O PALMEIRAS SÓ PERDE ESTE BRASILEIRO PRA SI MESMO OU PARA IMPROVÁVEIS ARBITRAGENS ENCOMENDADAS!

Para o Botafogo o jogo de hoje às 17 H no Allianz contra o Palmeiras, já nem vale mais por um sonhado e agora inalcançável G3. 

Com 55 pontos ganhos e 9 em disputa o Botinha não terá suficiência para se igualar ou superar o Flamengo, o Santos e nem o Palmeiras.

Dos quatro que tomaram-lhe à frente, o Botafogo só reúne condições -teóricas- de alcançar o Galo, ainda assim na absurda hipótese de vencer os três jogos que lhe restam, com derrotas simultâneas dos mineiros.

O Botafogo, lutará, isto sim, de uma forma concreta e objetiva por uma vaga na Libertadores, conforme declarou o treinador Jair Ventura Filho.

Para isto terá, antes de tudo e para não ter dores de cabeça, de manter quarto lugar no Brasileiro, com o Atlético Pr (52pts), o Curica (51pts), o Grêmio (50pts) nos calcanhares.

Lutará, também por sua honra, tradição, imagem, dignidade e condição de clube de primeira grandeza do futebol brasileiro e dono de uma torcida de âmbito nacional.

Sem querer ser hipócrita ou falso moralista eu lhes asseguro que não fosse essa necessidade botafoguense de garantir presença na Libertadores e o jogo de hoje seria daqueles a que denomino "água de flor". 

E, no entanto, -evidentemente- não o será, da mesma forma que não terá os deploráveis ingredientes de violência, catimba, pressão e até da agressão adotados por Robinho et caterva, 5ª feira passada em BH.

Ou vocês acham ou acreditam que o Botafogo deseja ver o Flamengo campeão? 
 
O perigo para o Palmeiras passa a existir a partir de quando um time jovem e voluntarioso e com a necessidade de vencer e se fecha com esse objetivo, mas o Bota parece-me longe dessa condição.

A julgar pelas declarações amistosas e evasivas do técnico botafoguense Jair Ventura Filho em sua última coletiva (até mandou um abraço de saudação a Cuca), não consigo enxergar toda essa disposição num time que desmobilizou-se nas últimas rodadas  perdeu o jeito de agressivo jogar, e, em três jogos, empatou dois e perdeu um.  

Por via das dúvidas aconselho -como sempre- o Palmeiras a tomar as devidas e pertinentes precauções.

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No Palmeiras, a volta de Fernando Prass ao banco (ao banco, ao banco), é uma notícia alvissareira na medida em que levanta o moral do elenco que, de há muito, tem no veterano goleiro uma referência pessoal e profissional. 

É claro que o retorno efetivo de Fernando Prass, ainda que na qualidade de reserva, proporciona muito mais confiança a todo o elenco, mormente àqueles que vão para o jogo, Jailson, inclusive! 

Ou alguém estaria imaginando que Cuca cometeria um erro de proporções geométricas substituindo um goleiro que vem sendo o jogador mais estável e de melhor média por jogo, já em processo de beatificação e em vias de se transformar-se em um novo santo cuja canonização virá com o título do Brasileirão?

Não sei qual o time que Cuca manda a campo, mas presumo que seja o mesmo que jogou em BH com os retornos de Mina e Zé Roberto. 

Cuca esconde os nomes a sete chaves, mas, se não houver novidades não deve ser diferente do seguinte:

Jailson, Jean (Fabiano) , Dracena (Mina), Vitor Hugo e Egídio (Zé Roberto). Thiago Santos (Jean), Tchê Tchê, Dudu e Moisés. Róger Guedes e Gabriel Jesus.

O árbitro escalado vem de Goiás e só apitou um jogo do Palmeiras, os 3x1 contra o Santa Cruz do primeiro turno no Allianz em jogo sem maiores incidências. 

Trata-se de uma boa escolha, considerando-se uma teórica neutralidade de árbitros goianos em relação alguns apitadores de ponta de MG e do nordeste que, via de regra são colocados para apitar jogos decisivos entre o Verdão e os cariocas e que na maior parte das vezes prejudicam o Palmeiras. 

A conclusão a que chego, observando os fatos, os boatos e os bastidores é que  o Palmeiras só pode perder esse campeonato para sí próprio ou para arbitragens encomendadas, embora nem clima para isso exista mais, para o desespero e o luto eterno da maior parte dos cronistas esportivos.

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