PALMEIRAS PRECISA MELHORAR MUITO PARA JOGAR MAL! QUANTO MAIS PARA JOGAR BEM!

A semana comercial nem bem começou e o Palmeiras já vendeu 24 mil ingressos, isto é, quase 60% da carga máxima da Allianz Arena para o clássico contra o Santos.  

A tendência, como sempre ocorre nos clássicos, é a de casa cheia e uma arrecadação recorde  proporcionada pela torcida -disparadamente- de maior poder aquisitivo do país.

Aqui cabe um adendo: 

A diretoria tem levado muito a sério essa circunstância coincidente e tem adotado e praticado preços de ingressos em nível quase europeu, sem se preocupar em reservar uma parte do estádio para os torcedores palmeirenses de menor poder de compra. É preciso rever isso e também respeitar esses palestrinos!

Domingo que vem contra o Santos eu não tenho dúvidas quanto à lotação máxima do estádio e uma renda recorde neste Paulistinha, superior a qualquer outra de qualquer outro clube.

Em campo, apesar de a equipe palmeirense não ter correspondido inteiramente às enormes expectativas nela depositadas para o jogo deste final de semana em Araraquara contra a Ferrinha, a torcida espera por uma reabilitação completa contra o Santos, sobretudo uma reabilitação de ordem moral, que já comece a preparar o time para os jogos iniciais da Libertadores/19, muito mais importantes e decisivos.

Nada melhor do que a vitória num clássico para promover uma repentina mudança de status e passar ao time a inspiração necessária para, no mínimo, render o que rendeu no Brasileirão do ano passado.

A estreia de Ricardo Goulart foi a grande notícia e o grande legado do jogo contra a Ferrinha, embora em circunstâncias negativas dele ter de entrar em campo antes do previsto em face da contusão de Felipe Pires que vai ficar duas semanas no estaleiro, ainda que a contusão que sofreu domingo em Araraquara tenha sido menos grave do que parecia aparentar.

Mesmo atuando desconfiado, excessivamente precavido, "com o freio de mão puxado" e sem a necessária autoconfiança, Goulart destacou-se pelos espaços que explorou, pelo toque de bola rápido, inteligente, criativo e objetivo e, sobretudo, por uma enfiada de bola "de prima" para Borja que conseguiu o impossível no lance, isto é, perder o gol. 

Scolari foi muito franco após o jogo e embora eufemisticamente (ele está certo, teria de ser assim mesmo) criticou o time como um todo e disse que o grupo tem de melhorar muito ao que eu digo, parafraseando o inesquecível Loureiro Júnior, "tem de melhorar muito para jogar mal, quanto mais para jogar bem e cumprir uma grande apresentação.

Em todo o caso o Palmeiras tem agora uma semana completa reservada exclusivamente aos treinamentos e tempo de sobra para o ajuste de um time que em meu entendimento, deveria ter esta base:

Prass (Os três goleiros têm condições, mas prefiro Prass), 
Mayke (Marcos Rocha), Dracena, Gustavo Gomez e Diogo Barbosa.
Felipe Melo, Bruno Henrique, Moisés e Zé Rafael,
Dudu e Borja.  

Gostaria de ser desmentido em minhas previsões em relação a Lucas Lima, mas esse atleta não está merecendo a titularidade.

E você, acredita que em uma semana o time do Palmeiras se reinventa e passa a jogar bem?

O que você está achando deste início de temporada de Felipão?

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