OS DESDOBRAMENTOS DOS FATOS ESTÃO PROVANDO QUE É TUDO ONDA E QUE NÃO EXISTE QUALQUER INTERESSE DO FUTEBOL CHINES POR DEYVERSON!

Às vezes tenho a impressão de que os dirigentes dos clubes adoram brincar de fazer de conta, passando-nos mensagens absolutamente irreais nem sei a título de que... 

Sou e estou convicto de que ocorreu exatamente isso em relação a Deyverson, no exíguo espaço compreendido de quinta-feira passada, até ontem, sábado. 

Tão depressa quanto surgiu a informação de que  i-n-e-x-p-l-i-c-a-v-e-l-m-e-n-t-e  havia uma proposta milionária do Shenzhen FC da China pelo limitadíssimo centroavante, esqueceu-se completamente  do tema e ninguém mais fala no assunto. Simples assim!

Assim que tomei conhecimento da fantasiosa negociação de Deyverson com o futebol chinês, confesso-lhes, fique muito feliz "com o desfecho das negociações", não apenas em face dos valores avultados anunciados, mas, sobretudo porque o Palmeiras desvencilhar-se-ia de um trombolho, isto é, de um jogador problema.

Do mesmo modo, bastou a forma rápida através da qual eu pude verificar,  com que todos abortaram o assunto deixaram de falar nas negociações, para que eu constatasse que não há (nunca houve) interesse algum do futebol amarelo pelo controverso atacante. Só "filustria" e propaganda da parte de Mattos, nada mais...

Hoje, sexta-feira, a mídia noticiou uma declaração atribuída ao "mineirim", segundo a qual seria o próprio Deyverson quem definiria a sua situação e decidiria tudo em relação à fantasiosa transferência. 

Por causa disso, isto é,  das duas situações diferentes colocadas em dois dias acerca do mesmo assunto, cheguei à fatal conclusão de que tudo não passou de exibicionismo explícito e necessidade de valorização da parte daquele que comanda o futebol palmeirense.

Diferentemente de seus co-estaduanos, Mattos provou (mais uma vez) que só é ou age como um "come-quieto" quando tem interesse em ser assim e que, na maior parte das negociações que realiza, adora muita promoção e muita propaganda em torno de seu trabalho. 

Decorridos dois dias quero lhes dizer que eu apreciaria muitíssimo estar errado em minha previsão e que o negócio anunciado entre Palmeiras e Shenzhen fosse uma realidade, não uma peta, um mito, uma lorota e uma verdadeira conversa pra boi dormir, como anda me cheirando esse negócio!

Vou além e lhes digo que, ainda que não fosse nos moldes flagrantes e acentuadamente pró Palmeiras como o negócio foi anunciado, seria (será) excepcional se a negociação prosseguisse (prosseguir) e o Palmeiras viesse a se livrar de um problema. 

Mas será que a tal negociação existe mesmo?  Ela é real? 

Receio que não e que tudo seja ou tenha se resumido a um golpe de marketing, posto que Deyverson ("N vezes") teve todas as chances possíveis, imagináveis e até as inimagináveis dentro do elenco, mas persistiu nos erros durante todas as etapas cumpridas até agora, na condição de um jogador incompatível com as necessidades mais prementes do Verdão.

A começar por sua condição de jogador tecnicamente limitado mas exageradamente caro, no tempo em que ninguém o conhecia e ele era tido e havido como alguém "bonzinho" dentro do grupo .

Depois, por sua limitadíssima condição técnica, passando por uma enorme dificuldade de adaptação e tempo de ajuste ao time, com reduzido "custo-benefício" e chegando, a posteriori, até a sua condição de atleta disciplinarmente"desmiolado, à beira da irracionalidade e da irresponsabilidade.

É óbvio que se Deyverson continuar no elenco, não serei eu quem irá criar problemas a ele ou ao Palmeiras, até porque o clube não pode jogar dinheiro pela janela.

Na condição de quem ama o clube e que deseja-lhe o melhor, nessa eventualidade, sim, torcerei muito para que ele amadureça e possa fazer jús ao régio salário que recebe tanto e quanto justifique  o alto valor de sua contratação.

Mas que Mattos tinha de parar de passar lorotas e fanfarrices à torcida alviverde, eu não tenho a menor dúvida. (AD)

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PS - À tarde abriremos postagem sobre o Palmeiras x Santos, mas se alguém quiser abordar o tema agora, pode fazê-lo livremente! (AD)