento espero ser campeão.
Às 29 de março de 2014 às 19:21 , Edson disse...
Em tempo:
Se depender de patrocínio vai ser difícil, pois se não aparece na TV, quem vai querer anunciar?
Espero novas proposições para melhorar ainda mais a situação.
Às 29 de março de 2014 às 20:11 , Anônimo disse...
Lembro desse Sardinhas x Santo André. O time do ABC revelou vários jogadores, empatou os 2 jogos da final e não levou por causa de outro regulamento tosco.
A perseguição ao Palmeiras é centenária, então não me surpreende. Eles tiveram que engolir a gente quando tivemos supertimes. Fora isso, são descaradamente do contra.
Já é fato consumado na cabeça de todos. Por exemplo, li em boa parte da imprensa que o Bragantino só batia, não fez diferença alguma pra arbitragem. O Mago foi caçado novamente, mostrou o tornozelo inchado, virou notícia, mas não vai mudar nada. NADA!
Rede Bobo mostrou que a campanha pra asfixiar o Verdão é mais importante que $$$. A coisa é séria.
Às 29 de março de 2014 às 20:40 , Marco disse...
Até pouco tempo atrás, apontar as sacanagens da Globo, falar sobre arbitragens suspeitas em jogos do Palmeiras, abordar os diversos fatores extra campo que existem no futebol eram comentários "proibidos" no meio palmeirense.
Reinava absoluta a inocência e a ideia de que falar desses aspectos não era nada mais do que desculpas.
Felizmente, a cada somem os "idiotas úteis" e aumenta o número de pessoas que percebe o jogo por fora feito no futebol, contra o Palmeiras, para atender interesses financeiros de terceiros.
Às 29 de março de 2014 às 21:24 , Anônimo disse...
Eu fico aqui tentando entender essa atitude da Globosta e não vejo sentido. De imediato não faz muito sentido mesmo, pois as Sereias são do litoral, o Verdão é da capital e tem 16mi de torcedores.
De tempos em tempos eu leio a respeito do ibope. Os números mostram que a audiência está estagnada, fica em torno de 16 a 20 pontos, não importa muito qual time jogue. Meu velho é um bom exemplo, assiste série C, D, A2 do Paulista, etc. A única ressalva é nos momentos decisivos, quando os números sobem. Talvez seja a overdose de futebol.
O que trará mais economia à Globosta no longo prazo? Ganhar uns pontinhos de ibope no domingo mostrando o Palmeiras OU fechar contrato com valor reduzido?
Voltando uns anos, o cara de areia mijada viu a oportunidade e acabou com o clube dos 13. O Bananone fechou contrato com a Globosta a preço inferior a vários outros clubes sem a mesma grandeza e glória do Verdão.
Às 29 de março de 2014 às 21:52 , Marco disse...
Entender a mentalidade existente na Globo pensando de forma lógica e racional não trará respostas.
O que acontece na realidade é que pessoas sem a capacidade técnica adequada e prestando serviços para terceiros passaram a tomar decisões.
Fazendo uma comparação simples, mas pertinente, basta ver como se comportam os jornalistas em relação aos seus clubes de preferência.
Enquanto o palmeirense se torna cada vez mais “babaca” e imbecil, com medo até da sombra e busca fazer média com os rivais, os jornalistas que torcem para outro time não tem o menor pudor para usar as ferramentas a seu dispor para extrapolar o seu “clubismo”. Nada mais, nada menos é uma questão cultural que se estabeleceu como comportamento de torcidas por clubes.
Entre na “Mídia Palestrina” e veja quantos idiotas temos na torcida do Palmeiras, enquanto para os outros times, defendem suas cores até a morte. Esse comportamento reflete a cultura de cada clube que também se aplica ao alto escalão das empresas de comunicação.
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