JÁ CHEGA DE FRESCURA NO FUTEBOL DO PALMEIRAS!

 

Quando a gente se desmotiva, fica difícil encontrar assuntos que mantenham o blog vivo e interessante, tanto e quanto trabalhar pela edificação e pela grandeza do Palmeiras. 

Neste momento, pode-se dizer que todos os assuntos referentes ao time são todos negativos e não há como fugir deles, impregnados que estão em nosso dia-a-dia.

Como fugir, por exemplo, da citação das dificuldades palmeirenses para chegar à Libertadores que, inexplicavelmente, Mattos e Marcelo Oliveira, que, para se parecerem modernos, tanto maximizaram?

Em meu entendimento o Palmeiras tem, de um ponto de vista prático, uma única chance forte e palpável de chegar à Libertadores, a Copa do Brasil.

A não ser que o time, no Brasileiro, como já vi em lutas de boxe, mesmo semi-nocauteado como se encontra, improvavelmente reaja e ganhe a classificação em cima da hora, cumpridas as seis partidas finais que lhe restam no Brasileiro. São 18 pontos em disputa!

O que se pode dizer, finda a frustrante rodada de ontem, é que, matematicamente, os marginais, com a vitória sobre o Fla, são os primeiros a garantir presença na Liberta-16.

O Galo mineiro se ganhar mais um jogo (ou 3 pontos)  também se garante e, então, já se pode antecipar que está, virtualmente, classificado.

Restariam, então, via Brasileiro, mais duas vagas, que podem reduzir-se a uma, se um time brasileiro for o campeão da Copa Sul-Americana (é difícil, mas pode, perfeitamente, ocorrer)

Nesse caso, só o terceiro classificado do Brasileirão se classificaria para a Liberta.

Hoje, o Grêmio com 56 pontos, ocupa o 3º lugar e a tendência é dar Grêmio.

Os gaúchos estabeleceram 6 pontos à frente dos concorrentes mais diretos, Santos, Bambis e Inter que têm 50 pontos.

Da mesma forma, têm 7 a mais que o  Sport, com 49, e, 8 pontos acima do Palmeiras, que tem 48.

Em análise sincera e realista conclui-se que o Palmeiras, do ponto de vista prático, está fora da terceira vaga, embora se o Santos ou os Bambis vencerem a CdB, aumenta levemente a possibilidade de ganho da vaga através do Campeonato Nacional. 

As chances do Palmeiras, via Brasileiro, restringem-se, de um ponto de vista prático, exclusivamente, à quarta vaga. A dúvida, porém, é se a quarta vaga existirá.

Na teoria ela também é difícil, mas sei que perfeitamente plausível e factível, haja vista que os times à frente do Palmeiras, (Santos, Bambis e Inter com 50 pontos e Sport, 49) têm, no máximo, apenas dois pontos a mais do que o Verdão, que está com 48 pontos e, como eu frisei, se Santos ou Bambis ganharem a Copa do Brasil, o Palmeiras perde um concorrente Via Brasileirão.

Significa que qualquer deles que tropece, será alcançado pelo Palmeiras na mesma rodada, desde que o Verdão vença. 

Porém, quem ainda não sabe que os adversários perder não será tão difícil quanto o será o Palmeiras ganhar. É a dura realidade palmeirense... "Dura lex, sed lex".

Para encerrar eu quero resumir que os dois caminhos ainda abertos para Libertadores, já estão muito mais estreitos do que há duas semanas, quando o Depto de Futebol palmeirense houve por bem poupar titulares de um time (é incrível, mas é verdade), um ano já decorrido, ainda desentrosado...

Infelizmente a falta de visão profissional macro de Mattos e, quero crer, a subserviência de Marcelo Oliveira a seu mecenas e diretor de futebol, levaram, desnecessariamente, o time do Palmeiras, à essa situação ora vivida.

Tudo pelo modismo da "adoção do moderno", pelo submisso atendimento  aos comentaristas,  pelo "copiar" a Europa e, enfim pela "ação lesa clube de poupar jogadores".

Poupar os jogadores ("cazzo") de que, se desde "Mil Novecentos e Oberdã Catani", quando se iluminou os estádios no Brasil, o futebol é jogado, costumeiramente, duas vezes por semana e os times atuam quarta (ou quinta) e sábado ou domingo?

Desgaste (caceta) de que? 

Desgaste físico ou mental ? 

Estafa, não pode ser pois, na flor da idade e recebendo um tratamento profissional diferenciado, não creio que os caras fiquem desgastados ou debilitados fisicamente por atuar de acordo com a rotina secular do futebol brasileiro em dois jogos semanais que a mídia, por falta de entendimento e de assunto, exagera, maximiza e chama, estúpida e impropriamente, de maratona.

Como dizer que há exagero em um time que cumpre estritamente o calendário realizando dois jogos a cada sete dias, menos dois dias de folga após cada jogo, isto é de duas apresentações em cinco dias?  

De que desgaste, então, Marcelo Oliveira queria "preservar" o seu time? 

Do desgaste mental de participar de uma atividade lúdica, agradabilíssima, com toda a assistência médica e material, embolsando, no barato, acima de 100 pilas por mês?

Ora Mattos, ora, Marcelo, ora bolerada encostada que quer receber muito e trabalhar pouco, por que vs não vão vender  banana na feira?

Que saudades eu tenho (para não ir tão longe) do Palmeiras sob Brandão com Leão, Eurico, Luís Pereira, Alfredo e Zeca. Dudu e Ademir. Edu, Leivinha, César e Ney.

Fora uma ou outra contusão ou as substituições de praxe nos jogos, em que, invariavelmente, entrava Fedato, o maior "bancário" da história do futebol brasileiro em todos os tempos, esse era um time que jogava de janeiro a dezembro duas e às vezes, três vezes por semana, com poucas baixas e se repetindo a cada jogo. 

Sem nenhuma dúvida, nunca houve na história do futebol brasileiro um time mais entrosado, mais organizado e mais vencedor, que ganhou os títulos brasileiros de 72 e 73 e só não ganhou 74 pois cedeu à Seleção que ficou em quarto lugar da Copa da Alemanha nada mais, nada menos do que seis jogadores: Leão, Luís Pereira, Alfredo, Leivinha, César e Ademir da Guia.

Da mesma forma pode-se dizer que o Brasil não ganhou aquela Copa porque deixou de escalar os jogadores cedidos pelo Palmeiras, optando por Jairzinho, Rivelino, Paulo César Caju, Carpeggiani, Dirceu e outros que só entraram no time por exigência da mídia ou porque eram amigos de Zagalo.

Enfim, amigos, eu vejo que a frescura tomou conta, definitivamente, do Palmeiras, adotada por gente recém chegada que desconhece a saga e a história do Verdão.

Quando Nobre contratou Mattos eu não disse que "ele não era nada daquilo que pintavam, que sabia pouco de futebol e que contratava irresponsavelmente sem nenhum método como se fosse ele o técnico do Palmeiras"?

Muitos me censuraram por isso, (fui até destratado neste espaço) se esquecendo os meus detratores de que moro em Belo Horizonte e que conhecia bem as figuras.

O tempo se encarregou de demonstrar que eu tenho razão, mas, aposto que se o time viesse a reagir ou a ganhar a Copa do Brasil, aqueles que me criticaram e que neste momento estão oportunisticamente calados, virão com tudo para cima deste bloguista.

Ocorre, porém, que independentemente do que venha a acontecer, acertamos na mosca em nossas análises, embora queiramos deixar bem claro que não estejamos propugnando pela saída de Mattos, moço inteligente e visionário que deve ter aprendido muito em seu primeiro ano de Palmeiras. 

Ele precisa cuidar que a sua impetuosidade juvenil e a sua vaidade não interfiram tanto em suas ações no Depto de Futebol do Palmeiras.

BASTA DE POUPAR JOGADORES, JÁ CHEGA DE FRESCURA NO FUTEBOL DO PALMEIRAS.

PARA QUE AGIR ASSIM SE NEM UM TIME TITULAR AINDA FOI DEFINIDO?

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