PALMEIRAS 2X2 BAHIA FORAM MUITOS OS CULPADOS DE MAU RESULTADO DE ONTEM!
Antes de culparmos os jogadores pelo mau resultado contra o Bahia, culpemos Felipão que, ontem, exorbitou de suas funções e não escalou convenientemente a equipe.
Luis Adriano jamais deveria ter entrado de cara em um jogo de tal importância, por absoluta falta de ritmo de jogo, total desentrosamento com o grupo e completa ignorância do momento atual do Palmeiras e do próprio futebol brasileiro.
Felipão conseguiu mantê-lo em campo até quase os 25 minutos do 2º tempo, perdendo um largo e precioso tempo com um jogador que (apesar de ter recebido um pênalti) pouco tocou na bola.
Faltou tudo isso e até condição técnica-individual ao novo centroavante, aparentemente mediano, que o Palmeiras conseguiu enxergar atrás da cortina de ferro, com o qual estabeleceu (estupidamente) um contrato com 3 anos de duração.
Havia e há dezenas de jogadores brasileiros do nível de Adriano para cima, muito mais novos e muito mais baratos, mas esse tipo de jogador, coincidentemente, nunca interessa ao Palmeiras.
E se Luis Adriano não der certo -certamente a hipótese mais provável- quem irá pagar a conta senão o próprio Palmeiras?
Falar que somente a arbitragem prejudicou a equipe para explicar o fiasco de ontem não é verdade, haja vista que tudo começou a partir de uma entrada violenta e desnecessária de Felipe Melo em cima de Lucca em lance desprovido da mais mínima importância, perfeitamente evitável.
É verdade que o jogador goiano mostrou ser melhor ator do que jogador ao simular um desmaio, mas não é menos verdade que a entrada de Melo foi criminosa e ele mereceu ser expulso mesmo!
Falar que a arbitragem interferiu diretamente no resultado do jogo é chover no molhado. Há quanto tempo vem ocorrendo isso! Mais do que meses ou anos, são séculos de perseguição arbitral. Ontem, mais uma vez, não foi diferente!
Mas cadê a diretoria, cadê o diretor de futebol que não protestam, que não reclamam preventivamente contra os árbitros por incúria, desídia ou -hipótese mais provável- por absoluto desconhecimento das tramas de bastidores do futebol.
Aceitar passivamente uma equipe completa de árbitros mineiros, entre os de campo e os do VAR quando o Galo Mineiro tem interesse em que o Palmeiras perca, beira o suicídio.
O Palmeiras teria de ter ligado preventivamente para a CBF e exigido que os árbitros para ontem fossem catarinenses, paranaenses, goianos ou nordestinos como forma de evitar que apitassem em proveito de suas federações. Ou alguém acredita que não existe isso?
Já chega dessa politicalha da conveniência, do mutismo, da conveniência e do respeito a quem não respeita (nunca respeitou) o Palmeiras, a CBF, hoje comandada por um sãopaulino.
O JOGO
Em relação ao jogo o Palmeiras iniciou a partida com muito empenho, raça e coração.
Dominou amplamente o jogo embora sem nenhuma profundidade ofensiva, mas conseguiu abrir o marcador aos 12 minutos com Dudu que recebeu a bola do zagueiro e do goleiro do Bahia na zona de impedimento mas em posição legal pois a bola veio dos adversários.
O Palmeiras, então, dominou amplamente o jogo porém com pouca contundência ofensiva, decorrente do desentrosamento de Luís Adriano com a equipe e do ritmo cadenciado que o time passou a imprimir ao jogo após o gol, procurando atuar -muito mais- no erro do adversário.
Durante todo o 1º tempo o Palmeiras teve muitas bolas chutadas contra o gol do Bahia em situações que não chegaram, efetivamente, a ameaçar o gol tricolor.
O Bahia deu um susto no Palmeiras numa bobeada de Bruno Henrique que só não redundou em gol porque Luan salvou quase em cima da linha após Weverton ter sido driblado.
A aludida expulsão de Felipe Melo muito contribuiu para que o time, que jogou com 10 homens durante todo o 2º tempo, foi outro fator importante que levou o Palmeiras ao empate.
Ao retornar para a etapa complementar o Bahia teve a sorte de achar um pênalti logo aos 2 minutos através de um toque infantil cometido por Diogo Barbosa que, efetivamente, aconteceu.
Só que o Palmeiras também deu sorte e, mesmo com dez homens, marcou novamente através de Dudu aos 13 minutos voltando a comandar o marcador.
Aos 33 minutos o Palmeiras foi operado sem anestesia pelo soprador de apito mineiro de nome Igor Júnio Benevutto de Oliveira, que não teve personalidade para manter a sua primeira decisão de não marcar nada em um lance em que nada ocorrera.
Pressionado pelos árbitros do VAR, todos mineiros, muitos deles certamente torcedores do Atlético MG, clube que tinha interesse em que o Palmeiras não subisse na tabela, Igor Benevutto voltou atrás de uma decisão que tomara, marcando um pênalti inexistente de Luan em Artur.
A verdade é que os juízes do VAR (repito, todos mineiros) passaram os pés pelas mãos e advertiram o árbitro para que verificasse o lance, quando o próprio apitador já houvera manifestado que não houvera a penalidade, o que redundou na marcação de um suposto pênalti que só Igor Benevutto e a turma da verificação conseguiram ver, dando ao Bahia a condição de empatar.
O Bahia, que abusou do expediente de parar o jogo mediante faltas, nunca foi punido com suficiente severidade pelo árbitro que conseguiu aplicar 8 cartões aos palmeirenses (um deles vermelho) e apenas 5 (um deles vermelho mas só aos 38 do 2º tempo) ao time baiano, muito mais faltoso e indisciplinado.
O árbitro voltou a prejudicar o Palmeiras quando de uma jogada envolvente de Dudu pela meia direita que enfiou uma bola milimétrica a Marcos Rocha em condições de marcar e o lateral palmeirense foi derrubado dentro da área.
Mas o ridículo árbitro mineiro conseguiu deixar de marcar o pênalti em Rocha, sob a capciosa alegação de que na hora do passe Dudu estava impedido.
Foi, simplesmente, uma indignidade, mas estou convicto de que a omissão da diretoria no trato desse assunto fará com que esse medíocre soprador de apitos e todos os seus sequazes do VAR, voltem em futuro bem breve a prejudicar o Verdão com suas decisões, no mínimo equivocadas!
O Palmeiras, agora, tem uma semana de folga e só volta a jogar no dia 17 de agosto, sábado, às 21 H na Arena do Grêmio, em jogo válido pelo Brasileirão.
DADOS TÉCNICOS
Local: Allianz
Juiz: Igor Júnio Benevuto de Oliveira
Operou o Palmeiras. Sem personalidade. Péssima atuação. NOTA 3
Bandeiras: Sidmar dos Santos Meurer e Ricardo Junio de Souza.
Foram os assistentes da cirurgia feita no Verdão. Péssimos. NOTA 3.
Público: 34.275
Renda: R$ 2.160.817,20
Cartões Amarelos (Palmeiras)
Marcos Rocha, Zé Rafael, Scarpa, Diogo Barbosa, Dudu, Thiago Santos e Felipão.
Cartão Vermelho (Palmeiras)
Felipe Melo aos 49 do 1º tempo.
Cartões Amarelos (Bahia)
Giovanni, Lucca e Wanderson.
Cartão Vermelho (Bahia)
Gregore aos 38 do 2º tempo.
GOLS DO PALMEIRAS
Dudu aos 12 do lº tempo e aos 12 do 2º tempo.
GOLS DO BAHIA
Gilberto, de pênalti aos 7 e aos 39 do 2º tempo, ambos de pênalti.
OS TIMES:
BAHIA: Douglas; Nino Paraíba (Ezequiel, 42'/2ºT), Lucas Fonseca, Wanderson e Moisés; Gregore, Flávio (Erik Ramires, 33'/2ºT) e Giovanni (Arthur Caíke, intervalo); Élber, Lucca e Gilberto. Técnico: Roger Machado |
PALMEIRAS:
Weverton
Repõe bem a bola mas Jailson e principalmente Prass são superiores. Defender pênalti, então, ele não chega nem perto. Trabalhou pouco ontem. NOTA 6.
Marcos Rocha:
Outra vez um dos melhores do time. Melhor no apoio do que na marcação é um atleta quase onipresente em campo. Corre o tempo todo e é o principal abastecedor do ataque. NOTA 7.
Luan:
Depois de Dudu, o melhor do time. Esteve muito seguro mesmo atuando ao lado de Vitor Hugo com quem não tinha nenhum entrosamento anterior. Foi prejudicado pelo árbitro na marcação de um pênalti inexistente, mas, apesar disto, saiu-se muitíssimo bem. NOTA 7,5.
Vitor Hugo
Muito inferior a Luan, ainda assim não comprometeu. Mas está ainda muito longe de suas reais condições de jogo. NOTA 6,5.
Diogo Barbosa:
Inseguro o tempo todo, cometeu um pênalti infantil e afundou o time. Sob um ponto de vista geral também oscilou. Ele não vai poder jogar contra o Grêmio pelo Brasileiro. NOTA 5.
Felipe Melo:
É só entrar em campo que ele se transfigura e não faz nada que promete nas entrevistas em termos de disciplina e atitude em campo. Sua expulsão, gratuita e desnecessária foi um dos principais fatores do incômodo empate. Ele precisa, literalmente, por a cabeça no lugar. O prejuízo que está trazendo ao Palmeiras é imensurável. NOTA 8 pelo jogo e 0 pela disciplina: Média 4.
Bruno Henrique
Melhorou muito em relação aos jogos anteriores, mas ainda está muito longe do que sabe e pode render em campo. NOTA 6.
Gustavo Scarpa
Altos e baixos o tempo todo, ao menos lutou e se esforçou, constituindo-se, depois de Dudu, no principal atacante palmeirense. NOTA 7.
Zé Rafael
Completamente sem luz e sem alma, como um zumbi em campo e sem saber sequer o que fazer. NOTA 5 pela espírito de luta.
(Thiago Santos, entrou no intervalo)
Esperar o que? Que o mediano Thiago substitua um dos melhores volante do planeta, Felipe Melo, de igual para igual? Não, Thiago não é capaz de substituir Melo à altura, mas ele mostrou mais uma vez ontem, é um atleta muito útil no banco de reservas, por sua versatilidade por suas características de lutador, excelente no desarme, valente em campo mas que só sabe mesmo defender. NOTA 6
Luiz Adriano
Discordo de todas as loas da mídia em relação a Luiz Adriano, cuja estreia, inesperada, improvisada e forçada, ao menos a mim não causou boa impressão. Vai ter de jogar muito para vir a jogar mal,, quanto mais para jogar bem. Ficou demasiadamente em campo e deveria ter sido substituído no intervalo por falta de pernas e de ritmo de jogo. NOTA 5
(Deyverson, 23'/2ºT).
Entrou de farol baixo e sem motivação por ter ido dormir titular e acordar como reserva. Atuação sem brilho de muita correria e parco futebol. NOTA 5.
O CRAQUE DO JOGO
Dudu
Embora ainda longe de suas melhores condições técnicas e físicas, constituiu-se no melhor jogador do Palmeiras. Assinalou os dois gols palmeirenses fez passes espetaculares, partiu driblando com sucesso varias vezes em cima da defesa baiana, efetuou ótimos cruzamentos e, disparadamente, foi o melhor jogador em campo. NOTA 8
Técnico: Luiz Felipe Scolari
Teoricamente errou ao escalar Luis Adriano e Vitor Hugo de cara, considerando-se que os dois estão voltando ao futebol brasileiro há apenas uma semana.
O erro maior foi a manutenção de Luis Adriano por tanto tempo no jogo quando esse jogador que a mim esteve longe de convencer (Vou ter paciência e esperar mais um tempo) ou jogar bem.
O mais sensato seria promover a entrada de Deyverson ainda no intervalo.
De qualquer forma, considerando-se que o time só empatou porque foi altamente prejudicado pela arbitragem e pelo VAR somos forçados a admitir que a atuação palmeirense, de um modo geral, esteve boa. NOTA 7.
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